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Sistema Nervoso

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Necessidades e Cuidado em Saúde 
Sistema Nervoso 
 NEURULAÇÃO 
No homem, o esboço primitivo que dará́ origem ao sistema 
nervoso surge em torno de 18 dias de desenvolvimento, antes 
mesmo do aparecimento do primeiro somito. 
Ele desenvolve-se a partir do ectoderma situado na região 
medidoras do embrião, à frente do nó e acima do cordo-
mesoderma. O cordomesoderma, que atingiu sua posição 
pelo processo de gastrulação, será o responsável pela 
indução do ectoderma supra-adjacente a tornar-se tecido 
neuroblástico. 
Simultaneamente, com a regressão da linha primitiva, a 
notocorda dirige-se caudalmente, e o ectoderma situado 
acima dela também será induzido a formar tecido 
neuroblástico. 
Tem-se agora uma placa alongada em forma de “chinelo’’, 
com a porção mais larga na extremidade cefálica, na região 
mediodorsal do embrião, acima da notocorda e de parte do 
mesoderma para-axial. Essa placa consiste em um 
espessamente ectodérmico – a placa neural. 
A neurulação primária parece ser similar em todos os 
vertebrados. Uma vez que se forma a placa neural, suas 
bordas espessam-se e movem-se para cima para formar as 
dobras neurais, formando um sulco neural em forma de U, 
bem no centro da placa. As dobras migram para a linha 
média do embrião, fundindo-se para formar um tubo neural 
debaixo do ectoderma. As células da porção mais dorsal do 
tubo neural tornam-se as células das cristas neurais. 
 
FORMAÇÃO E MODELAMENTO DA PLACA NEURAL 
A placa neural é induzida pela notocorda subjacente. 
A neurulação tem início quando o mesoderma dorsal 
subjacente, assim como o endoderma faringeal na região da 
cabeça sinalizam às células ectodérmicas supra-adjacentes 
que se alonguem em células colunares. 
Sua forma alongada diferencia as células da prospectiva 
placa neural das células achatadas da presuntiva epiderme 
que as rodeia. A modelagem da placa neural se faz mediante 
o movimento das regiões epidérmica e da placa neural e do 
alongamento do eixo anteroposterior. 
Mediante uma extensão convergente, intercalando várias 
camadas de células em poucas camadas, a placa neural 
alonga-se e estreita-se. Mutações que alteram esse 
movimento de extensão e convergência bloqueiam o 
fechamento do tubo. 
Isolando-se a placa neural, suas células estendem-se e 
convergem, fazendo uma placa mais fina, mas não são capazes 
de formar um tubo. Mas, se a essas células são agregadas 
células das bordas contendo células de epiderme presuntiva 
e da placa, então se formam, em cultura, dobras neurais. 
DOBRAMENTO DA PLACA NEURAL PARA A 
FORMAÇÃO DO SULCO NEURAL 
O dobramento da placa neural envolve a formação de 
regiões de dobradiças, onde a placa neural entra em contato 
com tecidos circundantes. 
Ao mesmo tempo, existem forças extrínsecas atuando no 
dobramento da placa neural. O ectoderma superficial 
empurra para a região média, fornecendo outra força de 
dobramento. Essa força extrínseca, junto com o ancoramento 
na notocorda, faz com que o tubo invagine. Assim, o puxar da 
epiderme presuntiva para o centro e o sulcamento do tubo 
neural criam as dobras neurais 
FECHAMENTO DO SULCO PARA A FORMAC ̧ÃO DO 
TUBO NEURAL 
O fechamento do tubo neural não ocorre simultaneamente 
ao longo do ectoderma. 
O tubo neural forma um cilindro fechado que se separa do 
ectoderma superficial. Com a formação do tubo neural, ficam 
separados o ectoderma que originará o sistema nervoso e o 
ectoderma de revestimento. Durante esse desprendimento, o 
tubo neural ficará localizado abaixo do ectoderma de 
revestimento, que se refaz de maneira contínua sobre aquele. 
A medida que o processo de fechamento do tubo neural 
evolui, persistem temporariamente dois orifícios: o neuróporo 
anterior e o neuróporo posterior. O neuróporo anterior irá 
fechar-se definitivamente em torno de 25 ou 26 dias; o 
posterior, em torno dos 28 dias. 
O tubo neural, agora fechado, apresenta uma porção cefálica 
dilatada, que originará o encéfalo, e uma porção caudal 
cilíndrica, a futura medula espinal. 
CRISTAS NEURAIS 
Durante o fechamento do tubo neural, algumas células que 
se acham próximas de sua borda permanecem 
independentes, não ficarão incluídas no tubo neural e nem no 
ectoderma de revestimento que se refaz por cima do tubo 
neural. Essas células constituem duas bandas situadas de 
cada lado dos ângulos delimitados pelo tubo neural e pelo 
ectoderma de revestimento. Elas formam as cristas neurais. 
Inicialmente, as cristas neurais formam duas faixas contínuas 
e paralelas à placa neural entre ela e o ectoderma supra-
adjacente e formam uma lâmina dorsal contínua por cima 
dele. 
Aí as células da crista neural originarão os gânglios espinais 
e os sensitivos craniais (V, VII, X e XI gânglios cranianos.) 
O sistema nervoso central (SNC) aparece no início da 
terceira semana como uma placa, com formato de chinelo, de 
ectoderma espessado, a placa neural (na verdade, um 
placódio grande), na região dorsal medial adjacente ao nó 
primitivo. Suas bordas laterais logo se elevam para formar as 
pregas neurais. 
Com o desenvolvimento, as pregas neurais continuam a se 
elevar, aproximando-se uma da outra na linha média, e 
finalmente se fusionam, formando o tubo neural. 
A fusão começa na região cervical e ocorre nos sentidos 
cefálico e caudal. 
Uma vez que a fusão se inicia, as extremidades abertas do 
tubo neural formam os neuróporos cranial e caudal, que se 
comunicam com a cavidade amniótica sobrejacente. 
O fechamento do neuróporo cranial se dá cranialmente de 
seu local inicial de fechamento na região cervical e de um 
local do prosencéfalo que se formará mais tarde. Esse local 
mais tardio progride cranialmente para fechar a região mais 
rostral do tubo neural e caudalmente para encontrar o 
fechamento vindo do local cervical que avança. 
O fechamento final do neuróporo cranial ocorre no estágio 
de 18 a 20 somitos (25o dia); o fechamento do neuróporo 
caudal se dá aproximadamente 3 dias mais tarde. 
A extremidade cefálica do tubo neural apresenta três 
dilatações, as vesículas encefálicas primárias: 
(1) o prosencéfalo; 
(2) o mesencéfalo; e 
(3) o rombencéfalo. 
Simultaneamente, ela forma duas flexuras: 
(1) a flexura cervical na junção entre o rombencéfalo e 
a medula espinal; e 
(2) a flexura cefálica na região do mesencéfalo. 
Após 5 semanas de desenvolvimento, as vesículas cerebrais 
primárias diferenciaram-se em cinco vesículas secundárias. 
• O prosencéfalo forma o telencéfalo e o diencéfalo; 
• O mesencéfalo permanece, 
• O rombencéfalo forma o metencéfalo e o 
mielencéfalo. 
Uma fenda profunda, o istmo rombencefálico, separa o 
mesencéfalo do metencéfalo, e a flexura pontina marca a 
fronteira entre o metencéfalo e o mielencéfalo. 
Cada uma das vesículas secundárias contribuirá para uma 
parte diferente do encéfalo. 
Os derivados principais das vesículas incluem telencéfalo 
(hemisférios cerebrais), diencéfalo (vesícula óptica, tálamo, 
hipotálamo, glândula hipófise), mesencéfalo (colículos 
anterior [visual] e posterior [auditivo]), metencéfalo 
(cerebelo, ponte) e mielencéfalo (bulbo). 
O lúmen da medula espinal, o canal central, é contínuo com 
o lúmen das vesículas encefálicas. 
A cavidade do rombencéfalo é o quarto ventrículo, a do 
diencéfalo é o terceiro ventrículo, e a dos hemisférios 
cerebrais são os ventrículos laterais. 
O lúmen do mesencéfalo conecta os terceiro e quarto 
ventrículos. Esse lúmen se torna bastante estreito e é 
conhecido como aqueduto de Sylvius. Cada ventrículo 
lateral se comunica com o terceiro ventrículo através dos 
forames intraventriculares de Monro. 
 
 
 
 
 
Durante o desenvolvimento embrionário há a formação do 
disco trilaminar, Endoderma, Mesoderma e Ectoderma. 
• MESODERMA: Originará o mesênquima da cabeça, o 
tecido muscular, as cartilagens e ossose a derme da 
pele, sendo todos tecidos de sustentação do corpo. O 
mesoderma também dará origem ao sistema vascular 
(coração, artérias, veias, vasos linfoides e todas as 
células sanguíneas), ao sistema urogenital (rins, 
gônadas e seus ductos, exceto a bexiga), ao baço e ao 
córtex da suprarrenal. 
 
• ECTODERMA: Originará órgãos e estruturas que 
mantêm contato com o mundo externo (sistema 
nervoso, epitélio sensorial da orelha, do nariz e dos 
olhos, pele e glândulas: hipófise, mamárias e 
sudoríparas; além do esmalte dos dentes). 
 
• ENDODERMA: Formará o revestimento epitelial do 
sistema digestório, do sistema respiratório e da bexiga 
urinária. Também forma o parênquima da tireoide, as 
paratireoides, o fígado, o pâncreas, e o revestimento 
epitelial da cavidade do tímpano e da tuba auditiva. 
 
 
 
 
 
 
Ectoderma 
Processo de proliferação celular que irá garantir que a gente 
desenvolva um aglomerado de celular que irá formar: 
• PLACA NEURAL: É o primórdio do sistema nervoso, 
E a partir do seu desenvolvimento dará origem as 
demais estruturas que constituirão o sistema nervoso. 
Na placa neural irá ocorrer o aprofundamento das 
células, que irá formar o sulco neural, que então 
sofrerá um processo de aprofundamento. E com essa 
organização ocorre a formação da prega neural, que 
posteriormente irão se unir, logo teremos a formação do 
tubo neural. 
 
• TUBO NEURAL: É formado a partir do sulco neural, que 
irá se aprofundando ao longo do desenvolvimento, até a 
junção das pregas neurais , que darão origem ao tubo, 
esse tubo dará origem a diversas estruturas . 
1. Canal Central da Medula. 
2. Rombencéfalo: IV ventrículo. 
3. Cavidade do Diencéfalo: III ventrículo. 
4. Luz do Mesencéfalo: Aqueduto e Mesencéfalo. 
5. Luz das Vesículas Encefálicas: Ventrículos laterais e 
forâmes intraventriculares. 
Ao final da terceira semana do desenvolvimento o tubo 
neural está fechado, possuindo duas extremidades: 
cranial e caudal. 
 
Desenvolvimento do Encéfalo 
O encéfalo começa a se desenvolver durante a terceira 
semana de gestação, quando a placa e o tubo neural estão se 
desenvolvendo do neuroectoderma. O tubo neural junto ao 
quarto par de somitos desenvolve o encéfalo. 
A fusão das pregas neurais na região cranial e o fechamento 
do neurologista rostral formam 3 vesículas encefálicas 
primarias: Prosencéfalo, Mesencéfalo e Rombencéfalo. 
 
VESÍCULAS PRIMITIVA PRIMARIAS 
São as três dilatações do encéfalo primitivo, o Prosencéfalo, 
Mesencéfalo e Rombencéfalo. 
Prosencéfalo 
Essa estrutura primária dará origem a estruturaras 
secundárias, o Telencéfalo e Diencéfalo. 
Mesencéfalo 
Essa estrutura primária dará origem a estruturaras 
secundárias, o Mesencéfalo; que continua sendo o 
mesencéfalo em todo o período embrionário até a 
maturidade. 
Rombencéfalo 
Essa estrutura primária dará origem a estruturaras 
secundárias, o Metencéfalo que é a parte mais superior e 
Mielencéfalo que á a parte mais caudal, que darão origem a 
outras estruturas (ponte,cerebelo e bulbo). 
 
VESÍCULAS PRIMITIVA SECUNDÁRIAS 
São as estruturas que se desenvolvem a partir das estruturas 
primarias, como Prosencéfalo Secundário (chamado de 
Telencéfalo), Diencéfalo, Mesencéfalo, Metencéfalo e 
Mielencéfalo. 
 
Metencéfalo 
Essa estrutura secundária dará origem as estruturas do 
sistema nervos, a Ponte e Cerebelo. 
 
Mielencéfalo 
Essa estrutura secundária dará origem as estruturas do 
sistema nervos, a Bulbo. 
Diencéfalo 
O diencéfalo posteriormente ser tonará o tálamo, hipotálamo 
e epitálamo. 
Telencéfalo 
CÉREBRO: Telencéfalo + Diencéfalo e vesículas 
secundárias. 
 
OBSERVAÇÕES: 
• TRONCO ENCEFÁLICO: É formado pelo 
mesencéfalo + ponte + bulbo. O cerebelo não faz 
parte do tronco. 
• ENCÉFALO: CÉREBRO (telencéfalo e diencéfalo) 
+ tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo) + 
CEREBELO. 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO 
Central 
O sistema nervoso central, consiste em cérebro e medula 
espinhal. O sistema nervoso se desenvolve de um 
espessamento dorsal do ectoderma (placa neural), que 
aparece na 3 semana que desenvolvimento embrionário. 
Periférico 
O sistema nervoso periférico, consiste em nervos cranianos, 
espinhais e viscerais, e os gânglios cranianos, espinhais e 
autonômicos. O SNP, se desenvolve de várias fontes, mas 
principalmente da crista neural, todas as células sensoriais 
(somáticas e viscerais) do SNP, são derivados das células da 
crista neural; o corpo celular dessas células sensoriais estão 
localizadas fora do SNC, com exceção do gânglio espiral da 
cóclea. 
 
Autônomo 
O sistema nervoso autônomo é dividido em simpático (torção 
lombar) e parassimpático (crâniosacral) e cada um possui o 
seu desenvolvimento. 
 
Simpático 
O sistema nervoso simpático é resultado da migração das 
células da crista neural. central, consiste em cérebro e 
medula espinhal. 
 
Parassimpático 
O sistema nervoso parassimpático, surgem dos neurônios no 
tronco encefálico e na região sacralizo da medula espinhal. H 
MEDULAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laboratório Morfofuncional 
O sistema nervoso permite que o corpo reaja a modificações 
contínuas dos ambientes interno e externo. Também controla 
e integra as várias atividades do corpo, como a circulação e a 
respiração. 
O sistema nervoso consiste em duas regiões principais: 
1. O sistema nervoso central (SNC), que é formado 
pelo encéfalo e pela medula espinhal e está 
protegido pelo crânio e coluna vertebral. 
2. O sistema nervoso periférico (SNP), que inclui os 
neurônios fora do SNC, bem como os nervos 
cranianos e os nervos espinhais (e seus gânglios 
associados), os quais conectam o encéfalo e a 
medula espinhal com as estruturas periféricas. 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
Constituído por: 
a) Encéfalo (tronco cerebral, cerebelo e cérebro) 
b) Medula espinal 
O encéfalo é a parte do SNC que está localizada no crânio e 
contém cerca de 85 bilhões de neurônios. A medula espinal 
conecta-se com o encéfalo por meio do forame magno do 
occipital e está envolvida pelos ossos da coluna vertebral. 
A medula espinal possui cerca de 100 milhões de neurônios. 
O SNC processa muitos tipos diferentes de informações 
sensitivas. Também é a fonte dos pensamentos, das emoções e 
das memórias. A maioria dos sinais que estimulam a 
contração muscular e a liberação das secreções glandulares 
se origina no SNC. 
 
 
Sistema 
Nervoso
Encéfalo
Cérebro
Tronco 
Encefálico
Cerebelo
Medula 
Espinal
Somático
Autônomo 
(Visceral)
Simpático
Parassimpático
Central Periférico
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
O sistema nervoso periférico transmite informação do SNC 
para os órgãos efetores do corpo. Ele compreende 12 pares de 
nervos cranianos e 31 pares de nervos espinais. Os nervos 
cranianos possuem funções sensoriais e motoras bem 
definidas. 
Constituído por: 
Fibras nervosas e corpos celulares fora do SNC que conduzem 
impulsos que chegam ou saem do SNC. 
a) Nervos cranianos (que emergem do cérebro) e 
espinais (emergem da medula); 
b) Gânglios; 
c) Terminações nervosas. 
Dividido em: 
I. Sistema nervoso autônomo 
II. Sistema nervoso somático 
III. Sistema nervoso entérico 
O sistema periférico somático apresenta controle 
voluntário e inerva os músculos esqueléticos. 
O sistema periférico autônomo regula funções que 
ocorrem sem o controle consciente do cérebro, sendo, por 
isso, também chamado de sistema vegetativo ou sistema 
involuntário. 
 O SNPA (Sistema nervoso autônomo) é a parte do 
sistema responsável pelo controle das funções 
internas e homeostasia do organismo, sendo 
subdividido em sistemas: 
I. Simpático 
II. Parassimpático. 
O SNS (somático) é composto por (1) neurônios sensitivos que 
transmitem informações para o SNC a partir de receptores 
somáticos na cabeça, no tronco e nos membros e de receptores 
para os sentidos especiais da visão, da audição,da gustação e 
do olfato, e por (2) neurônios motores que conduzem impulsos 
nervosos do SNC exclusivamente para os músculos 
esqueléticos. Como estas respostas motoras podem ser 
controladas conscientemente, a ação desta parte do SNP é 
voluntária. 
A divisão autônoma do SNA é formada por (1) neurônios 
sensitivos que levam informações de receptores sensitivos 
autônomos – localizados especialmente em órgãos viscerais 
como o estômago e os pulmões – para o SNC, e por (2) 
neurônios motores que conduzem os impulsos nervosos do 
SNC para o músculo liso, o músculo cardíaco e as glândulas. 
• A parte motora do SNA é composta por dois ramos, a 
divisão simpática e a divisão parassimpática. Com 
poucas exceções, os efetores recebem nervos de ambas as 
divisões, e geralmente têm ações opostas. Por exemplo, os 
neurônios simpáticos aumentam a frequência cardíaca, 
enquanto os parassimpáticos a diminuem. 
• De modo geral, a divisão simpática está relacionada com 
o exercício ou ações de emergência – as respostas de 
“luta ou fuga” – e a divisão parassimpática se concentra 
nas ações de “repouso e digestão”. 
 
FUNÇÕES DOS SISTEMAS SIMPÁTICO E 
PARASSIMPÁTICO 
Adequar o organismo humano a situações de estresse 
(medo, frio, trauma, atividades físicas, hipoglicemia.) 
A estimulação do SNAS resulta em diferentes efeitos, 
sobre diferentes órgãos. A denominação do sistema de 
luta ou fuga é proveniente das alterações que ocorrem 
no organismo em situações de emergência, em que o 
SNAS é estimulado. Nessas situações, SNAS, além de 
estimular diretamente seus órgãos efetores, também 
ocasiona estimulação da medula suprarrenal. 
Essa glândula libera adrenalina e noradrenalina, 
aumentando as concentrações plasmáticas. A reação de 
luta ou fuga é importante para preparar o indivíduo 
para situações de alerta e perigo. 
O SNAP atua equilibrando ou se opondo às ações do 
SNAS. Esse sistema predomina em situações de 
“repouso” e desempenha funções principalmente 
relacionadas ao processo de digestão e de eliminação de 
lixos metabólicos. O sistema parassimpático ocasiona a 
contração da musculatura lisa do TGI, estimula a 
contração da bexiga, assim como relaxa os esfíncteres 
anal e urinário, logo, estimula os reflexos para 
defecação e micção. 
SISTEMA ENTÉRICO (terceira divisão do SNA) 
Esse sistema consiste em fibras nervosas localizadas no 
interior dos órgãos do TGI, assim como pâncreas e 
vesícula biliar. O sistema entérico regula a motilidade e 
secreções dos órgãos do TGI e, também, sua 
microcirculação. Esse sistema contém neurônios 
sensoriais, interneurônios e neurônios motores. 
A atuação do SNE, o “cérebro do intestino”, é involuntária. É 
composto por mais de 100 milhões de neurônios que estão 
dentro dos plexos entéricos, e se estendem pela maior parte 
do sistema digestório. A maioria destes neurônios funciona 
independentemente do SNA e em parte do SNC, embora eles 
se comuniquem com o SNC através de neurônios simpáticos 
e parassimpáticos. 
Os neurônios sensitivos do SNE monitoram mudanças 
químicas no sistema digestório, bem como o estiramento de 
suas paredes. Os neurônios motores entéricos controlam, no 
sistema digestório, as contrações do músculo liso para 
impulsionar o alimento, as secreções dos órgãos (como o suco 
gástrico) e a atividade das células endócrinas, secretoras de 
hormônios. 
DIVISÕES E ORGANIZAÇÃO GERAL DO SISTEMA 
NERVOSO 
O sistema nervoso central fica no esqueleto axial; (crânio e 
coluna vertebral, onde passa a medula); 
O sistema nervoso periférico fica fora desse esqueleto (há 
gânglios localizados dentro do esqueleto axial). 
Macroscopicamente, o cérebro se organiza em dois 
hemisférios, direito e esquerdo, os quais são separados por 
uma fissura longitudinal e unidos pelo corpo caloso. A massa 
cerebral é formada pelos Sulcos e giros, que ficam entre os 
sulcos. Esses sulcos são importantes por aumentarem 
significativamente o volume cerebral. 
Os sulcos e giros agrupados formam os lobos cerebrais, que 
também são divididos por alguns sulcos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNÇÕES DO SISTEMA NERVOSO 
O sistema nervoso executa tarefas complexas. Ele nos 
permite sentir vários odores, falar e lembrar eventos do 
passado; além disso, ele gera sinais que controlam os 
movimentos corporais e regula o funcionamento dos órgãos 
internos. Estas diversas atividades podem ser agrupadas em 
três funções básicas: sensitiva (aporte), integradora 
(processamento) e motora (saída). 
•Função sensitiva. Os receptores sensitivos detectam 
estímulos internos, como elevação da pressão arterial, ou 
estímulos externos (p. ex., uma gota de água caindo no seu 
braço). Essas informações sensitivas são então levadas para o 
encéfalo e para a medula espinal por meio dos nervos 
cranianos e espinais 
 
•Função integradora. O sistema nervoso processa as 
informações sensitivas, analisando-as e tomando as decisões 
adequadas para cada resposta – uma atividade conhecida 
como integração 
ÓRGÃOS DO SISTEMA NERVOSO 
 
O cérebro se divide em dois componentes principais: 
diencéfalo e telencéfalo. 
1. Diencéfalo: Porção evolutivamente mais 
rudimentar do cérebro, sendo composto por núcleos 
de substância cinzenta, que são o tálamo, 
hipotálamo, epitálamo e subtálamo. 
• Todas essas partes têm relação com o III ventrículo. 
• O III ventrículo se comunica com o IV ventrículo 
pelo aqueduto cerebral, e com os ventrículos 
laterais pelos forames interventriculares 
correspondentes. 
 
2. Telencéfalo: Porção predominante do cérebro. 
Dividido em núcleos da base, córtex cerebral e 
substância branca. 
• Compreende os dois hemisférios cerebrais. 
• Compõe os lobos cerebrais e a lâmina terminal. 
• Tálamo : O tálamo são duas massas volumosas de 
substância cinzenta, dispostas uma de cada lado na 
porção laterodorsal do diencéfalo. É responsável pela 
coordenação das informações do corpo. 
(SENSIBILIDADE) 
• Epitálamo – controle do ciclo sono-vigília 
• Hipotálamo – Manutenção da homeostase 
• Subtálamo – Função motora 
 
Os nervos são cordões que unem o SNC aos órgãos periféricos, 
sendo os nervos cranianos aqueles que fazem a conexão com 
o encéfalo e os nervos espinais aqueles que fazem conexão 
com a medula espinal. 
São dilatações formadas por corpos de neurônios 
relacionados com alguns nervos e raízes nervosas. 
Funcionalmente, os gânglios se dividem em sensitivos 
(aferentes) e motores viscerais(eferentes). 
 
A anatomia do cerebelo se dá em foliação e em lâminas, 
semelhante a um tronco de árvore com ramificações, cujas 
saídas, folhas cerebelares, constituem o córtex cerebelar. Ele 
possui conexão com o quarto ventrículo na parte 
anterior/inferior, com o a cisterna magna na parte inferior, 
com o crânio (osso occipital) na parte posterior e com a tenda 
do cerebelo com a parte superior. 
A medula espinal é o componente “distal” do sistema 
nervoso, consistindo em um órgão segmentar, de onde saem e 
chegam raízes nervosas, as quais dão origem ao sistema 
nervoso periférico através dos plexos nervosos. 
A medula é uma massa cilindroide de tecido nervoso, situada 
no canal vertebral. 
Na porção caudal, a medula se afila formando o cone 
medular, do qual sai o filamento terminal, que conecta a 
medula à parte óssea, possibilitando sua fixação. 
A parte externa da medula é constituída por substância 
branca, a qual é dividida em três funículos (ou cordões): 
anterior, lateral e posterior, que ficam entre as colunas 
ventral e lateral. 
A medula é responsável pelos reflexos do tronco e membros, 
que são respostas a estímulos mediados a nível medular 
porque precisam ser uma resposta bastante rápidas, para a 
proteção do organismo. 
A estrutura da medula espinhal baseia-se na organização 
das substâncias branca e cinzenta. A substância cinzenta da 
medula tem a forma de borboleta, ou um H, em sua região 
central.Para a divisão da substância cinzenta, consideramos a 
existência de duas linhas nos contornos do ramo horizontal 
do “H”, formando o corno anterior, o corno posterior e o corno 
lateral (também chamados de colunas). O corno lateral, 
entretanto, só aparece na medula torácica e parte da 
medula lombar. 
CORNOS POSTERIORES: contêm corpos celulares e 
axônios de interneurônios, bem como axônios de neurônios 
sensitivos. Os corpos celulares dos neurônios sensitivos estão 
localizados no gânglio sensitivo do nervo espinal. Chegada 
do estímulo. 
CORNOS ANTERIORES: encontram-se núcleos motores 
somáticos, os quais são agrupamentos de corpos celulares de 
neurônios motores somáticos que geram os impulsos nervosos 
necessários para a contração dos músculos esqueléticos. 
Entre os cornos posteriores e os anteriores estão os cornos 
laterais, os quais são encontrados apenas nos segmentos 
torácico e lombar alto da medula espinal. 
CORNOS LATERAIS: contêm neurônios motores 
autônomos, agrupamentos de corpos celulares de neurônios 
motores autônomos que regulam a atividade dos músculos 
cardíacos, dos músculos lisos e das glândulas, possui somente 
na região simpática, pois é a localização dos neurônios 
(toraco-lombar). 
O tronco encefálico constitui a conexão do encéfalo com a 
face e parte do pescoço. O tronco encefálico, formado pelo 
bulbo, ponte e mesencéfalo, faz parte do sistema nervoso 
segmentar do SNC, assim como a medula, porém essas 
estruturas possuem diferenças. 
O bulbo é a porção mais caudal do tronco encefálico. 
ORGANIZAÇÃO E NEUROTRANSMISSORES DO 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
Os receptores localizados nos órgãos periféricos – 
receptores de pressão sanguínea (barorreceptores), 
receptores de composição química sanguínea 
(quimiorreceptores), receptores de temperatura 
corporal (termoreceptores) e receptores de distensão 
muscular (mecanorreceptores) – detectam informações 
a respeito desses órgãos. 
Essas informações são repassadas ao SNC pelas vias 
aferentes do SNA. 
As informações do SNC são conduzidas pelo SNA aos 
órgãos periféricos através das vias eferentes. 
A via eferente autonômica é formada por dois tipos de 
neurônios: os pré-ganglionares e os pós-ganglionares. 
Os pré-ganglionares têm seus núcleos localizados no 
SNC e se projetam para os gânglios autonômicos, e 
realizam sinapses com o segundo neurônio eferente, os 
neurônios pós ganglionares. 
Os neurônios pós-ganglionares têm seus núcleos 
localizados nos gânglios e seus axônios projetados até os 
órgãos periféricos (os gânglios consistem em 
aglomerações de corpo neuronais, localizados no 
sistema nervoso periférico). 
Os sistemas simpático e parassimpático exibem 
algumas diferenças anatômicas em relação as suas vias 
eferentes, se diferenciando em relação ao ponto de 
origem no SNC e à localização de seus gânglios. 
O sistema simpático apresenta neurônios pré-
ganglionares que se originam na região torácica e 
lombar da medula espinal (T1 e L2) e tem seus gânglios 
localizados próximos a medula. 
Os neurônios eferentes são aqueles que se originam no 
SNC e transportam sinais provenientes do cérebro e 
medula espinal para os tecidos periféricos. 
Os neurônios aferentes são aqueles que realizam o 
transporte de informações e sinais provenientes da 
periferia em direção aos órgãos do SNC. 
FARMÁCOS COM ATUAÇÃO NO SISTEMA 
NERVOSO AUTÔNOMO 
Várias doenças resultam da alteração do SNA ou 
causam o mau funcionamento desse sistema. 
Para que a homeostasia possa ocorrer, pode ser 
necessário fármacos que modulem a ação do SNAS ou 
SNAP 
Fármacos podem agir como: 
A. Antagonistas 
B. Agonistas 
Fármacos que modulam a ação do simpático 
normalmente atuam sobre os receptores adrenérgicos. 
Fármacos agonistas da noradrenalina são chamados de 
simpatomiméticos ou agonistas 
adrenérgicos.(mimetizam a ação da noradrenalina).De 
acordo com os receptores em que se ligam, esses 
fármacos podem, causar o aumento da frequência e a 
broncodilatação, por exemplo. Estimulam a ação do 
SNAS. 
Fármacos que atuam como antagonistas da 
noradrenalina são denominados fármacos 
simpatolíticos, antagonistas adrenérgicos ou, ainda, 
antiadrenérgicos. Esses fármacos reduzem as ações do 
SNAS. 
Fármacos que modulam o SNAP interagem com os 
receptores colinérgicos muscarínicos. Agem de maneira 
antagonista à acetilcolina. São chamados 
parassimpatomiméticos ou agonistas colinérgicos, 
causam a estimulação do SNAP.Fármacos que atuam 
como antagonistas da Ach são denominados 
parassimpatolíticos, antagonistas colinérgicos e 
reduzem a atividade do SNAP. (retenção urinária e 
constipação). 
 
 
 
 
 
 
Tecido Nervoso 
O tecido nervosos apresenta tipos celulares distintos e 
células próximas, menor quantidade de matriz extracelular, 
o que permite um maior grau de comunicação. 
O tecido nervoso é distribuído pelo organismo, interligando-
se e formando uma rede de comunicações, que constitui o 
sistema nervoso. Anatomicamente, esse sistema é dividido 
em: sistema nervoso central (SNC), formado pelo encéfalo e 
pela medula espinal, e sistema nervoso periférico (SNP), 
formado pelos nervos e por pequenos agregados de células 
nervosas denominados gânglios nervosos 
 
As células nervosas ou neurônios são responsáveis pela 
recepção e pelo processamento de informações, atividades 
que terminam com a transmissão de sinalização por meio da 
liberação de neurotransmissores e de outras moléculas 
informacionais. Dessa maneira, influenciam diversas 
atividades do organismo. Os neurônios são formados pelo 
corpo celular, ou pericário, constituído pelo núcleo e por 
parte do citoplasma. O pericário emite prolongamentos, cujo 
volume total é geralmente maior do que o do corpo celular. 
Os neurônios têm morfologia complexa, mas quase todos 
apresentam três componentes: 
1. Dendritos, prolongamentos cujo diâmetro diminui à 
medida que se afastam do pericário. São ramificados e 
numerosos e constituem o principal local para receber os 
estímulos do meio ambiente, de células epiteliais 
sensoriais ou de outros neurônios 
2. Corpo celular ou pericário, que é o centro trófico da 
célula, onde se concentram organelas, e que também é 
capaz de receber estímulos 
3. Axônio, prolongamento único, de diâmetro constante na 
maior parte de seu percurso e ramificado em sua 
terminação. É especializado na condução de impulsos 
que transmitem informações do neurônio para outras 
células (nervosas, musculares, glandulares). 
De acordo com sua morfologia, os neurônios podem ser 
classificados nos seguintes tipos : 
• Neurônios bipolares, que têm um dendrito e um axônio 
• Neurônios multipolares, que apresentam vários 
dendritos e um axônio 
• Neurônios pseudounipolares, que apresentam junto ao 
corpo celular um prolongamento único que logo se 
divide em dois, dirigindo-se um ramo para a periferia e 
outro para o SNC. 
Os neurônios podem ainda ser classificados segundo a sua 
função: os motores controlam órgãos efetores, tais como 
glândulas exócrinas e endócrinas e fibras musculares. Os 
sensoriais recebem estímulos sensoriais do meio ambiente e 
do próprio organismo. Os interneurônios estabelecem 
conexões entre neurônios, sendo, portanto, fundamentais 
para a formação de circuitos neuronais desde os mais simples 
até os mais complexos. 
Corpo celular 
O corpo celular, ou pericário, é a porção do neurônio que 
contém o núcleo e o citoplasma que envolve o núcleo. É, 
principalmente, um centro trófico, mas também tem função 
receptora e integradora de estímulos, recebendo estímulos 
excitatórios ou inibitórios produzidos em outras células 
nervosas. 
Dendritos 
A maioria das células nervosas tem numerosos dendritos, que 
aumentam consideravelmente a superfície celular, tornando 
possível receber impulsos trazidos por numerosas 
terminações axonais de outros neurônios. 
A composição do citoplasma da base dos dendritos,próximo 
ao pericário, é semelhante à do corpo celular; porém, não há 
complexo de Golgi. 
A maioria dos impulsos que chegam a um neurônio é 
recebida por pequenas projeções dos dendritos, os espinhos 
dendríticos. 
Axônios 
Cada neurônio emite um único axônio, cilindro de 
comprimento e diâmetro que dependem do tipo de neurônio. 
Na maior parte de sua extensão, os axônios têm um diâmetro 
constante e não se ramificam abundantemente, ao contrário 
do que ocorre com os dendritos. Alguns axônios são curtos, 
mas, na maioria dos casos, são mais longos do que os dendritos 
das mesmas células. 
Os axônios de muitos neurônios são mielinizados, ou seja, eles 
possuem uma bainha de mielina, um complexo lipídico-
proteico que envolve o axônio . No sistema nervoso periférico, 
a mielina é formada quando a membrana de uma célula de 
Schwann envolve o axônio. Esse envoltório pode enrolar-se 
por até́ 100 vezes, o que resulta em muitas camadas de 
mielina envolvendo o axônio. 
No SNC, as células responsáveis pela formação da mielina 
são os oligodendrócitos . 
Diferentemente das células de Schwann que formam mielina 
em torno de um único neurônio, os oligodendrócitos emitem 
diversos prolongamentos que formam mielina em muitos 
axônios vizinhos. Na esclerose múltipla (EM), doença 
autoimune debilitante, ocorre perda de mielina no SNC. Essa 
perda ocasiona retardo ou bloqueio da condução nos axônios 
desmielinizados. 
 
 
1. Neurônios sensoriais: possuem a função de receber 
estímulo da periferia. (tato, olfato...). Tem axônio e 
células com mielina. 
2. Interneurônios: Localizam-se entre neurônios 
sensitivos e motor; 
3. Neurônios eferentes: Geram comando efetivo (para 
controlar contração muscular, glândula para gerar 
secreção), levam comando do centro para a 
periferia do corpo. 
Neurônios simpáticos 
Neurônios pré-ganglionares simpáticos: curtos (saem da 
medula) 
Neurônios pós-ganglionares simpáticos: longos 
Os neurônios pré-ganglionares, tanto simpáticos 
quanto parassimpáticos, liberam o neurotransmissor 
acetilcolina (Ach). A Ach interage com a membrana 
dos neurônios pós-ganglionares por meio de sua ligação 
com os receptores colinérgicos, chamados nicotínicos. 
Esses receptores consistem em canais de sódio (Na+), 
que são abertos quando ocorre a ligação com o 
neurotransmissor. 
Neurônios parassimpáticos 
Neurônios pré-ganglionares parassimpáticos: longos 
Neurônios pós-ganglionares parassimpáticos: curtos 
O sistema parassimpático tem seus neurônios pré-
ganglionares originados no tronco encefálico, e na 
região sacral da medula espinal. 
Esses neurônios realizam sinapses com os neurônios 
parassimpáticos pós-ganglionares nos gânglios 
parassimpáticos, que estão localizados próximos ou 
dentro dos órgãos-efetores. 
Os neurônios pós-ganglionares liberam diferentes 
transmissores: 
 A maioria dos pós-g simpáticos são 
adrenérgicos: Liberam noradrenalina em suas 
terminações nervosas. A Ne interage com os 
órgãos efetores por meio de receptores que 
podem ser do tipo alpha ou beta. 
Os neurônios pós-ganglionares parassimpáticos são 
colinérgicos, liberam acetilcolina em seus terminais. 
A Ach liberada por essas fibras interage com os tecidos-
alvo pelos receptores colinérgicos do tipo muscarínicos. 
(acoplados a proteína G). 
A grande maioria dos órgãos apresenta inervação dual 
(simpáticas e parassimpáticas), o que garante a 
homeostase de suas funções. 
POTENCIAL DE MEMBRANA 
O PA é a resposta de uma célula excitável (neurônio ou fibra 
muscular) à flutuação dos potenciais graduados em sua 
membrana. No caso dos neurônios, esses potenciais 
graduados são os potenciais pós-sinápticos excitatórios (PPE) 
e os potenciais pós-sinápticos inibitórios (PPI). 
Apresenta um comportamento binário (duas alternativas, 
opostas uma à outra). 
Essa resposta binária significa que o potencial de ação 
obedece ao princípio do tudo ou nada, isto é, ou ocorre ou não 
ocorre, e, caso ocorra, acontecerá sempre com igual 
amplitude e igual duração. 
Apesar de a natureza dos potenciais de ação nada ter a ver 
com a transmissão de corrente elétrica, no PA ocorre uma 
variação brusca do potencial de membrana da célula que 
leva a uma inversão da polaridade dessa membrana. Em 
seguida, essa inversão de polaridade é quase 
instantaneamente revertida. 
COMO OCORRE: 
O PA é gerado por um potencial graduado (potencial 
gerador), que é o resultado da integração de todos os 
potenciais pós-sinápticos que chegam a uma célula 
excitável. 
O impulso nervoso é uma corrente elétrica que viaja ao longo 
do neurônio graças ao movimento de íons através de canais 
voltagem dependente localizados na membrana plasmática 
do neurônio. 
Quando um neurônio está em repouso existe uma diferença 
de cargas elétricas entre o interior e o exterior da célula. Essa 
diferença é produzida e mantida por transporte ativo, através 
de bomba sódio e potássio. 
As bombas levam Potássio para dentro da célula e sódio para 
fora. Logo, em repouso tem maior concentração de potássio e 
o exterior maior concentração de sódio. 
Meio extracelular : + e meio intracelular - 
A presença de outros íons de carga negativa aprisionados na 
célula, resultam em meio interno celular negativo e externo 
positivo. A diferença de cargas entre o meio interno e externo 
é chamado de potencial de repouso da membrana. 
Um impulso nervoso inicia quando o estímulo chega à 
membrana plasmática do neurônio causando aberturas de 
canais de sódio. 
Os íons de NA entram na célula diminuindo a diferença de 
carga elétrica naquele local. Se essa diferença chega a um 
limiar, permite a abertura de outros canais voltagem 
independente, permitindo muito sódio entrando na célula, 
despolarizando aquele local e invertendo o potencial de 
membrana. 
A despolarização se move ao longo da membrana do 
neurônio permitindo o potencial de ação (impulso nervoso). 
Mudanças ocorrem atrás do potencial de ação para restaurar 
o potencial de repouso, fechando os canais de sódio, e abrindo 
os canais de potássio. O que leva a um fluxo rápido de 
potássio para fora da célula, voltando o exterior a ficar 
positivo e o interior negativo. 
As bombas de sódio e potássio normalizam as concentrações 
de tais dentro e fora da célula. A frequência de disparos do 
PA está diretamente relacionada com o grau em que o limiar 
é ultrapassado. Dentro de certos limites, quanto mais acima 
do limiar, maior a frequência de disparos do PA. 
Durante um potencial de ação ocorrem quatro fenômenos 
elétricos sucessivos: despolarização (inversão de potencial), 
repolarização (reversão do potencial), hiperpolarização pós-
potencial (redução da voltagem a um valor inferior ao do 
potencial de repouso) e restauração (retorno do potencial de 
membrana a valores do repouso à custa da bomba de Na/K). 
Despolarização 
Na despolarização ocorre uma abertura maciça e localizada 
de canais de sódio controlados por voltagem. 
Como as forças de difusão e elétrica para o sódio apontam 
para dentro, ele vai entrar maciçamente na célula, 
provocando uma inversão de polaridade elétrica na 
superfície da membrana. 
 
 
Repolarização 
Na repolarização os canais de sódio se tornam refratários, eles 
se fecham quando atingem determinada voltagem. 
Nesse momento, o influxo de sódio cai rapidamente. Ao 
mesmo tempo, abrem-se canais de potássio voltagem-
dependentes (cujas comportas se abrem quando a polaridade 
da membrana se aproxima de +30 mV). 
Com a abertura maciça dos canais de K+, agora que o meio 
intracelular está positivo, em função da entrada prévia de 
Na+, a força elétrica para o potássio também vai apontar 
para fora, além da força de difusão, que já atuava nesse 
sentido. Logo, o potássio vai sair abundantemente do meio 
intracelular. Com isso, o número de cargas positivas dentro 
da célula vai diminuir, e o potencial de membrana voltaráa 
ficar negativo. 
Hiperpolarização pós-potencial 
O efluxo (saída) de potássio motivado por ambas as forças 
(elétrica e de difusão) é tão intenso que o equilíbrio se 
estabelece a uma voltagem abaixo do potencial de repouso. 
Restauração 
É na restauração que os canais de potássio voltagem-
dependentes começam a se fechar. Ao fim da restauração, o 
potencial de membrana retorna aos valores de repouso. A 
bomba de Na/K começa a funcionar sempre que houver 
aumento na concentração intracelular de sódio. 
Considerando o limiar e os fenômenos elétricos já descritos, 
podemos dividir o potencial de ação em seis fases. 
• Fase zero: engatilhamento (do inglês triggering), ou pré-
disparo, que é a fase de variação do potencial graduado 
que pode ou não alcançar o limiar. 
• Fase um: disparo, o qual se resume a um instante mínimo, 
que é o exato momento em que o limiar é alcançado e o 
processo do potencial de ação se inicia. A fase um é o 
divisor de águas entre a resposta e a não resposta, entre o 
um e o zero. Alcançado o limiar, inevitavelmente o PA 
ocorre em cascata e de maneira explosiva. 
• Fase dois: despolarização 
• Fase três: repolarização 
• Fase quatro: hiperpolarização pós-potencia 
• Fase cinco: restauração. 
• As fases dois a cinco correspondem aos fenômenos 
elétricos de igual nome. 
SINAPSES 
As sinapses são locais de grande proximidade entre 
neurônios, responsáveis pela transmissão unidirecional de 
sinalização. Há dois tipos: sinapses químicas e sinapses 
elétricas. 
As sinapses elétricas são constituídas por junções do tipo 
comunicante, que possibilitam a passagem de íons de uma 
célula para a outra, promovendo, assim, uma conexão elétrica 
e a transmissão de impulsos. Elas existem em vários locais do 
SNC, e a transmissão de informação por meio delas é mais 
rápida, porém com menor possibilidade de controle. 
Na sinapse química, também chamada simplesmente de 
sinapse, que predomina sobre o outro tipo, um sinal 
representado pela chegada de um potencial de ação 
(impulso nervoso) ao terminal axonal é transmitido a outra 
célula por sinalização química. Esta consiste em moléculas 
denominadas neurotransmissores, que são liberadas para o 
meio extracelular por exocitose. 
Os neurotransmissores geralmente são sintetizados no corpo 
celular do neurônio e transportados até os botões sinápticos, 
onde são armazenados em pequenas vesículas chamadas de 
vesículas sinápticas. 
Os neurotransmissores são exocitados em um estreito espaço 
situado entre as células que formam a sinapse e, para que 
possam agir, devem ser reconhecidos por receptores situados 
na membrana da célula que recebe a informação. Nessa 
membrana, os neurotransmissores promovem abertura ou 
fechamento de canais iônicos, ou desencadeiam uma cascata 
molecular no citoplasma, que resulta na produção de 
segundos mensageiros intracelulares. 
Estrutura da Sinapse 
A sinapse é constituída pelos seguintes componentes: um 
botão terminal ou sináptico, cuja membrana denomina-se 
membrana pré-sináptica; a membrana da célula que recebe 
a sinapse, chamada de membrana pós-sináptica; e um 
delgado espaço entre a membrana pré e pós-sináptica, a 
fenda sináptica 
Sequência da transmissão sináptica 
A despolarização que se propaga ao longo da membrana 
celular do axônio alcança o terminal axonal e promove a 
abertura de canais de cálcio na membrana dos botões 
sinápticos. Em consequência, há um rápido influxo de cálcio 
para o citosol do botão sináptico, que provoca o transporte 
das vesículas sinápticas para a proximidade da membrana 
pré-sináptica, o qual depende de proteínas motoras, como a 
quinesina. Na membrana pós-sináptica, as vesículas aderem 
preferencialmente a regiões da membrana denominadas 
zonas ativas, devido à atuação de várias moléculas. Nesses 
locais, ocorre a fusão das vesículas com a membrana pré-
sináptica e a exocitose do neurotransmissor, que se dispõe no 
estreito espaço da fenda sináptica. 
A cada transmissão de impulso sináptico, centenas de 
vesículas liberam neurotransmissores no espaço da fenda 
sináptica, que são reconhecidos por receptores presentes na 
membrana pós-sináptica. Estes se comportam também como 
canais iônicos, permitindo a entrada de íons através da 
membrana pós-sináptica. Este afluxo de íons provoca uma 
despolarização local da membrana pós-sináptica que pode 
ser conduzida ao longo da membrana dos dendritos e do 
pericário do neurônio pós-sináptico. Esse neurônio integra o 
sinal com muitos outros recebidos simultaneamente de outros 
neurônios e pode gerar um potencial de ação que é 
transmitido ao longo do seu axônio em direção às sinapses 
que esse neurônio estabelece. Assim, de maneira 
simplificada, pode-se dizer que essa sinapse é do tipo 
excitatório, e há sinapses que podem inibir a geração de um 
potencial de ação, as inibitórias 
 
 
 
 
ELEMENTOS CELULARES NO SNC 
 
Sob a designação de neuroglia ou glia incluem-se vários 
tipos celulares encontrados no SNC ao lado dos neurônios. 
As várias células da glia são formadas por um corpo celular e 
por seus prolongamentos. Os seguintes tipos celulares 
formam o conjunto das células da glia: oligodendrócitos, 
astrócitos, células ependimárias e células da micróglia. 
Ainda, neste grupo incluem-se células do SNP que exercem 
funções similares às da neuroglia: as células de Schwann e as 
células satélites de neurônios ganglionares. 
Micro e Macroglia 
A palavra glia, em grego, significa cola. Durante muitos anos 
se atribuiu à glia uma mera função de tecido de sustentação. 
Porém, atualmente se reconhece o papel dessa célula na 
comunicação interna do SNC, em parceria com os neurônios. 
Contudo, diferentemente dos neurônios, as células gliais 
continuam o processo de divisão celular na idade adulta, e 
sua capacidade de proliferação é facilmente observada após 
uma lesão no tecido nervoso. 
Há dois tipos principais de glia: a micróglia e a macróglia. A 
micróglia é uma “célula de limpeza” (scavenger) que se 
assemelha aos macrófagos de outros tecidos e remove restos 
resultantes de lesão, infecção e doenças. A micróglia se 
origina de macrófagos externos ao SNC e não se relaciona, 
fisiológica e embriologicamente, com os outros tipos de 
células neurais. 
Existem três tipos de macróglia: oligodendrócitos, células de 
Schwann e astrócitos . 
Os oligodendrócitos e as células de Schwann são os 
responsáveis pela formação da mielina que envolve os 
axônios no SNC e no sistema nervoso periférico, 
respectivamente. Os astrócitos possuem prolongamentos 
próximos de sinapses e da membrana de células nervosas. Os 
astrócitos protoplasmáticos possuem potencial de membrana 
que varia com a concentração externa de K+, mas não geram 
potenciais propaga- dos. Eles ajudam a manter uma 
concentração adequada de íons e de neurotransmissores por 
captarem K+ e os neurotransmissores glutamato e ácido +-
aminobutírico (GABA). 
 
Oligodendrócitos e células de Schwann 
Os oligodendrócitos, por meio de seus prolongamentos, que 
se enrolam várias vezes em volta dos axônios, produzem as 
bainhas de mielina, que isolam os axônios emitidos por 
neurônios do SNC. Cada oligodendrócito pode emitir 
inúmeros prolongamentos, e cada um reveste um curto 
segmento de um axônio. 
As células de Schwann, presentes no SNP, têm a mesma 
função dos oligodendrócitos; no entanto, cada uma delas 
forma mielina em torno de um curto segmento de um único 
axônio. Consequentemente, cada axônio do SNP é envolvido 
por uma sequência de inúmeras células de Schwann. 
Astrócitos 
Os astrócitos são células de forma estrelada com múltiplos 
prolongamentos irradiando do corpo celular. Eles têm muitos 
feixes de filamentos intermediários constituídos pela 
proteína fibrilar ácida da glia, os quais são um importante 
elemento de suporte estrutural dos prolongamentos. 
Há dois tipos de astrócitos: fibrosose protoplasmáticos. Os 
astrócitos fibrosos têm prolongamentos menos numerosos e 
mais longos, e se localizam preferencialmente na substância 
branca. Os astrócitos protoplasmáticos, encontrados 
principalmente na substância cinzenta, apresentam maior 
número de prolongamentos, curtos e muito ramificados. 
Além da função de sustentação dos neurônios, os astrócitos 
participam do controle da composição iônica e molecular do 
ambiente extracelular. 
Ambos os tipos de astrócitos possuem prolongamentos que 
estão em contato com os vasos sanguíneos e induzem a 
formação de junções de oclusão nos capilares, constituindo a 
barreira hematoencefálica. 
Essa barreira impede a difusão de moléculas grandes ou 
hidrofílicas (p. ex., proteínas) para o liquido cerebrospinal 
(LCS)* e o SNC, mas permite a passagem de moléculas 
pequenas. 
Células ependimárias 
As células ependimárias são células cúbicas ou colunares 
que, de maneira semelhante a um epitélio, revestem os 
ventrículos do cérebro e o canal central da medula espinal 
(ver adiante). Em alguns locais, as células ependimárias são 
ciliadas, o que facilita a movimentação do líquido 
cefalorraquidiano (LCR). 
DIVISÃO DAS SUBSTÂNCIAS DO SISTEMA NERVOSO 
 Predomínio de axônios mielinizados, oligodendrócitos 
(bainha de mielina que é esbranquiçada) e astrócitos fibrosos 
(sustentação com o axônico). Constituem as partes centrais do 
cérebro e cerebelo e partes externas da medula espinal. 
 Predomínio de corpos celulares, dendritos, porção não 
mielinizado e astrócitos protoplamáticos. Constituem as 
partes externas do cérebro e cerebelo e partes centrais da 
medula espinal. 
BARREIRA HEMATENCEFÁLICA (SNC) 
É uma barreira estrutural e funcional que dificulta a 
passagem de diversas substâncias, como antibióticos, agentes 
químicos e toxinas, do sangue para o tecido nervoso. A 
barreira hematencefálica se deve à menor permeabilidade 
dos capilares sanguíneos do tecido nervoso. 
Seu principal componente estrutural são as junções oclusivas 
entre as células endoteliais. Essas células não são fenestradas 
e mostram raras vesículas de pinocitose. É possível que os 
prolongamentos dos astrócitos, que envolvem 
completamente os capilares, também façam parte da 
barreira hematencefálica. 
 
PLEXOS COROIDES E LÍQUIDO 
CEFALORRAQUIDIANO 
Os plexos coroides são compostos por pregas da pia-máter 
ricas em capilares fenestrados e dilatados, situados no 
interior dos ventrículos cerebrais. Formam o teto do terceiro e 
do quarto ventrículos e parte das paredes dos ventrículos 
laterais. São constituídos pelo tecido conjuntivo frouxo da 
pia-máter, revestido por epitélio simples, cúbico ou colunar 
baixo, cujas células são transportadoras de íons. 
A principal função dos plexos coroides é secretar o LCR, que 
contém apenas pequena quantidade de sólidos e ocupa as 
cavidades dos ventrículos, o canal central da medula, o 
espaço subaracnóideo e os espaços perivasculares. Ele é 
importante para o metabolismo do SNC e o protege contra 
traumatismos. 
Necessidades e Cuidados em Saúde- TBL 
• Neurônios pré-ganglionares simpáticos e 
parassimpático, liberam o mesmo neurotransmissor: 
acetilcolina, que interage com receptores colinérgicos. 
 
• Neurônios pós-ganglionares parassimpáticos liberam 
acetilcolina, que interage com receptores muscarínicos 
nos órgãos efetores, chamados de colinérgicos. 
 
• Neurônios pós-ganglionares simpáticos liberam 
noradrenalina. Chamados de adrenérgicos. 
RECEPTORES ADRENÉRGICOS: 
Receptor adrenégico ou adrenoreceptores: são uma classe de 
receptores ligados a Proteína G e que são alvos das 
catecolaminhas(neurotransmissores). Eles são ativados pelos 
ligantes endógenos adrenalina e noradrenalina. 
 
RECEPTORES MUSCARÍNICOS 
Utilizam a proteína G como mecanismo de sinalização e são 
encontrados em todas as células efetoras estimuladas por 
neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso 
parassimpático, bem como por neurônios colinérgicos pós-
ganglionares do sistema nervoso simpático. Esses receptores, 
além de ligarem a acetilcolina, também reconhecem a 
muscarina, um alcaloide que está presente em certos 
cogumelos venenosos. 
Os receptores muscarínicos apresentam baixa afinidade pela 
nicotina. São diferenciadas subclasses de receptores 
muscarínicos: M1, M2, M3, M4 e M5. 
 
 
 
 
 
 
 
RECEPTORES NICOTÍNICOS 
São canais iônicos dependentes de ligantes encontrados nas 
sinapses entre neurônios pré e pós-ganglionares dos sistemas 
nervosos simpático e parassimpático, bem como na junção 
neuromuscular do músculo esquelético. 
 
 
QUESTÕES TBL 
1- Isso aconteceu pois o sistema nervoso periférico teve a 
percepção de medo e susto, o que ativou o sistema nervoso 
autônomo simpático, já que este atua em situações de estresse, 
luta e fuga. Isso ocorre pois quando o adolescente se percebe 
em uma situação de perigo, o organismo atua com uma 
resposta fisiológica, ativando esse sistema e liberando 
noradrenalina, a fim de modular a frequência cardíaca, 
respiratória e arterial estimulando o organismo a se preparar 
a um momento de reação rápida. 
 
2- O fármaco indicado é a adrenalina , da classe catecolamina, 
produzido pela adrenal. Pois a adrenalina irá reverter 
prontamente os sinais da anafilaxia. Isso pois sua ação é 
adrenérgica no sistema nervoso simpático, assim ela irá 
estimular os receptores alfa 1 localizado nos vasos sanguíneos, 
que irá induzir a vaso constrição. Ainda, no Beta1, irá estimular 
o sistema cardíaco, fazendo com que ocorra aumento da 
frequência cardíaca e por último, estimulará o beta 2, que é 
responsável pelo sistema respiratório, desencadeando 
broncodilatação e irá mediar os processos inflamatórios. 
 
3- A acetilcolina atua na contração dos músculos, o que está 
associado aos batimentos cardíacos e dilatação pulmonar nos 
sistemas cardiovasculares e respiratórios, já que ela se liga aos 
receptores nicotínicos, e nesse caso em especial ao N2 , 
localizado na placa motora. Basicamente, a toxina consegue 
paralisar a liberação pré-sináptica do neurotransmissor 
acetilcolina, na junção neuromuscular. Em outras palavras, ela 
bloqueia a informação entre o neurotransmissor e o músculo, 
causando seu enrijecimento. Em pequenas quantidades a ação 
da toxina influencia no enrijecimento da fibra muscular de 
forma temporária e por isso os tratamentos estéticos devem ser 
feitos de tempos em tempos. 
A toxina desativa as proteínas de fusão, assim a acetilcolina 
não é lançada na fenda sináptica impedindo a despolarização 
do terminal nervoso e dessa forma a contração muscular fica 
bloqueada. 
O sistema nervoso autônomo (SNA), que possui partes no SNC 
e no SNP e é formado por neurônios que inervam o músculo 
liso, o músculo cardíaco, o epitélio glandular e a combinação 
desses tecidos. 
M1 Neurônios; Células 
parietais gástricas. 
M2 Células cardíacas; 
Neurônios; Músculo liso. 
M3 Bexiga; Glândulas 
exócrinas; Músculo liso 
M4 e M5 Neurônios 
Receptores nicotínicos 
musculares 
localizados na junção 
neuromuscular 
esquelética 
Receptores nicotínicos 
ganglionares 
responsáveis pela 
transmissão nos gânglios 
simpáticos e 
parassimpáticos 
Receptores nicotínicos 
dos SNC 
espalhados por todo o 
cérebro, em localização e 
composição molecular 
variada.

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