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Rochas vulcânicas efusivas Fonte: Decifrando a Terra Riolito Andesito basalto Komatiito SiO2 71,30 57,48 50,14 46,27 TiO2 0,31 0,95 1,12 0,35 Al2O3 14,32 16,67 15,48 4,79 Fe2O3 1,21 2,50 3,01 5,00 FeO 1,64 4,92 7,62 5,94 MnO 0,05 0,12 0,12 0,21 MgO 0,71 3,71 7,59 30,38 CaO 1,84 6,58 9,58 6,08 Na2O 3,68 3,54 2,39 0,30 K2O 4,07 1,76 0,93 0,07 P2O5 0,12 0,29 1,24 0,02 ESTILOS ERUPTIVOS • Erupções fissurais Dorsais oceânicas ou “montanhas submarinas” • Erupções centrais Vulção Pacaya – erupções contínuas desde 1965 - Guatemala Erupções efusivas - lavas a) Lava Basáltica Pu'u O'o Cinder HAWAII Kilauea é talvez o vulcão mais ativo do mundo. Desde 1952 ele entrou em atividade 34 vezes b) Lava riolítica Erupções explosivas Erupção do Monte Santa Helena (EUA) Julho 1980. Misturas de cinzas vulcânica, bombas, blocos e gases Tipos de vulcões O Havaí e a Islândia são exemplos de locais onde podemos encontrar vulcões que expelem enormes quantidades de lava que gradualmente constroem uma montanha larga com o pefil de um escudo. As lavas destes vulcões são muito quentes e fluidas, o que contribui para ocorrerem escoadas longas. • Vulcão-escudo: A lava que solidificou em fissuras forma diques que atuam como vigas reforçando a sustentação do cone. •Estratovulcões (vulcões compostos): Também designados de "compostos", são grandes edifícios vulcânicos, forma geral cônica, normalmente com uma pequena cratera no cume e flancos íngremes, construídos pela intercalação de fluxos de lava e produtos piroclásticos, emitidos por um ou mais condutos. Exemplos: El Teide na Espanha, o Monte Fuji no Japão, o Cotopaxi no Equador, o Vulcão Mayon nas Filipinas e o Monte Rainier nos EUA Vulcão de Arenal na Costa-Rica. Encontra-se em erupção quase que continuamente em uma taxa relativamente baixa. Pessoas vivem muito próximas a este vulcão ativo. Neste momento a maioria da lava flui e os fluxos piroclásticos pequenos estão indo abaixo no outro lado do vulcão, oposto a cidade. •Cones de cinzas: O material ejetado é depositado como camadas que mergulham a partir da cratera, no cume. A chaminé abaixo é preenchida com material fragmentado. Cerro Negro Volcano, Nicaragua. Ash and cinders erupt from the summit crater in 1968 as a vent near the base of the 150 meter-high cinder cone feeds a basaltic lava flow. • Domo vulcânico Massas de lavas félsicas com forma bulbosas, que por serem muito viscosas, acumulam-se em cima da chaminé, ao invés de se derramar. Estrutura de um vulcão Cratera Caldeira Estrutura vulcânica de colapso localizada sobre uma câmara magmática, com formas circulares a elípticas e diâmetros que podem ultrapassar dezenas de quilómetros, estando delimitada por altas margens topográficas. O processo de colapso ocorre com o esvaziamento da câmara magmática durante uma grande erupção vulcânica. Sem a recarga com novo magma a câmara ficará vazia e não suportará o peso exercido sobre ela. Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Caldeira_vulc%C3%A2nica" Modelo esquemático e animado mostrando a formação de uma caldeira por abatimento parcial do cone vulcânico. Crater Lake, Oregon Tuff Ring: Diamond Head, Hawaii Corpo cilindríco ou cone truncado, de rochas ígneas, realçado na topografia pela erosão diferencial. Tem sua origem em rochas que prenchiam o conduto de antigos vulcões, hoje erodidos. Neck • Lavas pahoehoe ou “em corda” – fluxos subaéreos Estruturas desenvolvidas durante o escoamento da lava • Lavas aa ou em blocos Fluxo de lava em blocos sobre antigo fluxo de lava em corda (Hawaii) • Lavas almofadadas – lavas subaquáticas Possível indicar topo e base da sequência Estruturas desenvolvidas após o resfriamento da lava • Disjunções, diáclases, fraturas ou juntas • Os derrames de basalto se resfriam a partir da base e do topo. • À medida que perde calor ocorre uma contração de até 10% de seu volume, produzindo rupturas e dando origem a colunas. • Após resfriado e consolidado um derrame basáltico apresenta disjunção colunar em seu topo e em sua base. • As colunas tendem a um formato hexagonal e são perpendiculares ao topo e à base do derrame. • Em derrames espessos, entre as duas zonas colunares permanece uma zona não atinginda pela disjunção, chamada de entablamento, região central ou miolo. Esta região central é mais resistente à erosão do que as áreas colunares. Isto provoca o surgimento de uma notável erosão diferencial em regiões onde há uma sucessão de derrames basálticos (como é o caso da Bacia do Paraná), dando origem a cataratas espetaculares e em degrau, como as Cataratas do Iguassu. Disjunção colunar em basaltos. Local: Foz da Ribeira do Faial, Ilha da Madeira. Diaclases formadas pelo arrefecimento da lava em rochas basálticas da região de Mafra Algumas texturas das rochas vulcânicas • Textura glomeroporfirítica Cristais maiores agrupam-se formando glomeros (conjuntos de cristais), e encontram-se imersos em uma matriz mais fina. Olivine basalt sample which is composed of olivine (Ol), clinopyroxene (Cpx) phenocrysts and plagioclase icrophenocrysts (not seen) in a fine grained groundmass. Note that the aggregation of clinopyroxene minerals as glomerocrysts. •Textura seriada Aumento contínuo no tamanho dos grãos de um ou mais espécie destacados da matriz A volcanic rock with seriate texture. Feldspar phenocrysts especially exhibit a broad interval of grain size. • Textura em zonação Normal – reflete a transição gradual durante o crescimento de um cristal (do núcleo à borda) em uma série cristalina da solução. É o resultado da cristalização fracionada. Reversa – transição abrupta a uma zona exterior da mais alta temperatura em um cristal. A ascensão de um novo magma a câmara magmática que está sofrendo o processo de cristalização fracionada ou a perda repentina de voláteis de uma câmara sub-vulcânica. Múltipla - cristais que repetem zonas descontinuas. Se as zonas mostrarem uma repetição rítmica da largura, o zoneamento é oscilatório. O zonamento múltiplo pode ser normal ou reversa ou nivelar (em qual lá não é nenhuma tendência geral do núcleo). Figure 3-5. a. Compositionally zoned hornblende phenocryst with pronounced color variation visible in plane-polarized light. Field width 1 mm. b. Zoned plagioclase twinned on the carlsbad law. Andesite, Crater Lake, OR. Field width 0.3 mm. © John Winter and Prentice Hall. • Textura em corona Cristais envoltos por anéis ou coroas de outra espécie mineral. Ocorre devido a reação entre um mineral e o líquido magmático coexistente, formando um novo mineral. Garnet with corona texture in an amphibolite (crossed polars). • Textura fluidal Orientação de cristais tabulares, aciculares e colunares. Uma variação desta é a traquítica, dada por ripas de feldspato com orientação paralela à sub-paralela em matriz densa a microcristalina Fotomicrografia de riolito, com cristais de plagioclásio orientados na direção de fluxo da lava. Nicóis cruzados; escala em vermelho equivale a 200 mm. Figure 3-8. Ophitic texture. A single pyroxene envelops several well- developed plagioclase laths. Width 1 mm. Skaergård intrusion, E. Greenland. © John Winter and Prentice Hall. • Textura ofítica Formada por piroxênios que englobam ripas de plagioclásios • Textura vitrofírica Rocha vítrea com fenocristais. A volcanic rock sample containing plagioclase and quartz phenocrysts in a glassygrounmass. • Vesicular e microlítica C. Microlites of clinopyroxene arranged in spherulitic texture within a vesicular, altered glassy groundmass (Sample 195-1201D-46R-5, 8–11 cm; cross-polarized light). D. Nearly fresh plagioclase, clinopyroxene, and Ti magnetite in sheet basalt with subophitic texture (Sample 195-1201D-55R-1, 103–106 cm; cross- polarized light). Microlitica – textura porfirítica na qual micrólitos (pequenos cristais fibrosos) destacam-se numa matriz vítrea. Nomenclatura das rochas vulcânicas • Se a moda pode ser determinada, utiliza-se a classificação QAPF, com os nomes de rochas vulcânicas equivalentes. Figure 2-4. A chemical classification of volcanics based on total alkalis vs. silica. After Le Bas et al. (1986) J. Petrol., 27, 745-750. Oxford University Press. • Se não é possível determinar a moda e se dispõe de análise química, utiliza-se a classificação química, através do diagrama TAS. • Se não se dispõe de modas nem de análise química, pode-se usar provisoriamente a classificação de campo.
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