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Resumo sobre Novação

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Sobre o pagamento indireto 
O pagamento será cumprido mais não como foi contratado, a finalidade de cumprir a obrigação é a mesma, porem diferente do originário do contrato. Tendo como forma de pagamento a sub-rogação a dação em pagamento, novação, compensação, na remissão, e na confusão patrimonial e o compromisso são contratos que geram a extinção da obrigação. 
Sobre a novação é o caso de refinanciamento de empréstimo
Uma forma de pagamento indireto, porém diferente, pois, a obrigação é substituída por uma nova obrigação, com outros prazos, um novo elemento, ou seja para que seja uma novação terá de haver alguma diferença nos elementos da obrigação. Caso não haja a mudança em um dos elementos, a segunda obrigação apenas irá confirmar a primeira, desta forma concluímos que o ânimo de novar vem do sentido de que a vontade de que se mudem os prazos por exemplo, como no caso de empréstimo, ou seja onde a mudança de um elemento à intenção de inovar. A novação, não visa a satisfação imediata do crédito, mas sim ele irá constituir um novo negócio jurídico. A existência de uma obrigação anterior e de uma nova obrigação são essenciais características da novação, assim como o fato de que existam obrigações que sejam nulas ou já extinta estas não poderão ser objeto de novação. As nulidades absolutas como por exemplo o negócio que foi celebrado com absolutamente incapaz, não há possibilidade e nem razão de se novar uma obrigação nula. Porém já nas obrigações anuláveis, assim como aprendemos no semestre passado, são passiveis de ratificação, ou seja um negócio jurídico realizado com o relativamente incapaz, os pais irão ratificar. No caso das obrigações que sejam de cunho natural, onde existe o objeto obrigacional, porém não é passível, caso haja o descumprimento de se tornar uma obrigação jurídica. Pois há a dívida mas, não a responsabilidade jurídica, não podendo esse tipo de obrigação pleitear uma nova obrigação ou seja não é passível de novação. O principal efeito a extinção da obrigação anterior e todos os seus acessório e garantias, desde que não haja estipulações contrárias, havendo a estipulação a novação será parcial, mas tem como regra a novação total. Como ocorre nas garantias reais prestadas por terceiros, onde ambos deverão anuir com a novação sob a pena de extinção das garantias. Ocorre que caso a obrigação nova venha a ser extinta, a obrigação anterior não irá ser restaurada, pois ela está extinta.
Há novação admite que o elemento novo diga a respeito da prestação, ou seja onde era uma obrigação de dar na obrigação anterior por exemplo passe a se de fazer. Sendo essa uma espécie de novação objetiva. Onde Pactua se um novo contrato para que se estabeleça uma nova obrigação. No entanto é admitido também que haja a substituição de um dos polos, do credor no caso novação subjetiva ativa, que se refere a substituição de um novo credor, não implicando em que o devedor tacitamente aceite, ocorre quando ele assina a nova obrigação, diferentemente da sub-rogação onde não há necessidade de anuência do devedor do qual trata de uma mesma obrigação. Ou subjetiva passiva para o devedor, onde o devedor é substituído por um novo sem que o antigo aceite, em uma nova obrigação, difere-se da cessão de débito, pois na novação há uma nova obrigação. A novação mista, modificará a obrigação e as partes, em princípio à extinção de tudo, como as cláusulas principais e acessórias.

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