Sobre o pagamento

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Sobre a prova do pagamento
É o direito que tem o devedor de ter reconhecido que o pagamento foi efetuado, acontece problemas sobre essa prova, quando o credor se recusa a dar a quitação. Podendo o devedor para evitar mora, reter o pagamento ou consignar. 
A forma pela qual se da a quitação é por instrumento particular, havendo a possibilidade de testemunhas e comprovantes de depósitos bancários. 
Presume-se a quitação quando são pagos todos os prestações e a ultima. O pagamento da divida e de seus juros, a entrega do titulo da divida ao devedor, caso haja despesas para a efetivação da quitação. E no caso do pagamento por peso ou medida, sem manifestação contraria, considera-se quitação também. 
Sobre a obrigação pecuniária
Devem ser pagas em moeda nacional corrente e pelo valor nominal, ainda que divida de valor, embora paga com dinheiro, procurando atender ao verdadeiro valor. No entanto contrariando o curso forçado da moeda corrente, abre se exceções no código nas quais pode se estipular o pagamento em moeda estrangeira. Do qual necessita da autorização do Banco Central do Brasil, ou por legislação especial. Como por exemplo, nos contratos de importação e exportação de mercadorias. 
	Sobre a escala móvel e correção monetária
Há um conceito no pagamento chamado escala móvel que permite que o pagamento deva ser feito conforme variação de determinada mercadoria, serviço. Como no caso de empréstimo a ser pago seguindo a variação no preço da saca de feijão. Há problemas com esse tipo de pagamento, pois esta expressa no código que fica vedado o pagamento em ouro. Sendo restritas as formas de pagamento da escala móvel. 
Diferentemente da amplitude da correção monetária, onde há ligação com a inflação. Para conter os efeitos da inflação criou-se a correção monetária, que poderíamos explicar sendo a forma de correção da defasagem do poder aquisitivo da moeda, mas assim como é arbitrária a correção também alimenta a inflação. Especificamente o que ocorre nos contratos entre particulares é que a correção será feita anualmente. Como forma de estabilidade e segurança. Com a correção monetária parte da população hoje, chegou a classe média. Não confundindo correção com juros, que seria pela demora no pagamento. 
	Sobre a Teoria da imprevisão 
Cumprir com o combinado desde que as condições não mudem. Hoje eu celebro um contrato com uma empreiteira, amanhã o valor do cimento triplica, o contrato se torna mais oneroso, podendo o juiz corrigir o valor. 
	Sobre o lugar do pagamento
Sendo o local do cumprimento da obrigação, com importância para fins de um futura possível ação judicial, para saber aonde cobrar, aonde pagar. 
Caso não encontre a pessoa pode ocorrer a citação por edital, da qual estabelece a procura da pessoa no jornal de maior circulação da região. Existe a obrigação quesível onde o pagamento deverá ocorrer no domicilio do devedor, é o caso de o credor não vir receber do devedor, não irá entrar em mora. E a obrigação portável da qual estabelece o domicilio do credor. Podendo haver o pagamento em dois ou mais lugar o credor decidirá. Já no caso do bem imóvel, se dá aonde estiver o bem. 
	Sobre o tempo do pagamento 
A regra geral do tempo do pagamento, é de imediato, salvo estipulação das partes por força do instrumento negocial. Ou seja o prazo deverá ser pactuado. 
As obrigações condicionais, são condições que estão sujeitas ao evento futuro e incerto, na modalidade suspensiva ou resolutiva. Como por exemplo o esportista que caso ganhe o torneio receberá 1.000.000,00 milhão de reais. Suspensiva no caso de que eu darei um carro ao meu filho se o mesmo passar na faculdade. E resolutiva, no caso de eu emprestar minha casa em São Paulo até que ele termine a faculdade. A obrigação condicional está sujeita ao cumprimento na data do evento futuro e incerto e terá de haver a ciência do devedor. Caso a obrigação diga a respeito de termo, na modalidade inicial ou final, o pagamento se dará na data do advento dos mesmos. O credor não pode exigir adimplemento antes do vencimento da dívida e muito menos o devedor pagar após o vencimento. Porém a casos onde o vencimento da dívida será antecipado, que será por lei ou pela vontade das partes, como no caso, de falência do devedor ou de concurso de credores. Caso os bens hipotecados, forem penhorados por outro credor. Ou se cessem as garantias do debito e o devedor se negar a reforça-las. Caso haja a solidariedade passiva, essas hipóteses não irão valer para os demais sócios.