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Relatório Instalações Elétricas Prediais Aula prática Nº 05 “Motores elétricos monofásicos” Aluna: Beatriz Bezerra Machado Matrícula: 1410886/6 Professor: Tulio Cavalcanti Turma: M2EF SUMÁRIO Sumário...............................................................................................2 Objetivos..............................................................................................3 Fundamentação Teórica......................................................................4 Procedimento Experimental.................................................................6 Bibliografia...........................................................................................8 OBJETIVOS 2.1 - Familiarizar-se com as noções fundamentais de motores; 2.2 - Aprender a instalar um motor monofásico de indução. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Motor monofásico é um tipo de motor que possui apenas um conjunto de bobinas e sua alimentação é feita por uma única fase de corrente alternada. Dessa forma, este tipo de motor absorve energia elétrica de uma rede monofásica e transforma-a em energia mecânica. Os motores monofásicos são empregados em máquinas de pequeno porte, que necessitam de motores de pequena potência, como ventiladores, geladeiras e furadeiras portáteis. O motor monofásico é composto por três principais peças: o rotor, o estator e o capacitor. Ele possui um circuito principal (ou efetivo) e um circuito auxiliar (de partida). Todo motor monofásico precisa de um capacitor para ser acionado, já que não possui um conjugado de partida, já no bifásico não é necessário. O circuito auxiliar permite ao motor monofásico partir em regime bifásico. Após a partida, este enrolamento pode ser desligado por um interruptor centrífugo, ou permanecer energizado, dependendo do modelo do motor. A função do capacitor é permitir que, no circuito auxiliar, a corrente esteja adiantada em relação à tensão de alimentação. Para que a corrente do circuito principal e do circuito auxiliar estejam defasadas entre si de aproximadamente 90º. Existem dois tipos de corrente, a corrente nominal, que é a corrente medida quando o motor está funcionando, e a corrente de partida, que é o pico máximo que atinge na hora que liga o motor. Ao inverter a ligação do circuito auxiliar com o circuito principal, inverte-se a fase das correntes, consequentemente muda o sentido de rotação do campo girante e do motor. Não é possivel inverter o sentido de rotação quando o motor já está funcionando, é preciso desligar, esperar fazer o estalo do motor parando e só então trocar a fase e ligar novamente. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL – Material utilizado: motor monofásico. Dados: i = 15 A E = 110/220 V f = 60 Hz P = ½ cv N = 1740 rpm (dada pelo fabricante) – Montar o circuito, observando que a tensão da bancada é de 220 V, e em seguida inverter o sentido de rotação do motor: Para montar o circuito e a rotação ficar no sentido anti-horário, ligamos a entrada 1 com a 5 e saindo dessa ligação entre as duas a fase. Conectamos a entrada 2 com a 3 e a 6. E, por fim, o neutro saindo da entrada 4. Para inverter o sentido de rotação, trocamos o cabo da entrada 5 com o da entrada 6 e ligamos o motor. Agora estava girando no sentido horário. O número de rotações por minuto é o menos nos dois sentidos. – Determinar a corrente de partida, o número de polos, a velocidade à vazio e o escorregamento à vazio. Usamos o multímetro para medir a intensidade das correntes de partida (pico assim que liga o motor) e nominal (com o motor funcionando), colocando-o no cabo que leva para a fase e obtivemos os seguintes resultados: in = 4,12 A ip = 24,7 A Para calcular o número de pólos: Quanto menor o número de pólos no motor, maior o número de rotações por minuto. Quando se quer mexer na rotação do motor, deve-se mexer no número de pólos ou na frequência. Ligamos o motor e fizemos a medição do número de rotações por minuto, obtivemos o seguinte resultado: N = 1795 rpm. O valor obtido deu maior que o valor dado pelo fornecedor, pois o motor está trabalhando à vazio, que significa que não tem nenhuma carga nele, o eixo está livre, tornando-o mais ágil. Logo, Velocidade à vazio = 1795 rpm. O escorregamento à vazio, que é a porcentagem que o eixo escorrega quando o motor está ligado, calculamos da seguinte forma: O fabricante fala que deve estar entre 3 e 6%, logo, está dentro do padrão. BIBLIOGRAFIA Apostila de laboratório de instalações elétricas; https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_monof%C3%A1sico
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