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Prof°. MSc. João Marcelo Castro Genética e Biologia Molecular j.marcelo@ufpi.edu.br UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA DISCIPLINA: GENÉTICA Nucleotídeos e Ácidos Nucléicos 1. Introdução Nucleotídeos → Papel apoiador crucial no metabolismo celular: a) Compostos ricos em energia que dirigem o metabolismo celular: NTP’s (Ex. ATP) → Transferência de energia; b) Sinais Químicos: AMPc → Papel de sinalização, resposta a hormônios; c) Componentes estruturais de cofatores enzimáticos: NAD+ e FAD; d) Constituintes dos ácidos nucléicos. Nucleotídeos e Ácidos Nucléicos Nucleotídeos: monômeros Ácidos nucléicos: polímeros → Informação Genética; Ácido Desoxirribonucléico (DNA); Ácido Ribonucléico (RNA). 2. Nucleotídeos (Monômeros) Composição: 1. Base Nitrogenada; Compostos parentes da Purina e Pirimidina 2. Uma Pentose; Forma cíclica, carbonos numerados com a notação ‘ 3. Um grupo fosfato. A base é unida covalentemente (N-1 das pirimidinas e no N-9 das purinas) numa ligação N-glicosídica no carbono 1’ da pentose e o fosfato é esterificado ao carbono 5’. Nos desoxirribonucleotídeos a OH do C2 é substituída por um H Com o grupo fosfato, o composto formado é um Nucleotídeo; Sem o grupo fosfato, é um nucleosídeo. DNA: Bases Purínicas: Adenina (A) e Guanina (G); Bases Pirimidínicas: Citosina (C) e Timina (T). RNA: Bases Purínicas: Adenina (A) e Guanina (G); Bases Pirimidínicas: Citosina (C) e Uracila (U). Apenas raramente T aparece no RNA e U no DNA. Bases purinícas e pirimídicas minoritárias mostradas como nucleosídeos 2.1. Ligações Fosfodiéster Ligação entre os nucleotídeos sucessivos do DNA e do RNA são covalentemente ligados por pontes de grupos fosfatos; Especificamente: O grupo hidroxila 5’ de um nucleotídeo é covalentemente ligado ao grupo hidroxila 3’ do próximo nucleotídeo, por uma ligação fosfodiéster. Especificamente: O grupo hidroxila 5’ de um nucleotídeo é covalentemente ligado ao grupo hidroxila 3’ do próximo nucleotídeo, por uma ligação fosfodiéster. Polimerização • Ligações fosfodiéster (-O-P-O-) entre carbono 5’ (ligado ao fosfato) e a hidroxila do carbono 3’ • Crescimento 5’ 3’ As cadeias covalentes de DNA e RNA consistem de resíduos alternados de fosfato e pentose; Cadeias Hidrofílicas → Grupos hidroxilas das pentoses podem fazer pontes de H com a água; Grupos fosfato → totalmente ionizados e carregados negativamente em pH 7,0 → Orientação das ligações fosfodiéster: 5’→3’ Extremidade 5’; Extremidade 3’. CARACTERÍSTICAS DNA RNA Bases Timina Uracila Açúcar Desoxirribose Ribose Fita Dupla Simples Tipos - mRNA, rRNA, tRNA,snRNA e miRNA DNA x RNA DNA → Armazenamento da Informação Biológica; RNAs → Variedade de Funções rRNAs → Componentes estruturais dos ribossomos; mRNAs → ácidos nucléicos que carregam a informação de um ou muitos genes para os ribossomos, onde as proteínas correspondentes serão sintetizadas; tRNAs → Moléculas adaptadoras que traduzem a informação dos mRNAs em uma seqüência específica de aminoácidos; snRNA → Função estrutural: formam os spliceossomos; miRNA → Bloqueiam a expressão de mRNA DNA mRNA Proteína s tRNA Acoplador Transportador rRNA Estrutural Ribossomos TIPOS DE RNA miRNA snRNA Spliceossomo expressão de mRNA Informacional estrutural Inibição Classes de RNA Interações entre as Bases Nitrogenadas: Combinação de interações de van der Waals e dipolo-dipolo; Extremamente importantes na estabilização da estrutura 3D dos ácidos nucléicos; Pontes de Hidrogênio envolvendo os grupos carbonilas e aminos das bases nitrogenadas: Permite a associação complementar de duas cadeias de ácidos nucléicos A=T e C ≡ G Fatores que estabilizam a dupla hélice: • interações hidrofóbicas • forças de van der Walls • pontes de hidrogênio • interações iônicas Entre as bases nitrogenadas Entre os grupos fosfato do DNA e os cátions (Mg2+) presentes na solução fisiológica A Dupla Hélice 3. Estrutura dos Ácidos Nucléicos Watson & Crick, 1953; DNA RNA PROTEÍNAS Funções dos genes (material genético) • Genotípica – Replicação (estocar e transmitir informação entre genitores e prole) • Fenotípica – Expressão gênica (controlar o desenvolvimento, crescimento e diferenciação, do organismo) • Evolutiva – Mutação (sofrer mudanças para que O organismo se adapte ao ambiente) Evidências indiretas pró DNA • Maioria do DNA está nos cromossomos enquanto o RNA está no citoplasma; • Correlação entre quantidade de DNA e o número de conjuntos cromossômicos por célula (diplóide e haplóide); • DNA é mais estável que o RNA e as proteínas. Estabilidade é necessária para transmissão da características genéticas à prole; Experimentos que forneceram indícios que o DNA era o armazenador do código genético: 1. Friedrich Miescher (1868) - isolou uma substância contendo fósforo de leucócitos que chamou de “Nucleína”. Mais tarde encontrou uma substância similar em células do esperma do salmão, no entanto, ele suspeitava que este ácido estava relacionado com a hereditariedade; 2. Experimento de Avery, MacLeod e McCarty (1944) – primeira evidência do DNA como molécula armazenadora de informação; Composição de Bases do DNA: Trabalho de Erwin Chargaff e colaboradores no final da década de 40 onde observaram diferentes concentrações de nucleotídeos em DNAs de diferentes organismos. Com base nos dados de diferentes espécies, Chargaff e seus colaboradores chegaram a conclusões que foram chamadas de “Leis de Chargaff” Leis de Chargaff: 1. A composição de bases do DNA geralmente varia de uma espécie a outra; 2. Espécimes de DNA isolados de diferentes tecidos de uma mesma espécie possuem a mesma composição de bases; 3. A composição de bases do DNA em uma dada espécie não muda com a idade do organismo, estado nutricional ou mudança ambiental; 4. Em todos os DNAs, independente da espécie, o número de resíduos de A é igual ao número de resíduos de T; e o número de resíduos de G é igual ao número de C; Isto é: A+G=T+C Composição do DNA • Maurice Wilkins e Rosalind Franklin – Cristalografia de raio-X (padrão de difração de raio-X em cristais com DNA purificado) DNA é bifilamentar helicoidal Estruturas repetidas espaçadas em 0,34 nm A dupla hélice apresenta dois tipos de sulcos aos quais se ligam as proteínas da cromatina A DUPLA HÉLICE DE WATSON & CRICK: Sulco Maior e Sulco Menor; As duas cadeias são antiparalelas e complementares; Forças que estabilizam a dupla-hélice de DNA: Interações de empilhamento de bases (estabilidade); Pontes de Hidrogênio entre bases complementares (Complementaridade). Dupla hélice dextrógira de cadeias polinucleotídicas Polaridade • Fitas são antiparalelasantiparalelas Cada par de base: 0.34 nm 1 volta (360o): 3,4 nm = 10 pares bases 2 nm (20A) de largura Propriedades Químicas e Físicas do DNA Estrutura secundária • DNA A • DNA BDNA B • DNA (C, D, E) • DNA Z O B-DNA é o predominante em condições fisiológicas A Dupla Hélice A Dupla Hélice PERGUNTAS Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48
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