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PCC 2 semestre Artes Visuais Unip

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CURSO - LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC) 
 ARTES VISUAIS
SEGUNDO SEMESTRE
Natalia de Oliveira Melo – RA:1888648
Polo de Itaquera SP
2018
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC) – ARTES VISUAIS
SEGUNDO SEMESTRE
Projeto apresentado à Universidade Paulista – UNIP, do curso de Licenciatura em Artes Visuais, como um dos requisitos para a obtenção da nota na disciplina para Postagem do Trabalho de Pratica Como Componente Curricular (PCC) 
Polo de Itaquera SP
2018
1 – Comunicação e Expressão 
Tema: Contextualização na escrita.
Artigo: NOBRE, Lucélia Lopes. Influência da linguagem oral na escrita. In: LUME UFRGS- Porto Alegre, 2011
A comunicação é um processo de linguagem tanto verbal quanto não verbal que busca transmitir uma mensagem a aquele que esteja mediando ou transmitindo-a. Junto a isso, ela é também responsável pelos processos de inter-relações dos indivíduos envolvidos na construção de valores sociais, que é manifestado na forma de expressão da leitura e da produção de um texto.
A leitura do artigo em questão mostra o processo do desenvolvimento de uma atividade feita em sala de aula, a fim de estudar a influência da linguagem oral e da linguagem escrita no cotidiano de alguns alunos em sala de aula, abordando o contexto e a contextualidade da escrita e da linguagem verbal e o papel significativo da leitura, como forma de comunicação, para o enriquecimento do vocabulário e desenvolvimento do senso critico e de comunicação.
A autora explica que, embora a fala e a escrita usem o mesmo mecanismo linguístico, ambas não podem ser tratadas de maneira igual já que de um lado temos uma escrita que é mais regrada e formal enquanto do outro temos uma fala que é mais informal e coloquial, onde devemos nos ater para enxergar em que aspecto cada uma se encaixa melhor em um determinado momento.
Com base nisso, é interessante observar também que, o contexto da oralidade está muito impregnado em nosso cotidiano, e isso não é diferente no contexto escolar. Devido ao convívio social o aluno acaba por praticar muito mais a fala do que a escrita, já que o contexto social exige muito mais da comunicação através da oralidade, o que acaba por ocasionar em “acidentes” na hora de escrever pois este ira tender a representar a palavra como ela é dita e não a sua gramatica correta.
Analisando o artigo e fazendo um paralelo com as aulas de Comunicação e Expressão podemos ressaltar também, a imersão social nos meios tecnológicos e o quanto isso pode também influenciar na escrita e na fala. Os indivíduos de hoje – no caso do artigo, as crianças - possuem um fácil acesso a este tipo de comunicação e, por conta disso tem mais acesso a diferentes tipos de informações além de muitos novos exemplos do uso da linguagem. A comunicação virtual é uma inter-relação baseada tanto na escrita, quanto em imagens ou até mesmo sons, tal característica é denominada de multimodalidade. Por conta deste fenômeno, a escrita passa a ser algo optativo onde o escritor tende a escolher qual a melhor forma de se comunicar, como o uso dos “memes” por exemplo ou das abreviações como “vc”, “tbm” entre outras.
Contudo, pode-se concluir que, embora a relação das crianças com a escrita precise ser aos poucos lapidadas, percebemos que praticas socioculturais variadas também interferem no aprendizado como as variações linguísticas dentro e fora da língua de quem fala, como por exemplo uma família que possui uma melhor condição social tende a influenciar e incentivar mais a criança a ler, já que isso a prepara para o futuro, enquanto uma criança com uma família mais humilde que não possui esse hábito da leitura, exercitara muito mais o dialogo e a fala. Erros de escrita são comuns dentre as crianças, estes são ocasionados pela comunicação e interação com o meio social que possui um linguajar próprio e um contexto diferente, contexto esse que possui fatores nos quais podem ou não ser utilizados na escrita.
2 – Ciências Sociais 
Tema: Relação indivíduo e sociedade
Artigo: ALVES, Denise Maria; ÁLVARO, Alex Leandro Teixeira Individuo, sociedade e a formação da subjetividade In: REVISTA CIENTÍFICA ELETÔNICA DE PSICOLOGIA – ano IV, n. 7 São Paulo, 2006
A relação do indivíduo com a sociedade tem sido por anos, arduamente discutida por sociólogos desde o início dos estudos da ciências sociais. No período iluminista, alguns filósofos já começavam a questionar sobre melhores formas de melhorar a organização de forma coletiva de operação, como a economia, sociedade e uma justiça que não dependesse de um indivíduo só. Com os períodos de Revoluções Industriais e com a criação da máquina a vapor, houve uma melhora no transporte, e consequentemente, facilitou a migração dos indivíduos do campo para a cidade, ou seja, é possível dizer que tais mudanças sociais começaram a partir da troca do ambiente rural para o ambiente urbano.
Os indivíduos nascem dotados de impulsos, extintos e desejos herdados da natureza nos quais precisam ser limitados para que possam estabelecer um convívio social harmonioso, por conta disso, a sociedade estabelece “regras” que auxiliam o indivíduo a controlar seu comportamento e viver de forma adequada. Destas regras, podemos dizer que, estão fragmentadas em dois tipos, a primeira seriam as leis onde se aplicam a uma grande maioria dentro da sociedade, normalmente rege um Estado inteiro aplicando normas que devem ser cumpridas ou terão punições, enquanto a outra, seria o conhecimento comum passado de pessoa para pessoa, o que permanece de forma tácita e não necessariamente se aplica a todos.
Segundo o artigo apresentado, ao nascer se vê frágil e completamente dependente da mãe, que além de ser a responsável por trazer a criança ao mundo é a provedora do seu conhecimento cultural, pois será a partir do seu senso comum que o pequeno individuo começara a entrar em contato e tentar compreender o mundo ao seu redor. Todas as regras de convívio e comportamento social já foram definidas por indivíduos que já estavam presentes antes dele. De acordo com Durkheim o que determina nosso comportamento é aquilo o que a sociedade consegue impor sobre o individual, o que determina uma conduta social com normas que foram socialmente aceitas.
O texto ainda aborda a questão da interação entre o indivíduo e a sociedade, ponderando sobre quem prevalece sobre quem e ressaltando pontos de dependência e independência de cada um. O autor cita: “Quando se aponta para uma relação dinâmica entre o indivíduo e a sociedade, na qual estes são interdependentes, entendidos em uma determinação dialética de suas dimensões, admite-se a possibilidade de diversas configurações sociais, de acordo com as possibilidades históricas. ” Com essa observação podemos entender que, as relações sociais não estão ligadas somente aos membros da sociedade mas também as suas instituições, envolvendo escola, família, religião, dentre outras que são responsáveis por modelar os valores e regras para os indivíduos os acostumando a vida social, podendo-se dizer também que a sociedade está dentro do indivíduo representada por tais valores adquiridos assim como ela está fora dele, representada em forma de outras pessoas e instituições com valores semelhantes ou distintos.
Contudo, é possível concluir que, nossas individualidades são previamente controladas e suprimidas pelas regras sociais e que nosso convívio social depende delas, cuja a manifestação de tais particularidades não possui espaço e o comportamento do individuo na sociedade é determinado pelo social, que costuma reprimir qualquer expressão que o contrarie.
3- Prática de Ensino: Observação e Projetos 
Tema: Elaboração de um projeto pedagógico
	A disciplina em questão irá visar o estudo teórico e prático da parte de Observação e Projeto, onde o estudo consiste em observar ambientes escolares e não escolares presentes em nosso cotidiano afim de extrair deles práticas de cunho pedagógico e relacionando-as com os ambientesnão escolares (como teatro, museu, parques, etc.) e uma escola. 
	A matéria propõe um trabalho feito em conjunto com colegas de turma para que possam estar observando alguma região que apresente locais escolares e não escolares, para que a partir da observação seja construído um relato de cada local como primeira etapa do projeto. Na segunda etapa, será preciso propor uma ação a ser feita relacionando as regiões não escolares apresentadas com a escola, afim de criar uma proposta de atividade que melhore os estudos e o desenvolvimento daqueles que frequentam o ambiente escolar, relacionando a atividade com as demais disciplinas formais presentes melhorando a aprendizagem dos alunos.
	É abordado no estudo da disciplina a teoria sobre os métodos de observação a serem desenvolvidos e o conceito de cada um deles, com o intuito de criar uma base para dar andamento ao projeto a ser desenvolvido. Este trabalho tem como objetivo também, mostrar ao futuro docente as práticas escolares e o aproveitamento de ambientes não escolares para criar metodologias de ensino diversificadas que incentivem ainda mais a criatividade dos alunos e desperte neles a curiosidade para aprender.
4- Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Tema: Diferenças individuais.
Artigo: GODINO, Ana Laura Lima; CANTINI, Denice Barbara “Que tipo de aluno é esse?”: psicologia, pedagogia e formação de professores In: Scielo – Rev. Bras. Educ. 2015, vol.20, n.62, pp.571-593.
As diferenças individuais no caráter educacional, tem como origem aspectos subjetivos e ambientais que interferem na construção do ser. No âmbito subjetivo o behaviorismo presume que todas as pessoas nascem com características distintas que podem ser nomeadas como algo próximo de um “inconsciente”, formado através da combinação entre fatores genéticos carregados pelo espécie humana, juntamente com caracteriscas herdadas dos pais e a combinação de vivencias experimentadas ao longo de sua história.
	Dentro da esfera histórica, o indivíduo se desenvolve desde a infância atravessando etapas de experimentação e descobertas onde é fundamental que ele sinta as alterações que gera no ambiente e ao mesmo tempo estas ações retroagem sobre ele na forma de conhecimento e estímulos, como reforçadores que serviram ao longo de toda a sua vida pois através destas experiências o ser humano consegue formar lentamente aspectos de personalidade e moral.
	A diferença de personalidade e de desenvolvimento ocorre pois um estimulo não exerce a mesma força para todas as pessoas, por exemplo no caso de dois irmãos que são criados juntos onde um deles possui notas muito boas e o outro não, ambos tem o mesmo tipo de criação e estímulos dos pais quanto a educação recebida, para o primeiro saber que no futuro ele tem a chance de ir para uma boa faculdade é um estimulo forte o bastante para eliciar a vontade de estudar, por outro lado, o outro irmão ao receber o mesmo reforçador não se sente motivado a estudar pois, devido a sua personalidade a faculdade seria um objetivo muito distante no qual não valeria a pena se preocupar tanto.
Para a psicologia comportamental de Skinner, dentro de uma sala de aula as pessoas funcionam da mesma forma, onde é necessário uma força eliciadora e um objetivo final e para alcançar esses objetivos, o professor deverá servir como um mediador criando estimulações e reforçadores para que seus alunos alcancem esse objetivo, mas o desafio se encontra em entender que cada pessoa reage de uma forma perante a um estimulo, desta forma cabe o professor trabalhar a individualidade de cada um e identificar qual reforçador se adequa melhor para cada aluno, fazendo com que todos cheguem ao mesmo resultado porém de maneira humanizada e levando em conta seus ritmos e suas subjetividades.
Conforme visto no artigo e nos argumentos acima, conclui-se que é necessário respeitar o processo de aprendizagem dos alunos pois, cada um possui um ritmo mental diferente. Estudos apresentaram ao longo do século XX diferentes tipos de aptidão detectadas através de testes de inteligência feitos com estudantes. Segundo o psicólogo Édouard Claparède (1873-1940), as escolas deveriam incentivar o desenvolvimento das diferenças entre os alunos ao invés de neutraliza-las, concluindo-se que, é mais eficaz que professores busquem estimular e aperfeiçoar tais aptidões que são apresentadas naturalmente pelos seus alunos, ao invés de força-los a se encaixarem em um padrão de inteligência no qual estes não apresentaram nenhum rendimento.
Portanto, as diferenças individuais vão muito além de das características genéticas herdadas, elas atrelam os conhecimentos adquiridos ao longo da vida e as aptidões apresentadas naturalmente pelos indivíduos, nos quais muitas vezes encontram dificuldades em se desenvolver por conta da falta de estimulo tanto dos professores quanto da própria rede de ensino, gerando um mal aproveitamento do aluno e prejudicando-o psicologicamente. 
5- Arte Visual na História Antiga 
Tema: A arte na história: expressões artísticas e suas respectivas civilizações
Artigo: TROJAN, Rose Meri; A arte e a humanização do homem: afinal de contas, para que serve a arte? In: Scielo – Educar em Revista, no.12 Curitiba Jan./Dec. 1996
	É indiscutível que as antigas civilizações que passaram pelo planeta deixaram um legado inestimável, tendo influência sob os povos da contemporaneidade para os contextos sociais, econômicos e culturais de diversas culturas ao redor do mundo. As manifestações artísticas destes povos da antiguidade foram de fundamental importância para o seu desenvolvimento dentro das sociedades, embora se assemelhassem bastante em algumas características, cada civilização teve um papel importante para o avanço de outra.
	As primeiras civilizações se estabeleceram nas margens dos principais rios que percorrem a região que hoje conhecemos como Oriente Médio. Nessa região, desenvolveu-se o método de produção asiático onde a base da economia dos povos era agricultura, assim como sua politica era teocrática e as religiões, em sua maioria, era politeísta. Um dos primeiros povos que se tem registro de sua passagem pela história são os Sumérios, eles são conhecidos principalmente por terem sido os desenvolvedores da escrita cuneiforme, a forma de escrita mais antiga de que se tem registro. Esse povo também é conhecido pelas construções dos templos conhecidos como zigurates que foram construídos como templos que serviam para cultuar os deuses.
	Mais tarde vemos no antigo Egito construções semelhantes ao zigurates mas com um nível arquitetônico mais desenvolvido. As grandes pirâmides hoje são consideradas uma das maravilhas do mundo antigo, por sua imponência e complexidade como construção, intrigam muitos pesquisadores e arqueólogos da atualidade. As pirâmides, ao contrário das pirâmides suméricas, que eram usados como templos de culto as divindades de sua religião, tinham como finalidade servir como tumbas para os faraós que faleciam, já que em sua crença eles acreditam que após a morte no mundo terrestre seu espirito poderia voltar a vida no mundo espiritual.
	É interessante de se observar como essas duas civilizações por exemplo, que não viveram ao mesmo tempo, possuíam semelhanças culturais, econômicas, religiosas e sociais e o quanto dessas características são carregadas até hoje na atualidade. A arte também, era vista e representada de maneira distinta e ao mesmo tempo semelhante por cada povo como na arte bizantina que tinha como objetivo eternizar a supremacia imperial e a autoridade e caráter sagrado do imperador, muito semelhante a arte egípcia, onde além de ser muito restritiva e focava nas representações divinas dos faraós, toda a representação já era rigidamente estabelecida.
	Tanto nas civilizações do Oriente quanto no Ocidente a maior uma das maiores semelhanças é a presença do politeísmo. Muitos acreditavam na existência de mais de uma divindade que regia fenômenos naturais como chuvas, cheias dos rios e o Sol, embora com nomes diferentes em cada povo ecada um com sua particularidade única.
	Contudo, as populações da antiguidade contribuíram significativamente para o desenvolvimento e o avanço do conhecimento cientifico, astronômico, matemático, literário, artístico, arquitetônico e médico que atualmente são utilizados e evoluídos graças a atividade antecessora daqueles que vieram muito antes, assim como o conceito de propriedade privada e sociedade escravista utilizados pela Grécia e Roma, hoje são estudados e debatidos em sociedades ainda maiores, tal como o avanço das sociedades comerciais da época.
	Dessa forma podemos perceber e concluir que, além do conhecimento cientifico que herdamos desses povos, o conhecimento e a herança artística também se tornou presente em nosso cotidiano. Encontramos tais referências na arquitetura por exemplo, onde muitas construções são baseadas nos grandes monumentos levantados pelos romanos na antiguidade, onde era prezada a funcionalidade do que a beleza. Porém, da para notar que muitas das criações feitas hoje com base nas artes antigas perdem seu valor como objeto unitário e são valorizadas apenas por carregarem um valor histórico reconhecido, como é citado no texto apresentado, onde o autor questiona o que seria arte nos dias de hoje e por que cultuamos tanto estas obras antigas, que por sua vez, em seu tempo, não eram vistas como belas por algumas das civilizações que as criaram, mas como algo funcional e necessário para o dia a dia da época.
6- Fotografia – Princípios e Técnicas 
Tema: Os princípios das artes na fotografia
Artigo: POSSAMAI, Zita Rosane; Fotografia, história e vistas urbanas In: Scielo – História, vol.27, n.2, FRANCA - 2008
	A fotografia surgiu de uma série de estudos feitos por pesquisadores e estudiosos por volta do século XIX, porém documentos comprovam que, Leonardo da Vinci, por volta do século XIV, durante o período renascentista, já fazia estudos de uma suposta Câmera Escura, onde foi observado a incidência de luz através de um orifício pequeno, dentro de um ambiente escuro no qual a imagem é refletida na parede de forma invertida. Graças a esse estudo, a Câmera Escura foi o ponto inicial do estudo da técnica e é considerada a alma da fotografia.
	A fotografia começou a ser mais explorada por volta do século XVIII durante a Revolução Industrial que acontecia na Inglaterra e se espalhava pelo mundo, um período onde ocorreram diversos processos migratórios do campo para a cidade, onde aumentou a procura e a especialização em novas ferramentas de trabalho. Nesse período a fotografia surgiu para revolucionar a modernidade, visto que o homem moderno não possuía mais tempo para solicitar retratos com custos altíssimos feitos por pintores experientes da época. Sua ascensão na época justificou os investimentos em pesquisas e melhores equipamentos para o seu avanço.
	As amplas camadas sociais em ascensão visavam uma visibilidade econômica e social melhor para a burguesia, o que justifica o sucesso do invento e a oportunidade histórica do uso da fotografia. Os nobres deixam de ser os únicos que podem esbanjar tal símbolo de representação o que permite que as demais classes possam acessar esse tipo de mecanismo. 
	Muitos processos químicos foram testados em diversos materiais e superfícies diferentes até se obter um resultado satisfatório. O registro da primeira fotografia do mundo foi feito pelo químico francês Niépce, onde utilizou cloreto de prata para ajudar na revelação da placa, além disso, ele foi o criador do processo conhecido como heliografia onde usa a luz do sol para revelar a foto.
	Em contrapartida aos avanços tecnológicos da técnica da fotografia, o mundo artístico e cultural passava por grandes manifestações, e com o surgimento da nova técnica iminente os grandes centros de arte começaram a ficar conturbados. Na palavras de Kossoy (1989) “O mundo, a partir da alvorada do século XX, se viu, aos poucos, substituído por sua imagem fotográfica. ” O que explica que conforme o tempo se passava, os trabalhos artísticos feitos apenas por desenhistas e pintores foi sendo cada vez menos requisitado, dando lugar a uma nova forma de representação.
	A fotografia infelizmente foi muito menosprezada e inferiorizada por representantes de arte na França, pois estes a enxergavam apenas como um produto industrial para auxiliar os retratistas da época e não como uma forma de se expressar artisticamente.
	O impacto que a fotografia causou na Europa naquela época foi de grandes proporções, já que não se chegava a um consenso sobre seu uso era ou não artístico. No meio desse fervor surgiu-se então o impressionismo, que foi o primeiro movimento artístico a sofrer uma grande influência da fotografia e que mais tarde esta contribuiu para a introdução de novas experiências no campo dessa linguagem.
	A pintura impressionista surge pouco antes da fotografia, liderados do Claude Monet, percursor da técnica, o movimento artístico buscava retratar paisagens naturais e a incidência de luz natural nesses ambientes. Nessas captações, era possível de se observar que qualquer desvio dos raios solares mudava as cores e os tons da pintura. A espontaneidade da fotografia influenciou muito os pintores impressionistas, sua relação mostra que tanto ao retratar em forma de pintura quanto ao tirar uma foto, é impossível retratar ambas duas vezes da mesma forma pois a luz está sempre mudando e atuando sobre o ambiente de forma diferente.
	Conclui-se então que, o movimento impressionista foi o ponto de partida para a revolução artística do século XX, porém este era rejeitado em algumas amostras culturais por fugir muito do que na época era considerado aceitável, porém os artistas se viam encurralados já que aos poucos, a fotografia tomava o lugar quando se tratava de retratar pessoas, de acordo com Gombrich (1988) “Os artistas viram-se cada vez mais compelidos a explorar regiões onde a fotografia não podia acompanha-los” Por isso enquanto artistas exploravam outras técnicas artísticas a fotografia buscava cada vez mais conquistar o seu espaço na arte e ser reconhecida pela sua importância assim como os manipuladores desta técnica, deixando de se envergonharem por serem fotógrafos e buscarem reconhecer também o seu valor.
	Para finalizar, na leitura do artigo, verificamos pontuações importantes a respeito da fotografia como representação artística e histórica, a autora cita “A imagem fotográfica deixaria, assim, de ser considerada mera duplicação da realidade para ser inserida na construção de sentidos e de significações sociais. ” Assim, pode se dizer que, a fotografia surgiu como uma forma de “eternizar” momentos, não apenas para aumentar a produção de retratos e facilitar a produção dos mesmos, mas sim, passou a ter significado importante dentro da arte, onde está passa a ser admirada por essa técnica única. Conforme dito por Boris Kossoy (2002), “a fotografia, poderia ser apreciada como uma segunda realidade, diferente da primeira realidade contida num fragmento de tempo e espaço que apenas existiu no momento em que foi apertado o botão e que somente pode ser alcançado como representação visual. ”
7- Composição e Projeto Gráfico
Tema: Etapas de um projeto gráfico
Artigo: BELARINE; Oscar Fernando Osorio; O controle de projetos através dos conceitos de Desempenho Real (Earned Value) In: Scielo –Production, vol.10, n.2, São Paulo, Julho/Dezembro – 2000
	Antes de começarmos a definir como será um projeto gráfico, é importante observarmos e estudarmos o passo a passo de cada etapa para que este tenha um bom desempenho desde seu ponto inicial até a sua entrega final.
	Para começar, devemos criar um briefing onde será colocado todo o cronograma do projeto, organizando melhor cada um dos recursos para determinados fins. Depois disso, é importante definir de forma coerente como será o projeto, delimitando bem a função e as habilidades que cada membro da equipe responsável, evitando problemas durante a execução do projeto, para que dificuldades como meta e prazos sejam superados e os objetivos cumpridoscom êxito. Vale ressaltar que, o cliente está sempre cobrando a melhor performance e finalização de um projeto, portanto é imprescindível que falhas com o prazo de entrega sejam o máximo possível evitadas, para que isso não gere desconfiança no cliente e este passe a não confiar mais tanto assim no seu trabalho. 
	Ao contrário do que pensam, um projeto gráfico vai muito além da criatividade e do aspecto artístico de quem o executa, é importante que a equipe que vai desenvolve-lo entenda de gestão de negócios pois assim, facilitara na construção do briefing do cliente e no andamento do trabalho em execução. É necessário um bom entendimento dessa área para que os planejamentos de projetos, de qualquer cunho, sejam bem elaborados.
	A criação de um briefing é a chave para se iniciar a criação de um projeto, é nele que o cliente irá passar as ideias que pretende colocar em pratica e a equipe contratada irá executar. No briefing será definido um público alvo, um objetivo principal, a intenção do projeto, onde ele será veiculado, concorrência, referencias gráficas que podem ajudar no desenvolvimento do projeto e outras demais definições que iram depender do cliente e do trabalho a ser feito. Após a coleta das informações, a equipe precisara se reunir para um brainstorming onde as ideias serão discutidas a fim de nortear o projeto e começa-lo a partir do ponto decidido.
	É importante se perguntar quais são os objetivos a serem desenvolvidos e também estudar bem o cliente para o qual irá prestar um serviço, para que assim trace uma ideia e uma metodologia que se aplique no projeto a ser desenvolvido, pois pode ocorrer de tomar um caminho que o cliente considere errado e peça que altere todo o progresso do trabalho. 
	Para que o projeto seja bem executado, é fundamental que seja criado um diagrama definindo bem a função de cada etapa e por quem ela será feita, dessa forma, o trabalho estando com suas etapas organizadas e bem distribuídas, será mais fácil notar os desafios a serem enfrentados por cada equipe e como supera-los ao longo de todo o trabalho. É importante também que, ao finalizar o projeto ele seja revisado de forma minuciosa para que, se houver alguma falha, ela seja imediatamente corrigida sem correr o risco de entrega-lo com ela. Algumas questões podem ser deixadas de lado e esquecidas durante o processo, então é fundamental que os desenvolvedores estejam atentos para que tais indagações não sejam deixadas para trás.
	Por fim, o projeto gráfico deve manter sempre um caráter homogêneo dentro do seu processo, cada parte de sua execução deve ser cumprida de forma que seu conteúdo mantenha uma estrutura harmoniosa em todos os sentidos apresentados. Vale lembrar também que, a parte gráfica do trabalho está sempre comunicando algo ao receptor então, é importante que os elementos trabalhados apresentem homogeneidade entre si, mantendo as mesmas cores, os mesmos elementos e que sejam trabalhados de forma que a mensagem a ser passada fique sempre em primeiro plano.
	De acordo com o artigo, a fim de complementar mais o assunto, o autor diz: “O processo consiste em coletar ideias e conhecimentos, organizando-os em pacotes de trabalho lógicos, dinâmica e continuamente, de forma a acompanhar a execução do projeto até sua conclusão, garantindo o alcance da satisfação de seus usuários finais.” Dessa forma conclui-se que, para um projeto bem elaborado, sua organização e seu método de execução devem ser bem estabelecidos e elaborados, levando em conta as despesas e os orçamentos que serão feitos dependendo da complexidade exigida pelo cliente, diagramando o passo a passo do que cada equipe responsável irá desenvolver com base no briefing pré-estabelecido e no brainstorm feito para definir as funções, dessa forma, garantindo um organização e uma melhor elaboração do projeto.
	 
Plano de Aula
Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento/ Aprendizagem
Tema: Diferenças individuais 
Pesquisa: Labe-arte, Figura Humana
Nível: 5° Ano do Ensino Fundamental I. Tempo de duração: 45 minutos.
Objetivos: Desenvolver o senso de integridade ao grupo em que convive através das semelhanças e diferenças que compartilha com os demais membros.
Resumo do plano de aula: A atividade ira consistir em, primeiramente, observar e explicar brevemente algumas obras de arte com o tema de figura humana e suas diferentes formas de representação para criar uma base sobre a proposta da aula. Em seguida, organizar os alunos em duplas onde um irá desenhar o outro retratando suas características. Essa atividade tem como objetivo mostrar e conscientizar o aluno sobre as diferenças presentes tanto neles quanto nos demais colegas, desenvolvendo o senso de respeito ao próximo e a interação conjunta e colaborativa, evitando futuros problemas como por exemplo, o bullying.
Desenvolvimento:
- Leitura e interpretação de obras de arte famosas.
- Observar o colega e identificar semelhanças e diferenças.
- Trocar experiências e interagir com o grupo.
Atividade:
Sentar-se em dupla com um colega de turma e desenhar um ao outro e depois colori-lo, no final os desenhos serão expostos na sala para que todos possam observar as diferentes características um do outro e as diferentes formas de representação.
REFERÊNCIAS
NOBRE, Lucélia Lopes. Influência da linguagem oral na escrita. In: LUME UFRGS – Instituto de letras - Porto Alegre, 2011. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/60697/000862156.pdf?sequence=1> Acesso em: 10 de outubro de 2018
ALVES, Denise Maria; ÁLVARO, Alex Leandro Teixeira Individuo, sociedade e a formação da subjetividade In: REVISTA CIENTÍFICA ELETÔNICA DE PSICOLOGIA – ano IV, Número 7 São Paulo, 2006. Disponível em: <http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/SmLVAfpoA7IA5bQ_2013-5-10-15-55-47.pdf> Acesso em: 10 de outubro de 2018
GODINO, Ana Laura Lima; CANTINI, Denice Barbara “Que tipo de aluno é esse?”: psicologia, pedagogia e formação de professores In: Scielo – Revista Brasil Educar 2015, Volume 20, Número .62, pp.571-593. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141324782015000300571&script=sci_abstract&tlng=pt > Acesso em: 20 de outubro de 2018
TROJAN, Rose Meri; A arte e a humanização do homem: afinal de contas, para que serve a arte? In: Scielo – Educar em Revista, N.12 Curitiba Jan./Dec. 1996. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601996000100007> Acesso em: 21 de outubro de 2018
POSSAMAI, Zita Rosane; Fotografia, história e vistas urbanas In: Scielo – História, Volume 27, Número 2, FRANCA – 2008. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-90742008000200012 > Acesso em: 10 de novembro de 2018
BELARINE; Oscar Fernando Osorio; O controle de projetos através dos conceitos de Desempenho Real (Earned Value) In: Scielo – Production, Volume10, Número 2, São Paulo, Julho/Dezembro – 2000. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65132000000200003 > Acesso em: 13 de novembro de 2018

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