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10/03/2019 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2976385 1/19
Painel / Meus cursos / Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos
/ Módulo 2 - Contrato Administrativo / Exercício Avaliativo 2
Iniciado em domingo, 10 mar 2019, 09:42
Estado Finalizada
Concluída em domingo, 10 mar 2019, 16:07
Tempo
empregado 6 horas 25 minutos
Notas 10,00/10,00
Avaliar 30,00 de um máximo de 30,00(100%)
10/03/2019 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2976385 2/19
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Salvo a exceção prevista no parágrafo único do art. 60 da Lei
8.666/1993, todo contrato administrativo deve ser escrito, sendo nulo o
contrato verbal firmado com a Administração. O artigo 60 diz o
seguinte: "É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração,
salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas
aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido
no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento".
Assim, os contratos administrativos, em regra, são formalizados por
meio de um instrumento escrito, documento em que são colocadas as
informações acerca da contratação e descritos os direitos e as
obrigações das partes que o integram. No entanto, nem toda
contratação do poder público é feita por meio de um Termo de
Contrato.
Acerca do tema, escolha a alternativa correta.
 
a. Os contratos administrativos devem obedecer às formalidades
prescritas na Lei de Licitações e Contratos, exceto aqueles
decorrentes de dispensa e inexigibilidade.
b. Para compras com entrega imediata, o Termo de Contrato
pode ser substituído por outro instrumento, desde que a licitação
tenha sido na modalidade Pregão.
c. O que determina a obrigatoriedade ou não de um Termo de
Contrato é a assunção de obrigações futuras pelo contratado,
independente do valor e da modalidade de licitação escolhida. 
Essa é a resposta correta. Quando o objeto do contrato é a
entrega imediata de um bem, as obrigações do contratado
terminam com a própria entrega, daí o motivo de a Lei dispensar a
formalização do ajuste por meio de um Termo de Contrato.
Diversamente, quando haverá a assistência técnica, entrega
parcelada, ou prestação de serviços que se prolongue por um
determinado tempo, há que se ter o Termo como meio de
formalizar as condições de execução e fiscalização do contrato.
d. A substituição do Termo de Contrato por instrumentos como
Nota de Empenho, permitida pela Lei quando a contratação for
decorrente de um Convite, por exemplo, libera o contratado das
obrigações próprias dos Termos de Contrato.
e. Dos contratos decorrentes de licitações na modalidade Pregão
não são exigidas formalidades específicas por falta de referência da
Lei do Pregão quanto aos contratos. Dessa forma, aplicam-se as
disposições do Código Civil para tais contratos
A principal questão a ser enfrentada quando da verificação da
obrigatoriedade ou não de um Termo de Contrato é a existência de
obrigações futuras pelo contratado, a exemplo de fornecimento de
bens com entrega parcelada ou quando há a prestação de assistência
técnica em garantia, ou ainda a prestação de serviços ao longo de
determinado período de tempo. Nesses casos, o Termo é o instrumento
adequado, pois as suas cláusulas irão determinar as condições de
execução, direitos e obrigações de forma mais detalhada e específica,
lembrando que a minuta desse Termo deve integrar o chamamento,
sendo inserida na forma de documento anexo ao edital.
10/03/2019 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2976385 3/19
A Lei 8.666/1993 não faz referência às contratações decorrentes do
Pregão (lembrando que o Pregão foi introduzido na nossa legislação
bem depois da Lei Geral de Licitações). Entretanto, como a Lei de
Licitações também trata de contratos, aplicam-se seus dispositivos para
os contratos decorrentes do Pregão. Vale dizer que os contatos
decorrentes de Pregão, independente de valor, se importarem em
obrigações futuras, devem ser formalizados por meio de Termo de
Contrato.
Em suma, devemos observar que nem todo contrato é formalizado por
meio de um Termo. Conceitualmente, "contrato" é todo ajuste entre
duas pessoas com o objetivo definido, no qual são fixados os direitos e
obrigações. Já o "termo de contrato", é o instrumento em que,
obedecendo a formalidades legais traz em seu conteúdo o registro do
detalhamento desses direitos e obrigações.
Gabarito: O que determina a obrigatoriedade ou não de um Termo
de Contrato é a assunção de obrigações futuras pelo contratado,
independente do valor e da modalidade de licitação escolhida.
Essa é a resposta correta. Quando o objeto do contrato é a entrega
imediata de um bem, as obrigações do contratado terminam com a
própria entrega, daí o motivo de a Lei dispensar a formalização do
ajuste por meio de um Termo de Contrato. Diversamente, quando
haverá a assistência técnica, entrega parcelada, ou prestação de
serviços que se prolongue por um determinado tempo, há que se
ter o Termo como meio de formalizar as condições de execução e
fiscalização do contrato.
10/03/2019 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2976385 4/19
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Das opções abaixo, assinale a alternativa que não é uma característica
do contrato administrativo.
 
a. Possibilidade de modificação unilateral de cláusulas
b. Presença de cláusulas exorbitantes
c. Garantia de equilíbrio econômico-financeiro
d. Procedimento legal e forma prescrita em lei
e. Presença de interesses convergentes das partes  Essa é a
resposta correta. A presença de interesses convergentes entre os
partícipes é uma característica dos convênios e não dos contratos. A
propósito, esse é um dos principais fatores que os diferencia.
Os contratos administrativos se diferenciam dos contratos em geral
pela presença da Administração Pública em um dos polos da relação.
Essa presença os torna peculiares, quando comparados com os
contratos de direito privado, ante o desequilíbrio da relação contratual,
no sentido de dar à Administração prerrogativas inadmitidas se a
relação fosse firmada entre particulares.
As chamadas cláusulas exorbitantes propiciam a aplicação do princípio
da prevalência do interesse público sobre o interesse privado. Isso não
significa, no entanto, que a Administração possa atuar com excesso de
poderes, fora dos ditames da lei, ignorando direitos do particular. O
maior exemplo dessa limitação, em que pese a presença das cláusulas
exorbitantes é a impossibilidade de administração alterar
unilateralmente cláusulas do contrato, com impacto na relação
econômico-financeiro estabelecida inicialmente, sem recompô-la, pois
essa relação deve se manter inalterada ao longo do contrato, ainda que
se tenha ocorrido alterações na quantidade ou qualidade dos produtos
e serviços contratados incialmente pela Administração.
Gabarito: Presença de interesses convergentes das partes
Essa é a resposta correta. A presença de interesses convergentes
entre os partícipes é uma característica dos convênios e não dos
contratos. A propósito, esse é um dos principais fatores que os
diferencia.
10/03/2019 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2976385 5/19
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Um cidadão após solicitar os contratos de prestação de serviço em
vigor na Prefeitura, com base na Lei de Acesso à Informação (Lei
12.527/2011), verificou que os instrumentos firmados não faziam
menção à obrigatoriedade do contratado de manter durante a
execução do contrato todas as condições de habilitação e qualificação
exigidas na licitação. Também não existia cláusula de exigência da
comprovação de recursos orçamentáriose do reconhecimento dos
direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa pela
inexecução total ou parcial do contrato.
Com base no descrito, o que tal cidadão poderia concluir?
 
a. Que está tudo bem, uma vez que cada Prefeitura tem liberdade
de fazer os seus contratos como melhor lhe convier.
b. Que há ilegalidades, pois os contratos firmados pela Prefeitura
não possuem as cláusulas necessárias previstas no artigo 55 da Lei
nº 8.666/93.  Este item está correto. O art. 55 da Lei nº 8.666/93
estabelece as cláusulas necessárias em todo contrato
administrativo, dentre elas: 
V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da
classificação funcional-programática e da categoria econômica; 
IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de
rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei; e 
XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução
do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele
assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas
na licitação.
c. Que está tudo bem, pois as cláusulas essenciais previstas na Lei
nº 8.666/93 referem-se apenas ao objeto, preço e prazo de
execução.
d. Que está tudo bem, pois a única cláusula obrigatória para
Prefeitura é aquela referente ao preço.
e. Que a Prefeitura deverá incluir nos contratos apenas as
cláusulas de condições de execução do contrato e previsão
orçamentária, mas não a de hipótese de rescisão, pois essa última
não é obrigatória para os municípios.
Na elaboração do contrato administrativo, a Administração deverá
definir, conforme artigo 55 da Lei n° 8.666/93, os seguintes itens, os
quais são essenciais ao contrato: a) direitos, obrigações e
responsabilidades das partes; b) condições de execução do contrato; c)
objeto e elementos característicos do serviço; d) regime de execução; e)
preço, condições de pagamento; f) reajuste - critérios, periodicidade,
data-base; g) prazos de execução; h) prazo de recebimento do objeto
do contrato; i) previsão orçamentária; j) garantias; k) penalidades; l)
hipóteses de rescisão; e m) foro.
Gabarito: Que há ilegalidades, pois os contratos firmados pela
Prefeitura não possuem as cláusulas necessárias previstas no
artigo 55 da Lei nº 8.666/93.
10/03/2019 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2976385 6/19
Este item está correto. O art. 55 da Lei nº 8.666/93 estabelece as
cláusulas necessárias em todo contrato administrativo, dentre
elas:
V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da
classificação funcional-programática e da categoria econômica;
IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de
rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei; e
XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a
execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por
ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação
exigidas na licitação.
10/03/2019 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2976385 7/19
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Em um contrato de reforma de um imóvel onde funciona o arquivo
morto de órgão público, decidiu-se pela paralisação do contrato, em
razão de não haver mais o interesse na reforma que demandou a
contratação, haja vista que uma nova avaliação do estado da edificação
demonstrou que a reforma seria antieconômica, em razão da idade
avançada do imóvel (que implicava em constantes intervenções), da
localização inadequada, e da digitalização de documentos em curso no
órgão, o que diminuiria significativamente a demanda por espaço físico
para arquivo.
O contrato firmado teve valor de R$ 300.000,00. Até o último boletim de
medição já tinha sido executado e pago o equivalente a R$ 215.000,00.
Usando a prerrogativa dada pela Lei 8.666/1993, expressa na
possibilidade de alteração unilateral dos contratos até os limites
permitidos no art. 65, a Administração informou a supressão dos
serviços restantes e deu por encerrado o contrato.
De acordo com o que foi estudado no curso, indique a alternativa
correta.
 
a. O procedimento da Administração está correto, pois os
contratos decorrentes de reforma de edifícios poderão ter
supressões unilaterais de serviços de até 50% do valor inicial do
contrato.
b. A Administração deveria ter utilizado a prerrogativa dada pelo
inciso XII do art. 78 da Lei 8.666/1993 e rescindido unilateralmente
o contrato, invocando razão de interesse público, evitando assim
pedidos de ressarcimento de prejuízos pelo contratado.
c. A empresa poderá pedir o ressarcimento do valor restante do
contrato, em função da alteração unilateral do contrato, conforme
previsto no § 4º do art. 65, da Lei 8.666/1993.
d. O procedimento teria sido correto apenas se a alteração fosse
consensual.  Essa é a resposta correta. O inciso II, do § 2º, do
art. 65 da Lei 8.666/1993 autoriza a supressão de valores em
percentuais acima do definido no § 1º. Ou seja, para as supressões,
decorrente de alteração unilateral (como foi o caso), o limite é de
25%. Se for por acordo entre as partes, pode-se exceder esse
limite.
e. A administração deverá pagar, a título de indenização, o valor
restante para ficar dentro do limite de 25% autorizado para as
supressões unilaterais, que importa em R$ 10.000,00, evitando
assim o pedido de ressarcimento da empresa em face da rescisão
do contrato.
Quem contrata gostaria que não houvesse alteração do contrato
inicialmente firmado, com vistas a executar o orçamento na forma
como foi planejado e receber a obra de acordo com o cronograma
estabelecido. No entanto, as alterações são corriqueiras e vão desde a
necessidades técnicas surgidas ao longo da execução, até problemas de
má qualidade dos projetos ou falha no planejamento orçamentário-
financeiro do contratante.
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https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2976385 8/19
O legislador não descuidou de prever tais ocorrências, permitindo que
os contratos administrativos tivessem a possibilidade de promover
alterações, mas impuseram algumas condições para minimizar a
possibilidade de favorecimentos indevidos ou de arbitrariedades que
prejudicassem indevidamente o interesse do contratado.
Apesar de ser uma das cláusulas exorbitantes, a alteração unilateral
dos contratos administrativos conta com mecanismos de proteção para
o particular e para a própria Administração, pois se não houvesse
limites, poderia ensejar condutas impróprias, por exemplo, de modo a
inviabilizar o cumprimento do contrato pelo particular.
Gabarito: O procedimento teria sido correto apenas se a alteração
fosse consensual.
Essa é a resposta correta. O inciso II, do § 2º, do art. 65 da Lei
8.666/1993 autoriza a supressão de valores em percentuais acima
do definido no § 1º. Ou seja, para as supressões, decorrente de
alteração unilateral (como foi o caso), o limite é de 25%. Se for por
acordo entre as partes, pode-se exceder esse limite.
10/03/2019 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2976385 9/19
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Analise a seguinte situação, e assinale a alternativa correta.
Uma empresa de consultoria em engenharia foi contratada pela
Prefeitura para fiscalizar uma obra, pelo período de 18 meses,
coincidindo com o prazo de vigência do contrato da obra fiscalizada.
Como houve paralisação dos trabalhos do contrato da obra que estava
sendo fiscalizada no décimo mês, determinada pela Administração, e
que durou 5 meses, foi feita também a prorrogação do contrato de
consultoria pelo mesmo período, perfazendo um total de 23 meses de
vigência. No período de paralisação da obra, a empresa contratada
para fiscalizar continuou recebendo o valor mensal acordado.
Marque o item que melhor representa o posicionamento técnico sobre
a situação descritaneste enunciado.
 
a. O procedimento foi errado, pois, apesar da possibilidade de
prorrogação, acompanhando o contrato de obra fiscalizado, deveria
ter havido também a diminuição ou supressão de remuneração do
contrato de consultoria em face da paralisação da obra.  Essa é
a resposta correta. O contrato de fiscalização é acessório e deve
acompanhar a vigência do contrato principal. Na hipótese de
paralisação ou diminuição de ritmo das obras, há que se ajustar o
contrato de fiscalização na mesma medida, inclusive quanto aos
pagamentos.
b. O procedimento foi correto, pois o contrato em questão se
refere a um serviço de natureza continuada, cuja vigência pode se
estender até 60 meses.
c. O procedimento foi errado, pois não se admite a alteração do
prazo inicialmente pactuado em contratos de fiscalização de obra.
d. O procedimento foi correto, pois a empresa contratada para
fiscalizar não pode ter prejuízo em razão de um fato de terceiro, no
caso, a determinação da Administração para paralisação da obra.
e. O procedimento foi errado, pois como o contrato perdurou por
23 meses, implicou em um acréscimo contratual de 27,8%,
inadmitido na legislação, conforme § 1º do art. 65, da Lei
8.666/1993.
Os processos de fiscalização de obras têm a peculiaridade de o seu
objeto estar vinculado ao objeto de outro contrato e com ele se
relacionar diretamente, mormente a fruição de prazo de vigência. E não
poderia ser diferente, na medida em que a fiscalização deve ocorrer no
mesmo ritmo que as obras são executadas.
Dessa forma, os contratos de fiscalização, supervisão e gerenciamento
de obras devem conter cláusulas com previsão de diminuição, ou até
mesmo suspensão, da remuneração nos casos em que as obras forem
paralisadas, ou caso seu ritmo diminua significativamente.
Essas alterações de prazo e eventuais suspensões de atividades não se
configuram alteração do objeto do contrato, conquanto este continua o
mesmo. Logo, não estão sujeitas às regras de vedação sobre aumento
ou redução quantitativo do objeto.
10/03/2019 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2976385 10/19
Gabarito: O procedimento foi errado, pois, apesar da possibilidade
de prorrogação, acompanhando o contrato de obra fiscalizado,
deveria ter havido também a diminuição ou supressão de
remuneração do contrato de consultoria em face da paralisação da
obra.
Essa é a resposta correta. O contrato de fiscalização é acessório e
deve acompanhar a vigência do contrato principal. Na hipótese de
paralisação ou diminuição de ritmo das obras, há que se ajustar o
contrato de fiscalização na mesma medida, inclusive quanto aos
pagamentos.
10/03/2019 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2976385 11/19
Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Um contrato de prestação de serviço de vigilância foi firmado 1º de
setembro de 2014 (ano X). Estamos em julho do ano de 2015 (ano X+1).
As condições de execução e preço são favoráveis à administração.
Qual o procedimento que a Administração deve adotar.
 
a. Abrir processo licitatório com vista à nova contratação, pois os
contratos de vigilância não podem ter sua vigência prorrogada.
b. Prorrogar por mais 4 meses (até 31 de dezembro),
aproveitando a possibilidade de prorrogação dada pela Lei, mas
sem ultrapassar o exercício financeiro, em face da vigência do
crédito orçamentário da despesa.
c. Prorrogar por mais um ano, antes do fim da vigência inicial, e
em seguida prorrogar por tantos iguais e sucessivos períodos
quanto as condições de execução e preço se mostrem favoráveis à
Administração.
d. Prorrogar por mais 4 meses, até 31 de dezembro, pois a lei
impõe que a vigência esteja adstrita ao respectivo crédito
orçamentário, e prorrogá-lo, a partir de 1º de janeiro do ano
seguinte até 31 de dezembro.
e. Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano,
usando a prerrogativa legal dada aos contratos de natureza
continuada, até o limite de 60 meses.  Essa é a resposta
correta. Como serviço de natureza continuada, os contratos de
vigilância podem ter sua vigência prorrogada por iguais e sucessivos
períodos, até o limite de 60 meses, desde que as condições de
execução e preço ainda sejam vantajosas para a Administração.
Os contratos de serviços de natureza continuada são excetuados da
regra geral de vigência de contratos administrativos, que devem estar
adstritos aos correspondentes créditos orçamentários. É por meio da
lei orçamentária que a Administração Pública recebe uma autorização
legislativa para executar as despesas de que necessita para fazer
investimentos, pagar pessoal, manter em funcionamento atividades e
serviços públicos. Essa lei orçamentária destina valores (orçamentários)
para cada tipo de despesa, e, ao executar essa despesa, deve-se indicar
qual o crédito orçamentário (autorização legislativa) correspondente,
abatendo aquela despesa do valor total autorizado. Com isso, garante-
se que toda despesa pública tenha tido, previamente, uma autorização
para que fosse realizada, bem como um valor limite.
Voltando aos contratos de natureza continuada, por se constituírem em
uma necessidade permanente da Administração, a Lei excetuou essa
exigência, na hipótese de sua vigência não coincidir com a do exercício
financeiro, que no Brasil coincide com o ano civil (de janeiro a
dezembro). Assim, pode-se firmar um contrato com vigência de 12
meses, e apenas os meses em que forem executados no mesmo
exercício terão o crédito orçamentário indicado (de acordo com a lei
orçamentária em vigor) e ao mudar o exercício, já havendo nova lei
orçamentária, basta um apostilamento para indicar os novos créditos
orçamentários pelos quais as despesas daquele novo exercício
correrão.
10/03/2019 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2976385 12/19
Ainda no caso de contratações para serviços de natureza continuada,
além do prazo de 60 meses de vigência, decorrente das sucessivas
prorrogações, há a possibilidade de estender extraordinária e
justificadamente esse limite por mais 12 meses, conforme expresso no
§ 4º do art. 57, da Lei 8.666/1993.
Gabarito: Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano,
usando a prerrogativa legal dada aos contratos de natureza
continuada, até o limite de 60 meses.
Essa é a resposta correta. Como serviço de natureza continuada, os
contratos de vigilância podem ter sua vigência prorrogada por
iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60 meses, desde que as
condições de execução e preço ainda sejam vantajosas para a
Administração.
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Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Para a contratação do fornecimento de combustível para a frota da
prefeitura, seria realizada uma licitação na modalidade Pregão. Na fase
interna do certame, o setor de licitações estava elaborando a minuta do
contrato, quando surgiram algumas dúvidas sobre a essencialidade de
algumas cláusulas.
Considerando que a fiscalização do contrato é impactada pelos atos
anteriores à contratação, principalmente a adequada consignação de
direitos, obrigações e procedimento no edital e na minuta do contrato,
qual das alternativas apresenta conformidade com as Leis 8.666/1993 e
10.520/2002?
 
a. Como a licitação será na modalidade Pregão, não é obrigatória
a inserção de todas as cláusulas que constam do art. 55 da Lei
8.666/1993, pois a aplicação dessa legislação é apenas subsidiária,
conforme previsto no art. 9º da Lei do Pregão (Lei 10.520/2002)
b. A cláusula de sanção por inadimplemento, somente consta
expressamente na Lei do pregão (inciso I, do art. 3º da Lei
10.520/2002), sendo, portanto, exclusiva dessa modalidade.
c. As cláusulas obrigatórias consignadas no art. 55 da Lei
8.666/1993 são aplicáveistanto para as modalidades dessa Lei,
como também para a modalidade Pregão.  Essa é a resposta
correta. As normas da Lei 10.520/2002 tratam apenas da instituição
da nova modalidade, aplicando-se subsidiariamente as disposições
da Lei Geral de Licitações e Contratos (Lei 8.666/1993), no que com
ela não conflitar, inclusive, e principalmente por ausência de
disposição específica, às normas gerais para os contratos.
d. No Pregão é livre a estipulação das cláusulas do contrato, por
expressa disposição nesse sentido do inciso I, do art. 3º, da Lei
10.520/2002, que remete à autoridade competente a prerrogativa
de definir as cláusulas do contrato.
e. A data-base dos preços de um contrato não deve constar de
suas cláusulas, pois ela tanto pode ser a data da apresentação da
proposta como a do orçamento a que se referir.
As cláusulas necessárias ou essências estão contidas no art. 55 da Lei
8.666/1993, sugerimos que leiam a enumeração.
Além das cláusulas essenciais, todo contrato administrativo deve conter
as seguintes informações:
nome do órgão ou entidade da Administração e respectivo
representante;
nome do particular que executará o objeto do contrato e
respectivo representante;
finalidade ou objetivo do contrato;
ato que autorizou a lavratura do contrato;
número do processo da licitação, da dispensa ou da
inexigibilidade;
sujeição dos contratantes às normas da Lei 8.666/1993;
submissão dos contratantes às cláusulas contratuais.
10/03/2019 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2976385 14/19
Devem as cláusulas do contrato estar em harmonia com os termos da
licitação e da proposta a que estiver vinculado.
Outros dados considerados pela Administração, importantes em razão
da peculiaridade do objeto, devem constar do termo contratual, a fim
de garantir perfeita execução do objeto e de resguardar os direitos e
deveres das partes, evitando problemas durante a execução do
contrato.
Quando o termo de contrato for passível de substituição por outros
instrumentos, deles deverão constar, no que couber, especialmente as
cláusulas contratuais referentes à descrição do objeto, às obrigações e
direitos das partes, às condições de pagamento, ao regime de
execução, e outras previstas no art. 55 da Lei 8.666/1993 (Licitações e
Contratos - Orientações e Jurisprudência do TCU).
Gabarito: As cláusulas obrigatórias consignadas no art. 55 da Lei
8.666/1993 são aplicáveis tanto para as modalidades dessa Lei,
como também para a modalidade Pregão.
Essa é a resposta correta. As normas da Lei 10.520/2002 tratam
apenas da instituição da nova modalidade, aplicando-se
subsidiariamente as disposições da Lei Geral de Licitações e
Contratos (Lei 8.666/1993), no que com ela não conflitar, inclusive,
e principalmente por ausência de disposição específica, às normas
gerais para os contratos.
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Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
A Administração pública contratou, mediante prévio procedimento
licitatório, o fornecimento de 10 (dez) trens para operar em nova linha
de metrô, com entrega programada de 8 (oito) trens em 24 (vinte e
quatro) meses, quando a linha entraria em operação, e os outros 2
(dois) em 36 (trinta e seis) meses. Iniciada a operação da linha, o poder
público verificou que a demanda de passageiros ficou bem abaixo das
projeções iniciais, razão pela qual não haveria mais necessidade dos 2
(dois) trens adicionais, mas apenas os 8 (oito) já entregues.
Diante da situação verificada, marque a alternativa que melhor
descreve a conduta que a Administração deverá tomar:
 
a. Pode reduzir unilateralmente o contrato, ficando o contratado
obrigado a aceitar a redução do objeto.  Essa é a alternativa
correta. Uma das principais peculiaridades dos contratos
administrativos é permitir a alteração contratual de forma unilateral
dentro de certos limites, desde que respeitado o objeto deste e o
seu equilíbrio financeiro, assim como haver a comprovação da
existência de motivos de interesse público.
b. Não pode reduzir ou alterar o objeto do contrato, sob pena de
afronta ao instrumento convocatório.
c. Somente pode reduzir o objeto do contrato, até o montante de
25% do valor inicial atualizado, com a anuência do contratado.
d. Somente poderá reduzir o objeto do contrato se o contratado
ainda não tiver adquirido os trens e sempre limitada a 50%
(cinquenta por cento) do valor inicial atualizado do contrato.
e. Não poderá reduzir quantitativamente o contrato, salvo por
motivo de força maior, regularmente comprovado, assegurada ao
contratado a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro.
Embora os contratos administrativos possam ser alterados, tanto
unilateralmente como por meio de acordo entre as partes, resta
importante ressaltar que as alterações devem ser realizadas com a
devida formalização.
Além disso, as alterações devem sempre ser vistas como exceções, uma
vez que o planejamento eficiente e adequado das licitações, associado
a estudos prévios sobre as reais demandas existentes, reduzem
significantemente as demandas por alterações contratuais.
Gabarito: Pode reduzir unilateralmente o contrato, ficando o
contratado obrigado a aceitar a redução do objeto.
Essa é a alternativa correta. Uma das principais peculiaridades dos
contratos administrativos é permitir a alteração contratual de
forma unilateral dentro de certos limites, desde que respeitado o
objeto deste e o seu equilíbrio financeiro, assim como haver a
comprovação da existência de motivos de interesse público.
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Questão 9
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Equilíbrio econômico-financeiro, assegurado pela Constituição Federal,
consiste na manutenção das condições de pagamento estabelecidas
inicialmente no contrato, de maneira que se mantenha estável a
relação entre as obrigações do contratado e a justa retribuição da
Administração pelo fornecimento de bem, execução de obra ou
prestação de serviço.
Em relação ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato, assinale a
alternativa correta.
 
a. As modificações unilaterais dos contratos para melhor ajustá-
los ao interesse público não são motivadoras de revisão do
equilíbrio econômico-financeiro inicialmente estabelecido, pois não
decorrem da hipótese de fato imprevisível ou ainda de caso
fortuito, de força maior ou de fato do príncipe.
b. Na superveniência de fatos imprevisíveis, a Administração está
obrigada a, unilateralmente, recompor o equilíbrio econômico-
financeiro do contrato.
c. No caso da alteração unilateral promovida pela Administração,
para que seja concedido o reequilíbrio econômico-financeiro do
contrato, é necessário que a contratada demonstre que tal
alteração tenha provocado a quebra da relação inicialmente
estabelecida.  Essa é a resposta correta. O que determina a
recomposição da relação econômico-financeira inicialmente
estabelecida não é a alteração contratual, mas eventuais encargos
do contratado provocados por essa alteração, na dicção do § 6º, do
art. 65, da Lei 8.666/1993.
d. A modificação de alíquota de encargos incidente sobre os
serviços contratados não justifica a alteração de contratos, pois se
insere na álea econômica ordinária.
e. A manutenção do equilíbrio econômico-financeiro é uma
prerrogativa exclusiva do contratado, decorrente de uma proteção
constitucional, expressa no art. 37, inciso XXI, da CF.
 
O restabelecimento do Equilíbrio Econômico-Financeiro do contrato,
que consiste na manutenção das condições pactuadas na época da
contratação, é uma garantia para as partes de que, na ocorrência de
fatos supervenientes e não conhecidos, a relação entre as obrigações
de uma parte e a justa retribuição da outra seja mantida equilibrada
durante a vigência do ajuste.De destacar que o instituto é uma via de
mão dupla, ou seja, tanto se aplicada em favor do contratado, quanto
em favor da Administração, pois as partes são igualmente tuteladas. Ou
melhor, protege-se o contrato e sua relação inicial. 
Assim, fatos imprevisíveis que alteram demasiadamente o contrato, a
exemplo de alta excessiva de um determinado insumo, que importem
em redução extremada das margens de lucro do contratado (para
aquele objeto), podendo inviabilizar a continuidade do contrato, devem
ser motivadores de revisão do contrato.
A Lei não qualifica as alterações que autorizam o restabelecimento do
equilíbrio econômico-financeiro do contrato, cabendo à análise e certa
dose de subjetividade de cada caso do que venha a ser considerado
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"alteração demasiada do contrato" e "redução extremada das margens
de lucro". Devido a margem de subjetividade atribuída ao gestor, a
decisão tomada em relação à o restabelecimento deverá ser bem
fundamentada e motivada.
Nas hipóteses expressamente previstas em lei, é possível à
Administração, mediante acordo com o contratado, restabelecer o
equilíbrio ou reequilíbrio econômico-financeiro do contrato.
Reequilíbrio econômico-financeiro do contrato se justifica nas seguintes
ocorrências:
fato imprevisível, ou previsível porém de consequências
incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do que foi
contratado;
caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, que
configure álea econômica (probabilidade de perda concomitante à
probabilidade de lucro) extraordinária e extracontratual
(Licitações e Contratos - Orientações e Jurisprudência do TCU).
Gabarito: No caso da alteração unilateral promovida pela
Administração, para que seja concedido o reequilíbrio econômico-
financeiro do contrato, é necessário que a contratada demonstre
que tal alteração tenha provocado a quebra da relação
inicialmente estabelecida.
Essa é a resposta correta. O que determina a recomposição da
relação econômico-financeira inicialmente estabelecida não é a
alteração contratual, mas eventuais encargos do contratado
provocados por essa alteração, na dicção do § 6º, do art. 65, da Lei
8.666/1993.
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Questão 10
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Para fins de prestação do serviço de transporte de servidores, após
regular processo licitatório, na modalidade Tomada de Preços, foi feita
a contratação de empresa, para o período de 12 meses (de janeiro a
dezembro), pelo valor mensal de 45 mil reais. O Edital previu a
possibilidade de prorrogação por até 60 meses.
Foi proposta a prorrogação sumária do contrato, por meio de aditivo
que teve fundamento no inciso II, do art. 57, da Lei 8.666/93, que afirma
o seguinte: a duração dos contratos ficará submetida à vigência dos
respectivos créditos orçamentários exceto quando relativos à prestação
de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a
sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à
obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração,
limitada a 60 meses;
Como gestor do contrato, você foi chamado a opinar sobre a
regularidade ou não da proposta de prorrogação sumária. Escolha a
alternativa que melhor descreve a boa técnica e de modo a não
cometer irregularidade alguma.
 
a. A prorrogação pode ser feita na forma como foi proposta, pois
o serviço é de natureza continuada, cuja vigência pode se estender
até 60 meses.
b. A prorrogação pode ser feita, desde que as condições de
execução e de preço se mostrem ainda vantajosos para a
administração, que deverá verificar a compatibilidade dos preços
com os praticados no mercado à época da prorrogação.
c. A prorrogação não pode ser feita, pois o valor final da
contratação, após a prorrogação, extrapolará o limite de R$
650.000,00 da modalidade Tomada de Preços adotada na licitação. 
 A resposta está certa. A escolha da modalidade licitatória que
esteja atrelada a valor da futura contratação deve ser de acordo
com o valor total do contrato, já incluída possíveis prorrogações
previstas no edital. No caso em análise, para que a prorrogação
sumária pudesse ser feita, além da vantajosidade da proposta, a
licitação deveria ter sido feita na modalidade Concorrência ou
Pregão.
d. A prorrogação pode ser feita, desde que seja pelo mesmo
período de 12 meses, bastando para isso o apostilamento da
prorrogação.
e. A prorrogação não pode ser feita, pois a vigência dos contratos
administrativos deve estar adstrita aos correspondentes créditos
orçamentários.
Observar que quando a licitação for na modalidade pregão não há a
restrição apontada, pois a escolha da modalidade não está atrelada a
valor, mas à contratação de bens e serviços comuns, como, via de regra,
a prestação de serviço de transporte de servidores é considerada.
Assim, para que a vigência do contrato possa ser prorrogada, é preciso
verificar se o limite da modalidade da licitação que precedeu à
contratação não será extrapolado, e se a contratação ainda é vantajosa
10/03/2019 Exercício Avaliativo 2
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para a Administração. Observar ainda o limite máximo de prorrogação
de 60 meses e a formalização por meio de aditivo.
Vale reforçar dois conceitos importantes para a melhor compreensão:
Bens e serviços comuns - a Lei os define como "aqueles cujos padrões
de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo
edital, por meio de especificações usuais no mercado" (parágrafo único,
do art. 1º, da Lei 10.520/2002). Já o TCU, na obra Licitações e Contratos.
Orientações e Jurisprudência, esclarece que:"Bem ou serviço será
comum quando for possível estabelecer, para efeito de julgamento das
propostas, por intermédio de especificações utilizadas no mercado,
padrões de qualidade e desempenho peculiares ao objeto. O
estabelecimento desses padrões permite ao agente público analisar,
medir ou comparar os produtos entre si e decidir pelo melhor preço."
Serviços de natureza continuada - como vimos em nosso material de
estudos, não há uma definição na Lei 8.666/1993 do que venham a ser
exatamente esses serviços, mas a doutrina os classifica como "aqueles
imprescindíveis ao funcionamento das atividades institucionais e que se
interrompidos podem causar a solução de continuidade, a exemplo:
limpeza, manutenção elétrica predial". A Instrução Normativa MPOG
02/2008, traz a seguinte definição de serviços continuados: são aqueles
cuja interrupção possa comprometer a continuidade das atividades da
Administração e cuja necessidade de contratação deva estender-se por mais
de um exercício financeiro e continuamente. 
O TCU, por meio da Portaria 297/2012, que disciplina a fiscalização dos
seus contratos de prestação de serviços terceirizados de natureza
continuada, ao conceituar o contrato de tais serviços (inciso I, do art.
2º), define os serviços contínuos como "atividades acessórias,
instrumentais e complementares".
Gabarito: A prorrogação não pode ser feita, pois o valor final da
contratação, após a prorrogação, extrapolará o limite de R$
650.000,00 da modalidade Tomada de Preços adotada na licitação.
A resposta está certa. A escolha da modalidade licitatória que
esteja atrelada a valor da futura contratação deve ser de acordo
com o valor total do contrato, já incluída possíveis prorrogações
previstas no edital. No caso em análise, para que a prorrogação
sumária pudesse ser feita, além da vantajosidade da proposta, a
licitação deveria ter sido feita na modalidade Concorrência ou
Pregão.

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