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Espírito Santo CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção Caldeiraria Operações de Máquinas de Caldeiraria Espírito Santo Operações de Máquinas de Caldeiraria © SENAI - ES, 1996 Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão) Coordenação Geral Supervisão Elaboração Aprovação Editoração Luís Cláudio Magnago Andrade (SENAI) Marcos Drews Morgado Horta (CST) Alberto Farias Gavini Filho (SENAI) Rosalvo Marcos Trazzi (CST) Carlos Roberto Sebastião (SENAI) José Geraldo de Carvalho (CST) José Ramon Martinez Pontes (CST) Tarcilio Deorce da Rocha (CST) Wenceslau de Oliveira (CST) Ricardo José da Silva (SENAI) SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial DAE - Divisão de Assistência às Empresas Departamento Regional do Espírito Santo Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitória - ES. CEP 29045-401 - Caixa Postal 683 Telefone: (27) 3325-0255 Telefax: (27) 3227-9017 CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão AHD - Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, n° 930, Jardim Limoeiro - Serra - ES. CEP 29163-970 Telefone: (27) 3348-1333 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ Sumário Calandra de chapas....................................................................... 04 Dobradeira.................................................................................... 05 Guilhotina....................................................................................... 07 Rosqueadeira................................................................................ 08 Prensa............................................................................................ 09 Macaco hidráulico........................................................................ 19 Furadeira radial............................................................................. 23 Furadeira de coluna................................................................... 27 Máquinas de impacto..................................................................... 32 Mandrilhadora............................................................................... 33 Máquinas de serrar................................................................... 35 Conjunto oxiacetilênico............................................................... 44 Esmeril de coluna...................................................................... 46 Morsa............................................................................................. 47 Conjunto Bomba Teste.................................................................... 48 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ CST 4 ompanhia Siderúrgica de Tubarão Calandras As calandras são máquinas destinadas a curvar chapas de aço ou outros materiais similares, destinadas à fabricação de tubos com diâmetros a partir de 150mm, sem limites para o diâmetro máximo. O diâmetro do tubo a fabricar depende da capacidade das máquinas e estas são dimensionadas a trabalhar em função das espessuras, das larguras e dos materiais das chapas. Existem também calandras com a finalidade de virar tubos, cantoneiras e outros perfis, usados na fabricação de corrimãos, rodapés, etc. Sua operação é muito simples: O operador coloca a chapa entre os rolos e vai apertando o rolo superior em cada manobra de ida e volta da chapa, até obter o diâmetro desejado. Esta verificação é feita através de um gabarito geralmente preparado pelo próprio operador. Apesar de ser uma máquina de fácil operação, somente pessoas habilitadas podem operá-la para evitar acidentes. Calandra de Chapa Cap 2050x1/2" Calandra de Tubos/Perfis Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 5 Dobradeiras As dobradeiras são máquinas destinadas a virar, chapas de espessuras até 50mm, em ângulos determinados pelos projetos das peças. As dobradeiras mais comuns são usadas para dobrar chapas finas aplicadas em funilaria com espessura até 3mm. Geralmente são manuais e de fácil operação. Abaixo alguns modelos de dobras executados nessa máquina. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 6 Companhia Siderúrgica de Tubarão Dobradeiras. As dobradeiras usadas em caldeiraria são hidráulicas ou de impulso mecânico com capacidade de dobrar até 50mm. Consiste em dobrar as chapas no local previamente determinado pelo projeto e com diversos tipos de ângulos. As dobradeiras são especificadas em função da espessura da chapa a dobrar. Possuem acessórios (matrizes) projetados conforme a espessura a dobrar e a folga entre o cutelo e a base é determinada por uma tabela afixada na própria máquina. São máquinas que só podem ser operadas por pessoas habilitadas, pois as operações necessitam de muita cautela e preparação do operador. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 7 Spina ( Spindle ) Guilhotinas As guilhotinas são máquinas adequadas para o corte de chapas em aço 1020/1030 ou outros materiais. Suas facas são construídas em aço VC-31 (AISI-D6), ideais para o corte em chapas comuns, chapas siliciosas e aços inoxidáveis por sua grande tenacidade e dureza, apresentando vida útil bastante prolongada. São equipadas com limitador de corte graduado em milímetros para maior eficiência e precisão nos cortes executados. Atualmente são fabricadas guilhotinas com capacidade de corte até ¾”. Sua operação é muito simples, porém deve ser operada com cautela para evitar acidentes. GUILHOTINA MECÂNICA SISTEMA CAIXA REDUTORA ESPECIFICAÇÕES CALVI 30-M Corte em ferro de 40 quilos por m/m² 1/4" 3/8" 5/16" 3/8" Comprimento de corte (mm) 3050 1350 2030 2030 Cavas nas laterais (mm) 300 - 300 300 Facas com quatro cortes (mm) 3150 1400 2164 2164 Golpes por minuto 40 40 40 40 Motor elétrico 1700 rpm C.V. 20 15 15 20 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ CST 8 Companhia Siderúrgicade Tubarão Rosqueadeiras e biseladeira Utilizada para rosquear tubos, conduítes e vergalhões. Possui comando tipo torno, permitindo que as ferramentas se movam com precisão. Pode rosquear tubos de até 6” de diâmetro. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 9 Prensas e Macacos Hidráulicos Instruções de Segurança O uso correto da energia hidráulica A energia hidráulica é um dos métodos mais seguros para a aplicação de força no seu trabalho - quando usada corretamente. Visando este objetivo, indicamos, a seguir, alguns prós e contras - regras de bom senso que se aplicam a praticamente todos os produtos hidráulicos. São regras que devem ser anotadas. O uso correto, não somente evita riscos desnecessários, mas também aumenta o rendimento da produção e a vida útil dos equipamentos hidráulicos. Além destas sugestões, todo produto vem com informações específicas de segurança. No seu próprio interesse, estas instruções devem ser lidas cuidadosamente. Muito do conteúdo pode ser a reafirmação do óbvio - mas em assunto de segurança pessoal, uma repetição nunca é demais. Finalmente, recomenda a todos os operadores de produtos acionados hidraulicamente, que usem equipamentos de segurança, tais como, capacete, proteção para os olhos, luvas e botas de segurança. Isto não somente para evitar possíveis riscos de trabalho mas, em geral, é necessário para cumprir os regulamentos de saúde e segurança. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 10 Companhia Siderúrgica de Tubarão ( 1 ) Preste atenção, NÃO exceda a pressão estabelecida ou a capacidade de força do equipamento. ( 2 ) A pressão hidráulica NÃO deve ser aplicada com as mangueiras dobradas. ( 2 ) A pressão hidráulica NÃO deve ser aplicada com as mangueiras dobradas. ( 3 ) Uma bomba NÃO deve ser acionada, a menos que a válvula esteja posicionada no neutro. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 11 ( 4 ) PROVIDENCIE uma base sólida antes de começar a levantar a carga. ( 5 ) NÃO confie na válvula da bomba para sustentar a carga. Use válvulas de sustentação ou de segurança, sempre que necessário, para travar a pressão do cilindro. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 12 Companhia Siderúrgica de Tubarão ( 6 ) Também, NUNCA fique sobre a alavanca da bomba e ( 7 ) EVITE a área sob a carga apoiada por cilindros hidráulicos Sugestões de Operação e Manutenção Informações importantes Obter o máximo de qualquer ferramenta ou sistema hidráulico significa conhecer a melhor forma para usá-los e como mantê- los. Portanto, vale anotar os seguintes dados sobre os equipamentos hidráulicos de alta pressão - em relação à eficiência, rendimento e vida útil mais longa. Em particular, deve-se anotar que o óleo hidráulico tem papel de destaque importante no desempenho de seu equipamento. Ele assegura a lubrificação e protege as partes essenciais internas, enquanto transmite a força com eficiência máxima. É extremamente importante o uso do óleo hidráulico. Fluídos de freio, álcool, glicerina e fluídos não inflamáveis podem danificar vedações e gaxetas. Além disto, o uso destes fluídos fará com que a garantia de seu equipamento se torne nula ou invalidada. Note que, em geral, os equipamentos hidráulicos não devem ser expostos a temperatura acima de 70ºC. O calor excessivo tende a amolecer as gaxetas e causar vazamento. Pode também enfraquecer a estrutura da mangueira. Entretanto, caso você precise trabalhar com seu equipamento hidráulico em temperaturas extremamente altas, ou em aplicações onde o uso de fluídos resistentes ao fogo seja necessário, entre em contato com o seu representante, para uma sugestão sobre a disponibilidade de vedações especiais, gaxetas ou fluídos adequados para estas condições. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 13 ( 1 ) Cargas excêntricas NÃO devem ser levantadas. Causam esforço desnecessário à haste do cilindro. ( 2 ) Seja cuidadoso e NÃO deixe objetos pesados caírem sobre a mangueira. As tramas reforçadas internas podem dobrar, causando ruptura da mangueira. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 14 Companhia Siderúrgica de Tubarão ( 3 ) Os equipamentos hidráulicos NÃO devem ser carregados pela conexão da mangueira ou pelo engate. ( 4 ) NÃO exceda o curso determinado do cilindro. Isto pode causar esforço desnecessário à haste do cilindro. ( 5 ) Providencie apoio adequado para as cargas. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 15 ( 6 ) Jogos de reparo, prontos para utilização, estão disponíveis para um conserto simples, como a substituição de uma vedação gasta, ou um engate danificado. Prensas Manuais Descrição São máquinas utilizadas nas oficinas mecânicas, para montagens e desmontagens de buchas, rolamentos e outros tipos de peças que necessitam de encaixe ou ajuste à pressão. Constituição Basicamente são constituídas de uma estrutura de ferro fundido ou aço que sustentam o mecanismo que permitem o movimento vertical. Tipos Prensa manual com parafuso central ou cremalheira. Comentário Este tipo de prensa é também conhecido pelo nome de balancim. Espírito Santo __________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 16 Companhia Siderúrgica de Tubarão Prensa Hidráulica de bomba manual Comentário Esta prensa dispõe de um cilindro com dois movimentos, hidráulico e mecânico. Este último, provido de engrenagem e cremalheira, possibilita o retorno rápido da haste. Características 1. tipo de funcionamento 2. carga máxima Conservação 1. lubrificação periódica 2. submeter os esforços no centro de gravidade da haste, do parafuso central ou da cremalheira Espírito Santo ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo Espírito Santo ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 17 Prensas Especiais Destaques • Estrutura reforçada para resistir a tração máxima • Prensas de Simples ou Dupla ação • Cilindro de cursos curto ou longo • Bombas com acionamento a ar ou eletricidade, de baixo ruído (80 dB máximo). • Sistema “Hydar Lift” para ajuste da mesa. As prensas vêm equipadas com bombas manuais ou motorizadas. Prensas operadas com bombas hidro-pneumáticas podem ser ligadas em linhas de ar comprimido normal (60 - 140 PSI), para acionar os hidráulicos. As prensas de dupla ação são usadas em aplicação de força em ambos os sentidos dos cursos dos cilindros - no avanço e no retorno. Os modelos de simples ação têm cilindros de retorno por mola, sendo portanto, mais lentos. Aplicações Especiais: Os modelos de prensa mostrados indicam uma variedade de tamanhos e capacidades que cobrem numerosas aplicações industriais na Montagem e na Manutenção. Existem, porém, muitas aplicações mais especializadas sobre as quais a experiência não tem limites. Espírito Santo ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ CST 18 Companhia Siderúrgica de Tubarão Existem prensas especiais para atender a muitas necessidades específicas, onde se consideram fatores diversos, tais como: • Altura e larguras especiais. • Cilindros múltiplos (paralelo, lateral, oposto). • Operações: vertical/horizontal • Controle preciso de força aplicada. • Controle de tempo para aplicação da força. • Controle da força por períodos mais longos de tempo. • Controle de movimento da força aplicada. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 19 Macacos Hidráulicos Manuais Standard Bomba Acoplada até capacidade de 150 toneladas Os macacos hidráulicos de acionamento por alavanca, são produtos que englobam a mais alta técnica, oferecendo segurança e simplicidade de operação. São do tipo de unidade de força indicada para centenas de operações de elevação, tração, suporte etc., dos mais diversos tipos de carga. Aplicações: Na construção civil, na indústria, no manuseio de material pesado, para frotas de caminhões e ônibus, campos de petróleo, minas e serviços gerais de manutenção industrial. São desenhados para operar até em posição horizontal, devendo neste caso, a unidade de bombeamento ficar sob o macaco. CABEÇA AUTO-NIVELANTE Ajusta-se até 10º a fim de compensar os efeitos das cargas não centradas. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 20 Companhia Siderúrgica de Tubarão Características de Construção: • Pistão com superfície externa tratada a cromo duro, nos modelos com capacidade acima de 25 toneladas. • Sangrador interno. Não permite que o pistão se estenda atém do limite indicado, fator preponderante para uma vida útil mais longa. • Cabeça serrilhada de aço tratado termicamente e cabeças auto-nivelantes, para maior segurança. • Bombas de uma ou duas velocidades, acoplada ao corpo do macaco. Maior velocidade para elevação mais rápida e maior potência, para cargas mais intensas. • Os modelos de 8 a 150 toneladas são providos de furo rosqueado, que permite instalar, com rapidez, um manômetro de leitura direta, em toneladas ou libras, por pol.2 • Modelos com capacidade superior a 25 toneladas, equipados com “BY-PASS” DE SEGURANÇA. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 21 Espírito Santo Macacos com pistão rosqueado e porca manual de travamento, disponíveis nos modelos de 50 a 100 tons. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 22 Companhia Siderúrgica de Tubarão _________________________________________________________________________________________________ __ CST 36 Companhia Siderúrgica de Tubarão Características de Construção • Todos os cilindros incluem meia conexão rápida. • Cabeças de cantos arredondados em quase todos os modelos, exceto alguns de cabeças auto-nivelantes. • Pistões com superfície tratada a cromo duro, evitam o desgaste e proporcionam vida útil mais longa. • Pode-se aplicar pressão máxima até o fim do curso, sem causar danos ao macaco. • Furos de adaptação do manômetro em rosca 3/8” NPT. Os cilindros sólidos de ação simples, são projetados para as operações cuja retração do pistão seja feita pelo próprio peso da carga. Como funcionam em qualquer posição, podem ser empregados para os mais diversos serviços de construção ou manutenção. Sua operação pode ser por bomba manual ou por grupo moto bomba de acionamento elétrico, a gasolina ou pneumático. O modelo é um cilindro sólido, com pistões coaxiais, o que permite que um macaco fechado, com a altura de 11.5/16”, quando inteiramente aberto, eleva essa altura em mais 10.15/16”. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 23 Furadeira Radial São máquinas com características especiaisprojetadas para executar operações múltiplas e de muita aplicação nos diversos setores de fabricações de peças. As furadeiras radiais executam operações de furar, roscar e mandrilhar. Podem executar operações em série, furar peças com gabaritos, além de possuir dispositivos que facilitam a furação de uma grande quantidade de peças presas uma sobre as outras e sendo furadas ao mesmo tempo, aumentando bastante a sua produção em relação às outras máquinas. Os seus movimentos podem ser automáticos ou manuais. Possuem todos os comandos centralizados no cabeçote para facilitar as manobras do operador. Para furar peças são aplicados os mesmos procedimentos usados nas furadeiras convencionais, devendo o operador verificar a tabela de velocidade correspondente ao diâmetro da broca a utilizar. Somente pessoas habilitadas podem operar esta máquina para evitar acidentes. Para abrir roscas esta máquina possui dispositivos de regulagem de velocidade de avanço e de retorno do macho. Em todas as operações o operador deve observar o uso dos fluidos de refrigeração correspondente ao material que está sendo trabalhado. FURADEIRA RADIAL Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 24 Companhia Siderúrgica de Tubarão CARACTERÍSTICAS MÁXIMO DIÂMETRO DE FURAÇÃO 32 mm DIST. DA LINHA DE CENTRO DO EIXO DA ÁRVORE ATÉ A COLUNA MÁXIMA 1000 mm MÍNIMA 300 mm CURSO HORIZAONTAL DO CABEÇOTE NO BRAÇO 700 mm DISTÂNCIA DO NARIZ DA ÁRVORE ATÉ A BASE MÁXIMA 1000 mm MÍNIMA 250 mm CURSO VERTICAL DO BRAÇO NA COLUNA 500 mm VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO DO BRAÇO 1,32 m/s ÂNGULO DE GIRO DO BRAÇO +/- 180º CONE DO EIXO ÁRVORE MORSE Nº 4 FAIXA DE ROTAÇÃO 50-2350 RPM NÚMERO DE VELOCIDADES DO EIXO ÁRVORE 12 FAIXA DE AVANÇOS 0,13-0,54 mm/rpm NÚMERO DE AVANÇOS 4 CURSO DO MAGNOTE 250 mm DIÂMETRO DE MAGNOTE 60 mm MÁXIMA FORÇA DE AVANÇO DO EIXO ÁRVORE 10.000 N POTÊNCIA DO MOTOR PRINCIPAL 2,2 KW POTÊNCIA DO MOTOR DA BOMBA DE REFRIGERAÇÃO 0,09 KW PESO DA MÁQUINA (APROXIMADO) 1.500 Kg DIMENSÕES GERAIS (comp. x larg. x alt.) 1745x800x2080 mm DIMENSÕES MÁXIMAS (comp. x larg. x alt.) 1815x800x2351 mm Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 25 Furadeira com base magnética. É um conjunto composto de um suporte magnético e uma furadeira portátil. Suporte magnético Este suporte de características singulares, que o tornaram preferido no mundo inteiro pelas indústrias de caldeiraria, navais, mecânica pesada, metalúrgicas, etc. Além de proporcionar serviços de qualidade economiza de sobremaneira tempo e mão de obra, bem como transporte de materiais e custos pela eliminação do uso de furadeira radial, guinchos e ponte rolante. Pela sua simplicidade na operação, evita acidentes e contra-tempos desagradáveis, permitindo, dessa forma um aumento considerável na produtividade e conseqüentemente, Uma alta rentabilidade para empresa. _________________________________________________________________________________________________ _ CST 26 Companhia Siderúrgica de Tubarão Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 26 Companhia Siderúrgica de Tubarão Furadeira portátil São adaptadas nos suportes magnéticos formando o conjunto furadeira com base magnética. Existem vários modelos e marcas de furadeiras. São dimensionadas em função da sua capacidade de furação, velocidades, etc. Podem ser acionadas por motor elétrico ou turbina de ar comprimido. Conjunto de furadeira e base magnética É conhecido como furadeira de base magnética e sua operação é muito simples: Posiciona-se a furadeira no local a ser executado o furo, centraliza-se a broca na marca já puncionada e liga-se o imã magnético da base. Regule a rotação da máquina de acordo com o diâmetro da broca que está sendo usada, acione o motor. _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 27 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ Furadeira de coluna São máquinas muito comuns em oficinas de usinagens, caldeirarias, mecânica pesada, oficinas de manutenção elétrica, mecânica, etc. Existem vários modelos, marcas e tamanhos de furadeiras de coluna sendo as mesmas especificadas em função da sua capacidade de furação. A altura da mesa pode ser regulada de acordo com as dimensões da peça e a mesma permite um giro de até 360°, facilitando a centralização da broca em relação ao furo a ser executado.Em algumas máquinas ainda pode-se regular a altura do cabeçote. As velocidades dos mandris são reguladas no cabeçote e o sentido de giro pode ser revertido para se executar operações de abrir roscas. Para operar a furadeira é necessário usar o óculos de segurança, sendo proibido usar luvas quando estiver executando as operações de furar e roscar. Operação de furar: • Selecione a broca a ser utilizada (verifique se a broca está afiada) • Prenda a peça na mesa (use a morsa ou outro dispositivo) • Regule a velocidade de rotação da broca (consulte a tabela de rotação da broca a ser utilizada). • Centralize a broca • Regule a profundidade da broca no dispositivo de segurança da máquina • Ligue a máquina e fure (use fluido de corte) • Ao finalizar os serviços limpe e lubrifique a máquina. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ CST 28 Companhia Siderúrgica de Tubarão Furadeiras de Coluna KA-45 Máquina equipada com sistema de avanço automático no cabeçote, além do sistema de avanço manual lento e sistema de refrigeração. Altamente produtiva e precisa, tanto nos serviços de manutenção como na produção em série, garantindo versatilidade e qualidade. Eixos e engrenagens em aço Cr-Ni, submetidos a rigorosos tratamentos térmicos e montados sobre rolamentos da mais alta qualidade. Todos os eixos são estriados e retificados. MK-30 MK-38 MK-45 MK-50 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo29 Mesas Opcionais MK-30 MK-38 MK-45 MK-50 KA-45 KA-50 MK-38 MK-45 KA-45 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ CST 30 Companhia Siderúrgica de Tubarão furar mm 180 180 180 180 160 180 200 Cone morse CM 3 4 4 4 4 4 5 Gama de velocidades 4(*) 12(**) 12(**) 12(**) 12(**) 12(**) 12(***) Avanços automáticos - - - - 3(+) 3(+) 3(+) Distância do fuso à coluna mm 290 440 353 350 350 350 470 Diâmetro da coluna mm 98 137 137 165 137 165 268 Distância máxima do fuso à mesa mm 585 625 680 580 650 590 750 Distância máxima do fuso à base mm 1080 1230 1200 1230 1180 1220 1680 Distância mínima do fuso à base mm - 1030 950 1020 925 1020 1275 Curso vertical da mesa mm 585 470 490 440 490 450 330 Curso vertical do cabeçote mm - 210 250 205 250 200 400 Superfície útil da mesa mm 395x395 500x500 500x500 515x515 500x500 515x515 595x620 Dimensões da base mm 450x660 600x1020 480x775 585x885 535x835 585x885 680x1200 Superfície útil da base mm 370x390 600x625 420x470 530x585 510x535 530x585 680x720 Potência do motor CV 0,75/1,5 2,0 3,0 3,0 3,0 3,0 7,5 Velocidades do motor RPM 860/1740 1200 1200 1200 1200 1200 1750 Bomba de refrigeração CV/RPM - - - 0,12/3400 0,12/3400 0,12/3400 0,12/3400 Altura mm 1960 2340 2300 2365 2350 2400 3000 Largura mm 450 620 500 620 640 660 850 Profundidade máxima de furar mm 180 180 180 180 160 180 200 furar mm 180 180 180 180 160 180 200 Características Técnicas MK-30 MK-38 MK-45 MK-50 KA-45 KA-50 KA-70 Capacidade máxima de furar em aço mm 30 38 45 50 45 50 70 Capacidade máxima de furar em foto mm 35 44 50 55 50 55 75 Profundidade máxima de furar mm 180 180 180 180 160 180 200 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 31 Rotações (*)= 200-400-650-1300 RPM (**)=60-90-150-220-260-300-350-480-550-840-1150-1760 RPM (***)= 36-60-109-115-145-190-240-320-400-430-690-1200 RPM (+) = 0,06 - 0,12 - 0,24 mm/v Acessórios Normais Motor elétrico Alavanca para movimento vertical da mesa (todos) e do cabeçote (exceto MK-30) Sistema de iluminação (exceto MK-30) Sistema de refrigeração (MK-50 / KA-45 / KA-50 / KA-70) Mesas Opcionais Mesas inclináveis em até 180º para todos os modelos (exceto KA-70) Mesas coordenadas (MK-38 / MK-45 / KA-45) Dimensões 255x870mm Curso longitudinal 440mm Curso transversal 270mm Mesas Opcionais Mesas inclináveis em até 180º para todos os modelos (exceto KA-70) Mesas coordenadas (MK-38 / MK-45 / KA-45) Dimensões 255x870mm Curso longitudinal 440mm Curso transversal 270mm Acessórios Opcionais Mesa giratória 200x300x150mm Morsa (fixa, giratória ou universal) Jogo de pinças com mandril porta-pinças Avanço automático longitudinal da mesa 25-48-62-85-100-160 mm/min Potência do motor do avanço automático longitudinal da mesa 0,5 CV Divisor universal Leitura digital Chaves de Impacto Pneumática Operação • Instruções gerais − Verificar o óleo no depósito da “Carcaça Posterior”, tirando o “Bujão de Óleo” do cabo da mesma. − Limpar a mangueira de ar “Purgar” passando o ar a pressão para eliminar eventuais impurezas. − Verificar a pressão do ar que deverá ser mantida entre 85 e 100 libras (6 a 7 k/cm2), medida na entrada da máquina. − Usar mangueira de 5/16” ou 1/2” para distância até 30 metros. Para distâncias maiores usar mangueira maior. − Colocar o soquete adequado para chave de 1/2”, 3/8”, 1” ou 1.1/8”, quadrado e para a bitola da porca que se deseja apertar. Não usar soquete maior que o “Eixo Acoplamento”, da máquina ou excessivamente gasto que prejudicariam-no, assim como o serviço executado. − Se for necessário usar prolongadores, estes deverão ser do tipo especial para “Chaves de Impacto”. • Lubrificação − TURBINA E CONJUNTO DE IMPACTOS − Colocar óleo no depósito da “Carcaça Posterior”, pelo “Bujão de óleo”, cada oito horas de serviço contínuo. − Lubrificar o Conjunto de Impactos e rolamentos de Turbina, periodicamente colocando óleo pelo “Bujão de Óleo” da “Carcaça Anterior” em quantidade suficiente. − Fazer revisão completa cada 2 meses de serviço contínuo, desmontando e montando a máquina. Limpar as peças com querosene e jato de ar e lubrifica-las. − Não deixar a máquina parada mais de uma semana sem tê-la revisado previamente. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ CST 32 Companhia Siderúrgica de Tubarão Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 33 Mandrilhadoras. As mandrilhadoras são máquinas muito utilizadas em usinagem de furos com diâmetros superiores à capacidade de furação das furadeiras. O seu tamanho e modelo é proporcional ao tipo de trabalho que deverá ser executado. Existem mandrilhadoras que o seu cabeçote trabalha na posição horizontal e outra na posição vertical. As ferramentas utilizadas são semelhantes às usadas no torno mecânico, além de algumas depender da criatividade do ferramenteiro, como por exemplo: as ferramentas para abrir alojamento interno de gaxetas, retentores, anéis “O” e encaixe para tampas e outros. A sua operação deverá ser feita por uma pessoa habilitada, por ser um pouco complexa, no entanto os seus movimentos são semelhantes ao torno mecânico e muitas operações dependem da criatividade do operador. Numa operação simples de broquear procedemos da seguinte forma: Selecionar a ferramenta (verificar se a mesma está afiada) Posicionar a peça na mesa (Prendê-la com dispositivos apropriados) Regule a rotação do cabeçote (use a tabela de rotações) Regule o avanço (consulte a velocidade de corte do material) Ligue a máquina (use o EPI adequado) Inicie a operação (ligue a bomba de óleo de refrigeração) Quando terminar a tarefa, limpe e lubrifique a máquina. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ CST 34 Companhia Siderúrgica de Tubarão ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS: Altura vertical da coluna 350/800mm Altura do bastidor 700mm Comprimento do bastidor 3.700mm Comprimento do bastidor 3.700mm Largura do bastidor 370mm Curso máximo da barra de Mand. 2.100mm 850mm Curso máximo da barra de Mand.2.600mm 1.300mm Curso máximo do fuso em usinagem ininterrupta 1.300mm Distância máxima de usinagem 2.400mm Distância máxima de usinagem com Barra de Mand. de 2100 mm 1.600mm Distância máxima de usinagem com Barra de Mand. de 2600 mm 2.400mm Avanço controlado a distância para faceamento (divisão) 0,025mm Avanço do Fuso nos dois sentidos 0,08 - 0,16mm/rev Deslocamento longitudinal do cabeçote motriz 50mm MANDRIHLADORA DE MANCAIS Modelo M-850/1300 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 35 Máquinas de Serrar Serra Alternativa Descrição É uma máquina-ferramenta que, através da utilização de um lâmina de serra com movimento alternativo secciona materiais metálicos. Tipos Com avanço mecânico 1. Manípulo da morsa. 2. Arco da serra 3. Corrediça do arco. 4. Suporte guia da corrediça. 5. contrapeso. 6. Parafuso da morsa. 7. Morsa. 8. Lâmina 9. Suporte do contrapeso. 10. Engrenagem de transmissão. 11. Volante da biela 12. Capa da engrenagem. 13. Polia. 14. Pinhão de transmissão. 15. Base da morsa. 16. Peça. 17. Desligador automático da chave elétrica. 18. Manivela. 19. Barramento. 20. Motor elétrico 21. Pés. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 36 Companhia Siderúrgica de Tubarão Com avanço hidráulico 1. Arco 2. Tubo de refrigeração 3. Corrediça 4. Peça 5. Manivela 6. Volante da biela 7. Haste de manobra da morsa 8. Articulação do arco 9. Lâmina 10. Pinhão de transmissão 11. Morsa 12. Bacia 13. Motor elétrico 14. Caixa 15. Bomba de óleo 16. Base 17. Limitador do corte Comentário O uso destas máquinas se restringe à preparação de materiais que se destinam a trabalhos posteriores. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 37 Mecanismo de avanço Mecânico - Tem para funcionamento o princípio da alavanca cuja pressão é feita com o próprio peso do arco e regulável com auxílio do contrapeso. Mecanismo de Avanço Hidráulico - É feito através de uma bomba hidráulica com uma válvula que permite a regulagem do avanço progressivo e uniforme da lâmina. Comentários 1 - A capacidade de corte é limitada pela altura do arco. 2 - A velocidade de corte é dada pelo número de golpes por minuto. 3 - O movimento retilíneo alternativo da serra é dado através de um conjunto de engrenagens e um sistema biela-manivela que recebem movimento de um motor elétrico. Cuidados Como todas as máquinas, as serras alternativas devem ser lubrificadas periodicamente e limpas após o uso. Serra de Fita para Metais Descrição É uma máquina-ferramenta, cuja fita de serra movimenta-se continuamente através da rotação de volantes e polias acionadas por um motor elétrico. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 38 Companhia Siderúrgica de Tubarão Comentário Existem dois tipos que se caracterizam pela posição de funcionamento da fita: vertical e horizontal. Serra Fita Vertical 1. Chave de partida 2. Coluna 3. Chaves elétricas do soldador e rebolo. 4. Rebolo. 5. Controle de pressão na soldagem da lâmina. 6. Tesoura 7. Soldador elétrico da serra. 8. Caixa do volante conduzido. 9. Volante de tensor da fita 10. Guia do motor e transmissão 11. Mesa inclinável. 12. Caixa do motor e transmissão 13. Gaveta de ferramentas 14. Caixa do volante condutor. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 42 Companhia Siderúrgica de Tubarão Comentário Este tipo de máquina é mais apropriada para cortes de contornos externos e internos de peças feitas em chapas e barras. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 39 _ Funcionamento O movimento da fita é dado através de dois volantes revestidos de borracha na sua periferia para evitar o deslizamento da mesma. A tensão da fita é feita através da movimentação do volante superior. Movimentação de mesa A mesa é inclinável para permitir cortes em ângulos, o que é conseguido através de um dispositivo de articulação. Guias da fita Servem para estabilizar a fita durante o corte. A guia superior tem sua altura ajustável de acordo com a espessura da peça a ser serrada. Movimentação de mesa A mesa é inclinável para permitir cortes em ângulos, o que é conseguido através de um dispositivo de articulação. Guias da fita Servem para estabilizar a fita durante o corte. A guia superior tem sua altura ajustável de acordo com a espessura da peça a ser serrada. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 40 Companhia Siderúrgica de Tubarão Dispositivos para soldar a fita Estas máquinas possuem um dispositivo elétrico para soldagem das serras e um rebolo para esmerilhamento das serras soldadas. Serra Fita Horizontal Comentário Tem a mesma finalidade da serra alternativa, porém com um rendimento maior devido ao movimento contínuo da fita de serra. 1. Caixa da armação 2. Volante conduzido 3. Contrapeso móvel 4. Engrenagem de dentes internos 5. Volante condutor 6. Caixa do mecanismo redutor de velocidade 7. Parafuso e porca de deslocamento da morsa 8. controle hidráulico do avanço 9. Motor elétrico 10. Mola de tensão da armação Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 41 46 Companhia Siderúrgica de Tubarão Funcionamento O volante condutor é acionado por um redutor de velocidade através de uma engrenagem de dentes internos, acionada por um motor elétrico e polias em “V” escalonadas. Guias da fita de serra Servem para dar estabilidade à fita Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _CST 42 Companhia Siderúrgica de Tubarão Avanço da fita É realizado através do próprio peso do arco e regulado por meio da válvula de óleo juntamente com o contrapeso móvel. Condições de uso 1 - Lubrificar a máquina periodicamente 2 - Regular a tensão da fita de modo que esta não deslize na superfície de contato do volante. 3 - O local da solda da fita deve ser esmerilhado e com acabamento a fim de permitir seu deslizamento entre as guias. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 43 Máquina para corte de metais (policorte) São máquinas utilizadas para o corte de metais ferrosos e não ferroso em forma de tubos ou perfis de dimensões relativamente pequenas. É usada principalmente em serralherias na confecção de esquadrias de aço ou de alumínio. Sua operação é simples, porém, os cuidados em seu manuseio devem ser de extrema importância devido a fagulhas que se soltam durante a operação de corte. O operador deve usar sempre o protetor facial. A proteção do disco deve ser removida somente para substituí-lo e nunca para “facilitar o trabalho”, pois vários acidentes foram registrados por essa ação. O procedimento para se efetuar um corte é o seguinte: • Selecione o disco (materiais ferrosos ou não ferroso) • Retire a proteção, coloque o disco(use a chave apropriada para a porca de aperto) e recoloque a proteção novamente. • Posicione a peça a cortar e aperte o dispositivo de fixação. • Ligue a máquina e corte (use o protetor facial) • Obs. Evite dar golpes no disco durante a operação de corte, pois o mesmo poderá romper- se e provocar graves acidentes. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 44 Companhia Siderúrgica de Tubarão Conjunto oxiacetilênico e GLP. São equipamentos usados para cortar aços e de grande aplicação nas indústrias de caldeiraria, metalúrgicas e outras. Todos os procedimentos e as técnicas de trabalho foram abordados na apostila de “Noções básicas dos processos de soldagem e corte”, item 6.2.1.9 da norma da ABRAMAN para certificação de caldeireiro, porém, devemos ressaltar a importância que devemos dar ao procedimento por se tratar de um trabalho muito perigoso e que só deve ser executado por pessoas qualificadas. Para efetuarmos um corte devemos proceder da seguinte forma: • Selecione o bico de corte (use a tabela de corte) • Abra as válvulas dos cilindros de oxigênio e acetileno, no máximo ½ volta. • Obs. Antes de abrir as válvulas verifique se o parafuso regulador (parafuso de ajuste) está folgado. • Abra a válvula de oxigênio do maçarico. • Acione a alavanca do maçarico e aperte o parafuso de ajuste até a pressão recomendada. • Abra a válvula no cilindro de acetileno (use o mesmo procedimento anterior) • Coloque o EPI. • Acenda e regule a chama.(consulte a apostila de Noções básicas de soldagem e corte) • Corte. • Corte. • Apague o maçarico, feche os cilindros de oxigênio e acetileno. Abra as válvulas do maçarico. • Enrole as mangueiras no aparelho e arrume o local. Para GLP os procedimentos são os mesmos. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 45 Corte a Plasma. O plasma é composto por íons positivos, elétrons e átomos neutros, produzidos, por exemplo a partir de uma descarga elétrica de alta freqüência entre dois condutores elétricos imersos em determinado gás (argônio, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio). É um processo muito usado nos cortes de metais não ferrosos e aços especiais. As técnicas de aplicação e procedimentos, consulte a apostila de “Noções básicas de processos de soldagem e corte”. Para operar este equipamento é necessário ser qualificado, pois existem procedimentos para cada tipo de material. Para um corte simples de aço liga, o procedimento é o seguinte: Posicione a peça a ser cortada. Monte a tocha (verifique se o sistema de refrigeração da tocha está em perfeitas condições) Regule a tensão Regule a velocidade de corte da máquina. Aproxime a tocha do local do corte Abra o gás de ionização Ligue o inicie o corte (Use o EPI adequado) Ao término do corte, desligue o ignitor, feche o gás. Limpe e arrume o local. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 46 Companhia Siderúrgica de Tubarão Esmeril de coluna São máquinas ferramentas utilizadas nas indústrias de caldeiraria, metalúrgicas, oficinas de mecânica leve e pesada e em oficinas de manutenção mecânica e elétrica. Sua operação é muito simples e não requer mão de obra especializada, porém, os cuidados com a segurança e o uso de óculos de proteção são muito importantes. Os rebolos são especificados de acordo com o material a ser trabalhado, o tamanho das peças e as operações que serão efetuadas (desbastar, afiar, rebarbar,etc.). Numa simples operação de desbastar o procedimento é o seguinte: Selecione o rebolo de acordo com o material a ser desbastado (coloque a proteção do esmeril). Ligue o esmeril (use óculos de segurança). Desbaste a peça com avanços lentos (esfrie a peça para continuar a operação) Ao terminar desligue o esmeril e guarde óculos no seu devido lugar. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 47 Morsa As morsas são dispositivos usados para prender peças nas bancadas ou nas máquinas operatrizes. Existem vários modelos e tamanhos de morsas de acordo com as dimensões e modelos das peças a serem trabalhadas, porém sua construção segue o mesmo princípio: um mordente fixo e outro móvel, sendo o mordente móvel acionado por um fuso manual. Para prender a peça é simples, basta segurá-la na posição e apertar o mordente móvel. Devemos tomar cuidado para não prender as peças que excedam à capacidade da morsa quanto às suas dimensões e o peso que a mesma foi projetada a suportar e nem dar golpes com martelos para ajustar peças, alinhar, etc. È muito comum a quebra dos mordentes por esse motivo. Morsa de bancadaMorsa de máquinas Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ CST 48 Companhia Siderúrgica de Tubarão _ Conjunto bomba teste. São equipamentos usados para pressurizar linhas de tubulações com objetivo de dectar vazamentos. O conjunto é composto de um motor elétrico, uma bomba e dispositivos de manobra e manômetros para leitura de pressão. O procedimento para efetuar o teste é o seguinte: Verificar se os manômetros do conjunto estão aferidos Conectar o conjunto a rede. Obs. antes de iniciar o teste inspecionar toda a rede para verificar se não há nenhuma falha aparente: falta de juntas de vedação nos elementos de ligação, falta de tampões, etc. Iniciar o teste. (observar os parâmetros pré-determinados para evitar acidentes na linha por excesso de pressão) Fazer a leitura de queda de pressão a cada tempo determinado no procedimento, e anota-la em formulário próprio. Ao término do teste, retirar a pressão da linha, desacoplar o equipamento e limpar o local. Capa Coordenação Sumário 1. Calandra de chapas e perfis 2. Dobradeira 3. Guilhotina e tesouras combinadas 4. Rosqueadeiras e biseladeiras 5. Prensas e macacos hidraulicos 6.Furadeiras radiais de base magnética e de coluna 7. Máquinas de impacto 8. Mandrilhadoras 9. Serras e policorte 10. Conjunto oxiacetilênico, GLP e plasma 11.Esmeril de coluna 12.Morsa 13.Conjunto bomba teste
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