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MANUAL DO ALIMENTADOR AV 40090 - 18929

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Manual de Instruções
Alimentador Vibratório AV 40090
1
IMIC - Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho
Rua São Francisco de Assis, 20 - Distrito Industrial - Sarzedo 
Minas Gerais - Brasil - CEP: 32.450 - 000
Telefax: +55 31 3399 - 4400
www.imic.com.br - imic@imic.com.br
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................................................03
1.1 Recebimento.................................................................................................................................................03
1.2 Estocagem....................................................................................................................................................03
1.3 Deslocamento...............................................................................................................................................03
1.4 Peças de reposição......................................................................................................................................04
1.5 Acessórios....................................................................................................................................................04
2. INSTALAÇÃO...................................................................................................................................................05
2.1 Instalando o alimentador...............................................................................................................................05
2.2 Acionamento.................................................................................................................................................05
2.3 Pré-tremonha................................................................................................................................................06
2.4 Aumento do peso da mesa...........................................................................................................................06
2.5 Grelhas.........................................................................................................................................................07
2.6 Revestimento...............................................................................................................................................07
3. ESQUEMA DE OPERAÇÃO................................................................................................................................08
3.1 Partida do alimentador.............................................................................................................................08/09
 3.2 Princípio de operação.................................................................................................................................09/10
3.2.1 Amplitude...................................................................................................................................................10
3.2.2 Frequência.................................................................................................................................................11
3.2.3 Ângulo de ataque ......................................................................................................................................11
3.2.4 Sentido de rotação.....................................................................................................................................11
4. VIBRADORES..................................................................................................................................................12
4.1 Massa excêntrica..........................................................................................................................................12
4.2 Vida dos rolamentos.....................................................................................................................................12
2
IMIC - Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho
Rua São Francisco de Assis, 20 - Distrito Industrial - Sarzedo 
Minas Gerais - Brasil - CEP: 32.450 - 000
Telefax: +55 31 3399 - 4400
www.imic.com.br - imic@imic.com.br
5. MANUTENÇÃO................................................................................................................................................13
5.1 Manutenção preventiva.................................................................................................................................13
5.1.1 Verifi cação diária de manutenção.............................................................................................................13
5.1.2 Verifi cação periódica de manutenção.......................................................................................................14
5.2 Manutenção corretiva...................................................................................................................................14
5.2.1 Guia dos reparos..................................................................................................................................14/15
5.3 Recomendações ao manusear as peças......................................................................................................16
5.4 Lubrifi cação...................................................................................................................................................17
5.4.1 Vedação.....................................................................................................................................................17
5.4.2 Lubrifi cação do rolamento...........................................................................................................................18
5.5 Solda ou corte com maçarico...................................................................................................................19/20
5.6 Aperto dos parafusos...................................................................................................................................21
5.6.1 Fixação de parafusos com loctite...............................................................................................................22
5.7 Desmontagem e montagem do vibrador....................................................................................................23
5.7.1 Mancal........................................................................................................................................................23
5.7.2 Rolamento.............................................................................................................................................23/24
5.7.3 Engrenagem..............................................................................................................................................24
5.8 Pesos dos alimentadores..............................................................................................................................24
5.9 Desenhos de conjunto do Alimentador Vibratório 40090...................................................................25/26/27/28 
 5.10 Lista de peças de reposição...........................................................................................................29/30/31
6. MOTOR ELÉTRICO..........................................................................................................................................32
7. TERMO DE GARANTIA....................................................................................................................................33
3
1. INTRODUÇÃO
É com satisfação que a IMIC - Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho procura por meio deste manual, 
fornecer de modo simples mas objetivo, informações que julga serem importantes à instalação, operação e 
manutenção desteequipamento.
Leia-o todo antes de instalar ou usar o equipamento e mantenha-o sempre à mão para caso necessite. No
caso de alguma dúvida contatar a IMIC.
1.1 RECEBIMENTO
Grande cuidado foi tomado na fabricação deste equipamento. Ele foi totalmente inspecionado e preparado
para transporte antes de deixar a fábrica, entretanto existe a possibilidade de ter sido danifi cado durante o 
transporte.
Sugerimos que verifi que cada item pelo menos visualmente, qualquer avalia ou falta deve ser-nos 
comunicada imediatamente. Isto pode evitar controvérsias no caso de alguma anormalidade e facilitar uma
rápida solução.
1.2 ESTOCAGEM
Os alimentadores devem ser guardados em local livre de umidade excessiva.
Quando estocados em local aberto, sugere-se que sejam cobertos com encerrado adequado, a fi m de se
evitar danos decorrentes de corrosão ou eventuais quedas de objetos.
A caixa vibratória deixa a fábrica com apenas óleo inibidor de corrosão. Quando o alimentador tiver de ser
guardado por mais de 5 meses e não for ser usado o óleo deverá ser drenado a cada 5 meses e todo o óleo 
ser substituído por um novo.
Todo óleo usado para acondicionamento deve ser removido do mecanismo e a quantidade correta de óleo 
novo deve ser adicionado antes de operar o mecanismo.
Consulte a secção de lubrifi cação para obter a quantidade de óleo correta a ser posta no mecanismo.
1.3 DESLOCAMENTO
Na hora de deslocar o alimentador de posição deve-se tomar cuidado, levando-o com ganchos e cabos de 
aço, fi xados na traseira e na frente da cantoneira superior da tremonha.
4
1.4 PEÇAS DE REPOSIÇÃO
Peças sujeitas a desgastes são mantidas pela IMIC para pronta entrega. Entretanto para maior rapidez,
numa emergência, sugeríamos manter em seu estoque algumas das peças listadas a seguir.
Para um ano de operação funcionando 12 horas diárias
 01 Alim. 02 Alim. 03 Alim. 04 Alim.
Rolamento do vibrador 1 jogo 1 jogo 2 jogos 2 jogos
Retentor 2 jogos 4 jogos 6 jogos 8 jogos
Juntas 2 jogos 4 jogos 6 jogos 8 jogos
Anel Oring 2 jogos 4 jogos 6 jogos 8 jogos
Trilho 2 jogos 4 jogos 6 jogos 8 jogos
Placas de desgaste 2 jogos 4 jogos 6 jogos 8 jogos
Mola 50%jogo 75%jogo 1 jogo 1 jogo
Revestimento de tremonha 2 jogos 4 jogos 6 jogos 8 jogos
Revestimento lateral 2 jogos 4 jogos 6 jogos 8 jogos
Engrenagem 1 par 1 par 1 par 1 par
 
 
1.5 ACESSÓRIOS
 
Poderão ser fornecidos como acessórios os seguintes itens:
• Motores inverter duty
• Polias de motor especiais
• Cardans especiais
• Proteção das correias 
• Revestimentos fora de padrão
 
 Observação.
Os valores acima descritos são aproximados, pois a vida útil de cada peça dependerá das propriedades 
do material explorado
 - Os itens em negrito são obrigatórios em estoque
 - Para 2 anos de operação à 12 horas diárias de funcionamento: 
 - Pode-se dobrar a quantidade de peças da lista acima, exceto o rolamento e a engrenagem.
5
2. INSTALAÇÃO
Juntamente com cada alimentador, a IMIC fornece um desenho de instalação, contendo posição dos 
chumbadores ou dos apoios, carga dinâmica e outros dados referentes à instalação e operação do 
equipamento.
Sempre que possível, instale o alimentador de modo que um guindaste, talha ou macaco hidráulico tenha fácil
acesso, a fi m de economizar tempo na montagem e na manutenção do equipamento.
Quando do projeto da instalação deve ser previsto um espaço mínimo de 750mm ao redor do alimentador para 
circulação e manutenção. Deve ser previsto espaço para manutenção na região do vibrador.
2.1 INSTALANDO O ALIMENTADOR
Os alimentadores “AV” são normalmente fornecidos com base metálicas, que contém a furação de chumbação 
da máquina no concreto ou a sua fi xação às estruturas metálicas.
Posicione o alimentador sobre a estrutura, sendo que as vigas longitudinais preferivelmente devem fi car 
apoiadas na estrutura em todo o seu comprimento, verifi que as folgas necessárias e proceda então ao 
chumbamento ou parafusamento. 
2.2 ACIONAMENTO
Salvo especifi cação em contrário, o alimentador é montado com o acionamento no lado direito, visto pela 
extremidade de alimentação. A mudança de lado do acionamento pode ser obtida desmontando-se o vibrador 
e invertendo a posição dos eixos (motriz e acionado) dos mancais das engrenagens e das tampas de 
engrenagem.
O acionamento com eixo cardã, fornecido como acessório aos alimentadores “AV” consiste de um motor lateral 
montado ao alimentador em local limpo, seco e bem ventilado, e deve ser acessível para inspeção e 
manutenção. 
O motor já segue normalmente montado na base e o eixo cardã com os fl anges seguem separadamente. 
Após a instalação do alimentador, coloque o conjunto no local de sua futura instalação e verifi que se à 
distância entre o eixo do vibrador e o eixo de acionamento permitem a instalação do eixo cardã, Verifi que
também se existe ângulo formado pelo eixo cardã na montagem conforme a sequência:
1. Montagem do cubo no eixo do vibrador com o travamento do parafuso de fi xação por meio de trava química
 (loctite).
2. Montagem do cubo no eixo de acionamento e o travamento do parafuso de fi xação por meio de trava química
 (loctite).
3. Montagem de eixo cardã.
6
2.3 PRÉ-TREMONHA
No desenho abaixo mostramos a montagem do alimentador com pré-tremonha.
Quando a quantidade a ser alimentada é pequena e a granulometria do material alimentado não é grande 
pode-se lançar o material diretamente sobre a tremonha do alimentador, entretanto quando se trabalha com o
material em pedaços maiores a colocação da pré-tremonha ou extensão, se viabiliza os seguintes fatores:
Diminui-se o desgaste da máquina pois o material não é lançado diretamente sobre o equipamento 
aumentando assim sua vida.
Permite a utilização de equipamentos (para introduzir material no alimentador vibratório) de maior capacidade, 
visto que a pré-tremonha atua como um armazenador de material.
Sendo assim a utilização de pré-tremonha é bastante benéfi ca tanto para aumentar a vida do alimentador como 
para facilitar a operação.
2.4 AUMENTO DE PESO DA MESA
A localização do mecanismo em um alimentador depende do centro de gravidade da mesa do mesmo. A fi xação 
de tremonhas, bicas de descarga ou qualquer outro equipamento à mesa vibratória altera a posição do centro 
de gravidade e consequentemente o movimento. O resultado pode ser causa direta de uma ruptura da mesa, 
ou de uma diminuição da capacidade de alimentação. Então qualquer modifi cação no corpo do alimentador 
será de responsabilidade de quem os fi zer.
7
2.5 GRELHAS
Os alimentadores IMIC podem ser fornecidos com grelha, localizada na extremidade de saída de material do 
alimentador, de modo a facilitar:
• Em caso de alimentação das correias, permite que o material fi no se acomode antes sobre a correia formando 
uma camada de material sobre a qual cai o material graúdo, diminuindo consequentemente o desgaste sofrido 
pela correia.
• Em caso de alimentação de britadores, pois uma prévia separação dos fi nos, ajuda a evitar o compactamento 
do britador, bem como eleva a capacidade de toda a instalação pela não passagem do fi no no britador. A grelha 
nos alimentadores é formada por seguimentos de trilhos parafusados sobre vigas transversais conforme o 
desenho:
Em geral os alimentadores deixam a fábrica com trilhos formando uma grelha com abertura mínima. Para se 
aumentar a abertura retire 1 (ou mais) segmento de trilho, e redistribua os demais de tal modo que as aberturas 
continuem iguais entre si.
Para fi xação dos trilhos por meio de parafusos, consulte o item correspondente no capítulo de manutenção.
2.6 REVESTIMENTOS
As tremonhas dos modelos maiores têm revestimento na região de entrada do material.
Em todos os modelos a mesa é revestida na superfície e na lateral. 
Os revestimentos fazem parte da lista de sobressalentes recomendados e devem ser mantidos em estoque 
pelo usuário.
8
3. ESQUEMA DE OPERAÇÃO
Todos os alimentadores deixam a fábrica com lubrifi cantes apenas contra corrosão necessitando de 
complementaçãodo nível de óleo antes da operação do alimentador, após as primeiras 40 horas de trabalho 
repetir esta operação. Se o alimentador for submetido a temperaturas de trabalho fora da faixa de 2o a 40oC, 
o lubrifi cante deverá ser trocado por outro mais adequado. Neste caso consulte o Departamento Técnico da 
IMIC. Leia a seção – ESTOCAGEM.
Se o alimentador tiver sido estocado por mais de 30 dias, o óleo deverá ser trocado antes da máquina ser posta 
em operação. Retire todas as fi tas plásticas que foram usadas para isolar as partes da umidade e o excesso 
de graxa nas vedações de labirinto. Os bujões que substituíram os respiros quando da estocagem da máquina 
deverão ser substituídos pelos respectivos respiros.
3.1 PARTIDA DO ALIMENTADOR
Antes de dar a partida no alimentador, os seguintes itens deverão ser verifi cados:
• Se o vibrador está devidamente lubrifi cado (consultar seção 5.4 – LUBRIFICAÇÃO).
• Para “acertar” o nível de óleo deve-se retirar o bujão de nível localizado na parte inferior da tampa de 
 proteção e deixar escorrer todo o óleo contido nos furos. A seguir, retire o respiro localizado na parte superior 
 da tampa de proteção e acrescente óleo lubrifi cante no vibrador até que o mesmo comece a escorrer pelo furo 
 da ventilação de nível. Espere até que todo o excesso de óleo escorra e coloque o bujão de nível e o respiro.
• As vedações de labirintos devem ser devidamente engraxadas.
• Se não há parafusos soltos no corpo do alimentador.
 (leia com atenção a seção 5.6 APERTO DE PARAFUSOS)
• Se os parafusos da base do motor estão bem apertados.
• Se a instalação elétrica está correta.
• Se há espaço livre de 80 mm entre a mesa do alimentador e quaisquer elementos estacionários como bicas, 
 estrutura suporte, etc.
• Se a(s) correia(s) de acionamento está(ão) devidamente tensionada(s). (Ver seção 5. MANUTENÇÃO)
 Todos os alimentadores são testados na fábrica na sua montagem. Para verifi car possíveis danos durante o 
 transporte ou manuseio, o teste deve ser repetido após a instalação. 
Os procedimentos para realizar o teste estão descritos abaixo.
• Cole o indicador de deslocamento em cada extremidade da mesa vibratória do alimentador, de maneira que 
a linha de base do cartão fi que inclinada com aproximadamente 45o em relação à linha inferior da viga da mesa.
• Com o alimentador em operação, leia a amplitude do movimento nos gráfi cos, através do efeito ótico de 
 cruzamento das duas linhas.
• Compare os resultados, observando que as amplitudes obtidas nos gráfi cos da extremidade de alimentação 
 deverão ser iguais, o mesmo ocorrendo com as amplitudes obtidas nos gráfi cos da extremidade de descarga. 
• Se as amplitudes não forem iguais signifi ca que o alimentador está vibrando irregularmente e nesse caso, 
 devem ser verifi cados os seguintes itens:
• A compressão das molas, que deve ser igual nos dois lados da extremidade de descarga.
• Se não há interferência da mesma com algum elemento estacionário.
Após a verifi cação dos itens acima, o teste deve ser repetido e caso o alimentador continue a vibrar 
irregularmente, entre em contato com o Departamento Técnico da IMIC, para que o mesmo possa estudar e 
solucionar o problema.
9
Os alimentadores seguem com a mesa travada ao resto da estrutura (tremonha e base) por meio de 
perfi s soldados pintados de vermelho. Verifi que se o travamento já foi eliminado antes de funcionar o 
equipamento.
Nota
3.2 PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO
Os alimentadores, são equipamentos vibratórios movidos por vibradores do tipo 2 eixos acoplados por meio 
de um par de engrenagens.
Esse tipo de vibrador confere à mesa um movimento linear. Este movimento é caracterizado por três itens 
básicos:
• Frequência
• Ângulo de ataque
• Amplitude
A frequência se entende pela quantidade de movimento num determinado intervalo de tempo. Um exemplo 
conhecido é o da rotação.
Ângulo de ataque é o ângulo formado pela direção do movimento e pela direção da linha de centro das vigas 
longitudinais da mesa do alimentador, ver fi gura abaixo:
α
10
A amplitude do alimentador signifi ca a metade do curso do movimento de um ponto qualquer do equipamento.
Para um bom funcionamento do alimentador é necessário ter-se uma boa relação frequência – amplitude – 
ângulo de ataque.
CU
RS
O CURSOA=
2
3.2.1 AMPLITUDE
A amplitude da mesa é função do peso próprio da massa excêntrica do vibrador.
 M.a =”mr”
M = Massa da mesa do alimentador
 a = Amplitude
mr = Massa excêntrica do vibrador (tabelada).
Da fórmula acima nota-se que um aumento do mr do vibrador causa um aumento na amplitude e vice-versa.
Como temos dois eixos, e cada eixo é montado em dois rolamentos a força em cada rolamento será:
F = (mr/4).n
N = rotação do eixo do vibrador
Deve-se notar que:
A força que deve ser suportada pelos rolamentos que apóiam um eixo é proporcional à massa excêntrica 
desse eixo. Maior massa excêntrica forçará mais os rolamentos e vice-versa.
• A força é proporcional ao quadrado da velocidade.
Tem-se então um ganho de vida útil ao rolamento quando se escolhe adequadamente as massas excêntricas.
11
3.2.2 FREQUÊNCIA
As polias usadas nos alimentadores são padronizadas tanto para motor principal quanto para secundário 
conforme a tabela abaixo.
• A partida do alimentador deve ser feita obrigatoriamente por meio do motor principal, estando o motor auxiliar 
 eletricamente desligado conforme esquema elétrico.
• Com o motor principal ligado, tem-se rotação de alimentação alta e o alimentador estará em alimentação 
 máxima.
• Quando houver necessidade operacional de se diminuir a capacidade de alimentação por determinado 
 período, deve-se desligar o motor principal e imediatamente ligar o secundário. Com esse procedimento 
 diminui-se muito a alimentação e tem-se a chamada rotação de espera do alimentador.
• As rotações poderão ainda serem variadas com a troca das polias (nesse caso, é importante evitar rotações de 
 espera muito próximas de frequência natural do equipamento, o que poderá causar danos ao equipamento). 
• Um aumento de alimentação corresponde a maiores cargas e por consequência, diminuição da vida útil dos 
 rolamentos.
Portanto qualquer modifi cação deve ser antecedida de um criterioso estudo.
3.2.3 ÂNGULO DE ATAQUE
Geralmente os eixos saem da fábrica montados de forma a possibilitar um ângulo de ataque de 45 graus.
3.2.4 SENTIDO DE ROTAÇÃO 
Devido às características do movimento linear, o sentido da rotação infl uencia diretamente na produção do 
alimentador.
12
4. VIBRADORES
Os vibradores são elementos de acionamento de equipamentos vibratórios em que o princípio é o 
acionamento com dois eixos excêntricos sincronizados por engrenagens.
4.1 MASSA EXCÊNTRICA
Em função da aplicação, cada equipamento tem necessidade de ter uma determinada amplitude.
A amplitude do equipamento é função da massa do mesmo e da massa excêntrica do vibrador.
4.2 VIDA DOS ROLAMENTOS
A vida de um rolamento em serviço traduz-se no tempo em que o mesmo trabalha corretamente dentro da faixa 
de folga considerada normal pelo fabricante. Os desgastes dos componentes dos rolamentos são responsáveis 
por este aumento de folga.
O rolamento pode também sofrer colapso por consequência da fadiga.
Um dos métodos de avaliação do tempo de funcionamento até a fadiga de um rolamento é conhecido como 
vida B-10 do rolamento e pode ser calculada em milhões de rotações ou em horas de trabalho. É importante 
ressaltar, que a de terminação do tempo de funcionamento só é realista quando, no cálculo de carga atuante
no rolamento, forem devidamente consideradas as condições de serviço realmente existente. Em geral são 
adotados os extremos entre as condições de serviço do rolamento, para se efetuar o referido cálculo com uma
grande margem de segurança.
O tempo de trabalho até o desgaste depende principalmente das condições de serviço e do ambiente, bem 
como de efi ciência da vedação e da lubrifi cação. As principais causas do desgaste são: as impurezas que, com 
odecorrer do tempo, penetram no rolamento; defi ciências de lubrifi cação e a corrosão devido à água de 
condensação. Os indícios perceptíveis de desgaste são superfícies ásperas das pistas e dos corpos rolantes 
e um aumento da folga de rolamento. Em consequência, o ruído de giro aumenta e a precisão da guia diminui, 
surgem desbalanceamentos que provocam giro irregular e submetem os rolamentos a forças adicionais. O 
desgaste ocasiona, fi nalmente, uma distribuição da carga sobre pistas e corpos rolantes, que pode causar a 
fadiga prematura do material.
Em geral, o tempo de trabalho até a fadiga determina o limite máximo da duração de um rolamento, entretanto 
devido ao desgaste, este limite nem sempre é alcançado. 
13
5. MANUTENÇÃO
Uma manutenção constante e periódica do equipamento resulta em menos reparos, menos tempo perdido 
e menor custo de manutenção.
Devido à diversidade de situações e condições em que os alimentadores são submetidos, não existe um 
esquema geral de manutenção. No entanto existem alguns itens básicos adaptados a cada cliente para poder 
nortear a sua manutenção.
Uma boa opção é registrar as horas de operação. Então, após certo período, o alimentador deve ser submetido 
a uma inspeção geral. Este período varia conforme o tipo de serviço (leve, médio, pesado, extra pesado, 
intermitente, contínuo, etc,.), características do material alimentado, condições de operação, etc. e deve ser 
determinada empiricamente. Equipamentos novos devem ser inspecionados a espaços de tempo 
relativamente curtos, que pode ser aumentado gradativamente até que se atinja o limite adequado, o qual 
deverá ser seguido nas inspeções subsequentes.
Sugere-se manter sempre um registro de todas as revisões e reparos pelos quais o alimentador tenha 
passado, pois isto ajudará a manter o equipamento em bom estado e poderá evitar consertos dispendiosos.
5.1 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
5.1.1 VERIFICAÇÃO DIÁRIA DE MANUTENÇÃO
Vibrador
1. Verifi que a existência de qualquer indício e vazamento de óleo.
2. Engraxe a vedação de labirinto conforme instruções (5.4).
3. Verifi que os respiros. Limpe-os ou substitua-os se necessário.
4. Com o alimentador ligado verifi que se o nível de ruídos do rolamento está normal.
5. A temperatura de operação não deve exceder a 50oC a temperatura ambiente, no caso de máquinas com 
 até 100hs de operação tolera-se uma diferença de até 60oC.
Acionamento
1. Verifi que as correias quanto ao tensionamento, desgaste ou ruptura se for necessário o jogo completo.
2. Verifi que o alinhamento das polias.
3. Verifi que a lubrifi cação do cardan.
Mesa
1. Verifi que se não há nada interferindo no livre movimento do alimentador.
2. Verifi que a fi xação das placas e trilhos.
3. Com o alimentador ligado verifi que se há peças soltas ou frouxas.
4. Com o alimentador em funcionamento verifi que se o fl uxo de material está se distribuindo bem sobre a mesa.
Apoios
1. Verifi que o estado de conservação das molas e acúmulo de material nas mesmas.
2. Verifi que a compressão das molas quanto ao carregamento uniforme.
14
5.1.2 VERIFICAÇÃO PERIÓDICA DE MANUTENÇÃO
Vibrador
1. Acerte o nível de óleo.
2. Verifi que o óleo e a graxa, quanto a conservação e contaminação.
Acionamento
1. Verifi que polias e cardã quanto ao desgaste.
2. Verifi que aperto de parafusos.
Mesa
1. Verifi que as ligas longitudinais quanto a parafusos soltos, desgastes excessivos ou eventuais trincas.
2. Verifi que parafusos de fi xação dos trilhos.
3. Verifi que quanto ao desgaste, o revestimento.
4. Verifi que as vigas transversais que seguram os trilhos quanto a desgaste, trincas ou quebra.
5.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA
5.2.1 GUIA DE REPAROS 
PARADA DO ALIMENTADOR POR SUPERAQUECIMENTO
1. Antes que o vibrador esfrie, verifi que o nível de óleo. Óleo a mais ou a menos causará o superaquecimento 
 do vibrador. A consequência do superaquecimento pode ser bloqueio do rolamento devido à perda de folga 
 interna ou devido ao carregamento forçado, esfriar antes de ligar novamente o alimentador.
2. Verifi que o labirinto quanto a possível acúmulo de material fi no. Isto pode gerar calor por atrito, provocando 
 o superaquecimento do vibrador.
3. Verifi que os parafusos do fl ange de proteção quanto ao aperto.
PARADA NO ALIMENTADOR POR FALHA DOS ROLAMENTOS
1. Após o resfriamento do vibrador, tente girar o mesmo manualmente em busca de problemas nos rolamentos. 
 Desgaste excessivo dos roletes, gaiolas, anéis ou a eventual ruptura da gaiola pode resultar em bloqueio do 
 rolamento. Nesses casos, substitua ambos os rolamentos depois de limpar cuidadosamente o tubo de 
 proteção.
MOVIMENTO IRREGULAR DO ALIMENTADOR POR ACÚMULO DE MATERIAL
1. As placas e grelhas devem ser inspecionadas quanto ao acúmulo de material. Material aderente ao 
 alimentador constitui um peso morto que afeta a amplitude e o próprio movimento do alimentador. Remova 
 todo material acumulado.
MOVIMENTO IRREGULAR DO ALIMENTADOR DEVIDO A SUSTENTAÇÃO DA MESA
1. Inspecione as molas quanto à ruptura ou eventual acúmulo de material ao redor dos mesmos.
2. Verifi car eventuais anormalidades quanto a estrutura da mesa. Verifi que o nível dos quatro pontos de apoio. 
RUPTURA DAS MOLAS DEVIDO A CORROSÃO
1. Inspecione as molas quanto à corrosão. Se necessário espalhe óleo inibidor de corrosão nas 
 mesmas.
15
RUPTURA DAS MOLAS POR ACÚMULO DE MATERIAL
1. O acúmulo de material em torno das molas reduz o número de espiras ativas aumentando a tensão atuante 
 na mola diminuindo sua vida útil.
RUPTURA DAS MOLAS DEVIDO AS MOLAS DIFERENTES
1. É importante que os pares de molas sejam de mesmas características. Assim evita-se carregamentos 
 desiguais que diminuírão a vida útil das molas.
2. Verifi car o alinhamento das molas.
ESCORREGAMENTO DAS CORREIAS POR FALTA DE TENSÃO
1. A tensão das correias deve ser sufi ciente para deixar um deslocamento de sua espessura fazendo-se 
 pressão com a mão.
ESCORREGAMENTO DAS CORREIAS POR SUJEIRA
1. As polias devem estar isentas de sujeira ou graxa.
2. A polia deve ter um diâmetro mínimo normalizado.
PERDA DE AMPLITUDE POR ACÚMULO DE MATERIAL
1. O acúmulo de material numa região da mesa do alimentador causará aumento no peso, e 
 consequentemente diminuição da amplitude.
PERDA DE AMPLITUDE POR PERDA DE VELOCIDADE
1. No caso de deslizamento das correias há consequentemente perda de velocidade, o que diminui a 
 capacidade de transporte de material, aumentando o volume de material sobre o alimentador 
 aumentando o peso e diminuindo assim a amplitude. 
PERDA DE AMPLITUDE POR BAIXA VOLTAGEM
1. Uma voltagem baixa reduz a rotação do motor, com os mesmos efeitos do escorregamento das 
 correias.
VAZAMENTO DE ÓLEO
1. Verifi car se os bujões estão bem apertados.
2. Desgaste excessivo do rolamento resulta em movimento oval de vedação e consequentemente 
 perda de óleo. Substitua os rolamentos e retentores.
3. Verifi car uma possível troca durante a montagem por bujões de dreno.
4. Verifi que os aneis o’rings, se necessário substitua-os, rolando até sua posição normal sem esticá-los. 
5. Verifi car a existência de eventuais rachaduras na caraça.
16
5.3 RECOMENDAÇÕES PARA MANUSEAR PEÇAS
Ao efetuar reparos em alimentadores vibratórios, deve-se tomar alguns cuidados:
• Quando forem removidas peças que tenham superfícies usinadas, devem ser colocadas sobre tábuas ou 
 borracha, mas nunca diretamente sobre o chão.
• Quando forem removidas peças que não possam se oxidar, estas devem ser protegidas com óleo inibidor de 
 corrosão.
• Evitar bater em peças fundidas, pois isto pode causar trincas que podem aparecer durante a operação, devido 
 ao aquecimento da peça.
• O recomendável é substituir os dois rolamentos no caso de um só estar estragado.
• No caso de substituição dos rolamentos é recomendável limpar completamente todas as superfícies que 
 possam contaminar os rolamentos novos com impurezas.
• Na montagem de anéis o’ring, role-os até a posição e não os estique.
• Limpee lubrifi que todas as peças antes de montar, no caso dos retentores e rolamentos, lubrifi que também as 
 superfícies de atrito e contato. 
• No manuseio dos rolamentos as mãos e o local devem estar limpos. Rolamentos usados devem ser lavados 
 com querosene ou outro solvente adequado. Não use estopas, use panos limpos. No caso de rolamentos 
 novos estes devem ser retirados das embalagens somente na hora de montar.
17
5.4 LUBRIFICAÇÃO
Os vibradores têm lubrifi cação tipo banho de óleo, e vedação com retentor mais selo de graxa.
5.4.1 VEDAÇÃO 
Na fi gura abaixo, tem-se uma vedação do tipo labirinto com selo de graxa. O ponto de lubrifi cação é o 
graxeiro localizado na tampa.
Vedações como estas devem ser lubrifi cadas periodicamente, primeiro remova a graxa velha entre a tampa e 
o labirinto.
Injete então graxa nova até que saia na abertura mencionada, se a graxa não sair é sinal de que 
seu caminho pode estar obstruído com graxa velha e seca o que força a graxa a passar através do retentor 
para dentro do vibrador contaminando o óleo lubrifi cante. Neste caso o vibrador deve ser desmontado e 
completamente limpo.
Requisitos para graxa lubrifi cante:
O tipo de graxa recomendada para esta vedação é à base de sabão de lítio, nas seguintes 
especifi cações:
Grau NLGI 3
Penetração Trabalhada (ASTM) a 25°C 220/250
Ponto de Gota 175°C (mín.)
canal graxeiro
A - A
A - A
18
5.4.2 LUBRIFICAÇÃO DOS ROLAMENTOS 
Os vibradores devem ter o nível de óleo completado antes da operação, a primeira troca do óleo se dará após 
as primeiras 40 horas e as seguintes a cada 300 horas de operação ou quando o óleo apresentar-se muito 
contaminado com graxa, limalhas de metal, etc.
No caso de troca de óleo, estas devem ser realizadas após a operação quando o óleo estiver mais 
quente e menos viscoso. Abaixo estão listadas capacidades aproximadas de cada máquina.
ALIMENTADORES QUANTIDADES (litros)
AV 27070/28070 12,0
AV 40090 21,0
AV 40120 26,0
A troca de óleo deve ser efetuada da seguinte forma:
1.Remova o bujão de dreno da caixa vibratória e o fi ltro de ar para assegurar a drenagem completa do
 óleo. 
Deve-se tomar cuidado para retirar toda a poeira e impurezas em torno dos bujões e fi ltro de ar antes de 
removê-los.
2.Após a drenagem completa do óleo deteriorado, coloque somente o bujão de dreno e coloque óleo novo na 
 caixa vibratória até que o mesmo comece a escorrer pelo furo de verifi cação do nível. Aguarde por alguns 
 minutos para que todo o excesso de óleo escorra e coloque o bujão de nível e o fi ltro de ar. 
Sugere-se que periodicamente a cada 3 trocas de óleo deve-se efetuar uma lavagem da caixa vibratória. Para 
isto após a drenagem deve-se colocar a mesma quantidade de óleo de viscosidade baixa ISO VG 32 e funcionar 
o alimentador por alguns minutos. 
Em seguida drenar novamente este óleo e colocar o óleo de novo. Recomendamos que o óleo aplicado na caixa 
vibratória seja conforme a especifi cação e marcas listadas abaixo:
FABRICANTE ESPECIFICAÇÃO (marca)
SHELL OMALA EP 220
MOBIL MOBIL GEAR SHC 220
PETROBRAS LUBRAX GEAR EP 220
Graxa Mineral
Fabricantes Descrição
Shell Alvania EP3
Mobil Mobil XHP 223
Petrobras Lubrax GMT-3
Graxa Sintética
Mobil Mobilith SHC 220
Castrol Molub-Alloy 860-220/2
Rocol Sapphire
19
5.5 SOLDA E/OU CORTE COM MAÇARICO
Em caso de recuperação com solda no corpo do alimentador, recomendamos os seguintes 
procedimentos:
1. Após a localização de trinca faça furos 6 mm em seus extremos a fi m de que ela não se propague.
2. Com uma esmerilhadeira desbastar completamente a trinca.
3. Pré-aqueça o local a ser soldado a cerca de 80o C.
4. Solde com eletrodo de 3mm de diâmetro AWS E7010 para evitar rachaduras e solde de modo a obter 
 penetração total.
5. Esmerilhe o fl uxo de solda excedente.
Ao usar o arco voltaico certifi car-se de que a corrente não passa pelo rolamento.
Quaisquer furos feitos devem ser feitos com broca, a fi m de se evitar tensões residuais por acabamento ruim. 
(qualquer furo feito será de responsabilidade de quem os fi zer). A recuperação com solda é uma tentativa e é de 
responsabilidade de quem as fi zer.
20
5.5 SOLDA E/OU CORTE COM MAÇARICO - ESQUEMAS
21
5.6 APERTO DE PARAFUSO
Todos os parafusos deixam a fábrica apertados com torque adequado, entretanto durante sua operação devem 
ser feitos acompanhamentos constantes quanto a verifi cação deste aperto, qualquer parafuso que afrouxar-se 
deve ser imediatamente apertado no torque como indicado na tabela abaixo:
Diâmetro do parafuso Torque Máximo
Polegadas
Classe ISO 8.8 (A-325) Classe ISO 10.9 (A-490)
Kgf.m N.m Kgf.m N.m
1/2” 13,83 135,6 18 177
5/8” 27,65 271,2 35 343
3/4” 49,08 481 61 598
7/8” 75,58 712 100 980
1” 109,22 1071 148 1451
1 1/4” 206,68 2027 295 2883
1 1/2” 359,5 3525 511 5011
22
5.6.1 FIXAÇÃO DOS PARAFUSOS COM TRAVA QUÍMICA
Travas químicas são resinas anaeróbicas que endurecem na ausência do oxigênio e são desenvolvidas em 
indústrias do ramo químico por meio de tecnologias avançadas. Tais resinas apresentam vários níveis de 
viscosidade e resistência e são aplicadas, por exemplo, nos seguintes casos:
Travamento anaeróbico de parafusos;
Adesão anaeróbica de estruturas;
Vedação anaeróbica;
Vedação anaeróbica de superfícies planas;
APLICAÇÃO DE TRAVA QUÍMICA
A trava química pode ser aplicada em uniões com furos passantes, com parafusos e porcas.
Procedimentos para aplicação:
1. Limpeza das roscas, tanto do parafuso como da porca ou furo roscado.
2. Seleção da trava de rosca apropriada, de acordo com a resistência exigida.
3. Aplicação de diversas gotas de trava na região da rosca do parafuso e na região da rosca onde ele será 
 fi xado.
Colocação do parafuso ou da porca, roscando até atingir o torque (aperto) desejado.
A quantidade de trava química que será aplicada deve ser sufi ciente para preencher os espaços vazios entre 
o parafuso e a porca ou furo roscado.
DESMONTAGEM DE ELEMENTO DE FIXAÇÃO COM TRAVA 
1. Para desmontar uma trava roscada, deverão ser observados os seguintes procedimentos:
2. Usar a mesma ferramenta que foi utilizada na montagem;
3. Se necessário, aplicar calor localizado na porca ou prisioneiro durante cinco minutos.
4. A temperatura da fonte de calor deverá estar ao redor dos 200°C e o conjunto precisará ser desmontado 
 enquanto estiver quente.
Recomendações de Trava Roscas
Fabricante Aplicação Produto Série
Trabasil Alto torque RA2 Vermelha
Loctite Alto torque 277 Vermelha
Parker Alto torque TR77 Vermelha
23
5.7 MONTAGEM E DESMONTAGEM DO VIBRADOR
5.7.1 MANCAL
1. Drenar todo o óleo lubrifi cante.
2. Desmontar o carter das engrenagens.
3. Sacar o acoplamento do eixo movido
4. Retire as engrenagens do eixo movido e motriz utilizando para esta etapa extrator mecânico ou hidráulico.
5. Solte os parafusos de fi xação dos mancais.
6. Instale dois parafusos auxiliares nos furos roscados existentes no fl ange do mancal.
7. Rosqueie os parafusos auxiliares até que o mancal esteja totalmente fora da carcaça e acabe de retirar do 
 eixo manualmente.
8. Com auxilio de dispositivo de elevação (talha manual) remova o eixo movido e motriz da carcaça.
9. Seguindo o procedimento retire os mancais lado oposto as engrenagens.
Para montagem siga o procedimento inverso da desmontagem!
5.7.2 ROLAMENTO
Cuidados com rolamento:
Trabalhe com ferramentas adequadas e mãos limpas. 
Use panos limpos, não use estopas.
Guarde os rolamentos em embalagens originais e só abra na hora de montar 
Importante! A vida útil dos rolamentos está relacionada diretamente à manutenção e aos cuidados 
dispensados pelo usuário.
Quando substituir rolamentos nos vibradores, é importantíssimo que sejam adquiridos com afolga radial 
correta (C4).
Quando fornecidos, os equipamentos vibratórios são equipados com rolamentos selecionados de modo que 
quando instalados eles apresentem a folga correta para as condições de operação em questão.
Folga inadequada pode conduzir ao superaquecimento e danifi car o rolamento. Portanto é recomendável que 
na substituição dos rolamentos a aquisição seja junto ao fabricante do equipamento.
A condição básica para o sucesso numa substituição de rolamentos é de que a máxima limpeza possível e 
extremo cuidado, sejam observados durante a execução desta tarefa. 
Todos os mecanismos vibratórios são equipados originalmente com rolamentos autocompensadores de rolos 
de alta capacidade, especialmente desenvolvidos para aplicações em equipamentos vibratórios, são estes 
designados com os seguintes sufi xos:
FABRICANTE DESIGNAÇÃO
SKF 452316 CACM2/W502
FAG 22316 EAS.MA.T41A
NSK 22316 CAMEC4U15-VS
24
MONTAGEM
Os rolamentos novos devem ser montados com ferramentas apropriadas (dispositivos hidráulicos ou 
mecânicos) nunca através de pancadas, mesmo processo deve ser utilizado na desmontagem. 
As recomendações válidas para desmontagem são válidas para montagem. Deve-se tomar extremo cuidado 
para não dar pancadas no anel interno ou roletes. Cuidar para que o rolamento fi que encostado no ressalto do 
mancal. Note que os rolamentos do lado da engrenagem são bloqueados pelo anel de retenção.
5.7.3 ENGRENAGEM
Para a desmontagem da engrenagem, solte os parafusos e arruelas e instale um dispositivo ou extrator 
hidráulico.
As engrenagens tem 2 furos com rosca 5/8”UNC para parafusos de extração.
A montagem é feita atraves de aquecimento indutivo ou aquecimento em estufa térmica.
5.8 PESOS DOS ALIMENTADORES
Para facilitar a manutenção, a tabela abaixo mostra o peso total da máquina de linha.
ALIMENTADOR PESO APROXIMADO (Kg)
AV 40090 7100
AV 40120 9546
25
5.9 DESENHOS DE CONJUNTO DO ALIMENTADOR VIBRATÓRIO 40090
AV-018929-000 - ALIMENTADOR VIBRATORIO 40090 C/ EXTENSAO-MESA CEGA
26
5.9 DESENHOS DE CONJUNTO DO ALIMENTADOR VIBRATÓRIO 40090
CONJUNTO DE CHAPAS DE DESGASTE DA MESA VIBRATÓRIA AV 40090
27
5.9 DESENHOS DE CONJUNTO DO ALIMENTADOR VIBRATÓRIO 40090
CONJUNTO DE CHAPAS DE DESGASTE DA TREMONHA AV 40090
28
PM-003603-000 - CAIXA VIBRATORIA AV.40090
29
CÓDIGO: AV-018929-000 - ALIMENTADOR VIBRATORIO 40090 C/ EXTENSAO-MESA CEGA
Pos. Código Qtd. Descrição
01 PM-000779-000 1 TREMONHA P/ EXTENSAO AV.40090
02 PM-019176-000 1 MESA REFORCADA AV.40090
03 PM-009165-000 1 BASE PARA MESA AV.40090
04 AC-009161-000 1 BASE DE ACIONAMENTO AV.40090
05 PM-000780-000 1 EXTENSAO DA TREMONHA AV.40090
06 01081 1 MOTOR ELET.25CV 8P 4T
07 01532 1 CARDAN MB 1113 500MM
08 01412 12 MOLA F25,4 X DI145 X DE195,8 X A305 X E8
09 S1-008833-000 1 ACOPLAMENTO DO MOTOR DIAM. 55 - MB 1113
10 PM-003603-000 1 CAIXA VIBRATORIA AV.40090
11 PM-000385-000 1 BICA DE DESCARGA AV.40090
12 ........................... .... ...................................................
13 08675 16 PARAFUSO SEXT.8.8 3/8” X 1” GALVANIZADO
14 .......................... .... .........................................................
15 04178 74 ARRUELA LISA 5/8” GALVANIZADA
16 01662 74 PARAFUSO SEXT.8.8 5/8” X 2.1/2” GALVANIZADO
17 13609 74 PORCA PARLOCK 5/8” GALVANIZADA
18 07223 24 PARAFUSO SEXT.8.8 3/4” X 2.1/2” GALVANIZADO
19 08671 21 PARAFUSO SEXT.8.8 3/4” X 3” GALVANIZADO
20 04177 107 ARRUELA LISA 3/4” GALVANIZADA
21 ........... ..... ...............................................................
22 09625 56 ARRUELA CONICA 3/4” GALVANIZADA
23 15798 163 PORCA PARLOCK 3/4” GALVANIZADO
24 01660 30 PARAFUSO SEXT.8.8 3/4” X 2” GALVANIZADO
25 AC-004299-000 1 PROTECAO DO CARDAN
26
27 03986 4 ARRUELA LISA 7/8" GALVANIZADA
28 01233 4 PORCA SEXT.8.8 7/8" GALVANIZADA
29 AC-004299-000 1 PROTECAO DO CARDAN
5.10 LISTA DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO
30
CÓDIGO: PM-019176-000 - MESA AV.40090
Pos. Código Qtd. Descrição
18 00876 2 CHAPA 1345 12,7 X 88 X 2785 
20 00876 2 CHAPA 1345 12,7 X 189 X 1245
21 00876 2 CHAPA 1345 12,7 X 180 X 465
26 00882 3 CHAPA 1345 25,4 X 696 X 940
27 00882 1 CHAPA 1345 25,4 X 684 X 940
29 00882 1 CHAPA 1345 25,4 X 940 X 1150
CÓDIGO: PM-000779-000 - TREMONHA AV.40090
Pos. Código Qtd. Descrição
25 00876 1 DIR./1 ESQ. CHAPA 1345 12,7 X 260 X 2000
26 00876 1 CHAPA 1345 12,7 X 260 X 882
27 00876 6 CHAPA 1345 12,7 X 493 X 894
28 00876 6 CHAPA 1345 12,7 X 493 X 894
29 00876 1 DIR./1 ESQ. CHAPA 1345 12,7 X 992 X 1109
30 00876 1 DIR./1 ESQ. CHAPA 1345 12,7 X 978 X 1191
39 00876 1 DIR./1 ESQ. CHAPA 1345 12,7 X 494 X 894
46 00876 2 CHAPA 1345 12,7 X 260 X 2000
5.10 LISTA DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO
LISTA DE CHAPAS DE DESGASTE DO AV 40090
31
CÓDIGO: PM-003603-000 - CAIXA VIBRATORIA AV.40090
Pos. Código Qtd. Descrição
01 S1-009091-000 1 CARCACA DA CAIXA VIBRATORIA AV.40090
02 S1-003598-000 4 MANCAL AV.40090/40120
03 S1-003601-000 1 TAMPA DO MANCAL DA CAIXA VIBRATORIA
04 S1-003600-000 1 TAMPA DA CAIXA VIBRATORIA AV.40090/40120
05 S1-003592-000 1 CARTER DA CAIXA VIBRATORIA
06 S1-003579-000 1 EIXO MOTRIZ AV.40090
07 S1-003580-000 1 EIXO MOVIDO AV.40090
08 S1-003596-000 1 TAMPA COM LABIRINTO DA CAIXA VIBRATORIA
09 S1-003595-000 1 LABIRINTO DA CAIXA VIBRATORIA
10 S1-003578-000 1 CHAVETA 18 X 11,4 X 65MM
11 S1-008831-000 1 ACOPLAMENTO DIAM.60 - MB 1113
12 S1-003576-000 2 ANEL DE ENCOSTO DA CAIXA VIBRATORIA
13 S1-003590-000 1 ESPACADOR DA CAIXA VIBRATORIA
14 S1-003602-000 1 TAMPA DO EIXO LADO ACOPLAMENTO
15 S1-009095-000 2 CHAVETA 14 X 18 X 46MM
16 S1-009092-000 2 TAMPA DO EIXO LADO ENGRENAGEM
17 04338 4 ROLAMENTO FAG 22316 A.MA.T41A / SKF 452316 CAC/W
18 04361 3 BUJAO GALVANIZADO 3/4” BSP
19 S1-003589-000 2 ENGRENAGEM AV.40090/40120 - EIXO 78MM
20 04611 2 ANEL DE TRAVA BI 170MM
21 05589 0,5 JUNTA DE PAPEL 1,5MM
22 04563 0,3 ANEL O’ RING DIAM. 3,0MM
23 01416 1 RETENTOR 00366 B
24 05281 1 PINO GRAXEIRO RETO 1/8” NPT
25 07088 2 JUNTA DE CORTICA 3MM X 500MM X 1000MM
26 03944 24 PARAFUSO ALLEN 5/8” X 2”
27 ......... .... .........................................
28 01653 5 PARAFUSO SEXT.8.8 1/2” X 1.1/2”
29 .......... .... ................................................
30 01664 12 PARAFUSO SEXT.8.8 5/16” X 3/4”
31 ......... .... .............................................
32 01635 18 PARAFUSO SEXT.8.8 3/8” X 2”
33 .......... .... ..................................
34 05075 46 PORCA PARLOCK 3/8”
35 01634 28 PARAFUSO SEXT.8.8 3/8” X 1.1/2”
36 09991 2 BUJAO ALLEN 3/4”
37 09643 1 FILTRO DE AR FAR76 HDA 3/4" NPT
Instruções
para Instalação
de Motores
Elétricos
2
LEIA ATENTAMENTE ESTE MANUAL ANTES DE INICIAR A INSTALAÇÃO DO MOTOR
VERIFICAÇÃO NA RECEPÇÃO
- Verifique se ocorreram danos durante o transporte.
- Verifique os dados da placa.
- Remover o dispositivo de travamento do eixo (quando houver), antes de colocar o motor em funcionamento.
- Gire o eixo com a mão para verificar se está girando livremente.
MANUSEIO E TRANSPORTE
1 - GERAL
OS MOTORES NÃO DEVEM SER ERGUIDOS PELO EIXO, MAS SIM PELOS OLHAIS DE SUSPENSÃO,
OS QUAIS SÃO PROJETADOS APENAS PARA O PESO DO MOTOR.
Dispositivos de levantamento, se fornecidos, servem apenas para levantar o motor. Se o motor possui dois dispositivos
de levantamento, deve ser usada uma corrente dupla para o levantamento.
O levantamento ou depósito deve ser suave, sem choques, caso contrário os rolamentos podem ser danificados.
MOTORES COM ROLAMENTOS DE ROLO OU CONTATO ANGULAR SÃO PROTEGIDOS, DURANTE
O TRANSPORTE, CONTRA DANOS NOS ROLAMENTOS, POR MEIO DE UM DISPOSITIVO DE
TRAVAMENTO
OS DISPOSITIVOS DE TRAVAMENTO DEVEM SER USADOS PARA QUALQUER OUTRO TRANSPORTE
DO MOTOR, MESMO QUE ISTO IMPLIQUE EM DESACOPLÁ-LO NOVAMENTE DA MÁQUINA
ACIONADA.
ESTOCAGEM
Se os motores não forem imediatamente instalados, devem ser armazenados em local seco, isento de poeira, vibrações,
gases, agentes corrosivos, dotado de temperatura uniforme, colocando-os em posição normal e sem encostar nelesoutros
objetos.
No caso de motores com mais de dois anos em estoque deve-se trocar os rolamentos ou substituir totalmente a graxa
lubrificante após a limpeza.
Motores monofásicos em estoque por igual período devem ter seus capacitores substituídos (quando houver).
Recomenda-se que o eixo do motor seja girado (com a mão) pelo menos 1 vez por mês e sua resistência de isolamento
medida antes de sua instalação, no caso de motores estocados há mais de 6 meses ou sujeitos à condições de umidade
desfavoráveis.
Se o motor possui resistência de aquecimento, esta preferencialmente deverá ser energizada.
Teste da resistência de isolamento
Medir a resistência da isolação antes de pôr o motor em serviço e/ou quando haja qualquer pequeno indicador de
umidade no bobinado.
A resistência, medida a 25ºC, deve ser:
Ri ≥ (20 x U) / (1000 + 2P) [Mohm] (medido com MEGGER a 500 V cc) onde U = tensão (V); P = potência (kW)
Se a resistência de isolamento é inferior a 2 megaohms, o enrolamento deve ser desumidificado seguindo o método
abaixo:
- Aquecer em estufa à temperatura mínima de 80ºC acrescendo 5ºC a cada hora até 105ºC. Nesta temperatura deve
permanecer um período mínimo de 1 hora. Após o motor alcançar a temperatura ambiente, observar se a resistência de
isolamento do enrolamento do estator permanece constante e dentro dos valores mínimos recomendados, caso contrário
3
proceder com nova impregnação do estator.
INSTALAÇÃO
1 – Segurança
Os profissionais que trabalham em instalações elétricas, seja na montagem, na operação ou na manutenção, deverão ser
permanentemente informados e atualizados sobre as normas e prescrições de segurança que regem o serviço e aconselhados
a seguí-las.
Recomenda-se que estes serviços sejam efetuados por pessoal qualificado.
CERTIFIQUE-SE QUE OS MOTORES ELÉTRICOS ESTEJAM DESLIGADOS ANTES DE INICIAR
QUALQUER TRABALHO DE MANUTENÇÃO.
Os motores devem ser protegidos contra partidas acidentais.
Ao fazer serviços de manutenção no motor, desligue toda a rede de alimentação.
Observar se todos os acessórios foram desenergizados e desconectados.
Para impedir a penetração de pó e/ou água no interior da caixa de ligação, é necessário instalar prensa cabos ou
eletrodutos roscados nas saídas dos cabos de ligação.
Não altere a regulagem dos dispositivos de proteção, pois os mesmos podem tornar-se inoperantes.
2 - Condições de Operação
As máquinas elétricas, geralmente, são indicadas para instalação e operação na altitude de até 1000m acima do nível
do mar com temperatura ambiente de 25ºC a 40ºC. Variações são definidas na placa de identificação.
COMPARAR OS VALORES DE CORRENTE, TENSÃO, FREQÜÊNCIA, ROTAÇÃO, POTÊNCIA, ETC.,
EXIGIDOS PELA APLICAÇÃO, AOS DADOS CONTIDOS NA PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DO MOTOR.
Motores para áreas de risco deverão ser instalados em áreas em conformidade com a identificação na placa do motor.
MANTER A ENTRADA E SAÍDA DE AR DO MOTOR SEMPRE LIMPAS. O AR EXPELIDO PELO MOTOR
NÃO DEVE SER ASPIRADO NOVAMENTE PELO VENTILADOR. A DISTÂNCIA ENTRE A ENTRADA DE
AR DO MOTOR E A PAREDE, DEVE FICAR EM TORNO DE ¼ DO DIÂMETRO DA ABERTURA DA
ENTRADA DE AR.
3 - Fundações do motor
Os motores com pés deverão ser instalados sobre fundações rígidas para evitar excessiva vibração.
O comprador é totalmente responsável pela preparação da fundação.
As partes metálicas devem ser pintadas para evitar a corrosão.
A fundação deve ser uniforme e suficientemente rígida para suportar as prováveis solicitações de curto-circuito. Devem
ser dimensionadas para impedir vibrações devidas a ressonâncias.
4 – Drenos
Assegurar que os drenos do motor se situem na parte inferior do motor quando a forma de montagem difira da
especificada na aquisição do motor.
5 – Balanceamento
OS MOTORES WEG SÃO BALANCEADOS DINAMICAMENTE COM “MEIA CHAVETA”, À VAZIO E
DESACOPLADOS.
Os elementos de transmissão, tais como, polias, acoplamentos etc.; precisam ser balanceados dinamicamente com “meia
chaveta” antes de serem instalados.
Sempre usar ferramentas apropriadas na instalação e remoção
4
6 - Alinhamento
ALINHAR AS PONTAS DE EIXO E USAR ACOPLAMENTO FLEXÍVEL SEMPRE QUE POSSÍVEL.
Certifique-se de que os dispositivos de montagem do motor não permitam alterações no alinhamento e conseqüentes
danos ao equipamento.
Quando da montagem de uma metade de acoplamento deve-se usar dos meios adequados e as ferramentas necessárias
para não danificar os rolamentos.
Montagem adequada da metade do acoplamento: comprovar que a folga y seja menor que 0,05mm e que a diferença de
X1 a X2 seja menor que 0,05mm.
Nota: A medida “x” deverá ser de, no mínimo, 3mm
Figura e tolerâncias de alinhamento
7 – Polias
Quando for utilizado um acoplamento por meio de polias e correias, deve-se observar:
- As correias devem ser esticadas apenas o suficiente para evitar deslizamento no funcionamento; seguindo orientações
do fabricante das correias.
ATENÇÃO
Uma excessiva tensão nas correias danificará os rolamentos e pode provocar a quebra do eixo.
8 – Ligação
PERIGO:
Com o motor parado, pode existir tensão no interior da caixa de ligação, para as resistências de aquecimento ou inclusive
para o bobinado, caso seja usado como elemento de aquecimento.
PERIGO:
Os capacitores dos motores monofásicos podem ter tensão que estará presente nos terminais do motor, mesmo com o
motor parado.
A CONEXÃO FEITA ERRONEAMENTE PODERÁ QUEIMAR O MOTOR.
A tensão e conexão estão indicadas na placa de características. A variação aceitável de tensão e freqüência deve ser
observada conforme norma NBR 7094.
9 - Método de Partida
De preferência o motor deve partir por partida direta, caso não seja possível, utilizar métodos compatíveis com a carga
e tensão do motor.
O sentido de giro é horário, visto o motor desde o lado do acoplamento e ligando as fases na seqüência L1, L2, L3.
Para mudar o sentido de giro, trocar dois dos três cabos de alimentação.
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A CONEXÃO DOS CABOS NA REDE DEVE SER FEITA POR UMA PESSOA QUALIFICADA E COM
MUITA ATENÇÃO PARA ASSEGURAR UM CONTATO SEGURO E PERMANENTE. APÓS CONECTAR
O MOTOR, CERTIFIQUE-SE QUE NENHUM CORPO ESTRANHO SEJA DEIXADO NO INTERIOR DA
CAIXA DE LIGAÇÃO. AS ENTRADAS DE CABOS QUE NÃO ESTÃO SENDO USADAS DEVEM SER
FECHADAS.
Assegure-se de utilizar a bitola correta para o cabo de alimentação do motor para a rede, com base na corrente nominal
indicada na placa de identificação do motor.
ANTES DE ENERGIZAR OS TERMINAIS, CERTIFIQUE-SE QUE O ATERRAMENTO SEJA FEITO DE
ACORDO COM AS NORMAS VIGENTES. ISTO É FUNDAMENTAL CONTRA RISCOS DE ACIDENTES.
Quando o motor estiver equipado com dispositivos de proteção ou monitoramento de temperatura como, termostatos,
termistores, protetores térmicos etc.; conecte os seus respectivos terminais no dispositivo equivalente para obter a máxima
performance na proteção do conjunto.
10- Start-Up
A CHAVETA TEM QUE SER FIXA COMPLETAMENTE OU REMOVIDA ANTES DE LIGAR O MOTOR.
a) O motor deve partir e funcionar de modo suave. Caso isso não ocorra, desligue o motor e verifique novamente a
montagem e conexões antes de nova partida.
b) Se perceber vibração excessiva, verifique se os parafusos de fixação estão soltos ou se a vibração é proveniente de
máquinas adjacentes. Deve-se fazer uma verificação periódica da vibração.
c) Operar o motor sob carga nominal por um pequeno período de tempo e comparar a corrente de operação com a placa
de identificação.
MOTORES ACIONADOS POR
CONVERSORES DE FREQÜÊNCIA
Instalações com conversores de freqüência sem filtro, podem contribuir para as seguintes características de desempenho
do motor:
- Rendimento menor;
- Vibração maior;
- Ruído maior;
- Corrente nominal maior;
- Elevação de temperatura maior;
- Vida útil do isolamento menor;
- Vida útil dos rolamentos menor;
1 - Motores Normais
- Para tensão menor do que 440V não há necessidade de se usar filtro.
- Para tensão maior ou igual a 440V e menor do que 575V, deve ser usado filtro para cabos de alimentação do motor
maiores do que 20 metros.
- Para tensão igual ou superior a 575V, deveser usado filtro para qualquer comprimento de cabo.
O NÃO CUMPRIMENTO DESTAS ORIENTAÇÕES ACARRETA EM PERDA DA GARANTIA DO MOTOR.
2 - Motores Inverter Duty
- Observar tensão de alimentação do conjunto de ventilação forçada.
- Não necessita instalação de filtros.
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MANUTENÇÃO
PERIGO:
CHECK LIST DE SEGURANÇA
1 - Inspeção Geral
• Inspecionar o motor periodicamente.
• Manter o motor limpo e assegurar que circule a corrente de ar produzida pelo ventilador.
• Verificar o estado dos retentores ou anel V’Ring e trocá-los, se for preciso.
• Verificar o estado das ligações assim como o estado dos parafusos de sustentação.
• Verificar o estado dos rolamentos observando: Aparecimento de ruído forte, vibrações, temperatura dos
rolamentos e condições da graxa.
• Quando for detectada uma mudança nas condições de trabalho normais, verificar o motor, inspecionar as
partes necessárias e trocá-las, se necessário.
A freqüência com que devem ser feitas as inspeções, depende do tipo de motor e das condições locais de aplicação.
LUBRIFICAÇÃO
OBSERVE OS INTERVALOS DE LUBRIFICAÇÃO DOS ROLAMENTOS. ISTO É VITAL PARA A
CONFIANÇA OPERACIONAL DO MOTOR.
1 - Motores sem graxeira
Os motores até a carcaça 200 normalmente são fornecidos sem graxeira. Nestes casos a relubrificação deverá ser
efetuada conforme plano de manutenção preventiva, observando os seguintes aspectos:
- desmontar cuidadosamente os motores
- retirar toda a graxa
- lavar o rolamento com querosene ou diesel
- relubrificar o rolamento imediatamente
Nota: Não girar o rolamento sem graxa. Para verificação use óleo fino.
2 - Motores com graxeira
É aconselhável fazer a relubrificação durante o funcionamento do motor, de modo a permitir a renovação da graxa no
alojamento do rolamento. Se isto não for possível devido à presença de peças girantes perto da graxeira (polias, luvas, etc.)
que podem por em risco a integridade física do operador, procede-se da seguinte maneira:
- limpar as proximidades do orifício da graxeira
- injeta-se aproximadamente metade da quantidade total estimada de graxa e coloca-se o motor a girar durante
aproximadamente 1 minuto a plena rotação; desliga-se o motor e injeta-se o restante da graxa;
- a injeção de toda a graxa com o motor parado pode levar a penetração de parte do lubrificante no interior do
motor, através da vedação interna da caixa do rolamento.
Para a lubrificação, use exclusivamente pistola engraxadeira manual.
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Carcaça
Tipo
Quant.
Graxa
(g.)
3600
rpm
3000
rpm
1800
rpm
1500
rpm
1000
rpm
900-500
rpm
Intervalo de Lubrificação, em horas
(Rolamentos de esferas)
160-180 10 4300 5900 9500 10900 12700 14400
200 15 3800 5400 9300 10300 12400 14300
225 30 1100 2000 4100 4700 5700 6500
250 30 1100 2000 4100 4700 5700 6500
280 30 1100 2000 4100 4700 5700 6500
315 40 700 1600 3700 5400 5400 6100
355 50 - 800 3100 4000 5000 5700
Intervalo de Lubrificação, em horas
(Rolamentos de rolos)
200 15 1600 2700 6800 8300 9600 10700
225 30 700 1100 2800 3600 4400 5000
250 30 1100 2000 4100 4700 5700 6500
280 30 1100 2000 4100 4700 5700 6500
315 40 700 1100 2800 3600 4400 5000
355 50 - - 1900 2600 3900 4400
PERIGO:
A máxima elevação de temperatura de trabalho (∆t 70ºC), tanto da graxa quanto do rolamento não deve ser ultrapassada.
A cada incremento de 15ºC neste limite, o intervalo deve ser reduzido pela metade.
3 – Lubrificantes
Ao relubrificar, usar somente graxa específica para rolamento, com as seguintes propriedades:
- Base Lítio ou compostos de Lítio de boa qualidade
- Viscosidade 100 - 140 cSt a 40ºC
- Consistência NLGl grau 2 ou 3
 - Temperatura de trabalho contínuo – 30ºC até + 130ºC
Em aplicações especiais, tais como temperaturas elevadas ou baixas, variação de velocidades, etc., o tipo de graxa e o
intervalo de relubrificação estão identificados em placa adicional fixada no motor.
A UTILIZAÇÃO DE MOTORES NORMAIS EM LOCAIS E/OU APLICAÇÕES ESPECIAIS DEVE SER
PRECEDIDA DE CONSULTA AO FABRICANTE DE GRAXA E/OU WEG.
DESMONTAGEM E MONTAGEM
A desmontagem e montagem deverá ser feita por pessoal qualificado, utilizando somente ferramentas e métodos
apropriados.
As garras do extrator deverão ser aplicadas sobre a face lateral do anel interno a ser desmontado, ou sobre uma peça
adjacente.
É essencial que a montagem dos rolamentos seja efetuada em condições de rigorosa limpeza, para assegurar um bom
funcionamento e evitar danos. Rolamentos novos somente deverão ser retirados da embalagem, no momento de serem
montados.
Antes da colocação do rolamento novo, será necessário verificar se o encaixe no eixo apresenta-se isento de rebarba ou
sinais de golpes.
PARTES E PEÇAS
Ao solicitar peças de reposição, é conveniente citar a designação completa do motor, assim como o código do mesmo,
que aparece marcado na placa de identificação.
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Caso na placa de identificação figure o número de série do motor, este deve constar no pedido.
MOTORES PARA ÁREAS DE RISCOS
Além das recomendações anteriores, observar mais estas a seguir.
A ESPECIFICAÇÃO DO LOCAL DE INSTALAÇÃO DO MOTOR É DE RESPONSABILIDADE DO USUÁRIO
QUE DETERMINARÁ AS CARACTERÍSTICAS DA ATMOSFERA AMBIENTE.
Motores para áreas de risco são fabricados conforme normas específicas para estes ambientes, sendo certificados por
órgãos credenciados.
1 – Instalação
A instalação deve seguir procedimentos elaborados pela legislação vigente no local.
A INSTALAÇÃO DE MOTORES PARA ÁREAS DE RISCO DEVE SER EXECUTADA POR PESSOAS
ESPECIALIZADAS E A PROTEÇÃO TÉRMICA DEVERÁ SEMPRE SER INSTALADA, SEJA ESTA
INTRÍNSECA AO MOTOR OU EXTERNA AO MESMO, OPERANDO NA CORRENTE NOMINAL
2 – Manutenção
A manutenção deve ser executada por assistentes técnicos autorizados e credenciados pela WEG.
Oficinas e pessoas sem autorização que realizarem consertos em motores para áreas de risco, serão totalmente
responsáveis pelo trabalho executado e danos decorrentes de seu serviço.
QUALQUER ALTERAÇÃO ELÉTRICA OU MECÂNICA NOS MOTORES PARA ÁREAS DE RISCO
ACARRETARÁ NA PERDA DA CERTIFICAÇÃO DOS MESMOS.
Na execução de manutenção, instalação e relubrificação, seguir as orientações:
• Verificar se os componentes estão isentos de rebarbas, batidas e sujeiras.
• Observar se as peças estão em perfeitas condições.
• Lubrificar superficialmente os encaixes das tampa com óleo protetor para facilitar a montagem.
• Utilizar apenas martelo de borracha na colocação das peças.
• Verificar se todos os parafusos estão bem apertados.
• Utilizar calibrador de folga para verificar o assento da caixa de ligação (menor de 0,05 mm).
NÃO RETRABALHAR PEÇAS DANIFICADAS OU COM DESGASTE. SUBSTITUIR POR NOVAS,
ORIGINAIS DE FÁBRICA.
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GARANTIA
A WEG oferece garantia contra defeitos de fabricação ou de materiais para seus produtos por um período
de 18 meses contados a partir da data de emissão da nota fiscal fatura da fábrica ou do distribuidor/revendedor
limitado a 24 meses da data de fabricação independentemente da data da instalação e desde que satisfeitos os
seguintes requisitos: transporte, manuseio e armazenamento adequado; instalação correta e em condições
ambientais especificadas e sem presença de agentes agressivos; operação dentro dos limites de suas capacidades;
realização periódica das devidas manutenções preventivas; realização de reparos e/ou modificações somente por
pessoas autorizadas por escrito pela WEG; o produto na ocorrência de uma anomalia esteja disponível para o
fornecedor por um período mínimo necessário a identificação da causa da anomalia e seus devidos reparos; aviso
imediato por parte do comprador dos defeitos ocorridos e que os mesmos sejam posteriormente comprovados
pela WEG como defeitos de fabricação.
A garantia não inclui serviços de desmontagem nas instalações do comprador, custos de transporte do
produto e despesas de locomoção, hospedagem e alimentação do pessoal de Assistência Técnica quando
solicitado pelo cliente. Os serviços em garantia serão prestados exclusivamente em oficinas de Assistência
Técnica autorizados WEG ou na própria fábrica. Excluem-se desta garantia oscomponentes cuja vida útil em
uso normal seja menor que o período de garantia. O reparo e/ou substituição de peças ou produtos a critério da
WEG durante o período de garantia, não prorrogará o prazo de garantia original. A presente garantia se limita
ao produto fornecido não se responsabilizando a WEG por danos a pessoas, a terceiros, a outros equipamentos
ou instalações, lucros cessantes ou quaisquer outros danos emergentes ou conseqüentes.
WEG Motores
Rua Av. Pref. Waldemar Grubba, 3000 – 89256-900
Jaraguá do Sul - SC
Tel. (047) 372-4000 - Fax (047) 372-4040
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mailto:wmo-mkt@weg.com.br
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7. TERMO DE GARANTIA
A Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho garante ao seu Comprador /Usuário que seus equipamentos são 
fabricados sob rigoroso Controle de Qualidade, assegurando o seu funcionamento e características, quando 
instalados, operados e mantidos conforme orientado pelo respectivo manual de Instruções. 
PRAZO DE GARANTIA:
Prazos desta garantia, conforme descritos abaixo, iniciam-se a partir da data da instalação do equipamento 
que consta no Formulário de Entrega Técnica.
Para isto a maquina devera estar instalada dentro do prazo de 6(seis) meses a contar da data da emissão da 
nota fi scal emitida pela Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho Ltda. Caso contrário os prazos serão contados 
pela data da emissão da nota fi scal.
UM ANO:
Para partes e peças.
SEIS MESES:
Serviços técnicos.
Exceto despesas ou estadia do técnico.
REPAROS EM GARANTIA:
Quando devidamente comprovado pela Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho a existência de um defeito ou 
prejuízo de desempenho proveniente de uma falha de material ou processo de fabricação do equipamento, lhe 
é assegurado reparo ou substituição da parte danifi cada.
Os custos de transporte, ida e volta, para conserto do equipamento considerado em garantia, correrá por conta 
e risco do Comprador/Usuário e não são cobertos por esta garantia.
Caso ocorra algum dano ao equipamento durante o transporte.
LIMITAÇÕES DA GARANTIA:
RESULTARA NA PERDA DA GARANTIA:
O não cumprimento das instruções ou recomendações contidas neste Manual de Instruções e neste termo;
Qualquer parte ou componente que tenha sido alterado, submetido a uso incorreto, ou aplicado diferente a 
que o equipamento foi projetado, sofrido acidente ou dano causado por transporte ou condições atmosféricas.
Instalação em rede elétrica instável ou sem aterramento.
Manutenção inadequada ou intervenção técnica realizada por pessoas não autorizadas pela Indústria 
Mecânica Irmãos Corgozinho.
IMIC - Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho
Rua São Francisco de Assis, 20 - Distrito Industrial - Sarzedo 
Minas Gerais - Brasil - CEP: 32.450 - 000
Telefax: +55 31 3399 - 4400
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