Buscar

GLAUCO PEREIRA PINHEIRO (1)

Prévia do material em texto

FACULDADE DE CIÊNCIA BIOLÓGICA E DA SAÚDE – FaCBS
CURSO DE ENFERMAGEM
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO PALIATIVISTA NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE ONCOLÓGICO PEDIÁTRICO
Autor: Glauco Pereira Pinheiro
Orientadora: Profª Ma. Daniela Marcondes Gomes
Nova Iguaçu - RJ
2018
Glauco Pereira Pinheiro
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO PALIATIVISTA NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE ONCOLÓGICO PEDIÁTRICO
	Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado 	ao Curso de Graduação em Enfermagem da 	Universidade Iguaçu (UNIG) como exigência 	final para o título de Bacharel em 	Enfermagem, sob a orientação da Profª Ma. 	Daniela Marcondes Gomes.
Nova Iguaçu- RJ
2018
Glauco Pereira Pinheiro
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO PALIATIVISTA NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE ONCOLÓGICO PEDIÁTRICO
	Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado 	ao Curso de Graduação em Enfermagem da 	Universidade Iguaçu (UNIG) como exigência 	final para o título de Bacharel em 	Enfermagem, sob a orientação da Profª Ma. 	Daniela Marcondes Gomes.
Data da Aprovação: ____/____/2018.
BANCA EXAMINADORA:
Presidente:________________________________________________
1º Examinador:_____________________________________________
					Professor
2º Examinador: _____________________________________________
 Professor
Nova Iguaçu- RJ
2018
Dedico este trabalho ao Deus, que provê todas as minhas necessidades, me consola nas minhas angústias e me renova as forças quando me sinto abatido diante das dificuldades. É Sua presença inspiradora em minha vida que me impulsiona a querer fazer a diferença através de uma práxis humanizada e humanizadora, nos momentos de maior fragilidade daqueles que estão sob meus cuidados.
AGRADECIMENTO
(Glauco Pereira Pinheiro)
	Agradeço em primeiro lugar a Deus pela força, coragem e determinação com que tem me revestido durante todo este tempo de luta por uma formação digna e um “lugar ao sol”.
	Desejo, ainda, expor a mais sincera gratidão à minha família por entender e apoiar incondicionalmente minhas escolhas na vida, às quais encontraram seu grau mais expressivo na profissão que, plenamente consciente, me determinei a abraçar.
	Estendo meus agradecimentos, com especial ênfase, aos insignes professores que tão generosamente, ao longo dos anos compartilharam comigo sua valiosa experiência e seus saberes. À minha orientadora Profª Ma. Daniela Marcondes Gomes, douta condutora e responsável pela conclusão exitosa dessa pesquisa.
	Aos caros colegas de classe, cujos momentos vividos juntos, certamente deixarão saudades.
	Agradeço também à emérita instituição da qual tive a prerrogativa de pertencer como discente, a UNIG - Universidade Iguaçu. Reconheço o valor dos recursos humanos e materiais colocados à disposição a fim de oferecer uma formação superior de qualidade.
	Finalizando, agradeço a todos os que direta ou indiretamente contribuíram para que meu sonho se tornasse realidade, através da conclusão da graduação.
	Obrigado a todos.
	“Eu me importo pelo fato de você ser você, me importo até o 	último momento de sua vida e faremos tudo que está ao nosso 	alcance, não somente para ajudar você a morrer em paz, mas 	também para você VIVER até o dia da sua morte”.
Dame Cicely Saunders
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO PALIATIVISTA NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE ONCOLÓGICO PEDIÁTRICO
Glauco Pereira Pinheiro[1: Acadêmico do curso de Bacharel em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG)]
	Daniela Marcondes Gomes[2: Professora graduada em Enfermagem; especializações em Enfermagem do Trabalho e Gestão de Organização Pública de Saúde; Mestre em Saúde Coletiva - UFF. Atualmente docente na Universidade Iguaçu - UNIG, no curso de Enfermagem. ]
RESUMO
Introdução: O diagnóstico de uma neoplasia maligna especialmente quando se trata de um paciente pediátrico, constitui-se num impacto aterrador na vida de uma família. É um processo complexo com prejuízos biopsicossociais que afetam a criança, a família, mas também afetam profundamente toda a equipe envolvida nos cuidados. E quando se esgotam as possibilidades terapêuticas, os desafios se potencializam para todas as partes envolvidas. Objetivos: Refletir sobre os desafios da equipe de enfermagem na pediatria oncológica diante do término das possibilidades terapêuticas e da necessidade da assistência em cuidados paliativos. Metodologia: No presente estudo, optou-se por uma revisão bibliográfica de cunho qualitativo, exploratório e descritivo. Foi utilizado material coletado no portal da BVS, tendo sido utilizadas as bases de dados SCIELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde), BDENF, MEDLINE, tendo sido encontrados 52 artigos e, desses, foram selecionados 38 artigos conforme os seguintes critérios de inclusão: texto completo disponível, parâmetro temporal entre os anos de 2013 à 2018, nos idiomas português, inglês ou espanhol e que tratassem do tema da atuação do enfermeiro paliativista na prestação de cuidados ao paciente oncológico pediátrico. Foram utilizadas também 1 monografia, 1 livro e 3 dissertações sobre o tema. Foram excluídos trabalhos que apresentassem textos parciais, fora do parâmetro temporal estabelecido e que se desvirtuassem da temática em questão. 
Descritores: Enfermagem Oncológica; Cuidados Paliativos; Oncologia Pediátrica.
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO PALIATIVISTA NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE ONCOLÓGICO PEDIÁTRICO
Glauco Pereira Pinheiro1
	Daniela Marcondes Gomes2
ABSTRACT
Introduction: The diagnosis of a malignant neoplasm especially when it comes to a pediatric patient is a frightening impact on the life of a family. It is a complex process with biopsychosocial impairments that affect the child, the family, but also profoundly affect the entire staff involved in care. And when the therapeutic possibilities are exhausted, the challenges are potent for all parties involved. Objectives: To reflect on the challenges of the nursing team in the oncology pediatrics before the end of the therapeutic possibilities and the need of the assistance in palliative care. Methodology: In the present study, we opted for a qualitative, exploratory and descriptive bibliographical review. Material was collected on the VHL portal, using the Scientific Electronic Library Online (SCIELO), LILACS (Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences) databases, BDENF and MEDLINE, with 52 articles found and, of these, 38 articles were selected according to the following inclusion criteria: full text available, temporal parameter between 2013 and 2018, in the Portuguese, English or Spanish languages ​​and dealing with the theme of the role of the palliative nurse in patient care pediatric cancer. Also used were 1 monograph, 1 book and 3 dissertations on the subject. Works that presented partial texts, outside the established temporal parameter and that deviated from the subject in question, were excluded.
Keywords: Oncology Nursing; Palliative care; Pediatric Oncology.
___________________________
 Acadêmico do curso de Bacharel em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG)
2 Professora graduada em Enfermagem; especializações em Enfermagem do Trabalho e Gestão de Organização Pública de Saúde; Mestre em Saúde Coletiva - UFF. Atualmente docente na Universidade Iguaçu - UNIG, no curso de Enfermagem.
SUMÁRIO 
I. INTRODUÇÃO	10
1.1. Introdução à Temática	10 
1.2. Apresentação do Problema	11
1.3. Objeto de Estudo	12
1.4. Questão Norteadora	12 
1.5. Justificativa e Relevância	13 
1.6. Contribuições do Estudo	14
II. OBJETIVOS	16 
2.1. Objetivo Geral	16
2.2. Objetivos Específicos	16 
III. REVISÃO DE LITERATURA	17
3.1. Enfermagem e Cuidados paliativos	17 
3.2. A Formação Acadêmica do Enfermeiro Paliativista em Oncologia	20
3.3. Percepções e Sentimentos que Permeiam a Prática de Oncologia Pediátrica	22
3.4.Relação da Enfermagem Oncológica com a Criança e a Família	24
3.5 Os desafios do Enfermeiro na Prestação de Cuidados Paliativos à Criança	26 
IV. METODOLOGIA	29
V. CONSIDERAÇÕES FINAIS	30 
VI. CRONOGRAMA	32 
REFERÊNCIAS	33
I. INTRODUÇÃO
1.1. Introdução à Temática
	A opção por introduzir a temática escolhida destacando a epígrafe redigida deve-se ao fato de que esta retrata o pensamento e o sentimento da grande enfermeira inglesa Cecile Saunders e deve-se ao fato de o trabalho desta pioneira nos cuidados paliativos não ter sido baseado em uma forma lúgubre de encarar a iminência do fim da existência física, mas numa filosofia de promoção da qualidade de vida, de expressão de amor ao próximo e a um entendimento de que cuidados paliativos têm a ver com dignidade, enquanto preceito ético de egrégio valor. E é neste viés que se pretende aqui, trabalhar a questão da atuação do enfermeiro paliativista mediante a nobre e ao mesmo tempo complexa e penosa tarefa de assistir uma criança e sua família face à terminalidade da vida.
	Saunders propôs o termo “dor total” para designar que “o sofrimento físico é apenas uma das dimensões afetadas pelo adoecimento, e que o cuidado prestado às doenças que ameaçam a continuidade da vida deve englobar também as dimensões psicológica, social e espiritual” (FURTADO; LEITE, 2017).
	Por toda a complexidade que o cuidar do paciente oncológico envolve, optou-se, neste trabalho, por principiar elucidando determinados conceitos com a finalidade de alicerçar a importância do suporte dado pelo à família do paciente oncológico pediátrico em face da terminalidade da vida. 
	O câncer se caracteriza por uma proliferação anormal de determinados grupos de células, a qual escapa ao controle do organismo, tendendo à autonomia e geralmente causando efeitos extremamente agressivos e destrutivos, podendo ocorrer em qualquer parte do corpo (MARQUES, 2016).
	Independentemente da fase em que o câncer é diagnosticado é fundamental saber qual a extensão dos danos causados ao organismo. O método utilizado para a classificação é denominado “estadiamento” e sua importância encontra-se na constatação do grau de disseminação da doença, o que caracteriza seu estágio evolutivo no organismo (BRASIL, 2017). 
	O tipo clínico é estabelecido a partir dos dados do exame físico e dos exames complementares atinentes ao caso. Já o tipo patológico baseia-se nos achados cirúrgicos e no exame anatomopatológico da peça operatória. A classificação em grupos obedece a certas variáveis, tais como: localização, tamanho ou volume do tumor, invasão direta e linfática, metástases à distância, diagnóstico histopatológico, produção de substâncias, manifestações sistêmicas, duração dos sinais e sintomas, sexo e idade do paciente, entre outras. Para isto, existem regras internacionalmente estabelecidas e que se encontram em constante atualização (BRASIL, 2017).
1.2. Apresentação do Problema
	Esclarecidos determinados conceitos importantes para se compreender a complexidade desta doença, torna-se evidente a importância da interposição do enfermeiro durante o processo de enfrentamento de um agravo como o câncer em geral e o câncer infantil em particular, mormente quando se esgotam as possibilidades de cura e entra em cena a necessidade dos cuidados paliativos.
	Não há este ou aquele tipo de câncer que seja mais infesto que o outro ou que cause menor ou maior sofrimento ao paciente e à família deste. Cada um experimenta e lida com a problemática de modo ímpar. Mas, o certo é que o simples diagnóstico já representa a gênese de um caos avassalador para o paciente tanto quanto para sua família. Contudo, é importante entender o quão singular e crucial é a atuação do enfermeiro nesta situação (PEITER et al., 2018).
	As percepções e os sentimentos do enfermeiro em relação à oncologia pediátrica ou ao câncer infantil esgotadas as possibilidades terapêuticas, como se queira referir, é o foco da temática deste estudo, pois há um ser humano em sua unidade e sua totalidade por trás do enfermeiro tanto quanto do paciente pediátrico e estes dois seres são filosoficamente indivisíveis. Portanto, o profissional possui limitações para enfrentar situações de estresse como a morte de uma criança e necessita de apoio psicológico para vivenciar, independentemente da excelência de sua formação acadêmico-profissional, este luto e metabolizar emocionalmente a incompatibilidade da terminalidade da vida com a infância, que simbolicamente representa o início de uma história e não o seu desfecho. 
	Assim sendo, a problemática desta pesquisa consiste em refletir sobre as percepções e sentimentos do enfermeiro paliativista na clínica oncológica pediátrica, destacando o quão essencial é o suporte dado pelo enfermeiro à criança sob cuidados paliativos transcendendo assim, o cuidar propriamente dito, aquele que envolve procedimentos meramente técnico-científicos de assistência que se direcionam especificamente ao doente, alcançando um nível mais elevado de humanização em sua práxis laboral (ASSIS; ALVES, 2015).
1.3. Objeto de Estudo
	O câncer é uma doença estigmatizante, repleta de simbolismos e complexidades, exigindo do profissional de enfermagem um olhar diferenciado sobre o ser humano considerando-o em sua totalidade, constituída por várias perspectivas, ao mesmo tempo distintas e interdependentes. Enfim, um ser complexo e indivisível que precisa enfrentar inúmeros desafios durante o seu processo existencial. O cuidar em enfermagem, essência autêntica da profissão, exige daquele que a ela se dedica, uma competência singular e ao mesmo tempo estratégica, que é a de estabelecer uma comunicação humanizada e significativa (grifo próprio), que lhe permita atuar com competência e empatia, ao mesmo tempo em que precisa projetar uma espécie de “blindagem” para si mesmo diante de toda a ansiedade diante de uma atividade laboral que envolve afetos e emoções tanto de um lado como de outro (OTANI; FILICEDE BARROS; MARIN, 2015).
	O objeto deste estudo é atuação do enfermeiro paliativista no suporte humanizado à criança oncológica sem possibilidades terapêuticas e seus familiares dentro do contexto do enfrentamento desta realidade, considerando o ser humano indivisível do profissional de enfermagem. Para isto, pretende-se fazer uma análise do estado da arte referente ao tema.
1.4. Questão Norteadora
	A questão norteadora deste estudo é a seguinte: Os enfermeiros estão conscientes da relevância de seu papel na humanização nos cuidados paliativos à criança oncológica visando não somente o controle dos sintomas físicos, mas incentivando-as a encontrar outros significados para sua vida, demonstrando uma atitude positiva e alegre diante de um processo tão complexo quanto a terminalidade da vida?
1.5. Justificativa e Relevância
	É incontestável que o paciente oncológico precisa de assistência, de estímulo e de um suporte eficiente por parte de uma equipe multi e interdisciplinar, mais até da equipe de enfermagem, por ser aquela que mantém durante todo o processo de tratamento até seu termo, uma maior proximidade com o mesmo, relacionada ao cuidar (KOLHS et al., 2017).
	A justificativa deste estudo situa-se na necessidade de uma reflexão sobre a questão da responsabilidade e da influência da atuação do enfermeiro diante do advento de uma situação arrevesada, pelo fato de estar fundamentada nos princípios bioéticos que contemplem a ética da própria vida. Além disso, a possibilidade concreta da perda de uma criança afora as características da situação em si, fica inscrita não apenas na história familiar, mas na história de vida de todos os envolvidos no processo (XAVIER et al., 2017)
	O estigma da morte relacionada as neoplasias malignas encontra-se arraigado de forma dramática no imaginário coletivo, pois o homem pertencente à cultura ocidental, à qual não tende a encarar de forma natural a extinção de sua vida nem daqueles que fazem parte dela, mormente quando se trata de uma criança. Eventualmente, quando se é obrigado a pensarrealisticamente nessa questão, indubitavelmente, o instinto natural de sobrevivência humana é acionado, gerando inquietação e medo (KOLHS et al.,2017). 
	Por isso, é indispensável se refletir e se converter esta inquietação e este medo em linguagem, em fala, em exposição de sentimentos. Este é um dos aspectos que justificam a opção por este tema, cuja essência deve estar fundamentada no cuidar integral, que envolva a restauração da energia vital da criança e no desenvolvimento de um sentimento de resiliência na família. O enfermeiro paliativista ainda lida com a vida, não importando o tempo de vitalidade que ainda resta. Decerto, que não pode nem deve negar a questão da sua terminalidade, mas o foco não pode ser a inicialização do processo de morte, postura extremamente negativa para todos os envolvidos. Claro está que é difícil na cultura ocidental, entender que a morte é uma ocorrência possível às vezes, e inexorável sempre, dissociada da existência ou não do câncer. Essa premissa deve determinar a essência de um trabalho que se pretenda eficaz e resolutivo dentro deste segmento da atuação do enfermeiro (OTANI; FILICE DE BARROS; MARIN, 2015).
	É oportuno mencionar que o apoio familiar se faz emergente, quando um dos seus membros encontra-se com uma doença de tamanho potencial morbigênico e, mais ainda quando se trata de um paciente pediátrico. Envolver a família adquire o significado de um fazer diversificado e confortador tão imprescindível nesta situação.
1.6. Contribuições do Estudo
	Cuidar em oncologia implica em lidar com o humano em situação de extrema vulnerabilidade e supõe uma relação que envolve afeto. O cuidado em oncologia reveste-se de grande complexidade, requerendo do profissional uma competência que vai para além da esfera técnico-científica (BARROS et al., 2013).
	De acordo com Xavier et al. (2017, p. 1052), “os enfermeiros que cuidam de pacientes oncológicos se deparam com desafios em sua prática como o de encontrar significados e respostas aos questionamentos do processo de viver, seja eles relacionados ao adoecer, curar ou morrer”.
	Uma contribuição importante deste estudo consiste em provocar uma reflexão dos próprios profissionais enfermeiros oncológicos a respeito das suas competências e habilidades para promover ações que envolvam não apenas a assistência, mas também a educação em saúde, a orientação e o apoio humanizado ao paciente e também à família incentivando um sentimento de encorajamento baseado na esperança e na resiliência, através da elaboração de metas claras e efetivamente significativas direcionadas ao paciente e à família. Estratégias que contemplem tanto os aspectos biopsicossociais como também o aspecto espiritual de forma equânime e respeitosa, a fim de minimizar o sofrimento de todos, inclusive o do próprio profissional (PEITER et al., 2018).
	No mesmo lastro, espera-se que este estudo concorra também, para suscitar discussões a respeito da subjetividade da práxis de enfermagem em oncologia pediátrica, a qual implica necessariamente em uma reavaliação dos próprios conceitos, convicções, visões de mundo, face à sua própria efemeridade e de seus entes mais próximos.
	O presente estudo também representa um contributo para dar o merecido relevo a este revés em particular, qual seja, o processo traumático e incompreensível de perder gradualmente uma criança, vê-la vivenciar situações penosas e enfrentar o fim de quem deveria estar apenas começando, onde o cuidado paliativo de qualidade é decisivo no sentido de garantir o bem-estar e a dignidade do paciente e de sua família em face da perspectiva do luto.
	Outro tributo importante refere-se à própria academia e à necessidade de um constante aperfeiçoamento no ensino da oncologia no curso de graduação em enfermagem, a qual deveria incorporar os aspectos subjetivos dos cuidados no processo de terminalidade da vida, como a atenção humanizada não só à criança, mas também à família e aos aspectos éticos envolvidos na questão do afeto, além de se exigir uma educação continuada.
II. OBJETIVOS
2.1. Objetivo geral:
a) Refletir sobre os desafios da equipe de enfermagem na pediatria oncológica diante do término das possibilidades terapêuticas e da necessidade da assistência em cuidados paliativos.
2.2. Objetivos específicos:
a) Identificar as percepções e sentimentos que permeiam a prática de enfermagem pediátrica no que se relaciona à terminalidade da vida, haja vista que esta envolve paradigmas culturais negativos;
b) Verificar se os enfermeiros estão sendo preparados em sua formação para entender que mesmo diante da expectativa da morte não se extingue a possibilidade de um cuidado voltado para a vida e à dignidade plena.
VII. REVISÃO DE LITERATURA
3.1. 	Enfermagem e Cuidados paliativos 
	No organismo normal o ciclo de proliferação celular é rigorosamente controlado para que as células constituam comunidades organizadas. No entanto, as células cancerígenas não se submetem a esse esquema de cooperação, são células com o DNA danificado e que, por isso, escapam dos mecanismos de controle do ciclo celular. O câncer pode surgir em qualquer parte do organismo, sendo que cada órgão pode ser acometido por diferentes tipos de tumor. Uns mais agressivos outros menos (BRASIL, 2017).
	Por ser considerada uma doença rara, o câncer em crianças e adolescentes com idade 	entre 0 e 19 anos, alcança porcentagem de 1% e 3% da totalidade do tumores 	malignos presentes na população. Apresentando características histopatológicas 	particulares o câncer infanto-juvenil deve ser estudado separadamente daqueles que 	acometem adultos, principalmente no que diz respeito ao comportamento clínico e o 	seu curto período de latência. 
 (DETONI, 2015, p. 14)
	É fundamental para avançar neste estudo, estabelecer também o conceito de “terminalidade” no contexto da oncologia. Preleciona-se que terminalidade em oncologia seja a condição na qual além da impossibilidade de interromper o processo de morte, também ocorra a progressão dos sintomas gerando em alguns casos um quadro álgico intenso, além de sofrimento psíquico impactante para o paciente, para seu círculo familiar e para os profissionais médicos e enfermeiros (FERNANDES, 2018).
	Para os enfermeiros, cuidar de pacientes com câncer, apesar de, muitas vezes, causar 	sofrimento, pode ocasionar sentimentos de gratificação. Para esses profissionais, 	entre os cuidados que podem ser ofertados, um toque ou um gesto de carinho pode 	contribuir para o paciente valorizar, dentro de suas possibilidades, pequenas atitudes 	que podem leva-lo a sorrir, a seguir em frente, e, sobretudo, propiciar bem-estar e 	melhor qualidade ao tempo de vida que ele tiver. 
(XAVIER et al., 2017, p. 1052)
De acordo com a experiência profissional do autor deste estudo (grifo próprio) e como contributo para o mesmo, faz-se necessário ressaltar que dentro de todo este contexto de morbidade, existem casos onde os recursos que a medicina pode oferecer no sentido de tratar o câncer, simplesmente se exaurem. Daí considera-se o paciente como “fora de possibilidades terapêuticas de cura”, uma vez que já foram esgotados todos os recursos conhecidos pela ciência médica moderna com este objetivo. Mas, o trabalho em si não se exaure enquanto existir um sopro de vida no ser humano sob a responsabilidade do enfermeiro. Para este profissional, ainda há muito a ser feito com vistas à preservação da qualidade de vida e da dignidade do paciente até o fim. E é neste contexto que entra em cena o termo conhecido como “cuidados paliativos”.
	Para efetivamente integrar cuidados paliativos em uma sociedade e mudar a 	experiência de doentes e famílias, existem quatro componentes do Modelo de Saúde 	Pública da OMS que devem ser abordados. Deve haver: 1) políticas adequadas, 2) 	disponibilidade adequada de medicamentos, 3) educação dos profissionais de saúde 	e do público, e 4) implementação de serviços de cuidados paliativos em todos os 	níveis em toda a sociedade.
(LIMA, 2017,p.19)
	O diagnóstico de pacientes sem perspectiva terapêutica convencional é uma chaga profunda que se abre na sociedade, pois atinge diretamente a autonomia e a dignidade do ser humano. O processo de terminalidade da vida na infância provoca dificuldades nas manifestações comportamentais e emocionais dos profissionais de Enfermagem ao se confrontarem com a representação simbólica do sofrimento do paciente e seus familiares. As emoções e sentimentos emergentes diante deste tipo de sofrimento, e da sensação de impotência na iminência de morte de uma criança, parecem, inclusive, dificultar o exercício dos cuidados (FERNANDES, 2018).	 
	O verbo "paliar", do latim palliare, palium, significa na sua forma mais abrangente, 	proteger, cobrir com tampa. No entanto, a paliação é mais comumente usada no 	âmbito hospitalar, como alívio provisório, remediação, falsa aparência, escondendo, 	atrasando e adiando. Autores ressaltam que os principais objetivos dos cuidados 	paliativos consistem na promoção de total conforto à natureza humana, 	contemplando os seguintes aspectos: físico, emocional, espiritual e social, onde cada 	indivíduo e sua família são atendidos de forma completa e única.
(MORAIS, 2018, p. 319 - Traduzido)
	Nas culturas da antiguidade, segundo suas crenças, a visão da morte era bastante diferente do que é para as civilizações atuais. Naqueles primórdios, a morte não era encarada como o fim de tudo, mas tão somente como um processo de transição do chamado “mundo dos vivos” para o “mundo dos mortos”, o que fomenta a ideia de uma convicção na existência de dois mundos que coexistiam em planos distintos. Dessa forma, por meio das crenças e ritos, a morte não trazia consigo, àquela época, uma conotação de terminalidade, mas de uma situação que permitia ao homem uma aproximação do profano com o divino. Hoje, esta concepção foi substituída pela hegemonia da moral judaico-cristã, que afinal, garante a dominação via controle e repressão, contendo as emoções, as paixões e os afetos disseminando a figura do “pecado” como instrumento principal. A possibilidade da morte traz ao ser humano uma das reflexões filosóficas mais antigas e perturbadoras, que é necessidade angustiante de buscar a compreensão do sentido da vida (SILVA et al. , 2016).
	O enfermeiro em face de sua impotência diante do inexorável, precisa estar bem preparado para adotar algumas medidas diferenciadas a fim de ajudar a pessoa a gozar de uma existência tranquila, com qualidade de vida enquanto vida houver e a morrer em paz e com dignidade quando este momento chegar. Nesta situação, o agir do enfermeiro assume dimensões muito mais complexas, suscitando conceitos e atitudes que requerem o envolvimento de várias esferas e integração de múltiplos saberes diante de uma circunstância a qual, em culturas como a ocidental, o simples “falar sobre o assunto” é considerado uma inconveniência (GOMES et al., 2015).	
	Cuidado Paliativo é considerado o manejo e suporte de maneira holística para 	pacientes com doenças que provocam o adiantamento da morte sendo que a família 	cuidadora desses pacientes deve ser inclusa no plano de cuidados. O principal 	objetivo nesta área de cuidado é prestar uma assistência que visa o manejo dos 	sintomas físicos, psicológicos, emocionais, sociais, e espirituais e proporcionar uma 	morte tranquila ao paciente.
 (BASS, 2010 apud IKEDA et al., 2017, p. 732).
		A atuação do profissional de enfermagem compreende encargos e relações que perpassam a interação com os diversos membros das equipes multidisciplinares e institucionais, até as articulações mais complexas e intrincadas, com os familiares dos pacientes, as quais circundam as múltiplas faces do processo de cuidar, desde a admissão até a saída da instituição, quer seja pela alta hospitalar, quer seja pela ocorrência do óbito. No âmbito de todas essas mutualidades, há uma habilidade indispensável que deve permear todas as relações: a comunicação, tanto verbal, quanto não verbal. Saber falar, saber silenciar, saber expressar afeto, saber observar a linguagem corporal, são posturas que têm o potencial de transcender o cuidado meramente técnico-científico e adentrar o âmbito do cuidar humanizado, de um fazer autêntico, lidando de maneira sensível com o sofrimento psicológico, físico e espiritual do paciente e da família (VENTURE, 2013).
	Os cuidados paliativos não dependem da tecnologia, não dependem do prognóstico, 	mas estão diretamente relacionados ao olhar holístico dos cuidados para com as 	pessoas (Silva, 2010). Nos cuidados paliativos é preconizada a compaixão, o 	acompanhamento, a não suspensão de tratamentos e a não indução da morte, 	rejeitando-se a obstinação terapêutica, aceitando-se o limite da vida, primando-se 	pelo cuidado ao invés da cura, sendo que a relação profissional deve ser 	humanizadora, a morte digna, e preservado o respeito pelos princípios éticos da 	veracidade.
 (PIMENTA, 2010, apud NUNES, 2015, p. 16).
	Conforme a experiência profissional do autor deste estudo (grifo próprio), os cuidados paliativos atualmente vem ganhando cada vez mais importância nas unidades de saúde, pois diferentemente da medicina tradicionalmente curativa, os cuidados paliativos tem seu enfoque num cuidado integral, visando a prevenção e o controle de sintomas para todos os pacientes que enfrentam doenças tão severas que fazem cessar a possibilidade de perpetuação da vida. 
3.2. A Formação Acadêmica do Enfermeiro Paliativista em Oncologia
		Para que os cuidados paliativos aconteçam, há que se sanarem questões como: ausência de conhecimento teórico sobre o assunto, déficit na capacitação profissional, dificuldade em lidar com os próprios sentimentos, incapacidade de encarar o sofrimento alheio, especialmente quando se trata de um ser tão singular como o paciente pediátrico. As incertezas sobre como agir acerca dos cuidados paliativos espreitam a atuação dos profissionais que muitas vezes referem não ter o conhecimento suficiente em termos de referencial teórico e prático que norteie a assistência paliativa de enfermagem para atuar no setor de oncologia pediátrica (IKEDA et al., 2017).
	De acordo com Oliveira et al. (2017), a situação descrita acima, aliada à alta complexidade da doença e de seu tratamento, assim como às repercussões de todo este processo para o paciente e sua família, demanda a necessidade de capacitação específica dos profissionais que atuam na área de oncologia pediátrica, de modo a assegurar um cuidado seguro e eficaz, pois apesar de haver muitos profissionais habilitados a atuar na área de Enfermagem, observa-se a formação acadêmica desses é muito generalista. 
	Para efetivamente integrar cuidados paliativos em uma sociedade e mudar a 	experiência de doentes e famílias, existem quatro componentes do Modelo de Saúde 	Pública da OMS que devem ser abordados. Deve haver: 1) políticas adequadas, 2) 	disponibilidade adequada de medicamentos, 3) educação dos profissionais de saúde 	e do público, e 4) implementação de serviços de cuidados paliativos em todos os 	níveis em toda a sociedade.
(LIMA, 2018, p. 19)
	Por volta dos anos 70 do século XX, a crítica aos excessos de poder da instituição médica, que desenvolveu uma assistência eminentemente racionalizada, super medicalizada que impede a autonomia do moribundo em consequência da submissão 	ao poder médico, começa a ser questionada. Somente a partir da década de 1990, as escolas de Enfermagem passaram a ter a consciência de incorporar os conteúdos de oncologia nos currículos dos cursos de graduação, assim como oncologia pediátrica. Esta mudança de filosofia de ensino favoreceu a busca pelo conhecimento técnico-científico pelos profissionais, cujo objetivo é atuar em unidades de oncologia, muito embora ainda se verifique um déficit de cursos de formação, capacitação e treinamento voltados especificamente para a oncologia pediátrica (OLIVEIRA et al., 2017).
	Trabalhar com terminalidade possibilita a reconexão com a essência mais profunda 	de humanidade pela certeza de finitude. É trabalharcom a dor, sofrimento e muito 	amor. São necessários maiores incentivos que reforcem as políticas publicas para 	ampliação do acesso ao cuidado integral proposto nos cuidados paliativos. 	Informação e formação para os profissionais trabalharem e lidarem com a 	terminalidade e a morte.
 (FERNANDES, 2018, p.15)
	A esfera dos cuidados paliativos dentro da oncologia pediátrica especificamente é um campo muito delicado da enfermagem e que exige uma qualificação acadêmica de alto nível a fim de que os envolvidos não se deparem com sérias intercorrências durante a prática profissional. Efetivamente os cuidados paliativos pediátricos deveriam ser um eixo singular de ensino na academia em seus mais variados graus de competências, devido às características diferenciadas do paciente. 
	Uma constatação empírica do autor deste estudo (grifo próprio), é que se faz indispensável uma mudança na formação acadêmica no que concerne aos cuidados paliativos ao paciente oncológico pediátrico. Esta mudança, contudo, mostra-se como grande desafio, suscitando questionamentos do tipo: Como ensinar, nas salas de aula, a melhor maneira de fornecer palavras de conforto? Como identificar e atender as necessidades dos pacientes? Como praticar a empatia, mediante a necessidades de cuidados invasivos? Como não confundir os cuidados paliativos com a distanásia? Estas são questões que competem à academia no processo de formação em Enfermagem, exigindo uma análise crítica dos modelos já consolidados e uma genuína disposição para mudar.
	A percepção de que a terminalidade da existência física é irrefutável pode ser aterradora e muito difícil. Difícil, porém essencial para o planejamento dos cuidados e para a preparação do paciente e da família para a morte. O enfermeiro se sente impotente e profissionalmente inapto por não ter conseguido cumprir os objetivos propostos pela medicina curativa, a qual norteia o modelo biologicista e hospitalocêntrico da medicina tradicional. Diante da impossibilidade de cura, intuitivamente a equipe de saúde dá por encerrada sua finalidade precípua que é curar, descaindo quase que mecanicamente para o campo da distanásia, uma espécie de obstinação terapêutica que se restringe ao mero prolongamento da vida biológica, ao adiamento da morte sem significado, sem afeto, sem compaixão. Desta forma, o paciente se sente desamparado por não receber o apoio necessário em uma situação de tão extrema fragilidade, mormente se tratar-se de uma criança e de sua família (PERCINIO COSTA; POLES; SILVA, 2016).
	O conceito de saúde só atinge sua amplitude quando transcende a questão biológica e passa a abranger toda a esfera biopsicossocial e espiritual na qual o indivíduo está inserido e que o define em toda a sua complexidade, subjetividade, enfim, em sua totalidade. Devido a esta importância, surge a atual tendência de transformação das linhas curriculares formadoras de profissionais da saúde com a inserção de nuances de humanização (IKEDA et al. , 2017).
	Segundo Lima (2017), da formação avançada dos profissionais de saúde na área dos cuidados paliativos, espera-se, resultados positivos para os próprios, para as organizações de saúde e formação e para os cidadãos e familiares que deles se beneficiam. Assim sendo, deve ser enfatizada uma formação específica de qualidade a fim de que o profissional de enfermagem possa ofertar um cuidado adequado. A questão do déficit formativo para o trabalho com cuidados Paliativos, suscita uma reflexão sobre a necessidade de alterações nas grades curriculares dos cursos de graduação em enfermagem e a criação de espaços de sensibilização e capacitação profissional que ampliem a compreensão do significado da assistência em cuidados paliativos.
3.3. Percepções e Sentimentos que Permeiam a Prática de Oncologia Pediátrica
	Compreender a complexidade que é ter um enfermo em situação de terminalidade na família para lidar é visceral para que se possa ajudar a equipe de saúde a direcionar os cuidados, objetivando respostas eficazes que contemplem as demandas singularizadas de cada paciente e de cada família, porque a experiência da doença é única para cada ser humano. Constatando-se que as referidas demandas expressam necessidades muito próprias de cada segmento da população, tanto pacientes quanto familiares precisam ser reconhecidos, pelos profissionais de enfermagem, como atores sociais ativos, participantes, corresponsáveis por todo o processo, desde o impactante diagnóstico, passando pelo tratamento, que é sem dúvida muito traumático para todos, até o desfecho, seja ele qual for, respeitando-se as peculiaridades emocionais, religiosas e culturais que impõem certos limites para o enfrentamento da situação do câncer terminal (DA COSTA et al. 2017).
	Tal nível de atuação exige uma agregação de múltiplos saberes, tendo como diretriz a perspectiva de uma atenção integral e humanizada, que envolva pacientes e familiares, possibilitando a construção de um trabalho coeso, interdisciplinar e apontando questões relevantes que venham a produzir conhecimentos voltados para as demandas apresentadas pelos pacientes oncológicos e suas famílias, tendo como objetivo precípuo a excelência na qualidade da assistência. (DA COSTA et al. 2017).
	O cuidar paliativo que se pretenda humanizado requer do enfermeiro, sobretudo, uma escuta sensível, empática e uma visão holística do mesmo. O paciente e a família estão vivenciando um turbilhão de anseios, de dúvidas e temores inimagináveis. Por isso, o profissional precisa estar apto e disponível para ouvir, respeitando os desejos e a autonomia das pessoas envolvidas, aprendendo a olhá-las e tocá-las terapeuticamente. Esta conduta profissional que prima por enfatizar mais o ouvir do que o falar possibilita a expressão dos sentimentos por mais dolorosos que sejam, o resgate da qualidade de vida e a compreensão dos conflitos e aflições internas, sem comprometimento da dignidade humana da pessoa em cuidados paliativos e de sua família (LIMA, 2017).
	O enfermeiro paliativista lida estreitamente em seu dia-a-dia com o sofrimento e a morte, ainda mais em se tratando de pediatria oncológica e, há que se convir que é muito improvável conseguir sair emocionalmente incólume. Na prática cotidiana dos cuidados paliativos, os profissionais de enfermagem vinculados a este tipo específico de assistência não são refratários aos efeitos causados pela natureza de seu ofício. É bastante comum entre esses profissionais a apresentação de comportamentos como: o distanciamento emocional ou ao contrário, uma militância laboral excessiva como forma insólita de enfrentamento, problemas de insônia, fadiga, absenteísmo, abuso de álcool e substâncias controladas, depressão, além de sintomas psicossomáticos (VENTURE, 2013).
	A espiritualidade pode ser uma aliada, tanto para o profissional que terá mais subsídios para dialogar com seus pacientes, quanto para o próprio paciente que também será beneficiado com a paz, o sentimento de esperança e força interior neste momento difícil. Contudo, é importante esclarecer que espiritualidade não é a mesma coisa que religiosidade, um assunto de foro íntimo e pessoal. Espiritualidade é a busca do ser humano por um sentido e significado transcendente da vida. Está ligada ao esforço para aceitar aquilo que é irracional, como a existência de um ser superior, regulador de uma suposta ordem suprema. Isto se aplica igualmente ao enfermeiro paliativista. Na condição primária de ser humano, ele também precisa buscar o autoconhecimento, precisa confrontar-se com suas questões espirituais, conhecer sua própria espiritualidade para poder contribuir com o bem estar de um paciente em contexto paliativo (DOS SANTOS; CORRAL-MULATO; BUENO, 2015 apud FERNANDES, 2017).
	Assim, sendo, falar da finitude da existência física para os profissionais da enfermagem é particularmente difícil, porquanto possa parecer conflitivo travar uma luta constante pela promoção e disseminação da saúde, do bem estar e de uma vida plena e satisfatória, e ao mesmo tempo conviver com arealidade da morte, lidando com todos os seus simbolismos e significados cotidianamente. 
3.4 A Relação da Enfermagem Oncológica com a Criança e a Família 
	Todos os seres humanos têm uma única certeza em suas vidas: a morte é um fato impreterível para todos, sem exceção. As únicas interrogações são o momento e a circunstância em que esta ocorrerá. Contudo, o fato de possuir esta consciência da própria finitude não implica necessariamente em sua aceitação e tampouco numa compreensão plena dessa verdade. Em muitas culturas, como a ocidental, por exemplo, a simples menção da terminalidade da existência é um verdadeiro tabu, um tema a ser categoricamente evitado, como este comportamento fosse capaz de deslocar a morte da ordem natural da vida (VENTURE et al., 2013).
	A partir de um diagnóstico oncológico relativo à saúde de uma criança que preconiza a ausência de perspectiva de cura e a possibilidade da partida precoce de quem acabou de chegar ao mundo e que teoricamente teria tanto a viver, a realizar, pode ocasionar uma desmoronamento físico, psíquico e estrutural na família como um todo, já que esta, enquanto estrutura consubstanciada e organizada adoece junto com sua criança ou seu adolescente. O câncer é uma patologia essencialmente morbigênica. Um ente querido gravemente doente, rondado pelo enigmático fenômeno da morte é, certamente, um potente fator de adoecimento familiar (DA PAZ; DE OLIVEIRA, 2015).
	Considerando uma situação de internação hospitalar, além de representar uma total exposição do corpo e extrema vulnerabilidade a procedimentos invasivos, esta condição representa para a criança uma condição nova, discrepante das experiências vividas por ela no cotidiano, como ir à escola, brincar, conviver no seu espaço físico doméstico, socializar com os coleguinhas. Não se deve a partir do momento em que é internada no hospital, perceber a criança ou o adolescente como um corpo fragmentado, objeto de manuseio, codificado, mensurado e registrado em função das mudanças de turnos ou conveniências técnicas. Por isto, a equipe de profissionais envolvidos deve entender que a família é um componente essencial no processo de cuidar da criança. Pois, o convívio familiar traz segurança, conforto emocional e tranquilidade ao paciente. Não é sensato por parte da equipe subestimar a relevância dos pais e familiares no decorrer do processo de cuidar, nem deixá-los desamparados quando mais necessitam de suporte (DETONI, 2015).
À guisa de contribuição a este sub-ítem, faz-se oportuno delimitar o estudo para a oncologia pediátrica sem possibilidades de cura. Conforme a experiência profissional do autor deste estudo (grifo próprio), não há como furtar-se a verbalizar a possibilidade de, durante o tratamento oncológico, algumas crianças não responderem à nenhuma terapêutica convencional utilizada e, após se esgotarem todos os recursos oferecidos para o tratamento, passarem a ser consideradas crianças em processo de morte. Mas, isso não significa que elas não necessitam de cuidados. O enfermeiro cuida da pessoa, não da doença. E esta convicção deve estar no cerne de sua prática. Mesmo que não seja possível curá-las é preciso atender as necessidades da criança, dando-lhes uma assistência humanizada, empática, afetuosa e, acima de tudo, respeitosa e digna.
	A compaixão é um conceito inerente ao cuidado de enfermagem, encontrando-se na 	essência da profissão desde a sua gênese, contextualizando e dando significado aos 	cuidados, exibindo a excelência da sua prática, sendo a sua definição fundamental e 	determinante. Embora a compaixão seja facilmente associada ao cuidado em 	enfermagem, poucos foram os estudos na área pediátrica relativos à compaixão em 	cuidados paliativos, e nenhum especificamente do enfermeiro perante a criança e sua 	família neste contexto.
(NUNES, 2015, XIII)
	Técnicas modernas de diagnóstico e tratamento do câncer pediátrico possibilitaram uma melhora na qualidade de vida e um aumento nas chances de cura de crianças e adolescentes oncológicos. Contudo, em face da necessidade de cuidados paliativos, decorrentes do esgotamento das possibilidades terapêuticas, o foco, antes direcionado ao tratamento e à busca da cura, desloca-se para a atenção aos familiares e ao processo de luto que já se inicia na comunicação do diagnóstico sombrio. É difícil nestes casos lidar com os sentimentos diante da iminência da perda, além da elaboração psíquica de que os envolvidos precisam realizar. Os filhos são, afinal, a representação da continuidade intergeracional no tempo. Além disso, a morte de um filho traz implícita, uma ruptura na ordem cronológica baseada numa lógica existencial. Filhos não deviam morrer antes dos pais. É neste momento que o acolhimento e o suporte psicológico assumem papel fundamental no processo de elaboração da dor e ressignificação da experiência da perda de forma, não somente a atravessar um momento tão desditoso, mas também de prevenir um possível adoecimento psíquico (DE ARRUDA-COLLI et al., 2015).
	O cuidado paliativo, como já foi dito neste estudo, precisa ser direcionado à pessoa, respeitando-se sua singularidade, sem declinar da participação da família durante o cuidado. Aliás, a própria família necessita construir uma ponte com a equipe baseada na solidariedade, no diálogo franco, porém compassivo, a fim de aliviar a dor e minimizar o sofrimento (XAVIER et al., 2017).
3.5 Os desafios do enfermeiro na prestação de cuidados paliativos à criança
	A prática do cuidar em oncologia pediátrica, especialmente aquela cujas possibilidades terapêuticas já se consumiram totalmente é extremamente desafiadora para todos os envolvidos, uma vez que pressupõe, além da finitude dos recursos materiais e terapêuticos específicos, exige da equipe multiprofissional uma responsabilidade excepcional. Mas, os membros mais comprometidos nesse processo são aqueles pertencentes à equipe de enfermagem devido ao convívio mais estreito com as pessoas e com a situação de praticar uma assistência humanizada e compassiva. Assim sendo, é indispensável o envolvimento de profissionais com uma consciência clara de sua responsabilidade e absolutamente comprometidos com suas atribuições; preparo adequado e sensibilidade para realizar o cuidado direcionado a criança e adolescente, que deve primar pelo conforto, pelo afeto, pelo toque terapêutico, pelas demonstrações de alegria, ainda que diante da realidade do câncer infantil (DETONI, 2015).
	A atuação do enfermeiro na atenção paliativa oncológica pediátrica é acompanhada 	por inúmeros desafios os quais influenciam sobremaneira o modo de gerenciar o 	cuidado de enfermagem. Um dos grandes desafios para o enfermeiro e demais 	profissionais da equipe de saúde é proporcionar qualidade de vida à criança com 	câncer em cuidados paliativos. Isso exige primeiramente uma mudança 	paradigmática para a compreensão de que as ações direcionadas à criança na atenção 	paliativa oncológica não visam à cura, mas a qualidade de vida durante o 	viver/morrer da criança.
(DA SILVA et al., 2013, p. 74)
	De acordo com Nascimento et al. (2013) “Os cuidados paliativos prestados à criança devem assim, ser pautados pela simpatia, empatia, amor, compaixão, bem como pelas condições necessárias para o exercício da função de cuidador”.
Ainda segundo a ótica de Nascimento et al.(2013), “O cuidar da criança em cuidados paliativos remete à humanização e à criação de um vínculo, de modo a que as experiências vividas sejam significantes e afetuosas, tanto para os profissionais, como para as crianças e famílias alvo de cuidados”.
	A morte de uma criança ou adolescente é carregada de significados e simbolismos, pois representa o prematuro, o extemporâneo, a ruptura com a lógica temporal da própria vida. Entretanto, não obstante o desejo de esforçar-se ao máximo para evitar este desfecho, o enfermeiro paliativista precisa ter a lucidez necessária para administrar de forma equilibrada tal situação, pois a morte não deve ser antecipada a despeito do sofrimento do paciente com o qual o profissionalprecisa lidar. A morte não deve ser postergada, pelos mesmos motivos, sob pena de se praticar aquilo que se denomina “obstinação terapêutica” (distanásia), a qual nada tem a ver com dignidade ou ética. O processo deve ser apenas controlado em suas circunstâncias. Ou seja, aquilo que se entende como “morte correta” ou “boa morte” (ortotanásia), que está relacionada a uma assistência humanizada, sem sofrimento, sem dor e com dignidade, uma prática alinhada com os princípios da bioética (CARLOS FELIX et al., 2013 apud DA SILVA, 2013). 
	Eis mais um desafio na práxis do enfermeiro paliativista em oncologia pediátrica: resistir à tentação de tentar a todo custo prolongar a vida. A prática da ortotanásia exige do enfermeiro condições psicológicas harmonizadas, estar em contato com a essência humana, internalizá-la, para daí, externalizá-la através do cuidar. Além dos requisitos técnico-científicos de alto padrão de eficiência, precisa ainda possuir valores humanos, éticos e morais sólidos, sendo capaz de perceber que a vida não tem significado sem qualidade, sem dignidade, resumindo-se a um coração batendo em meio a um sofrimento intenso e ininterrupto. Mais gratificante no trabalho com cuidados paliativos é o entendimento do profissional de que ele fez o seu melhor, que foi útil e que esteve presente no mais profundo sentido do termo, o que trará sensação de paz gerada pela compreensão de que o paciente descansou e apesar da dor da despedida, houve uma libertação das amarras físicas da dor e da agonia (DA SILVA, 2013). 
	A compaixão é muito mais que um simples sentimento de comiseração. A compaixão é uma virtude moral que envolve uma relação de confiança e de valorização mútua, que deve se pautar no respeito e na dignidade, no exercício de um suporte profissional competente, capaz de ajudar a criança e seus familiares a se ajustarem à uma circunstância da vida, calamitosa por essência e praticamente impossível de adaptar-se sem um suporte adequado, ativo e autêntico. O cuidar da criança com câncer em face da terminalidade da vida implica em uma determinação firme e concreta, numa convicção vocacional irrefutável capaz de tornar possível o alívio do sofrimento, de modo que as experiências vividas neste período sejam plenas de afeição e significativas para todos os envolvidos (NUNES, 2015).
VI - CRONOGRAMA
	ATIVIDADES
	 MESES
	 
	 
	 
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	Escolha do tema
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	X
	X
	 
	 
	 
	 
	Coleta de material 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	bibliográfico
	 
	X
	X
	 
	 
	 
	Leitura e seleção 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	do material coletado
	 
	 
	X
	X
	 
	 
	Análise e interpretação
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	do material selecionado
	 
	 
	 
	X
	X
	 
	Pré-escrita do texto 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	do TCC
	 
	 
	 
	X
	X
	 
	 Produção Textual 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	definitiva do TCC
	 
	 
	 
	X
	X
	 
	 Defesa do TCC
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	X
VII. REFERÊNCIAS
ARRAIS, R. H.; JESUINO, S. L. C. dos S.. A vivência psicológica da comunicação sobre diagnóstico e tratamento por pacientes oncológicos: uma perspectiva da Psicologia Analítica. Revista da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar (SBPH), Rio de Janeiro , v. 18, n. 2, p. 22-44, dez. 2015 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo>. Acesso em 14 Mar. 2018.
ASSIS, C. L. de; ALVES, G. F. Vivências e estratégias de enfrentamento em uma família com doente crônico com câncer. Revista Psicologia e Saúde, Campo Grande, v. 7, n. 2, p. 142-151, dez. 2015. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo>. Acesso em 09 Mar. 2018.
BARBIERI-FIGUEIREDO, Maria do Céu Aguiar. Cuidados centrados na família: do discurso à prática. Acta Paulista de Enfermagem, v. 28, n. 6, p. III-IV, 2015. Disponível em: <http://www.redalyc.org/artículo>. Acesso em 23 Abr. 1018.
BARROS, S. M. M. de; ANDRADE, M. A. C.; SIQUEIRA, F. A. A. Cuidar de um familiar com câncer: contribuições da terapia familiar sistêmica. Revista Pensando famílias, v. 17, n. 2, p. 96-110, 2013. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.> Acesso em: 17 Abr. 2018.
BRASIL, Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer (INCA). ABC do câncer: abordagens básicas para o controle do câncer / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva; organização Mario Jorge Sobreira da Silva. – 3. ed. Revista Atual. – Rio de Janeiro: Inca, 2017. 108 p.
DA COSTA, J. C. et al. O enfermeiro frente ao paciente fora de possibilidades terapeuticancológicas: uma revisão bibliográfica. Revista Vita et Sanitas, v. 2, n. 1, p. 150-161, 2017. Disponível em: http://www.redalyc.org/artículo. Acesso em 27 Mar. 1018.
DA PAZ, Carlos Eduardo Dias Oliveira; DE OLIVEIRA, Ivone Alves. ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO JUNTO AO PACIENTE ONCOLÓGICO INFANTIL E SEUS FAMILIARES. Revista Científica FAEMA, v. 6, n. 1, p. 172-192, 2015. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.> Acesso em: 22 Abr. 2018.
DA SILVA, Thiago Privado et al. Cuidados de enfermagem à criança com câncer: uma revisão integrativa da literatura. Revista de Enfermagem da UFSM, v. 3, n. 1, p. 68-78, 2013. Disponível em <http://www.scielo.br>. Acesso em: 19 Mai 2018.
DE ARRUDA-COLLI, Marina Noronha Ferraz et al. Intervenção psicológica com familiares enlutados em oncologia pediátrica: revisão da literatura. Psicologia: Teoria e Prática, v. 17, n. 2, 2015. Disponível em: <http://www.redalyc.org >. Acesso em 02 Mai 2018.
DETONI, Juliana. Principais cuidados de enfermagem a criança com câncer: um olhar humanizado frente à dor. 2015. 33f. Monografia (Bacharelado em Enfermagem) Faculdade São Lucas, Porto Velho, Roraima, 2015.
DOS SANTOS, Janaína Luiza; CORRAL-MULATO, Sabrina; BUENO, Sonia Maria Villela. Morte e luto: a importância da educação para o profissional de saúde. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, v. 18, n. 3, 2015. Disponível em <http://www.scielo.br>. Acesso em: 06 Abr. 2018.
FERNANDES, Fernanda de Souza. Representações sociais dos profissionais de saúde sobre a terminalidade infanto-juvenil. 2018. 140 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma. Santa Catarina, 2018.
FURTADO, Maria Edilania Matos Ferreira; LEITE, Darla Moreira Carneiro. Cuidados paliativos sob a ótica de familiares de pacientes com neoplasia de pulmão. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 2017. Disponível em <http://www.scielo.br>. Acesso em: 28 Mar. 2018.
GOMES, C. Y. O. S. et al. O enfermeiro e os cuidados paliativos prestados a pacientes oncológicos terminais. SANARE-Revista de Políticas Públicas, v. 14, 2015. Disponível em: < http://www.sanare.emnuvens.com.br > Acesso em: 28 Abr. 2018.
HERCOS, T. M. et al. O trabalho dos profissionais de enfermagem em unidades de terapia intensiva na assistência ao paciente oncológico. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 60, n. 1, p. 51-8, 2014. Disponível em <http://www.scielo.br>. Acesso em: 13 Abr. 2018.
IKEDA, Leandro et al. Dificuldades de uma equipe de enfermagem para prestar cuidados paliativos. CIAIQ 2017, v. 2, 2017. Disponível em <http://www.scielo.br>. Acesso em: 08 Mai 2018.
KOLHS, Marta et al. Sentimentos de Enfermeiros Frente ao Paciente Oncológico. Journal of Health Sciences, v. 18, n. 4, p.245-250, 2017. Disponível em: < http://www.redalyc.org/artículo>. Acesso em 12 Mai 2018.
LIMA, Mariana Soares. Formação em Cuidados Paliativos. Influência na vida profissional. 2017. 79 f. Dissertação (Mestrado em Cuidados Paliativos) - FMUP - Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Portugal. 2017.
MARQUES, Cristiana. Oncologia: uma abordagem multidisciplinar. Carpe Diem, 2016.
MORAIS, Evelyn Nascimento de et al. Cuidados paliativos: enfrentamento dos enfermeiros de um hospital privado na cidade do Rio de Janeiro–RJ. Rev. pesqui. cuid. fundam.(Online), v. 10, n. 2, p. 318-325, 2018. Disponível em:< http://www.bireme.com/bvs> Acesso em 12 Mai 2018.
MARTINS, C. S. O. et al. COMUNICAÇÃO E HUMANIZAÇÃO: FERRAMENTAS DA ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA À FAMÍLIA DO PACIENTE ONCOLÓGICO. Revista Interfaces Científicas-Saúde e Ambiente, v. 5, n. 3, p. 77-86, 2017. Disponível em: <http://periodicos.set.edu.br>. Acesso em: 28 Mar. 2018.
MATOS, G. D. R.; PULSCHEN, A. C.. Qualidade de vida de pacientes internados em uma unidade de cuidados paliativos: um estudo transversal. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 61, n. 2, p. 123-129, 2015. Disponível em <http://www.scielo.br>. Acesso em: 28 Mar. 2018.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. In: O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 2014. Disponível em <http://www.scielo.br>. Acesso em: 19 Mar. 2018.
MISTURA, Claudelí et al. A experiência em acompanhar um membro da família internado por câncer. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, v. 6, n. 1, 2014. Disponível em: < http://www.redalyc.org/artículo>. Acesso em 12 Abr. 2018.
MONTEIRO, T. A. et al. A atuação do enfermeiro junto a criança com câncer: cuidados paliativos. Revista de Enfermagem da UERJ, Rio de Janeiro, v.22, n.6, p. 778-783, 2014. Disponível em: < http://www.redalyc.org/artículo>. Acesso em 13 Abr. 2018.
NASCIMENTO, Danielle Moreira et al. Experiência em cuidados paliativos à criança portadora de leucemia: a visão dos profissionais. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, n. 9, p. 2721-2728, 2013. Disponível em: < http://www.redalyc.org/artículo>. Acesso em 17 Abr. 2018.
NUNES, Cláudia Sofia. A compaixão dos enfermeiros perante a criança e sua família, em cuidados paliativos. 2015. 117 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria - Escola Superior de Enfermagem do Porto. Portugal, 2015.
OLIVEIRA, M. C. L. de; FIRMES, M. da P. R. Sentimentos dos profissionais de enfermagem em relação ao paciente oncológico. Revista Mineira de Enfermagem, v. 16, n. 1, p. 91-97, 2012. Disponível em:< http://reme.org/br.> Acesso em: 20 Mai 2018.
OLIVEIRA, Rute Nascimento et al. Capacitações em Oncologia Pediátrica: a Busca da Equipe de Enfermagem pelo Conhecimento. In: Congresso Internacional de Enfermagem. 2017. Disponível em: < http://www.redalyc.org/artículo>. Acesso em 11 Mai 2018.
OTANI, M. A. P.; DE BARROS, N. F.; MARIN, M. J. S. A experiência do câncer de mama: percepções e sentimentos. Revista Baiana de Enfermagem, v. 29, n. 3, p. 229, 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo> Acesso em: 24 Mar. 2018.
OLIVEIRA, T. R.; SOUZA, J. R. Avaliação do impacto psicossocial do diagnóstico e tratamento do câncer na vida de familiares cuidadores de pacientes em regime de internação hospitalar. Revista Tempus Actas de Saúde Coletiva, v. 11, n. 1, p. 215-227, 2017. Disponível em: < http://tempusactas.unb.br>. Acesso em: 15 Mar. 2018.
PEITER, C. C. et al. Gestão do cuidado de enfermagem ao paciente oncológico num hospital geral: uma Teoria Fundamentada nos Dados. Revista de Enfermagem Referência, Coimbra, v. ser IV, n. 11, p. 61-69, dez. 2016 . Disponível em <http://www.scielo.mec.pt >. Acesso em: 23 Abr. 2018.
PERCÍNIO COSTA, Álvaro; POLES, Kátia; SILVA, Alexandre Ernesto. Formação em cuidados paliativos: experiência de alunos de medicina e enfermagem. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 20, n. 59, 2016. Disponível em: < http://www.redalyc.org/artículo>. Acesso em 16 Mai 2018.
SILVA, A. F. da et al. Cuidados paliativos em oncologia pediátrica: percepções, saberes e práticas na perspectiva da equipe multiprofissional. Revista Gaúcha de Enfermagem. Porto Alegre. Vol. 36, n. 2 (jun. 2015), p. 56-62, 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo> Acesso em: 02 Mar. 2018.
SILVA, Virginia Maria Terra et al. A crença sobre a morte e o coping religioso-espiritual em pacientes internados com doenças crônicas. 2016. Disponível em: < http://www.redalyc.org/artículo>. Acesso em 19 Abr. 2018.
SILVEIRA, Y.; ANDRADE, K.; SANTOS, V.. Evidências científicas do cuidado de enfermagem e segurança do paciente em unidade de internação oncológica. Revista Cubana de Enfermería, v. 32, n. 3, 2016. Disponível em:< http://redalyc.org/articulo.> Acesso em: 04 Abr. 2018.
SAVIETO, Roberta Maria; RIBEIRO LEÃO, Eliseth. Assistência em Enfermagem e Jean Watson: Uma reflexão sobre a empatia. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, v. 20, n. 1, 2016. < http://www.redalyc.org/artículo>. Acesso em 18 Mai 2018.
XAVIER, Silvanéia Santana et al. CUIDADO HUMANIZADO DO ENFERMEIRO AO PACIENTE ONCOLÓGICO FORA DE POSSIBILIDADE DE CURA. Saúde. com, v. 13, n. 4, 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo> Acesso em: 24 Abr. 2018.

Continue navegando