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Saúde e doença Escolas homeopáticas Saúde OMS: saúde é um estado de completo bem estar físico, mental e social do indivíduo e não somente ausência de afecções e enfermidades. Homeopatia: saúde e doença convivem num equilíbrio dinâmico controlado pela Energia Vital. Energia ou Força Vital: é o que mantém o organismo em harmonia e integrado nos diversos níveis dinâmicos da realidade humana (físico, emocional e mental). Sua origem é um corpo vital não-físico. 2 Saúde “As substâncias materiais que compõem o nosso organismo não seguem, em suas combinações vitais, as leis às quais se submetem as substâncias na sua condição inanimada; elas são reguladas pelas leis peculiares à vitalidade”. – Hahnemann – A realidade viva é indescritível com base apenas no reducionismo e no determinismo físico-químico da biologia molecular. 3 Vitalismo Hipócrates (460 – 370 a.C.) trouxe a idéia do vitalismo, segundo o qual, há em todo indivíduo um princípio vital que governa os fenômenos da vida. Via a doença como um transtorno geral no equilíbrio da saúde e a saúde como dependente de um princípio organizador da vida. Demonstrou como o sofrimento podia ser aliviado por meio da higiene e das curas comprovadas. 4 Vitalismo Joseph Barthez (sec. XVIII) introduziu o termo princípio vital, como sendo a causa que produz todos os fenômenos da vida no corpo do homem. Apesar do sec. XIX ter sido dominado por uma visão mecanicista do homem, Hahnemann manteve-se fiel ao vitalismo e a uma visão ternária do homem: corpo, alma e força vital. 5 Vitalismo É uma doutrina filosófica, segundo a qual os seres vivos possuem uma força particular que os mantém atuantes, o princípio ou força vital, distinta das propriedades físico-químicas do corpo. O modelo conceitual no qual a terapêutica homeopática está apoiada é de origem vitalista. A origem das doenças está na perturbação da força vital. 6 Vitalismo 1910 – Rudolf Steiner (filósofo) via a morfogênese (processo de modelagem dos organismos a partir do zigoto, ou seja, diferenciação celular) como função do corpo vital (que denominava ‘corpo etérico’). Adotou esse conceito como parte da formulação da sua medicina antroposófica Medicina antroposófica é uma abordagem complementar à medicina que integra as teorias e práticas da medicina moderna com os tratamentos homeopáticos, terapias físicas e arteterapia e aconselhamento. 7 Vitalismo A força vital pode ser influenciada negativamente por fatores exógenos como ritmos de vida insalubres, alimentação de má qualidade, drogas, etc. A força vital, intimamente ligada ao corpo físico, é favorecida por atividades artísticas, sono, alimentação e ritmos de vida sadios. Seus efeitos podem ser evidenciados pelo método da cristalização sensível desenvolvido por Ehrenfried Pfeiffer. 8 Cristalização de Ehrenfried Pfeiffer. 9 A evaporação de um cloreto de cobre sobre um recipiente redondo de vidro, em um ambiente com temperatura e umidade constantes produzem uma cristalização com um conglomerado de agulhas cristalinas que exprime as leis e as forças inscritas no sal de cobre. Quando se adiciona um substrato vegetal ou animal, as agulhas cristalinas se arranjam formando desenhos altamente característicos. Cristalização de Ehrenfried Pfeiffer. 10 Este método é utilizado em diversos campos como nas pesquisas agrobiológicas, onde evidencia o nível de qualidade dos alimentos. No campo da saúde evidencia estados patológicos que modificam a imagem cristalina mesmo que tais estados não tenham se manifestado no plano físico. Permitem a análise qualitativa de remédios vibracionais como os florais ou os homeopáticos Cristalização de Ehrenfried Pfeiffer. 11 Biologia molecular 1950 – descoberta da biologia molecular representou uma grande promessa para uma compreensão de tudo o que havia para se conhecer sobre a vida – erradicação da filosofia do ‘vitalismo’. Porém, não conseguiu explicar o fenômeno da morfogênese (como um embrião de uma única célula se desenvolve de modo a se transformar num corpo de órgãos biológicos diferenciados). 14 Biologia molecular Os genes têm o código para produzir as proteínas. Ex. as células do fígado funcionam diferente das células do cérebro. Devem existir programas acionando as células, mas a fonte dos programas não faz parte do DNA. 15 Biologia molecular 1957 – Conrad Waddington propôs a ideia de campos morfogenéticos epigenéticos (modificações do genoma, durante a divisão celular, que não interfere na sequência de DNA) no citoplasma que dirigiam os programas da morfogênese. Mas ninguém nunca descobriu esses guias epigenéticos da morfogênese. 16 Biologia molecular 1981 – Sheldrake propôs uma explicação em termos de campos morfogenéticos não-físicos e não-locais residindo fora do espaço e do tempo. Isso esclarece o papel do corpo vital que agora pode ser visto como domicílio dos campos morfogenéticos como distinto do físico. O corpo vital fornece as matrizes para as formas e programas da morfogênese. 17 Saúde X Doença A doença não é um mal, mas uma resultante de um desequilíbrio Quando ela se processa, pretende restabelecer o estado de saúde Portanto, deve ser ajudada e não extirpada O medicamento homeopático deve fazer o mesmo movimento da doença, tentar restabelecer este equilíbrio 18 SINTOMAS OBJETIVOS 1 – Ação brusca e violenta do veneno 2 – Aparecimento de edema róseo SINTOMAS SUBJETIVOS 1 – Sensação de picada ardente 2 – Prurido ao nível do edema 3 – Dor melhora com aplicações frias e agrava com o calor MEDICAMENTO INDICADO (doses mínimas) Apis mellifica DOSIS MINIMAS. 19 ESQUEMA DE CURA Homem são Homem são Causa mórbida natural Causa mórbida artificial Enfermidade natural Enfermidade artificial Reação do organismo Reação do organismo Enfermidade natural = Enfermidade artificial Enfermo + Remédio = Cura ou melhora SINTOMAS SEMELHANTES Ação primária Ação secundária Busca da homeostasia 20 As escolas homeopáticas Complexidade das doenças observadas Imprecisão dos sintomas Desconhecimento dos princípios homeopáticos Processo de industrialização do medicamento homeopático Patogenesias não cobrem a totalidade dos sintomas observados Experiência clínica particular de alguns homeopatas 21 As escolas homeopáticas UNICISMO – medicamento único PLURALISMO – 2 ou mais medicamentos administrados em horas distintas COMPLEXISMO – 2 ou mais medicamentos administrados simultaneamente ORGANICISMO – medicamento visando os órgãos doentes, considerando as queixas mais imediatas do paciente 22
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