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ECA- Princípios 
Conceituação legal do Estatuto 
da Criança e do Adolescente 
o  Criança: art. 2o.: “pessoa até doze anos 
incompletos” 
o  Adolescente: art. 2o. “aquela entre doze e 
dezoito anos de idade” 
 
Critério objetivo-cronológico: importa a 
idade. 
Sistema protetivo 
o  Situação de risco: 
o  Art. 98 ECA- direitos das crianças e 
adolescentes estão sendo ofendidos ou 
em vista de ser ofendidos (dano ao 
direito ou possibilidade de dano- risco, 
vulnerabilidade). 
 
Princípios norteadores 
o  1. Princípio da proteção integral- 
sistema protetivo está relacionado: todas 
as crianças serão protegidas, independente 
de situação. 
- Quebra do sistema da situação irregular: 
inovação ainda nao totalmente 
implementada 
 
Exs: 
Art. 227, p. 3o CF/88 
Arts. 1o. e 3o (atualizaçao 2016), ECA 
 
Proteção 
o  Art. 227. É dever da família, da sociedade e do 
Estado assegurar à criança, ao adolescente 
e ao jovem, com absoluta prioridade, o 
direito à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao lazer, à profissionalização, à 
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e 
à convivência familiar e comunitária, além de 
colocá-los a salvo de toda forma de 
negligência, discriminação, exploração, 
violência, crueldade e opressão. 
Proteção integral 
o  ECA- rompimento da doutrina da 
situação irregular. 
o  Substituição pela doutrina da proteção 
integralà 
o  Mudança implica tambem em questões 
socio-culturais……..? 
Princípios 
o  Princípio do respeito à condição 
peculiar- (!) Respeito à integridade. 
 
-fase de desenvolvimento integral - físico, 
mental, moral, social: ECA como norma 
protetiva levando esses aspectos em 
consideração. 
 Relacionado à dignidade (art. 18 e, em 
2014, inclusão dos arts. 18-A, 18-B- 
escolas). Arts. 3o., 6o., 17, 71, ECA 
Princípios 
o  Princípio da garantia de prioridade 
absoluta- primazia do atendimento 
 
Interesse infantojuvenil prepondera seja 
no campo administrativo, social, 
judicial, familiar… 
 
-Criança e adolescente: atendimentos 
prioritários (medicamentos e 
próteses...gestante-criança) 
 
Princípio prioridade absoluta 
o  Objetivo de realizar a proteção 
integral, assegurando primazia à 
facilita concretização dos direitos 
fundamentais citados no art. 227 CF e 
art. 4o ECA. 
o  Leva em consideração a condição de 
pessoa em desenvolvimento, 
vulnerabilidades inerentes a esse 
periodo. 
Princípios 
-Envolve especialmente questões 
vinculadas ao orçamento (projetos; 
elaboração das leis orçamentárias dos 
municípios; estados e União; atos 
administrativos; criação e 
implementação de políticas públicas) 
Arts. 227, caput, CF 
Arts. 4o. e 5o., Art. 100. ECA 
Princípios 
o Ou seja, na elaboração de 
projeto de lei orçamentária, 
deve ser destinada dentro dos 
recursos disponiveis prioridade 
para promoção dos interesses 
infantojuvenis. 
Principios 
o à MP e demais agentes responsaveis 
devendo assegurar respeito à 
proteçao integral fiscalizando seu 
cumprimento. 
o à fundamental importancia a atuação 
do Conselho Tutelar. Cf 136, IX ECA: 
“assessorar poder executivo locar na 
elaboração da proposta 
orçamentária…” – cogestão do 
sistema jurídico aplicado à criança e o 
adolescente com atuação preventiva. 
Princípios 
o  Princípio da obrigatoriedade da 
intervenção estatal- 
 
-Havendo ou não situação de risco: Estado 
intervém quando há situação de risco e se 
não há a situação de risco, ele busca 
conceder os direitos previstos na CF e no 
ECA (de forma preventiva). 
Princípios 
o  Princípio da cooperação- 
 
-  Observação sobre direitos mínimos da criança 
e do adolescente é responsabilidade comum da 
família, sociedade, Estado, comunidade... 
 Garantindo à criança e adolescente 
acesso ao usufruto de direitos fundamentais, 
direitos humanos, sociais, civis… 
-  Art. 227, caput, CF/88 
-  Art. 4o., ECA 
Princípios 
o  Princípio da Prevenção geral e 
especial 
De forma global, prevenção a lesões aos 
direitos, observados em conjunto 
o  Art. 70, ECA: regras gerais de prevenção 
dos direitos da criança e do adolescente 
o  Art. 74 e ss.: regras objetivas para 
questões de comercialização de produtos, 
prestação de serviços, transmissões de 
rádio e televisão 
Princípios 
o  Princípio da Responsabilização- 
 
-  Havendo lesão ou ameaça de lesão 
causada por PF ou PJ, observa-se regras 
do ECA, eventualmente regras do 
Código Penal e leis penais 
extravagantes. 
-  Art. 73, ECA 
Princípios 
o  Princípio do melhor interesse da 
criança e do adolescente ou 
interesse superior (!) 
 
- Origem no direito anglo-saxônico em 
que Estado outorgava para si guarda 
dos individuos juridicamente limitados 
(menores e loucos). 
Melhor interesse 
 
-  Norteia entendimentos atuais da 
jurisprudência (adoção- interesse 
do adotando) 
-  Norma deve ser interpretada 
buscando o melhor interesse no 
caso específico 
-  Art. 6o., ECA 
Melhor interesse 
o  Marco legal: 
o  Declaraçao dos direitos da criança, 
1959. 
o  Convenção internacional sobre os 
Direitos da Criança, 1989 (adotou a 
proteção integral)*** 
o  Ex: Na vigencia do Codigo de Menores, a 
aplicaçao deste limitava-se a crianças e 
adolescentes em situaçao irregular. A amplitude 
da aplicação veio, p. ex em litigios de natureza 
familiar. 
 
Melhor interesse 
o  Não é o que o julgador ou aplicador 
da lei entende que é melhor para a 
criança, mas o que objetivamente 
atende à sua dignidade como pessoa 
em desenvolvimento. 
o  Busca-se a decisão de assegurar os 
seus direitos fundamentais de forma 
mais ampla possível. 
Princípios 
o  Princípio da municipalização- 
 
-Questão do atendimento à criança e do 
adolescente: políticas específicas devem 
ter caráter local, regionalizado, para que 
haja contato próximo entre esse público e 
entidades governamentais, buscando 
melhor prestação dos serviços. 
Arts. 88, I e 132, ECA. 
Princípios 
o  Com o advento da Constituição Federal 
de 1988 houve a descentralização das 
ações governamentais na área da 
assistência social, conforme art. 204, I 
da CF/88. 
o  Art. 204. As ações governamentais na área da 
assistência social serão realizadas com 
recursos do orçamento da seguridade social, 
previstos no art. 195, além de outras fontes, e 
organizadas com base nas seguintes diretrizes: 
 
Princípios 
o  204,I - descentralização político-administrativa, 
cabendo a coordenação e as normas gerais à 
esfera federal e a coordenação e a execução dos 
respectivos programas às esferas estadual e 
municipal, bem como a entidades beneficentes e 
de assistência social; 
o  Seguindo essa linha de raciocínio ECA em seu 
art. 88, I: 
o  Art. 88 São diretrizes da política de atendimento 
o  I – municipalização do atendimento (...) 
 
Princípios 
o  “Assim, para que se possa atender as 
necessidades das crianças e dos 
adolescentes é necessário a 
municipalização do atendimento, para 
atender as características específicas de 
cada região. Além do que, quanto mais 
próximo dos problemas existes e com 
isso conhecendo as causas da existência 
desses problemas será mais fácil 
resolvê-los” 
Municipalização 
o  Lei 12 594, 2012 (Sinases) 
o  Conferiu aos municipios o dever de 
formular, instituir, coordenar, manter 
este sistema municipal de atendimento, 
criando e mantendo os programas para 
execução das medidas em meio aberto. 
Antes- integral responsabilidade do 
Estado. 
o  Risco social ou familiar em que se 
encontram crianças e adolescentes: 
podemos identificar como sendo 
produzidas pelo meio em que vivem. 
Princípios 
o  Princípio da liberdade-art. 16, ECA 
 
- Atenção às ressalvas legais. 
Na prática 
o  Antônio Carlos Gomes da Costa: 
implementação do ECA precisaà 
o  Primeiro Salto: Necessidade de Alteração 
no Panorama Legal- Municípios e Estados 
se adéqüem à nova realidade normativa. 
Necessidade de implementação dos 
conselhos tutelares de forma efetiva, com 
meios para tal, bem como os fundos 
destinados à infância. 
Na prática 
o  Segundo Salto: Ordenamento e 
Reordenamento Institucional- 
 
Necessidade de colocar em prática a nova 
realidade apresentada pelo Estatuto da 
Criança e Adolescente. Conselhos dos 
direitos, conselhos tutelares, fundos, 
instituições que venham a executar as 
medidas sócio-educativas e a articulação 
com as redes locais para a proteção 
integral. 
Na prática 
o  Terceiro Salto: Melhoria nas formas 
de atenção direta- 
o  É necessário um processo de alteração da visão 
dos profissionais que trabalham de forma direta 
com as crianças e os adolescentes: diminuir 
prática assistencialista, puramente corretiva e 
repressora. 
 
Comparativo entre os sistemas 
Brancher, L. Brasília, 2000 
Referências 
o  http://www.ambito-juridico.com.br/site/?
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10588&revista_cadern
o=12#_ftnref3 Acesso em fev 2017 
o  Amaral, Alberto Carvalho. A violência doméstica a partir do olhar 
das vítimas: Reflexões sobre a Lei Maria da Penha. Belo 
Horizonte: D’Placido, 2017. 
o  http://www.ambito-juridico.com.br/site/?
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12051 
o  VILAS-BôAS, Renata Malta. A doutrina da proteção integral e os 
Princípios Norteadores do Direito da Infância e Juventude. In: 
Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIV, n. 94, nov 2011. Disponível 
em: < 
o  http://www.ambito-juridico.com.br/site/?
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10588&revista_cadern
o=12 
o  >. Acesso em ago 2016. 
o  Curso de Dreito da criança e do adolescente. Org.: Katia Maciel. 
Sao Paulo: Ed. Saraiva, 2015

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