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1 DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL CURSO: ENGENHARIAS APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS PORTO VELHO – FEVEREIRO/2019 2 SUMÁRIO ATIVIDADE PÁGINA Roteiro para Elaboração de Relatório 02 Regras de Biossegurança em Laboratório 04 Vidraria de Laboratório 06 Prática 01 – Manuseio e Uso dos Instrumentos de Laboratório 12 Prática 02 – Determinação de Densidade das Substancias. 13 Prática 03 – Determinação do teor de álcool na gasolina 14 Prática 04 – Preparação e Diluição de Soluções 15 Prática 05 – Determinação de pH das substancias 17 Prática 06 - Obtenção do Álcool Etílico a partir da Cana-de-Açúcar 19 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO O relatório é a descrição, análise e avaliação de trabalho realizado, com os respectivos resultados. O relatório científico geralmente obedece a uma forma padronizada. Em alguns casos devendo ter: Título, introdução, material e método (metodologia), resultados e discussão, conclusão e referências bibliográficas. Sugere-se nessa disciplina o modelo abaixo: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Esta parte é dedicada a consultas bibliográficas expondo dados existentes na literatura especializada, que fundamentem melhor o assunto a ser tratado na parte experimental. OBJETIVO Em poucas palavras se descreve o objetivo que se pretende alcançar. PROCEDIMENTO Relaciona-se aqui os materiais utilizados, incluindo drogas e vidrarias. O método deve ser descrito e o aluno não deve limitar-se a copiar o procedimento do roteiro, mas sim detalhá-lo melhor, descrevendo, e até ilustrando, quando possível, cada etapa do experimento. RESULTADOS OBSERVADOS Anotar cuidadosamente todas as mudanças observadas. Todos os detalhes devem ser lançados em tabelas ou gráficos, de forma a facilitar sua observação como um todo. DISCUSSÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 3 A interpretação fundamenta o resultado, tendo por base conhecimentos anteriores. É muito importante evidenciá-lo quimicamente, escrevendo as fórmulas dos reagentes implicados e seus eventuais produtos. CONCLUSÃO A conclusão é a etapa que finaliza a discussão de forma objetiva e clara. É a síntese do experimento em que são enfatizados os dados, que fundamentam o objetivo, se este estiver sido plenamente alcançado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Fundamentais em qualquer experiência, pois só podemos chegar a alguma conclusão, após consultas em livros, revistas e artigos científicos etc... Ela deve ser completa, evidenciando o nome do autor, da obra, edição, cidade da publicação, editora e ano da publicação. Exemplos: Livros: ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H. Imunologia celular e Molecular. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. BARROSO, G.M. Sistemática de angiospermas do Brasil. v.2 Viçosa: Imprensa Universitária, 1991. 377p. Revistas: ALAM S.M.; AKAIKE, T.; OKAMOTO, S.; KUBOTA, T.; YOSHITAKE, J.; SAWA, T.; MIYAMOTO, Y.; TAMURA, F.; MAEDA, H. Role of Nitric Oxide in host defense in murine salmonellosis as a function of its antibacterial and antiapoptotic activities. Infection and Immunity. v.70, n.6: 3130-3142, 2002. Internet: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Indicadores e dados Básicos. Brasil (IDB) – 2004. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?idb2004/d0204.def. Acesso em: 15 set. 2017. SHAW J. Ecological and evolutionary pressures on leishmanial parasites. A Review. Braz, J, Genet. v. 20, n.1, 1997. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.> Acesso em 23 ago. 2016. 4 REGRAS DE BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIO O trabalho em laboratório exige concentração. Nele, existem muitos riscos de acidente, que podem ir desde acidentes leves até os mais graves. • HÁBITOS INDIVIDUAIS NO LABORATÓRIO ! Lave as mãos antes de iniciar o seu trabalho; ! Lave as mãos entre dois procedimentos; ! Lave as mãos antes de sair do laboratório; ! Certifique-se da localização do chuveiro de emergência e sua operacionalização; ! Conheça a localização e os tipos de extintores de incêndio no laboratório; ! Conheça a localização da saída de emergência; ! Não fume, coma ou beba; ! Não corra; ! Não sente ou debruce na bancada; ! Não sente no chão; ! Não use cabelo comprido solto; ! Evite trabalhar solitário no laboratório ! Não manuseie produtos desconhecidos apenas por curiosidade • INDUMENTÁRIA APROPRIADA ! Avental de mangas longas e punho retrátil; ! Calça comprida de material não inteiramente sintético; ! Sapato fechado, de couro ou assemelhado; ! Luvas ; ! Óculos de segurança. • INDUMENTÁRIA PROIBIDA ! Bermuda ou short; ! Sandália, chinelo ou sapato aberto; ! Uso de lentes de contato; ! Uso de braceletes, anéis e outros adereços; ! Avental de nylon ou 100% poliéster. • ATITUDES INDIVIDUAIS COM ÁCIDOS - Adicione sempre o ácido à água, jamais o contrário; 5 • ATITUDES INDIVIDUAIS COM BICOS DE GÁS ! Feche completamente a válvula de regulagem de altura da chama ! Abra ao registro do bloqueador da linha de alimentação; ! Providencie uma chama piloto e a aproxime do bico de gás; ! Abra lentamente a válvula de regulagem de altura da chama até que o bico de gás se acenda; ! Regule a chama. • ATITUDES INDIVIDUAIS COM SOLUÇÕES ! Não transporte soluções em recipientes de bocas largas; ! Não leve à boca qualquer reagente químico; ! Verifique a data de fabricação, validade e a concentração de uma solução antes de usá-la; ! Jamais pipete com a boca; ! Não utilize equipamento volumétrico para medir simultaneamente soluções diferentes; ! Uma vez retirados, não retornar as soluções para os frascos de origem. • CUIDADOS COM AQUECIMENTO ! Não aqueça bruscamente qualquer substância; ! Nunca dirija a abertura de tubos de ensaio para si mesmo ou para outras pessoas durante o aquecimento; ! Não utilize chama exposta onde esteja ocorrendo manuseio de substâncias voláteis como: metanol e acetona; ! Aqueça sempre substâncias que emitam vapores em capelas. • FRASCOS DE REAGENTES ! Leia cuidadosamente o rótulo do frasco antes de utilizá-lo; ! Ao utilizar uma substância sólida ou líquida dos frascos de reagentes, pegue-o de modo que sua mão proteja o rótulo e incline-o de modo que o fluxo escoe do lado oposto ao mesmo; ! Cuidado para não contaminar as tampas dos frascos; ! Não cheirar diretamente nenhum produto químico; • OUTROS CUIDADOS 1. O local de trabalho deve ser mantido sempre em ordem. 2. Aos professores e técnicos cabe a responsabilidade de orientar os alunos e exigir o cumprimento das regras, sendo os mesmos responsáveis direto por abusos 6 3. Antes de utilizar qualquer dependência que não seja a do laboratório em que se encontra trabalhando, o aluno deverá pedir permissão ao responsável direto pelo mesmo. 4. Para sua segurança, procure conhecer os perigos oferecidos pelos produtos químicos utilizados no seu trabalho. 5. Procure inteirar-se das técnicas que você utiliza. Ciência não é mágica. 6. Na dúvida, pergunte. 7. Ao perceber que um aparelho está quebrado, comunique imediatamente ao professor e, ou técnico responsável, para que o reparo possa ser providenciado. Ao perceber algo fora do lugar, coloque-o no devido lugar. A iniciativa própria para manter a ordem é muito bem-vinda e antecipadamente agradecida. 8. Saída da área de trabalho, mesmo que temporariamente, usando luvas, máscara ou avental, é estritamente proibida. Não se deve tocar as luvas em maçanetas, interruptores, telefone, etc. 9. Seja particularmentecuidadoso para não contaminar aparelhos dentro ou fora da sala 10. Recomendação final para minimizar o risco de acidentes: “Não trabalhe sob tensão”. 7 VIDRARIAS UTILIZADAS EM LABORATÓRIO ALMOFARIZ COM PISTILO Usado na trituração e pulverização de sólidos. BALÃO DE FUNDO CHATO Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o TRIPÉ com TELA DE AMIANTO. BALÃO VOLUMÉTRICO Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções em laboratório. BÉQUER É de uso geral em laboratório. Serve para fazer reações entre soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos. Pode ser aquecido sobre a TELA DE AMIANTO. 8 ERLENMEYER Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para dissolver substâncias e proceder reações entre soluções. FUNIL DE HASTE LONGA Usado na filtração e para retenção de partículas sólidas. Não deve ser aquecido. PIPETA GRADUADA Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Não pode ser aquecida. 9 PIPETA VOLUMÉTRICA Usada para medir e transferir volume de líquidos. Não pode ser aquecida pois possui grande precisão de medida. PROVETA OU CILINDRO GRADUADO Serve para medir e transferir volumes de líquidos. Não pode ser aquecida. TUBO DE ENSAIO Empregado para fazer reações em pequena escala, principalmente em testes de reação em geral. Pode ser aquecido com movimentos circulares e com cuidado diretamente sob a chama do BICO DE BÜNSEN. VIDRO DE RELÓGIO Peça de Vidro de forma côncava, é usada em análises e evaporações. Não pode ser aquecida diretamente. 10 ANEL OU ARGOLA Usado como suporte do funil na filtração. BICO DE BÜNSEN É a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratório. Mas contemporaneamente tem sido substituído pelas MANTAS E CHAPAS DE AQUECIMENTO. ESTANTE PARA TUBO DE ENSAIO É usada para suporte de os TUBOS DE ENSAIO. PINÇA DE MADEIRA Usada para prender o TUBO DE ENSAIO durante o aquecimento. PINÇA METÁLICA Usada para manipular objetos aquecidos. PISSETA OU FRASCO LAVADOR Usada para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes. 11 TELA DE AMIANTO Suporte para as peças a serem aquecidas. A função do amianto é distribuir uniformemente o calor recebido pelo BICO DE BUNSEN. TRIPÉ DE FERRO Sustentáculo para efetuar aquecimentos de soluções em vidrarias diversas de laboratório. É utilizado em conjunto com a TELA DE AMIANTO. BURÊTA - É um instrumento laboratorial cilíndrico, de vidro, colocado na vertical com a ajuda de um suporte, contendo uma escala graduada rigorosa, geralmente em cm3 (mL). Possui na extremidade inferior uma torneira de precisão para realizar análise volumétrica, conhecida como a titulação de soluções. BALANÇA DIGITAL- É um instrumento utilizado para se medir quantidades exatas de substancias no estado sólido. 12 PRÁTICA 01 - MANUSEIO E USO DOS INSTRUMENTOS DE LABORATÓRIO I - OBJETIVO: Conhecer na prática os instrumentos de laboratório. II - MATERIAL UTILIZADO • Balança de digital • Bastão de Vidro • Béquer de 50 mL • Bureta de 50 mL • Pipeta graduada de 5 mL • Proveta de 50 mL • Pisseta ou Frasco Lavador • Água Destilada • Cloreto de sódio (Sal de cozinha) III – PROCEDIMENTO 3,1) Faça as seguintes medidas de volume: (Use Água Destilada). ! Medir 3 ml de água destilada com uma pipeta graduada de 5 ml ! Transfira esse volume para uma proveta de 50 mL e complete para 20 mL com uma pisseta. ! Transfira esse volume para uma bureta de 50 mL ! Faça aferição da bureta (Ambientar). ! Colete 10 ml desse volume em um Becker de 50 ml.. . 3.2) Usando um Becker de 50 mL, pese com exatidão 5 gramas de Cloreto de Sódio (Sal de Cozinha) na Balança Digital. (Não esqueça de usar a Tara). IV – QUESTIONÁRIO 1) Um frasco contém 1,5 L de Leite de Magnésia. Se um paciente precisa ingerir 75 ml desse leite de 6 em 6 horas, para quantos dias será suficiente esse frasco? 2) Ao deixar o Bico de Bunsen aberto sem acendê-lo, quais os riscos que poderão causar ao ambiente? 3) Por quê ao aquecer um tubo de ensaio contendo líquido, devemos pôr em contato com o fogo somente a lateral do tubo e não o fundo do mesmo? 4) Qual a função da Tela de Amianto durante o aquecimento de substâncias com Bico de Busen? 5) Cite 4 (Quatro) informações obrigatórias que deverão constar no rótulo de um frasco contendo Reagente Analítico. 6) Relacione o nome de 05 (Cinco) EPI ( Equipamento de Proteção Individual ) necessários para realização de trabalhos em Laboratório Químico. 13 PRÁTICA 02 - DETERMINAR A DENSIDADE DAS SUBSTÂNCIAS I - OBJETIVO Aprender a determinar a densidade das substancias. II - MATERIAL UTLIZADO: • Proveta de 100 mL • Becker de 100 mL • Balança digital • Óleo vegetal • Bastão de vidro • Água destilada • Ferro ( Prego ) • Bloco de madeira III – PROCEDIMENTO: 3.1 – DENSIDADE DO FERRO ! Pesar uma pequena quantidade de ferro (sólido) anotar a massa (g); ! Medir 20 ml de água numa proveta; ! Colocar o ferro pesado na proveta e anotar o volume de água deslocado (mL); ! Cálculo da densidade do ferro (g/mL). 3.2 – DENSIDADE DA MADEIRA ! Medir o bloco de madeira nas três dimensões (Largura = L, Comprimento = l e Altura = h ) ! Volume ( V ) = (L x l x h) em (cm³); ! Pesar o bloco e anotar a massa (g) ! Calcular a densidade da madeira (g/mL). 3.3 – DENSIDADE DO ÓLEO VEGETAL ! Colocar uma proveta de 100 mL na balança; (Tarar antes a balança); ! Colocar 20 mL de óleo na proveta e anotar a massa (g); ! Calcular a densidade do óleo (g/mL). IV – QUESTIONÁRIO: 1) Três frascos de vidro transparente , fechados de formas e dimensões iguais, contém cada um a mesma massa de líquidos diferentes. Um contém Água, o outro Clorofórmio, e o terceiro, Etanol. Os três líquidos são incolores e não preenchem totalmente os frascos , os quais não tem nenhuma indicação. Sem abrir os frascos, como você faria para identificar as substâncias ? 3) São dadas as seguintes informações sobre amostras de 3 substâncias: X, Y, Z 14 • 20 cm³ de X temmassa de 30 g • 0,8g/cm3 de Y tem volume de 50g • 1,5 g/cm3 de Z tem massa de 30g. • Calcule e Responda: a) Qual a densidade da amostra X ? b) Qual a massa da amostra Y ? c) Qual o volume da amostra Z ? PRÁTICA 03 – DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA I – OBJETIVO: Identificar o percentual de Álcool na Gasolina. II – MATERIAIS E REAGENTES UTILIZADOS: • Proveta graduada de 100 ml • Pisseta (Frasco lavador) • Bastão de vidro • Gasolina • Água destilada. • Papel Alumínio III – PROCEDIMENTOS: ! Colocar 40 ml de água numa proveta. ! Acrescentar cuidadosamente gasolina até completar 80 ml. ! Tampar a proveta e agitar muito bem o sistema. ! Deixar em repouso por 5 minutos ! Ler e anotar o volume ocupado pela gasolina na parte superior (mL). ! Ler e anotar o volume de água ocupado na parte inferior da proveta (mL). IV – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Água e gasolina são líquidos que praticamente não se misturam (Imiscíveis). Desta forma, na proveta á formação de duas camadas: água ( camada inferior ) e gasolina (camada superior). O álcool e água são líquidos que se misturam (Miscíveis), e sua mistura é sempre homogênea. Podemos observar que a porção de gasolina na mistura diminui, pois o álcool que estava dissolvido na gasolina é atraído pelas moléculas de água formando uma nova mistura “álcool-água” Isto ocorre porque a interação intermolecular entre o álcool e a água (Pontes de hidrogênio) é muito mais forte que a interação intermolecular entre as moléculas da gasolina (Hidrocarboneto) e as do álcool. V – DEMONSTRAÇÃO DE CÁLCULOS V (Álcool Dissolvido ) = Vfinal (Água) – Vinicial (Água) 40 ml de Amostra ( Gasolina + Álcool )____________100% 15 V (Álcool Dissolvido) ___________________________X% Onde: X = %Álcool presente na gasolina. VI – QUESTIONÁRIO: 1) Classifique as misturas: a) Álcool e gasolina b) Água e álcool c) Gasolina e água 2) Quais são os componentes básicos da gasolina ? 3) A que função orgânica pertencem os componentes da gasolina ? 4) Como justificamos a diminuição do volume da gasolina na proveta ? 5) De acordo com os cálculos apresentados acima, qual o teor de álcool na amostra da gasolina analisada ? 6) A gasolina analisada, encontra-se ou não adulterada ? LEMBRETE: Conforme o que estabelece a ANP (Agência Nacional de Petróleo), qualquer gasolina que apresentar teor de álcool superior a 26%, será considerada ADULTERADA. PRÁTICA 04 - PREPARAÇÃO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÃO I – OBJETIVO Aprender a preparar e diluir uma solução em concentrações diferentes. II - MATERIAL UTLIZADO: • Hidróxido de Sódio (NaOH ) em escamas (Perolado) • Espátula de metal • Balança digital • Becker de 100 ml • Balão volumétrico 100 mL • Bastão de vidro • Água destilada • Proveta de 100ml • Pisseta com água destilada • Etiquetas III – PROCEDIMENTO: 3.1 – PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO ! Pesar 8,0 gramas de NaOH em escama (Perolado) numa balança digital. 16 ! Retirar o Becker da balança e dissolver a massa de NaOH completamente em água usando um bastão de vidro.. ! Transferir para um balão volumétrico e completar com água para 100 mL. ! Calcular a concentração molar da solução preparada. Dados: Na = 23, O = 16, H = 1 ! Identifique a solução preparada. 3.2 – DILUIÇÃO DA SOLUÇÃO ! Pegar 50 mL de solução 2,0 M, transferir para outro balão volumétrico, completar o volume para 100 mL e calcular a concentração da nova solução IV – QUESTIONÁRIO 1) Calcule a concentração molar de uma solução de CaCO3, sabendo-se que para preparar 500 mL de solução, usou-se 50 gramas desta substancia ? Dados: Ca = 40, C = 12, O = 16 2) Que massa de NaOH será necessária para preparar 200 mL de solução 0,5 Molar ? Dados: Na = 23, O = 16, H = 1 3) Para se obter 200 mL de solução de HCl 1,0 M, a partir de uma solução de HCl 4,0 M. Calcule: a) O volume de HCl da solução inicial. b) O volume de água utilizado. 4) A partir de 400 ml de uma solução de NaOH 5,0 M, se obtém uma solução de NaOH 2,5 M. Calcule: a) O volume da solução final. b) O volume de água utilizado. 5) 300 mL de uma solução foi obtido a partir de 150 ml de solução 2,0 M. Calcule: a) A concentração da solução final b) O volume de água utilizado. 6) Em 150 mL de solução 4,0 M adicionou-se 50 mL de água. Calcule: a) O volume da solução final b) A concentração da solução final. 17 PRÁTICA 05 - DETERMINAÇÃO DE pH DAS SUBSTÂNCIAS PELOS MÉTODOS COLORIMÉTRICO E POTENCIOMÉTRICO. I - OBJETIVO Aprender a identificar o pH das substancias II – MATERIAL UTILIZADO • Becker ou Erlemeyer • Pipeta • Água Destilada • Bastão de Vidro • Estante com 9 ( nove ) tubos de ensaios • Leite de Magnésio • Vinagre • Detergente Neutro • Água Destilada • Indicadores de PH: - Fenolftaleína, - Azul de Bromotimol, - Alaranjado de metila. • Papel Indicador de pH • pHmetro III – PROCEDIMENTO ! Colocar em cada béquer as substancias: Detergente, Leite de Magnésia e Vinagre. ! Medir no béquer o pH de cada substância com fita de papel indicador de pH ( 0 a 14 ) e anotar na Tabela. ! Medir no béquer o pH de cada substância com o pHmetro. e anotar na Tabela. ! Preencher a tabela AMOSTRA pH (Papel Indicador) pH (pHmetro) CARÁTER DA AMOSTRA (Ácido/Básico) DETERGENTE LEITE DE MAGNÉSIA VINAGRE 18 • Identificar 9 (nove) Tubos de ensaios: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,8, 9 • Colocar 5 ml de cada substância em cada 03 tubos de ensaios, da seguinte maneira: ! Leite de Magnésio – Tubos: 1, 2, 3 ! Vinagre – Tubos: 4, 5, 6 ! Detergente - Tubos: 7, 8, 9 • Colocar 04 gotas de cada indicador em cada tubo e observar a cor: ! Fenolftaleína: Tubos: 1, 4, 7 - Cor:____________, ______________, ____________ ! Azul de Bromotimol Tubos: 2, 5, 8 - Cor:__________, ______________, ______________ ! Alaranjado de Metila (Metilorange): Tubos: 3, 6, 9 – Cor:____________, ______________, _____________. IV – QUESTIONÁRIO 1) Qual o significado de: a) pH b) pOH c) [H] d) [OH] 2) Qual a faixa de pH que pode apresentar as substâncias ácidas ? 3) Qual a faixa de pH que apresenta uma a substância: ácida, básica e neutra ? 4) O que observamos com relação a [H], [OH] e o pH de um meio aquoso, quando a ele adicionamos um ácido ? 5) O que observamos com relação a [H], [OH] e o pH de um meio aquoso, quando a ele adicionamos uma base ? 6) Em relação as concentrações de [H] , [OH] e o valor de pH, porque que a água pura é considerada uma substância neutra ? 7) Calcule o pH e pOH de uma solução que apresenta concentração hidrogeniônica 0,0001 M. 8) Tendo uma solução pH = 4, calcule a concentração hidrogeniônica e hidroxiliônica desta solução. 19 PRÁTICA 10 - OBTENÇÃO DO ETANOL A PARTIR DA CANA-DE-AÇÚCAR. I – OBJETIVO Conhecer a obtenção do etanol (álcool etílico) através dos processos de fermentação e destilação a partir do caldo-de-cana. II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 – FERMENTAÇÃO ALCÓOLICA • A fermentação alcóolica ocorre através da ação de leveduras, que são constituídas por fungos microscópicos, cuja espécie trata-se de Saccharomyces cerevisiae, utilizada na fermentação para produção de bebidas alcóolicas; • A glicose e a frutose , são monossacarídeos produzidos a partir da decomposição do carboidrato dissacarídeo, Sacarose (C12H22O11) presente no caldo-de-cana; • Através doprocesso de glicólise em meio anaeróbio, comum nas fermentações, a glicose é transformada em ácido pirúvico, que no meio celular encontra-se ionizado na forma de piruvato e um intermediário reduzido, o NADH; • Durante a fermentação, o piruvato sofre descarboxilação (Perda de um átomo de carbono, na forma de CO2), pela ação de uma enzima (piruvato descarboxilase), formando aldeído acético; • O aldeído acético sofre redução, oxidando o NADH para NAD+, e formando o etanol, vulgarmente conhecido como álcool etílico. 20 2.2 – DESTILAÇÃO • A destilação é um processo usado para separar misturas homogêneas pela diferença entre o ponto de ebulição dos seus componentes; • A técnica de separação dos componentes da mistura consiste de uma vaporização seguida de condensação; • Para separar uma mistura formada por (Sólido +Líquido), tem-se uma destilação simples. Ex. Sal + Água; • Para separar uma mistura formada por (Líquido + Líquido), tem-se uma destilação fracionada. Ex. Água + Álcool, Petróleo. III - MATERIAL UTILIZADO • Balão de Destilação do • Condensador • Rolha de Borracha • Suporte metálico com garras • Erlemeyer de 250 mL • Mangueiras flexíveis • Bico de Bunsen • Tela de amianto • Tripé de ferro • Funil • Caldo-de-cana • Fermento biológico • Água para refrigeração IV – PROCEDIMENTO ! Fermentar o caldo-de-cana no mínimo 24 horas antes do experimento , diluindo-o (0,5 gramas) de fermento biológico cada litro de mosto preparado; ! Manter o mosto em processo de fermentação em recipiente fechado, com abertura em forma de furo apenas para liberação do gás carbônico; ! Iniciar o experimento, Alinhando o fluxo de água para refrigeração no tubo externo do condensador em contracorrente ao fluxo do destilado; ! Adicionar o mosto até metade do balão com uso de um funil; ! Manter o balão fechado com rolha, mantendo o mesmo em uma tela de amianto sobre um tripé de ferro; ! Aquecer o mosto até completa vaporização, seguido de condensação, cujo produto será coletado em erlemeyer de 250 mL na forma de álcool etílico (etanol) hidratado. V – QUESTIONÁRIO 1) O que significa fermentação ? 2) Que carboidrato se encontra em maior quantidade no caldo-de-cana? 3) Quais os monossacarídeos obtidos na decomposição da sacarose ? 21 3) Como é classificada a destilação utilizada neste processo ? 4) Escreva as fórmulas moleculares das substancias: • Sacarose • Glicose • Frutose 5) Qual a espécie de levedura utilizada no processo de fermentação para produção do álcool etílico ?
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