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APOSTILA CONTABILIDADE GERENCIAL

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APOSTILA 
CONTABILIDADE GERENCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VOTUPORANGA – SP 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1CONCEITO DE CONTABILIDADE GERENCIAl ........................................ 4 
1.1Qual é a teoria de contabilidade gerencial? ............................................. 7 
1.2Como surgiu esse ramo da contabilidade? .............................................. 8 
1.3A evolução da contabilidade gerencial ..................................................... 9 
1.4Atuação da Contabilidade Gerencial no planejamento e controle .......... 10 
1.5Contabilidade gerencial na gestão empresarial ..................................... 11 
1.6Contabilidade gerencial na gestão empresarial ..................................... 12 
1.7O papel do contador na contabilidade gerencial .................................... 12 
1.8Conhecimentos e habilidades necessários para se destacar ................. 13 
1.9Procedimento para tomada de decisão .................................................. 14 
1.10 AImportância da Contabilidade Gerencial como Ferramenta no Processo 
de Tomada de Decisão................................................................................16 
1.11 Números que fundamentam os rumos da empresa ............................. 17 
1.12 Benefícios diretos para a empresa ....................................................... 17 
1.13 Como as informações podem ser organizadas .................................... 18 
1.14 Diferencial competitivo ......................................................................... 18 
1.15 Sistema Integrado de Gestão Empresarial ........................................... 18 
1.16 Qualidade da Informação ..................................................................... 20 
1.17 Sistemas de Informação de Apoio à Decisão ....................................... 22 
1.18 Tomada de Decisão ............................................................................. 24 
2FUNÇÕES DA CONTABILIDADE GERENCIAL........................................25 
3CONTABILIDADE GERENCIAL E A FUNÇÃO DE CRIAÇÃO OU 
GERAÇÃO DE VALOR...............................................................................26 
3.1 Evolução e Mudança na Contabilidade Gerencial ................................ 27 
3.2 Criação de Valor - A Atividade Produtiva ............................................. 28 
 
 
 
 
 
 
3.3Valor agregado ou adição de valor......................................................... 30 
3.4Destruição de valor ................................................................................ 30 
3.5Criação ou adição de valor e contabilidade gerencial. ........................... 31 
3.6OConceito de Atividades que não Adicionam Valor na Contabilidade 
Gerencial ..................................................................................................... 32 
3.7Atividades que Adicionam Valor, Cadeia de Valor e Valor Agregado .... 34 
3.8Valor Econômico Adicionado ................................................................. 39 
3.9Custo de Oportunidade .......................................................................... 40 
4PRINCIPAIS FERRAMENTAS CONTÁBIL-GERECIAI.............................41 
4.1 Fluxo De Caixa ..................................................................................... 41 
4.2 Custeio Direto Ou Variável ................................................................... 41 
4.3 Custeio Por Absorção .......................................................................... 42 
4.4 Orçamento ........................................................................................... 42 
5 RELAÇÃO CUSTO/ VOLUME/ LUCRO....................................................43 
5.1 A importância da relação Custo, Volume e Lucro. ............................... 45 
6RELATÓRIOS GERENCIAIS....................................................................46 
7ANÁLISE DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS PARA TOMADA DE 
DECISÃO:CONCEITO DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS ................ 49 
7.1Importância da análise dos instrumentos ............................................... 49 
7.2Indicadores de endividamento ............................................................... 50 
7.3Indicadores de liquidez ........................................................................... 53 
7.4 Índices de rentabilidade ....................................................................... 55 
8PLANO DE NEGÓCIO...............................................................................57 
8.1A importância do plano de negocio ........................................................ 59 
8.2Como fazer um Plano de Negócios? ...................................................... 59 
8.3Desafios ao criar um plano de negócios ................................................ 66 
8.4Quais erros a empresa não pode cometer? ........................................... 67 
 
 
 
 
 
 
9AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO............................................................69 
9.1Utilização da Avaliação de Desempenho na Contabilidade Gerencial.71 
10SISTEMAS DE RECOMPENSA............................................................72 
10.1 Recompensa Como Fator Motivacional..............................................74 
10.2 Tipos de Recompensas......................................................................75 
11PLANEJAMENTO.................................................................................77 
12CONTROLE..........................................................................................79 
13ORÇAMENTO......................................................................................81 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.........................................................83 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 CONCEITO DE CONTABILIDADE GERENCIAL 
A Contabilidade Gerencial pode ser considerada como um sistema de 
informação destinado a auxiliar seus usuários no processo de tomada de decisões. 
Desde a antiguidade com as transações ocorridas em organizações remotas, com 
demanda de produtos de troca, já eram conhecidos controles gerenciais simples, 
que atendiam as necessidades das informações daquela época. Com a Revolução 
industrial, houve um desenvolvimento na prática da Contabilidade Gerencial, devido 
à necessidade das organizações buscarem um aperfeiçoamento em suas 
informações para obter uma melhor administração e um eficiente controle em seus 
negócios (FIGUEIREDO, CAGGIANO, 1997). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:www.portal.blbbrasilescoladenegocios.com.br 
 
A Contabilidade Gerencial passou a ter uma atenção especial perante os 
profissionais contábeis quando da necessidade de tratar os custos de diferentes 
formas para tomada de diferentes decisões, pois as empresas buscam redução dos 
custos, com o aumento da lucratividade. A Contabilidade Gerencial pode ser 
caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido a várias 
técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade 
 
 
 
 
5 
 
financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços etc., 
colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa 
forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os 
gerentes das entidades em seu processo decisório (IUDÍCIBUS, 1998, p. 21).Assim, 
esse ramo da contabilidade está voltado para fins internos, estando direcionada ao 
planejamento, controle, avaliação e tomada de decisões. Segundo Iudícibus (1998), 
a Contabilidade gerencial, num sentido mais profundo, está voltada para a 
Administração da Empresa procurando suprir as informações que se encaixem de 
uma maneira efetiva no modelo decisório do administrador. 
Oponto fundamental da Contabilidade Gerencial é o uso de informação 
contábil para a administração, pois os dados contidos em seus relatórios propiciam 
fortes influências no planejamento estratégico empresarial, portanto todo tipo de 
empresa deve utilizar a contabilidade gerencial para direcionar seus negócios 
presentes e futuros e para que isso ocorra é necessário um sistema gerencial eficaz. 
O profissional contábil que exerce a função gerencial recebe o nome de Controller, 
e este não se prende totalmente aos princípios tradicionais aceitos pelos 
contadores. O controller precisa ser um profissional altamente qualificado, que 
definirá todo fluxo de informações da empresa, garantindo que as informações 
corretas cheguem aos interessados dentro de prazos adequados e que a alta 
administração somente receba informações úteis à tomada de decisões. A 
Contabilidade Gerencial utiliza-se de diversos campos do conhecimento, como a 
própria contabilidade geral, de custos, como também a administração, planejamento 
estratégico, estrutura organizacional, microeconomia, entre outros. O campo 
gerencial está passando por grandes inovações e oportunidades de crescimento, 
devido aos avanços tecnológicos e à necessidade de um profissional apto a 
competir diante da globalização. O desenvolvimento da função gerencial depende 
fundamentalmente do desempenho do contador em interagir-se com os diversos 
níveis da empresa, para estabelecer metas e objetivos a serem alcançados, 
podendo assim haver um crescimento e um aumento na lucratividade da empresa. 
A contabilidade Gerencial passou a ser um processo de identificação, mensuração, 
 
 
 
 
6 
 
acumulação, análise, preparação, interpretação e comunicação de informações que 
são usadas pelos administradores para o planejamento, avaliação e controle de 
uma organização. A principal ferramenta que o Controller utiliza para realizar seu 
papel na empresa é o sistema contábil utilizado por ela. Esse sistema deve ser 
integrado basicamente por três ramos contábeis: geral, fiscal e de custos. Portanto 
a primeira tarefa do Controller deve ser a de estabelecer um plano de contas apto 
a atender as necessidades da empresa na qual este gerencia. É através de 
relatórios que os usuários do sistema contábil poderão comparar o que foi planejado 
com o que foi realizado; portanto o Controller deve fornecer informações claras, e 
objetivas para atender estes usuários, que podem ser internos e externos. 
Usuários externos: São pessoas ou entidades que possuem interesse na 
empresa, que está direta ou indiretamente voltada a atender à sociedade. Podemos 
citar: clientes, investidores, credores, fornecedores, órgãos governamentais, e 
outros. 
Usuários internos: Pessoas responsáveis pelo planejamento e controle 
empresarial, responsáveis pela sobrevivência da empresa; vai desde o 
administrador, sócios, proprietários até os operários desta. 
O controller acaba tornando-se responsável pelo projeto, implementação de 
um sistema integrado de informações, que operacionaliza o conceito de que a 
contabilidade, como principal instrumento para mostrar a quitação de 
responsabilidade que decorrem da accountability da empresa e seus gestores, é 
suportada pelas teorias da decisão, mensuração e informação. Dessa forma, os 
Controllers devem estar sempre atentos às mudanças e desenvolvimentos 
econômicos, sociais, tecnológicos, que ocorrem no mundo, para poder prestar 
informações úteis à tomada de decisões1.A contabilidade gerencial também pode 
ser empregada para adequar as ferramentas de gestão ao momento em que a 
empresa se encontra, já que existem diferentes estratégias que podem ser usadas 
para o lançamento, expansão ou busca de novos consumidores ou mercados. 
 
 
1 Texto extraído de: www.classecontabil.com.br 
 
 
 
 
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Por meio de suas análises, os contabilistas gerenciais são capazes de 
responder a perguntas como: 
 Qual é o custo médio da empresa por unidade de trabalho na empresa 
como um todo e dentro de departamentos específicos? 
 Quanto, em vendas, cada real investido em marketing traz? 
 Qual é a taxa de retorno necessária para fazer um novo investimento 
que valha a pena? 
 Quais atividades exigem os maiores gastos e quais trazem os maiores 
lucros e como a organização pode maximizar o primeiro e minimizar o 
segundo? 
1.1 Qual é a teoria de contabilidade gerencial? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: www.spanglobalservices.com 
Profissionais dentro de uma organização que executam a função de 
contabilidade gerencial, geralmente, suportam dois propósitos principais. Em 
primeiro lugar, geram relatórios de rotina contendo informações sobre controle de 
 
 
 
 
8 
 
custos e planejamento e controle de operações. Em segundo lugar, os contadores 
gerenciais produzem relatórios especiais para gerentes, que são utilizados para 
decisões estratégicas e táticas, em questões como: preços de produtos ou serviços, 
escolha de produtos para enfatizar ou desestimular, investir em equipamentos e 
formular políticas globais e planejamento de longo prazo. Dentre as atividades de 
contabilidade gerencial, estão incluídas: 
 Reconhecimento e avaliação de transações e eventos econômicos; 
 Quantificação e estimativa do valor desses eventos; 
 Registro e classificação de transações e eventos apropriados; 
 Análise das razões e das relações entre as transações e os eventos. 
A contabilidade gerencial também ajuda os tomadores de decisão, que usam 
as informações que geram e avaliam as implicações de eventos passados e futuros 
em planos ou decisões propostas. E os profissionais da área ainda trabalham para 
garantir a integridade da informação que produzem, e se esforçam para 
implementar um sistema de relatórios que contribua para a medição eficaz do 
desempenho da administração. 
1.2 Como surgiu esse ramo da contabilidade? 
Após a Grande Depressão e, especialmente, depois da Segunda Guerra 
Mundial, a delineação entre contabilidade financeira e gerencial tornou-se mais 
definida. Essa área foi emergindo à medida que as regulamentações 
governamentais e os grupos profissionais começaram a exigir precisão e 
padronização nos relatórios financeiros e na contabilidade. Durante a segunda 
metade do século XX, e até hoje, a tendência dominante na contabilidade gerencial 
tem sido o uso de dados contábeis cada vez mais detalhados, gerados internamente 
para orientar as decisões de gestão e melhorar a lucratividade. Assim, uma razão 
importante para o rápido crescimento no uso de informações contábeis internas 
detalhadas, desde a década de 1970, é a proliferação de sistemas informatizados 
 
 
 
 
9 
 
de informação. Eles permitiram aos gerentes acessar e processar rapidamente 
grandes quantidades de dados. 
1.3 A evolução da contabilidade gerencial 
Fonte:www.images.endeavor.org.br 
Há muitas coisas que influenciam a mudança no papel da contabilidade de 
gerencial, incluindo o surgimento do E-business a transformação eletrônica do 
ambiente de negócios. A competição global apresenta novos desafios para 
contadores gerenciais, na medida em que os acordos comerciais podem afetar 
empresas que operam no exterior. Assim, os contadores devem quantificar o 
impacto das oportunidades de E-business e identificar maneiras de racionalizar os 
processos de negócios. Além disso, como os sistemas monetários são diferem entre 
os países, a contabilidade gerencial das empresas multinacionais também deve 
monitorar continuamente os valores flutuantes das moedas estrangeiras. 2 Aonde a 
Contabilidade Gerencial se aplica? 
 
2 Texto extraído de: www.nexaas.com 
 
 
 
 
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O papel prático da contabilidade gerencial é aumentar o conhecimento dentro 
de uma organização, reduzindoo risco associado com a tomada de decisões. 
Contadores preparam relatórios sobre o custo de produção de bens, gastos 
relacionados ao treinamento de funcionários e planos de marketing, entre 
outras atividades. Esses relatórios são utilizados pelos gerentes para medir a 
diferença, ou variação, entre o que eles planejaram e o que realmente conseguiram, 
ou comparam o desempenho com outros benchmarks. Um supervisor de linha de 
montagem, por exemplo, pode estar interessado em descobrir o quanto a sua linha 
é eficiente, em comparação com seus colegas supervisores com a produtividade 
em um período de tempo anterior. Assim, um relatório contábil que mostre o 
desperdício de estoque, o custo médio dos funcionários por hora e os custos globais 
por unidade, entre outras estatísticas, podem ajudar o supervisor e seus superiores 
a identificar e corrigir ineficiências. E um relatório detalhado pode ainda avaliar os 
dados da linha de montagem, e estimar tendências e os efeitos a longo prazo 
dessas tendências sobre a rentabilidade global da empresa. 
1.4 Atuação da Contabilidade Gerencial no planejamento e controle 
Assim como na maioria das aplicações de contabilidade gerencial, a 
informação produzida, para os gerentes, é usada para tomar decisões sobre o futuro 
e julgar a eficácia de decisões e ações passadas. Na contabilidade gerencial, esse 
processo de estabelecer metas, determinar necessidades de recursos e conceber 
um meio de atingir metas é referido como planejamento. E monitorar os resultados 
financeiros e medir o resultado dos processos de planejamento dentro da empresa 
é chamado de controle. Logo, o responsável pelo departamento de contabilidade de 
uma empresa é, geralmente, chamado de controlador. E, tanto no planejamento 
quanto no controle de empreendimentos em toda a organização, tal profissional 
desempenha um papel fundamental. Os planos de gestão são formalmente 
comunicados como orçamentos termo que, normalmente, se refere ao 
planejamento da gestão. E o controlador supervisiona o desenvolvimento de 
 
 
 
 
11 
 
orçamentos, feitos anualmente. Vale destacar, esses orçamentos são fundamentais 
para definir metas, pois expressam os desejos e objetivos da administração em 
termos específicos, tangíveis e quantitativos. 
1.5 Contabilidade gerencial na gestão empresarial 
Na gestão de empresas, a contabilidade gerencial desponta como uma 
forma de driblar a crise, pois apresenta as melhores alternativas em relação aos 
custos de sua produção, assim como outras possibilidades de otimizar operações, 
atividades e até departamentos inteiros o que poderá ser decisivo para manter a 
competitividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: www.prosystemnet.com.br 
 
Outra possibilidade da contabilidade gerencial é a utilização de ferramentas 
não financeiras, como é o caso do Valor Econômico Agregado (EVA), usado na 
avaliação de negócios, ou ainda o Valor Agregado de Mercado (MVA), 
frequentemente empregado na criação de valor para os acionistas ou sócios de uma 
determinada empresa. O profissional contábil poderá, até mesmo, auxiliar na 
implementação de ferramentas como o Balanced Scorecard (BSC), que poderá 
fazer com que você entenda melhor sua empresa, seus pontos fortes e fracos e o 
ambiente em que ela está inserida. O contador vai providenciar informações sobre 
todos os aspectos de geração de resultado, além de possíveis alternativas para 
 
 
 
 
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aumentá-lo, ou, ainda, novas possibilidades para que a empresa permaneça em 
destaque no mercado. 
1.6 Contabilidade gerencial na gestão empresarial 
Na gestão de empresas, a contabilidade gerencial desponta como uma forma 
de driblar a crise, pois apresenta as melhores alternativas em relação aos custos de 
sua produção, assim como outras possibilidades de otimizar operações, atividades 
e até departamentos inteiros o que poderá ser decisivo para manter a 
competitividade. Outra possibilidade da contabilidade gerencial é a utilização de 
ferramentas não financeiras, como é o caso do Valor Econômico Agregado (EVA), 
usado na avaliação de negócios, ou ainda o Valor Agregado de Mercado (MVA), 
frequentemente empregado na criação de valor para os acionistas ou sócios de uma 
determinada empresa. O profissional contábil poderá, até mesmo, auxiliar na 
implementação de ferramentas como o Balanced Scorecard (BSC), que poderá 
fazer com que você entenda melhor sua empresa, seus pontos fortes e fracos e o 
ambiente em que ela está inserida. O contador vai providenciar informações sobre 
todos os aspectos de geração de resultado, além de possíveis alternativas para 
aumentá-lo, ou, ainda, novas possibilidades para que a empresa permaneça em 
destaque no mercado. 
1.7 O papel do contador na contabilidade gerencial 
O contador, como já foi citado, vem se destacando como principal aliado 
na gestão estratégica das empresas, já que a contabilidade gerencial tem origem 
nas demonstrações contábeis que são elaboradas por esse profissional. É 
essencial que sejam conhecidos custos, receitas, ativos e passivos, e só o contador 
poderá detalhar como ocorre a movimentação do patrimônio e como essas 
variações poderão afetar o futuro do negócio como um todo. 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:www.jornalcontabil.com.br 
Além disso, o profissional contábil pode sugerir estratégias de tributação, 
sejam elas voltadas para a empresa ou para diferentes produtos, já que o 
entendimento de impostos e regulamentos também poderá ser utilizado como um 
diferencial competitivo, uma vez que seu impacto é bastante alto nas empresas 
brasileiras. Já que esse profissional conhece profundamente os números de sua 
empresa, ele também poderá sugerir mudanças estruturais ou de processo, que 
poderão impactar de forma positiva na diminuição de custos ou no aumento de 
receita com vendas ou prestação de serviços. Assim, gargalos produtivos, 
diferentes arranjos ou formas de contabilização dos custos poderão mudar 
totalmente a realidade de uma empresa. 
1.8 Conhecimentos e habilidades necessários para se destacar 
Para se destacar na área gerencial, além de profundos conhecimentos 
de contabilidade financeira e de custos, o contador deverá entender bastante 
da área tributária e de como diferentes arranjos poderão influenciar na tributação de 
uma empresa como um todo. Também é preciso que esse profissional tenha 
conhecimento de outras áreas que são utilizadas para o embasamento do processo 
decisório como economia, inovação e até mesmo política, e o possível impacto que 
podem ter no negócio que está sendo analisado. 
 
 
 
 
14 
 
Já que o inglês é a linguagem universal dos negócios, é desejável também 
que o profissional domine esse idioma, o que poderá ser essencial até mesmo 
para negociação com outras empresas e desenvolvimento de networking 
empresarial. A comunicação oral e escrita também deverá ser privilegiada, já que, 
em muitos casos, é preciso elaborar relatórios e fazer apresentações em grupo, 
demonstrando diferentes conceitos para diferentes profissionais. Claro que o bom 
trabalho em grupo também precisa ser uma forte característica do contador, já que 
ele deverá trabalhar de forma integrada com outros profissionais, passando por 
aqueles que desempenham atividades junto à fábrica, com processos 
administrativos e financeiros, e até mesmo junto à alta gestão de uma empresa, que 
é onde as decisões são tomadas. Habilidades de liderança também deverão ser 
desenvolvidas, pois o contador poderá assumir papeis de coordenação de 
diferentes departamentos e equipes de uma empresa. O conhecimento de sistemas 
de informação e das últimas novidades em tecnologia, assim como a busca 
constante pelas diferentes formas do saber, tornam-se imprescindíveis não só para 
que o profissional se desenvolva, mas também para que traga sempre as melhores 
soluçõesdo mercado para a sua empresa3. 
1.9 Procedimento para tomada de decisão 
A constante evolução do ambiente econômico e tecnológico tem dificultado 
o entendimento e a gestão dos negócios, sendo necessárias informações que 
venham a auxiliar os administradores na tomada de decisão. A evolução tecnológica 
supõe mudanças de todo tipo, quer na especificação do produto como na filosofia 
das organizações, sejam elas industriais, comerciais ou de serviços, havendo 
necessidade dos ajustes da contabilidade gerencial, sendo ela de real importância 
na geração de informações para avaliações e tomada de decisões e controle dos 
processos internos. 
 
3 Texto extraído de: www.portal.blbbrasilescoladenegocios.com.br 
 
 
 
 
15 
 
As organizações precisam enfrentar essas mudanças de maneira natural e 
estabelecer normas para enfrentá-las. Não basta uma única mudança para 
enfrentar uma determinada e específica situação. Elas precisam estar preparadas 
para esse novo desafio, que é constante, e procurar entender que é necessária uma 
mudança de posicionamento na maneira de tratar as informações geradas no dia a 
dia da empresa. Cada vez mais o sucesso pode durar pouco e a vantagem 
conseguida pode ser realizada rapidamente. As instituições assim como as 
pessoas, têm a necessidade de adaptarem-se a essas mudanças, usando como 
instrumento o auxílio da Contabilidade Gerencial, que é de muita importância, para 
a Administração da empresa, na tomada de decisões. Os acontecimentos gerados 
no passado e no presente, é que devem ser utilizados para obtermos posições para 
estimativa dos acontecimentos futuros. 
A Contabilidade Gerencial é uma consequência da evolução, tanto qualitativa 
como quantitativa, das várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e 
tratados na Contabilidade financeira e de custos, que agrupados permitem uma 
perspectiva mais analítica e diferenciada constituindo-se em ferramenta de extrema 
importância no auxílio das decisões gerencias. A contabilidade Gerencial, na 
atualidade, é de substancial importância, em face da necessidade imperiosa das 
empresas no cenário competitivo. É um instrumento de apoio na gestão dos 
negócios que poderá contribuir significativamente para a eficiência operacional da 
organização, pois auxilia as empresas a coletar, processar e relatar informações 
para uma variedade de decisões operacionais e administrativas. É uma ciência que 
permite, através de suas técnicas, manter um controle permanente do Patrimônio. 
Estuda, registra e interpreta os fatos financeiros e econômicos que afetam a 
situação patrimonial de determinada pessoa, física ou jurídica, apresentando 
resultados através de demonstrações contábeis e tradicionais e relatórios 
específicos para determinadas finalidades. A contabilidade gerencial é um conceito 
de contabilidade que tomou corpo nos EUA, em resposta aos anseios do 
profissional contabilista no sentido de dar a sua contribuição efetiva, no processo 
de tomada de decisões na empresa, mais precisamente para aquelas decisões 
 
 
 
 
16 
 
onde devem ser levados em conta parâmetros de caráter econômico-financeiro. 
Experimentou a partir de 1980 uma mudança bastante significativa em virtude das 
transformações sociais e tecnológicas, principalmente pela implantação de 
programas de melhoria da qualidade, dentre os quais, o sistema de estoques Just-
in-time, a gestão da qualidade total, e outras visando ao fortalecimento da 
qualidade, redução de custos, aumento da produção, com objetivo final de 
maximização dos lucros.O conteúdo das responsabilidades da contabilidade 
gerencial foi crescendo gradativamente devido as pressões exercidas na obtenção 
de informações para a tomada de decisões. Para que isso ocorresse de forma mais 
correta e com o menor risco possível ela passou de uma mera quantificação do 
custo do produto a uma racionalização deste.Com esse desenvolvimento gradativo, 
acabou incorporando as suas responsabilidades a organização do processo 
produtivo, a otimização da capacidade existente, a utilização dos meios disponíveis, 
o fator humano, a administração e controle das operações correntes e futuras das 
várias áreas da empresa. A análise dos desvios ocorridos em relação aos objetivos 
predeterminados e a atribuição de responsabilidades. A contabilidade gerencial 
pretende servir de orientação ou base de referência para todo tipo de decisões 
internas na empresa dentro de um horizonte temporal de curto ou longo prazo.Com 
esse posicionamento, a alta direção das empresas busca a eficiência e eficácia, na 
informação precisa e oportuna para a gestão e mensuração do desempenho de 
suas atividades, estabelecendo conceitos e técnicas para a preparação das 
informações utilizadas pela gerência no planejamento e no controle das operações 
da empresa4. 
1.10 A Importância da Contabilidade Gerencial como Ferramenta no Processo 
de Tomada de Decisão. 
Prever o futuro trilhando o caminho certo e desviando dos erros. Pode 
parecer impossível e fantasioso, mas não é. No mundo dos negócios esse cenário 
 
4 Texto extraído de:www.administradores.com.br 
 
 
 
 
17 
 
é possível por meio de uma boa assessoria contábil. Riscos, lucro e rentabilidade 
fazem parte do cotidiano desses profissionais, que auxiliam os gestores na tomada 
de decisões por meio de seu conhecimento da área. Pode parecer claro para o 
contabilista, mas fazer com que o cliente entenda a necessidade do seu trabalho é 
um desafio pois muitos ainda acreditam que soluções caseiras como planilhas em 
Excel resolvem o caso. Veja agora, alguns tópicos que mostram a importância da 
contabilidade gerencial na tomada de decisões das empresas. 
1.11 Números que fundamentam os rumos da empresa 
Usada para definir o melhor tipo de investimentos, produtos e serviços que 
geram lucros ou prejuízo, a contabilidade gerencial tem como base a contabilidade 
societária (espécie de prestação de contas interna, para os gestores ou donos do 
negócio, e externa, destinada aos bancos, funcionários, fornecedores, etc.). Surgiu 
nos anos 80 nos Estados Unidos e teve uma guinada em seu conceito quando 
softwares começaram a implantar melhorias de qualidade para aumentar o lucro da 
empresa. 
1.12 Benefícios diretos para a empresa 
Ter todas as informações gerenciais disponíveis em um clique numa espécie 
de banco de dados é o cenário ideal para qualquer gestor. E 
a contabilidade gerencial pode fornecer isso com o objetivo de subsidiar a empresa 
para que tenha vantagem competitiva e crescimento sustentável. Identificar, 
mensurar e reduzir custos operacionais são atitudes que ajudam na tomada de 
decisão com base nessas informações e tem relação direta com o planejamento e 
controle, bem como com a forma de administrar diversas áreas utilizando melhor os 
recursos do negócio. 
 
 
 
 
18 
 
1.13 Como as informações podem ser organizadas 
As informações contábeis são o coração da empresa na tomada de decisões. 
Entretanto, para que funcionem adequadamente, precisam estar organizadas de 
forma eficiente, ainda mais levando em consideração o grande volume delas. Para 
administrá-las é preciso um bom sistema que entenda tudo isso de forma 
estratégica. Quando isso é realizado, gera impacto direto em custos operacionais, 
produtividade, rapidez na comunicação e, claro, na tomada de decisões. 
1.14 Diferencial competitivo 
A contabilidade gerencial deixou de ser um luxo para se tornar um diferencial 
competitivo. Ter a informação correta na hora certa é estar um passo à frente da 
concorrência. Sem um sistema que organiza tudo isso, a tarefa se torna bem 
complicada, assim como a falta de um olhar crítico para a seleção dessas 
informações torna-se arriscado para qualquer negócio, dos pequenos às empresas 
degrande porte. Além de tudo isso, as constantes mudanças na legislação e 
impostos justificam um profissional contábil por perto, permitindo que a empresa 
esteja focada em seu negócio. Agrupar dados qualitativos e quantitativos exige 
técnica especializada que só a contabilidade gerencial pode fornecer de maneira 
correta. Os sistemas de gestão contábil adequados também fazem parte desse 
contexto, já que organizam as informações de forma ágil e administra maior volume 
de dados, com mais segurança5. 
1.15 Sistema Integrado de Gestão Empresarial 
Segundo Padoveze (2004, p. 51) são chamados sistemas de informações 
gerenciais os sistemas que têm como meta primordial a consolidação e junção das 
informações necessárias para a gestão do sistema na empresa. 
 
5 Texto extraído: www.contabeis.com.br 
 
 
 
 
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Os sistemas de Apoio à Decisão e de Informações administrativas agregam 
todos os subsistemas elementos dos sistemas operacionais e dos sistemas de 
apoio à gestão, por meio de soluções da tecnologia de informações, de maneira que 
todos os processos de interesses da companhia possam ser vislumbrados em 
termos de um fluxo ativo de informação, que transcorrem todas as funções e os 
departamentos. Esses sistemas possibilitam um olhar de processo e horizontal, em 
aversão à visão clássica verticalizada da hierarquia funcional das corporações, 
sejam elas pequenas ou grandes. O Sistema de informação contábil deverá estar 
integralmente conectado ao sistema de gestão empresarial. Esses sistemas 
possibilitam também o atrelamento de outros recursos de tecnologia de informação, 
como gerenciamento de afinidades com fregueses, cadeia de suplementos, bem 
como total conexão em rede interna da instituição e com a própria internet. Os 
sistemas de informação integrados são obtidos na maneira mais comum, ou seja, 
na forma de pacotes comerciais, para tolerar a maioria das operações internas de 
uma corporação. Almejam atender às exigências gerais da maior quantidade 
possível de instituições empresariais, adequando os padrões de procedimentos de 
negociações alcançadas pelo conhecimento acumulado de vendedores, 
consultorias e pesquisa nos procedimentos de benchmarking. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:www.encrypted-tbn0.gstatic.com 
 
 
 
 
20 
 
Conforme Hendriksen (1999), o ERP é um conjunto de peças que tem por 
meta responder à necessidade de automatizar procedimentos e prover informação 
correta e atualizada, procurando diminuir significativamente a taxa de erros e 
assessorar respostas inteligentes para a administração da empresa. Segundo 
Figueiredo (1997, p. 32-33), o procedimento de gerenciamento da empresa leva em 
conta que as atividades executadas na instituição empresarial buscam atingir metas 
e soluções especificas. O processo de gestão serve de auxílio ao processo de 
tomada de decisão gerencial e efetivar-se-á por intermédio dos seguintes passos: 
planejamento estratégico, planejamento operacional, programação, controle e 
execução. Desse modo, um sistema de gestão empresarial se torna um 
extraordinário instrumento no processo de decisão das empresas e que deve ser 
usado como meio de concorrência. Procura seguir as ações cometidas dentro da 
instituição, faz com que os administradores tenham possibilidades de estimar todas 
as operações realizadas no meio interno além de averiguar os movimentos que 
possam estar acontecendo, executando o planejamento e o controle na tomada de 
decisão nos eventos alcançados. 6 
1.16 Qualidade da Informação 
De acordo com o Comitê de Pronunciamento Contábil, a qualidade da 
informação está diretamente ligada à forma em que são padronizadas e 
estruturadas para atender os principais usuários das informações. Além de 
padronizá-las, o CPC, salienta que para a informação contábil financeira para ser 
útil, ela precisa ser relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a 
retratar. A informação quando possuir as seguintes características como a 
comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade se torna 
uma informação melhorada aumentando assim sua qualidade. 
Com intuído de melhorar a informação, o conceito principal está relacionado 
à visão de futuro, sendo assim, o sistema precisa proporcionar a abertura que possa 
 
6 Texto extraído de: www.monografias.brasilescola.uol.com.br 
 
 
 
 
21 
 
ser parametrizável, para permitir que o conceito contido se expanda da maior forma 
possível, podendo assim proporcionar melhorias futuras na qualidade da 
informação. As características qualitativas de melhoria contribuem para a obtenção 
de informação com maior qualidade, além de facilitar a interpretação do usuário 
utilizando-a para tomada de decisão. A comparabilidade propicia ao usuário 
identificar e compreender toda a mutação e a similaridade do item analisado. A 
comparabilidade para que seja de fato utilizável ela precisa conter no mínimo dois 
itens, o que difere das outras características qualitativas que se utiliza somente um 
item. A verificabilidade assegura que todas as informações foram analisadas e 
conferidas para que assim, as mesmas sejam representadas fidedignamente por 
todos os fenômenos econômicos. 
A verificabilidade estima que várias pessoas cheguem a um consenso, o que 
não significa que os mesmos possam ter as mesmas opiniões, ao que se trata da 
realidade econômica. A característica que se torna indispensável é a 
tempestividade, o que consistem em obter-se informação a tempo para influenciar 
no processo de tomada de decisão. Assim, informações antigas que posam ter 
efeitos futuros, podem ser utilizadas para prever tendências e assim facilitar a 
tomada de decisão para um evento futuro da melhor forma possível. Conforme CPC 
(2011) existem fenômenos nas informações contábeis que são de difícil 
compreensão para um usuário comum e a exclusão de informações sobre 
fenômenos dos relatórios contábeis financeiros podem tornar a informação de fácil 
compreensão, o que torna uma informação incompleta. Para tornar a informação 
compreensível é preciso caracterizar e classificar de acordo com a necessidade de 
cada usuário. A qualidade das informações será maior quanto menor for o nível de 
manipulação dos dados ou resultados. A transparência das informações contábeis 
que se apresenta nos relatórios é fundamental para que a mesma seja uma 
informação de qualidade. A tempestividade da informação contábil está diretamente 
ligada ao comportamento dos investidores baseada no retorno de seu investimento. 
As informações tempestivas são aquelas capazes de proporcionar ao usuário uma 
tomada de decisão no momento que elas ocorrem. Dentro desse contexto a 
 
 
 
 
22 
 
contabilidade é tempestiva quando reflete a realidade econômica mais rapidamente. 
Contudo a informação contábil precisa refletir a realidade econômica ou os usuários 
não a utilizara, perdendo assim a sua razão de ser7. 
1.17 Sistemas de Informação de Apoio à Decisão 
O sistema de apoio à decisão (SAD) consiste num um sistema de dados 
informatizados que agrega os dados e informações em uma tentativa de sanar os 
problemas semiestruturados e outros não estruturados, com grande envolvimento 
através do usuário. Existem sistemas próprios, elaborados pra ajudar diretamente 
os administradores em suas decisões de gerenciamento. Isto concebe afinação dos 
sistemas de apoio à gestão. São chamados de sistema de auxílio à decisão e de 
sistema de informações executivas. Utilizam-se dos dados de sistemas 
operacionais e dos de apoio à administração. Seu objetivo é promover mudanças 
de informações não estruturadas para tomada de decisão. (PADOVEZE, 2004, p. 
51) Padoveze (2004, p 54.55), dissertou sobre os três atributos principais para que 
um sistema de informação contábilpossua respaldo interno em uma empresa 
independente do porte. Esses atributos estão relacionados a seguir: 
Operacionalidade: as informações devem ser apanhadas, estocadas e 
processadas de forma operacional. São atributos simples de operacionalidade de 
demonstrativos coerentes, formados de acordo com as necessidades dos usuários, 
coletados de informações não subjetivas e de imediata compreensão pelo usuário 
que não permitam que exista uma única dúvida, com manipulação correta e 
apresentação visual. Navegabilidade e integração dos dados: é considerado um 
sistema de informação contábil (SIC) como interligado quando todos os seus 
espaços fundamentais para o gerenciamento de informação da contabilidade estão 
abarcados por um único sistema de informação contábil, ou seja, todos devem 
utilizar-se de um só sistema de informação. 
 
 
7 Texto adaptado de: www.unirv.edu.br 
 
 
 
 
23 
 
Custo da informação: o sistema de informação contábil deve mostrar uma 
situação de custo abaixo dos benefícios que proporciona à empresa. Com a 
incorporação definitiva dos recursos computacionais, da informática na 
administração das empresas, compreende-se que qualquer empresa, da pequena 
empresa até às grandes empresas, tem meios de manter um sistema de informação 
contábil que lhe seja benéfico e vantajoso. Em outras palavras, um excelente 
sistema de informação pode colaborar para o desenvolvimento da organização, 
além de sanar problemas que poderiam acontecer internamente na empresa. 
Proporcionando ao administrador uma maneira de melhorar a performance da 
empresa, no nível operacional, gerencial, patrimonial e financeiro, procurando um 
monitoramento de todas as operações feitas na entidade. É importante analisar e 
compreender as características dos sistemas de apoio à decisão dentro da 
empresa, tais características são: 
 Possibilitar a evolução rápida, inclusive com a participação do 
usuário ativamente em todo o processo; 
 Uma imensa facilidade de incorporação de novas ferramentas 
de apoio a decisão, como por exemplo, novos aplicativos e 
várias informações; 
 Bastante flexível na procura e no manuseio das informações; 
 Orientação e individualização para os usuários que tomam as 
decisões, com boa adaptação à maneira particular de tomada 
de decisão do usuário; 
 Verdadeira adequação ao procedimento de tomada de decisão, 
auxiliando o usuário a decidir por meio de subsídios verídicos; 
 Usabilidade, ou seja, grande facilidade para que o usuário 
compreenda, transforme e use de forma participativa. 
Conforme Stair “um sistema de informação é um tipo especializado de 
sistema, podendo ser definido como uma série de elementos ou componentes inter-
relacionados que coletam, manipulam, armazenam e disseminam os dados e 
informações”. 
 
 
 
 
24 
 
Portanto um SAD (sistema de apoio à tomada de decisão) é um sistema 
altamente interativo, computadorizado que foi elaborado para ajudar os usuários no 
processo gerencial, como recuperar, sumarizar e interpretar os dados importantes 
para a tomada de decisão. O desenvolvimento de um sistema de apoio à decisão 
pode ser bastante estimulante, com grandes mecanismos que supostamente 
deixam os gestores com um “leque” de tudo que precisam sobres suas empresas 
com um nível de assessoramento desejável. 
1.18 Tomada de Decisão 
De acordo com Oliveira (1990), a tomada de decisão está diretamente 
relacionada à importância que essa informação possui reduzindo o risco de 
incerteza e aumentando a qualidade da decisão, tudo isso com um custo de 
informação mais baixo. Caravante, Panno, Kloeckner, (2005) expõem que 
reconhecer, diagnosticar, gerar alternativas está diretamente ligado, com o 
processo de tomada de decisão, pois somente assim o usuário poderá realizar a 
melhor escolha. Certo (2005, p. 123) defende que decisão é a escolha feita entre 
duas ou mais alternativas disponíveis e que “tomada de decisão é o processo de 
escolha da melhor alternativa”, ou a que mais beneficiará a organização. O processo 
de tomada de decisão, segundo Chiavenato (2010), está propício a erros, pelo fato 
de estar bastante ligada às características pessoais de quem a toma. Todos buscam 
reduzir erros nas escolhas que fazem e assim podem melhorar os resultados. Para 
que isso ocorra, é necessário identificar o problema, buscar alternativas, selecionar 
a mais benéfica, implantar esta alternativa e verificar se ela realmente está 
atendendo as expectativas. Jones (2009) compreende que o sistema de 
informações é determinante para auxiliar os gestores no processo de tomada de 
decisão. Nesse contexto Passos (2010), conclui que as informações fidedignas e 
oportunas são fundamentais para proporcionar às organizações a competitividades 
e soluções corretas para alcançar seus objetivos. 
 
 
 
 
25 
 
2 FUNÇÕES DA CONTABILIDADE GERENCIAL 
Fonte:www.ibccoaching.com.br 
A utilização da Contabilidade Gerencial dentro da empresa proporciona 
diversas informações ajudam os gestores das empresas a tomarem decisões 
relativas à produção, vendas, orçamentos, planejamento, etc. Os gerentes de 
empresas industriais e das empresas de serviços, com um ambiente muito mais 
competitivo necessitam de informações gerenciais e relevantes sobre os seus 
custos efetivos, para ajudarem seus engenheiros e projetarem produtos que podem 
ser fabricados eficientemente, avisar onde são necessárias as melhorias em 
qualidade, eficiência e rapidez nas operações de produção, orientar as decisões 
sobre mix de produto, escolher entre fornecedores alternativos, negociar com 
clientes sobre preços alternativos, especificações do produto, qualidade, entrega e 
serviços (IUDÍCIBUS, MARTINS, GELBCKE, 2003)A Contabilidade Gerencial, está 
relacionada com o fornecimento de informações para os administradores – isto é, 
aqueles que estão dentro da organização e que são responsáveis pela sua 
organização e controle de suas operações. A Contabilidade gerencial pode ser 
cadastrada com a Contabilidade Financeira, que é relacionada com o fornecimento 
de informações para os acionistas, credores e outros que estão fora da organização. 
 
 
 
 
26 
 
A contabilidade gerencial, para ser utilizada como instrumento no processo 
de tomada de decisões necessita de integração com: a contabilidade de custos, e 
por sua vez, com todos os procedimentos contábeis e financeiros ligados a 
orçamento empresarial, a planejamento empresarial, a fornecimento de 
informações contábeis e financeiras para decisão entre cursos de ação alternativos 
recaem, sem sombra de dúvida, no campo da contabilidade gerencial que requerem 
informações contábeis (além das de outras disciplinas) que não são facilmente 
encontradas nos registros da contabilidade financeira. Na melhor das hipóteses, 
requerem um esforço extra de classificação, agregação e refinamento para 
poderem ser utilizadas em tais decisões (IUDÍCIBUS, 1998, p. 22).A Contabilidade 
Gerencial para apresentar informações gerenciais ao gestor necessárias para a 
tomada de decisões deverá apresentar um sistema integrado, para aumentar o nível 
da informação que deve ser de forma clara e objetiva na apresentação do resultado 
da empresa, mostrando como um todo conforme a necessidade do usuário. O 
processo da tomada de decisões termina coma a escolha da melhor ação a ser 
implementada. Para alcançar esse ponto é necessário que se passe pelas fases de 
definição do problema, obtenção dos fatos, formulação das alternativas, 
ponderação e decisão. Em todas essas etapas a informação contábil é de suma 
importância. Alguns problemas existem somente quando os relatórios contábeis são 
analisados regularmente e, com o orçamento elaborado com base nas informações 
históricas e projeções contábeis8. 
3 CONTABILIDADE GERENCIAL E A FUNÇÃO DE CRIAÇÃO OU GERAÇÃODE VALOR. 
O atual estágio da contabilidade gerencial, que abarca todos os estágios 
evolutivos anteriores, centra-se no processo de criação de valor através do uso 
efetivo dos recursos empresariais. Esta função está declarada no Relatório. 
 
8 Texto extraído de: www.classecontabil.com.br 
 
 
 
 
27 
 
Revisado de Março de 1998, emitido pelo Comitê de Contabilidade Financeira e 
Gerencial da Federação Internacional de Contadores (International Federation of 
Accountants - IFAC), sobre os conceitos de Contabilidade Gerencial. A seguir você 
verá os principais tópicos relacionados como tema de geração ou criação de valor, 
partindo da apresentação dos estágios evolutivos da contabilidade gerencial, de 
acordo com o IFAC. 
3.1 Evolução e Mudança na Contabilidade Gerencial 
O campo da atividade organizacional abarcado pela contabilidade gerencial 
foi desenvolvido através de quatro estágios reconhecíveis. São eles: 
• Estágio 1 - antes de 1950, o foco era na determinação do custo e controle 
financeiro, através do uso das tecnologias de orçamento e contabilidade de custos; 
• Estágio 2 - por volta de 1965, o foco foi mudado para o fornecimento de 
informação para o controle e planejamento gerencial, através do uso de tecnologias 
tais como análise de decisão e contabilidade por responsabilidade; 
• Estágio 3 - por volta de 1985, a atenção foi focada na redução do 
desperdício de recursos usados nos processos de negócios, através do uso das 
tecnologias de análise do processo e administração estratégica de custos; 
• Estágio 4 - por volta de 1995, a atenção foi mudada para a geração ou 
criação de valor através do uso efetivo dos recursos, através do uso de tecnologias 
tais como exame dos direcionadores de valor ao cliente, valor para o acionista, e 
inovação organizacional. 
Cada estágio da evolução representa adaptação para um novo conjunto de 
condições que as organizações enfrentam, pela absorção, reforma, e adição aos 
focos e tecnologias utilizadas anteriormente. Cada estágio é uma combinação do 
velho e do novo, com o velho sendo reformado para ajustar-se com o novo em 
combinação a um novo conjunto de condições para o ambiente gerencial. A 
contabilidade gerencial atual refere-se ao produto do processo de evolução 
cobrindo os quatro estágios. Nos estágios 3 e 4, a Contabilidade Gerencial é vista 
 
 
 
 
28 
 
como parte integral do processo de gestão, com informações sendo 
disponibilizadas em tempo real diretamente para a administração, e com a distinção 
entre a administração de apoio e linha sendo progressivamente embaraçada. O 
foco do uso dos recursos para criar valor é uma parte integral do processo gerencial 
das organizações. Nos estágios 3 e 4, a informação é vista como um recurso 
organizacional, juntamente com outros recursos organizacionais; o foco, agora, 
contudo é na redução das perdas e desperdícios desses recursos tanto em termos 
reais como financeiros e em conservar ou alavancar seu uso na geração ou criação 
de valor. A Contabilidade gerencial, como uma parte integral do processo de gestão, 
adiciona valor distintivamente pela investigação continua sobre a efetividade da 
utilização dos recursos pelas organizações - na criação de valor para acionistas, 
clientes e outros credores. 
3.2 Criação de Valor - A Atividade Produtiva 
 
Fonte:www.gestaoporprocessos.com.br 
O estudo da criação de valor ou geração de riqueza, a atividade produtiva, 
não é o objeto de estudo da Ciência Contábil, mas sim, o ponto fundamental da 
 
 
 
 
29 
 
Ciência Econômica. A economia, objeto da Ciência Econômica, pode ser definida 
como o conjunto de atividades de uma coletividade humana relativas à produção, 
distribuição e consumo de bens. A produção e a conseguente geração de renda são 
assim apresentadas dentre as três diferentes categorias básicas de atividade 
econômica (produção, consumo e acumulação), a produção é considerada como 
atividade fundamental. O seu caráter de atividade fundamental decorre de que as 
demais categorias dependem das funções produtivas, à medida que os diferentes 
agentes que operam nos sistemas econômicos nacionais só podem satisfazer às 
suas necessidades de consumo e acumulação de riquezas se, preliminarmente, 
destinarem tempo, talento e esforço à ação de produzir bens e serviços que 
desejarem consumir e acumular. A geração de renda ocorre paralelamente ao 
processamento da produção. Independentemente da sua natureza, quaisquer bens 
ou serviços que sejam produzidos exigem o emprego de recursos econômicos, 
denominados fatores de produção, como o trabalho, o capital, a tecnologia e a 
capacidade empresarial. Como já vimos, a mobilização, pelas empresas, desses 
diferentes tipos de fatores conduz ao pagamento de remuneração, sob a forma de 
salários, juros, aluguéis e lucros. Estas remunerações, geralmente denominadas 
custo dos fatores correspondem ao conceito econômico de renda. Hicks, J.R. citado 
por Rossetti, ressalta que o conceito de produção não se limita à atividade industrial 
e sim, abrange também a atividade comercial e a atividade de serviços, quando diz: 
"Os comerciantes não são originalmente responsáveis pela produção dos 
bens com que transacionam; todavia, o comércio desempenha a útil 
atividade de reunir e oferecer os bens locais que melhor satisfaçam às 
necessidades dos consumidores...além disso, há numerosos 
trabalhadores que não estão diretamente ligados à produção de bens 
materiais. Os médicos, os professores e os atores são, todos eles, 
exemplos de produtores de serviços que satisfazem necessidades tão 
importantes quanto as proporcionadas por certos tipos de bens materiais" 
As empresas tem sido o meio mais eficaz de produção de valor na economia 
moderna. Também conforme Rossetti "afinal, o que diferencia os modos de 
produção das modernas organizações sociais, comparativamente aos praticados 
pelas organizações primitivas, não é a essência em si do ato de produzir, mas o 
 
 
 
 
30 
 
número cada vez maior de etapas interpostas entre a produção e o consumo, 
decorrentes da maior especialização e da divisão social do trabalho." 
3.3 Valor agregado ou adição de valor 
A Ciência Econômica é responsável pelo conceito base de adição ou 
agregação de valor. Conforme Rossetti "a produção deve ser vista como um 
processo contínuo de entradas (inputs) e saídas (outputs). O produto deve ser 
entendido como a diferença entre o valor da saída e o valor das entradas, o que 
equivale a dizer que o conceito de produto corresponde ao valor agregado pelas 
empresas no decurso do processamento da produção." Complementando, também 
com Rossetti"...devemos ter presente o significado do valor agregado, que 
expressa, como já vimos, a diferença entre o valor bruto da produção e a soma dos 
valores de todos os bens e serviços intermediários utilizados quando do 
processamento dessa mesma produção." No processo de agregação de valor, fica 
claro também que as empresas são as entidades que se responsabilizam pelos 
processos intermediários de agregação de valor, conforme Rossetti"...cada uma das 
empresas integrantes do aparelho de produção da economia será considerada, sob 
um ponto de vista sistêmico, como uma unidade processadora dependente de 
fornecimentos originários de outras empresas." A Ciência Contábil incorporou o 
conceito de valor agregado no seu escopo, com o desenvolvimento do conceito de 
valor adicionado. Conforme De Luca "podemos definir Valor Adicionado como 
sendo a diferença entre o valor da produção/faturamento e os consumos 
intermediários (compras a outras empresas) nesse período, ou seja, a mesma 
definição utilizada pela economia." 
3.4 Destruição de valor 
O processo de destruição de valor é considerado o consumo dos bens e 
serviços produzidos pelas empresas. Conforme Ramirez"na economia industrial 
 
 
 
 
31 
 
que estamos prestes a deixar para trás, supunha-se que o consumo de bens ou 
serviços pelos clientes destruísse o valor que havia sido criado pelos produtores." 
Apesar da visão deste autor, de que este processo destrutivo possa ser visto de 
maneira mais avançada, o consumo é considerado o processo destrutivo do valor 
dos bens e serviços produzidos. 
3.5 Criação ou adição de valor e contabilidade gerencial. 
Retorna-se à função-objetivo da atual Contabilidade Gerencial apresentada 
na introdução deste trabalho segundo a IFAC."A Contabilidade Gerencial, como 
uma parte integral do processo de gestão, adiciona valor distintivamente pela 
investigação continua sobre a efetividade da utilização dos recursos pelas 
organizações - na criação de valor para os acionistas, clientes e outros credores." 
 
 
Fonte:www.martello.com.br 
A criação de valor para os clientes e outros credores, faz parte, no entender 
desse autor, dos conceitos subjetivos de criação de valor. São válidos à medida em 
que podem auxiliar o processo de mensuração econômica do sistema empresa, 
mas não permitem num primeiro momento, enquadrá-los como criação ou adição 
 
 
 
 
32 
 
de valor. Outrossim, a função-objetivo da Contabilidade Gerencial de criação de 
valor para os acionistas parece clara e é um conceito objetivo, pois pode ser 
mensurado economicamente. A criação do valor para o acionista centra-se na 
geração do lucro empresarial, que por sua vez, é transferido para os proprietários 
da entidade, o qual, genericamente, está-se denominando de acionistas. O pequeno 
e simples exemplo, sobre objetivo de finanças com a abertura de uma empresa, de 
Ross Westerfield & Jaffe ilustra bem a questão: 
"No linguajar financeiro, seria feito um investimento em ativos, tais como 
estoques, máquinas, terrenos e mão-de-obra. O dinheiro aplicado em 
ativos deve ser contrabalançado por uma quantia idêntica de dinheiro 
gerado por algum financiamento. Quando começar a vender, sua empresa 
irá gerar dinheiro. Essa é a base da criação de valor (grifo desse autor). A 
finalidade da empresa é criar valor para o seu proprietário. O valor está 
refletido no modelo básico da empresa, representado pelo seu balanço 
patrimonial." 
3.6 O Conceito de Atividades que não Adicionam Valor na Contabilidade 
Gerencial 
Decorrente da filosofia de administração de produção JIT (Just-in-time) e do 
conceito de eficiência dos ciclos de produção e entrega, dentro da abordagem da 
Gestão Estratégica de Custos, surgiu o conceito de atividades que adicionam ou 
não valor ao produto ou ao cliente. Conforme Nakagawa, "uma atividade que não 
adiciona valor ao produto é aquela que pode ser eliminada, sem que os atributos do 
produto (desempenho, função, qualidade, valor reconhecido) sejam afetados." 
Ainda conforme Nakagawa: 
 “Nas atividades relacionadas com a produção, o conceito de valor não 
adicionado pode ser visualizado mais facilmente. Produtos parados na 
empresa, desde a armazenagem de matéria-prima, passando pelos 
materiais em circulação na área de produção até a estocagem de produtos 
acabados, constituem custos de atividades, que poderiam ser eliminadas 
pela manutenção de um fluxo contínuo do produto através do processo de 
produção". 
Com as atividades consomem tempo, e os tempos de espera, inspeção e 
movimentação não adicionam ou agregam valor ao produto e, portanto, ao cliente, 
 
 
 
 
33 
 
estas devem ser eliminadas. Assim, a única atividade que agrega valor ao produto 
é a atividade de produção. Nessa visão, há o conceito de throughput time, ou tempo 
de fabricação que, em seguida, evoluiu para o tempo do ciclo de entrega e de 
fabricação, além do processamento normal e necessário, existem muitos tempos 
que deveriam ser evitados, por não serem produtivos. São os tempos de espera, 
movimentação e inspeção. Um dos grandes objetivos, então da manufatura, é a 
busca desses tempos improdutivos, que são denominados tempos que não 
adicionam valor aos produtos, para que sejam eliminados. 
A figura mostra os ciclos de tempo com esse conceito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte:www.scielo.br 
Como uma medida de desempenho de manufatura, adotando os conceitos 
de tempos que adicionam ou não valor, tem-se a eficiência do ciclo de produção 
que é assim expressa: 
 
 
 
 
34 
 
 
Fonte:www.scielo.br 
Observação: Como ideal, as empresas deveriam buscar a eficiência = 1. 
Horngren, Foster & Datar e Ostrenga, também entendem que as atividades 
internas da companhia podem ser classificadas (e mensuradas) entre as atividades 
que adicionam valor ao produto e as que não adicionam valor, apresentando 
exemplos de demonstrações de resultados evidenciando essas mensurações e 
classificações.Horngren, Foster & Datar assim definem: "O conceito de atividade 
que adiciona valor é um ponto chave na gestão de custos. Atividades que adicionam 
valor são aquelas que os clientes percebem como incrementadoras da utilidade dos 
produtos ou serviços que eles compram." 
3.7 Atividades que Adicionam Valor, Cadeia de Valor e Valor Agregado 
 
 
Fonte: www.digibyte.com.br 
 
 
 
 
35 
 
Apesar de similares, os conceitos de valor agregado e adição de valor podem 
ser distinguidos. O conceito de valor agregado é um conceito macroeconômico, e 
fundamenta-se na transferência de bens ou serviços entre as empresas. O conceito 
de adição de valor, da forma como propugnado pelos estudiosos da Gestão 
Estratégica de Custos, relaciona-se com as atividades internas da empresa. Há 
ligação entre os dois conceitos, obviamente. Partindo do pressuposto que as 
atividades desenvolvidas internamente não são mais do que subprocessos de uma 
atividade maior, nas transferências entre as atividades internas, há a adição ou 
agregação de valor. Pode-se ilustrar esses dois conceitos como na figura a seguir: 
Fonte:www.scielo.br 
Outrossim, é importante ressaltar que as adições internas de valor têm um 
limite que é o valor do produto final entregue ao mercado. Desta maneira, 
associando o conceito dos gargalos da Teoria das Restrições24, todas as adições 
dentro da cadeia interna de atividades da empresa não conseguem exceder ao valor 
do produto final vendido aos clientes, que é o preço de mercado. Assim, por mais 
que as atividades internas possam ter condições de adicionar valor, o produto final 
tem um valor agregado limítrofe, ou seja, um valor que não pode ser ultrapassado, 
que é o valor da diferença dos preços de mercado dos materiais e serviços 
 
 
 
 
36 
 
adquiridos de terceiros, e do valor do produto final entregue aos seus clientes. Desta 
maneira, ganhos internos de adição de valor podem ser "perdidos" pelas restrições 
impostas pelo mercado. Contudo, no entendimento desse autor, o objetivo do 
desenvolvimento do conceito de atividade que adiciona valor está ligado ao conceito 
de tempos possíveis de serem eliminados, e não no conceito correto de adição de 
valor. Quando Horngren, Foster & Datar dizem "atividades que adicionam valor são 
aquelas que os clientes percebem como incrementadoras da utilidade dos produtos 
ou serviços que eles compram” estão falando sobre valor agregado pela empresa, 
e não atividades desenvolvidas internamente. 
De fato, os clientes percebem utilidades diferentes de produtos diferentes, 
mas não tem condições de distinguir quais atividades desenvolvidas internamente 
para determinado produto são executados pelas empresas. Se uma empresa vende 
um aparelho de televisão em branco e preto e outra vende um em cores, os clientes 
darão mais valor aos televisores em cores. Da mesma forma, se uma empresa 
oferece "tevês" sem controle remoto, os clientes darão mais valor se outra empresa 
oferecer aparelhos com controle. Identicamente, se uma empresa oferece uma"tevê" simples de vinte polegadas e outra oferece um aparelho de vinte polegadas 
conjugado com videocassete, os clientes estão propensos a pagar mais pelo 
aparelho conjugado. Nesse sentido, há valores agregados aos produtos, pois são 
produtos diferentes que os clientes percebem diferentemente. O valor de um 
produto ou serviço é expresso pelo seu preço de venda ao mercado, aceito pelo 
cliente. Entende-se que o conceito de atividade que adiciona ou não adiciona valor, 
da forma como apresentado por esses autores, é um conceito questionável, uma 
vez que o cliente não sabe quais as atividades que a empresa emprega no seu 
processo de produção e comercialização, salvo algumas evidentes, como os 
serviços pós-venda. Partindo também da prepôs suposição que os processos 
utilizados pela empresa apresentam possibilidades opcionais, ou seja, a empresa 
tem opções várias de adotar determinados processos produtivos e comerciais, fica 
difícil, a um cliente, conseguir avaliar se alguma atividade adiciona ou não valor ao 
produto ou serviço que ele adquire. 
 
 
 
 
37 
 
Não há dúvida que o cliente, eventualmente, venha a perceber algumas 
diferenças entre os diversos produtos similares a ele oferecidos, mas essa 
diferenciação é de caráter altamente subjetivo e de julgamento de cada cliente, não 
sendo possível, trazer isto para dentro da empresa, e consequentemente, ter 
relevância informar e mensurar. No entendimento desse autor, TODAS as 
atividades que a empresa desenvolve internamente são necessárias e, portanto, 
têm VALOR para a EMPRESA. Assim, não seria lógico e racional supor que uma 
empresa desenvolvesse internamente uma atividade desnecessária. Contudo, 
entende-se que o conceito de atividade que adiciona ou não o valor está mais na 
ideia de quanto custa cada atividade, se ela está sendo desenvolvida de forma 
eficiente e eficaz, e se não há desperdícios. Concorda-se com este ponto de vista, 
se é lê que está subjacente à ideia de adicionar ou não valor. 
Cada atividade desenvolvida pela empresa deve ser gerida e ter um resultado 
eficiente e eficaz, sob pena de comprometer o lucro e a eficácia empresarial. Mesmo 
com relação ao tempo despendido na execução das atividades e sua separação em 
tempos que adicionam ou não valor, a aplicação do conceito é questionável. É óbvio 
que as empresas buscam reduzir o tempo gasto no desenvolvimento das atividades 
para vender, produzir e entregar os produtos e serviços com o menor consumo de 
recursos e ativos para isso. Isto tem sido medido pela análise financeira e de 
balanço com o conceito tradicional de giro do ativo e dos prazos médios da 
atividade. Contudo, se os tempos de espera, movimentação e inspeção são 
necessários, tanto para produção e venda como para garantir a qualidade dos bens 
e serviços, esses tempos não são elimináveis. São tão necessários quantos os 
tempos "produtivos". Sem eles, os produtos não seriam gerados dentro das 
condições idealizadas. A avaliação do tempo gasto nas atividades é fundamental 
para apuração e determinação da capacidade de produção e venda, seja em termos 
de recursos humanos quanto de outros recursos (materiais, energia elétrica, etc.) 
Essa avaliação é uma atribuição dos gestores operacionais das diversas áreas, 
setores e processos pelos quais o produto ou serviço é manipulado. 
 
 
 
 
 
38 
 
O tipo de tempo gasto, no entendimento desse autor, é irrelevante. A 
tecnologia de produção e comercialização adotada exige um processo de 
movimentação e transporte de materiais e produtos, e todo esse tempo é 
necessário. Se o equipamento exige um tempo de preparação, este não poderá ser 
eliminado. Se entre um equipamento e outro há necessidade de transporte de 
material, também este procedimento não poderá ser eliminado. Se o material, por 
exemplo, exige um serviço fora da empresa (a terceirização tem sido uma política 
de redução de custos muito utilizada), será impossível eliminar o transporte e a 
burocracia exigida para tal tarefa. Se a inspeção deve ser feita, seja no momento 
de produção ou em um momento posterior, está também não será eliminável, dentro 
daquela tecnologia e daquele processo, para aquele produto ou serviço. Entende-
se mais relevante, em relação à avaliação dos tempos operacionais os conceitos de 
otimização da produção da Teoria das Restrições. Dentro da visão destaca-se os 
seguintes conceitos em relação ao tempo gasto nas atividades necessárias ao 
processo operacional: 
a) uma hora perdida no gargalo é uma hora perdida no sistema inteiro; 
b) uma hora economizada onde não é gargalo é apenas uma ilusão (grifo 
desse autor). 
Um exemplo deste tipo de procedimento é o de um fabricante de relógios 
norte-americano. O fabricante identificou um modo de montagem num país asiático 
de custo extremamente reduzido. Num determinado momento do dia, as peças 
eram reunidas e enviadas, de avião, para tal país. Durante o dia acontecia a 
montagem e, em seguida, o avião retornava com o produto montado. Ora, se o 
tempo de transporte fosse eliminado, não haveria essa possibilidade de custo. Mas 
ainda, neste caso, aumentou-se o tempo pelo transporte e montagem em outro país, 
mas foi a melhor opção econômica. Mesmo o tempo de entrega ao cliente, analisado 
de forma individualizada, foi aumentado em um dia. Obviamente, a empresa dispõe 
de capital de giro para bancar um estoque adicional que possibilite a mesma 
condição de entrega do produto. Portanto, o que importa não é necessariamente o 
tempo reduzido, e sim, a otimização do valor econômico obtido pelo processo de 
 
 
 
 
39 
 
produção, venda e distribuição. Em resumo, todas as atividades da empresa devem 
ser analisadas economicamente em termos de resultados, receitas e menos custos. 
O tempo gasto nas atividades deve ser sempre o menor possível, em todas as suas 
etapas, na busca da maior eficiência e produtividade operacional. A análise e a 
possível redução dos tempos deve ser feitas à luz da tecnologia de produção, 
processo e comercialização adotada; avaliado economicamente, na busca do 
melhor resultado positivo, o lucro empresarial. 
3.8 Valor Econômico Adicionado 
 
Fonte:www.sltconsult.com.br 
Na área de finanças, mais ligado à análise de investimentos, surgiu o 
conceito de EVA/MVA - Valor Econômico Adicionado/Valor Adicionado de Mercado. 
Recentemente, um número de analistas e consultores tem proposto o uso do valor 
econômico adicionado como ferramenta para avaliação do desempenho da 
organização. O analista ajusta o lucro contábil, corrigindo-o com que os proponentes 
do valor econômico adicionado consideram para sua visão conservadora. Por 
exemplo, os ajustes incluem a capitalização e amortização de custos significativos 
 
 
 
 
40 
 
de lançamento de produtos. A seguir o analista computa a importância do 
investimento na organização e deriva o valor econômico adicionado como segue: 
 
Valor Econômico Adicionado = Lucro Contábil Ajustado 
(-) Custo de Capital x Nível de Investimento. 
 
Na realidade pode-se dizer que o conceito do EVA nada mais é do que uma 
aplicação do conceito de custo de oportunidade do capital e do conceito de 
manutenção do capital financeiro da empresa. 
3.9 Custo de Oportunidade 
Todas as atividades devem ser avaliadas pelo mercado, o que representa o 
custo de oportunidade de manter determinada atividade. Fundamentalmente, isto é 
explicitado em dois conceitos de custo de oportunidade: 
1. Preço de mercado e preço de transferência baseado no preço de mercado, 
para avaliação dos estoques e produtos finais, e dos produtos e serviços produzidos 
pelas atividades internas. 
2. Custo de oportunidade financeiro, para mensurar e avaliar o aspecto 
financeiro das atividades e do custo de oportunidade dos acionistas, fornecedores 
de capital 'a empresa e às atividades. 
A adoção do custo de oportunidadepara acionistas implica em criar uma área 
de resultados específica para mensurar a rentabilidade dos acionistas. O custo de 
oportunidade dos acionistas é o lucro mínimo que eles deveriam receber para 
justificar seu investimento (o seu custo de oportunidade, a preço de mercado). Ao 
mesmo tempo, a adoção deste conceito permite incorporar o conceito de 
manutenção d\o capital empresarial e, nesse sentido, estamos adotando o conceito 
de lucro de Hicks, que conceitua o lucro como a importância que uma pessoa pode 
consumir durante um período de tempo e estar tão bem no fim daquele período 
como ele estava no seu início. 
 
 
 
 
41 
 
O conceito de custo de oportunidade dos acionistas permite uma visão 
correta de lucro distribuível, ou seja, só distribuir o excedente à manutenção do 
capital financeiro e, com isso, dá as condições econômicas para o processo de 
sobrevivência do sistema empresa e, portanto, sua continuidade. O conceito de 
custo de oportunidade, acoplado a conceitos de mensuração relacionados com o 
fluxo futuro de benefícios, configura o conceito de lucro econômico em oposição ao 
conceito tradicional de lucro contábil9. 
4 PRINCIPAIS FERRAMENTAS CONTÁBIL-GERECIAIS 
4.1 Fluxo De Caixa 
Na contabilidade gerencial, uma projeção de fluxo de caixa demonstra todos 
os pagamentos (direto) e recebimentos esperados em um determinado período de 
tempo. O controlador de fluxo de caixa necessita de uma visão geral sobre todas as 
funções da empresa, como: pagamentos, recebimentos, compras de matéria-prima, 
compras de materiais secundários, salários e outros, porque é necessário prever o 
que se poderá gastar no futuro dependendo do que se consome hoje. O fluxo de 
caixa é uma ótima ferramenta para auxiliar o administrador de determinada empresa 
nas tomadas de decisões. É através deste mapeamento que os custos fixos e 
variáveis ficam evidentes, permitindo-se desta forma um controle efetivo sobre 
determinadas questões empresariais 
4.2 Custeio Direto Ou Variável 
É um método de custeio usado para alocação apenas dos custos variáveis 
ao produto. O sistema de custeio variável ou direto é um método que considera 
apenas os custos variáveis de apropriação direta como custo do produto ou serviço. 
 
9 Texto extraído de: www.scielo.br 
 
 
 
 
42 
 
A diminuição da necessidade de rateio deve-se ao fato de que no sistema de 
custeio variável, são alocados aos produtos e/ou serviços, somente os custos 
variáveis e, como na maioria dos casos, os custos variáveis também são diretos, 
não alocando os rateios dos custos indiretos. Ele é usado para eliminar qualquer 
distorção na apuração dos custos oriundos de problemas com rateios pois os custos 
fixos são tratados como despesas. 
4.3 Custeio Por Absorção 
O sistema de custeio por absorção apura o valor dos custos dos bens ou 
serviços, tomando como base todos os custos da produção incluindo os custos 
diretos, indiretos, fixos e variáveis. Consiste em atribuir aos produtos fabricados 
todos os custos de produção, quer de forma direta ou indireta. Assim todos os 
custos, sejam eles fixos ou variáveis, são absorvidos pelos produtos. 
 
4.4 Orçamento 
Orçamento refere-se as receitas e despesas de um indivíduo, organização 
ou governo relativamente a um período de execução (ou exercício) determinado, 
geralmente anual, mas que também pode ser mensal, trimestral, plurianual, etc. O 
orçamento deriva do processo de planejamento da gestão. 
A administração de qualquer entidade pública ou privada, com ou sem fins 
lucrativos, deve estabelecer objetivos e metas para um período determinado, 
materializados em um plano financeiro, isto é, contendo valores em moeda, para o 
devido acompanhamento e avaliação da gestão. 
 
 
 
 
 
43 
 
5 RELAÇÃO CUSTO/ VOLUME/ LUCRO 
A análise do custo-volume-lucro é um estudo financeiro que demonstra a taxa 
de lucratividade da empresa sobre o aspecto da produção, ou seja, é uma análise 
que demonstra a lucratividade do negócio baseado no volume produzido e o 
montante de custos totais necessários para a produção de determinado lucro. 
Essa análise é baseada em alguns fatores: 
1. O preço de venda do produto, ou do serviço prestado, não se altera 
em função da quantidade que foi vendida; 
2. A análise é baseada como se a empresa trabalhasse com um único 
produto; 
3. Para tal análise, é necessário que os custos sejam divididos em custos 
fixos e custos variáveis; 
4. É preciso que a quantidade vendida seja sempre igual à quantidade 
produzida, ou seja, não são considerados os possíveis estoques. 
Dentro desse contexto, o item de mais destaque é o chamado ponto de 
equilíbrio, ou breakeven, que corresponde ao valor quantitativo que a empresa 
necessita produzir e vender para conseguir cobrir todos os custos, tanto os custos 
fixos, como os custos variáveis. No ponto de equilíbrio, a empresa não produz nem 
lucro, nem prejuízos. Nesse contexto, para que a empresa possa fazer uso da 
ferramenta de análise do custo-volume-lucro e poder encontrar qual é o seu ponto 
de equilíbrio, torna-se necessário conhecer outra ferramenta de análise financeira, 
que é à margem de contribuição. A margem de contribuição é o resultado financeiro 
obtido por meio do cálculo da subtração do preço de venda unitário de um produto, 
ou serviço, do seu respectivo custo variável unitário. Por preço de venda unitário 
entende-se o valor de uma unidade de um produto ou serviço e custo variável 
unitário por aquele custo variável para se produzir uma unidade de um produto ou 
serviço. Assim sendo, o valor da margem de contribuição será usado pela empresa 
para pagar os custos fixos e o lucro. No caso de uma frota, ou de uma empresa de 
transporte, pode-se dar o exemplo de preço unitário de venda como o valor do frete 
 
 
 
 
44 
 
por tonelada transportado, ou o valor do frete por quilômetro rodado. O custo 
variável unitário é o valor obtido para transportar uma tonelada de carga da origem 
ao destino, por exemplo, ou para transportar uma carga por quilômetro rodado. 
Assim sendo, quando se fala que uma empresa cobra R$ 25,00 por tonelada de 
soja para transportá-la de Ribeirão Preto a Santos, está se referindo ao preço de 
venda unitário. Quando se fala que para transportar uma tonelada dessa soja se 
gasta com os custos variáveis (combustível, pneus, manutenção, lubrificantes, 
remuneração, etc.) o valor de R$ 15,00, está expondo-se o custo variável unitário. 
Percebe-se que para o produto A o preço de venda por unidade é de R$ 10,00 e o 
Custo variável por unidade é de R$ 6,00. Fazendo-se o cálculo da margem de 
contribuição, vê-se que a mesma é de R$ 4,00, ou seja, R$10,00 menos R$ 6,00. 
Transformando-se em valores percentuais, obtém-se que a margem de contribuição 
desse produto é de 40%. Semelhantemente para o produto B, percebe-se que a sua 
margem de contribuição é de R$ 10,00 (R$ 20,00 menos R$ 10,00) e o percentual 
é de 50%. De posse dessas informações, pode-se expor que o cálculo do ponto de 
equilíbrio pode ser realizado de três formas: 
PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL: é aquele que considera a quantidade 
de produtos ou serviços que são necessários à empresa comercializar para 
conseguir arcar com todas as obrigações, ou seja, considera qual o valor de receitas 
totais que a empresa necessita obter para cobrir os custos totais. 
PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO: é o cálculo que considera além da 
quantidade de receitas totais produzidas para poder pagar todos os custos totais, 
também o valor da atualização monetária, ou juros de um período. 
PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO: este cálculo considera também 
outros valores que estão intrínsecos na análise financeira, como o valor da 
depreciação10. 
 
10 Texto extraído de: www.portaleducacao.com.br

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