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Apostila Prática e Simulação Contábil

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APOSTILA 
PRÁTICA E SIMULAÇÃO CONTÁBIL 
 
 
 
 
 
 
 
VOTUPORANGA – SP 
 
2 
 
SUMÁRIO 
1 SISTEMA CONTÁBIL ................................................................................................ 6 
1.1 Sistema de gestão............................................................................................... 6 
1.2 O que é um sistema integrado de gestão ERP? ................................................. 7 
1.3 Customer Relationship Management (CRM) ....................................................... 8 
1.4 Estrutura de um sistema de gestão integrado ..................................................... 9 
1.5 Vantagens de um sistema de gestão .................................................................. 9 
2 FORMALIDADES DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL ................................................ 9 
2.1 Conteúdo, Lançamento Contábil, Plano de Contas e Demonstrações 
Contábeis.....................................................................................................................11 
2.2 Livros Contábeis ............................................................................................... 12 
2.3 Atribuições e responsabilidades ........................................................................ 12 
2.4 Comunicação formal da obrigatoriedade do registro de livros contábeis .......... 12 
2.5 Registro dos livros contábeis ............................................................................ 13 
2.6 Livro Caixa ........................................................................................................ 14 
2.7 Estrutura do livro caixa ...................................................................................... 14 
2.8 Erros de Escrituração ........................................................................................ 15 
2.9 Estorno .............................................................................................................. 16 
2.10 Lançamento Retificativo ................................................................................. 17 
2.11 Lançamento Complementar ........................................................................... 18 
2.12 Lançamento de Transferência ....................................................................... 18 
2.13 Ressalva ........................................................................................................ 20 
3 INTEGRAÇÃO CONTABILIDADE - CONFIGURAÇÃO INICIAL ............................. 21 
3.1 1- Passo: Folhamatic Contábil .......................................................................... 21 
 
3 
 
3.2 2- Passo: Folhamatic Fiscal .............................................................................. 21 
3.3 3- Passo: Configuração CFOP X CI .................................................................. 23 
4 SOFTWARES .......................................................................................................... 26 
4.1 Planilha caixa .................................................................................................... 26 
4.2 Planilha de demonstrativo de contas................................................................. 26 
4.3 Contabilidade .................................................................................................... 27 
4.4 Livro caixa ......................................................................................................... 27 
4.5 Dynacom accounting ......................................................................................... 27 
4.6 Agendame ......................................................................................................... 28 
5 PREPARAÇÃO PARA O FECHAMENTO DO BALANÇO PATRIMONIAL .............. 29 
5.1 Procedimentos para elaboração do balanço ..................................................... 29 
5.2 Conciliações dos saldos contábeis ................................................................... 30 
5.3 Ajustes e reclassificações patrimoniais ............................................................. 30 
5.4 Obrigações tributárias ....................................................................................... 31 
5.5 Folha de pagamento ......................................................................................... 32 
5.6 Provisões .......................................................................................................... 32 
6 CONTABILIZAR IRPJ E CSLL POR ESTIMATIVA MENSAL .................................. 32 
6.1 Contabilização da estimativa mensal ................................................................ 33 
6.2 IRPJ e CSL Por Estimativa Mensal ................................................................... 33 
6.3 Empresas prestadoras de serviços e fornecedoras a órgãos públicos federais – 
IRPJ e CSLL retidos na fonte ..................................................................................... 34 
6.4 Transferência dos valores contabilizados no Ativo Circulante quando do 
fechamento do Balanço Anual e registro do pagamento efetuado em janeiro do ano 
seguinte ...................................................................................................................... 35 
7 SPED CONTÁBIL .................................................................................................... 37 
7.1 Vantagens ......................................................................................................... 38 
 
4 
 
7.2 O que deve ser entregue no SPED Contábil ..................................................... 38 
7.3 A função do certificado digital ........................................................................... 39 
7.4 Substituição de arquivos após a entrega ao SPED ........................................... 40 
8 SISTEMAS CONTÁBEIS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR 
PÚBLICO.........................................................................................................................41 
8.1 Sistema orçamentário ....................................................................................... 42 
8.2 Sistema patrimonial ........................................................................................... 43 
8.3 Sistema de compensação ................................................................................. 44 
9 CONTÁBIL PHOENIX .............................................................................................. 45 
9.1 Menu Cadastro .................................................................................................. 46 
9.2 Apuração dos Impostos Integrados da Escrita .................................................. 55 
9.3 Análise Contábil ................................................................................................ 58 
9.4 Termos .............................................................................................................. 71 
9.5 Passo a passo para integração Folha Phoenix com o Contábil Phoenix .......... 75 
9.6 1º Etapa (Preparando os Cadastros da Empresa) ............................................ 75 
9.7 2ª Etapa (Ajustando o Parâmetros por Empresa) Acesse o menu arquivos, 
Parâmetros por empresa e siga as instruções da figura: ............................................ 77 
9.8 3ª Etapa (Configurando os Evento para Integração) ......................................... 78 
10 LANÇAMENTOS ..................................................................................................... 80 
10.1 Lançamentos Contábeis: ............................................................................... 82 
10.2 Lançamento Simples ..................................................................................... 82 
10.3 Lançamento MúltiplosSimples ...................................................................... 83 
10.4 Lançamentos Múltiplos X Múltiplos ................................................................ 84 
11 NORMAS CONTÁBEIS ADOTADAS NAS PRÁTICAS CONTÁBEIS NO BRASIL...84 
12 RESPONSABILIDADES DO PROFISSIONAL DE CONTABILIDADE ..................... 87 
 
5 
 
12.1 Responsabilidade civil ................................................................................... 88 
12.2 Responsabilidade penal ................................................................................. 89 
12.3 Responsabilidade tributária ............................................................................ 89 
12.4 Responsabilidade profissional e ética ............................................................ 90 
13 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 92 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1 SISTEMA CONTÁBIL 
Sistema contábil tem a função principal de automatizar as apurações contábeis. 
Assim, ao invés de se dedicar tempo a contabilidade bruta, executando cálculos e 
cruzando informações, apenas se fornece dados ao sistema. O trabalho repetitivo é feito 
pela ferramenta. 
 
Fonte: www.dygnus.com.br 
1.1 Sistema de gestão 
Um sistema de gestão é um programa de computador que ajuda a cuidar das 
atividades de uma empresa. Ele é um software inteligente que tem como objetivo facilitar 
as atividades do dia a dia, automatizando o máximo de processos possível. 
Os resultados apresentados por um sistema de gestão extrapolam o caráter 
financeiro. Os benefícios podem ser representados por meio de diversos indicadores de 
qualidade. Alguns exemplos: 
 Diminuição do impacto das atividades na natureza ou, em outras palavras, 
maior sustentabilidade na utilização dos recursos na empresa; 
 
7 
 
 Maior segurança para os funcionários; 
 Melhoria nos índices de satisfação interna; 
 Aumento da qualidade de vida na comunidade em que a empresa atua. 
1.2 O que é um sistema integrado de gestão ERP? 
Um sistema integrado de gestão empresarial — ou ERP — é um software que 
gerencia as diferentes informações contábeis e fiscais de uma empresa. 
Ele interliga todos os setores da empresa por meio de seus módulos 
possibilitando, assim, executar o gerenciamento de um negócio por inteiro, 
apresentando-se como uma solução completa para a gestão e administração de uma 
empresa. 
Além disso, ele visa melhorar a análise de dados relativos a processos 
operacionais, gerenciais e administrativos, concentrando informações importantes da 
empresa no momento em que são solicitadas. 
Dentro desse sistema, todos os setores da empresa estão ligados. Isso significa 
dizer que a informação que é registrada na área fiscal, por exemplo, fica disponível para 
a visualização, por meio de um relatório, para as outras áreas da empresa. 
Exemplo: suponhamos que você acabou de receber uma mercadoria no estoque, 
e com ela chegaram a nota fiscal e o boleto para pagamento. Ao lançar o documento 
fiscal no sistema ERP, várias ações automáticas ocorrerão, como: o estoque será 
alimentado, o financeiro fará a provisão do pagamento e a contabilidade os lançamentos 
de compra de mercadoria. Tudo isso feito de forma automática pelo sistema. 
A maioria dos softwares de ERP é dividida em 3 camadas, sendo elas a 
aplicação, o banco de dados e o framework. Além disso, o ERP conta com 2 visões. 
Visão departamental 
Essa visão permite observar a manutenção dos processos de cada departamento 
em uma única tela, o que torna o manuseio mais simples e seguro para os usuários. Isso 
porque pessoas que não estão envolvidas com dados relacionados ao cadastro de 
funcionários, por exemplo, não poderão acessar tais informações. 
Visão por segmento 
 
8 
 
A visão por segmento permite a adequação do software às particularidades 
departamentais e suas exigências. É, então, voltada ao atendimento das necessidades 
específicas de ramos de atividades. 
Uma clínica de odontologia, por exemplo, precisa organizar atividades de uma 
forma totalmente diferente de uma indústria. Em tais casos existe ainda a possibilidade 
de criação de módulos específicos para determinados segmentos de mercado, que são 
os chamados softwares de gestão vertical. 
 
Fonte: www.rcodigital.com.br 
1.3 Customer Relationship Management (CRM) 
Customer Relationship Management (CRM) cuida da base de clientes — 
informações que, em muitas empresas, estão espalhadas entre planilhas, cartões e 
pedaços de papel. Mas existem outros para rotinas jurídicas, de contratos e documentos. 
São inúmeras ofertas destinadas a diferentes departamentos das empresas. 
Esse tipo de plataforma foca nas interações com clientes, facilitando a gestão por 
meio da visualização intuitiva das informações: dados, histórico de ações, estágio do funil 
etc. 
 
9 
 
1.4 Estrutura de um sistema de gestão integrado 
Em qualquer sistema de gestão, a estrutura é organizada de acordo com as 
categorias abaixo: 
 Política de administração; 
 Planejamento estratégico; 
 Implantação e operação; 
 Avaliação do desempenho; 
 Correções e melhorias; 
 Exame crítico. 
Os sistemas de gestão de cada segmento apresentam suas próprias exigências 
específicas. No entanto, as 6 categorias elencadas acima são comuns a todos eles e 
podem ser tomadas como eixo central para a integração de normas. 
1.5 Vantagens de um sistema de gestão 
 Aumenta a transparência; 
 Diminui os riscos de acidentes de trabalho; 
 Reduz a burocracia no trâmite de processos; 
 Aprimora o clima organizacional da empresa; 
 Reduz os danos causados ao meio ambiente; 
 Torna o negócio mais competitivo e mais próximo da excelência; 
 Padroniza processos em consonância aos padrões internacionais; 
 possibilita um ambiente de trabalho mais seguro, agradável e produtivo; 
 Fortalece a percepção de marca entre o público interno e externo. 
2 FORMALIDADES DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL 
A escrituração contábil em forma digital deve ser executada em conformidade 
com os preceitos estabelecidos na interpretação técnica geral que trata sobre 
 
10 
 
“Escrituração Contábil” (ITG 2000), conforme delimitações já descritas no presente 
manual. 
As formalidades da Escrituração Contábil Digital deverão ser observadas pelos 
profissionais de contabilidade quando da realização da escrituração contábil em forma 
digital para fins de atendimento ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). 
Em conformidade com os preceitos estabelecidos na ITG 2000 que trata sobre 
“Escrituração Contábil”, a escrituração contábil em forma digital deve ser executada da 
seguinte forma: 
a) em idioma e em moeda corrente nacionais; 
b) em forma contábil; 
c) em ordem cronológica de dia, mês e ano; 
d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas 
ou transportes para as margens; e 
e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em 
elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis. 
A escrituração “em forma contábil”, de que trata a alínea “b” do item anterior, deve 
conter, no mínimo: 
a) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu; 
b) conta devedora; 
c) conta credora; 
d) histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de 
histórico padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio; 
e) valor do registro contábil; 
f) informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que 
integramum mesmo lançamento contábil. 
 
11 
 
 
Fonte: www.online.crcsp.org.br 
2.1 Conteúdo, Lançamento Contábil, Plano de Contas e Demonstrações 
Contábeis 
O registro contábil deve conter o número de identificação do lançamento 
relacionado ao respectivo documento de origem externa ou interna ou, na sua falta, em 
elementos que comprovem ou evidenciem os fatos patrimoniais. 
O lançamento contábil deve ter como origem um único fato contábil e conter: 
a) um registro a débito e um registro a crédito; ou 
b) um registro a débito e vários registros a crédito; ou 
c) vários registros a débito e um registro a crédito; ou 
d) vários registros a débito e vários registros a crédito, quando relativos ao 
mesmo fato contábil. 
O plano de contas, com todas as suas contas sintéticas e analíticas, deve conter, 
no mínimo, 4 (quatro) níveis e é parte integrante da escrituração contábil da entidade, 
devendo seguir a estrutura patrimonial prevista nos arts. 177 a 182 da Lei n. º 6.404/76. 
O Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Contábeis de encerramento de 
exercício devem ser inseridos no Livro Diário, completando-se com as assinaturas digitais 
da entidade e do profissional da contabilidade legalmente habilitado com registro ativo 
em Conselho Regional de Contabilidade. 
 
12 
 
2.2 Livros Contábeis 
O Livro Diário e o Livro Razão constituem registros permanentes da entidade e, 
quando escriturados em forma digital, são constituídos de um conjunto único de 
informações das quais eles se originam. 
O Livro Diário, assinado digitalmente pela entidade e pelo profissional da 
contabilidade legalmente habilitado, deve ser submetido ao registro público competente. 
Os Livros de Registros Auxiliares da escrituração contábil devem obedecer aos 
preceitos estabelecidos na NBC TG 2000 que trata sobre “Escrituração Contábil”, bem 
como os demais procedimentos constantes neste CT, considerando as peculiaridades da 
sua função. 
2.3 Atribuições e responsabilidades 
A escrituração contábil e a emissão de livros, relatórios, peças, análises, mapas, 
demonstrativos e demonstrações contábeis são de atribuição e responsabilidade 
exclusiva do profissional da contabilidade legalmente habilitado com registro ativo em 
Conselho Regional de Contabilidade e devem conter certificado e assinatura digital da 
entidade e do profissional da contabilidade. 
O profissional da contabilidade deve tomar as medidas necessárias para que a 
entidade titular da escrituração armazene, em meio digital, os livros e o conjunto completo 
das demonstrações contábeis, devidamente assinados, visando a sua apresentação de 
forma integral, nos termos estritos das respectivas leis especiais, ou em juízo, quando 
previsto em lei. 
2.4 Comunicação formal da obrigatoriedade do registro de livros contábeis 
A obrigatoriedade do registro público dos livros contábeis no órgão competente 
está determinada no art. 1.181 do Código Civil e na IN 107 do DNRC (Departamento 
Nacional de Registro do Comércio), a fim de dar autenticidade às informações contábeis 
antes de colocá-las em uso. 
 
13 
 
O profissional da contabilidade deverá observar o que prevê o item 19 da ITG 
2000, aprovada pela Resolução CFC nº 1.330/2011, atribuindo-lhe o dever de comunicar 
formalmente a empresa/entidade acerca da referida exigência. 
Modelo de Comunicação Formal da Obrigatoriedade do Registro de Livros 
Contábeis 
À (nome da empresa e CNPJ) 
A/C (nome do responsável legal) 
2.5 Registro dos livros contábeis 
Visto a necessidade de atender o que a legislação determina (art. 1.181 do 
Código Civil e IN n.º 11 do DREI - (Departamento de Registro Empresarial e Integração), 
buscando manter em boa ordem os documentos da sua empresa, venho informar que o 
livro contábil abaixo nominado encontra-se a sua disposição, devidamente confeccionado 
e dentro das formalidades legais, bem como alertamos quanto à obrigatoriedade do 
registro do referido livro no órgão competente, ficando Vossa Senhoria notificada a 
providenciar a necessária autenticação.1 
REF.: LIVRO DIÁRIO Nº _________ - ANO BASE _________ 
Certo de sua compreensão agradeço antecipadamente. 
Local e data 
 _________________________________ 
 (nome e nº do registro no CRCPR) 
 
 
1 Texto extraído: www.crcpr.org.br 
 
14 
 
2.6 Livro Caixa 
No Livro Caixa são registrados todos os recebimentos e pagamentos em 
dinheiro, lançados de forma cronológica (dia, mês e ano). 
É um livro auxiliar de registro contábil, e seu uso é facultativo. O Livro Caixa se 
destina ao controle dos lançamentos exclusivos de entrada e saída, da conta Caixa da 
empresa. 
Quando se inicia uma empresa, é necessário que ela possua um controle 
financeiro de seus lucros e despesas. Neste livro é feito um controle pessoal da empresa, 
que pode no futuro auxiliar na declaração do Imposto de Renda. 
O Livro Caixa é na maior parte das vezes adotado pela tesouraria da empresa 
(departamento responsável pela execução dos recebimentos de receitas e pagamentos 
de despesas) ou de qualquer outra entidade com ou sem fins lucrativos. 
As anotações devem ser metódicas, diárias e detalhadas. Não se deve anotar 
rendimentos futuros (notas que ainda não compensaram e cheques pré-datados). Todas 
as Notas Fiscais e comprovantes de pagamentos devem ser guardados, pois, são eles 
que ajudarão a preencher o Livro Caixa corretamente (pode ser de gastos de energia 
elétrica, aluguel, água, telefone, material de expediente (escritório) e de limpeza, bem 
como reparos e conservação do local, etc.) 
2.7 Estrutura do livro caixa 
Deve-se conter no Livro Caixa: 
- Data do registro; 
- Breve histórico; 
- Entradas e saídas (débito e crédito, respectivamente, lembrando que não usa 
os dois em um mesmo registro); 
- Saldo atual da conta Caixa (saldo anterior mais débito ou menos crédito da 
conta em questão). 
Exemplo: 
 
15 
 
 
 
OBS.: As empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL estão obrigadas, 
perante o fisco, à escrituração do Livro Caixa, observando as exigências contidas na Lei 
no 9.317/96 e as demais formalidades, inclusive quanto aos termos de abertura e 
encerramento. 
2.8 Erros de Escrituração 
A escrituração feita nos livros contábeis não deve conter intervalos em branco, 
entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens. 
Entretanto, ao desenvolver suas atividades profissionais, o ser humano pode 
cometer enganos durante o processo de escrituração. Estes erros podem ocorrer de 
diversas formas: 
- Lançamento de valor incorreto; 
- Borrões ou rasuras na escrituração; 
- Espaço em branco; 
- Lançamentos em duplicidade de valor; 
- Inversão das contas; 
- Erro na redação de histórico; 
 
16 
 
- Etc. 
Quando os erros acontecem, eles devem ser declarados na escrituração 
mediante retificação através de estorno, lançamento retificativo, lançamento 
complementar, lançamento de transferência ou ressalva (por profissional qualificado). 
 
 
Fonte: www.redesilove.com.br 
2.9 Estorno 
É utilizado quando ocorre duplicidade de um mesmo lançamento contábil 
(quando o contabilista faz o mesmo lançamento duas vezes) ou por erro de lançamento 
da conta debitada ou da conta creditada na escrituração das entidades, fazendo um 
lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o totalmente. 
A correção, no caso de duplicidade, é simples. Deve-se efetuar apenas o estorno 
do lançamento feito a mais. Se o caso for erro de lançamento, estornamos conforme o 
exemplo a seguir. 
Exemplo: A empresa Alfa adquiriu uma mesa para escritório do fornecedor 
Model Office no valor de$4.000,00 e a pagará a prazo. 
Lançamento efetuado: 
D- Máquinas e equipamentos - $4.000,00 
C- Banco - $4.000,00 
H.: Vlr referente aquisição de mesa p/ escritório, conforme NF nº589 do Fornecedor 
Model Office. 
 
17 
 
Estorno total: 
D- Banco - $4.000,00 
C- Máquinas e equipamentos - $4.000,00 
H.: Vlr referente estorno do lançamento feito em xx/xx/20x1, referente compra de uma 
mesa para escritório. 
 
Lançamento correto: 
D- Móveis e utensílios - $4.000,00 
C- Fornecedores - $4.000,00 
H.: Vlr referente compra de mesa para escritório, conforme NF nº589 do Fornecedor 
Model Office. 
2.10 Lançamento Retificativo 
Serve para retificar as contas lançadas erradamente e para estornar parte do 
lançamento, corrigindo registros feitos por importância maior. No caso de o valor ser 
lançado maior do que é, a correção pode ser feita estornando todo o lançamento e depois 
fazendo o lançamento no valor correto, ou então estornando apenas a diferença dos 
valores. 
Exemplo: A empresa Alfa adquiriu um veículo do fornecedor AutoCar no valor 
de $60.000,00 à vista em dinheiro. 
 
Lançamento efetuado: 
D- Veículos - $80.000,00 
C- Caixa - $80.000,00 
H.: Vlr referente compra de veículo, conforme NF nº290 do Fornecedor AutoCar. 
 
Estorno da diferença: 
D- Caixa - $20.000,00 
C- Veículos - $20.000,00 
 
18 
 
H.: Vlr referente estorno de parte do lançamento lançado à maior no dia xx/xx/20x1, 
referente compra de veículo, conforme NF nº290 do Fornecedor AutoCar. 
2.11 Lançamento Complementar 
Serve para complementar um lançamento feito de importância menor. No caso 
de o valor ser lançado menor do que é, a correção pode ser feita através do estorno total 
e posterior lançamento correto, ou do lançamento complementar apenas da diferença do 
valor lançado para o que de fato é correto. 
Exemplo: A empresa Alfa adquiriu um veículo do fornecedor AutoCar no valor de 
$60.000,00 à vista em dinheiro. 
 
Lançamento efetuado: 
D- Veículos - $6.000,00 
C- Caixa - $6.000,00 
H.: Vlr referente compra de veículo, conforme NF nº290 do Fornecedor AutoCar. 
 
Lançamento complementar: 
D- Veículos - $54.000,00 
C- Caixa - $54.000,00 
H.: Vlr referente complemento da importância lançada à menor no dia xx/xx/20x1, 
referente compra de veículo, conforme NF nº290 do Fornecedor AutoCar. 
2.12 Lançamento de Transferência 
Regulariza o lançamento da conta debitada ou creditada indevidamente, através 
da transposição do valor para a conta adequada. 
– Transferência: é o lançamento que promove a regularização da conta 
indevidamente debitada ou creditada, através da transposição do valor para a conta 
adequada; 
 
19 
 
Exemplo: A empresa Alfa adquiriu uma mesa para escritório do fornecedor 
Model Office no valor de $4.000,00 e a pagará a prazo. 
 
Lançamento efetuado: 
D- Máquinas e equipamentos - $4.000,00 
C- Fornecedores - $4.000,00 
H.: Vlr referente aquisição de mesa p/ escritório, conforme NF nº589 do Fornecedor 
Model Office. 
 
Lançamento de transferência: 
D- Móveis e utensílios - $4.000,00 
C- Máquinas e equipamentos - $4.000,00 
H.: Vlr referente transferência da importância lançada erroneamente no dia xx/xx/20x1, 
em conta de Máquinas e equipamentos. 
 
 
Fonte: www.grupocriterio.com.br 
 
20 
 
2.13 Ressalva 
Quando se tratar de um erro de redação observado antes mesmo do 
encerramento do respectivo lançamento, a retificação ocorre no próprio histórico. Ou 
seja, se o erro for verificado antes de se terminar de redigir o histórico do lançamento, 
basta se utilizar de alguma expressão do tipo: "digo", "isto é", "ou melhor", "aliás", "em 
tempo", etc. Vejamos um exemplo: 
D – Veículos R$20.000,00 
 C – Caixa R$ 20.000,00 
H.: Referente à compra de um computador, digo, de um automóvel conforme nota fiscal 
nº 00053. 
Nos casos de borrões, rasuras, lacunas, saltos de linhas ou de páginas, a 
ressalva deve ser assinada por profissional registrado no CRC (Conselho Regional de 
Contabilidade). Os borrões, falhas de impressão e outros erros que comprometam a 
autenticidade do Livro Diário, poderão ser sanados através de declaração, assinada pelo 
contador, tornando sem efeito aquela folha e refazendo, a seguir, os lançamentos ali 
contidos. 
 
Borrões e Rasuras 
Se ocorrer borrões ou rasuras no livro contábil, deverá ser feita a ressalva relativa 
ao erro, datar e assinar na própria folha do livro, ao lado da rasura ou do borrão. Ressalvar 
significa ratificar, confirmar, a correção feita através da rasura ou dos borrões no 
lançamento. A ressalva deve ser feita pela contabilista. 
 
Saltos de linhas ou de páginas 
Se houver saltos de linhas no livro contábil, estas deverão ser preenchidas com 
traços horizontais, e com a devida ressalva, datada e assinada pelo contabilista. No caso 
de saltos de páginas, estas deverão ser preenchidas com um traço diagonal, e com a 
respectiva ressalva. 
 
 
 
21 
 
Omissão de lançamentos 
A omissão se dá por esquecimento. Ex.: Na época apropriada, o contabilista 
deixou de efetuar o registro de um fato, por um motivo qualquer. Passado algum tempo, 
ele verificou a omissão. Neste caso, a correção é simples. Basta efetuar o registro do fato 
no dia em que se verificou a omissão, mencionando, no histórico, a data de sua efetiva 
ocorrência e o motivo do atraso. 
Quando a omissão implicar falta de recolhimento de impostos, a empresa deverá 
providenciar os devidos recolhimentos, espontaneamente, acrescidos dos encargos 
correspondentes.2 
 
3 INTEGRAÇÃO CONTABILIDADE - CONFIGURAÇÃO INICIAL 
Para utilizar a Integração Contabilidade é necessário que a rotina seja 
configurada, segue abaixo os procedimentos iniciais. 
3.1 1- Passo: Folhamatic Contábil 
No Sistema Telecont, verifique se a empresa está cadastrada, se a mesma já foi 
ativa e possui um plano de contas e histórico criado. Após essas verificações deverá 
acessar o Fiscal para configurações. 
3.2 2- Passo: Folhamatic Fiscal 
No Sistema Escrita Fiscal, Acesse Menu Arquivos, Empresas Usuárias, na Aba 
Escrita Fiscal, campo Integração com o Telecont, preencha os campos: Empresa, 
Configuração e Online. 
 
 
 
2 Texto extraído: www.socontabilidade.com.br 
 
22 
 
 
 
- Integração com Telecont: Neste campo o usuário deve determinar se a 
empresa possuirá integração com o sistema Telecont. Ou seja, as integrar de forma 
automática as informações do sistema E-Fiscal para o sistema Telecont. 
Para integração com a contabilidade informe: 
Cód. Emp.: Informe o número que a empresa será na contabilidade. 
Caso queira integrar movimentações de uma filial do E-fiscal na matriz do 
Telecont, deve informar neste campo no cadastro da filial, o número da matriz. Ex: Matriz 
(0001) e Filial (0002), neste campo informar o número da matriz (0001). É necessário 
estar com a filial ativa no momento da integração, caso seja integração offline. 
Obs. Para facilitar a conferência dos dados exportados para a contabilidade, 
quando a integração for unificada no telecont (Matriz + Filial) pode-se cadastrar uma 
terceira empresa Consolidada. Desta forma, o usuário fará a exportação para cada uma 
das empresas, e depois no próprio sistema Telecont faz a consolidação das empresas. 
Campo Configuração: Selecione umas das opções abaixo: 
 
23 
 
Específica: Selecione esta opção quando no campo: Cliente/Fornecedor, 
também estiver selecionado (Específico), ou seja, quando for integrar cliente por cliente, 
fornecedor por fornecedor na contabilidade. Utilizado apenas para uma empresa.Genérica: Selecione esta opção quando for criar uma mesma integração contábil 
para várias empresas, no qual o campo: Cliente/fornecedor, deverá estar selecionado a 
opção: Genérica. Utilizado para todas as empresas que estiverem cadastradas desta 
forma. 
Obs.: Sempre deixar as configurações idênticas nos sistemas E-fiscal e Telecont. 
Se estiver específica tem de ser nos 2 sistemas. Se genérica tem de ser nos 2 sistemas. 
On-Line: 
Selecione esta opção caso queira integrar para a contabilidade no momento em 
que estiver gravando o lançamento no E-fiscal. Caso deixe desabilitada esta opção, 
poderá exportar os lançamentos de forma offline de uma única vez pelo Menu Diversos - 
Exportação de Notas para Contabilidade. 
3.3 3- Passo: Configuração CFOP X CI 
- No Menu Arquivos, Integração contabilidade, Notas Fiscais de entradas e 
saídas e Notas Fiscais de Serviços, crie as configurações para os CFOP´s que irá utilizar 
nos lançamentos de entradas e saídas 
- Clique em Novo, digite o CFOP e o C.I, campo (alfanumérico), descrição, conta 
Débito, conta Crédito e Histórico. 
OBS: Este C.I. deve ser informado nos lançamentos das notas fiscais após a 
informação do campo CFOP, também com dois dígitos. Quando o sistema for transportar 
os lançamentos para a contabilidade, automaticamente, ele busca a conta de débito e 
crédito o pelo código de integração informado no lançamento. 
- Na configuração de notas de serviço não se utiliza CFOP e o CI é informado 
com 3 dígitos. 
 
24 
 
 
 
O CI Informado na configuração do CFOP Deverá ser informado no lançamento 
da nota fiscal. 
 
 
 
- Depois realize a integração online ou offline (de acordo com a configuração do 
cadastro) 
 
25 
 
- Integração Online se realiza no momento em que clica em "Gravar" na nota 
fiscal 
- Para Integração Offline 
Acesse: Menu Diversos / Exportação de dados para contabilidade 
DICA: Utilize on-line quando efetuar apenas lançamentos manuais de notas 
fiscais ou Off-line para exportação em lote em determinado período. 
Off-Line 
Acesse menu Diversos - Exportação de dados para contabilidade 
- No campo exportar selecionar o campo que deseja exportar informações para 
o sistema Contábil Folhamatic e em seguida clicar em Exportar.3 
 
 
 
3 Texto extraído: www.sageead.com.br/ajudaonline 
 
26 
 
4 SOFTWARES 
4.1 Planilha caixa 
Planilha destinada para elaborar o Livro Caixa obrigatório para todo tipo de 
empresa, entidades com ou sem fins lucrativos e profissionais liberais. Contém ajuda 
para escrituração. Este programa de Livro Caixa servirá para lançar todas as receitas e 
despesas ocorridas na empresa durante todo o ano e diariamente, se você preferir, 
devendo as receitas e despesas serem lançadas mês a mês. 
 
 
Fonte: www.lp.nasajon.com.br 
4.2 Planilha de demonstrativo de contas 
Serve para demonstrar as contas existentes na empresa. Descreve o que a 
empresa deve, seja para outra empresa ou para pessoa física. Há campos para relatar a 
fatura com data, tipo, nº da fatura, descrição, valor, pagamento e saldo. 
 
27 
 
4.3 Contabilidade 
Programa de contabilidade destinado a elaborar a contabilidade de micros e 
pequenas empresas. No arquivo contém planilha de cadastro de empresa, contador, 
proprietários e sócios, ficha cadastral para apresentação a bancos e fornecedores, 
controle de pagamento de clientes (inclusive atualiza a inadimplência), recibo de 
prestação de serviços, apuração de impostos federais (inclusive o novo PIS e simples) e 
emite DARFs. Também tem planilha para acompanhamento mensal de ICMS, controle 
de contas a pagar e a receber da empresa, contratos, ficha patrimonial. 
Vem com dois planos de contas: um específico para empresas e outro para 
entidades sem fins lucrativos, balancete mensal de acompanhamento, apuração de 
resultados, balanço anual, demonstração de lucros e prejuízos, origens e uma orientação 
de modelo de notas explicativas do balanço. O programa contém uma planilha de ajuda 
e avisos importantes nas demais planilhas. 
4.4 Livro caixa 
Aplicativo que permite gerenciar a escrita do Livro Caixa da empresa, controlar o 
detalhamento das entradas e saídas diárias, discriminando os lançamentos em dinheiro, 
cheque, etc., emitir diversos relatórios mensais e anuais que podem ser salvos em PDF 
ou podem ser impressos para compor o Livro Caixa contábil da empresa. 
Proteção por senha, backup.... Tem ainda um tutorial que ajuda o usuário a 
operar o programa. Software completo, mas com uso simplificado. Proteção por senha 
de segurança. Faz o detalhamento de todos os movimentos de entrada e saída. Vários 
relatórios concisos ou detalhados. Contadores responsáveis por empresas e obrigatório 
aos empresários inscritos no Simples Nacional. 
4.5 Dynacom accounting 
Dynacom Accounting é um sistema de contabilidade projetado para empresas de 
pequeno e médio porte. Ele conta com um conjunto compreensivo de ferramentas para 
 
28 
 
contas a pagar, contas a receber, balanço geral, controle de inventário, entrada de 
pedidos, custo de tarefas, tempo e gastos e análise de vendas. Também inclui um 
poderoso gerador de relatórios que podem ser enviados por e-mail e exportados para 
formato PDF e Excel. 
4.6 Agendame 
Gerenciamento de vendas a prazo aos clientes e respectivos pagamentos. 
Agendame é uma agenda financeira para controle de vendas a prazo e pagamentos. 
Emite diversos relatórios gerenciais, de movimento por cliente e saldos mensais e anuais, 
que podem ser impressos ou salvos em PDF. 
O software permite incluir, excluir e alterar cada lançamento na conta corrente 
dos clientes cadastrados. Calcula o saldo da conta corrente. Permite backup e 
recuperação automática da base de dados. Tem um tutorial que auxilia o usuário a operar 
o programa. Permite o uso de senha de segurança. Versão completa, sem limite de tempo 
de uso. Completo cadastro de clientes. Um programa intuitivo, fácil de usar. 
O uso de senha de acesso aumenta o nível de segurança evitando que usuários 
mal-intencionados danifiquem o banco de dados. O backup e restauração automatizados 
aumenta essa segurança. Programa desenvolvido para o uso de vendedores autônomos, 
todos os tipos de oficinas, empresas ME (Microempresas) e EPP (Empresa de Pequeno 
Porte) e prestadores de serviços que recebem a prazo de seus clientes.4 
 
 
4 Texto extraído: www.socontabilidade.com.br 
 
29 
 
 
Fonte: www.lourenzem.com.br 
5 PREPARAÇÃO PARA O FECHAMENTO DO BALANÇO PATRIMONIAL 
Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa 
e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da 
Entidade. 
A previsão da obrigatoriedade de escrituração contábil e apuração do Balanço 
Patrimonial é decorrente de Lei (Código Civil Brasileiro, artigo 1.179 e seguintes e Lei 
6.404/1976 - Lei das S/A, artigo 176 e seguintes). 
A contabilidade deve escriturar toda a movimentação financeira, inclusive 
bancária, contendo a movimentação das contas: caixa, bancos conta corrente, bancos 
conta aplicações, numerários em trânsito, entre outras. 
5.1 Procedimentos para elaboração do balanço 
Ao término do exercício, como se faz em todos os meses, procede-se ao 
levantamento do balancete de verificação, com o objetivo de conhecer os saldos das 
contas da razão e conferir sua exatidão. 
 
30 
 
No balancete são relacionadas todas as contas utilizadas pela empresa, quer 
patrimoniais quer de resultado, demonstrando seus débitos, créditos e saldos. 
As contas do balancete, no fim doexercício, sejam patrimoniais ou de resultado, 
nem sempre representam, entretanto, os valores reais do patrimônio, naquela data, nem 
as variações patrimoniais do exercício, porque os registros contábeis não acompanham 
a dinâmica patrimonial no mesmo ritmo em que ela se desenvolve. 
Desta forma, muitos dos componentes patrimoniais aumentam ou diminuem de 
valor, sem que a contabilidade registre tais variações, bem como muitas das receitas e 
despesas, recebidas ou pagas durante o exercício, não correspondem realmente aos 
ingressos e ao custo do período. 
Daí a necessidade de se proceder ao ajuste das contas patrimoniais e de 
resultado, na data do levantamento do balanço, para que elas representem, em realidade, 
os componentes do patrimônio nessa data, bem como suas variações no exercício. 
5.2 Conciliações dos saldos contábeis 
A conciliação consiste, basicamente, na comparação do saldo de uma conta com 
uma informação externa à contabilidade, de maneira que se possa ter certeza quanto à 
exatidão do saldo em análise. 
As fontes de informações mais usuais para verificação dos registros 
contábeis são os livros fiscais, os extratos bancários, as posições de financiamentos e 
carteiras de cobranças, as folhas de pagamento, os controles de caixa, etc. 
5.3 Ajustes e reclassificações patrimoniais 
Para elaboração do balanço devem ser efetuados vários ajustes e 
reclassificações nas contas patrimoniais, como bancos (contas movimento), aplicações 
financeiras, estoques, empréstimos, contas a pagar e outros direitos e obrigações. 
 
 
 
 
31 
 
Bancos conta movimento 
Registrar todas as operações realizadas e conciliar o saldo dos extratos 
bancários com os registros contábeis, de modo que o saldo contábil represente, com 
fidelidade, a realidade patrimonial. 
Cheques pré-datados e cheques não compensados devem ser registrados 
adequadamente. Os cheques pré-datados, por serem uma obrigação a vencer, deverão 
ser registrados em rubrica específica, no passivo. 
 
Aplicações financeiras 
Contabilizar os juros devidos pelo regime de competência, fazendo o rateio da 
taxa pelos dias aplicados até a data do balanço. 
 
Inventário de estoques 
No final de cada exercício, as empresas devem inventariar seus estoques de 
materiais (matérias primas, materiais de embalagem, etc.), produtos acabados e em 
elaboração, serviços em andamento e mercadorias para revenda. 
Tal inventário deve ser escriturado no “Livro de Registro de Inventário”, sendo 
que devem ser observadas as prescrições fiscais exigidas (ICMS, IPI e Imposto de 
Renda). 
 
Empréstimos 
Efetua-se o ajuste (juros e encargos devidos) dos empréstimos e financiamentos 
obtidos, conforme previstos nos contratos com as respectivas Instituições Financeiras. 
5.4 Obrigações tributárias 
Contabilizar adequadamente, incluindo juros e multas, das obrigações tributárias 
vencidas e vincendas (PIS, COFINS, IPI, ICMS, ISS, Contribuições Previdenciárias), 
inclusive débitos parcelados (REFIS), separando-os conforme o prazo de vencimento das 
parcelas (passivo circulante as parcelas vencíveis até 12 meses do balanço e as demais 
no passivo não circulante). 
 
32 
 
5.5 Folha de pagamento 
A folha de pagamento, incluindo pró-labore, deve ser contabilizada em conta de 
obrigação, caso não tenha sido integralmente paga até o final do Balanço Patrimonial. 
 
 
Fonte: www.praticacontabil.cnt.br 
5.6 Provisões 
Através dos relatórios de Recursos Humanos, faz-se o ajuste para a Provisão de 
Férias. Contabiliza-se o valor devido à Participação nos Lucros ou Resultados dos 
funcionários e administradores, segundo o regime de competência. 
Calcula-se também a provisão para o Imposto de Renda e a Contribuição Social 
sobre o Lucro Líquido, de acordo com as normas tributárias vigentes, fazendo-se a 
respectiva contabilização.5 
6 CONTABILIZAR IRPJ E CSLL POR ESTIMATIVA MENSAL 
As empresas tributadas pelo lucro real podem pagar o Imposto de Renda Pessoa 
Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) devidos no ano em 
uma das seguintes formas: 
a) com base no resultado apurado em balanços/balancetes trimestrais (lucro real 
trimestral); ou 
 
5 Texto de: Júlio César Zanluca. Extraído: www.portaldecontabilidade.com.br 
 
33 
 
b) por estimativa mensal (balanço anual), com a opção de redução ou suspensão 
da estimativa com base em balanços ou balancetes periódicos. 
Se a empresa optar pelo pagamento por estimativa, a contabilização dos valores 
poderá ser feita conforme demonstrado a seguir. 
6.1 Contabilização da estimativa mensal 
As parcelas de estimativa devem ser registradas no Ativo Circulante, no grupo de 
“Impostos a Recuperar/Compensar”. 
E as contrapartidas dos valores da estimativa devida devem ser contabilizadas 
no Passivo Circulante, no grupo de “Impostos a Recolher“. 
Recomendamos que as parcelas de estimativa sejam registradas no próprio mês 
a que se referirem, e não apenas no momento do efetivo pagamento. 
6.2 IRPJ e CSL Por Estimativa Mensal 
Vamos considerar que uma empresa optante pela estimativa apure os seguintes 
valores no mês de janeiro/2016: 
IRPJ = R$ 10.000,00; 
CSLL = R$ 8.000,00; 
Nesse caso, temos os seguintes lançamentos contábeis: 
 
1). Pelo registro do IRPJ por estimativa devido no mês: 
D – IRPJ Devido por Estimativa a Recuperar (Ativo Circulante – Impostos a 
Recuperar) R$ 10.000,00 
C – IRPJ Devido por Estimativa a Recolher (Passivo Circulante – Impostos a 
Recolher) R$ 10.000,00 
 
2). Pelo registro da CSL por estimativa devida no mês: 
D – CSLL Devida por Estimativa a Recuperar (Ativo Circulante – Impostos a 
Recuperar) R$ 8.000,00 
 
34 
 
C – CSLL Devida por Estimativa a Recolher (Passivo Circulante – Impostos a 
Recolher) R$ 8.000,00 
Considerando que o pagamento foi efetuado na data do vencimento 
(28/02/2016), temos o seguinte lançamento: 
 
3). Pelo pagamento das estimativas: 
D – IRPJ Devido por Estimativa a Recolher (Passivo Circulante – Impostos a 
Recolher) R$ 10.000,00 
D – CSLL Devida por Estimativa a Recolher (Passivo Circulante – Impostos a 
Recolher) R$ 8.000,00 
C – Caixa ou Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante – Disponibilidades) R$ 
18.000,00 
6.3 Empresas prestadoras de serviços e fornecedoras a órgãos públicos federais 
– IRPJ e CSLL retidos na fonte 
A compensação do IRPJ e da CSLL retidos na fonte pelas empresas prestadoras 
de serviços e pelas fornecedoras a órgãos públicos federais deve ser feita da seguinte 
forma: 
A). Se a empresa não provisionar as estimativas devidas mensalmente, ela deve 
compensar o imposto da seguinte maneira: 
a.1) transferir o saldo da conta “IRRF a Compensar” para a conta “IRPJ Devido 
por Estimativa a Recuperar“, ambas no Ativo Circulante; e 
a.2) transferir o saldo da conta “CSLL Retida na Fonte a Compensar” para a conta 
“CSLL Devida por Estimativa a Recuperar“, ambas no Ativo Circulante. 
b) se a empresa provisionar as estimativas mensalmente, ela deve compensar o 
imposto transferindo: 
b.1) o saldo da conta “IRRF a Compensar” no Ativo Circulante para a conta “IRPJ 
Devido por Estimativa a Recolher“, no Passivo Circulante; e 
b.2) o saldo da conta “CSLL Retida na Fonte a Compensar” para a conta “CSLL 
Devida por Estimativa a Recolher“, no Passivo Circulante. 
 
35 
 
No caso de a empresa ser tributada pelo lucro real trimestral, a compensação 
dos saldos das contas “IRPJ Retido na Fonte a Compensar” e “CSL Retida na Fonte a 
Compensar”, no Ativo Circulante, serão feitas contra as contas “Provisão para o IRPJ” e 
“Provisão para o CSLL”, no PassivoCirculante. 
Se o montante a compensar for maior que os valores devidos, você deve baixar 
parcialmente, de modo que as contas do Passivo Circulante fiquem zeradas. 
 
 
Fonte: www.mercadocontabil.com 
6.4 Transferência dos valores contabilizados no Ativo Circulante quando do 
fechamento do Balanço Anual e registro do pagamento efetuado em janeiro 
do ano seguinte 
Para a transferência das estimativas, a empresa deve observar o seguinte: 
a) se o valor da provisão anual for maior que o da estimativa do ano, os saldos 
das estimativas constantes do Ativo Circulante em 31 de dezembro (inclusive a estimativa 
desse mês) serão transferidos para as contas “Provisão para o IRPJ” e “Provisão para a 
CSLL” (Passivo Circulante) até que as contas do Ativo fiquem zeradas; 
 
36 
 
b) em 31 de janeiro (do ano seguinte), por conta do pagamento das estimativas 
referentes ao mês de dezembro do ano anterior, os valores pagos serão debitados nas 
contas do Passivo Circulante que registram essas obrigações (“Impostos a Recolher”) e 
não terá nenhum ajuste a ser feito na Provisão para o IRPJ e/ou para a CSLL. 
c) se o valor da provisão anual for menor que o da estimativa do ano, o 
procedimento será inverso, e o saldo que restar na conta do Imposto a Recuperar será 
mantido no Ativo Circulante até que ocorra a compensação ou a restituição; 
 
Exemplo 
Dando sequência ao exemplo deste artigo, vamos admitir que as estimativas 
durante o ano de 2015 totalizem R$ 100.000,00, a título de IRPJ, e R$ 80.000,00, de 
CSLL. 
Consideremos, ainda, que no balanço encerrado em 31.12.2015 a empresa 
tivesse provisionado, respectivamente, os valores de R$ 103.000,00 e R$ 82.000,00 
(portanto, superiores ao valor das estimativas), por conta do IRPJ e da CSLL, devidos no 
ano-calendário. 
Nesse caso, temos os seguintes lançamentos contábeis: 
 
4). Pela compensação das parcelas pagas por estimativa com o montante 
do imposto provisionado 
D – Provisão para o Imposto de Renda (Passivo Circulante – Impostos a 
Recolher) R$ 100.000,00 
C – IRPJ Devido por Estimativa Recuperar (Ativo Circulante – Impostos a 
Recuperar) R$ 100.000,00 
 
5). Pela compensação das parcelas pagas por estimativa com o montante 
da contribuição provisionado 
D – Provisão para a CSLL (Passivo Circulante a Recolher) R$ 80.000,00 
C – CSLL Devida por Estimativa a Recuperar (Ativo Circulante – Impostos a 
Recuperar) R$ 80.000,00 
 
37 
 
Observe que, pelo nosso exemplo, as contas de Provisão de IRPJ e CSLL ficam 
ainda com um saldo em 31 de dezembro de R$ 3.000,00 e R$ 2.000,00 
respectivamente. Esses saldos devem ser recolhidos normalmente, em 31 de janeiro do 
ano seguinte. 
Base Legal: 
Lei nº 10.833/2003; 
Lei nº 9.430/1996.6 
7 SPED CONTÁBIL 
O SPED Contábil foi instituído definitivamente no Brasil pela Instrução Normativa 
RFB 1.420/2013. Apesar de ser um termo relativamente novo, já é um dos mais utilizados 
na área de contabilidade. Isso porque ele foi criado para facilitar o trabalho dos 
profissionais de todo o país. 
Então, SPED é uma solução de cunho tecnológico, que veio para padronizar os 
tipos de arquivos utilizados para a prestação de contas para a Receita Federal, o que 
ajuda a coletar e cruzar os dados informados pelos contribuintes. 
Além do contábil, que faz menção direta ao processo de Escrituração Contábil 
Digital (ECD), existe também o SPED Fiscal, cuja responsabilidade é receber a 
Escrituração Fiscal Digital (EFD). Como os termos são semelhantes, podem causar certa 
confusão nos profissionais menos familiarizados com o assunto. Porém, para critério de 
esclarecimento, neste artigo vamos tratar apenas do SPED Contábil. 
É importante lembrar que o SPED não tem característica reguladora. Isso 
significa que as regras contábeis devem ser aplicadas de forma normal, conforme seria 
feito nos livros físicos. O sistema apenas é uma maneira mais prática de enviá-los às 
autoridades competentes. 
Além disso, apesar de haver normas para sua utilização, a critério de 
padronização, esses formatos nunca terão regras substitutivas às normas contábeis, pois 
essa não é a sua finalidade. Seu objetivo é facilitar a manipulação dos dados e 
 
6 Texto de: Luis Batista. Extraído: www.comocontabilizar.com.br 
 
38 
 
economizar tempo no cruzamento de informações, tanto para a empresa quanto para o 
Fisco. 
 
 
Fonte: www.blogcontabilidadefacil.wordpress.com 
7.1 Vantagens 
Três vantagens se destacam nesse sentido, especialmente quando 
consideramos que o SPED permite a interligação da ECD com outros sistemas 
eletrônicos necessários a uma empresa, como a NF-e, a EFD e outras que devem ser 
inseridas futuramente: 
 Uniformizar obrigações por meio da transmissão única; 
 Acelerar a identificação de bons (e maus) pagadores de impostos no país; 
 Reduzir a papelada necessária para a administração de tributos pelas 
empresas. 
7.2 O que deve ser entregue no SPED Contábil 
Nesse sistema, devem ser encaminhados os documentos referentes à 
escrituração contábil das empresas, ou seja: 
 Livro diário e auxiliares; 
 Livro razão e auxiliares; 
 
39 
 
 Livros contábeis, balancetes diários, balanços e fichas de lançamento 
comprobatórias. 
 
De forma geral, a seleção dos arquivos a serem enviados depende da forma com 
que a empresa costuma fazer sua escrituração contábil e se a área em que atua é 
subordinada à atuação do Banco Central (BACEN). Então, tem-se a seguinte estrutura: 
 Nos casos em que a escrituração é feita inteiramente no Diário Geral, 
recomenda-se o envio de apenas um arquivo, o Livro Diário Geral; 
 Se a empresa armazena apenas os valores diários totais no Diário Geral, 
utilizando livros auxiliares para registro, devem ser entregues o Livro Diário 
Resumido e o Auxiliar; 
 Quando a empresa é subordinada às leis do BACEN, é recomendado trocar 
os livros acima pelo Livro de Balancetes Diários e Balanços. 
 
Nas situações em que houver livros auxiliares diferentes do Diário, é necessário 
apresentar o Livro Razão Auxiliar. Não é especificado um tipo de arquivo para o Livro 
Razão por que ele pode ser obtido a partir do Livro Diário, seja ele o Geral, resumido ou 
Auxiliar. 
Caso as informações enviadas nos arquivos estejam incorretas, incompletas ou 
forem omitidas, será aplicada uma multa de 0,3% em cima de transações comerciais ou 
operações financeiras que forem superiores a R$ 100 que tiverem sido feitas pela pessoa 
jurídica ou terceiros de que ela seja responsável tributário. 
7.3 A função do certificado digital 
Para conseguir emitir os livros contábeis válidos de forma eletrônica, é preciso 
ter uma assinatura digital com certificado de segurança A1 ou A3. Esse recurso reduz o 
risco na transmissão de informações e dá a validade jurídica aos arquivos. Normalmente, 
ele está disponível via cartão inteligente ou token criptográfico. 
Outra opção é obter uma procuração eletrônica da Receita Federal Brasileira. Na 
maioria dos casos, as empresas preferem o certificado, já que ele também pode ser 
 
40 
 
usado para outros processos contábeis, mas descubra o que se encaixa melhor nas 
necessidades da sua empresa. 
Os livros são disponibilizados a partir do programa contábil de preferência da 
empresa, de acordo com o formato especificado pela Instrução Normativa RFB nº 797/07. 
Então, o upload deve ser feito no SPED pelo Programa Validador e Assinador (PVA) 
disponibilizado e atualizado pelo sistema todos os anos. 
Sem o certificado digital do e-CPF, e-PF ou a procuração da RFB, não é possível 
fazer a transmissão dos dados, por isso, quem ainda não tiver, precisa solicitá-laàs 
instituições provedoras. 
7.4 Substituição de arquivos após a entrega ao SPED 
Se houver algum erro ou disparidade no arquivo enviado ao SPED, sua 
substituição pode ser solicitada em alguns casos. No entanto, isso só será permitido se 
o status do envio estiver como recebido, recebido parcialmente, aguardando 
processamento, aguardando pagamento ou autenticado. 
Enquanto ainda não estiver autenticado, a substituição pode ser feita pelo PVA, 
por meio do pedido de um requerimento. Caso já tenha sido autenticado, ele só poderá 
ser substituído caso a Junta Comercial reconheça que o Termo de Autenticação foi 
lavrado com erro ou se o erro identificado pelo responsável não puder ser solucionado 
com lançamentos extemporâneos e gere inconsistências nas demonstrações. 
Quando o livro se encontrar em análise, é possível pedir sua substituição na 
Junta Comercial, pedindo para que ele seja colocado “em exigência”. Sempre que o livro 
for substituído, a empresa deve identificar quais informações foram alteradas, as 
circunstâncias e a natureza do erro em sua data de competência. 
Caso o livro tenha sido extraviado, destruído ou deteriorado, deverá ser pedida a 
sua recomposição, e não a substituição.7 
 
7 Texto extraído: www.portal.blbbrasilescoladenegocios.com.br 
 
41 
 
8 SISTEMAS CONTÁBEIS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 
Na Contabilidade Pública, além das contas usuais da Contabilidade Comercial, 
quais sejam, contas patrimoniais e contas de resultado, há ainda as contas de 
compensação, cuja função é o registro dos bens, valores e obrigações que envolvam 
situações que possam a vir afetar o patrimônio. 
Os atos e fatos praticados na Administração Pública constituem serviços da 
Contabilidade que os registrará, em rigorosa ordem cronológica e sistemática, de forma 
a permitir o acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da 
composição patrimonial, a determinação dos custos dos serviços, o levantamento dos 
balanços, a análise e a interpretação dos resultados econômicos financeiros. 
Contudo, na Administração Pública, dispõe de sistemas independentes para 
cada grupamento, e os lançamentos são efetuados em quatro grandes sistemas, 
independentes entre si, o que equivale afirmar que cada lançamento é efetuado em um 
sistema separado. Um evento ou fato contábil poderá exigir o lançamento em um ou em 
mais de um sistema, porém poderá ocorrer um ou mais débitos e créditos dentro de um 
ou mais de um sistema, individualizados. 
A Contabilidade pública é estruturada, segundo a Lei nº 4.320/64, em quatro 
sistemas contábeis que interagem entre si, objetivando o acompanhamento 
orçamentário, a composição financeira e patrimonial, bem como a evidenciação de 
compromissos assumidos pela Administração pública, nas contas de compensação. 
Os sistemas de contas da Contabilidade Pública são classificados em: Sistema 
Orçamentário, Sistema Patrimonial e Sistema de Compensação. 
A Resolução CFC nº 1.129/2008 publicada em 25.11.2008 com fins de 
adequação às normas internacionais de contabilidade, ainda menciona um quinto 
sistema, representado pelo Sistema de Custos que registra, processa e evidencia os 
custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública. 
 
 
42 
 
 
Fonte: www2.unigranrio.br 
8.1 Sistema orçamentário 
O Sistema Orçamentário é representado pelos atos de natureza orçamentária, 
registrando a receita prevista e as autorizações legais da despesa constantes da Lei 
Orçamentária Anual (LOA) e dos créditos adicionais abertos. 
São atos de natureza orçamentária que constam do Sistema Orçamentário: 
 Previsão de Receita; 
 Fixação de despesa; 
 Créditos adicionais abertos; 
 Descentralização de créditos; e 
 Empenho de despesa. 
 
43 
 
No Sistema Orçamentário é demonstrada a despesa fixada e a executada e 
comparada com a receita prevista e arrecadada. 
Evidenciando assim, o resultado orçamentário ocorrido no exercício financeiro, 
podendo ser: 
 Receita Orçamentária = Despesa Orçamentária = Resultado Nulo 
 Receita Orçamentária > Despesa Orçamentária = Superávit Orçamentário 
 Receita Orçamentária < Despesa Orçamentária = Déficit Orçamentário 
Sem dúvida, o melhor resultado em um sistema orçamentário é o resultado nulo, 
haja vista que tudo o que foi previsto foi efetivamente arrecadado e tudo o que foi definido 
como projetos e atividades, foi totalmente executado dentro do exercício financeiro. 
O superávit orçamentário ou o déficit orçamentário podem estar apontando ou 
para falhas no planejamento ou de execução de projetos, ou ainda, no excesso de 
exigência contributiva da sociedade local. 
8.2 Sistema patrimonial 
O Sistema Patrimonial é constituído das contas que registram as movimentações 
que concorrem ativa e passivamente para a formação do patrimônio da entidade, ou seja, 
são registrados os bens patrimoniais (móveis, imóveis, estoques, créditos, obrigações, 
valores, operações de crédito, dentre outras), originadas ou não da execução 
orçamentária. 
É registrado também no Sistema Patrimonial o resultado econômico do exercício. 
No Sistema Patrimonial os lançamentos que correspondem a incorporação ou 
desincorporação de ativos e passivos são feitos isoladamente dentro deste sistema. 
Apesar de não ser objeto da lei nº 4.320/64, para as entidades públicas de 
administração direta, no sistema patrimonial deve ser procedido o registro da depreciação 
dos bens móveis e imóveis, levando-a para a conta de resultados em contrapartida com 
a conta de depreciação acumulada. 
 
44 
 
8.3 Sistema de compensação 
No sistema de Compensação são efetuados os registros dos atos administrativos 
praticados pelo gestor da entidade, que, direta ou indiretamente, possam a vir afetar o 
patrimônio da entidade, ainda que de imediato, isto não ocorra, mas possa implicar em 
modificação futura. 
 
 
Fonte: www.pratcontabil.com.br 
Ressalta-se que no Sistema de Compensação estão compreendidas apenas as 
contas com função específica de controle, não relacionadas a fatos que correspondam a 
patrimônio, mas que possam vir a afetá-lo. 
Os principais atos compreendidos neste contexto são os Avais, Acordos, 
Cauções, Fianças, Ajustes, Convênios, Contratos, Garantias, dentre outros. 
Os lançamentos efetuados no Sistema de Compensação visam o atendimento à 
determinação do Art. 105, §5º da Lei 4.320/64, que obriga ao controle contábil os direitos 
e obrigações oriundos de contratos ou outros ajustes que a administração pública for 
parte.8 
 
 
 
 
8 Texto de: Reinaldo Luiz Lunelli. Extraído: www.portaldecontabilidade.com.br 
 
45 
 
9 CONTÁBIL PHOENIX 
O Sistema Contábil Phoenix tem a finalidade de atender às necessidades legais 
do Escritório Contábil em relação à Contabilidade, inclusive com relação as normas da 
ANS. Esse gerenciamento é composto de rotinas tais como todos os relatórios 
obrigatórios pela legislação de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade, e a 
ANS gera também relatórios auxiliares e gerenciais, como relatórios de análise contábil, 
relatórios por Centro de Custo, Gráficos, bem como os arquivos magnéticos exigidos pela 
Legislação Federal. 
O sistema Contábil Phoenix trabalha integrado com outros sistemas da linha 
Phoenix, buscando os lançamentos automaticamente por integração, sem a necessidade 
de retrabalho. Através dessa rotina podemos importar Planos de contas, Cadastro de 
empresas, histórico padrão, lançamentos contábeis, arquivo de bens, lançamentos por 
centro de custo. 
O Sistema Contábil Phoenix pode ser utilizado tanto por escritórioscontábeis, 
onde há uma diversidade de tipos de empresas, como por empresas que fazem sua 
própria contabilidade. 
 
46 
 
9.1 Menu Cadastro 
 
 
Das Empresas: Nesta tela deve ser cadastrado os dados das empresas; a 
mesma está subdividida em três fichas; a saber: GERAL, ESCRITA, CONT. Os dados 
cadastrados na Ficha GERAL pertencem a todos os Sistemas da linha PHOENIX.Com 
um clique no botão direito do mouse, poderemos habilitar/ desabilitar as fichas abaixo. 
 
Ficha Geral 
Campo “Apelido” Será criado um apelido numérico ou alfanumérico para cada 
empresa, com no máximo 8 caracteres. 
ATENÇÂO: Não pode haver caracteres especiais ou espaços no apelido. É 
oportuno lembrar que uma vez definido o apelido da empresa este não poderá ser 
alterado, pois, o sistema gera os arquivos de banco de dados pelo apelido. Preencher a 
Razão Social da Empresa. 
 
47 
 
No campo “Apelido Matriz”, informar o apelido da empresa Matriz, no caso de 
estar cadastrando uma empresa Filial, para que seja possível consolidar os lançamentos 
da mesma com os lançamentos da Matriz. 
Deixar esse campo em branco no cadastro da Matriz ou de empresa única. Os 
campos cadastrais seguintes são autoexplicativos, sendo necessário buscar as 
informações nos documentos oficiais da empresa. 
 Inic.Atv.: Início de Atividade da Empresa. 
Data Reg.: Data de Registro no NIRC / Cartório de PJ 
Opç.Iss S.: Caso a empresa aderir ao convênio municipal de arrecadação do ISS 
pelo sistema simplificado devemos informar a data da opção. 
Opção ICMS S: Não é obrigatório preencher este campo. 
Distr.L. Pres.: Esse campo deve ser preenchido pelas empresas que fazem a 
Distribuição de Lucros Pelo Jr. Phoenix. Clicaremos na seta amarela ou pressionaremos 
CTRL+ENTER para informarmos como será distribuído o lucro dos sócios. 
Tipo IRPJ: Clicaremos na seta vermelha ou pressionaremos CTRL+ENTER e 
cadastraremos o tipo de empresa perante o IRPJ, onde informaremos a data e o tipo de 
opção do Regime. A Opção 0 (Zero) - Nenhuma, deve ser preenchida para as Empresas 
LUCRO REAL, pois as informações para essas empresas devem ser preenchidas na 
Ficha CONT. 
Cap. Soc.: Clicaremos na seta vermelha ou pressionaremos CTRL+ENTER para 
cadastrarmos a data e o valor do Capital Social. 
Os campos referentes ao RESPONSÁVEL são desobrigados para o contábil 
Phoenix. O Sistema busca a informação dos mesmos do cadastro de responsáveis. 
 
Ficha Escrita 
Os campos abaixo serão necessários para integração da Escrita Fiscal com o 
sistema CONTÁBIL PHOENIX. 
Campo Tipo Caixa: Neste campo selecionaremos o tipo de integração com a 
escrita fiscal: 
1- Tipo caixa - integração com o Livro Caixa no sistema JR PHOENIX. 
 
48 
 
2- Contabilidade – integração com a Contabilidade no sistema CONTABIL 
PHOENIX. Campo Pl Contas Integ: Neste campo selecionaremos: 
1- Plano de Contas Geral: Se na contabilidade o plano de contas for único para 
todas as empresas. 
2- Plano de Contas Individual: Se o Plano de Contas for específico para uma 
determinada empresa. Método de Contabilização: Neste campo selecionaremos: 
1- Sintético: Se o usuário utilizar uma única conta analítica para contabilização 
dos fornecedores e uma conta para clientes. 
 2- Analítico: Se a contabilização for individual; uma conta para cada fornecedor/ 
clientes. Os outros campos dessa ficha se refere às informações necessárias ao sistema 
de escrita fiscal: G5 PHOENIX. PIS / COFINS não cumulativo: essa informação é muito 
importante para que o sistema faça corretamente o cálculo desses tributos para a 
Empresa. Deve ser selecionado: O –para não enquadrado e 1- para enquadrado. 
 
Ficha Cont.: 
 
 
Nesta tela incluir as informações que definirão a forma dessa empresa operar no 
sistema e apurar seus impostos, bem como informações necessárias para a DIPJ. 
 
49 
 
No campo Pl. de Contas Contábil: clicando na seta vermelha ou dando o 
comando “Ctrl+Enter” no campo, abre a tela para informar a partir de qual ano será usado 
determinado plano de contas para a empresa. Nessa sub tela que deve abrir, informar o 
ano, selecionar no combo o número do Plano, clicar em Ok para vincular o Plano a 
empresa, e sair para continuar a preencher os outros dados de cadastro. No campo Tipo 
de empresa para efeito de cálculos: Informar a forma de apuração dos Impostos da 
Empresa e/ Tipo de Tributação para informação da DIPJ. 
Temos os seguintes tipos: 
0- Nenhuma: Para as empresas optantes pelo LP ou Simples. No caso desse tipo 
de empresa o encerramento é liberado de acordo com a necessidade do usuário, já que 
a finalidade do encerramento é definir os períodos de apuração de imposto, e como os 
impostos desse tipo de empresa não são calculados pelo Contábil Phoenix. O Usuário 
pode definir o encerramento como Mensal, Trimestral ou Anual, lembrando que a função 
do encerramento é transferir os saldos das contas de resultado para o Patrimônio Líquido. 
1 – Lucro Real: Para as empresas optantes pelo Lucro Real Trimestral – O 
Sistema vinculará automaticamente o encerramento como trimestral, pois a Tributação 
LUCRO REAL TRIMESTRAL é definitiva a cada trimestre, devendo após todos os 
procedimentos do trimestre encerrá-lo, antes de apurar os impostos do período 
seguintes, para que os valores não estejam acumulados, pois cada trimestre deve ser 
apurado individualmente. 
2- LR Corretora de Seguros: Para as empresas LR Corretora que apuram o 
Imposto pelo Lucro Real trimestralmente. Atualmente o cálculo é igual ao LR Trimestral, 
mais como o sistema permite fazer contabilidade de períodos retroativos, temos as duas 
opções, pois em anos anteriores as alíquotas eram diferentes para esse tipo de empresa. 
O encerramento é determinado automaticamente como trimestral. 
3- Estimativa: Para as empresas optantes pelo Lucro Real Anual, que recolhem 
o imposto mensalmente por Estimativa, ou por balanço de Redução, ou Suspensão. 
Automaticamente o encerramento é anual, pois a tributação só é definitiva anualmente, 
os impostos recolhidos mensalmente, tratam-se de antecipação do Imposto. 
4- Estimativa Corretora de Seguros: Para empresas Corretoras de seguros que 
optarem pelo Lucro Real Anual, que recolhem os impostos por Estimativa ou por Balanço 
 
50 
 
de Redução ou Suspensão. O Encerramento nesse caso também é anual 
automaticamente. 
5- Imunes: O tipo de encerramento fica liberado, de acordo com necessidade do 
cliente de apurar a CSLL, se trimestral, anual ou desobrigado. Quando desobrigada, o 
usuário poderá optar por qualquer um dos tipos, lembrando que o encerramento transfere 
os saldos das contas de resultado para o patrimônio Líquido. 
6- Isentas: O tipo de encerramento também fica liberado de acordo com 
necessidade do cliente de apurar a CSLL, se trimestral, anual ou desobrigada. Quando 
desobrigada, o usuário poderá optar por qualquer um dos tipos, lembrando que o 
encerramento transfere os saldos das contas de resultado para o patrimônio Líquido. 
O Campo Atividade Rural deve ser checado apenas nos casos das Empresas 
com esse tipo de Atividade, pois a forma de Compensação de Prejuízos Acumulados na 
Apuração do Lucro Real é diferente nesses casos. 
O Campo Pequeno Porte: Deve ser informado para as empresas Lucro Real 
Anual prestadora de serviços que deveriam recolher o IRPJ a 32%, e tem o benefício de 
reduzir a Alíquota para 16% por não ultrapassar o faturamento anual permitido, para que 
o sistema faça o Cálculo do IRPJ por estimativa corretamente. 
Qualificação Pessoa Jurídica (DIPJ) – Esse campo deve ser informado para as 
empresas do Tipo 1 ao 4, com a qualificação correspondente a empresa que deve ser 
informada na DIPJ.Tipo Entidade (DIPJ): Esse campo deve ser informado para as empresas do tipo 
5 e 6, com o tipo de entidade correspondente a essa empresa que deve ser informada 
na DIPJ. 
- Contador responsável: Clicando na seta à direita, podemos selecionar um 
contador previamente cadastrado para a empresa. Se clicarmos na seta vermelha à 
esquerda, o sistema abre a tela de cadastro de contadores, caso tenhamos a 
necessidade de cadastrar algum contador para informar no cadastro da empresa, sem a 
necessidade de sair da tela. 
- Informações de Registro da Constituição da Empresa: As informações gravadas 
nesses campos são obrigatórias para a impressão do Termo de Abertura e Encerramento 
dos Livros Contábeis e geração do SPED Contábil. 
 
51 
 
 
 
Razão Social Completa: Esse campo destina-se ao preenchimento da Razão 
Social Completa para que a mesma saia nos relatórios obrigatórios da empresa. No 
cadastro o campo Razão Social comporta apenas 38 caracteres, e não pode ser alterado, 
devido aos nossos sistemas gerarem integrações para outros sistemas, tipo DIPJ, GIA, 
DCTF, RAIS, devendo obedecer ao Layout estipulado pelos mesmos. 
 
 
 
 
52 
 
Responsáveis pela Empresa: Nesta tela, cadastrar todos os Responsáveis pela 
empresa, com exceção do Contador. Se o sócio da Empresa for Pessoa Jurídica, marcar 
essa opção para que o sistema imprima o CNPJ ou CEI no campo de assinaturas desse 
sócio. Os campos são autoexplicativos. 
Para definir quais sócios assinam os relatórios contábeis, é necessário checar a 
opção: “Assina relatórios contábeis”. Selecionar no campo “Qualificação do Assinante” o 
código correspondente para que seja possível gerar a ECD (Escrituração Contábil 
Digital), quando necessário. 
 Todos os sócios que assinam relatórios contábeis devem informar esse campo. 
Ordem de assinatura: Esse campo destina-se a definir em qual ordem será apresentada 
a assinatura do sócio nos relatórios contábeis. 
 
 
 
Contadores: Nesse campo cadastrar os dados dos Contadores da Empresa. O 
Campo “Frase de Assinatura do Contador” é destinado a qual a qualificação do mesmo, 
como: Contador, Contadora, Técnico Contábil, ou qualquer outra nomenclatura aceita. 
 
53 
 
O Campo Tipo assinatura deve ser selecionado para identificar o Tipo de Registro 
do mesmo, se Técnico Contábil (TC) ou Contador (CT). 
 O Campo “Ordem de assinatura” serve para indicar se desejamos que a 
assinatura do contador seja impressa antes ou depois das assinaturas dos sócios da 
Empresa. 
Após cadastrarmos todos os contadores do escritório, selecionamos na parte de 
baixo da tela, quais empresas cada um será responsável. 
Caso um único contador seja responsável por todas as empresas, podemos clicar 
no botão “Marcar todas” para atribuir a esse contador a responsabilidade pela 
Contabilização de todas as empresas. 
 
 
 
Usuários e Senhas: Esse item permite ao responsável pela empresa, cadastrar 
senhas e definir acessos aos sistemas da linha Phoenix. As orientações de como 
cadastrá-las, se encontra no Menu Cadastro, item Controle de Acessos (usuários e 
senhas), clicando em Explicações. 
Alteração de Senhas: Nessa rotina o sistema só permite alterar a senha que 
acessou o sistema. 
 
54 
 
 
 
Plano de Contas: Se não houver nenhuma empresa ativa, com exceção do 
botão Planos todos os outros estarão desabilitados. Se ativar uma empresa que esteja 
com o No de planos de contas cadastrados na Ficha CONT do Cadastro das empresas, 
ao entrarmos nesta tela, o plano já estará selecionado. No caso de ainda não termos 
nenhum plano cadastrado, clicar no botão PLANOS para abrir a tela de cadastro e 
configuração do Plano de Contas. 
 O Sistema tem alguns modelos de planos à disposição para serem copiados. 
Clicando na tecla: COPIA PLANOS, o sistema abrirá a tela para selecionar no campo 
PLANO ORIGEM um dos nossos modelos disponíveis, e no campo “PLANO DESTINO”, 
determinar um número para esse plano copiado. 
 Essa rotina pode ser utilizada também para copiar os Planos já criados para 
outro número, permitindo que se façam alterações no novo plano, sem interferir no plano 
de origem. 
DICA: Se o usuário for utilizar um plano semelhante copiando um para outro 
mudando apenas a nomenclatura das contas Clientes ou Fornecedores, Bancos, etc.…. 
Mais as contas principais de estoques, PL, forem iguais, o ideal seria montar todas as 
configurações de um primeiro plano (Configurações complementares ao Plano), para que 
 
55 
 
ao utilizar a Rotina Copia Planos, possa copiar todas as configurações, não tendo que 
fazê-las novamente. 
9.2 Apuração dos Impostos Integrados da Escrita 
Informar as contas a recuperar e a recolher dos respectivos impostos e gravar. 
Com essa informação, após integrar os valores da Escrita Fiscal, é possível processar a 
rotina “Apuração dos Impostos – Escrita” do Menu processamentos, para ajustar o saldo 
dos impostos a Pagar/ Recolher do período. 
 
 
 
56 
 
 
 
DOAR: Toda orientação sobre essa rotina, pode ser encontrada no Menu 
Cadastro, Item Configurações complementares ao Plano de contas, DOAR, no botão 
“EXPLICAÇÕES”. 
 
 
 
57 
 
DVA- Demonstração do Valor Adicionado. Para elaborarmos a Configuração 
da DVA, devemos ir no Menu Cadastro, configurações complementares ao plano de 
contas, no Item DVA – Demonstração do Valor adicionado. Clicando no botão 
“Explicações” dessa tela temos todas as orientações de como montá-la. 
 
 
 
58 
 
 
 
DRE: A configuração da DRE modelo um, poderá ser feita na tela de Cadastro 
do Plano de Contas, selecionando um dos 16 títulos no campo “Título Demonstração 
Resultados” para vincular à conta de Resultado que estivermos cadastrando. 
Também poderá ser feita no Menu cadastro, configurações complementares ao 
Plano de contas, DRE Modelo. Clicando no botão “Explicações” dessa tela teremos todos 
os procedimentos para montar a configuração da mesma. 
9.3 Análise Contábil 
No menu cadastro, Item Configurações complementares ao Plano de Contas, 
Subitem Análise contábil, selecionamos o plano (se a empresa estiver ativa, o mesmo já 
vira selecionado). 
Clicar em carregar configurar, com o cursor sobre cada uma das linhas dos 
títulos. Informar na parte de baixo da tela, a conta contábil correspondente a ela, no grau 
exato em que está sendo solicitado. Se houver necessidade de informar alguma conta 
 
59 
 
em grau analítico, é possível. Exemplo: Ativo circulante 1.1, disponível 1.1.1, e assim por 
diante. 
As contas Lucro/ prejuízos do exercício devem ser as mesmas contas: Lucro e 
Prejuízo do exercício, configuradas para o Encerramento do Exercício. Clicar em gravar. 
Se houver necessidade, clicando em imprimir é possível imprimir a configuração. Agora 
é possível imprimir o Relatório de Análises Contábeis. 
No Menu Processamento, Análise das Demonstrações Contábeis, selecionamos 
o período desejado (mês inicial a mês final) e clicamos em “Processar”. 
O sistema vai atualizar na tela os valores dos índices do período selecionado. É 
possível selecionar quais índices deseja imprimir na Análise, deixando checados apenas 
esses para impressão. 
 
 
 
60 
 
Mutações do Patrimônio Líquido: Com o plano de contas selecionado, 
clicamos em “Carregar/ Configurar”. Com o cursor sobre a linha do Grupo a ser 
configurado, informar na parte de baixo da tela as contas que devam ser vinculadas ao 
mesmo, sempre no grau analítico. Informadas todas as contas necessárias para todas as 
linhas, clicar no botão “Gravar”. 
Gravada a configuração, para imprimir o relatório DMPL, vá ao Menu 
Processamento, Item DMPL - Demonstração

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