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METODOLOGIA CIENTÍFICA - RESENHA CRÍTICA.

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LUCKESI, C. C, PASSOS, E. S. O conhecimento significado, processos e apropriações IN – Introdução à Filosofia: aprendendo a pensar. 2ed. São Paulo: Cortez, 1990, p. 13 – 33.
Cipriano Carlos Luckesi, nascido em Charqueada, SP, 1943, licenciado em Filosofia pela Universidade Católica de Salvador, 1970, mestre em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia, Salvador – BA, 1976, doutor em Filosofia da Educação pela PUC-SP, 1992, professor adjunto de Metodologia do Trabalho Científico no departamento de Ciências humanas e Filosofia da Universidade Estadual de Feira de Santana – BA. Elizete Silva Passos, nascida em Paratinga – BA, 1952, licenciada em Filosofia pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia, 1977, mestra e doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia, professora adjunta do departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia. Os autores procuram estabelecer no campo da reflexão crítica se a filosofia é uma forma de conhecimento, investigam uma solução para a questão do que seja o conhecimento.
Ambos mostram que o conhecimento é algo corriqueiro e não se tem uma curiosidade em procurar saber sua origem, o processo que se percorre, sua apropriação e a forma como a maioria das pessoas adquirem conhecimento na maior parte do tempo de forma indireta.
Tal pensamento, os autores lançam questionamentos, o que é conhecimento, como é seu processo e que forma é sua apropriação?
O primeiro item a ser respondido por Luckesi e Passos é o que é conhecimento. Com a ideia de que o conhecimento é a elucidação da realidade e que levam a traduzir etimologicamente a palavra para uma melhor compreensão chegam a um resultado, elucidar é “luminar”, “trazer à luz” a realidade. Então neste contexto conhecimento seria uma forma de ver com clareza a realidade por meio do esforço do desafio para chegar finalmente a essa “luz”. 
Outro ponto a ser investigado pelos autores foi de como é o processo que se chega para que se possa encontrar o conhecimento ou a “luz da inteligência”. Primeiro ilustram que se devem produzir hipóteses e que estas por sua vez já possam está estabelecida por uma ideia anterior concedida, por livros ou por outras pessoas. E que a própria realidade lança desafios para que possa se comprovar a veracidade desta e por fim o indivíduo tenha certeza de suas afirmações.
Para reforçar esta concepção Luckesi e Passos lançam dois exemplos o primeiro no campo das ciências da saúde, febre Puerperal por Iguaz Semelweiss e o outro no campo das ciências sociais, governo bonapartista por Karl Marx. Dado o primeiro exemplo defende-se a ideia de que para Semelweiss tivesse conhecimento verdadeiro sobre a febre Puerperal teve-se que elaborar hipóteses com o uso de uma metodologia afim dele descobrisse a causa da infecção. No segundo exemplo mostra para Karl Marx pudesse compreender o que seria o governo bonapartista ele teve como principio um estudo de tais eventos, formulou ideários que aos poucos foram ilustrados a sua “iluminação” da realidade. 
Por fim o último ponto abordado pelos autores é de que existem duas maneiras de se absorver o conhecimento, direta e indiretamente. O primeiro com o enfrentamento da realidade da realidade pelo sujeito, ele mesmo vai deduzir, criar hipóteses sobre o objeto estudado a fim de construir um conhecimento sobre a realidade em estudo. Na segunda forma o indivíduo adquire o conhecimento através da outra pessoa utilizando os mais diferentes meios de comunicação.
Os autores elaboram uma ideia que a forma indireta de conhecimento é mais recorrente dentro do ambiente escolar e que se administrada de maneira incoerente possa ser um obstáculo para o aluno e o julgamento verdadeiro diante da realidade.
O texto tem como temática uma conceito o que seja o conhecimento, como se dá a sua origem, o caminho percorrido até encontrá-lo, dificuldades e obstáculos para finalmente as formas que se tem de absorvê-lo. Um tema de fácil entendimento, de leitura leve e que ao mesmo tempo em que o conceitua coloca em prática para que os leitores possam compreender de forma crítica.
Bibliografia
LUCKESI, C. C, PASSOS, E. S. O conhecimento significado, processos e apropriações IN – Introdução à Filosofia: aprendendo a pensar. 2ed. São Paulo: Cortez, 1990, p. 13 – 33.

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