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MANUAL DNIT

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CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
PROJETO DE ESTÁGIO
SANDRO GHISOLFI
Acompanhamento Da Execução do Projeto de
Drenagem superficial da Rodovia SC-390
PROJETO DE ESTÁGIO
Lages
2016
SANDRO GHISOLFI
Acompanhamento Da Execução do Projeto de
Drenagem superficial da Rodovia SC-390
Projeto de Estágio apresentado ao Pro-
grama de Graduação em Engenharia Civil
da Universidade do Planalto Catarinense,
como parte dos requisitos necessários à
obtenção do título de Engenheiro Civil
Orientador: Ricardo Fonseca Nerbass
Lages
2016
 
SANDRO GHISOLFI 
 
 
ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DO PROJETO DE 
DRENAGEM SUPERFICIAL DA RODOVIA SC-390 
 
 
Relatório de Estágio Curricular supervisionado apresentando ao 
departamento de Engenharia Civil da Universidade do Planalto Catarinense 
– UNIPLAC – como requisito necessário para obtenção do grau de 
bacharel em Engenharia Civil. 
 
 
 
 
 Lages (SC), Setembro de 2016. 
 
 
 
 
 ____________________________________ ________ 
Prof. Carlos Eduardo de Liz - Supervisor Estágio. Nota 
 
 
____________________________________ ________ 
Prof. Ricardo Fonseca Nerbass - Orientador. Nota 
Agradecimentos
Primeiramente agradecer a Deus, por todas as conquistas, oportunidades e
discernimento para superar todas as dificuldades encontradas, que me tornaram ainda
mais forte.
A todos os professores que doaram seu conhecimento para minha pretendida
formação, em especial ao professor Eng. Ricardo Fonseca Nerbass que teve muita
dedicação, companheirismo e comprometimento ao orientar-me nesta caminhada.
A minha preciosa e amada Família que entendeu todos os sacrifícios realizados,
dando me ainda o incentivo necessário para a realização desta importante etapa em
minha vida.
Aos amigos e colegas, que não menos importantes contribuíram diretamente ou
indiretamente nesta jornada onde sempre estiveram ao meu lado.
Resumo
A execução de um projeto é tão importante quanto a sua concepção, pois nesta fase
torna-se essencial o controle da matéria prima e mão de obra. É de suma importância o
acompanhamento técnico, para assegurar a qualidade durante a execução, garantindo
que os trabalhos realizados estarão de acordo com o projeto e as normas vigentes.
Minimizando assim, os custos com retrabalhos e desperdícios oriundos da falta de
qualificação dos profissionais.
Palavras-chave: Execução; Acompanhamento; Qualidade.
Abstract
The execution of a project is as important as its design, because at this stage it becomes
essential to control the raw material and manpower. Being that it is of paramount
importance the technical accompaniment, to assure the quality during the execution,
guaranteeing that the realized works will be in agreement with the project and the
current norms. Thus minimizing the costs with rework and waste resulting from the lack
of qualification of the professionals.
Keywords: Execution; Accompaniment; Quality
Lista de ilustrações
Figura 1 – Valeta de proteção de corte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Figura 2 – Valetas de proteção de aterro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Figura 3 – Sarjetas de corte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Figura 4 – Sarjetas de aterro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Figura 5 – Descidas d’água rápida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Figura 6 – Saídas d’água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Figura 7 – Bueiros de greide . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Figura 8 – Escalonamento de taludes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Figura 9 – Camada drenante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Figura 10 – Drenos profundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Figura 11 – Drenos espinhas de peixe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Figura 12 – Drenos sub-horizontais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Figura 13 – Depósito de Areia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Figura 14 – Depósito de Brita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Figura 15 – Reservatório de água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Figura 16 – Calçadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Figura 17 – Sargeta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Figura 18 – Sarjetas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Figura 19 – Caixa Coletora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Figura 20 – Meio Fio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Figura 21 – Concreto com Baixa Resistência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Figura 22 – Execução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Figura 23 – Execução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Lista de tabelas
Tabela 1 – Tabela de Gastos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Tabela 2 – Cronograma de Execução do Estágio . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Lista de abreviaturas e siglas
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
cm Centímetro
DNIT Departamento de Infraestrutura de Transporte
IPR Instituto de Pesquisa Rodoviária
kg Quilograma
m Metro
MPa Mega Pascal
STC Sarjetas Triangulares de Concreto
Sumário
1 APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.2 HISTÓRICO DA EMPRESA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.1 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.2 LIMITES DO PROJETO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3.1 OBJETIVOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4 JUSTIFICATIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5 REVISÃO DE LITERATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
5.1 DRENAGEM DE TRANSPOSIÇÃO DE TALVEGUES . . . . . . . . . 15
5.2 DRENAGEM SUPERFICIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
5.3 DRENAGEM DO PAVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5.4 DRENAGEM SUBTERRÂNEA OU PROFUNDA . . . . . . . . . . . . 25
5.5 DRENAGEM DE TRAVESSIA URBANA . . . . . . . . . . . . . . . . 28
6 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
6.1 PLANO DE PESQUISA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
6.2 DEFINIÇÃO DA ÁREA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
6.3 PLANO DA ANÁLISE DE DADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
7 RESULTADOS E ANÁLISES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
7.1 PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS . . . . . . . . . . 31
7.2 QUALIDADE DOS MATERIAIS UTILIZADOS PARA EXECUÇÃO DO
PROJETO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
7.3 DIMENSÕES DAS CALÇADAS, SARJETAS E CAIXAS COLETORAS 33
7.4 RESISTÊNCIA DO CONCRETO UTILIZADO . . . . . . . . . . . . . 36
7.5 QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS . . . . . . . . . . . . . . 37
8 ORÇAMENTO PREVISTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
9 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 40
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . .. . . . . . . . . . 43
11
1 APRESENTAÇÃO
1.1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tratará da importância de um projeto bem estruturado de
drenagem das rodovias, assim como a execução deste projeto que é parte vital de
qualquer rodovia, e a atenção quanto à qualidade da mão de obra e dos materiais
utilizados na confecção destas obras os quais tem suma importância para o êxito do
projeto como um todo.
Para que esta mínima qualidade seja cumprida, deve-se observar as normas
que regem a mesma, quanto às dimensões das sarjetas, caixas coletoras, tubulações,
porém uma das maiores dificuldades encontradas pela empresa que executa esta obra
é conseguir pessoal qualificado ou qualificar a mão de obra existente.
1.2 HISTÓRICO DA EMPRESA
A empresa CCL Construtora LTDA foi fundada no ano de 1984, pelo Engenheiro
Civil Francisco Pereira Filho, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
na turma de 1973, que é de propriedade e administrada pelo mesmo.
Especializada e com experiência no mercado nos ramos de: terraplanagem,
drenagem, obras de arte corrente, obras de arte especiais e pavimentação asfáltica.
Já executou várias obras em toda região sul do País, entre outras as que mais se
destacam são: Retificação Rio Carahá – Lages-SC, Restauração e Reforma Av. Dom
Pedro II Ext. 2,5 km Lages-SC, Acessos a Celso Ramos / Barragem UHE Campos
Novos Ext. 2,5 km, Revitalização da SC 390 Ext. 32 km Campo Belo do Sul (em
execução). Pavimentação de diversas ruas e avenidas no município de Lages-SC.
Situada nas margens da rodovia BR 282, nº 46 do bairro São Sebastião, em
Lages, SC, sua sede abriga 10 funcionários no administrativo e cerca de 40 outros nos
setores de produção e manutenção. A empresa possui vários ativos como caminhões,
equipamentos de terraplanagem, pavimentação e uma usina de asfalto localizada às
margens da BR 116 no quilômetro 253 também em Lages, SC.
12
2 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA
2.1 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA
Este relatório de estágio será sobre retrabalhos e qualidade da execução de
serviços de drenagem da rodovia SC-390 que liga os municípios de Capão Alto e
Campo Belo do Sul no estado de Santa Catarina, tendo em vista que tais problemas
geram prejuízos a qualquer empresa.
2.2 LIMITES DO PROJETO
O projeto será limitado nas obras de drenagem que estão sendo executadas pe-
las três empresas terceirizadas contratadas pela CCL Construtora LTDA, será realizado
aferição de dimensões, qualidade do produto final, sistema construtivo, entre outros.
13
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVOS GERAIS
Avaliar a qualidade final da produção da mão de obra na execução de obras de
drenagem e a redução de retrabalhos, minimizando consequentemente os desperdícios
de matéria prima e aumentando assim a lucratividade.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Analisar a resistência do concreto utilizado.
• Conferir as dimensões das calçadas, sarjetas e caixas-coletoras.
• Verificar a qualidade dos materiais utilizados para execução do projeto.
• Avaliar a qualidade dos serviços prestados.
14
4 JUSTIFICATIVA
Devido ao atual cenário em que o país como um todo se encontra, não há
espaço para desperdícios e retrabalhos, pois cada vez mais as empresas precisam
reduzir os custos, e aumentar a sua eficiência, que se torna uma meta contínua.
Na primeira visita a obra onde está sendo realizado o estágio surgiu a pro-
blemática de retrabalho de 80 metros de uma sarjeta, com este problema nasce a
oportunidade de se repensar algumas metodologias utilizadas na escolha de materiais
e como está a qualidade do serviço de execução prestado pela mão de obra que é
terceirizada.
Surge então a definição do tema deste relatório, pois a rodovia SC-390 passa
por uma reforma, que devido a crise econômica do País fez com que os preços da
matéria prima sofressem reajustes acima do esperado que inviabilizam a continuação
da pavimentação até que se consigam reajustes nos preços orçados. Sendo assim
muitos serviços estão parados ou atrasados e a empresa com dificuldades financeiras
não pode desperdiçar recursos com retrabalhos.
15
5 REVISÃO DE LITERATURA
Segundo o Manual de Drenagens de Rodovias do Departamento Nacional de
Infraestrutura e Transportes DNIT (2006):
Em sua função primordial, a drenagem de uma rodovia deve eliminar a
água que, sob qualquer forma, atinge o corpo estradal, captando-a e
conduzindo-a para locais em que menos afete a segurança e durabili-
dade da via.
E para garantir que esta água seja conduzida e drenada da melhor forma
possível, os dispositivos deverão ser construídos como foram projetados e com a
resistência e qualidade requerida por norma, sendo indispensável o acompanhamento
técnico na execução.
5.1 DRENAGEM DE TRANSPOSIÇÃO DE TALVEGUES
• Bueiros
São destinados a passagem livre de águas que acorrem a rodovia composto
por bocas e corpo. Sendo que eles podem ser classificados em quatro classes:
• Quanto à forma da seção;
Pode ser tubular, celular, especial quando seu formato for elíptico ou ovoide.
Para bueiros metálicos a uma gama maior de dimensões e formas.
• Quanto ao número de linhas;
Serão simples, duplo ou triplo, porém o DNIT (2006) não recomenda mais que
três linhas, pois a faixa de alagamento será muito ampla.
• Quanto aos materiais com os quais são construídos;
Os materiais utilizados na construção de bueiros podem ser diversos, mas
os mais usados são: concreto simples, concreto armado, chapa metálica corrugada,
polietileno de alta densidade, plástico reforçado com fibra de vidro.
Nas bocas, alas e caixas coletoras são ainda além das citadas alvenaria de
pedra argamassada com recobrimento de argamassa de cimento e areia ou blocos de
concreto de cimento, além de concreto pré-moldado.
Capítulo 5. REVISÃO DE LITERATURA 16
• Quanto à esconsidade.
A esconsidade é definida pelo ângulo formado entre o eixo longitudinal do bueiro
e a normal ao eixo longitudinal da rodovia. Os bueiros podem ser:
Normais - quando o eixo do bueiro coincidir com a normal ao eixo da rodovia.
Esconsos - quando o eixo longitudinal do bueiro fizer um ângulo diferente de
zero com a normal ao eixo da rodovia.
5.2 DRENAGEM SUPERFICIAL
• Valetas de proteção de corte
Tem como função interceptar a água que escorre a montante do terreno natural
impedindo que elas atinjam o talude de corte. Sendo que ela deverá ser construída
paralela a crista do corte, a uma distância entre 2 e 3 metros sendo que o material
resultante da escavação deverá ser colocado entre a crista e a valeta e apiloado
manualmente.
Figura 1 – Valeta de proteção de corte
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias DNIT
Quanto à seção ela pode ser construída de forma trapezoidal, retangular e
triangular, os materiais de revestimento mais indicados são o concreto, alvenaria de
tijolo ou pedra, pedra arrumada e vegetação são definidos conforme projeto, pois a
velocidade da água, tipo de solo e declividade devem ser considerados.
Capítulo 5. REVISÃO DE LITERATURA 17
• Valetas de proteção de aterro
Assim como as valetas de proteção de cortes a de aterros têm como objetivo
interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o
pé do talude de aterro. Além disso, têm a finalidade de receber as águas das sarjetas
e valetas de corte, conduzindo-as com segurança, ao dispositivo de transposição de
talvegues.
As valetas de proteção de aterro deverão, estar localizada, aproximadamente
paralelas ao pé do talude de aterro a uma distancia entre 2,0 e 3,0 metros. O material
resultante da escavação deve ser colocado entre a valeta e o pé do talude de aterro,
apiloado manualmente com o objetivo de suavizar a interseção das superfícies do
talude e do terreno natural.
Figura 2 – Valetas de proteção de aterro
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias DNIT
Quanto à seção e materiais utilizados no revestimento aplica-se os mesmos
conceitos dasvaletas de proteção de corte.
• Sarjetas de corte
A sarjeta de corte tem como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a
plataforma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto
de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno
Capítulo 5. REVISÃO DE LITERATURA 18
natural ou para a valeta de aterro, ou então, para a caixa coletora de um bueiro de
greide.
Figura 3 – Sarjetas de corte
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias DNIT
Quanto às seções mais utilizadas está a trapezoidal, triangular e retangular
sendo que os materiais para revestimento interno continuam sendo o concreto, alvenaria
de tijolo, alvenaria de pedra argamassada, pedra arrumada revestida, pedra arrumada
e o revestimento vegetal.
• Sarjetas de aterro
O objetivo da sarjeta de aterro é captar as águas precipitadas sobre a plataforma
de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acostamento e/ou no talude
do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro.
As situações onde mais se empregam as sarjetas de aterro são os trechos
onde as velocidades das águas provenientes da pista provocam erosão na borda da
plataforma.
Capítulo 5. REVISÃO DE LITERATURA 19
Figura 4 – Sarjetas de aterro
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias DNIT
Quanto à seção transversal deve seguir os projetos-tipos do DNIT (2006),
podendo ser triangulares, trapezoidais, retangulares, etc., de acordo com a natureza e
a categoria da rodovia, e os materiais para construção da mesma mais indicados são o
concreto cimento, concreto betuminoso, solo betume, solo cimento e solo.
• Valeta do canteiro central
Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são se-
paradas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superficialmente
através de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central.
Esta valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do
próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas
coletoras de bueiros de greide.
• Descidas d’água
As descidas d’água têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros
dispositivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro.
As descidas d‘água podem ser do tipo rápido ou em degraus. A escolha entre
um e outro tipo será função da velocidade limite do escoamento para que não provoque
Capítulo 5. REVISÃO DE LITERATURA 20
erosão, das características geotécnicas dos taludes, do terreno natural, da necessidade
da quebra de energia do fluxo d’água e dos dispositivos de amortecimento na salda.
Figura 5 – Descidas d’água rápida
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias DNIT
Quanto as descidas d‘agua podem ter a seção de vazão das seguintes formas:
retangular, em calha tipo rápido ou em degraus; semicircular ou meia cana, de concreto
ou metálica; em tubos de concreto ou metálicos.
• Saídas d’água
As saídas d’água, nos meios rodoviários também denominados de entradas
d‘água, são dispositivos destinados a conduzir as águas coletadas pelas sarjetas de
aterro lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre
as sarjetas de aterro e as descidas d‘água.
Capítulo 5. REVISÃO DE LITERATURA 21
Figura 6 – Saídas d’água
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias DNIT
• Caixas coletoras
As caixas coletoras têm como objetivos principais, coletar as águas provenientes
das sarjetas e que se destinam aos bueiros de greide, coletar as águas provenientes
de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo
sua construção abaixo do terreno natural, coletar as águas provenientes das descidas
d’água de cortes, conduzindo-as ao dispositivo de deságue seguro, permitir a inspeção
dos condutos que por elas passam, com o objetivo de verificação de sua funcionalidade
e eficiência, possibilitar mudanças de dimensão de bueiros, de sua declividade e
direção, ou ainda quando a um mesmo local concorre mais de um bueiro.
As caixas coletoras, quanto à sua função, podem ser: caixas coletoras, caixas
de inspeção ou caixas de passagem e, quanto ao fechamento, podem ser com tampa
ou abertas.
• Bueiros de greide
Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de
deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras.
Os bueiros de greide podem ser implantados transversal ou longitudinalmente ao
eixo da rodovia, com alturas de recobrimento atendendo à resistência de compressão
Capítulo 5. REVISÃO DE LITERATURA 22
estabelecida para as diversas classes de tubo pela NBR-9794 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT).
Figura 7 – Bueiros de greide
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias DNIT
• Dissipadores de energia
Dissipadores de energia, como o nome indica, são dispositivos destinados a
dissipar energia do fluxo dágua, reduzindo consequentemente sua velocidade quer
no escoamento através do dispositivo de drenagem quer no deságue para o terreno
natural. Os dissipadores de energia classificam-se em dois grupos:
– Dissipadores localizados
– Dissipadores contínuos
• Escalonamento de taludes
O escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas
sobre a plataforma e sobre os taludes, atinjam, através do escoamento superficial, uma
velocidade acima dos limites de erosão dos materiais que os compõe.
Capítulo 5. REVISÃO DE LITERATURA 23
Figura 8 – Escalonamento de taludes
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias DNIT
• Corta rios
Os corta-rios são canais de desvio abertos com a finalidade de evitar que um
curso d‘água existente interfira com a diretriz da rodovia, obrigando a construção de
sucessivas obras de transposição de talvegues e afastar as águas que ao serpentear
em torno da diretriz da estrada, coloque em risco a estabilidade dos aterros, melhorando
a diretriz da rodovia.
• Drenagem de alivio de muro de arrimo
A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões
hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porventura existente no maciço a ser
arrimado, nas proximidades da obra de modo a diminuir o empuxo total sobre ela
exercido. O efeito da água em contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar
o empuxo calculado para o solo sem água livre.
5.3 DRENAGEM DO PAVIMENTO
• Camada drenante
As bases drenantes, localizam-se entre o revestimento e a base e se estendem
até os drenos rasos longitudinais ou as bordas livres.
Capítulo 5. REVISÃO DE LITERATURA 24
• Drenos rasos longitudinais
A função dos drenos rasos longitudinais, é receber as águas drenadas pela
base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local de deságue.
• Drenos laterais de base
São drenos que tem a mesma função dos drenos rasos longitudinais, reco-
lhendo a água drenada pela camada drenante, porém a sua capacidade de escoamento
é mais relevante.
As águas drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar
a capacidade da camada drenante quando serão captadas pelos drenos laterais de
base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, atravessando os acostamentos.
• Drenos transversais
São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do
pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente.
Os drenos transversais do pavimento são indicados para locais em que haja
pontos baixos nas curvas verticais côncavas ou nos locais em que se deseje drenar
águas acumuladas nas bases permeáveis, não drenadas por outros dispositivos (caso
das restaurações).
Figura 9 – Camada drenante
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias DNIT
Capítulo 5. REVISÃO DE LITERATURA 25
5.4 DRENAGEM SUBTERRÂNEA OU PROFUNDA
• Drenos profundos
Os drenos profundos têm por objetivo principal interceptar o fluxo da água
subterrânea através do rebaixamento do lençol freático, impedindo-o de atingir o
subleito.Os drenos profundos são instalados, preferencialmente, em profundidades
da ordem de 1,50 a 2,00m, tendo por finalidade captar e aliviar o lençol freático e,
consequentemente, proteger o corpo estradal.
Devem ser instalados nos trechos em corte, nos terrenos planos que apresen-
tem lençol freático próximo do subleito, bem como nas áreas eventualmente saturadas
próximas ao pé dos taludes.
Figura 10 – Drenos profundos
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias DNIT
• Drenos espinhas de peixe
São drenos destinados à drenagem de grandes áreas, pavimentadas ou não,
normalmente usados em série, em sentido oblíquo em relação ao eixo longitudinal da
rodovia, ou área a drenar. Geralmente são de pequena profundidade e, por este motivo,
sem tubos, embora possam eventualmente ser usados com tubos.
Capítulo 5. REVISÃO DE LITERATURA 26
Podem ser exigidos em cortes, quando os drenos longitudinais forem insuficien-
tes para a drenagem da área. Podem ser projetados em terrenos que receberão aterros
e nos quais o lençol freático estiver próximo da superfície.
Figura 11 – Drenos espinhas de peixe
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias DNIT
Podem também ser necessários nos aterros quando o solo natural for imper-
meável. Conforme as condições existentes podem desaguar livremente ou em drenos
longitudinais
• Colchão drenante
O objetivo das camadas drenantes é drenar as águas, situadas a pequena
profundidade do corpo estradal, em que o volume não possa ser drenada pelo dreno
“espinha de peixe”.
São usadas:
a) nos cortes em rocha;
b) nos cortes em que o lençol freático estiver próximo do greide da terraplena-
gem;
c) na base dos aterros onde houver água livre próximo ao terreno natural;
d) nos aterros constituídos sobre terrenos impermeáveis.
Capítulo 5. REVISÃO DE LITERATURA 27
A remoção das águas coletadas pelos colchões drenantes, deverá ser feita por
drenos longitudinais.
• Drenos sub-horizontais
Os drenos sub-horizontais são aplicados para a prevenção e correção de escor-
regamentos nos quais a causa determinante da instabilidade é a elevação do lençol
freático ou do nível piezométrico de lençóis confinados. No caso de escorregamentos
de grandes proporções, geralmente trata-se da única solução econômica a se recorrer.
São constituídos por tubos providos de ranhuras ou orifícios na sua parte superior,
introduzidos em perfurações executadas na parede do talude, com inclinação próxima
à horizontal.
Figura 12 – Drenos sub-horizontais
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias DNIT
Estes tubos drenam a água do lençol ou lençóis, aliviando a pressão nos poros.
Considerando-se que mais importante que o alívio da pressão é a mudança da direção
do fluxo d‘água, orientando assim percolação para uma direção que contribuir para o
aumento da estabilidade. Em solos ou rochas permeáveis ou muito fraturadas a vazão
pode ser grande, enquanto que em solos menos permeáveis a vazão pode ser pequena
ou nula, embora o alívio de pressão esteja presente; neste caso as vazões podem ser
tão pequenas que a água recolhida evapora ao longo de seu caminho no interior do
tubo, sendo, porém seu efeito é positivo.
Capítulo 5. REVISÃO DE LITERATURA 28
• Valetões laterais
Existem casos em que se recomendam os valetões laterais formados a partir do
bordo do acostamento, sendo este valetão constituído, de um lado, pelo acostamento e
do outro pelo próprio talude do corte, processo este designado por falso-aterro.
Não obstante a economia obtida no sistema de drenagem a estrada ficará sem
acostamento confiável na época das chuvas e nos tempos secos terá um acostamento
perigoso, face à rampa necessária, a não ser que haja alargamentos substanciais,
o que equivale dizer que os valetões laterais vão funcionar independentemente da
plataforma da rodovia.
O dispositivo (valetão lateral), por outro lado, em regiões planas, pode exercer
sua dupla função sem dificuldade, visto poder trabalhar como sarjeta e dreno profundo,
ao mesmo tempo. Recomenda-se o revestimento dos taludes do canal com gramíneas.
A profundidade do mesmo, será de 1.5 a 2.0 m e os taludes de 3/2, quando possível.
• Drenos verticais
A eventual necessidade de executar um trecho rodoviário com aterros sobre
depósitos de solos moles, tais como: siltes ou argilas orgânicas, argilas sensíveis e
turfas pode representar problemas de solução difícil e onerosa e, a fim de reduzir
os custos de implantação, deve-se realizar cuidadoso exame do assunto na fase de
projeto.
Entre a extensa gama de soluções possíveis de utilização que vão da remo-
ção do solo por escavação ou deslocamento até as técnicas construtivas, ou seja,
velocidade de construção controlada, pré-adensamento, bermas estabilizadoras, etc.,
aparecem os drenos verticais de areia, drenos cartão e os drenos fibro-químicos.
Muitas vezes, porém, os depósitos de solos compressíveis são, além de es-
pessos, de baixa condição de permeabilidade, fazendo com que o adensamento se
produza de modo muito lento, tornando então recomendável, para a aceleração desse
processo de adensamento, o uso de drenos verticais de areia ou drenos fibro-químicos.
5.5 DRENAGEM DE TRAVESSIA URBANA
• Sarjetas
As sarjetas em trecho urbano têm como objetivo conduzir, as águas que se
precipitam sobre a plataforma da rodovia e áreas adjacentes ao ponto de captação que
normalmente é uma boca de lobo.
Capítulo 5. REVISÃO DE LITERATURA 29
• Bocas de lobo
Bocas de lobo são dispositivos especiais que têm a finalidade de captar as
águas pluviais que escoam pelas sarjetas para, em seguida conduzi-las as galerias
subterrâneas.
Basicamente, podem ser classificados em dois tipos, a boca-de-lobo simples,
isto é, com abertura no meio-fio, caso em que a caixa coletora fica situada sob o
passeio, e a boca-de-lobo com grelha, caso em que a caixa coletora fica situada sob a
faixa da sarjeta.
• Poços de visitas
Os poços-de-visita são dispositivos especiais que têm a finalidade de permitir
mudanças ou das dimensões das galerias ou de sua declividade e direção. São
dispositivos também previstos quando, para um mesmo local, concorrem mais de um
coletor. Têm ainda o objetivo de permitir a limpeza nas galerias e a verificação de seu
funcionamento e eficiência.
30
6 METODOLOGIA
6.1 PLANO DE PESQUISA
Para a elaboração deste projeto, foi utilizado a metodologia de pesquisa quali-
tativa descritiva, através de visitas realizadas na obra acompanhando a execução do
projeto e comparando com bibliografias afins.
6.2 DEFINIÇÃO DA ÁREA
A área onde se realizou o estudo foi na de estradas com foco na drenagem
superficial de rodovias.
6.3 PLANO DA ANÁLISE DE DADOS
Os dados foram coletados nas visitas realizadas na obra, juntamente com dados
fornecidos pela própria empresa e bibliografias que auxiliaram no conhecimento técnico.
31
7 RESULTADOS E ANÁLISES
7.1 PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
Para qualquer trabalho, é de suma importância o planejamento dos serviços à
serem executados. Nesta fase define-se:
• Quais os materiais que serão utilizados.
• Quantidade necessária.
• Local aonde será depositado estes materiais.
• Quais os equipamentos utilizados.
7.2 QUALIDADE DOS MATERIAIS UTILIZADOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
Quanto a qualidade dos materiais, deverão atender a ABNT NBR 7211/2009 a
qual trata a especificação de agregados para concreto.
A areia utilizada é comprada diretamente na extração e não é realizados testes
de granulometria para garantir a sua qualidade, confiando apenas no fornecedor.
Figura 13 – Depósito de Areia
O Autor
Capítulo 7. RESULTADOS E ANÁLISES 32
O agregado graúdo assim como a areia também é comprado diretamente da
extração, sofrendo do mesmo problema. No entanto, a resistência do concreto produzido
com estes agregados atinge o que é requerido por norma aos 28 dias.
Figura 14 – Depósito de Brita
O AutorA água utilizada é armazenada em containers de 1000 litros de capacidade,
sendo água potável (que recebeu tratamento químico).
Figura 15 – Reservatório de água
O Autor
Capítulo 7. RESULTADOS E ANÁLISES 33
O cimento Portland utilizado é industrializado e comercializado em sacas de 50
kg, do tipo CPII Pozolânico.
7.3 DIMENSÕES DAS CALÇADAS, SARJETAS E CAIXAS COLETORAS
As dimensões das calçadas, sarjetas, caixas coletoras e demais dispositivos de
drenagens devem obedecer criteriosamente ao projeto.
As calçadas foram executadas com 4 cm de espessura e panos 200x200 cm,
sendo que quando é em rampas de acessos de veículos a espessura adotada é de 8
cm
Figura 16 – Calçadas
O Autor
As sarjetas executadas são do tipo sarjeta triangular de concreto STC 01 com
comprimento dos panos de 150 cm, conforme desenho a seguir:
Capítulo 7. RESULTADOS E ANÁLISES 34
Figura 17 – Sargeta
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias DNIT
Figura 18 – Sarjetas
O Autor
Capítulo 7. RESULTADOS E ANÁLISES 35
As caixas coletoras foram construídas conforme projeto, com dimensões de
120x120cm e 150 cm de altura.
Figura 19 – Caixa Coletora
O Autor
Os meios fios foram fabricados por processo industrializado, atendendo as
normas específicas.
Figura 20 – Meio Fio
O Autor
Capítulo 7. RESULTADOS E ANÁLISES 36
Através das aferições das dimensões não foram encontradas grandes variações
da parte executada com a projetada.
7.4 RESISTÊNCIA DO CONCRETO UTILIZADO
Conforme o Instituto de Pesquisa Rodoviária/IPR (2004), o concreto utilizado
para os fins de sarjetas e valetas deverá:
Ser dosado racionalmente e experimentalmente, para uma resistência
característica à compressão mínima, aos 28 dias, de 15 Mpa.
Sendo que para a confecção de meio fio a resistência passa a ser 20 Mpa.
Como a obra acompanhada é uma obra pública, executada por empresa privada,
existe outra empresa especializada que realiza a parte laboratorial de conferência
quanto à resistência do concreto. Porém, em determinada ocasião foi constatado que
uma determinada empreiteira terceirizada de responsabilidade da CCL Construtora
Ltda., não seguiu o traço designado pelo engenheiro civil, sendo que o concreto
fabricado não atendeu a resistência requerida.
Figura 21 – Concreto com Baixa Resistência
O Autor
Capítulo 7. RESULTADOS E ANÁLISES 37
Consequentemente um trecho de praticamente de 80 metros teve que ser refeito.
7.5 QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS
A qualidade dos serviços prestados atende quanto à resistência e dimensões,
porém, quanto ao acabamento percebe-se, que falta a prática da mão de obra, isso se
dá a alta rotatividade de funcionários.
Figura 22 – Execução
O Autor
Como a obra recebe verbas do governo estadual, ocorrem atrasos nos paga-
mentos. Ocasionando assim, a demora no pagamento para as empresas terceirizadas
e consequentemente estas não conseguem manter os salários de seus funcionários
em dia, ocorrendo assim a desistência de vários profissionais.
Capítulo 7. RESULTADOS E ANÁLISES 38
Figura 23 – Execução
O Autor
39
8 ORÇAMENTO PREVISTO
O orçamento previsto foi realizado com base nos insumos gastos para a produ-
ção do presente relatório.
Tabela 1 – Tabela de Gastos
Discriminação dos
materiais
Quantidade Valor Unitário R$ Total R$
Folhas de Papel 150 0,05 7,50
Impressão 100 0,12 12,00
TOTAL 19,50
O Autor
*Observação: as despesas deste orçamento serão custeadas pelo autor.
40
9 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Tabela 2 – Cronograma de Execução do Estágio
Dia/Mês/Ano Dias da Semana
Horário
Inicial/Final
Nº. Horas Total Horas
Acumuladas
22/08/2016 Segunda-feira 07:55 ás 15:02 6 6
23/08/2016 Terça-feira 07:53 ás 15:05 6 12
24/08/2016 Quarta-feira 07:56 ás 15:00 6 18
25/08/2016 Quinta-feira 07:57 ás 15:06 6 24
26/08/2016 Sexta-feira 07:50 ás 15:10 6 30
29/08/2016 Segunda-feira 07:50 ás 15:06 6 36
30/08/2016 Terça-feira 07:53 ás 15:04 6 42
31/08/2016 Quarta-feira 07:57 ás 15:02 6 48
01/09/2016 Quinta-feira 07:50 ás 15:05 6 54
02/09/2016 Sexta-feira 07:52 ás 15:00 6 60
05/09/2016 Segunda-feira 07:56 ás 15:06 6 66
06/09/2016 Terça-feira 07:57 ás 15:10 6 72
07/09/2016 Quarta-feira 07:52 ás 15:06 6 78
08/09/2016 Quinta-feira 07:54 ás 15:04 6 84
09/09/2016 Sexta-feira 07:55 ás 15:06 6 90
12/09/2016 Segunda-feira 07:53 ás 15:10 6 96
13/09/2016 Terça-feira 07:50 ás 15:06 6 102
14/09/2016 Quarta-feira 07:52 ás 15:04 6 108
15/09/2016 Quinta-feira 07:56 ás 15:02 6 114
Capítulo 9. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 41
Dia/Mês/Ano Dias da Semana
Horário
Inicial/Final
Nº. Horas Total Horas
Acumuladas
16/09/2016 Sexta-feira 07:52 ás 15:05 6 120
19/09/2016 Segunda-feira 07:53 ás 15:00 6 126
20/09/2016 Terça-feira 07:57 ás 15:06 6 132
21/09/2016 Quarta-feira 07:52 ás 15:10 6 138
22/09/2016 Quinta-feira 07:54 ás 15:06 6 144
23/09/2016 Sexta-feira 07:56 ás 15:02 6 150
26/09/2016 Segunda-feira 07:50 ás 15:05 6 156
27/09/2016 Terça-feira 07:52ás 15:00 6 162
28/09/2016 Quarta-feira 07:53 ás 15:06 6 168
29/09/2016 Quinta-feira 07:57 ás 15:07 6 174
30/09/2016 Sexta-feira 07:56 ás 15:05 6 180
Total 180 180
Orientações 18 198
Supervisão de Estágio 12 210
Seminário 6 216
Total xxxx xxxx 216 216
TOTAL 216
O Autor
42
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O propósito do presente trabalho foi de acompanhar parte da execução da drena-
gem pluvial da rodovia SC 390. Verificando se os materiais e a execução obedecem às
normas e ao projeto. Analisar também quanto à qualidade dos serviços prestados, pois
no atual cenário em que o país se encontra a minimização de desperdícios e retrabalhos
são cada vez mais essenciais para a vitalidade de qualquer empreendimento.
De um modo geral, o acompanhamento in loco alinhado com toda a pesquisa
teórica foi de extrema significância. Demonstrando que, para se ter êxito em qualquer
projeto, a execução da obra deve ser acompanhada por um responsável técnico, sendo
que outro fator que maximiza a qualidade final é a garantia de que, a mão de obra é
devidamente treinada e eficaz.
Observou-se que, quando um projeto de drenagem é bem executado e di-
mensionado, ele garantirá a integridade da estrutura do pavimento e a segurança de
quem a utiliza. Sendo que, o projetista deverá conhecer o terreno para buscar a melhor
solução nos dispositivos de drenagem, buscando atender a vida útil da via de forma
economicamente viável.
43
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CURSO DE DRENAGEM DE RODOVIAS. Disponível em:<ftp://ftp.cefetes.br/
cursos/ transportes/Zorzal/Drenagem%20Rodovi%E1ria/Apostila%20de%20drenagem
%20rodoviria%20do%20prof%20Jabor.pdf> Acesso em: 16 set. 2016.
DNIT. Manual de Drenagem de Rodovias. 2006. Disponível em:<http://www1.dn
it.gov.br/normas/download/Manual_de_Drenagem_de_Rodovias.pdf>. Acesso em: 16
set. 2016.
INSTITUTO DE PESQUISA RODOVIÁRIA / IPR. Drenagem - Sarjetas e valetas
– Especificação de serviços. 2004. Disponível em:<http://www1.dnit.gov.br/arquivos_int
ernet/ipr/ipr_new/normas/DNIT018_2004_ES.pdf>. Acesso em: 16 set. 2016.
MANUAL DE CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIA (2005). Brasil, Departamento de In-
fraestrutura de Transporte (DNIT), Diretoria de Planejamento e Pesquisa, Coordenação
Geral de Estudos e Pesquisa, Instituto de Pesquisa Rodoviárias.
MONTES, Rafael Menegazzo; LEITE, Juliana F.. A DRENAGEM URBANA DE
ÁGUAS PLUVIAIS E SEUS IMPACTOS CENÁRIO ATUAL DA BACIA DO CÓRREGO
VACA – BRAVA GOIÂNIA - GO. Departamento de Engenharia Ambiental, Goiânia, 2008.
UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA. Disponível em:<http://wiki.ur
ca.br/dcc/lib/exe/fetch.php?media=drenagemsuperficial.pdf>. Acesso em: 05 set. 2016.
TUCCI, Carlos E. M.. URBANIZAÇÃO E RECURSOS HÍDRICOS. Instituto de
Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande doSul, Porto Alegre,
2009.
	Folha de rosto
	Folha de aprovação
	Agradecimentos
	Resumo
	Abstract
	Lista de ilustrações
	Lista de tabelas
	Lista de abreviaturas e siglas
	Sumário
	APRESENTAÇÃO
	INTRODUÇÃO
	HISTÓRICO DA EMPRESA
	SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA
	DESCRIÇÃO DO PROBLEMA
	LIMITES DO PROJETO
	OBJETIVOS 
	OBJETIVOS GERAIS
	OBJETIVOS ESPECÍFICOS
	JUSTIFICATIVA 
	REVISÃO DE LITERATURA
	DRENAGEM DE TRANSPOSIÇÃO DE TALVEGUES
	DRENAGEM SUPERFICIAL
	DRENAGEM DO PAVIMENTO
	DRENAGEM SUBTERRÂNEA OU PROFUNDA
	DRENAGEM DE TRAVESSIA URBANA
	METODOLOGIA
	PLANO DE PESQUISA
	DEFINIÇÃO DA ÁREA
	PLANO DA ANÁLISE DE DADOS
	RESULTADOS E ANÁLISES
	PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
	QUALIDADE DOS MATERIAIS UTILIZADOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
	DIMENSÕES DAS CALÇADAS, SARJETAS E CAIXAS COLETORAS
	RESISTÊNCIA DO CONCRETO UTILIZADO
	QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS
	ORÇAMENTO PREVISTO
	CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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