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IMPLATAÇÃO PRÁTICAS EXPERIMENTAIS

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Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia da Paraíba 
Gerência Executiva de Ensino Médio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUIA DE IMPLANTAÇÃO 
DA DISCIPLINA DE PRÁTICAS 
EXPERIMENTAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOÃO PESSOA, FEVEREIRO 2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................... 3 
ROTEIROS DAS PRÁTICAS EXPERIMENTAIS ...................................................................................... 4 
TERMOMETRIA: ESCALAS TERMOMÉTRICAS .................................................................................... 6 
TERMOLOGIA - TEMPERATURA E CALOR ........................................................................................... 8 
ELETRICIDADE – MULTÍMETRO ............................................................................................................. 10 
FORÇA CENTRÍFUGA ................................................................................................................................ 13 
ESCORPIÃO .................................................................................................................................................. 15 
PONTE GIRATÓRIA .................................................................................................................................... 17 
INTRODUÇÃO A VELOCIDADE MÉDIA ................................................................................................. 19 
ÁREA DO CÍRCULO .................................................................................................................................... 21 
TEOREMA DE PITÁGORAS ...................................................................................................................... 23 
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS: PLANIFICAÇÃO E ELEMENTOS .......................................................... 26 
TRIGONOMETRIA: APLICAÇÃO DAS RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS ......................................... 28 
MATERIAIS DE LABORATÓRIO .............................................................................................................. 30 
FENÔMENOS FÍSICOS E QUÍMICOS ...................................................................................................... 34 
PURIFICAÇÃO DA ÁGUA .......................................................................................................................... 36 
INTRODUÇÃO A MICROSCOPIA ............................................................................................................. 38 
INTRODUÇÃO LÚDICA À GENÉTICA MENDELIANA ......................................................................... 41 
EXTRAÇÃO DE DNA DA BANANA ......................................................................................................... 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Diante do desafio de assegurar uma educação pública universal e de qualidade, o Estado 
da Paraíba adotou novas metodologias pedagógicas e de gestão, necessárias para a 
obtenção de melhores resultados estabelecidos para a educação Básica. Baseada nos Quatro 
Pilares da educação e na Base Nacional Comum Curricular, a incorporação da disciplina 
Práticas experimentais surgiu da necessidade de adequação do currículo da Educação Básica 
da Paraíba ao Novo Ensino Médio. 
As práticas experimentais constituem parte do processo ensino-aprendizagem e 
contribuem para a formação do educando. Através dessas atividades os estudantes poderão 
compreender os fundamentos científico-tecnológicos e relacionar teoria e prática, pois 
possuem natureza investigativa, propiciam interpretações, discussões e confrontos de ideias. 
Logo ajudam os estudantes na superação de obstáculos na aprendizagem de conceitos 
científicos. 
Foi determinada pelas Diretrizes Operacionais para o Funcionamento das Escolas 
Estaduais da Paraíba no ano 2019 a carga horária semanal de 01 aula para o componente de 
práticas experimentais para as turmas do Ensino Médio Regular. 
Este componente deverá ser ministrado pelo professor de ciências naturais e/ou 
matemática. Essas atividades poderão ser realizadas na sala de aula, nos laboratórios, no 
pátio, no entorno da escola, enfim, onde o tema em estudo permitir conexão e associação com 
a prática do estudante. 
A Gerência Executiva de Ensino Médio junto ao núcleo de formação do ensino médio e as 
gerências regionais fornecerão suporte técnico e didático-pedagógico aos professores da 
disciplina Práticas experimentais. Consequentemente, haverá acompanhamento de 
formações, distribuição de roteiros de práticas experimentais e acompanhamento pedagógico 
através do Sistema Saber. 
Os roteiros disponibilizados serão sugestões de práticas experimentais, mas o professor da 
disciplina poderá elaborar roteiros de acordo com a realidade da escola. Visando o 
protagonismo juvenil, os alunos poderão propor atividades para serem realizadas nas práticas. 
Essas atividades devem ser estimuladas para serem realizadas pelos alunos em grupos, 
tendo enfoque o envolvimento dos estudantes e a participação efetiva na manipulação dos 
materiais e na elaboração de hipóteses e/ou soluções para os problemas propostos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA: Práticas Experimentais 
 
OBJETIVO GERAL: O objetivo geral da implantação da disciplina Práticas Experimentais na 
matriz curricular do ensino médio regular é alinhado com a Base Nacional Comum Curricular 
(BNCC),com os Quatro Pilares da Educação (relatório de Jacques Delors a Unesco) e com as 
orientações do Novo ensino Médio, formar o indivíduo em sua integralidade para o mercado de 
trabalho e para a vida. 
 
Objetivos Específicos: 
 Desenvolver atividades experimentais com os estudantes visando uma aprendizagem 
significativa dos conceitos estudados. 
 Relacionar as atividades experimentais com o cotidiano dos estudantes. 
 Exercitar o pensamento científico, crítico e criativo. 
 
ROTEIROS DAS PRÁTICAS EXPERIMENTAIS 
 
Módulo 01 
 
1. Escalas Termométricas (Física/Química) 
2. Temperatura e Calor (Física/Química) 
3. Eletricidade – Multímetro (Física/Química) 
4. Força Centrífuga (Robótica/Física) 
5. Escorpião (Robótica/Biologia) 
6. Ponte Giratória (Robótica/Matemática) 
7. Introdução à Velocidade Média (Física/Robótica) 
8. Área do Círculo (Matemática) 
9. Teorema de Pitágoras (Matemática) 
10. Sólidos Geométricos: Planificação e Elementos (Matemática) 
11. Materiais de laboratório (Química) 
12. Fenômenos físicos e químicos (Química/ Física) 
13. Purificação da água (Química/Biologia) 
14. Introdução a Microscopia (Biologia) 
15. Introdução Lúdica à Genética Mendeliana (Biologia) 
16. Extração de DNA da banana. (Biologia) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINAS EM EVIDÊNCIA: 
Física/Química 
TEMA: 
TERMOMETRIA: ESCALAS 
TERMOMÉTRICAS 
 
 
Figura 1 
 
OBJETIVO GERAL 
 
Explicação das principais escalas 
termométricas e suas relações matemáticas, por 
meio da utilização de um termômetro digital. 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
As escalas termométricas mais utilizadas 
são as escalas Celsius, Fahrenheit e Kelvin. A 
figura 1, consiste em um Termômetro Digital 
(Termômetro Digital Espeto – TP101). É um 
instrumento de medição composto por uma 
substância termométrica, isto é, uma propriedade 
que altera-se de acordo com a temperatura, 
fazendo variar a graduação do sensor. O formato 
de espeto (haste metálica) dá origem ao segundo 
nome ao TermômetroDigital Espeto, podendo ser 
utilizado para diversas finalidades. A utilização do 
Termômetro TP101 é muito simples, visto que conta 
com um display LCD de fácil entendimento que 
exibe todas as informações necessárias, além de 
um painel de controle com 4 botões que comandam 
suas funções. Entre os comandos destaca-se um 
botão (ON/OFF) (1) para ligá-lo e desligá-lo, botão 
(°C/°F) (2) para selecionar a unidade de leitura, 
botão (HOLD) (3) para congelar / descongelar 
qualquer valor na tela e o botão (MAX / MIN) (4) 
para visualizar o maior e o menor valor já medido. 
Conforme indica o botão (2), esse 
termômetro registra duas escalas termométricas, 
sendo uma Celsius e a outra Fahrenheit. Sendo 
assim, com tal aparato é possível comparar valores 
de temperatura nestas duas escalas. 
Considerando as três principais escalas 
termométricas, a tabela abaixo mostra a relação 
entre valores de temperatura para dois pontos fixos 
(fusão e ebulição da água) e seus padrões de 
subdivisão. 
 
ESCALA FUSÃO 
DA 
ÁGUA 
EBULIÇÃO 
DA 
ÁGUA 
SUBDIVISÃO 
CELSIUS 
(°C) 
0° 100° 100 
(CENTESIMAL) 
FAHRENHEIT 
(°F) 
32° 212° 180 
KELVIN 
(K) 
273 373 100 
(CENTESIMAL) 
 
Da tabela acima, podemos mostrar que a 
relação de conversão de uma escala em outra é: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAIS 
 
Termômetro digital, recipientes para colocar 
água (becker ou outro recipiente), água (quente e 
fria) e fonte de calor (aquecedor elétrico ou fogão 
elétrico). 
 
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
 
Nosso experimento buscará discutir as 
escalas termométricas (Celsius e Fahrenheit) 
através do uso de um termômetro digital. 
 
1. Coloque água num becker ou noutro recipiente 
qualquer e coloque para aquece numa fonte 
 
PRÁTICAS EXPERIMENTAIS 
 
PROFESSOR(A): 
 
ESCOLA: 
DATA: SÉRIE: TURMA: 
 
ALUNO(A)(S): 
Secretaria de Estado da Educação e 
da Ciência e Tecnologia da Paraíba 
Gerência Executiva de Ensino Médio 
7 
 
qualquer de calor. Poderá ser utilizado o 
aquecedor elétrico ou o fogão elétrico do 
laboratório. 
 
2. Quando a água estiver fervendo, ou após certo 
intervalo de tempo (aquecimento da água), 
coloque o termômetro e verifique a temperatura 
na escala Celsius e na escala Fahrenheit. Utilize 
o botão (2). Faça a leitura das temperaturas no 
termômetro e preencha a tabela a seguir. 
 
 TC TF 
ÁGUA 
QUENTE 
 
 
3. Coloque água gelada num becker ou noutro 
recipiente qualquer. Caso encontre dificuldades 
para o uso da água aquecida ou fria, poderá ser 
utilizada água na temperatura ambiente. 
 
4. Usando a água gelada, em um mesmo instante, 
coloque o termômetro e verifique a temperatura 
na escala Celsius e na escala Fahrenheit. Utilize 
o botão (2). Faça a leitura das temperaturas no 
termômetro e preencha a tabela a seguir. 
 
 TC TF 
ÁGUA 
FRIA 
 
 
5. Segure a extremidade da haste do termômetro 
(envolva com sua mão), aguarde atingir o 
equilíbrio térmico e verifique a temperatura na 
escala Celsius e na escala Fahrenheit. Utilize o 
botão (2). Faça a leitura das temperaturas no 
termômetro e preencha a tabela a seguir. 
 
 TC TF 
MÃO 
 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
1º. Quais são as principais escalas 
termométricas? 
2º. O que é um ponto fixo na termologia? Cite 
exemplos. 
3º. O que é uma escala centesimal ou 
centígrada? 
4º. Compare os valores da temperatura da água 
quente em °C e °F. Os valores concordam 
com a relação de conversão entre as 
temperaturas Celsius e Fahrenheit? 
5º. Compare os valores da temperatura da água 
fria em °C e °F. Os valores concordam com a 
relação de conversão entre as temperaturas 
Celsius e Fahrenheit? 
6º. Compare os valores da temperatura da mão 
em °C e °F. Os valores concordam com a 
relação de conversão entre as temperaturas 
Celsius e Fahrenheit? 
7º. Se fosse utilizado um termômetro na escala 
Kelvin, quais seriam os valores registrados? 
DE OLHO NO ENEM 
 
O uso do chuveiro elétrico representa uma 
parcela significativa do gasto com energia elétrica em 
uma casa. Nos dias de maior insolação, este gasto pode 
ser diminuído com o uso de aquecedores solares de 
água. Um modelo simples e de baixo custo, construído 
com garrafas plásticas de refrigerante e caixas de leite, 
substitui com bastante eficiência painéis solares 
produzidos industrialmente. Observe a fotografia de um 
desses painéis em que sua capacidade de aquecimento 
está sendo testada 
 
Nessa construção, dezoito canos de PVC, 
dispostos um ao lado do outro, estão conectados em 
seus extremos por dois canos horizontais. Cada um dos 
dezoito canos é envolvido por garrafas com o fundo 
cortado. Dentro de cada garrafa há uma peça obtida do 
corte de embalagens de leite, pintada na cor preto-fosco. 
Desempenhando a função de reservatório de água foi 
usada uma caixa de isopor. Os dois canos horizontais 
estão em alturas diferentes e ambos se conectam ao 
reservatório de água. O cano horizontal superior se 
conecta ao reservatório em um ponto mais acima do 
ponto de conexão do cano horizontal inferior. A água 
preenche todo o sistema, que funciona automaticamente 
sem o auxílio de bombas hidráulicas, uma vez que a 
água na tubulação do painel, aquecida pelo Sol, torna-se 
menos densa e sobe. Ao procurar uma posição mais 
elevada ela flui para o reservatório. 
Na fase de testes deste painel, a água atingiu, 
em pouco mais de uma hora, a temperatura de 45 ºC 
(muito alta para um banho). 
Como o aquecedor de baixo custo funcionou 
surpreendentemente bem, seu construtor desejou 
divulgar os resultados na internet, tendo o cuidado de 
transcrever essa temperatura para a escala Fahrenheit e 
Kelvin, com o intuito de que um internauta, acostumado 
com estas escalas, também fosse capaz de entender 
rapidamente a informação. 
Desse modo, as temperatura que deverão ser divulgadas 
na internet serão, em graus Fahrenheit e Kelvin, 
aproximadamente: 
a) 49 ºF e 273 Kb) 49 ºF e 318 K 
c) 81 ºF e 318 Kd) 113 ºF e 308 K 
e) 113 ºF e 318 K 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINAS EM EVIDÊNCIA:Física/Química 
TEMA: 
TERMOLOGIA - TEMPERATURA E CALOR 
 
Figura 1 
OBJETIVO GERAL 
Esclarecer os conceitos físicos de temperatura e 
calor através da sensação térmica. 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
O que é temperatura? 
Usamos o conceito de temperatura para indicar se 
algo está frio ou quente. A temperatura é uma 
grandeza física escalar que pode ser entendida 
como a medida do grau de agitação dos átomos (ou 
moléculas) que compõem um corpo. Quanto maior 
a agitação molecular, maior será a temperatura do 
corpo e mais quente ele estará e vice-versa. 
Sobre temperatura, temos que não existe um limite 
máximo para a mesma, pois, não há um valor de 
temperatura o qual não se pode superar, mas existe 
um limite mínimo de temperatura, que é chamado 
de zero absoluto. A temperatura do zero absoluto 
corresponde a -273,15 °C (ou 0 K) e seria o ponto 
em que a vibração molecular seria a menor possível 
ou inexistente. 
Ao aquecer um corpo qualquer, suas moléculas 
aumentam a vibração e tendem a se afastar umas 
das outras, ocorrendo a chamada dilatação térmica 
dos materiais. Se o corpo for resfriado, ocorrerá a 
contração térmica. Sendo assim, a maneira mais 
simples de medir a temperatura é aproveitar o 
comportamento da dilatação térmica e construir, a 
partir disso, uma escala termométrica. Quando 
colocamos um termômetro de mercúrio, material 
sensível às variações de temperatura, em contato 
com o corpo de alguém com febre, o mercúrio no 
interior do termômetro é aquecido e sofre dilatação 
até que a sua temperatura fique igual a do corpo, 
atingido o equilibro térmico. A coluna de mercúrioindica um valor estabelecido por uma determinada 
escala termométrica que corresponde exatamente à 
temperatura do corpo febril. Existem várias escalas 
termométricas, mas as principais são: Celsius (°C), 
Fahrenheit (°F) e Kelvin (K). 
 
O que é calor? 
Considerando dois objetos com temperaturas 
diferentes e sendo colocados juntos em uma caixa 
de isopor (isolados), observamos que após certo 
intervalo de tempo eles, estarão em equilíbrio 
térmico, ou seja, apresentarão a mesma 
temperatura. 
Sob essas condições, podemos dizer que o corpo 
inicialmente mais quente (de maior temperatura) 
perdeu energia, pois sua temperatura diminuiu. Por 
outro lado, o corpo inicialmente mais frio (de menor 
temperatura) ganhou energia, visto que sua 
temperatura aumentou. Por tanto, houve 
transferência de energia do corpo mais quente para 
o corpo mais frio, até que ambos apresentassem 
temperaturas iguais (equilíbrio térmico). 
A energia que se transfere do corpo com maior 
temperatura para o corpo com menor temperatura 
recebe o nome de calor. 
 
MATERIAIS 
Três cubos de vidros ou três recipientes que 
possam ser preenchidos com água, água (quente, 
gelada e à temperatura ambiente), aquecedor 
elétrico e termômetro. 
 
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS E 
AVALIAÇÃO 
Nosso experimento buscará discutir os conceitos de 
temperatura e calor por meio da sensação térmica. 
1. Com a ajuda do professor, aqueça a água com o 
aquecedor elétrico. Cuidado, pois o contato pode 
trazer graves danos de queimadura! Coloque água 
quente num dos cubos de vidro (recipiente) e no 
outro, água gelada. No outro cubo de vidro coloque 
água a temperatura ambiente. 
 
2. Meça e anote a temperatura da água contida nos 
três recipientes. Meça também a temperatura de 
suas mãos. Cuidado para não molhar a parte 
eletrônica do termômetro! 
 
PRÁTICAS EXPERIMENTAIS 
 
PROFESSOR(A): 
 
ESCOLA: 
DATA: SÉRIE: TURMA: 
 
ALUNO(A)(S): 
Secretaria de Estado da Educação e 
da Ciência e Tecnologia da Paraíba 
Gerência Executiva de Ensino Médio 
9 
 
Recipiente 1 
“Quente” 
Recipiente 2 
“Ambiente” 
Recipiente 3 
“Fria” 
 
 
3. Mergulhe uma mão no recipiente com água 
quente e a outra no recipiente com água gelada, 
simultaneamente. Aguarde alguns segundos. 
 
4. Descreva a sensação térmica que você teve para 
cada mão. 
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________ 
5. Retire suas mãos dos 2 recipientes e coloque-as 
rapidamente no recipiente do meio com água à 
temperatura ambiente. 
 
6. A água do recipiente do meio, está quente ou 
gelada? 
_________________________________________
_________________________________________ 
7. Descreva a sensação térmica que você teve para 
cada mão. 
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________ 
8. No esquema a seguir, desenhe setas indicando 
os fluxos de calor entre suas mãos e a água, isto é, 
descreve de onde está saindo o calor e para onde 
ele está chegando. Escreva também a temperatura 
da água e de suas mãos, que você anotou no 
começo do experimento. 
 
 
 
10. Que relação você entende entre os sentidos dos 
fluxos de calor e as temperaturas dos corpos 
envolvidos? 
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________ 
11. Considerando a sensação térmica, os sentidos 
dos fluxos de calor e usando o conhecimento da 
Física, explique a sensação de calor e a sensação 
de frio. 
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________ 
12. A sensação térmica é uma boa indicadora de 
temperatura? Justifique. 
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________ 
 
DE OLHO NO ENEM 
 
(ENEM) Nos dias frios, é comum ouvir expressões 
como: “Esta roupa é quentinha” ou então “Feche a 
janela para o frio não entrar”. As expressões do 
senso comum utilizadas estão em desacordo com o 
conceito de calor da termodinâmica. A roupa não é 
“quentinha”, muito menos o frio “entra” pela janela. 
A utilização das expressões “roupa é quentinha” e 
“para o frio não entrar” é inadequada, pois o(a) 
a) roupa absorve a temperatura do corpo da 
pessoa, e o frio não entra pela janela, o calor é 
que sai por ela. 
b) roupa não fornece calor por ser um isolante 
térmico, e o frio não entra pela janela, pois é a 
temperatura da sala que sai por ela. 
c) roupa não é uma fonte de temperatura, e o frio 
não pode entrar pela janela, pois o calor está 
contido na sala, logo o calor é que sai por ela. 
d) calor não está contido num corpo, sendo uma 
forma de energia em trânsito de um corpo de 
maior temperatura para outro de menor 
temperatura. 
e) calor está contido no corpo da pessoa, e não na 
roupa, sendo uma forma de temperatura em 
trânsito de um corpo mais quente para um 
corpo mais frio. 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINAS EM EVIDÊNCIA: 
Física/Química 
TEMA: 
ELETRICIDADE – MULTÍMETRO 
 
Figura 1 
 
OBJETIVO GERAL 
 
Explicação básica, da função e do uso do 
Multímetro. 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Multímetro 
 
Um MULTÍMETRO é um aparelho elétrico para 
testes e medições de grandezas elétricas, extremamente 
popular entre técnicos e engenheiros eletrônicos devido 
à sua grande utilidade. Existem vários modelos. 
Como o próprio nome sugere, o MULTÍMETRO é 
o equipamento utilizado para fazer a medição de várias 
grandezas elétricas, mas trataremos apenas das 
grandezas fundamentais da Eletricidade. Desta forma, 
este equipamento realiza, no mínimo, a medição das três 
grandezas básicas da Eletricidade – resistência, tensão 
(diferença de potencial - DDP) e corrente elétrica. 
 A parte responsável pela medição da resistência 
elétrica (R) é chamada de OHMÍMETRO. 
 A parte responsável pela medição da tensão 
(voltagem) elétrica (U) é chamada de VOLTÍMETRO. 
 A parte responsável pela medição da corrente 
elétrica (i) é chamada de AMPERÍMETRO. 
 
Partes de um Multímetro 
 
Um multímetro possui três partes principais: 
 Display (Visor): é onde os resultados das medições 
são exibidos. 
 Botão de Seleção (Chave Seletora): é o botão de 
seleção, um botão rotativo, de múltiplas posições, 
que usamos para selecionar a função que 
desejamos medir, e a precisão da escala de 
medição, e também para desligar o multímetro. 
 Conectores (Bornes): é onde as Pontas de Prova 
(ponteiras) são conectadas em encaixes específicos 
presentes no multímetro, sendo uma ponteira 
geralmente na cor vermelha para representar a 
polaridade positiva, e outra ponteira na cor preta, 
para representar a polaridade negativa. 
 
Uso do Multímetro 
 
O primeiro passo, ao ligar o equipamento, é 
selecionar a função desejada conforme a grandeza a sermedida. Deve-se também escolher a escala de medição 
correta para realização das medições. Por uma questão 
de segurança, na busca por uma medição 
completamente desconhecida é indicado seguir a ordem 
da escala maior para a menor. 
Para a medição da resistência 
elétrica em um circuito, o mesmo deve 
estar desenergizado (desconectado da 
fonte de tensão). Assim, seus terminais 
devem ser ligados entre os pontos onde 
se deseja medir a resistência. A figura 
ao lado mostra um multímetro operando 
na função ohmímetro. 
Para a medição da tensão elétrica em um 
circuito, deve-se conectar os terminais do voltímetro 
(multímetro) diretamente sobre os pontos onde se deseja 
saber a tensão a ser medida 
(conexão em paralelo). Para que o 
voltímetro faça a leitura correta este 
deve ser colocado em paralelo aos 
pontos aos quais se quer saber a 
tensão (voltagem). O voltímetro 
ideal é aquele que possui 
resistência interna infinita. Na 
prática, a resistência interna de um 
voltímetro possui um valor alto, não 
interferindo na medição do circuito onde está conectado. 
A figura ao lado mostra um multímetro operando na 
função voltímetro. 
Para a medição da corrente elétrica, deve-se 
compreender que a mesma deve circular pelo interior do 
instrumento. Para tanto é preciso interromper o circuito, 
no ponto onde se deseja medir a corrente, intercalando o 
amperímetro (multímetro), observando a polaridade 
correta (conexão em série). Para que o amperímetro faça 
 
PRÁTICAS EXPERIMENTAIS 
 
PROFESSOR(A): 
 
ESCOLA: 
DATA: SÉRIE: TURMA: 
 
ALUNO(A)(S): 
Secretaria de Estado da Educação e 
da Ciência e Tecnologia da Paraíba 
Gerência Executiva de Ensino Médio 
11 
 
a leitura correta este deve ser 
colocado em série no local onde 
se deseja encontrar a intensidade 
da corrente elétrica. 
Desconhecendo a corrente 
elétrica que será medida e para 
evitar danos ao equipamento, a 
ponta de prova vermelha 
(positiva) deverá ser conectada 
no conector 10ADC. O 
amperímetro ideal é aquele que 
possui resistência interna nula, não influindo no circuito a 
ser medido. Na prática, a sua resistência interna possui 
um valor baixo. A figura ao lado mostra um multímetro 
operando na função amperímetro. 
 
MATERIAIS 
 
Multímetro e o Kit de Eletricidade Básica (KEB). 
 
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
 
Nosso experimento buscará usar o multímetro 
para medir resistências, tensões e correntes elétricas. 
6. Com o multímetro em mãos, observe o mesmo e 
identifique visualmente as informações da figura 1. 
Conecte as ponteiras, use o encaixe COM para a 
ponta de prova preta e o encaixe VΩmA para a 
ponta de prova vermelha. 
7. Medindo a resistência: 
Usando o multímetro e os resistores do KEB, meça a 
resistência de cada resistor e preencha o formulário. 
Para evitar danificações, inicie as escalas, sempre da 
maior para a menor. 
 
 
8. Usando o KEB, monte o circuito elétrico indicado. 
 
 
 
9. Medindo a tensão: 
Usando o circuito elétrico montado com o KEB, meça a 
tensão de cada pilha, separadamente, e depois a tensão 
das pilhas juntas. São tensões contínuas. 
 
PILHA 1 
PILHA 2 
ASSOCIAÇÃO DAS PILHAS 
 
10. Medindo a corrente elétrica: 
Usando o circuito elétrico montado com o KEB, meça a 
intensidade da corrente elétrica que atravessa o circuito. 
CUIDADO! Lembre-se de mudar o conector positivo e 
que o multímetro deverá ser conectado em série no 
circuito. Use a escala 10A. Se um amperímetro for ligado 
em paralelo com um elemento de um circuito, ele o 
deixará em curto-circuito, podendo ocasionar sua 
queima. 
 
CORRENTE ELÉTRICA 
 
AVALIAÇÃO 
1. Qual é a função do multímetro? 
2. Quais são as principais partes do multímetro? 
3. Qual a diferença entre ohmímetro, amperímetro e 
voltímetro? 
4. Quais são os procedimentos iniciais para o uso do 
multímetro? 
5. Qual a diferença na conexão das pontas de provas, 
no circuito elétrico, para medir a tensão e a corrente 
elétrica? 
6. O que é um voltímetro ideal e um amperímetro ideal? 
7. O que poderá acontecer se o voltímetro for ligado em 
série? 
8. Qual o risco de conectar o amperímetro em paralelo? 
 
DE OLHO NO ENEM 
 
Um eletricista analisa o diagrama de uma 
instalação elétrica residencial para planejar medições de 
tensão e corrente em uma cozinha. Nesse ambiente 
existem uma 
geladeira (G), 
uma tomada (T) 
e uma lâmpada 
(L), conforme a 
figura. O 
eletricista deseja 
medir a tensão 
elétrica aplicada 
à geladeira, a 
corrente total e a corrente na lâmpada. Para isso, ele 
dispõe de um voltímetro (V) e dois amperímetros (A). 
Para realizar essas medidas, o esquema da 
ligação desses instrumentos está representado em 
a) b) 
 
 
c) d) 
 
 
e) 
 
 
12 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINAS EM EVIDÊNCIA: Robótica e 
Física 
TEMA: 
FORÇA CENTRÍFUGA 
OBJETIVOS 
Utilizar o kit de robótica educacional para 
montagem do carro de guerra, para o 
aprimoramento da motricidade e construção do 
modelo robótico. 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A sequência a ser montada é baseada em 
modelo descrito por Leonardo da Vinci para o carro 
de guerra, onde da Vinci montou um móvel com um 
eixo que ligava as duas rodas e uma engrenagem, 
descrevendo uma rotação de 90º (eixo horizontal) 
para um eixo vertical. esta sequência apresentava 
rodas de diferentes tamanhos e dentadas, que 
quando acionadas descrevia uma transmissão de 1 
para 3, ou seja, a menor girava 3 vezes mais rápida 
que a maior. O que gerava uma força centrífuga 
suficiente, para empurrar os pesos dependurados 
para fora. Fazendo com que as forças inimigas em 
uma batalha saíssem da frente abrindo uma lacuna 
para a tropa atacar. Com esta base história a 
prática irá descrever a prática de uma força 
centrífuga que atua do centro para fora. A força é o 
resultado da aceleração de um corpo vezes a sua 
massa. 
A força centrípeta pode ser calculada pela 
força de aceleração da força centrípeta, portanto: 
 
 
 
 
Onde: 
acf: aceleração centrífuga 
v: velocidade 
r: raio da trajetória circular 
Basicamente, a força centrífuga é uma força 
de inércia. Ela se manifesta em corpos /objetos que 
estão em movimento de rotação, utilizado em 
trajetórias curvas, onde os corpos se afastam do 
eixo central dessa rotação. Ela não é considerada 
força porque não cumpre os requisitos da força 
apresentados na segunda Lei de Newton. 
 
 
MATERIAIS 
Kit PROFI (Fischertechnik), da Vinci 
Machines e manual para a construção dos modelos. 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
1. Montar a estrutura pré-estabelecida pelo kit da 
Vinci. Modelo proposto para a prática inicial é 
o CARRO DE GUERRA, modelo de número 
7 do manual de construção. 
 
PRÁTICAS EXPERIMENTAIS 
 
PROFESSOR(A): 
 
ESCOLA: 
DATA: SÉRIE: TURMA: 
 
ALUNO(A)(S): 
Secretaria de Estado da Educação e 
da Ciência e Tecnologia da Paraíba 
Gerência Executiva de Ensino Médio 
14 
 
 
 
 
 
Avaliação teórica da prática 
 
1. Quando estamos dentro de um carro e o 
motorista vai fazer uma curva para a direita, nosso 
corpo imediatamente é prensado para o lado 
esquerdo do veículo, apontando para fora da 
trajetória circular feita no momento da curva. Das 
alternativas abaixo, indique a que explica 
corretamente a situação descrita. 
a) Somos lançados para fora da curva por uma 
força denominada de força centrífuga. 
b) Somos lançados para fora da curva em virtude 
da inércia. 
c) Somos lançados para fora da curva em virtudede uma força denominada de força centrípeta. 
d) A força gravitacional é responsável por nos 
empurrar para fora da trajetória. 
e) Nosso corpo mantém sempre uma reação oposta 
à do veículo de acordo com a lei da ação e reação. 
 
2. (UFU-MG) Em uma certa marca de máquina de 
lavar, as roupas ficam dentro de um cilindro oco 
que possui vários furos em sua parede lateral (veja 
a figura). 
 
Depois que as roupas são lavadas, esse cilindro 
gira com alta velocidade no sentido indicado, a fim 
de que a água seja retirada das roupas. Olhando o 
cilindro de cima, indique a alternativa que possa 
representar a trajetória de uma gota de água que 
sai do furo. 
(a) 
(b) 
(c) 
(d) 
(e) 
 
 
 
 
Referências 
 
 
FORATO, Thaís C. M. Em: Isaac 
Newton. Biografias. Disponível em: 
[http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/Biografias/Newt
on/Newton3.htm] 
 
https://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.b
r/exercicios-fisica/exercicios-sobre-forca-
movimento.htm, visto em 07/02/2019. 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINAS EM EVIDÊNCIA: Robótica e 
Biologia 
TEMA: 
ESCORPIÃO 
OBJETIVOS 
Utilizar o kit de robótica educacional para 
montagem de um escorpião, aprimorando a 
motricidade e o raciocínio lógico na construção de 
estruturas fictícias. 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A sequência a ser montada é baseada na 
montagem de um escorpião utilizando peças do kit 
PROFI (da Vinci Machines). 
O escorpião é um dos animais terrestres 
invertebrados mais antigos da Terra, entre os 
animais vivos. Os escorpiões são invertebrados 
artrópodes, da classe dos aracnídeos e da ordem 
Scorpiones. Estes animais são em torno de 2000 
espécies espalhados pelo mundo, menos na 
Antártida. Apesar de algumas espécies se 
adaptaram nos climas mais intensos (próximo de 0o 
ou 50º), a maior parte deles preferem temperaturas 
entre 20º e 40º. 
Passam o dia escondidos em lugares 
escuros, entre frestas, ou debaixo de pedras, folhas 
ou troncos, ou enterrados na areia no deserto, 
sendo mais ativos a noite, quando forrageiam e 
comem. São carnívoros e predam insetos e 
aranhas ou até mesmo pequenos insetos. 
Apresentam visão pouco eficiente, mais o animal 
desenvolveu ao longo da evolução cerdas 
sensoriais que o ajudam. 
No fim da calda do escorpião existe um 
segmento chamado telson e as glândulas de 
veneno, é o chamado ferrão. O veneno possui 
substâncias neurotóxicas, enzimas, histaminas, 
entre outros. 
A picada de um escorpião causa muita dor 
local, febre, sudorese, dispneia e pode levar a 
orbito, principalmente crianças e idosos. Em caso 
de picada, lavar com água com sabão, manter a 
região em repouso e procurar com urgência um 
posto de saúde, para receber o soro que 
neutralizará a toxina. 
 
 
MATERIAIS 
Kit PROFI (Fischertechnik), da Vinci 
Machines. 
 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
2. Montar a estrutura utilizando o kit da Vinci. 
Machines na construção de um escorpião 
partindo de peças contidas no kit trabalhado. 
3. Peças a serem trabalhadas para a construção 
do modelo: 
 
 
 
 
PRÁTICAS EXPERIMENTAIS 
 
PROFESSOR(A): 
 
ESCOLA: 
DATA: SÉRIE: TURMA: 
 
ALUNO(A)(S): 
Secretaria de Estado da Educação e 
da Ciência e Tecnologia da Paraíba 
Gerência Executiva de Ensino Médio 
16 
 
4. Quantidade de peças para montagem: 
Peças Quantidades: 
1 17 
2 14 
3 11 
4 6 
5 2 
 
5. Mostrar a estrutura do escorpião de acordo com 
o modelo apresentado a figura abaixo: 
 
 
Avaliação teórica da prática 
 
3. Sobre a picada do escorpião, é CORRETO 
afirmar que: 
a) Os escorpiões são todos igualmente tóxicos e 
pessoas altamente alérgicas não são reativas ao 
veneno de escorpiões apresentando reações 
brandas. 
b) Para uma picada de escorpião, o tratamento 
usual consiste em colocar terra e sal no local, em 
seguida, lavá-lo ao hospital. 
c) A maioria dos adultos não tem que se 
preocupar com os efeitos de uma picada de 
escorpião. No entanto, as crianças, os idosos e 
aqueles que já sofrem de problemas de saúde 
estão em risco de graves efeitos de uma picada. 
d) Após a picada de escorpião, deve-se levar o 
paciente, imediatamente, ao hospital para aplicar o 
soro antiofídico. 
e) Não se deve preocupar com a picada, pois com 
o tempo a dor desaparece sem nenhum efeitos 
sobre o paciente. 
 
 
4. (CONSULPLAN, MG) Animais peçonhentos 
são animais que, por meio de um mecanismo de 
caça e defesa, são capazes de injetar em suas 
presas uma substância tóxica produzida em seus 
corpos, diretamente de glândulas especializadas 
(dente, ferrão, aguilhão) por onde passa o veneno. 
Esses animais agem por instinto de sobrevivência. 
Ao se sentirem ameaçados, imobilizam o agressor 
e fogem para um local seguro. Cobras, aranhas, 
escorpiões, lacraias, taturanas, vespas, formigas, 
abelhas e marimbondos são exemplos dessa 
categoria. São considerados os principais sintomas 
causados pela picada de escorpião amarelo, 
EXCETO: 
a) Náusea. 
b) Sudorese. 
c) Febre. 
d) Dor local. 
e) Necrose. 
 
 
Referências 
 
 
Brusca, Richard C.; Brusca, Gary J. 
(2007). Invertebrados. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan. 693–694 p. 
 
http://www.scorpionworlds.com/scorpion-
information/, visto em 08/02/2019. 
 
http://www.saudeanimal.com.br/2015/12/10/esc
orpiao/, visto em 08/02/2019. 
 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINAS EM EVIDÊNCIA: Robótica e 
Matemática 
TEMA: 
PONTE GIRATÓRIA 
OBJETIVOS 
Utilizar o kit de robótica educacional para 
montagem da Ponte Giratória, para aprimorar o 
manuseio da construção de um modelo e entender 
mecanismos de rotação entre eixos giratórios. 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A sequência a ser montada é baseada em 
modelo descrito por Leonardo da Vinci para a Ponte 
Giratória. 
 
 
 
A função da Ponte Giratória, entre outras, 
era de que, em períodos de guerras e conflitos, a 
passagem de uma margem para outra de um rio 
fosse removida, impedindo o avanço das tropas 
inimigas, mantendo-se protegido. Para isso a ponte 
contava com um mecanismo, apoiado em um eixo 
de sustentação em uma das margens que permitia 
girar a estrutura com o auxílio de um sistema 
complexo de cordas e polias, para que essa ponte 
pode-se ser enrolada e recolhida facilmente, 
evitando assim a passagem de inimigos. Ela 
também possibilita a passagens de embarcações 
de grande porte pelo canal ou impedia a passagem 
dos adversários de um lado ao outro. 
Para se ter a rotação da ponte é necessário 
que exista elementos de transição servem para 
transmitir força ou movimento através de: correias, 
correntes, engrenagens, rodas de atritos, cabos, 
roscas. Esses elementos são montados em 
sistemas de transmissão que transfere potência e 
movimento a outro sistema, como também podem 
variar as rotações entre dois eixos. 
 
 
MATERIAIS 
Kit PROFI (Fischertechnik), da Vinci 
Machines e manual para a construção dos modelos. 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
6. Montar a estrutura pré-estabelecida pelo kit da 
Vinci. Modelo proposto para a prática é a 
PONTE GIRATÓRIA, modelo de número 10 
do manual de construção. 
 
 
 
 
Avaliação teórica da prática 
 
5. (OBR- 2018) Correias são elementos que têm a 
finalidade de transmitir movimento de um eixo para 
 
PRÁTICAS EXPERIMENTAIS 
 
PROFESSOR(A): 
 
ESCOLA: 
DATA: SÉRIE: TURMA: 
 
ALUNO(A)(S): 
Secretaria de Estado da Educação e 
da Ciência e Tecnologia da Paraíba 
Gerência Executiva de Ensino Médio 
18 
 
outro através de polias, como mostra a figura. Por 
exemplo, o uso de correias emrobôs promove seu 
deslocamento no solo ao transferir o movimento 
rotativo de um motor para suas rodas. Com relação 
às correias, marque todas as alternativas corretas: 
 
a) As correias são constituídas de materiais 
flexíveis. 
b) A lubrificação das correias deve ser feita para 
evitar seu deslizamento. 
c) O uso de correias permite a inversão do 
sentido de rotação entre dois eixos 
d) Correias propagam e ampliam a intensidade de 
choques e vibrações dos eixos. 
e) Quando bem dimensionadas e com 
manutenção adequada, as correias emitem 
elevados ruídos em serviço 
6. (Unirio-RJ) O mecanismo apresentado na 
figura é utilizado para enrolar mangueiras após 
terem sido usadas no combate a incêndios. A 
mangueira é enrolada sobre si mesma, camada 
sobre camada, formando um carretel cada vez mais 
espesso. Considerando ser o diâmetro da polia A 
maior que o diâmetro da polia B, quando giramos a 
manivela M com velocidade constante, verificamos 
que a polia B gira _____________________ que a 
polia A, enquanto a extremidade P da mangueira 
sobe com movimento _______________________ . 
Preenche corretamente as lacunas acima a opção: 
 
 
a) Mais rapidamente – acelerado. 
b) Mais rapidamente – uniforme. 
c) Com a mesma velocidade – uniforme 
d) Mais lentamente – uniforme. 
e) Mais lentamente – acelerado. 
 
 
 
Referências 
 
 
http://fecitac.concordia.ifc.edu.br/wp-
content/uploads/sites/29/2017/10/9.pdf 08/02/2019, 
visto em 08/02/2019. 
 
http://www.sabercultural.com/template/especiais/Le
onardo-da-Vinci-Invencoes.html, visto em 
08/02/2019. 
 
https://www.terra.com.br/noticias/educacao/infografi
cos/vc-sabia-davinci/, visto em 08/02/2019. 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINAS EM EVIDÊNCIA:Física/Química 
TEMA: 
INTRODUÇÃO A VELOCIDADE MÉDIA 
OBJETIVOS 
Utilização dos instrumentos de robótica 
para montagens de estruturas que possibilitem 
medições de grandezas físicas (tempo e 
espaço) e assim obter a velocidade média 
expressando os resultados em diferentes 
unidades. 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Deparamo-nos com o desrespeito das 
leis de trânsito provenientes de altas 
velocidades, por causa disso, sinalizações de 
velocidades máximas são postas nas cidades e 
rodovias para evitar as infrações. Como é 
possível saber a velocidade de um automóvel, 
se situado fora do veículo? A velocidade média 
poderá ser medida a partir do espaço 
percorrido e o tempo que levou a percorrer tal 
espaço. Aplicando a divisão entre o espaço e o 
tempo obtém a velocidade. 
MATERIAIS 
Trena (régua), cronômetro, equipamentos 
de robótica (peças plásticas), calculadora. 
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
Experimento 1 
1. Montar uma estrutura, que servirá como 
instrumento de análise, a partir das peças 
de robótica, como segue o modelo a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Experimento 2 
2. Adotar dois pontos referenciais (inicial e 
final) onde serão feitas as medidas. 
 
3. Com o auxílio do equipamento de medida 
de comprimento, meça o comprimento do 
percurso a ser analisada com 4 algarismos 
significativos. 
 
 Anote abaixo. 
 
 
 
4. Com o auxílio do equipamento de medida 
de tempo, meça o tempo necessário para o 
projétil se deslocar através do percurso 
montado entre os pontos fixos adotados 
com 3 algarismos significativos. Anote 
abaixo. 
 Tempo do Percurso 
 1 = 
 2 = 
 3 = 
 4 = 
 = 
 
PRÁTICAS EXPERIMENTAIS 
 
PROFESSOR(A): 
 
ESCOLA: 
DATA: SÉRIE: TURMA: 
 
ALUNO(A)(S): 
Secretaria de Estado da Educação e 
da Ciência e Tecnologia da Paraíba 
Gerência Executiva de Ensino Médio 
 𝑆 _______ 
20 
 
5. Faça a razão entre o espaço e o tempo 
medido e calcule para a obtenção das 
velocidades 
 Velocidade da Projétil 
 = 
 2 = 
 3 = 
 4 = 
 = 
 
AVALIAÇÃO 
1. Cite o equipamento que foi utilizado para 
efetuar as medidas em cada experimento. 
 
2. Explique a técnica utilizada para medir o 
comprimento do percurso. 
 
3. Quais os cuidados que se deve tomar para 
as medidas sejam as mais corretas? 
 
4. Expresse as medidas coletadas no SI. 
 
DE OLHO NO ENEM 
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) 
de São Paulo testou em 2013 novos radares 
que permitem o cálculo da velocidade média 
desenvolvida por um veículo em um trecho da 
via. 
 
As medições de velocidade deixariam de 
ocorrer de maneira instantânea, ao se passar 
pelo radar, e seriam feitas a partir da 
velocidade média no trecho, considerando o 
tempo gasto no percurso entre um radar e 
outro. Sabe-se que a velocidade média é 
calculada como sendo a razão entre a distância 
percorrida e o tempo gasto para percorrê-la. 
 
O teste realizado mostrou que o tempo que 
permite uma condução segura de 
deslocamento no percurso entre os dois 
radares deveria ser de, no mínimo, 24 
segundos. Com isso, a CET precisa instalar 
uma placa antes do primeiro radar informando 
a velocidade média máxima permitida nesse 
trecho da via. O valor a ser exibido na placa 
deve ser o maior possível, entre os que 
atendem às condições de condução segura 
observadas. 
Disponível em: www1.folha.uol.com.br/. Acesso em: 11 jan 2014. 
 
A placa de sinalização que informa a 
velocidade que atende a essas condições é: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINAS EM EVIDÊNCIA: Matemática 
TEMA: 
ÁREA DO CÍRCULO 
OBJETIVOS 
Trabalhar de forma concreta as 
dimensões de circunferência, círculo, raio, área 
e perímetro. 
Mostrar aos alunos de maneira simples a 
ideia responsável pela fórmula da área do 
círculo. 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
O número π é a razão entre o 
comprimento de uma circunferência e seu 
diâmetro, que é um número irracional 
aproximadamente igual a 3,14. Esta razão dá 
sempre o mesmo valor, ou seja, independe da 
circunferência, porque duas circunferências 
qualquer são semelhantes. Se C é o 
comprimento da circunferência e R é o raio 
então 
 
 
 
 
Feito isso, fica a pergunta. Como se 
calcula a área do círculo? É como vamos nos 
proceder, a partir de agora. 
Mostraremos então, que a área A de um 
círculo é igual ao produto do número real π 
pelo quadrado da medida do seu raio, ou seja 
 
 
 
MATERIAIS 
Kit de setores circulares do Laboratório de 
Matemática. 
 
 
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
Primeiro considere um círculo, recortado 
em setores circulares. Colocar cada setor um 
ao lado do outro, afim de formar o círculo. 
 
 
 Depois, iremos usar todas as partes 
desse círculo para tentar montar uma figura 
que se aproxime o máximo possível de um 
retângulo. 
 
 
 
 Em seguida deduzir a fórmula que 
calcula a área do círculo. É fácil de perceber 
que a base da figura acima, quando esta 
estiver muito próxima de ser a base de um 
retângulo, será igual a 
 
 
, o que resulta em 
 
PRÁTICAS EXPERIMENTAIS 
 
PROFESSOR(A): 
 
ESCOLA: 
DATA: SÉRIE: TURMA: 
 
ALUNO(A)(S): 
Secretaria de Estado da Educação e 
da Ciência e Tecnologia da Paraíba 
Gerência Executiva de Ensino Médio 
22 
 
apenas . O comprimento da circunferência 
é dividido por 2 porque a metade do seu 
comprimento encontra-se na parte de cima do 
retângulo e a outra em baixo. 
 As laterais, que correspondem a largura 
do retângulo, medem o mesmo que o raio da 
circunferência. Assim, imaginando a situação 
no limite, ou seja, a mais próxima possível de 
um retângulo, temos 
 
 
 
 
QUESTIONÁRIO 
1. Calcular a área de um círculo quepossui raio 
igual a 8 centímetros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Calcular o raio de um círculo cuja área mede 
452,16 m2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. (ENEM) Um chefe de cozinha utiliza um 
instrumento cilíndrico afiado para retirar parte 
do miolo de uma laranja. Em seguida, ele fatia 
toda a laranja em secções perpendiculares ao 
corte feito pelo cilindro. Considere que o raio do 
cilindro e da laranja sejam iguais a 1 cm e 3 
cm, respectivamente. 
 
 
A área da maior fatia possível é 
 
(a) duas vezes a área da secção transversal do 
cilindro 
(b) três vezes a área da secção transversal do 
cilindro 
(c) quatro vezes a área da secção transversal 
do cilindro 
(d) seis vezes a área da secção transversal do 
cilindro 
(e) oito vezes a área da secção transversal do 
cilindro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA EM EVIDÊNCIA: Matemática 
TEMA: 
TEOREMA DE PITÁGORAS 
OBJETIVOS 
 Demostrar geometricamente a relação 
conhecida como teorema de Pitágoras, afim 
facilitar a compreensão desse conteúdo. 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Pitágoras (569 – 480 a.C.) nasceu na 
ilha de Samos, perto de Mileto onde 50 anos 
antes tinha nascido Tales. Foi a partir das 
idéias desses dois personagens que a 
Matemática se inicia como ciência pôde se 
desenvolver enormemente nos séculos 
seguintes. 
 Pitágoras viajou bastante. Esteve no 
Egito e na Babilônia (talvez tenha ido ate a 
Índia) onde observou os conhecimentos 
matemáticos e as idéias religiosas de cada 
região. Voltando ao mundo grego, fundou em 
Crotona (sudeste da Itália de hoje) uma escola, 
na verdade uma sociedade secreta, dedicada 
ao estudo de Matemática e Filosofia, 
principalmente. Como todos os documentos 
daquela época se perderam, tudo que sabemos 
veio através de referências de outros autores 
que viveram séculos depois. Por isso, 
Pitágoras é uma figura obscura na história da 
Matemática e, para dificultar ainda mais as 
coisas, a sua escola, além de secreta era 
comunitária, ou seja, todo o conhecimento e 
todas as descobertas eram comuns, 
pertenciam a todos. Assim, não sabemos 
sequer se foi o próprio Pitágoras que descobriu 
o teorema que leva o seu nome, pois era 
comum naquela época dar todo crédito de uma 
descoberta ao mestre. 
Não conhecemos também qual foi a 
demonstração original, mas historicamente 
acreditamos que deve ter sido alguma usando 
área. 
O teorema de Pitágoras é um dos mais 
belos e importantes teoremas da Matemática 
de todos os tempos e ocupa uma posição 
especial na história do nosso conhecimento 
matemático. Foi onde tudo começou. 
A seguir está representado um triângulo 
retângulo com seus elementos: 
 
 O teorema de Pitágoras enuncia que a 
área do quadrado construído sobre a 
hipotenusa é igual a soma das áreas dos 
quadrados construídos sobre os catetos. 
O teorema de Pitágoras possui diversas 
demonstrações. Esse material vai facilitar a 
visualização tanto das demonstrações 
algébricas quanto das geométricas. 
 
 
 
A área do quadrado de lado é 
igual a soma das áreas dos quatro triângulos 
de catetos e , adicionada à área do 
quadrado interno de lado . Desenvolvendo o 
 
PRÁTICAS EXPERIMENTAIS 
 
PROFESSOR(A): 
 
ESCOLA: 
DATA: SÉRIE: TURMA: 
 
ALUNO(A)(S): 
Secretaria de Estado da Educação e 
da Ciência e Tecnologia da Paraíba 
Gerência Executiva de Ensino Médio 
24 
 
produto notável e efetuando as simplificações, 
temos: 
 
 
 
 
MATERIAIS 
Coleção de formas geométricas e kit de 
triângulos retângulos do laboratório de 
Matemática. 
PROCEDIMENTOS 
 Com o conjunto de formas geométricas, 
construir a figura abaixo. 
 
 Em seguida, mostrar que os quadrados 
de área e juntos ocupam exatamente a 
mesma área do quadrado de área igual a , 
como mostra a figura abaixo. 
 
AVALIAÇÃO 
1) Use o material disponível para demonstrar o 
teorema de Pitágoras, de outras maneiras. 
 
 
2) (ENEM) Uma metalúrgica recebeu uma 
encomenda para fabricar, em grande 
quantidades, uma peça com um formato de um 
prisma reto com base triangular, cuja as 
dimensões da base São 6cm, 8 cm, e 10 cm e 
cuja altura é 10 cm. Tal peça deve ser vazada 
de tal maneira que a perfuração na forma de 
um cilindro circular reto seja tangente as suas 
faces laterais! 
 
O raio da perfuração da peça é igual a: 
a) 1 cm b) 2 cm c) 3 cm 
d) 4 cm e) 5 cm 
 
3) Um arquiteto está fazendo um projeto de 
iluminação de ambiente e necessita saber a 
altura que deverá instalar a luminária ilustrada 
na figura. Sabendo-se que a luminária deverá 
iluminar uma área circular de 28,26 m2, 
considerando  = 3,14, a altura h será igual a: 
 
a) 3 m b) 4 m c) 5 m 
d) 9 m e) 16 m 
 
4) Um antigo problema chinês: No alto de um 
bambu vertical está presa uma corda. A parte 
da corda em contato com o solo mede 3 chih 
(uma antiga unidade de medida usada na 
China). Quando a corda é esticada, sua 
extremidade toca o solo a uma distância de 8 
chih do pé do bambu. Qual o comprimento 
aproximadamente do bambu? 
25 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA EM EVIDÊNCIA: Matemática 
TEMA: 
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS: PLANIFICAÇÃO 
E ELEMENTOS 
OBJETIVOS 
Conhecer, comparar e identificar sólidos 
geométricos. 
Classificar os corpos geométricos, compor e 
decompor formas geométricas. 
Estabelecer relações entre figuras espaciais 
e suas representações no plano e identificar 
elementos característicos dos poliedros regulares. 
Facilitar o entendimento dos conceitos 
geométricos, através de atividades práticas e 
trabalhar a planificação de superfícies de sólidos. 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A Geometria Espacial compreende o estudo 
dos Sólidos geométricos, que são elementos 
tridimensionais, por possuírem comprimento, 
largura e altura. Observando ao nosso redor, 
encontramos alguns objetos limitados apenas por 
superfícies planas, outros apenas por superfícies 
curvas, e outros ainda por superfícies planas e 
curvas. Essas figuras espaciais dividem-se em dois 
grupos: os poliedros e os não poliedros, também 
chamados de corpos redondos. 
 
MATERIAIS 
Conjunto de sólidos geométricos, coleção de 
formas planas disponíveis no laboratório de 
Matemática. 
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
Fazer a planificação de cada sólidos 
geométricos usando as formas planas. Em seguida, 
tentar mostrar algumas relações métricas de cada 
sólido. 
Usar como exemplo, os poliedros regulares 
como o tetraedro regular e o cubo. 
 
Tetraedro regular 
 
 Pirâmide que possui quatro faces onde 
todas elas são triângulos equiláteros. 
 
 
Elementos do tetraedro: 
4 Faces triangulares 
4 Vértices 
6 Arestas 
 
Planificação 
 
 
PRÁTICAS EXPERIMENTAIS 
 
PROFESSOR(A): 
 
ESCOLA: 
DATA: SÉRIE: TURMA: 
 
ALUNO(A)(S): 
Secretaria de Estado da Educação e 
da Ciência e Tecnologia da Paraíba 
Gerência Executiva de Ensino Médio 
27 
 
Cubo 
 
 Prisma que possui seis faces onde todas 
são quadrados. 
 
Elementos do cubo: 
6 Faces quadrangulares 
8 Vértices 
12 Arestas 
 
Planificação: 
 
 
AVALIAÇÃO 
1) Use o tetraedro e o cubo, usados nos 
procedimentos práticos, para calcular altura (para o 
tetraedro), diagonal (para o cubo), área da 
superfície e volume, desses sólidos. 
 
 
 
 
 
 
2) Faça a planificação do octaedro regular, do 
dodecaedro regular,do prisma reto de base 
hexagonal e da pirâmide de base quadrada. 
 
 
 
 
 
 
3) (ENEM-2014) Um fazendeiro tem um depósito 
para armazenar leite formado por duas partes 
cúbicas que se comunicam, como indicado na 
figura. A aresta da parte cúbica de baixo tem 
medida igual ao dobro da medida da aresta da 
parte cúbica de cima. A torneira utilizada para 
encher o depósito tem vazão constante e levou 8 
minutos para encher metade da parte de baixo. 
 
Quantos minutos essa 
torneira levará para 
encher completamente o 
restante do depósito? 
a) 8 b) 10 c) 
16 d) 18 e) 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4) (ENEM) Maria quer inovar em sua loja de 
embalagens e decidiu vender caixas com diferentes 
formatos. Nas imagens apresentadas estão as 
planificações dessas caixas. 
 
Quais serão os sólidos geométricos que Maria 
obterá a partir dessas planificações? 
 
a) Cilindro, prisma de base pentagonal e pirâmide. 
b) Cone, prisma de base pentagonal e pirâmide. 
c) Cone, tronco de pirâmide e pirâmide. 
d) Cilindro, tronco de pirâmide e prisma. 
e) Cilindro, prisma e tronco de cone. 
 
 
 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA EM EVIDÊNCIA: Matemática 
TEMA: 
TRIGONOMETRIA: APLICAÇÃO DAS RAZÕES 
TRIGONOMÉTRICAS 
 
OBJETIVOS 
 
Trabalhar conceitos de trigonometria, 
calcular medida de distâncias usando as razões 
trigonométricas no triângulo retângulo. 
 Mostrar a importância e o manuseio 
adequado do teodolito. 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 Há muito tempo, medições eram realizadas 
de formas indiretas, principalmente referentes aos 
corpos celestes, vista a sua importância para a 
navegação, bem como para “prever o futuro” – para 
os crédulos. Com o estudo das relações métricas 
no triângulo retângulo, estas medidas se tornaram 
mais eficientes, mais precisas. 
A trigonometria, desde o início dos seus 
estudos, é embasada no triângulo retângulo, por 
isso é importante estudar tanto as suas 
características, como os seus elementos e as suas 
relações. 
O que é um triângulo retângulo? 
É uma figura geométrica plana, composta 
por três lados e três ângulos internos. O que 
diferencia esse triângulo dos demais é que um dos 
seus ângulos inteiros é sempre igual a 90° (ângulo 
reto). 
 
Semelhança de Triângulo: 
 
Dados dois triângulos, por exemplo, eles 
serão semelhantes se obedecerem a alguns 
padrões. Vejam um caso de semelhança e suas 
relações. 
 
 Em triângulos semelhantes o quociente entre os 
pares de lados correspondentes forma sempre 
uma razão constante. 
 
 
Razões trigonométricas: 
Ao compararmos duas grandezas por meio 
de uma divisão estaremos dando sentido ao 
conceito de razão. A palavra razão é 
etimologicamente ligada ao termo ratio, que 
traduzido do latim significa, entre outras coisas, 
rateio, repartição. 
 
 
Para o ângulo α: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICAS EXPERIMENTAIS 
 
PROFESSOR(A): 
 
ESCOLA: 
DATA: SÉRIE: TURMA: 
 
ALUNO(A)(S): 
Secretaria de Estado da Educação e 
da Ciência e Tecnologia da Paraíba 
Gerência Executiva de Ensino Médio 
29 
 
Para o ângulo β: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAIS 
 
Trena de medição, calculadora cientifica 
teodolito e uma tabela de razões trigonométricas. 
 
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
 
Medindo a altura de um prédio 
 
Tente medir a altura de um prédio que você 
tenha acesso. Para isso, coloque a ponta da trena 
na base do prédio e afaste-se 120 m, marque a 
distância e coloque o teodolito de 1,5 m de altura, 
neste local. Ao utilizar o equipamento, verifique 
quantos graus o teodolito está marcando, por 
exemplo, 30° com a horizontal. A imagem abaixo 
ilustra a situação. 
OBS: Não é necessário que as medidas sejam 
exatamente essas, essas medias serão variáveis, 
dependendo da situação do local. 
 
 
 
Observe que na horizontal, a linha de fissão e a 
altura do prédio formam um triângulo retângulo, 
usando a razão trigonométrica adequada, é 
possível calcular a altura do prédio. 
 
AVALIAÇÃO 
 
1) (Enem 2010) Um balão atmosférico, lançado em 
Bauru (343 quilômetros a Noroeste de São Paulo), 
na noite do último domingo, caiu nesta segunda-
feira em Cuiabá Paulista, na região de Presidente 
Prudente, assustando agricultores da região. O 
artefato faz parte do programa Projeto Hibiscus, 
desenvolvido por Brasil, Franca, Argentina, 
Inglaterra e Itália, para a medição do 
comportamento da camada de ozônio, e sua 
descida se deu após o cumprimento do tempo 
previsto de medição. 
Disponível em: http://www.correiodobrasil.com.br. Acesso em: 02 maio 
2010. 
 
Na data do acontecido, duas pessoas 
avistaram o balão. Uma estava a 1,8 km da posição 
vertical do balão e o avistou sob um ângulo de 60°; 
a outra estava a 5,5 km da posição vertical do 
balão, alinhada com a primeira, e no mesmo 
sentido, conforme se vê na figura, e o avistou sob 
um ângulo de 30°. Qual a altura aproximada em 
que se encontrava o balão? 
 
2) (Enem 2011) Para determinar a distância de um 
barco até a praia, um navegante utilizou o seguinte 
procedimento: a partir de um ponto A, mediu o 
ângulo visual a fazendo mira em um ponto fixo P da 
praia. Mantendo o barco no mesmo sentido, ele 
seguiu até um ponto B de modo que fosse possível 
ver o mesmo ponto P da praia, no entanto sob um 
ângulo visual 2. A figura ilustra essa situação: 
 
Suponha que o navegante tenha medido o 
ângulo   30º e, ao chegar ao ponto B, verificou 
que o barco havia percorrido a distância AB 2000 
m. Com base nesses dados e mantendo a mesma 
trajetória, a menor distância do barco até o ponto 
fixo P será 
 
3) Para as escolas de João Pessoa e da primeira 
regional, proponha a seu professor uma aula de 
campo, para ir ao porto de cabedelo, para medir a 
distância Cabedelo-Costinha, no percurso da balsa. 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA EM EVIDÊNCIA: Química 
TEMA: 
MATERIAIS DE LABORATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICAS EXPERIMENTAIS 
 
PROFESSOR(A): 
 
ESCOLA: 
DATA: SÉRIE: TURMA: 
 
ALUNO(A)(S): 
Secretaria de Estado da Educação e 
da Ciência e Tecnologia da Paraíba 
Gerência Executiva de Ensino Médio 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
 
 
33 
 
Identifique os Equipamentos abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA EM EVIDÊNCIA: Química/Física 
TEMA: 
FENÔMENOS FÍSICOS E QUÍMICOS 
OBJETIVO 
 Reconhecer a diferença entre fenômenos físicos e fenômenos químicos por meio do tipo de 
transformação observada. 
 
MATERIAIS 
• Tubos de ensaio • Tripé 
• Vidro de relógio • Espátula 
• Tela de amianto• Rolha 
• Pinça de madeira • Prego 
• Cápsula de porcelana • Aquecedor 
• Bastão de vidro • Pinça metálica 
• Estante para tubos de ensaio • Béquer 
 
REAGENTES 
• Parafina (raspas de vela) 
• cristais de iodo 
• Palha de aço 
• Água 
 
PROCEDIMENTO 
 
1ª. PARTE: Aquecimento 
 Coloque um pouco de parafina em um tubo de ensaio, prenda-o com uma pinça de 
madeira e aqueça-o até toda a parafina se modificar. Anote as observações; 
 
Construa uma tabela para anotações: 
 
 
1. 
Dur
ant
e o 
aqu
ecimento a substância sofre modificações? Dê dois exemplos. 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
2. O que acontece quando fornecemos calor ao material? 
Material Aquecimento 
Antes Durante Após 
Parafina 
 
PRÁTICAS EXPERIMENTAIS 
 
PROFESSOR(A): 
 
ESCOLA: 
DATA: SÉRIE: TURMA: 
 
ALUNO(A)(S): 
Secretaria de Estado da Educação e 
da Ciência e Tecnologia da Paraíba 
Gerência Executiva de Ensino Médio 
35 
 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
 
2ª. PARTE: Queima da palha de aço 
 
1. Coloque uma amostra de palha de aço em um vidro de relógio. 
2. Aqueça. O que ocorreu? . 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
 
3. O fenômeno é físico ou químico? Explique por quê. 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
 
3ª. PARTE: Sublimação do iodo 
 
1. Observe a figura. 
 
 
2. Coloque 5 cristais de iodo em um béquer de 100mL. 
3. Cubra o béquer com um vidro de relógio. Despeje água no vidro de relógio até 2/3 do seu 
volume. 
4. Monte o sistema de acordo com a figura e aqueça-o. 
5. Espere 5 segundos e desligue o gás. 
6. Deixe esfriar o sistema durante 5 minutos. 
7. Retire cuidadosamente o vidro de relógio e jogue fora a água. 
8. Observe o vidro de relógio. O que há em sua face externa? 
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
 
9. Ocorreu um fenômeno? Fenômeno físico ou químico? Explique o porquê. 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
 
36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINAS EM EVIDÊNCIA: Química/Biologia 
TEMA: 
PURIFICAÇÃO DA ÁGUA 
 
OBJETIVO 
 
Mostrar ao aluno os principais procedimentos utilizados numa estação de tratamento de água 
para purificação da água. 
 
MATERIAL 
 
 Frasco com água impura 
 Funil de vidro 
 Areia 
 Carvão ativo 
 Papel de filtro 
 Proveta 
 Sulfato de alumínio 
 Garrafa PET e algodão 
 
PROCEDIMENTO 
 
 Preencha a tabela no decorrer do experimento. 
 Meça aproximadamente 100 mL de água impura utilizando a proveta e anote o volume na 
sua tabela. 
 Examine as propriedades indicadas na tabela e anote. 
 
 COR TRANSPARÊNCIA ODOR PRESENÇA 
DE SÓLIDOS 
VOLUME 
Antes do 
tratamento 
 
Após misturar 
com sulfato de 
alumínio 
 
Após filtração 
Após uso de 
carvão 
 
 
A Decantação 
 
 Transfira a água da proveta para um béquer, acrescente uma colher de sulfato de alumínio 
e agite a mistura até dissolver o sal. 
 
PRÁTICAS EXPERIMENTAIS 
 
PROFESSOR(A): 
 
ESCOLA: 
DATA: SÉRIE: TURMA: 
 
ALUNO(A)(S): 
Secretaria de Estado da Educação e 
da Ciência e Tecnologia da Paraíba 
Gerência Executiva de Ensino Médio 
37 
 
 Anote na tabela as observações. 
 Deixe a mistura descansar por 5 minutos e anote as observações na tabela. 
 
B. Filtração com areia 
 
 Transfira toda a água da primeira separação para o filtro de areia e recolha o filtrado no 
béquer. Examine as propriedades indicadas na tabela e anote. 
 Transfira o filtrado para uma proveta e anote o volume na tabela. 
 
 
C. Carvão seguido de filtração 
 
 Transfira a água que passou pelo segundo tratamento para um béquer, misture com uma 
colher de carvão e agite. Deixe descansar por alguns minutos. 
 Utilizando papel de filtro, filtre a mistura e recolha o filtrado no béquer. Examine as 
propriedades indicadas na tabela e anote. 
 Transfira o filtrado para outra proveta e anote o volume indicado. 
 
QUESTÕES 
 
1- Qual o papel do sulfato de alumínio no processo? 
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
 
2- Por que são realizadas a decantação e a filtração e não simplesmente a filtração em uma 
estação de tratamento de água? 
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________ 
 
3- Qual o papel do carvão ativo no processo? 
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________ 
 
4- Que porcentagem da água utilizada foi transformada em água pura? 
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________ 
 
5- Compare seus resultados com os obtidos pelos outros grupos. Seu trabalho foi eficiente? 
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
 
6- Utilizando um aparelho de destilação, temos outra forma de purificar a água – a destilação. 
Por que a destilação não é utilizada nas estações de tratamento de água? 
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________ 
38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA EM EVIDÊNCIA: Biologia 
TEMA: 
INTRODUÇÃO A MICROSCOPIA 
 
OBJETIVO GERAL 
 
Apresentar o microscópio óptico aos alunos, 
mostrando as partes que o compõe, suas 
funções e importância para o ensino de 
biologia 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
O microscópio é um instrumento, que nos 
remete ao mundo dos excessivamente 
pequenos , mostrando organismos, estruturas e 
ampliando a capacidade de descobrir doenças, 
a partir da visualização de microorganismos, 
células defeituosas ou anormais, estruturas 
celulares ,impossíveis de se observar a olho nu 
 
MICROSCÓPIO 
O microscópio óptico, é um instrumento que 
amplia a capacidade de visualização de 
estruturas cujo tamanho seja inferior a 0,1 mm, 
que é limite de resolução do olhohumano. 
Esse instrumento permite visualização de 
peças muito pequenas e permitem a elucidação 
das estruturas animais e vegetais , ampliando a 
capacidade de entendimento sobre algumas 
questões abordadas em sala de aula de forma 
teórica. 
Partes de um Microscópio 
 
1. Oculares 2. Revólver 3. Objetivas 4. Parafus
o macrométrico 5. Parafuso 
micrométrico 6. Platina 7. Foco luminoso 
(Lâmpada ou espelho) 8. Condensador e 
diafragma 9. Braço 
 
Componentes mecânicos 
 braço – fixo à base, serve de suporte às lentes 
e à platina 
 platina – base de suporte e fixação da 
preparação, tem uma abertura central (sobre a 
qual é colocada a preparação) que deixa 
passar a luz. As pinças ajudam à fixação da 
preparação. 
 revólver – suporte das lentes objetivas, 
 parafuso macrométrico – permite focos gerais 
 parafuso micrométrico – permite focos 
precisos da imagem 
Componentes ópticos 
 condensador – sistema que orientam e 
distribuem a luz emitida de forma igual pelo 
campo de visão do microscópio 
 diafragma – regula a quantidade de luz que 
atinge o campo de visão do microscópio, 
 fonte luminosa –utiliza-se luz artificial emitida 
por uma lâmpada incluída no próprio 
microscópio, permite regular a intensidade da 
luz.. 
 lente ocular –permitem ampliar a imagem real 
fornecida pela objetiva, 
 
PRÁTICAS EXPERIMENTAIS 
 
PROFESSOR(A): 
 
ESCOLA: 
DATA: SÉRIE: TURMA: 
 
ALUNO(A)(S): 
Secretaria de Estado da Educação e 
da Ciência e Tecnologia da Paraíba 
Gerência Executiva de Ensino Médio 
39 
 
 lente objetiva – conjunto de lentes fixas no 
revolver, que girando permite alterar a objetiva 
consoante a ampliação necessária.. 
Uso do Microscópio 
 
O primeiro passo, é informar os alunos 
que o microscópio trata-se de um instrumento 
de precisão, e portanto deve ser manuseado 
com cuidado, posteriormente o professor com 
um lamina previamente preparada deve 
explicar as etapas de visualização de uma 
lâmina. 
 
 
MATERIAIS 
 
Microscópio 
Lâmina previamente preparada 
 
SE LIGA NA INTERDISCIPLINARIDADE 
 
Quadro para transformação de milímetros em 
micrometros, nanômetros e angstron 
 
 
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
 
1º O professor com o microscópio a vista de 
todos deve fazer sua apresentação falando 
primeiramente da parte mecânica e depois da 
parte óptica, ressaltando como funciona cada 
parte do microscópio. 
2º Fazer a relação ocular/objetiva , mostrando 
quantas vezes a imagem é aumentada 
3º colocar a lâmina previamente preparada no 
microscópio e focalizar a estrutura que pode 
ser uma lâmina pronta ou uma gota de água 
parada para observação de protozoários 
4. convocar alunos por amostragem e pedir que 
visualizem o que foi focalizado na lâmina 
 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
 
9. Qual é a função do microscópio? 
10. Quais são as principais partes do 
microscópio ? 
11. Qual a diferença entre parafusos 
macrométricos e micrométricos 
12. Utilizando uma ocular de 10X e uma 
objetiva de 40X, quantas vezes teríamos a 
imagem da estrutura aumentada ? 
13. Se uma estrutura a ser observada tiver o 
tamanho de 0,01 mm ,e sabendo que o 
limite de resolução do olho humano é 0,1 
mm, quantas vezes será preciso aumentar 
para visualizar a estrutura ? 
 
 
SE LIGA NO ENEM 
 
1.Na natureza existem elementos e seres vivos 
de diferentes dimensões. A figura abaixo ilustra 
a dimensão de alguns componentes da vida na 
Terra. Analise-a. 
 
De acordo com a figura e o assunto abordado, 
analise as afirmativas a seguir e assinale a 
alternativa CORRETA. 
a) II representa microrganismos visualizados 
exclusivamente com microscopia óptica. 
b) I representa microscopia eletrônica. 
c) As proporções entre vírus e bactérias são 
muito semelhantes. 
d) A estrutura de uma mitocôndria é dez vezes 
maior que a de uma proteína. 
2.Preparou-se, rapidamente, uma lâmina a ser 
examinada ao microscópio óptico; para 
identificar se o material é um vírus,se afirma 
que : 
a) é impossível devido ao tamanho dos vírus. 
40 
 
b) ele deve ter tamanho que aumentado ao 
máximo chegue a 10 micrometros. 
c) facilmente observado pois os vírus são 
enormes. 
d) vírus e bactérias não podem ser observados 
e) só vírus podem ser corados para serem 
observados. 
 
SE LIGA PRA SABER MAIS 
https://blogdoenem.com.br/tipos-de-
microscopios-biologia-enem/ 
 
 
41 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINAS EM EVIDÊNCIA: Biologia 
TEMA: 
INTRODUÇÃO LÚDICA À GENÉTICA 
MENDELIANA 
 
Promover o protagonismo estudantil através de 
confecção, montagem, experimentação e 
observação dos resultados previstos pela 
primeira lei de Mendel 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Os postulados mendelianos são fundamentais 
para todos os eventos que se seguiram 
posteriormente a redescoberta dos seus 
pressupostos, esse conteúdo basilar 
instrumentaliza ao discentes a um maior 
desenvolvimento, entendimento e 
aproveitamento acadêmico dessa disciplina. 
Segundo a teoria de David Paul Ausubel, 
quando um conhecimento aprendido na escola 
não consegue se ligar a algo vivenciado pelo 
aluno (subsunçores), ou seja, não está ligada 
de nenhuma maneira ao seu cotidiano, este se 
torna mecânico e rapidamente será esquecido, 
ou seja, há uma necessidade de ligação entre o 
conteúdo exposto e algo que os aprendizes 
possam ver ou tocar ou ainda vivenciar ligado 
ao que se fala, para que o conhecimento seja 
completo e não apenas parcial, partindo do 
princípio que as ligações cognitivas não serão 
feitas, ou ainda acontecerão de maneira 
aleatória (PELIZZARI, 2002).Essa é a proposta 
dessa aula . 
PREPARAÇÃO DA PRÁTICA 
Conceito de homozigose e heterozigose, 
dominância e recessividade, historiar a 
solidão de Mendel na preparação de seus 
postulados e como ele utilizou os 
cruzamentos entre ervilhas de sementes 
verdes e amarelas e como eese cruzamento 
pode ser demonstrado . 
 
 
 
 
 
. 
 
MATERIAIS 
 
Para representar os cruzamentos feitos por 
Mendel proponha aos alunos uma atividade de 
simulação de cruzamentos. 
Duas caixas de papelão 
Folhas de E.V.A nas cores amarela e verde 
Tesoura 
Folhas de cartolinas onde serão desenhada 
círculos mostrando os cruzamentos 
SE LIGA NA INTERDISCIPLINARIDADE 
 
Junto ao professor matemática , amplie os 
conhecimentos sobre cálculos das 
probabilidades, mostrando que quanto maior o 
número de eventos maior a chance de 
encontrarmos os resultados esperados 
probabilisticamente 
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
 
 
PRÁTICAS EXPERIMENTAIS 
 
PROFESSOR(A): 
 
ESCOLA: 
DATA: SÉRIE: TURMA: 
 
ALUNO(A)(S): 
Secretaria de Estado da Educação e 
da Ciência e Tecnologia da Paraíba 
Gerência Executiva de Ensino Médio 
42 
 
Os alunos deverão recortar 64 peças 
quadradas de E.V.A de aproximadamente 1 cm 
de largura, nas cores amarela e verde. 
Apresente aos alunos as seguintes 
informações: 
• Cada peça representa um gene para uma 
determinada cor da semente da planta de 
ervilha (amarela ou verde). 
• Cada combinação de “duas peças” 
representa os dois genes presentes no 
ZIGOTO que dará origem a uma planta de 
ervilha. 
• Durante a formação dos gametas esses 
genes se separam (Meiose) para se 
combinarem novamente na fecundação. 
• O gene para sementes amarelas é 
dominante sobre o gene para sementes 
verdes, assim, quando um zigoto apresentar 
um gene de cada tipo o resultado será 
ervilha amarela. 
Realizando os cruzamentos: 
A – Obtenção da geração F1 
Colocar todas as peças amarelas em uma 
caixinha e todas as peças verdes em outra 
caixinha. Retirar simultaneamente uma peça de 
cada caixinha, representando a formação do 
zigoto,

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