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EAD ECONOMIA Unidade 4 Parte 3

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Unidade 4 - Parte 3
Câmbio e Internacionalização 
da Economia
Chegamos à última unidade! Estudamos os concei-
tos básicos da Microeconomia e, dentro da Macroeconomia, 
discutimos	o	crescimento	econômico,	a	inflação,	as	políticas	
monetária	 e	 fiscal	 e	 o	déficit	 público.	 Para	 encerrar,	 vamos	
ampliar os horizontes e “abrir a economia”. Até agora con-
sideramos apenas o que acontece dentro do nosso território, 
mas os países se relacionam entre si e, especialmente, com 
o advento da globalização, o comércio internacional adquire 
uma importância crescente.
O comércio internacional permite a cada país aproveitar 
sua posição favorável na produção de certos bens e serviços. 
Vimos,	na	aula	de	Crescimento	Econômico,	que	as	exportações	
e importações fazem parte da demanda agregada (cálculo do 
PIB pela ótica da despesa) e, portanto, o comércio internacional 
afeta diretamente o desempenho de um país. 
Nesta	 unidade	 final	 abordaremos	 a	 importância	 do	
comércio	 internacional,	 a	 taxa	 de	 câmbio	 e	 o	 balanço	 de	
pagamentos.
Vamos lá?
Renata Ferreira
212
9.1
O Comércio Internacional
O comércio internacional consiste no intercâmbio de 
bens, serviços e capitais entre os diferentes países.
(MOCHÓN, 2006). Nesse sentido, o comércio interna-
cional	 existe	 porque	 proporciona	 vantagens	 em	 relação	 ao	
que as pessoas ganhariam se apenas consumissem artigos 
produzidos localmente. Além disso, cada país possui recur-
sos distintos em decorrência das condições climáticas, geo-
gráficas,	riqueza	mineral,	tecnologia	e	quantidade	disponível	
de mão de obra, capital e terra cultivável.
Em virtude dessas diferenças, não é possível produzir 
todos os bens e serviços na quantidade necessária para aten-
der a população e, se conseguir produzir todos os bens, não 
conseguirá	ser	eficiente	em	todas	as	produções.
Assim	como	as	pessoas	que	escolhem	uma	profissão	e	
se especializam em uma área, os países procuram se especia-
lizar na produção de bens e serviços que possuem recursos 
para produzi-los. Alguns países possuem uma área para o 
plantio maior e, portanto, irão se especializar na agricultura, 
outros países possuem tecnologia avançada e se especializa-
rão	na	produção	de	um	bem	que	exija	maior	disponibilidade	
de recursos tecnológicos.
Esse fenômeno permite que cada país se especia-
lize	naquilo	que	faz	melhor	e	ganhe	o	suficiente	para	poder	
comprar os bens e serviços que não produz, alimentando o 
comércio internacional.
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Teorias do Comércio Internacional
A diferença de recursos e o fenômeno da especiali-
zação	justificam	a	existência	do	comércio	internacional.	Po-
rém,	existem	algumas	teorias	que	explicam	isso	e	merecem	
ser destacadas.
a. Teorias das Vantagens Absolutas
 Adam Smith, considerado o pai da Economia, escre-
veu, em 1776, o livro A Riqueza das Nações, no qual 
defendeu o livre comércio como a melhor alternativa 
para todas as nações. A sua teoria destaca a impor-
tância	da	especialização,	afirmando	que	um	país	deve	
se especializar na produção da mercadoria que pro-
duz	com	mais	 eficiência	do	que	as	outras	nações,	ou	
seja, que tivesse Vantagem Absoluta, e deve importar 
as mercadorias que tivesse desvantagem absoluta (ou 
produzisse	de	modo	menos	eficiente	do	que	os	demais	
países). (PASSOS e NOGAMI, 2003, p. 515).
Vejamos	um	exemplo:
Consideremos apenas dois países, Brasil e Japão, os 
quais produzem apenas dois bens: café e arroz. Temos ape-
nas a mão de obra como fator de produção e ela está apta 
a	 trabalhar	nas	duas	produções.	O	quadro	abaixo	mostra	a	
quantidade produzida em cada país.
Produto Fator de produção Brasil Japão
Café 1 trabalhador pro-duz por ano 1500kg 300kg
Arroz 1 trabalhador pro-duz por ano 600kg 900kg
214
O	exemplo	acima	mostra	que	um	trabalhador	no	Brasil	
produz mais café do que um trabalhador no Japão, ao passo 
que um trabalhador no Japão produz mais arroz do que um 
trabalhador no Brasil. Se os países não se especializarem, 
produzirão os dois bens. 
Para	simplificar,	vamos	supor	que	cada	produção	acon-
teça por um semestre de modo que, durante o ano, o país con-
siga produzir os dois bens. Teríamos a seguinte situação:
 ▪ Sem especialização (sem comércio internacional)
Brasil: 2º Semestre produz arroz = 300kg
Japão: 1º Semestre produz arroz = 450kg
Total mundial de arroz = 750kg
Brasil: 1º Semestre produz café = 750kg
Japão: 2º Semestre produz café = 150kg
Total mundial de café = 900kg
Brasil: 1º Semestre produz café = 1500kg
Japão: 2º Semestre produz café = 0kg
Total mundial de café = 1500kg
Porém se cada país se especializasse na produção em 
que	é	mais	eficiente,	teríamos:
 ▪ Com especialização (com o comércio internacional)
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Brasil: 2º Semestre produz arroz = 0kg
Japão: 1º Semestre produz arroz = 900kg
Total mundial de arroz = 900kg
Sem especialização - Café = 900kg Arroz = 750kg
Com especialização - Café = 1500kg Arroz = 900kg
Ganho líquido café = 600kg Arroz = 150kg
Comparando os resultados das duas situações:
 ▪ Ganho líquido:
Com a especialização de cada país na produção do bem 
que possui vantagem absoluta, haveria um ganho líquido de 
600 kg de café e 150 kg de arroz. Assim, com especialização, 
a produção é maior, permitindo que os países compartilhem 
esse ganho através das trocas (comércio internacional).
b. Teorias das Vantagens Comparativas
 A Teoria de Adam Smith sobre as Vantagens Absolutas 
é	correta,	mas	só	explica	uma	parte	do	comércio	inter-
nacional. Coube a David Ricardo, em 1817, através do 
livro Princípios de Economia Política e Tributação, ampliar 
a teoria. Para Ricardo, a especialização internacional 
e a divisão do trabalho trazem vantagens para todas 
as nações (concordando com a teoria de Adam Smith), 
porém seria necessário analisar os custos de produção 
com outros países.
 Cada país deveria se dedicar à produção de bens em 
216
que tivesse custos comparativos menores em relação 
aos demais países.
 Essa situação permite que, mesmo que um país tenha 
desvantagem absoluta na produção das mercadorias, 
tenha ganhos com o comércio internacional, desde que 
ele	se	especialize	na	produção	e	na	exportação	do	bem	
em que sua vantagem absoluta seja menor. Além disso, 
deve importar a mercadoria cuja vantagem absoluta 
seja menor (PASSOS e NOGAMI, 2003, p. 517).
 Assim, o Princípio das Vantagens Comparativas 
sugere que cada país deva se especializar na produ-
ção daquela mercadoria em que é relativamente mais 
eficiente	ou	que	tenha	um	custo	relativamente	menor	
(VASCONCELLOS, 2002, p. 354). Essa é a mercadoria 
que	 deve	 ser	 exportada.	 E	 deve-se	 importar	 as	mer-
cadorias cuja produção interna implicaria num custo 
relativamente maior (ao comparar com o custo dos 
demais países).
Vamos	a	um	exemplo:
Produto Fator de produção Brasil Japão
Café 1 trabalhador pro-duz por ano 1500kg 300kg
Soja 1 trabalhador pro-duz por ano 750kg 600kg
Neste caso, o Brasil supera a produção japonesa para 
ambos os bens, possui, portanto, vantagem absoluta na pro-
dução de café e de soja. Mesmo assim, valerá a pena para o 
Brasil se concentrar apenas na produção de apenas um dos 
bens, no caso, o café.
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Sem comércio
internacional
Com comércio
internacional
Japão 1kg de café = 2kg de soja 1500kg
Brasil 1kg de soja = 2kg de café 750kg
Observando a tabela, percebe-se que, com a mesma mão 
de obra, o Brasil consegue produzir o dobro de café se compa-
rado coma sua produção de soja. E no Japão, a mesma mão de 
obra produz o dobro de soja em relação ao café produzido.
Assim, em termos relativos, o custo de produção do café 
no Brasil é menor do que no Japão, visto que, no Brasil, para pro-
duzir 1 kg de café seria necessário abrir mão de 0,5 kg de soja 
(750/1500). Enquanto que, no Japão, para se produzir 1 kg de café 
seria	necessário	deixar	de	produzir	2	kg	de	soja	(600/300).
O inverso ocorre para a produção de soja. O custo rela-
tivo no Japão é menor do que no Brasil porque, para os brasi-
leiros, produzir 1 kg de soja representa abrir mão de 2 kg de 
café (1500/750); enquanto que, no Japão, produzir 1 kg de soja 
representa abrir mão de 0,5 kg de café (300/600).
Nesse sentido, o Brasil deve se especializar na produ-
ção de café e, o Japão, na de soja. Se a relação de troca entre 
café e soja for 1 para 1 (1 kg de soja = 1 kg de café), ambos os 
países sairão ganhando.
Vamos analisar os ganhos:
Sem o comércio internacional, para produzir 1 kg de 
café, o Japão teria que abrir mão de 2 kg de soja. Ao se es-
pecializar na produção de soja, pode comprar no comércio 
internacional 1 kg de café pagando com apenas 1 kg de soja. 
Já no Brasil, sem o comércio internacional, para se obter 1 kg 
de	soja	custaria	2	kg	de	café	(deixaria	de	ser	produzido).	Ha-
vendo comércio internacional, o mesmo 1 kg de soja é obtido 
com 1 kg de café.
218
Concluindo, o comércio internacional facilita a espe-
cialização ao permitir que cada país coloque para o resto do 
mundo	os	excedentes	dos	produtos	nos	quais	se	especializou,	
trazendo benefícios para todos. Além disso, o comércio in-
ternacional fomenta a concorrência e os avanços tecnológi-
cos, além de aumentar a produtividade, a redução de custos e 
propiciar a melhoria na qualidade dos bens. Assim, ganham 
tanto os produtores quanto os consumidores.
Atuação do Governo no Comércio Internacional: Políticas Protecio-
nistas
Apesar das vantagens do livre comércio internacional 
(especialmente	no	ganho	de	eficiência),	existem	casos	em	que	
o governo intervém, limitando as práticas de comércio. Cha-
mamos essa intervenção de políticas protecionistas.
“Os instrumentos de proteção são formados por um 
conjunto de políticas, medidas e procedimentos que os go-
vernos	adotam	com	a	finalidade	de	criar	obstáculos	às	tran-
sações	econômicas	com	o	exterior.”	(MOCHÓN,	2006,	p.	381).
a. As razões que justificam as políticas protecionistas 
são:
 ▪ Proteção à indústria nacional: Proteger uma indús-
tria considerada estratégica do ponto de vista da 
segurança nacional ou, ainda, proteger uma indús-
tria nascente (setor emergente), que se encontra 
na fase de formação de sua estrutura produtiva e 
não possui condições de sobreviver à competição 
internacional.
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 ▪ Proteção do emprego: Ao importar alguns bens, a 
produção interna é reduzida, o que afeta o emprego, 
visto que uma quantidade considerável de traba-
lhadores	deixa	de	ser	empregada	por	causa	do	fim	
da produção interna. Para proteger o emprego, o 
governo pode fomentar a industrialização nacional 
através do processo de substituição de importações, 
ou seja, desestimulando a importação de bens fabri-
cados no próprio país.
 ▪ Combate	 aos	 déficits	 comerciais:	 Desestimular	 as	
importações	e	estimular	as	exportações	para	redu-
zir	os	desequilíbrios	na	balança	comercial	(exporta-
ções menos importações).
b. Tipos de políticas protecionistas:
O governo pode criar restrições ao comércio interna-
cional através das seguintes práticas:
 ▪ Tarifas de importação: É um imposto especial sobre os 
produtos importados. O objetivo é elevar o preço do 
produto estrangeiro no mercado interno e, assim, pro-
teger	os	produtos	nacionais.	Por	exemplo,	uma	 tarifa	
de importação de 25% sobre um veículo de R$50.000,00 
torna	 seu	 preço	 final	 dentro	 do	 território	 nacional	
R$62.500,00, fazendo com que o consumidor analise 
a opção de adquirir os veículos nacionais, com preços 
mais	baixos.
 ▪ Cotas de importação: O governo limita a quantidade 
de	 importações	que	podem	ser	 realizadas.	Por	exem-
plo, em 2001 o governo dos Estados Unidos estabeleceu 
a cota de 200 mil toneladas de aço importado do Brasil. 
220
O	preço	pode	ser	fixado	livremente	pelo	mercado,	ape-
nas a quantidade é controlada.
 ▪ Subsídios	 à	 exportação:	 São	 ajudas	 aos	 fabricantes	
nacionais de determinados bens para que possam 
exportá-los	 a	 preços	 menores	 e	 mais	 competitivos.	
Esses subsídios estimulam a produção nacional e o 
emprego. Os produtos agrícolas produzidos pelos 
Estados Unidos recebem subsídios do governo para 
terem	custos	competitivos	frente	aos	países	agroexpor-
tadores	(como	o	Brasil,	por	exemplo).
 ▪ Restrições burocráticas: O governo pode estabelecer 
processos	 aduaneiros	 complexos,	 com	 uma	 série	 de	
documentos, normas de qualidade sanitárias e obten-
ção	de	vistos	consulares	para	dificultar	a	 importação	
de certos bens.
9.2
Mercado	de	Câmbio	e	Taxa	de	
Câmbio
O mercado de câmbio ou de divisas é o mercado no 
qual se compram e vendem as moedas dos diferentes países. 
Por	ser	um	mercado	como	outro	qualquer,	existem	compra-
dores e vendedores:
 Quem compra moeda estrangeira (demanda moeda 
estrangeira):
 ▪ importadores;
 ▪ viajantes brasileiros;
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 ▪ quem	investe	no	exterior;
 ▪ quem	paga	dívidas	com	o	exterior;
 ▪ quem aposta que a moeda estrangeira irá se 
valorizar.
 Quem vende moeda estrangeira (oferta moeda 
estrangeira)
 ▪ exportadores;
 ▪ viajantes estrangeiros no Brasil;
 ▪ investidor estrangeiro no país;
 ▪ quem paga dívidas com o Brasil;
 ▪ quem aposta que a moeda estrangeira irá se 
desvalorizar.
A	Taxa	de	 câmbio	é	o	preço,	 em	moeda	nacional,	de	
uma unidade de moeda estrangeira. É o preço de uma moeda 
expressa	em	termos	de	outra.	Exemplo:	Quando	falamos	que	
o dólar americano vale um real e setenta e cinco centavos, já 
estamos	expressando	a	 taxa	de	câmbio	entre	duas	moedas:	
US$1,00 = R$1,75.
Do	mesmo	modo	que	definimos	a	taxa	de	câmbio	do	
dólar,	existem	taxas	de	câmbio	para	as	diversas	moedas	es-
trangeiras (euros, libras, escudos, pesos, etc.).
Quanto	maior	a	oferta	de	divisas,	menor	será	a	taxa	de	
câmbio e, quanto maior a demanda por divisas, maior será 
a	 taxa	 de	 câmbio.	 Define-se	 como	 valorização	 cambial,	 ou	
apreciação cambial, o aumento do poder de compra da moe-
da nacional perante as outras moedas (quando um real com-
pra	mais	dólares),	ou	seja,	quando	a	taxa	de	câmbio	cai	(por	
exemplo,	quando	o	valor	do	dólar	cai).	Por	raciocínio	análogo,	
uma desvalorização cambial ocorre quando há perda do po-
der de compra da moeda nacional (quando um real compra 
222
Taxa real de câmbio = = 1,35=
1,80 × 30 54
40 40
Taxa de câmbio real: US$ 1 = R$ 1,35
Sendo:
E = taxa de câmbio nominal
P* = preço do produto estrangeiro
P = preço do produto nacional
Exemplo:	 Considere	 um	 produto	 no	 Brasil	 custando	
R$40,00	 e	 nos	EUA	 sendo	vendido	por	US$30,00.	 Se	 a	 taxa	
de	câmbio	estiver	em	US$1,00	=	R$1,80,	a	taxa	de	câmbio	real	
entre os dois países será:
menos	dólares),	 isso	corresponde	a	um	aumento	na	taxa	de	
câmbio	(no	preço	do	dólar,	por	exemplo).
Cabe distinguir variações nominais e variações reais 
na	taxa	de	câmbio.	Taxa	de	câmbio	real	é	a	 taxa	de	câmbio	
nominal	 (a	 divulgada	 pelo	mercado),	 deflacionada	 pela	 ra-
zão	entre	a	taxa	de	inflação	doméstica	e	externa	(GREMAUD,	
VASCONCELLOS e TONETO JUNIOR, 2006, p. 281).
A	fórmula	para	obtenção	da	taxa	de	câmbio	real	é:
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Taxa real de câmbio = = 1,35=
1,80 × 30 54
40 40
Taxa de câmbio real: US$ 1 = R$ 1,35
A	 taxa	 de	 câmbio	 é	 uma	 variável	 muito	 importante	
dentro	 de	 uma	 economia,	 pois	 pode	 influenciar	 o	 nível	 de	
produção	e	de	inflação,	além	do	próprio	comércio	internacio-
nal e dos movimentos de capitais entre os países.
O esquema a seguir ajuda a entender o efeito de uma 
desvalorização	cambial	(aumento	na	taxa	de	câmbio):
Estimula as 
exportações
Produtos para 
produção de 
outros bens
Aumenta 
o custo de 
produção
Pressiona a 
inflação
Produtos para 
consumo:
importação cai
Aumenta a 
produção
Nos	mercados	exportadores
Desestímulo às 
importações
Aumenta o 
empregoAumenta	a	taxa	
de câmbio
Pressiona os 
juros para cima
Um	aumento	na	taxa	de	câmbio	faz	com	que	os	com-
pradores estrangeiros, com os mesmos dólares, comprem 
mais	produtos	brasileiros,	o	que	estimula	as	exportações.	Se	
as	 exportações	 subirem	de	 forma	 representativa,	provocará	
um aumento na produção interna dos produtos brasileiros, o 
que	estimula	o	emprego	nesses	mercados	exportadores.
Em	 contrapartida,	 os	 produtos	 importados	 ficam	
mais caros (são necessários mais reais para pagar um pro-
duto em dólar). A importação de produtos destinados aos 
224
consumidores	 finais	 tende	 a	 diminuir,	 já	 que	 os	 consumi-
dores podem adquirir produtos nacionais similares por um 
preço mais acessível. Já a importação de bens intermediá-
rios (que serão usados como matérias-primas na produção de 
outros bens) não é facilmente retraída, a quantidade impor-
tada se mantém, porém a um custo maior, o que tende a ser 
repassado	para	os	preços,	provocando	inflação.
Uma	 forma	de	 reduzir	 a	 taxa	de	 câmbio	 é	 aumentar	
a	taxa	de	juros	da	economia;	juros	mais	altos	atraem	capital	
estrangeiro para investir no Brasil, aumenta a oferta de dóla-
res	e	com	isso	pressiona	o	câmbio	para	baixo.
Atualmente,	a	taxa	de	câmbio	tem	sido	usada	pelos	países	
como	forma	de	controlar	a	inflação,	chamamos	isso	de	âncora	
cambial. Uma valorização cambial torna a moeda nacional mais 
forte, estimula a compra de produtos importados, aumentando 
a concorrência com os nacionais, provocando uma pressão pela 
queda	dos	preços	domésticos,	controlando	a	inflação.
9.3
Regimes Cambiais
O governo procura regulamentar o mercado de câmbio 
com o objetivo de melhorar o desempenho de certas variáveis 
econômicas	de	seu	interesse.	Por	isso	existem	diferentes	regi-
mes cambiais.
Os principais regimes cambiais são:
 ▪ Regime de taxas de câmbio fixas:	 a	 taxa	 de	 câmbio	
do	país	é	fixa	e	o	que	se	ajusta	é	apenas	a	quantidade	
demandada e ofertada àquele valor. O governo deter-
mina	 o	 valor	 da	 taxa	 de	 câmbio	 e	 intervém,	 através	
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do Banco Central, de modo a equilibrar a oferta e 
a	 demanda	 de	 divisas	 no	 nível	 da	 taxa	 de	 câmbio	
estabelecida.
 Quando	no	mercado	há	um	excesso	de	oferta	de	divi-
sas	(dólares,	por	exemplo)	o	governo	entra	no	mercado	
adquirindo	 essas	 divisas	 pela	 taxa	 de	 câmbio	 fixada	
(compra	 o	 excesso	 para	 evitar	 que	 a	 taxa	 de	 câmbio	
se altere), equilibrando oferta e demanda. Se tivermos 
o	 inverso,	excesso	de	demanda	de	divisas,	o	governo	
vende,	a	essa	taxa,	divisas	que	possui	em	reserva.
 Como	 a	 taxa	 de	 câmbio	 não	 se	 altera,	 esse	 sistema	
permite	maior	controle	da	inflação,	mas	possui	como	
desvantagem a vulnerabilidade das reservas interna-
cionais,	já	que	para	manter	a	taxa	cambial	fixa	ocorrem	
oscilações sobre o volume de reservas internacionais 
do país e sobre a quantidade de moeda nacional. No 
Brasil esse sistema vigorou nos Planos Cruzados (1986) 
e Verão (1989).
 ▪ Regime de taxas de câmbio flutuantes ou flexíveis: a 
taxa	de	câmbio	do	país	é	livre,	o	governo	intervém	ape-
nas como ofertante e demandante de divisas em fun-
ção de suas necessidades, do mesmo modo que o setor 
privado.	As	taxas	de	câmbio	são	determinadas	sem	a	
intervenção do Banco Central, pelas forças da oferta e 
da demanda.
 A vantagem desse sistema é que a política monetária 
fica	mais	independente	do	câmbio	e	as	reservas	interna-
cionais são mais protegidas de ataques especulativos.
 A grande desvantagem desse sistema é sua vola-
tilidade, pois movimentos bruscos na oferta ou na 
demanda de divisas provocam grandes oscilações na 
taxa	de	câmbio,	gerando	inconvenientes	para	a	econo-
mia: torna-se um campo fértil para a especulação, gera 
226
dificuldades	 para	 os	 importadores	 determinarem	 os	
preços em reais das mercadorias importadas e acaba 
por	 desestimular	 as	 exportações	 pela	 incerteza	 do	
valor	que	será	recebido	pelo	exportador.	Gera	maiores	
dificuldades	para	controlar	a	inflação	devido	às	desva-
lorizações cambiais (VASCONCELLOS, 2002, p. 358).
 Essa volatilidade faz com que alguns países ado-
tem	 a	 chamada	 “flutuação	 suja”	 (ou	 flutuação	 diri-
gida ou dirty floating).	Nesse	sistema,	o	câmbio	flutua	
livremente, mas dentro de certos limites que o Banco 
Central não comunica ao mercado. Assim, se o mer-
cado estiver muito oscilante ou em um patamar que 
está afetando negativamente a economia, o Banco 
Central intervém para estabilizar ou para direcionar a 
taxa	para	o	patamar	desejável.
 ▪ Regime de bandas cambiais: O governo estabelece (e 
informa	 o	mercado)	 os	 valores	 limites	 que	 a	 taxa	 de	
câmbio pode assumir. Dentro desses limites, o sistema 
funciona	como	se	 fosse	 câmbio	flutuante	e,	nos	 limi-
tes,	como	câmbio	fixo,	ou	seja,	estabelece-se	uma	faixa	
de	flutuação.	Quando	a	taxa	atinge	os	limites,	o	Banco	
Central intervém, vendendo ou comprando moeda 
estrangeira. Esse sistema foi implantado no Brasil entre 
1995 e 1999.
9.4
Balanço de Pagamentos
 
É um resumo contábil das transações econômicas (co-
merciais	e	financeiras)	que	um	país	faz	com	o	resto	do	mun-
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Balanço de Pagamentos
A. Balanço de Transações Correntes:
B. Balança de Capitais
C. Erros e Omissões
Saldo = A + B + C
A. 1. Balança Comercial
A. 2. Balança de Serviços
A. 3. Transferências Unilaterais
do durante certo período de tempo. A partir desse balanço 
pode-se avaliar a situação econômica internacional do país. 
No Brasil, é elaborado pelo Banco Central a partir do registro 
das transações efetuadas entre residentes no país e residentes 
em outras nações.
De um modo geral, o Balanço de Pagamentos é com-
posto pelas seguintes contas:
1. Balança Comercial:
Registra as operações de compra e venda de mercado-
rias,	ou	seja,	inclui	as	exportações	e	as	importações	de	mer-
cadorias.
 ▪ Exportações: venda para outros países de mercado-
rias produzidas internamente, isto é, corresponde à 
demanda de não residentes por mercadorias produzi-
das no país. Representam uma entrada de capital, uma 
receita em moeda estrangeira.
 ▪ Importações: compra de mercadorias produzidas em 
outro país por residentes do país. Representam uma 
228
saída de capital, uma despesa em moeda estrangeira.
 ▪ Saldo da Balança Comercial:	 Exportações	 (X)	 -	
Importações (M). Também pode ser chamada de 
exportações	líquidas.	Se	o	saldo	for	positivo,	dizemos	
que ocorreu um superávit comercial, porém se o saldo 
for	negativo,	temos	um	déficit	na	balança	comercial.
2. Balança de Serviços:
Inclui as transações de produtos não tangíveis, ou seja, 
refere-se ao pagamento (saída de dólares) e recebimentos 
(entrada de dólares) relativos à remuneração de serviços. Os 
principais componentes dessa conta são:
 ▪ Transporte e seguros: toda mercadoria transacionada 
internacionalmenteenvolve despesa de frete e seguro. 
Se o seguro ou transporte for feito por uma empresa 
brasileira, ocorre entrada de divisas (vende-se o ser-
viço de transportes, recebimento em dólar), se for efe-
tuado por empresas estrangeiras, teremos uma saída 
de divisas.
 ▪ Turismo: Saldo das receitas e despesas com turistas. 
Dólares recebidos por turistas estrangeiros (entrada de 
divisas) menos dólares despendidos por turistas brasi-
leiros	no	exterior	(saída	de	divisas).
 ▪ Juros:	serviços	da	dívida	externa	(não	incluem	amor-
tizações). Representa os juros devidos tanto pelo setor 
público quanto pelo privado. Como o Brasil é tomador 
de	 empréstimos	 no	 exterior,	 e	 não	 emprestador,	 essa	
conta é negativa, representando uma saída de divisas.
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 ▪ Rendas: nessa conta estão incluídos:
 ▪ Lucros e dividendos: referem-se às remessas efe-
tuadas por empresas multinacionais instaladas no 
país	 para	 seus	 países	 de	 origem.	 Embora	 existam	
empresas	brasileiras	no	exterior,	o	número	de	mul-
tinacionais no país é maior, fazendo com que essa 
conta seja negativa (saída de dólares da economia) 
(LANZANA, 2001, p. 125).
 ▪ Rendas de investimento em carteiras: englobam os 
juros,	dividendos	e	bonificações	relativos	às	aplica-
ções em ações e os juros correspondentes às aplica-
ções	em	títulos	e	aplicações	financeiras	no	exterior	
(MOCHÓN, 2006, p. 404).
3. Transferências Unilaterais:
Referem-se	ao	fluxo	de	recursos	provenientes	de	pes-
soas trabalhando fora do país, donativos, manutenção de es-
tudantes	 no	 exterior	 e	 aposentadorias.	 Por	 exemplo,	 se	 um	
brasileiro vai trabalhar no Japão e remete parte de seu salário 
para o Brasil, será uma entrada de dólares no balanço de pa-
gamentos brasileiros.
4. Balança de Transações Correntes:
É a soma dos três itens anteriores (balança comercial, 
de serviços e transferências unilaterais). É o item mais im-
portante do balanço de pagamentos à medida que mostra as 
necessidades	de	recursos	que	o	país	terá	de	buscar	no	exterior	
para	 não	 perder	 reservas	 internacionais.	 Um	 déficit	 muito	
elevado nessa conta torna o país vulnerável a qualquer mu-
dança	no	contexto	internacional	(LANZANA,	2001,	p.	126).
230
5. Balança de Capitais:
É a conta que indica as alternativas de cobertura do 
déficit	em	transações	correntes,	envolvendo	as	operações	que	
modificam	a	estrutura	de	direitos	e	obrigações	de	um	país	em	
relação ao resto do mundo. É dividida em:
 ▪ Investimentos: representam o ingresso de capitais 
estrangeiros (investimentos feitos por não residentes 
no país - entrada de dólares) e/ou o capital de residen-
tes	aplicados	no	exterior	(saída	de	dólares).	Podem	ser	
investimentos diretos, quando o capital estrangeiro 
migra	para	o	mercado	produtivo	(por	exemplo,	o	capi-
tal entra no país por meio da construção de uma mul-
tinacional), ou investimento em carteira, quando o 
capital	estrangeiro	migra	para	o	mercado	financeiro.
 ▪ Empréstimos: registram empréstimos recebidos do 
exterior	 (pelo	 FMI,	 Banco	Mundial,	 bancos	 privados	
externos	-	neste	último	caso,	pode	ser	tanto	para	o	setor	
público como para o privado) e ainda o lançamento de 
títulos	de	empresas	públicas	e	privadas	no	exterior.
 ▪ Amortizações: pagamento do principal referente aos 
empréstimos	e	financiamentos	obtidos	no	exterior	ou,	
ainda, recebimentos do principal feito por não residen-
tes referentes aos empréstimos concedidos pelo país ao 
exterior.
 ▪ A	principal	variável	a	explicar	o	movimento	de	capi-
tais	entre	os	países	é	a	taxa	de	juros.	Quanto	maior	a	
taxa	de	juros	de	um	país	em	relação	aos	demais,	maior	
o	estímulo	à	entrada	de	capitais	externos	nesse	país.
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6. Erros e Omissões:
Surge	em	 função	de	equívocos	 existentes	no	 registro	
das	operações	do	país	com	o	exterior.	Na	verdade,	algumas	
contas são registradas com valores estimados. Esse item entra 
no balanço para corrigir os erros estatísticos e as transações 
não registradas.
7. Saldo do Balanço de Pagamentos:
Somadas todas as contas anteriores, temos o saldo do 
balanço	de	pagamentos.	Se	negativo,	significa	que	a	saída	de	
divisas	foi	superior	à	entrada,	gerando	um	déficit.	Se	positivo,	
temos	um	superávit.	O	resultado	nessa	conta	reflete	a	varia-
ção das reservas internacionais.
O	 superávit	 significa	 que	 há	mais	 divisas	 do	 que	 as	
necessárias para cobrir as saídas e essa “sobra” representa 
um	aumento	nas	reservas	internacionais	do	país.	Já	o	déficit	
mostra	que	as	entradas	não	foram	suficientes	e	tal	resultado	
negativo poderá ser coberto por uma saída de divisas ou de 
ouro do país, reduzindo as reservas internacionais.
Nessas nove unidades, percorremos rapidamente os 
principais conceitos que norteiam a Economia. Esperamos 
que tenham diminuído o “medo” de aprender economia, de 
discutir	e	ler	sobre	questões,	como	a	inflação,	o	desemprego,	
a recessão, a inadimplência, o câmbio, os juros, os custos das 
empresas, os oligopólios, a demanda, a oferta, etc. Sabemos o 
quanto	é	difícil	popularizar	uma	ciência	tão	complexa,	mas	
também temos a consciência da importância desses conceitos 
para	a	vida	pessoal	e	profissional	de	cada	um	de	nós.
Valorizamos o esforço de cada um de vocês em 
232
acompanhar cada unidade, em fazer as atividades propos-
tas e realmente esperamos que o resultado seja positivo, que 
vocês tenham gostado da disciplina e que possam levar para 
a vida o que aprenderam aqui.
Se precisarem de ajuda, sabem onde e como nos procu-
rar, estamos à disposição.
Para	 finalizar,	 só	 nos	 cabe	 desejar	 sucesso	 e	 muitas	
felicidades!
REfERêNCIA
GREMAUD, A. P.; VASCONCELLOS, M. A. S.; TONETO JR, 
R. Economia Brasileira Contemporânea. 6.ed. São Paulo: 
Atlas, 2006.
KRUGMAN, P. R.; OBSTFELD, M. Economia Internacional: 
Teoria e Prática. 6.ed. São Paulo: Pearson, 2005.
LANZANA, A.E.T. Economia Brasileira: Fundamentos e 
Atualidade. São Paulo: Atlas, 2001.
MANKIW, G. N. Introdução à Economia: princípios de 
micro e macroeconomia. 2.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
MOCHÓN, F. Economia. Teoria e Política. 5.ed. São Paulo: 
Mc Graw Hill, 2006.
PASSOS, C. R. M.; NOGAMI, O. Princípios de Economia. 
4.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
RATTI, B. Comércio Internacional e Câmbio. São Paulo: 
Aduaneiras, 1997.
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233
SAYAD, J.; SILBER, S. D. Comércio Internacional. In: 
PINHO, D.; VASCONCELLOS, M. A. S. (org). Manual de 
Economia. Equipe de Professores da USP. 5.ed. São Paulo: 
Saraiva, 2005.
TONETO Jr., R. Economia Aberta: Regimes cambiais, 
determinação da renda e impactos da política econômica. 
In: PINHO, D.; VASCONCELLOS, M. A. S. (org). Manual de 
Economia. Equipe de Professores da USP. 5.ed. São Paulo: 
Saraiva, 2005.
VASCONCELLOS, M. A. S. Economia: Micro e Macro. 3.ed. 
São Paulo: Saraiva, 2002
WESSELS, W. Microeconomia: Teoria e Aplicações. São 
Paulo: Saraiva, 2002.

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