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REALATORIO DE ESTAGIO MANIPLAÇÃO PAULO JONATHAN

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FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS
Avenida Universitária, nº 683,CEP – 75080-150, Centro
�Fone/fax: 30983838 - Anápolis – GO.
www.anhanguera.com
CURSO: Farmácia.
DISCIPLINA: Estágio Supervisionado em Dispensação e Manipulação de Medicamentos
PROFESSOR RESPONSÁVEL: 
PLANO DE ESTÁGIO
Campo de Estágio: Manipulação de Medicamentos
OBJETIVOS:
- Aprendizagem em âmbito social, profissional e cultural, em situação real, em áreas específicas da atuação farmacêutica;
- Conhecer as atividades, competências e atribuições da atuação profissional farmacêutica em dispensação de medicamentos.
Obs.: O relatório deverá ser feito individualmente e entregue impreterivelmente no dia 30/11/2018 em duas vias (1 via impressa e 1 via digitalizada em CD).
ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO:
Formatação:
Encadernação em espiral, com capa transparente;
Digitado em papel A4 branco;
Fonte “Times New Roman”, títulos e subtítulos: tamanho 14, em negrito. Demais textos: tamanho 12 e cor automática;
Espaçamento entre linhas 1,5;
Margem superior: 2 cm; inferior: 3 cm; esquerda: 2 cm; direita: 3 cm;
Páginas numeradas no canto superior direito.
 
	ANHANGUERA EDUCACIONAL
FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS
CURSO: BACHARELADO EM FARMÁCIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DISPENSAÇÃO E MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
PERÍODO: 7º.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
 DISPENSAÇÃO E MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Estagiário: Paulo Jonathan Silva Nunes
R.A.: 228080712211
Prof. Orientador: Márcio Martins de Lima
Anápolis-GO
2018
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DISPENSAÇÃO E MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
	IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
	Nome: Paulo Jonathan Silva Nunes
	RA: 228080712211
	LOCAL DO ESTÁGIO
	Local do estágio: Farmácia Universitária
	
	Endereço: Av. Universitária, 683 - Centro, Anápolis - GO, 75083-035
	CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO
	Período de Realização:
	Carga Horária Diária: 5 horas
	Carga Horária Total: 100 horas
	CARACTERIZAÇÃO DOS SUPERVISORES
	Supervisor Local: Carlos Eduardo Peixoto da Cunha
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	05
2.	OBJETIVOS	10
3.	DESENVOLVIMENTO	10
4.	CONCLUSÃO	21
5.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	22
6.	DOCUMENTOS DO ESTÁGIO
	
Introdução:
 No Brasil, as primeiras referências à farmácia datam do século XVI, com os boticários, profissionais empíricos que, em estabelecimentos denominados de boticas, eram os responsáveis pela manipulação e fornecimento de medicamentos no país até que a profissão farmacêutica fosse instituída e aceita pela sociedade. Segundo Cervi (2002), a mudança da Família Real e da Corte Portuguesa para o Brasil em 1808, foi um marco na história da farmácia.
 Um dos primeiros atos de D. João VI, tendo em vista as péssimas condições sanitárias e de higiene do país naquela época, foi agilizar o ensino da medicina e farmácia. Foi assim, com a profissionalização na área de medicamentos e saúde, que gradualmente que as boticas foram substituídas pelas “Pharmácias” cuja produção, essencialmente artesanal, era baseada nos formulários internacionais e na flora medicinal brasileira. Até o surgimento e desenvolvimento da indústria farmacêutica no país, esses estabelecimentos, através de suas preparações magistrais, foram os únicos capazes de fornecer os medicamentos prescritos pela classe médica. Conforme Junior (2002), por volta de 1950, com a industrialização na área farmacêutica, o farmacêutico a ela se associou, omitindo sua verdadeira essência e permitindo que os “oficias de farmácia” assumissem o seu papel, na farmácia, de modo que a manipulação magistral perdeu grande passo do seu espaço (FERREIRA, 2008). 
Na década de 80, iniciou-se um movimento para que houvesse um resgate da farmácia de manipulação e consequentemente do farmacêutico (THOMAZ, 2001). Essa retomada foi impulsionada por diversos fatores, entre os quais: A profissionalização, implantação de novas tecnologias, e o surgimento de distribuidoras que passaram a oferecer matérias-primas em quantidades acessíveis para as farmácias e atendendo padrões de qualidade e segurança. Neste contexto as plantas representaram, durante séculos, a única fonte de agentes terapêuticos para o homem. No início do século XIX, com o desenvolvimento da química farmacêutica, as plantas passaram a representar a primeira fonte de substâncias para o desenvolvimento de medicamentos (ALBUQUERQUE e HANAZAK, 2006). 
As plantas além de ser usadas na medicina popular têm contribuído ao longo dos anos para a obtenção de vários fármacos, até hoje amplamente utilizados na clínica, como por exemplo, morfina, emetina, vincristina, colchicina, etc. (CECHINEL FILHO, 1998). 
17 A medicina tradicional utiliza-se das plantas a milhares de anos, porém apenas 5 a 10% das quase 500.000 espécies vegetais existentes no planeta foram investigadas quanto à constituição química e possíveis atividades biológicas (BARROS, 2008).
 As abordagens científicas no que se refere às plantas medicinais são múltiplas, sendo estas definidas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), como “todo e qualquer vegetal que possua, em um ou mais órgãos, substâncias que podem ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam precursores de fármacos semissintéticos” (CALIXTO et al, 2001a). 
Estas plantas podem servir para elaboração de fitoterápicos, fitocosméticos, fitofármacos ou mesmo ser fonte de substâncias ativas a serem utilizadas como protótipos para síntese de novos fármacos. Diversos estudos sobre o mercado mundial de produtos derivados de plantas (fitoterápicos, fitocosméticos, repelentes, etc.) tem mostrado que esse setor vem passando por franca expansão no mundo, onde seu crescimento no mercado Norte Americano entre os anos 1990 a 1997 foi de 380%, e que a medicina natural é usada por cerca de 70% da população Alemã como primeira escolha para o tratamento de doenças menos graves (CECHINEL FILHO e YUNES, 1998). 
Outros estudos demonstraram que o mercado de produtos farmacêuticos movimenta valores da ordem de 320 bilhões de dólares/ano. Considerando apenas o mercado de fitoterápicos e suplementos vitamínicos, o mundo movimentou no ano de 2001 mais de 40 bilhões de dólares. Porém, em uma análise detalhada dos mercados mundiais, observou-se que os mercados Norte Americano, Europeu e Japonês representam 65%, ou seja, os três juntos movimentam mais de 26 bilhões de dólares no ano, enquanto o Sul Americano comercializou apenas US$ 1,4 bilhões (CRAGG et al. citados por GUERRA e NODARI, 2003 ).
 Diante do exposto, esperar-se-ia que países como Brasil, detentor de quase um terço da flora mundial (YUNES et al., 2001), que tem a maior floresta equatorial e tropical úmida do planeta (PINTO et al., 2002), aproveitasse esse nicho tão importante do mercado farmacêutico. Porém, o que se observa é que a ausência de políticas públicas que priorize o aproveitamento sustentável da biodiversidade colabore para a exploração predatória do meio ambiente. 
A Amazônia, com suas 60.000 espécies vegetais, tem sido o centro das atenções mundiais em virtude da riqueza de sua biodiversidade, sendo berço da descoberta de importantes substâncias ativas. Como é o caso do curare, coadjuvante em cirurgias; a 18 coca, substância que permitiu o desenvolvimento de anestésicos locais, quinina, produto utilizado na terapêutica antimalárica (ELISABETSKY, 2003), entre outras. Este fato tem atraído à atenção da indústria farmacêutica nacional e internacional, já que 25% dos fármacos empregados nos países industrializados advêm, direta ou indiretamente, de produtos naturais especialmente de plantas superiores (CALIXTO et al., 2001b). 
A sociedade acredita que os medicamentos disponíveis no mercado são de qualidade e que correspondem às suas respectivas fórmulas proporcionando a atividade terapêutica prometida. É indiscutível que aquele que
produz o medicamento é o principal responsável pela sua qualidade, entretanto está afirmação não exime a responsabilidade do estado de avaliar a qualidade dos produtos sujeitos a Vigilância Sanitária (VISA) que por sua vez deve garantir que os medicamentos produzidos, distribuídos, comercializados e utilizados, cumpram os requisitos de qualidade, segurança e eficácia (D’IPPOLITO et al. 2005).
 Os primeiro passos relevantes que tratariam com mais ênfase as questões sanitárias foram a criação das Leis 5991/73 e 6360/76. A primeira dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos, correlatos, cosméticos, produtos de higiene, saneamento e outros, e a segunda Dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos, saneantes e outros produtos, e dá outras providências (BRASIL, 1973a; BRASIL, 1976a). 
Constituição Federal de 1998 expressa que a saúde ‘‘ é direito de todos e dever do Estado’’ e deve ser garantida por meio da definição de política pública, que vise sua promoção, proteção e recuperação. De acordo com o artigo 6º da Lei 8.080/90, que faz parte das atribuições do SUS, entre outra, a execução de ações de Vigilância Sanitária que envolva atividades que possam eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde (BRASIL, 1990). 
Em 1999, com a criação da Agencia Nacional de Vigilância sanitária (ANVISA) iniciou-se um processo de restruturação do sistema Nacional de Vigilância Sanitária - SNVS no país. Hoje, o sistema dispõe de melhores condições para avaliar, controlar e monitorar a qualidade das empresas e dos medicamentos por elas elaborados (PROVEME). 
Alguns dos fatores que contribuíram para a melhoria do SNVS foi um controle mais rígido, por meio das VISA’s, de toda a trajetória do medicamento no 19 Sistema de Saúde, avaliando desde suas condições de fabricação, aquisição, armazenamento, distribuição, transporte, comércio e uso (BRASIL, 1999). 
No ano de 2000 a ANVISA publicou a Resolução - RDC nº 33 que tinha como objetivo aprovar o regulamento técnico de Boas práticas em Manipulação em Farmácias e somente em 2006 foi substituída pela Resolução - RDC nº 214, a qual teve uma vida bastante efêmera e logo deu lugar a Resolução - RDC nº 67 imposta em 08 de outubro de 2007 e sendo vigente ate hoje, ainda que tenha sido atualizada em alguns itens pela Resolução RDC 87/08.
 Este último Regulamento Técnico e sua atualização fixa os requisitos mínimos exigidos para o exercício das atividades de manipulação de preparações magistrais e oficinais das farmácias, desde suas instalações, equipamentos e recursos humanos, aquisição e controle da qualidade da matéria-prima, armazenamento, avaliação farmacêutica da prescrição, manipulação, fracionamento, conservação, transporte, dispensação das preparações, além da atenção farmacêutica aos usuários ou seus responsáveis, visando à garantia de sua qualidade, segurança, efetividade e promoção do seu uso seguro e racional (BRASIL, 2007a). 
As disposições do Regulamento Técnico RDC 67/07 se aplicam a todas as Farmácias que realizam qualquer das atividades nele previstas, excluídas as farmácias que manipulam Soluções para Nutrição Parenteral, Enteral e Concentrado Poli eletrolítico para Hemodiálise – CPHD (BRASIL, 2007b).
 Em se tratando de condições gerais, as Boas Práticas de Manipulação em Farmácias (BPMF) estabelecem para as farmácias os requisitos mínimos para a aquisição e controle de qualidade da matéria-prima, armazenamento, manipulação, fracionamento, conservação, transporte e dispensação de preparações magistrais e oficinais, obrigatórios à habilitação de farmácias públicas ou privadas ao exercício dessas atividades, devendo preencher os requisitos abaixo descritos e ser previamente aprovadas em inspeções Sanitárias locais (BRASIL, 2007c): 
 Estar regularizada nos órgãos de Vigilância Sanitária competente, conforme legislação vigente; 
 Atender às disposições deste Regulamento Técnico e dos anexos que forem aplicáveis; 
 Possuir BPMF; 
 Possuir Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela ANVISA, conforme legislação vigente; 20 
Possuir Autorização Especial (AE), quando manipular substâncias sujeitas a controle especial. Hoje em dia as farmácias de manipulação oferecem uma grande variedade de produtos medicamentosos, tornando-se um local de grande prestação de serviços de saúde, tem como principal público alvo os consumidores que buscam um tratamento alternativo, eficiente e de baixo custo, quando equiparado com os industrializados (ANFARMAG, 2006b).
 Segundo dados do Conselho regional de farmácia do Amapá (CRF/Ap) em Macapá não houve ampliação em quantidade de estabelecimentos que manipulam fórmulas magistrais e oficinais, entretanto com o passar dos anos houve um aumento considerado na demanda, o que pode comprometer a qualidade dos produtos, quando não são tomados os devidos cuidados nem todo o processo das BPMF. Hábitos irregulares como: a falta de atenção na aquisição, armazenamento, manipulação de matérias-primas e manipulação fora dos padrões exigidos pode gerar graves problemas como ineficácia, intoxicação, efeitos colaterais, interações, o que traz grandes preocupações e envolve questões de segurança medicamentosa. Um produto dispensado ou exposto nas farmácias deve possuir adequadas características sensoriais e valor de princípio ativo equivalente, além de boas condições de higiene, para que ele satisfaça as necessidades e desejos de seu cliente. 
É preciso uma constante vigilância em torno da qualidade do ambiente e da manipulação onde estão sendo manipulados os medicamentos, pois estes devem conter diversas exigências até chegar ao consumidor final (BRASIL, 2001). 
Com o crescimento do mercado farmacêutico, torna-se imprescindível criar um diferencial competitivo nas empresas por meio da melhoria da qualidade dos produtos e serviços oferecidos, para que essa disputa determine as que permanecerão no comércio. Nos serviços de saúde, a qualidade do medicamento está associada a aspectos intrínsecos do medicamento, à segurança relacionada à possibilidade de perigos que podem ser veiculados no momento da aquisição e consumo.
 Desta forma, é essencial o controle higiênico-sanitário adequado em todo o processo de manipulação e produção de medicamentos para evitar qualquer proliferação de contaminantes (CROSTA, 2000; AKUTSU, 2005). 
a Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais-Anfarmag (2008) as farmácias de manipulação são locais com características específicas, pois se trabalha com 21 manipulação de diversos tipos de matérias-primas. Todos os cuidados devem ser tomados para que o ambiente não propicie situações que possam favorecer o crescimento e proliferação de microrganismos. Sabe-se que as principais fontes de contaminação encontrados nas farmácias estão muitas vezes relacionadas com as más condições higiênico-sanitárias: 
( Matéria-prima (incluindo a água); 
( Ambiente (ar, equipamentos, embalagens e materiais diversos); 
( Pessoal (manuseio das matérias-primas); 
( Bancadas (mofadas, quebradas, úmidas, sujas, rachadas), produtores (desde a vestimenta inadequada à manipulação de medicamentos); e
 ( Dos produtos comercializados (higienização incorreta). Hoje se conjectura que as farmácias de manipulação para exercerem sua função de comércio varejista de medicamentos e produtos com manipulação de fórmulas magistrais e oficinais necessitam se enquadrar dentro de normas específicas. Para que todos os produtos manipulados tenham segurança, qualidade e eficácia. Torna-se necessário a adequação e o cumprimento de várias etapas que vão desde infraestrutura, pessoal qualificado, aquisição da matéria prima com a devida atenção ao longo de toda a sua cadeia, desde a aquisição, recebimento, armazenamento,
manipulação e produto acabado (ANFARMAG, 2007). 
O Papel da Vigilância Sanitária (VISA) como órgão regulador estadual é realizar um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde no sentido da promoção e prevenção à saúde (BRASIL, 1990b), e esta participação é fundamental porque atua como o olhar do setor público, conseguindo verificar as inconsistências das empresas, caso haja (ANFARMAG, 2010). 
Nesse sentido, o presente estudo teve como tema central as condições higiênico-sanitárias das farmácias de manipulação do município de Macapá, e procurou identificar os principais fatores determinantes que uma farmácia de manipulação deva possuir, a fim de garantir que o produto manipulado tenha qualidade, confiança, segurança, eficácia etc., para atingir nos pacientes o resultado esperado. Este trabalho teve por objetivo: 
( Analisar um perfil higiênico-sanitário das farmácias de manipulação de fórmulas 22 magistrais e oficinais tendo como parâmetro o roteiro de inspeção (Check-List) da legislação vigente;
 ( Avaliar a aplicação da RDC 67/07 com respeito a garantia de qualidade dos produtos manipulados ao longo de toda a cadeia produtiva: aquisição, recebimento, armazenamento, manipulação, dispensação; 
( Para as Vigilâncias Sanitárias será útil para montagem de estratégias no que tange as boas práticas de manipulação, enquanto que às empresas, servirá para melhoria da logística no intuito de redobrarem os treinamentos e aperfeiçoamento dos cursos de capacitação para agregar conhecimento e aprendizagem, a fim de permitir melhorias na qualidade, manuseio e preparo do produto;
 ( Para o consumidor essa pesquisa ajudará a conhecer melhor as condições higiênico-sanitárias em que se encontram as farmácias de manipulação e a qualidade dos produtos manipulados e oferecidos nas mesmas.
2. Objetivos:
O principal objetivo do estágio na Farmácia-Alfa foi aprender as funções que o farmacêutico pode desempenhar na Farmácia de Manipulação, considerando as três principais áreas em que ele deve estar presente: administração da farmácia, manipulação de formulações e dispensação de medicamentos.
O estágio proporcionou a vivência das rotinas desenvolvidas no ambiente da farmácia de manipulação, buscando a aplicação prática no que for de competência à:
- Legislação no âmbito farmacêutico – Código de ética farmacêutica; Código de defesa do consumidor - Lei 8.078 –11/09/90; Lei 5.991-17/12/73; Portaria n°344 –12/05/98; RDC nº 27 -27/03/07 RDC n° 306 –07/12/04 (Resíduos de serviço da saúde), RDC n° 214 e suas atualizações.
Além disso, houve a realização de atividades no setor de estoque e recepção de matéria – prima, no setor de higienização da farmácia: laboratórios, bancadas, embalagens e materiais (vidrarias, espátulas, entre outros) conforme Manual de Boas
Práticas de Manipulação, no setor de preparações de cápsulas, no setor de preparações cosméticas, conforme a prescrição magistral, no setor de preparações homeopáticas, conforme a prescrição magistral e no setor de controle de qualidade.
3. Metodologias
3.1. Recebimento de receitas
A Farmácia Alfa possui um sistema computadorizado de controle de receitas recebidas, e também de controle do estoque de matérias-primas. Sendo assim, sempre que o Atendimento recebe uma nova receita médica, registra no sistema os componentes da formulação (princípios ativos e excipientes). O sistema informa se há no estoque as matérias-primas necessárias (e quantidade suficiente destas matérias-primas), e qual é o orçamento da receita.
Se o cliente concorda em fazer a manipulação na Farmácia Alfa, o atendimento indica no sistema que a formulação será manipulada, o que leva à geração de um número de controle para aquela formulação (Número de Requisição). Cada formulação recebida na Farmácia Alfa é identificada pelo Número de Requisição, o que permite seu devido rastreamento. 
Assim que a formulação é encaminhada para a área de manipulação, a mesma pode ser impressa pelo farmacêutico. Cada formulação é impressa em uma ficha, a qual contém a quantidade de cada excipiente a ser utilizada na formulação, e também o lote do excipiente que será utilizado.
A formulação é, então, analisada pelo farmacêutico (que pode consultar a literatura durante a análise, como, por exemplo, DEF, PR Vade-mécum, Guia de Sinônimos, Guia de Produtos com Dosagens). Em caso de dúvidas ou alterações, o farmacêutico deve entrar em contato com o médico. O sistema de recebimento e análise das receitas pode ser esquematizado de acordo com o fluxograma da página seguinte.
Além de permitir a impressão da ficha da formulação, o sistema computadorizado também permite a impressão do rótulo a ser utilizado na embalagem do produto final (o qual é impresso em impressora específica).
Assim que o farmacêutico verifica a formulação, rubrica a ficha, indicando que foi o responsável pela análise da formulação.
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Depois de manipuladas, as formulações já prontas são encaminhadas para a mesa de conferência, onde serão conferidas, rotuladas e embaladas.
3.2. Manipulação de Formulações
Como a Farmácia-Alfa possui Procedimentos Operacionais Padrão para todas as atividades desenvolvidas na Farmácia, inclusive para a manipulação das formulações. Sendo assim, durante a manipulação das formulações, o farmacêutico, estagiários e auxiliares de laboratório devem seguir os procedimentos descritos nos respectivos POPs. Há POPs específicos para a área de manipulação de semi-sólidos e líquidos, e POPs para a área de manipulação de sólidos. Exemplos destes Procedimentos Operacionais Padrão são listados a seguir:
- POPs para a área de manipulação de semi-sólidos e líquidos:
- Preparação e Armazenamento de Bases Galênicas
- Manipulação de Líquidos e Semi-sólidos
- POP de conferência de produtos semi-sólidos e líquidos
- POPs para a área de manipulação de sólidos:
- POP Diluição Geométrica
- POP Manipulação de Sólidos 
- POP Manipulação de Substâncias Altamente Sensibilizantes
- POP Manipulação de Fármacos sobre Controle Especial
- POP Prazo de Validade de Preparações Magistrais
- POP Conferência Final Encapsulação
- POP Conferência Final de Formulações
- POP Rotulagem
- POP Procedimentos de Dispensação e Registro
- POP - Controle de Qualidade do Produto Acabado
- POP Procedimento para Cálculo de Peso Médio e Desvio Padrão de Formulações
Estes procedimentos estão disponíveis para os responsáveis pela pesagem e para os manipuladores, e são de fácil acesso para os mesmos.
As fichas impressas pelo Farmacêutico contêm, além das quantidades de cada substância a ser utilizada, os lotes e validade do(s) princípio(s) ativo(s) e excipientes a serem utilizados na manipulação. Sendo assim, é possível rastrear quais componentes foram utilizados para a manipulação de todas as formulações da farmácia. 
3.2.1. Manipulação de líquidos e semi-sólidos
As principais bases dermatológicas (nas quais podem ser incorporados os princípios ativos) são preparadas na própria farmácia, já que as bases dermatológicas disponíveis comercialmente têm preços bastante elevados. Exemplos de bases dermatológicas que são preparadas na Farmácia Alfa: creme lanette, creme oil-free, creme não-iônico, creme cold cream, gel de Natrosol, gel Carbopol 940, loção não-iônica, loção oil-free, loção lanette, sabonete líquido, xampu base e xarope simples.
A preparação destas bases também segue os POPs para a área de manipulação de semi-sólidos e líquidos. Estas bases são devidamente embaladas, e seus rótulos devem conter: lote e data de validade.
3.2.2. Diluição de matérias-primas
Algumas matérias-primas não são armazenadas em suas embalagens originais. Para facilitar a pesagem de matérias-primas que são normalmente utilizadas em baixas quantidades, e evitar erros de pesagem, as mesmas são diluídas para
serem armazenadas. A diluição é realizada, por exemplo, para as substâncias listadas a seguir:
- Semi-sólidos e líquidos: ácido retinóico, desonida, hialuronidase, solução álcool 70%, acetato de dexametasona, clobetasol, betametasona, ácido cítrico;
- Sólidos: tiomucase (1:100), T4 (1:100), etinilestradiol (1:100), T3 (0,1:100), biotina (1:100), vitamina D2. Para a diluição de sólidos, utiliza-se a técnica de diluição geométrica, e o amido é utilizado como diluente.
Para as matérias-primas diluídas, a seguinte documentação deve ser arquivada:
- Certificados de Análise de cada matéria-prima utilizada na diluição: CoAs emitidos pelos fornecedores e CoAs emitidos pela Farmácia Alfa (para cada matéria-prima);
- Certificado de Análise da matéria-prima diluída (emitido pela Farmácia Alfa).
Atenção deve ser dada às validades de cada matéria-prima utilizada na diluição (o que é checado nos Certificados de Análise): se o prazo de validade de uma matéria-prima expirou, considera-se que a diluição não é válida.
3.2.3. Técnicas de manipulação
Durante a manipulação das formulações, foram seguidos os Procedimentos Operacionais Padrão para cada tipo de manipulação (POP de preparo de produtos líquidos, POP de preparo de produtos semi-sólidos e POP de preparo de produtos sólidos). De forma resumida, a manipulação das seguintes formas farmacêuticas foi realizada da seguinte maneira:
3.2.3.1. Formas sólidas
Pós
separar todos os componentes pertencentes à formulação;
pesar cada um deles;
triturá-los em gral;
passar os pós em tamis;
homogeneizar os pós;
acondicionar e rotular. 
Supositórios e óvulos
pesar todos os componentes da fórmula;
fundir;
untar a fôrma com vaselina líquida;
preencher a fôrma com a mistura dos componentes ainda quentes;
levar ao congelador;
retirar os supositórios/ óvulos da fôrma e embalar cada um com papel alumínio;
acondicionar e rotular.
Cápsulas
a) separar os componentes pertencentes à formulação;
b) pesar os componentes em balança de precisão;
c) tamisá-los adequadamente;
f) homogeneizar os componentes com o auxílio de um saco plástico;
g) colocar as bases das cápsulas a serem utilizadas no encapsulador (previamente limpo com álcool);
h) preencher todas as cápsulas de maneira uniforme;
i) fechar as cápsulas cuidadosamente para evitar a perda dos princípios ativos;
j) acondicionar e rotular. 
3.2.3.2. Formas semi-sólidas
Emulsões
separar os componentes da fase aquosa e oleosa;
pesar em separado cada uma das fases;
juntar os componentes hidrossolúveis;
juntar os componentes lipossolúveis;
aquecê-los separadamente até 70OC;
adicionar uma fase a outra agitando constantemente;
esfriar sob agitação até completa solubilização;
acondicionar e rotular. 
Pomadas
separar todos os componentes da formulação;
pesá-los de maneira adequada;
triturar os pós;
preparar uma pasta dos pós com uma pequena quantidade do próprio veículo da formulação ou coadjuvante adequado;
espatular estes componentes com a pomada base até completa homogeneização; 
acondicionar e rotular. 
 Pastas
pesar as substâncias de natureza sólida e líquida;
triturar os pós;
incorporar uma a outra;
agitar até homogeneizar;
acondicionar e rotular. 
3.2.3.3. Formas líquidas
 Soluções
pesar as substâncias sólidas e líquidas;
triturar os pós;
incorporar os componentes;
agitar até solubilização total;
filtrar, acondicionar e rotular. 
Suspensões
pesar os pós;
triturar no almofariz;
tamisar;
misturar no líquido;
agitar;
acondicionar e rotular com a informação: “Agite antes de usar”.
3.2.3.4. Exemplos de formulações
Alguns exemplos de formulações preparadas durante o período do estágio são demonstrados a seguir:
Cold cream: emulsão água/ óleo que apresenta propriedades hidratante, lubrificante e refrescante. Tem ação intradérmica e é indicado para a pele seca. É uma das bases preparadas pela Farmácia Alfa para posterior incorporação de princípios ativos.
	Fase oleosa
	Componentes
	Quantidade
	
	Vaselina Líquida
	50,0%
	
	Cera de abelha
	16,0%
	Fase aquosa
	Bórax
	0,8%
	
	Uniphen®
	1,0%
	
	Água destilada
	q.s.p. 100,0 mL
Estudo Crítico:
Vaselina Líquida (óleo mineral): constitui basicamente a fase oleosa de diversas emulsões. É uma mistura de hidrocarbonetos líquidos obtidos do petróleo, oleosa, incolor e transparente. 
Cera de abelhas: é obtida de favos das colméias e contém cerca de 72% de ésteres, 13,5% de ácidos graxos livres e 12,5% de hidrocarbonetos. Torna-se emulsificante quando é adicionada a uma substância alcalina como o hidróxido de sódio ou borato de sódio. Tem ação emoliente.
Bórax (borato de sódio): tem ação anti-séptica suave, similar à do ácido bórico, e levemente adstringente. Em produtos cosméticos é utilizado como agente emulsificante para ceras.
Uniphen®: é uma mistura de agentes conservantes: fenoxietano, metilparabeno, etilparabeno, propilparabeno e butilparabeno. Tem ação proteolítica contra microorganismos.
Gel para remoção de acnes:
	Componentes
	Quantidade
	Peróxido de benzoíla
	2,5%
	Eritromicina
	2 %
	Gel de natrosol
	q.s.p. 60 g
Estudo Crítico:
Peróxido de benzoíla: queratolítico e antibacteriano.
Eritromicina: Tem ação bactericida ou bacteriostática, dependendo da concentração e do tipo de microorganismo. É um anti-bacteriano que age através da inibição da síntese proteica bacteriana.
Gel de natrosol: Base do produto.
Cápsulas de cloridrato de anfepramona (90 cápsulas):
	Componentes
	Quantidade
	Total a ser utilizado
	Cloridrato de anfepramona
	75 mg/ cápsula
	6,75 g
	Amido
	q.s.p. 90 cápsulas
	50,625 g
Estudo Crítico:
Cloridrato de anfepramona: age como neurotransmissor da noradrenalina, sendo o mais potente anoréxico. Seu local de ação predominante é nos núcleos hipotalâmicos laterais, inibindo a fome. Porém, a anfepramona tem um importante potencial de dependência, quando usado inadvertidamente e em doses altas. 
Amido: veículo da formulação.
Cápsulas de cloridrato de sibutramina (75 cápsulas):
	Componentes
	Quantidade
	Total a ser utilizado
	Cloridrato de sibutramina
	8 mg/ cápsula
	0,36 g
	Amido
	q.s.p. 45 cápsulas
	28,026 g
Estudo Crítico:
Cloridrato de sibutramina: agente antiobesidade que exerce primariamente suas ações terapêuticas através de seus metabólitos ativos, mono-desmetil M(1) e di-desmetil M(2), por bloquear de maneira efetiva a recaptação da serotonina (5-hidroxitriptamina, 5-HT), norepinefrina, e dopamina. Não possui qualquer atividade anticolinérgica ou antiistaminérgica e não estimula a liberação de serotonina, norepinefrina ou dopamina.
Amido: veículo da formulação.
3.3. Rotulagem das fórmulas manipuladas
Depois que a manipulação é finalizada e a formulação é acondicionada na embalagem primária, a mesma é encaminhada para a mesa de conferência, onde será conferida, rotulada e embalada. 
O responsável pela manipulação deve encaminhar para a mesa de conferência: a embalagem contendo a fórmula manipulada, a ficha da formulação e o rótulo (impresso juntamente com a ficha, no início do processo). O manipulador deve rubricar a ficha, indicando que foi o responsável pela manipulação da fórmula.
O responsável pela conferência deve checar: se a quantidade de cápsulas manipuladas está de acordo com a ficha, se o peso/ volume da formulação está de acordo com o descrito na ficha (em caso de cremes, loções e soluções, por exemplo) e se o rótulo contém as informações equivalentes às da ficha.
Após a conferência, o rótulo é colado na embalagem. O rótulo contém:
- nome do paciente;
- fórmula manipulada (componentes e quantidade dos mesmos);
- posologia (de acordo com a receita médica);
- data de manipulação e data de validade;
- conteúdo: número de cápsulas, volume da solução/ loção/ suspensão
ou peso total do creme.
- nome do médico que prescreveu a formulação;
- informações da Farmacêutica Responsável: nome e número do CRF;
- informações da Farmácia Alfa: endereço, telefone, CNPJ;
- número da Ordem de Serviço que corresponde à receita;
- a frase “Mantenha fora do alcance de crianças”.
- Etiquetas de meia dose, tarja vermelha, tarja preta, mantenha em geladeira, agite antes de usar, conforme cada caso específico.
Além do rótulo impresso pelo sistema computadorizado, há outros adesivos que devem ser colados na embalagem, dependendo da composição da fórmula manipulada. Estes adesivos contêm informações adicionais aos pacientes, e os auxiliam no uso correto do produto manipulado. O procedimento de rotulagem deve ser realizado de acordo com o POP de rotulagem. 
Exemplos de adesivos que devem ser adicionados à embalagem são listados a seguir:
- para todas as formulações: deve ser colado o adesivo “ISO 9001:2000 – Unidade Certificada”.
- para as formulações de cápsulas que contêm princípios ativos que são, de acordo com a Portaria nº 344 de 1998, considerados substâncias psicotrópicas (receita azul): devem ser colados os adesivos “USO INTERNO”, “PROTEGER DO CALOR E DO SOL”, “Venda sob prescrição médica. Atenção: pode causar dependência física ou psíquica” (adesivo preto).
- para as formulações de cápsulas que contêm princípios ativos que, de acordo com a Portaria nº 344, de 1998, são considerados “outras substâncias sujeitas a controle especial” (receita branca): devem ser colados os adesivos “USO INTERNO”, “PROTEGER DO CALOR E DO SOL”, “Venda sob prescrição médica. Só pode ser vendido com retenção da receita” (adesivo vermelho).
- para as formulações contendo anfepramona: de acordo com o estabelecido pela Portaria nº 344/1998 (já que a anfepramona faz parte da lista B2), devem ser colados os adesivos “USO INTERNO”, “Venda sob prescrição médica. Atenção: pode causar dependência física ou psíquica” (adesivo preto), “PROTEGER DO CALOR E DO SOL”, “Atenção: Este Medicamento pode causar Hipertensão Pulmonar” (adesivo amarelo).
- para as formulações dermatológicas (que não contenham princípios ativos que exijam adesivos específicos, de acordo com a Portaria nº 344 de 1998): “USO EXTERNO”, “PROTEGER DO CALOR E DO SOL”.
O responsável pela rotulagem e conferência da formulação também deve rubricar a ficha, indicando que foi o responsável por estas atividades.
Todas as fichas correspondentes a cada receita manipulada devem ser arquivadas. Cada ficha deve conter: a data em que a receita foi recebida, nome do paciente, nome e CRM do médico que prescreveu a formulação, componentes da formulação, quantidade de cada componente (princípios ativos e excipientes), lote de cada matéria-prima que foi utilizado e rubrica dos responsáveis pelas seguintes etapas da manipulação: conferência da fórmula, pesagem dos componentes, manipulação e pela conferência final e rotulagem da formulação.
Depois que a rotulagem é finalizada, os produtos já estão prontos para serem dispensados. São então entregues ao Atendimento, que os armazena em armário apropriado. Em caso de produtos controlados, o armazenamento é feito em armário com chave.
3.4. Dispensação das formulações
A dispensação de medicamentos está diretamente associada à Assistência Farmacêutica. A assistência farmacêutica consiste na orientação e no esclarecimento sobre o medicamento ao paciente. As dúvidas referentes à administração, posologia, interações medicamentosas ou efeitos colaterais são esclarecidas com o auxílio de bibliografias presentes na farmácia, e também através da consulta ao farmacêutico responsável. 
Durante a dispensação do medicamento são observadas algumas ações como: conferir o medicamento prescrito, orientar o paciente quanto à posologia determinada pelo médico, esclarecer eventuais dúvidas técnicas, entrar em contato com o médico em caso de dúvida quanto à coerência da prescrição para um determinado tipo de paciente ou no caso de problemas relativos à legibilidade da receita médica.
A dispensação estimula a prática da Assistência Farmacêutica e, principalmente, o desenvolvimento de habilidades farmacêuticas para se relacionar com os clientes.
4. Conclusão:
 Através do estágio realizado na farmácia de manipulação, é possível notar a complexidade envolvida no funcionamento de um estabelecimento deste tipo. Os responsáveis pela farmácia de manipulação sempre devem estar atentos às normas e legislações que regulamentam o funcionamento de Farmácias de Manipulação. As constantes atualizações das Regulamentações brasileiras levam a um aprimoramento cada vez maior das Farmácias de Manipulação. Na época em que o estágio foi realizado, a RDC nº 214 (de 12 de dezembro de 2006) havia sido publicada há pouco tempo. Alguns itens já estavam sendo cumpridos pela Farmácia Alfa (devido à Certificação ISO 9001:2000), mas outros pontos tiveram que ser alterados ou aprimorados na estrutura farmácia.
É possível perceber também a importância do farmacêutico, que é responsável pela análise de todas as formulações que chegam para serem manipuladas, e também por orientar os pacientes em caso de dúvidas. A cada dia, aprende-se muito sobre os mecanismos de ação dos diferentes fármacos, e também sobre novas formulações, algo que não ocorre em todas as áreas de atuação do farmacêutico, e que não seria possível apenas em sala de aula.
5. Referências Bibliográficas:
1. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Disponível em: www.anvisa.gov.br. Acesso em: 01/09/2007.
2. ANSEL, H. C.; POPOVICH N. G.; ALLEN JR, L.V. Formas Farmacêuticas & Sistemas de Liberação de Fármacos. 6ª ed. São Paulo: Editora Premier, 2000. 568p.
3. DEF 2003/04: Dicionário de Especialidades Farmacêuticas. 32.ed. Rio de Janeiro: Publicações Científicas, 2003.
4. PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. M. Tecnologia Farmacêutica. Vol. I, II e III. 4. ed. São Paulo: Editora Caloustre Gulbekian, 1995. p.597-1585.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE FARMÁCIA
FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO 
Nome do estagiário(a): ______________________________________________________________
Local do estágio: ___________________________________________________________________
Período do estágio: _____/_____/_____ a _____/_____/_____
Nome do supervisor(a) local: __________________________________________________________
	PARECER DO SUPERVISOR(A) LOCAL – VALOR: 4,0 pontos
	1. Responsabilidade
	VALOR
	Organização (Valor: 0,3)
	
	Assiduidade e cumprimento do horário (Valor: 0,4)
	
	Disciplina e responsabilidade: observância das normas internas, discrição quanto aos assuntos sigilosos e zelo pelo patrimônio (Valor: 0,3)
	
	
	
	2. Postura profissional
	
	Relacionamento interpessoal com os funcionários da empresa (Valor: 0,3)
	
	Comportamento ético-acadêmico profissional (Valor: 0,4)
	
	Cooperação: disposição para cooperar com os colegas e atender prontamente as atividades solicitadas (Valor: 0,3)
	
	
	
	3. Domínio afetivo
	
	Motivação e interesse (Valor: 0,3)
	
	Equilíbrio emocional (Valor: 0,2)
	
	Espírito inquisitivo: disposições de esforço para aprender, curiosidade teórica e científica (Valor: 0,3)
	
	Iniciativa e autodeterminação: capacidade para realizar seus objetivos de estagiário sem influências externas (Valor: 0,2)
	
	
	
	4. Domínio psicomotor
	
	Habilidade manual (Valor: 0,3)
	
	Capacidade de agir com rapidez e eficiência (Valor: 0,2)
	
	
	
	5. Apresentação pessoal
	
	Uniformizado, higiene e cuidados especiais (Valor: 0,5)
	
	 TOTAL:
	AVALIAÇÃO ESCRITA – VALOR: 6,0 pontos
	Tipo de avaliação: Relatório de Estágio
	NOTA
	
	
	
	
	 MÉDIA FINAL
Nº FALTAS 
	
	Assinatura do supervisor(a) local: 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE FARMÁCIA
FREQUENCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
Nome do estagiário(a): ______________________________________________________________
Local do estágio: ___________________________________________________________________
Período do estágio: _____/_____/_____ a _____/_____/_____
Nome do supervisor(a) local: __________________________________________________________
	data
	HORÁRIO ENTRADA
	HORÁRIO SAÍDA
	Nº DE hORAS
	supervisor (a) Local
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Assinatura do supervisor(a) local: ______________________________________________________
Assinatura do estagiário(a): ​​​​___________________________________________________________
O sistema gera um número para a receita (Número de Requisição)
Uma ficha (com a receita) é impressa para a área de manipulação.
O farmacêutico analisa a receita recebida
A receita está OK?
 SIM
A formulação é encaminhada para a área de manipulação
NÃO
Farmacêutico faz a correção na receita (após discutir com o médico)
Farmacêutico encaminha a receita corrigida para o Atendimento
Atendimento faz novo orçamento
Orçamento alterado?
NÃO
Farmacêutico encaminha a receita para a área de manipulação
SIM
Atendimento entra em contato com o cliente
Atendimento recebe a receita
Cliente aceita?
NÃO
SIM
Ficha (formulação) é re-encaminhada ao farmacêutico

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