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FEBRE AMARELA

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F E B R E 
A M A R E L A
ARBOVÍRUS
• família Flaviviridae
• gênero Flavivirus
H I S T Ó R I C O
• A doença responsável por grande número de 
mortes entre o século XVIII e o início do século 
XX, na América do Sul e na África;
• identificação do Aedes aegypti como transmissor 
do vírus, em 1900, 
• Introdução da vacina contra a febre amarela no 
País em 1937, 
• Intenso combate ao vetor e a imunização em 
massa na década seguinte levaram à eliminação da 
doença nas áreas urbanas no Brasil. 
• O registro dos últimos casos da febre amarela 
urbana no País ocorreu na cidade de Sena 
Madureira (AC), em 1942. 
• A partir dessa data, a febre amarela urbana 
(transmitida por Aedes aegypti) não foi mais 
registrada e o ciclo de transmissão silvestre 
passou a predominar com registros de epidemias.www.paho.org
H I S T Ó R I C O
• A doença responsável por grande número de 
mortes entre o século XVIII e o início do século 
XX, na América do Sul e na África;
• identificação do Aedes aegypti como transmissor 
do vírus, em 1900, 
• Introdução da vacina contra a febre amarela no 
País em 1937, 
• Intenso combate ao vetor e a imunização em 
massa na década seguinte levaram à eliminação da 
doença nas áreas urbanas no Brasil. 
• O registro dos últimos casos da febre amarela 
urbana no País ocorreu na cidade de Sena 
Madureira (AC), em 1942. 
• A partir dessa data, a febre amarela urbana 
(transmitida por Aedes aegypti) não foi mais 
registrada e o ciclo de transmissão silvestre 
passou a predominar com registros de epidemias.www.paho.org
FEBRE 
AMARELA 
SILVESTRE 
(FAS)
• doença endêmica no Brasil (ex., região amazônica). 
• Na região extra-amazônica, padrão temporal de 
ocorrência sazonal (dezembro e maio)
• surtos de ocorrência irregular:
– elevadas temperatura e pluviosidade; 
– alta densidade de vetores e hospedeiros primários;
– presença de indivíduos suscetíveis;
– baixas coberturas vacinais; 
– eventualmente, novas linhagens do vírus.
N O B R A S I L , A FA S
é mantida na natureza 
por transmissão entre 
primatas não humanos 
(PNH) e mosquitos 
silvestres arbóreos, 
principalmente dos 
gêneros Haemagogus e 
Sabethes
FEBRE AMARELA 
SILVESTRE
PRIMATAS NÃO HUMANOS (PNH)
Haemagogus e 
Sabethes
FEBRE AMARELA
URBANA
pessoa infectada
Aedes 
aegypti
E S T I M A - S E Q U E O N Ú M E R O D E A N I M A I S 
I N F E C T A D O S A U M E N T A E M I N T E R V A L O S 
C Í C L I C O S D E P E N D E N T E S D O 
C R E S C I M E N T O D A P O P U L A Ç Ã O 
S U S C E P T Í V E L D E P R I M A T A S N Ã O 
H U M A N O S E M D E T E R M I N A D A S R E G I Õ E S , 
A L É M D A D E N S I D A D E D E V E T O R E S N A S 
M A T A .
DESAFIOS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
DURANTE UM SURTO DE FEBRE AMARELA 
SILVESTRE
• oferecer assistência hospitalar de alta complexidade aos pacientes graves, 
• vacinar, em curto espaço de tempo, grande número de pessoas não vacinadas, 
evitando a expansão para áreas urbanas, 
(em áreas infestadas por mosquitos do gênero Aedes sp e com baixa cobertura 
para a vacina febre amarela ou baixa homogeneidade de cobertura vacinal)
Indivíduo de 34 anos, trabalhador em uma empresa extrativista de madeira, apresenta quadro abrupto de 
febre, calafrios, cefaleia intensa, dor lombossacral, mialgia generalizada, anorexia, náuseas, vômitos e epistaxe. 
Seus exames laboratoriais demonstram leucopenia, provas hepáticas e testes de coagulação alterados e ECG 
com alterações no segmento ST-T. Após realização de testes virológicos e sorológicos, confirma-se o 
diagnóstico de febre amarela, sendo relacionada à atividade ocupacional. Diante dessa situação, são ações 
pertinentes, EXCETO
•A
suspender indicação de vacinação aos trabalhadores não vacinados, para evitar hipersensibilização.
•B
examinar os expostos, visando identificar outros casos que devem ser tratados.
•C
notificar aos sistemas de informação do SUS, por se tratar de doença de notificação compulsória.
•D
notificar o caso à DRT/MTE e ao sindicato da categoria; alimentando o sistema de informação de saúde do trabalhador.
•E
orientar o empregador para que ocorra a adoção de medidas para eliminação ou controle dos fatores de risco.
M A N E J O C L Í N I C O D E 
P A C I E N T E S A D U LT O S 
C O M S U S P E I T A D E 
F E B R E A M A R E L A
A vacinação é a principal medida de controle da febre amarela e, durante a ocorrência de um surto da doença, recomenda-se o 
procedimento para pessoas não vacinadas que residem na área de risco ou vão se deslocar para lá. A imunidade ocorre cerca 
de dez dias após a primeira dose da vacina. Portanto, até que essa imunidade se desenvolva, deve -se recomendar outras 
medidas para a proteção dos indivíduos. A esse respeito, analise as recomendações abaixo.
I Usar repelente de insetos, industrializados ou não, em toda a área de pele exposta, por debaixo e por cima das roupas, 
respeitando-se os intervalos orientados pelos fabricantes e observando-se a contraindicação do uso dos repelentes registrados 
pela ANVISA, para uso em gestantes e nutrizes.
II Utilizar repelentes naturais, uma vez que eles têm a mesma eficácia comprovada que os industrializados e são recomendados 
especialmente para as gestantes e nutrizes.
III Proteger a maior extensão possível de pele por meio do uso de calça comprida, blusas de mangas compridas e sem decotes, 
de preferência largas, não coladas ao corpo, meias e sapatos fechados e dar preferência ao uso de roupas claras que facilita a 
identificação de mosquitos e permite que eles sejam mortos antes de picarem o indivíduo.
IV Passar o maior tempo possível em ambientes refrigerados, com portas e janelas fechadas e/ou protegidas por telas com 
trama adequada, para impedir a entrada de mosquitos.
Das recomendações, estão corretas
•A I e III.
•B I e II.
•C III e IV.
•D II e IV.
ABORDAGEM
CARACTERÍSTICAS
• O período de incubação médio varia entre 3 e 6 
dias, podendo ser de até 10 a 15 dias. 
• O período de transmissibilidade de 24 a 48 horas 
antes até 3 a 5 dias após o início dos sintomas. 
• O mosquito infectado transmite o vírus por seis a 
oito semanas. 
ESPECTRO CLÍNICO DA FEBRE 
AMARELA
• assintomáticas até a quadros graves e fatais 
independente do contexto de transmissão, se 
urbano ou silvestre. 
• estima-se que quadros assintomáticos ocorram 
em aproximadamente metade dos casos 
infectados.
• Nas formas leves e moderadas os sintomas 
duram cerca de dois a quatro dias e ocorrem em 
cerca de 20% a 30% dos casos. 
• As formas graves e malignas acometem 
entre 15% a 60% das pessoas com sintomas que 
são notificadas durante epidemias, com evolução 
para óbito entre 20% e 50% dos casos.
A febre amarela é uma doença febril aguda, de curta duração (no máximo 12 dias) e gravidade variável. Analise 
as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. Na Febre Amarela Urbana (FAU), o mosquito Aedes aegypti é o principal vetor e reservatório e o homem, o único 
hospedeiro de importância epidemiológica. 
II. A vacina contra febre amarela é a medida mais importante para prevenção e controle da doença. 
III. Não é uma doença de notificação compulsória imediata. 
IV. É importante o controle do Aedes aegypti para eliminação do risco de reurbanização.
•A As afirmativas I,II,III e IV estão corretas
•B As afirmativas II e IV estão corretas
•C As afirmativas I está correta
•D As afirmativas I, II e IV estão corretas
•E As afirmativas II e III estão corretas
O D I AG N Ó S T I C O 
C L Í N I C O, D E V E S E R 
C O N S I D E R A D O 
C A S O S U S P E I TO
1. indivíduo com exposição em área 
afetada recentemente(em surto) 
ou em ambientes rurais e/ou 
silvestres destes, 
2. com até sete dias de quadro febril 
agudo acompanhado de dois ou 
mais dos seguintes sinais e 
sintomas: cefaleia, mialgia, lombalgia, 
mal-estar, calafrios, náuseas, icterícia 
e/ou manifestações hemorrágicas 
3. ser residente ou procedente de 
área de risco para febre amarela, 
nos 15 dias anteriores, 
4. que não tenha comprovante de 
vacinação de febre amarela ou que 
tenha recebido a primeira dose há 
menos de 30 dias. 
http://www.santos.sp.gov.br/?q=content/saiba-mais-sobre-a-febre-amarela
DIAGNÓSTICO ESPECÍFICO
pode ser feito de forma direta pela detecção do vírus em amostras clínicas 
(sangue e/ou tecidos) ou de forma indireta pela detecção de anticorpos
Toda amostra biológica deverá ser enviada, devidamente
identificada e acompanhada de cópia da Ficha de
Investigação Epidemiológica.
V I G I L Â N C I A 
E P I D E M I O L Ó G I C A :
V I G I L Â N C I A D E E P I Z O OT I A S
Denúncia a matança ou maus tratos de macacos pela Linha Verde do Ibama (0800 61 8080). Na 
denúncia, podem ser encaminhadas fotos e vídeos que auxiliem na identificação do crime e de 
quem o cometeu, através do e-mail linhaverde.sede@ibama.gov.br.
A febre amarela, no Brasil, apresenta uma ocorrência endêmica prioritária na região amazônica. No entanto, surtos 
da doença são registrados esporadicamente quando o vírus encontra um bolsão de suscetíveis.
Brasil, Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica n.º 22 – Vigilância em Saúde: zoonoses. Brasília: MS, 2009. 
p. 46.
No que diz respeito à epidemiologia dessa patologia, julgue o item subsequente.
O termo epizootia equivale ao termo epidemia, porém é aplicado à população animal. No caso da febre amarela, 
especialmente aos macacos, que podem ser acometidos pela doença.
•Certo
•Errado
A febre amarela, no Brasil, apresenta uma ocorrência endêmica prioritária na região amazônica. No entanto, surtos da 
doença são registrados esporadicamente quando o vírus encontra um bolsão de suscetíveis.
Brasil, Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica n.º 22 – Vigilância em Saúde: zoonoses. Brasília: MS, 2009. p. 
46.
No que diz respeito à epidemiologia dessa patologia, julgue o item subsequente.
O coeficiente de letalidade da febre amarela corresponde ao número de óbitos ocorridos sobre o quantitativo da 
população da região atingida.
•Certo
•Errado
Primatas não 
humanos: macacos 
dos gêneros 
Allouata (macaco 
guariba), Cebus
(macaco prego), 
Atelles e Callithrix.
Sangue 
mosquitos 
Haemagogus e 
Sabethes
transcutânea
Outros mamíferos 
podem ser 
reservatórios, como 
alguns marsupiais e 
roedores. 
FONTE DE INFECÇÃO e SUSCETÍVEIS
PORTA DE ENTRADA
VIA DE 
TRANSMISSÃO
VIA DE 
ELIMINAÇÃO
Ciclo 
Epidemiológ
ico Silvestre 
da febre 
amarela no 
Brasil
Primatas não 
humanos: macacos 
dos gêneros Allouata
(macaco guariba), 
Cebus (macaco prego), 
Atelles (macaco 
aranha) e Callithrix.
FONTE DE INFECÇÃO e SUSCETÍVEIS
Ciclo 
Epidemiológ
ico Silvestre 
da febre 
amarela no 
Brasil
Cebus (macaco-prego)
Callithrix (mico-estrela, sagui, soim)
Alouatta (guariba, bugio, gritador, barbado)
Ateles (macaco aranha)
mosquitos 
Haemagogus
e Sabethes
VIA DE TRANSMISSÃO
Ciclo 
Epidemiológ
ico Silvestre 
da febre 
amarela no 
Brasil
São distribuídos em ambientes localizados desde o solo até a copa das árvores. Os ovos são 
depositados em copos-d’água ou em superfícies úmidas. A fase larvária ocorre em ambientes 
aquáticos e a fase adulta é aéreo-terrestre. 
VIGILÂNCIA DE EPIZOOTIAS DE 
PRIMATAS NÃO HUMANOS
programa de vigilância da febre amarela que visa à detecção
oportuna da circulação viral, além de ser útil na delimitação
das áreas de transmissão, orientando locais com populações
sob risco, e mapeando áreas para intensificação das ações
de vigilância, prevenção e controle.
(eventos adversos pós-vacinação)
Na vigilância da febre amarela, os macacos mortos são classificados como “sentinelas” da doença porque a morte 
desses animais
•A
serve como alerta uma vez que a presença de muitos macacos mortos indica a possibilidade de aparecimento de 
casos de febre amarela em humanos que, após o contato com os animais silvestres, transmitiram o vírus, passando o 
animal a fazer parte do ciclo urbano.
•B
serve de isca para mosquitos, evitando, com isso, que mais humanos sejam picados e desenvolvam a forma grave da 
doença, pois, no ciclo silvestre, o vírus é mais perigoso e o risco de desenvolvimento da forma grave é maior, 
aumentando assim a letalidade em humanos.
•C
serve como evento de alerta do risco de transmissão silvestre de febre amarela, pois, a investigação dessas mortes, 
pode subsidiar planos de ações em áreas afetadas com transmissão ativa ou ampliadas (áreas próximas), para efeito 
da intensificação da vigilância e adoção, oportuna e adequada, das medidas de prevenção e controle.
•D
serve como evento de alerta do risco de transmissão urbana de febre amarela, pois, a investigação dessas mortes, 
pode indicar que houve transmissão de humanos para animais, de forma ativa ou ampliadas (áreas próximas) 
requerendo, assim, a intensificação da forma de vigilância e adoção, oportuna e adequada, das medidas de prevenção 
e controle.
VIGILÂNCIA DE EPIZOOTIAS DE 
PRIMATAS NÃO HUMANOS
O b j e t i vo s G e r a l
Prevenir a ocorrência de casos humanos de febre amarela. 
E s p e c í f i c o s
– Detectar precocemente a circulação do vírus, ainda no ciclo 
enzoótico (entre vetores e primatas não humanos). 
– Desencadear, oportunamente, medidas de prevenção e de 
controle da febre amarela. 
– Evitar casos humanos e surtos de febre amarela.
VIGIL ÂNCIA DE 
EPIZOOTIAS DE PRIMATAS 
NÃO HUMANOS
Definição de caso: primata não humano 
(PNH) de qualquer espécie, encontrado 
morto (incluindo ossadas) ou doente, em 
qualquer local do território nacional.
Todo caso de epizootia suspeita deve ser 
notificado, utilizando-se a Ficha de 
Notificação/ Investigação de Epizootia, 
com base nas características levantadas a 
partir dos achados da investigação.
www.bio.fiocruz.br/
CLASSIFICAÇÃO DE EPIZOOTIAS
EPIZOOTIA 
DESCARTADA 
PARA FEBRE 
AMARELA
Epizootia de primata 
com resultado 
laboratorial negativo e 
conclusivo para febre 
amarela.
CLASSIFICAÇÃO DE EPIZOOTIAS
EPIZOOTIA 
INDETERMINADA
Rumor do adoecimento 
ou morte de macaco, 
com histórico 
consistente, sem coleta 
de amostras para 
diagnóstico laboratorial.
Considera-se PNH doente o animal que apresenta 
comportamento anormal como: 
❖ depressão, 
❖ movimentação lenta (mesmo quando 
perseguido), 
❖ ausência de instinto de fuga, 
❖ segregação do grupo ou imobilidade no solo; 
❖ e/ou perda de apetite, 
❖ desnutrição, 
❖ desidratação, 
❖ presença de lesões cutâneas, 
❖ secreções nasais ou oculares 
❖ e diarreia. 
CLASSIFICAÇÃO DE EPIZOOTIAS
EPIZOOTIA 
INDETERMINADA
Rumor do adoecimento 
ou morte de macaco, 
com histórico 
consistente, sem coleta 
de amostras para 
diagnóstico laboratorial.
EPIZOOTIA EM 
PRIMATA “EM 
INVESTIGAÇÃO”
Morte de macaco, 
constatada em 
investigação local, com 
coleta de amostras do 
animal objeto da 
notificação ou com 
coleta de amostras 
secundárias na 
investigação. 
Tb: vetores para pesquisa de vírus, casos humanos sintomáticos 
ou indivíduos assintomáticos não vacinados, identificados na 
busca ativa
EPIZOOTIA EM PRIMATA EM INVESTIGAÇÃO
Isolamento viral / Detecção do genoma viral/ 
Sorologia 
As amostras a serem obtidas são: 
• Sangue total 
• Sorosanguíneo 
• Tecidos (preferencialmente fígado; adicionalmente, 
recomenda-se coletar baço, rins, coração, pulmão e 
cérebro, sempre que possível)
CLASSIFICAÇÃO DE EPIZOOTIAS
EPIZOOTIA 
INDETERMINADA
Rumor do adoecimento 
ou morte de macaco, 
com histórico 
consistente, sem coleta 
de amostras para 
diagnóstico laboratorial.
EPIZOOTIA EM 
PRIMATA “EM 
INVESTIGAÇÃO”
EPIZOOTIA 
CONFIRMADA 
PARA FEBRE 
AMARELA
Morte de macaco, 
constatada em 
investigação local, com 
coleta de amostras do 
animal objeto da 
notificação ou com 
coleta de amostras 
secundárias na 
investigação. 
Por laboratório ou Por 
vínculo epidemiológico 
Devem ser considerados o 
tempo e a área de detecção, 
avaliando caso a caso, em 
conjunto com as Secretarias 
Estaduais de Saúde (SES) e a 
Secretaria de Vigilância em 
Saúde (SVS).
Um colaborador que apresenta febre aguda, não vacinado, viajou, nos últimos 15 dias, para 
um local onde foram diagnosticados vários casos de febre amarela com ocorrência em 
humanos. Diante da suspeita de febre amarela, deve-se orientar a população que
•A
o período de incubação varia de 7 a 15 dias, após a picada do mosquito macho ou fêmea 
infectado.
•B
o principal vetor e reservatório da febre amarela urbana no Brasil é o mosquito do 
gênero Haemagogus janthinomys.
•C
os primatas não humanos são os hospedeiros naturais da febre amarela urbana.
•D
o homem é considerado o único hospedeiro de importância epidemiológica na febre amarela 
urbana.
•E
o risco de reurbanização da doença deve ser eliminado por meio do controle do 
mosquito Haemagogus janthinomys.
E S T R AT É G I A S D E 
P R E V E N Ç Ã O DA 
R E U R B A N I Z A Ç Ã O 
DA F E B R E A M A R E L A
• Induzir a manutenção de altas taxas de cobertura vacinal em 
áreas infestadas por A. aegypti, nas áreas com recomendação 
de vacina no País. 
• Orientar o uso de proteção individual das pessoas que vivem 
ou adentram áreas enzoóticas ou epizoóticas.
• Eliminar o A. aegypti em cada território ou manter os índices 
de infestação muito próximos de zero.
• Isolar os casos suspeitos durante o período de viremia, em 
áreas infestadas pelo A. aegypti. 
• Realizar identificação oportuna de casos para pronta 
intervenção da vigilância epidemiológica. 
• Implementar a vigilância laboratorial das enfermidades que 
fazem diagnóstico diferencial com febre amarela. 
• Implementar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e 
fronteiras: recomenda-se solicitar apresentação do certificado 
internacional de vacinação.
“Epizootia causada por um arbovírus e deve ser notificada aos serviços de vigilância quando da sua ocorrência.” 
Trata-se do(a)
•A malária.
•B dengue.
•C sarampo.
•D febre amarela.
•E dengue hemorrágica.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Febre amarela : guia para profissionais 
de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – 1. ed., atual. – Brasília : Ministério 
da Saúde, 2018. 67 p. : il.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das 
Doenças Transmissíveis. Guia de vigilância de epizootias em primatas não humanos e entomologia 
aplicada à vigilância da febre amarela / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 
2014.

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