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TRABALHO COMPLETO DE PROCESSO CIVIL V 2017 1

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Curso: Direito. 
Disciplina: Processo Civil V. 
Período: 8º. 
Professor: Luiz Ribeiro. 
Assunto: Trabalho individual (manuscrito). 
Tema: Responder as questões alinhadas abaixo. 
Objetivo: Visitar e revisitar o conteúdo programático referente à disciplina 
em questão. 
Nota: 2,0 (dois pontos). Nota esta que será acrescida à nota da A-1 (primeira 
avaliação), que vale 8,0 (oito) pontos, totalizando 10,0 (dez) pontos. 
Data improrrogável de entrega do trabalho: 23/10/2017 (8AM) e 23/10/2017 
(8AN). Nenhum trabalho será recebido após as referidas datas. 
 
OBSERVAÇÕES: 
As questões objeto do presente trabalho deverão ser respondidas 
academicamente, ou seja, com base na legislação (NCPC), na doutrina e no 
roteiro de aula. O trabalho é manuscrito, logo, as questões deverão ser 
respondidas com caneta esferográfica (azul ou preta). Todas as questões 
devem ser respondidas, inclusive aquelas com enunciados corretos. Os 
trabalhos, incompletos ou com questões respondidas apenas com a indicação 
do artigo do CPC, não serão recebidos. O questionário deve acompanhar as 
respostas. 
 
EXEMPLOS DE RESPOSTAS CORRETAS (ADMITIDAS): 
01-a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte 
adversa se o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor. 
Resposta: o enunciado está correto. A parte responde pelo prejuízo que a efetivação da 
tutela de urgência causar à parte adversa se o juiz acolher a alegação de decadência ou 
prescrição da pretensão do autor (artigo 302, V, do CPC). 
02-(tutela de urgência cautelar requerida em caráter antecedente) feito o pedido principal, 
no prazo legal, o autor será intimado e o réu será citado e intimado para a audiência de 
conciliação ou de mediação. 
Resposta: o enunciado não está correto. Apresentado o pedido principal, as partes (autor 
e réu) serão intimadas para a audiência de conciliação ou de mediação (artigo 308, § 3º, 
do CPC). 
 
EXEMPLOS DE RESPOSTAS INCORRETAS (NÃO ADMITIDAS): 
01-a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte 
adversa se o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor. 
Resposta: o enunciado está correto, conforme o artigo 302, V, do CPC. 
02-(tutela de urgência cautelar requerida em caráter antecedente) feito o pedido principal, 
no prazo legal, o autor será intimado e o réu será citado e intimado para a audiência de 
conciliação ou de mediação. 
Resposta: o enunciado não está correto, conforme o artigo 308, § 3º, do CPC. 
QUESTÕES: 
 
01-a feitura do pedido principal, concedida a tutela de urgência cautelar requerida em 
caráter antecedente, depende do adiantamento de novas custas processuais. 
Errado. “Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo 
de 30 (trinta) dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido 
de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais” (artigo 308 
do CPC). 
02-o pedido principal pode ser feito conjuntamente com o pedido de tutela cautelar, caso 
em que esta (tutela cautelar) não perde o caráter antecedente. 
Errado. o pedido principal, deferida a tutela cautelar, terá de ser formulado pelo autor no prazo 
de 30 (trinta) dias (artigo 308 do CPC). Todavia, pode também ser formulado conjuntamente 
com o pedido de tutela cautelar (artigo 308, § 1º, do CPC). ). “O § 1º do art. 308 do CPC autoriza 
a cumulação inicial de pedidos cautelar e definitivo. Assim, é plenamente possível que a 
demanda seja formulada já com os pedidos de tutela cautelar e tutela satisfativa. Nesse caso, a 
tutela cautelar não será antecedente, mas, sim, incidental. 
03-a tutela de urgência cautelar de arresto impede a alienação dos bens atingidos, pois 
retira a sua disponibilidade. 
Errado. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, 
sequestro, arrola mento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer 
outra medida idônea para asseguração do direito” (artigo 301 do CPC). Assim, o 
legislador autoriza o juiz a conceder tutelas cautelares típicas ou nominadas, que são 
aquelas que estão indicadas no transcrito artigo (arresto, sequestro, arrolamento de bens 
e registro de protesto contra alienação de bens) e tutelas cautelares atípicas ou 
inominadas, ou seja, não nominadas no sobredito dispositivo legal, desde que necessárias 
para asseguração do direito. 
 
04-a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte 
adversa se o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor. 
 Certo. Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo 
que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se: I - a sentença lhe for 
desfavorável; II – obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não fornecer os meios 
necessários para a citação do requerido no prazo de 5 (cinco) dias; III - ocorrer a cessação da 
eficácia da medida em qualquer hipótese legal; IV - o juiz acolher a alegação de decadência ou 
prescrição da pretensão do autor. 
05-(tutela de urgência cautelar requerida em caráter antecedente) o pedido principal 
deverá ser realizado no prazo de 30 (trinta) dias, contado do deferimento da tutela 
cautelar. 
Certo. Artigo 308 – Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado 
pelo autor no prazo de 30 dias, caso em que será apresentado nos mesmo autos em que 
deduzido o pedido de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas 
processuais. 
 
06-(tutela de urgência cautelar requerida em caráter antecedente) feito o pedido principal, 
no prazo legal, o autor será intimado e o réu será citado e intimado para a audiência de 
conciliação ou de mediação. 
Certo. Concedida a tutela antecipada a que se refere o caput deste artigo: I - o autor deverá 
aditar a petição inicial, com a complementação de sua argumentação, a juntada de novos 
documentos e a confirmação do pedido de tutela final, em 15 (quinze) dias ou em outro 
prazo maior que o juiz fixar; II - o réu será citado e intimado para a audiência de 
conciliação ou de mediação na forma do art. 334;(artigo 303, §§ 1º, I a III, 2º e 3º, do 
CPC). 
 
07-o pedido principal, concedida e efetivada a tutela de urgência cautelar requerida em 
caráter antecedente, será apresentado nos mesmos autos e independe do adiantamento de 
novas custas processuais. 
Errado.“Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo 
de 30 (trinta) dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido 
de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais” (artigo 308 
do CPC). 
08-cabe ao autor, deferida ou indeferida a tutela de urgência cautelar requerida em 
caráter antecedente, fazer o pedido principal no prazo de 30 (trinta) dias. 
Certo. “Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo 
de 30 (trinta) dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido 
de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais” (artigo 308 
do CPC). “Há duas situações a considerar após a fase processual relativa à medida cautelar 
antecedente: (a) a pretensão de tutela de urgência é denegada, caso em que o processo se 
extingue, sem chegar ao estágio de formulação do pedido principal; (b) a pretensão cautelar é 
deferida, hipótese em que o pedido principal deverá ser formulado nos próprios autos, em trinta 
dias (NCPC, art. 308). 
09-não sendo contestado o pedido, na tutela de urgência cautelar requerida em caráter 
antecedente,observar-se-á o procedimento comum. 
Certo. Não sendo contestado o pedido, os fatos alegados pelo autor presumir-se-ão aceitos 
pelo réu como ocorridos, caso em que o juiz decidirá dentro de 5 (cinco) dias. Contestado o 
pedido no prazo legal, observar-se-á o procedimento comum” (artigos 306 e 307, parágrafo 
único, do CPC). 
10-a tutela provisória de urgência pode ser concedida em caráter antecedente ou 
incidental e, por outro lado, a tutela provisória da evidência só pode ser concedida em 
caráter incidental. 
Certo. A tutela provisória pode ser prestada de forma antecedente – com o que será 
autônoma do ponto de vista processual – ou incidental. Se fundada na evidência, porém, 
só será prestada de forma incidental” (Teresa Arruda Alvim Wamber; Fredie Didier Jr.; 
Eduardo Talamini; Bruno Dantas). A tutela provisória de urgência (cautelar ou 
antecipada), à luz do parágrafo único do artigo 294 do CPC, pode ser concedida em 
caráter antecedente ou incidental. Todavia, a configuração dada à tutela provisória de 
evidência pelo legislador (artigo 311 do CPC) só permite a sua concessão de forma 
incidental. Com efeito, a tutela provisória de urgência (cautelar ou antecipada) pode ser 
concedida em caráter antecedente ou incidental (artigo 294, parágrafo único), todavia, a 
tutela provisória da evidência só pode ser concedida de forma incidental (artigo 311). 
 
11-efetivada a tutela cautelar, pleiteada em caráter antecedente, o pedido principal terá 
que ser formulado pelo autor no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de cessar sua eficácia. 
Certo. Artigo 308 – Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado 
pelo autor no prazo de 30 dias, caso em que será apresentado nos mesmo autos em que 
deduzido o pedido de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas 
processuais. 
 
12-o juiz, caso entenda que o pedido de tutela cautelar requerida em caráter antecedente 
tem natureza antecipada, observará o procedimento da tutela antecipada em caráter 
antecedente. 
 Certo. Caso o magistrado entenda que o pedido de tutela cautelar antecedente tem 
natureza antecipada, observará o procedimento da tutela antecipada antecedente (artigo 
305, parágrafo único, do CPC), ou seja, se a parte, a título de tutela de natureza cautelar 
antecedente, requerer tutela de natureza antecipada antecedente, o juiz observará o 
procedimento desta (tutela de natureza antecipada antecedente), residindo aí a 
fungibilidade expressamente prevista pelo legislador no novo CPC. 
 
13-a parte adversa, pleiteada a tutela de urgência em caráter incidental, será intimada 
para responder no prazo de 05 (cinco) dias. 
 Certo. O pedido incidental não apresenta dificuldades, uma vez que será feito por simples 
petição, sem necessidade sequer de pagamento de custas (NCPC, art. 295). É claro, porém, que 
o requerente deverá comprovar a existência dos requisitos legais: fumus boni iuris e periculum 
in mora. Deduzida a pretensão por qualquer uma das partes, proceder-se-á à audiência da outra 
para cumprir-se o mandamento constitucional do contraditório e da ampla defesa (CF, art. 5º, 
LV). Observar-se-á o prazo de resposta de cinco dias, uma vez que o regulamento do 
procedimento sumário de urgência não prevê prazo especial para tanto (art. 218, § 3º), isso se 
o juiz não estipular prazo diferente” (Humberto Theodoro Júnior). A tutela de urgência 
incidental pode ser concedida ou denegada e o recurso cabível, em qualquer situação, é o agravo 
de instrumento (artigo 1.015, I, do CPC) 
14-se por qualquer motivo cessar a eficácia da tutela cautelar, é vedado à parte renovar o 
pedido, salvo sob novo fundamento. 
 Certo. Cessação da eficácia da tutela concedida em caráter antecedente: “Cessa a eficácia 
da tutela concedida em caráter antecedente, se: I - o autor não deduzir o pedido principal 
no prazo legal; II - não for efetivada dentro de 30 (trinta) dias; III - o juiz julgar 
improcedente o pedido principal formulado pelo autor ou extinguir o processo sem 
resolução de mérito. Se por qualquer motivo cessar a eficácia da tutela cautelar, é vedado 
à parte renovar o pedido, salvo sob novo fundamento” (artigo 309, I a III, parágrafo único, 
do CPC). 
 
15-salvo decisão judicial em contrário, a tutela provisória não conserva sua eficácia 
durante o período de suspensão do processo. 
Errado. “A tutela provisória conserva sua eficácia na pendência do processo, mas pode, 
a qualquer tempo, ser revogada ou modificada. Salvo decisão judicial em contrário, a 
tutela provisória conservará a eficácia durante o período de suspensão do processo” 
(artigo 296, parágrafo único, do CPC). A tutela provisória, uma vez deferida, conserva 
sua eficácia, durante toda a pendência do processo, mas pode, a qualquer tempo, ser 
revogada ou modificada (artigo 296 do CPC). A tutela provisória, salvo decisão judicial 
em contrário, conservará a eficácia durante o período de suspensão do processo (artigo 
296, parágrafo único, do CPC). 
 
16-a tutela provisória de urgência antecipada, ao contrário da tutela provisória da 
evidência que só pode ser concedida incidentalmente, pode ser concedida de forma 
antecedente ou de forma incidental, liminarmente ou após justificação prévia. 
Certo. A tutela provisória pode ser prestada de forma antecedente – com o que será 
autônoma do ponto de vista processual – ou incidental. Se fundada na evidência, porém, 
só será prestada de forma incidental” (Teresa Arruda Alvim Wamber; Fredie Didier Jr.; 
Eduardo Talamini; Bruno Dantas). A tutela provisória de urgência (cautelar ou 
antecipada), à luz do parágrafo único do artigo 294 do CPC, pode ser concedida em 
caráter antecedente ou incidental. Todavia, a configuração dada à tutela provisória de 
evidência pelo legislador (artigo 311 do CPC) só permite a sua concessão de forma 
incidental. Com efeito, a tutela provisória de urgência (cautelar ou antecipada) pode ser 
concedida em caráter antecedente ou incidental (artigo 294, parágrafo único), todavia, a 
tutela provisória da evidência só pode ser concedida de forma incidental (artigo 311). 
 
17-o juiz, para a concessão da tutela de urgência, deve exigir caução real ou fidejussória 
idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer. 
 Certo. Exige-se, para a concessão da tutela de urgência, a convergência do seguinte 
requisito: d) caução (contracautela): “Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, 
conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a 
outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente 
hipossuficiente não puder oferecê-la” (artigo 300, § 1º, do CPC). “Atribui o art. 300, § 1º, 
do NCPC, ao juiz que defere a tutela de urgência, o poder de impor ao requerente a 
prestação de uma caução, que pode ser real ou fidejussória, e que tem o fito de ressarcir 
qualquer prejuízo que a providência sumária possa, eventualmente, acarretar ao 
requerido, a quem nem sequer se facultou, ainda, o direito de se defender” (Humberto 
Theodoro Júnior). 
 
18-o indeferimento do pedido de tutela cautelar, com base em qualquer fundamento, não 
obsta a que a parte formule o pedido principal e nem influi no julgamento desse. 
Errado. “Há duas situações a considerar após a fase processual relativa à medida cautelar 
antecedente: (a) a pretensão de tutela de urgência é denegada, caso em que o processo se 
extingue, sem chegar ao estágio de formulação do pedido principal; (b) a pretensão cautelar é 
deferida, hipótese em que o pedido principal deverá ser formulado nos próprios autos, em trinta 
dias (NCPC, art. 308). No primeiro caso, o indeferimento da tutela cautelar não obsta a que a 
parte formule o pedido principal (art. 310),devendo, porém, constar de petição inicial de 
processo novo, de cognição plena, e não sumário. 
19-a tutela provisória de urgência, de natureza cautelar ou antecipada, só pode ser 
concedida se for possível a reversibilidade dos efeitos da decisão. 
Certo. A tutela provisória de urgência pressupõe, também, a existência de elementos que 
evidenciem o perigo que a demora no oferecimento da prestação jurisdicional (periculum 
in mora) representa para a efetividade da jurisdição e a eficaz realização do direito” 
(Fredie Didier JR., Paulo Sarno Braga e Rafael Alexandria de Oliveira); c) reversibilidade 
da medida: a tutela de urgência, de natureza antecipada, só pode ser concedida se for 
possível a reversibilidade dos efeitos da decisão. “A tutela de urgência de natureza 
antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da 
decisão” (artigo 300, § 3º, do CPC). 
 
20-o direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada, pela não 
interposição de recurso, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da data da decisão que 
extinguiu o processo. 
Certo.“A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que 
a conceder não for interposto o respectivo recurso. No caso previsto no caput, o processo será 
extinto. Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou 
invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput. A tutela antecipada conservará 
seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida na 
ação de que trata o § 2o. Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em 
que foi concedida a medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o § 2o, prevento 
o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. O direito de rever, reformar ou invalidar a 
tutela antecipada, previsto no § 2o deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da 
ciência da decisão que extinguiu o processo 
21-a tutela antecipada, concedida em caráter antecedente, torna-se estável se da decisão 
que a conceder não for interposto o respectivo recurso, caso em que o processo será 
extinto. 
Certo. “A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da 
decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. No caso previsto no caput, 
o processo será extinto. Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de 
rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput 
22-a tutela provisória de urgência, de natureza cautelar ou antecipada, só pode ser 
concedida se for possível a reversibilidade dos efeitos da decisão. 
Certo. A tutela provisória de urgência pressupõe, também, a existência de elementos que 
evidenciem o perigo que a demora no oferecimento da prestação jurisdicional (periculum 
in mora) representa para a efetividade da jurisdição e a eficaz realização do direito” 
(Fredie Didier JR., Paulo Sarno Braga e Rafael Alexandria de Oliveira); c) reversibilidade 
da medida: a tutela de urgência, de natureza antecipada, só pode ser concedida se for 
possível a reversibilidade dos efeitos da decisão. “A tutela de urgência de natureza 
antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da 
decisão” (artigo 300, § 3º, do CPC) 
23-salvo decisão judicial em contrário, a tutela provisória não conserva sua eficácia 
durante o período de suspensão do processo. 
Errado. “A tutela provisória conserva sua eficácia na pendência do processo, mas pode, 
a qualquer tempo, ser revogada ou modificada. Salvo decisão judicial em contrário, a 
tutela provisória conservará a eficácia durante o período de suspensão do processo” 
(artigo 296, parágrafo único, do CPC). A tutela provisória, uma vez deferida, conserva 
sua eficácia, durante toda a pendência do processo, mas pode, a qualquer tempo, ser 
revogada ou modificada (artigo 296 do CPC). A tutela provisória, salvo decisão judicial 
em contrário, conservará a eficácia durante o período de suspensão do processo (artigo 
296, parágrafo único, do CPC). 
24-concedida a tutela antecipada em caráter antecedente, o autor deverá aditar a petição 
inicial, com a complementação de sua argumentação, a juntada de novos documentos e a 
confirmação do pedido de tutela final, em 15 (quinze) dias ou outro prazo maior que o juiz 
fixar. 
Certo. Concedida a tutela antecipada a que se refere o caput deste artigo: I - o autor deverá 
aditar a petição inicial, com a complementação de sua argumentação, a juntada de novos 
documentos e a confirmação do pedido de tutela final, em 15 (quinze) dias ou em outro 
prazo maior que o juiz fixar; II - o réu será citado e intimado para a audiência de 
conciliação ou de mediação na forma do art. 334; III - não havendo autocomposição, o 
prazo para contestação será contado na forma do art. 335. Não realizado o aditamento a 
que se refere o inciso I do § 1o deste artigo, o processo será extinto sem resolução do 
mérito. O aditamento a que se refere o inciso I do § 1o deste artigo dar-se-á nos mesmos 
autos, sem incidência de novas custas processuais” (artigo 303, §§ 1º, I a III, 2º e 3º, do 
CPC). 
 
25-a tutela da evidência nada mais é do que a tutela antecipada que dispensa a 
demonstração do risco de dano para a sua concessão. 
Certo. A tutela da evidência não é senão a tutela antecipada que dispensa o risco de dano 
para ser deferida, na medida em que se funda no direito irretorquível da parte que inicia 
da demanda” (Luiz Fux). 
 
26-não concedida a tutela antecipada em caráter antecedente, o órgão jurisdicional 
determinará que a petição inicial seja emendada em 15 (quinze) dias, sob pena de ser 
indeferida e de o processo ser extinto sem resolução de mérito. 
Errado. Artigo 303, § 1° Concedida a tutela antecipada a que se refere o caput deste 
artigo: 
I- O autor devera aditar a petição inicial, com a complementação de sua 
argumentação, a juntada de novos documentos e a confirmação do pedido de 
tutela final, em 15 dias ou em outro prazo maior que o juiz fixar. 
 §2° Não realizado o aditamento a que se refere o inciso I do § 1° deste artigo, o 
processo sera extinto sem resolução do mérito. 
 
27-é lícito ao réu, na contestação da ação de reintegração de posse, demonstrar que foi o 
autor que turbou sua posse e demandar, por meio de reconvenção, a manutenção de posse. 
 Errado. É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse, 
demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação 
ou do esbulho cometido pelo autor” (artigo 556 do CPC). O efeito dúplice das ações 
possessórias permite ao réu fazer, na própria contestação (sem necessidade de 
reconvenção), pedido possessório e indenizatório (decorrente de prejuízo advindo da 
turbação ou do esbulho) contra o autor. Dessa forma, é lícito ao juiz, deduzido na 
contestação pedido de proteção possessória, outorgar a tutela jurisdicional a qualquer das 
partes, ou seja, ao autor ou ao réu. 
 
28-para o cabimento da ação de exigir contas é necessário a existência de vínculo 
contratual expresso, assim, não basta a existência apena de vínculo de fato. 
 Errado. Ação de exigir contas pode ser conceituada como o procedimento especial a ser 
utilizado por aquele que, por força de relação contratual ou legal, se julga titular do direito 
exigir contas a fim de lhe efetivá-lo. 
 
29-é competente para processar julgar o inventário e a partilha, o juízo da situação dos 
bens imóveis, caso o falecido não possuísse domicílio certo. 
Certo. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o 
inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposiçõesde última vontade, a 
impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio 
for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. Se o autor da herança não possuía 
domicílio certo, é competente: I - o foro de situação dos bens imóveis; II - havendo bens 
imóveis em foros diferentes, qualquer destes; III - não havendo bens imóveis, o foro do 
local de qualquer dos bens do espólio” (artigo 48, parágrafo único, I a III, do CPC). O 
juízo do inventário é universal, assim, além do processo sucessório, atraí para si a 
competência especial relativa a todas as ações em que o espólio seja réu (artigo 48 do 
CPC). Todavia, se o espólio for o autor da demanda, não haverá atração do juízo universal 
do inventário, e a competência será, então, a do foro comum ou alguma outra especial 
que acaso incida na espécie. 
 
30-o foro do domicilio do autor da herança, no Brasil, é o competente para processar e 
julgar a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial. 
 Certo. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o 
inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a 
impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio 
for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 
 
31-quando a sociedade for ré, na ação de dissolução parcial, o foro competente é o do lugar 
de sua sede e, por outro lado, quando ela (sociedade) for autora, o foro competente é o do 
domicilio do réu. 
Certo. Foro competente, quando a sociedade for ré, é o do lugar de sua sede (artigo 53, 
III, a, do CPC). O foro competente, quando a sociedade for autora, é o do domicilio do 
réu (artigo 46 do CPC). Todavia, se foi eleito foro no ato constitutivo da sociedade, é ele 
o competente (artigo 63 do CPC). Trata-se, em qualquer das hipóteses, de competência 
relativa, logo, se a ação for aforada perante outro juízo que não o competente (perante 
juízo relativamente incompetente), a sua competência será prorrogada se o réu não alegar 
a incompetência em preliminar da contestação (artigo 65 do CPC). 
 
32-contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a 
reintegração liminar de posse sem a realização de audiência prévia de justificação. 
Certo. Contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a 
liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais” (artigo 
reintegração 562, parágrafo único, do CPC). 
 
33-o réu, nas ações de manutenção e reintegração de posse, deve ser citado para 
acompanhar a audiência de justificação prévia, sendo-lhe permitido arrolar testemunhas. 
Errado. Concedido ou não o mandado liminar de manutenção ou de reintegração, o autor 
promoverá, nos 5 dia subsequentes, a citação do réu para, querendo, contestar a ação no 
prazo de 15 dias. Quando for ordenada a justificação prévia, o prazo para contestar será 
contado da intimação da decisão que deferir ou não a medida liminar (artigo 564, 
parágrafo único do CPC). 
 
34-quando o demandado (réu), na ação de consignação em pagamento, contestar alegando 
insuficiência do depósito, pode a diferença entre o valor depositado e o valor por ele (réu) 
entendido como devido ser pleiteada por meio de reconvenção. 
 Errado. O réu, no prazo para resposta que é de 15 (quinze) dias, poderá oferecer 
contestação, exceção e reconvenção. “Não se admite, porém, o oferecimento de 
reconvenção na ação de consignação em pagamento, num caso: quando o demandado 
contestar alegando insuficiência do depósito efetuado pelo demandante, e pretender 
pleitear a condenação do autor ao pagamento da diferença entre o que se consignou e o 
que lhe parece efetivamente devido. Isto decorre do fato de que o procedimento especial 
da consignação em pagamento tem natureza dúplice, determinada pelo art. 545, § 2º, do 
CPC. Significa isto dizer que o demandado poderá, na contestação, formular pedido em 
seu favor, pleiteando a condenação do demandante ao pagamento do valor que lhe parece 
efetivamente devido (compensando este, evidentemente, com aquilo que tiver sido 
depositado. 
 
35-a decisão proferida na primeira fase da ação de exigir contas, se de procedência do 
pedido, tem natureza declaratória e é, segundo a mais autorizada doutrina, impugnável 
através de agravo de instrumento. 
Errado. A decisão proferida na primeira fase da ação de exigir contas, se de procedência do 
pedido, “condenará o réu a prestar as contas no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de não lhe 
ser lícito impugnar as que o autor apresentar” (artigo 550, § 5º, do CPC). Trata-se, segundo a 
doutrina, de decisão interlocutória de mérito impugnável por agravo de instrumento. 
36-a participação do cônjuge do autor ou do réu, nas ações possessórias, somente é 
indispensável no caso de composse ou de ato praticado por ambos. 
Certo. “Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é 
indispensável nas hipóteses de composse ou de ato por ambos praticado” (artigo 73, § 2º, 
do CPC). 
37-se o réu (na ação de exigir contas), condenado a prestar contas, não as presta no prazo 
legal, fica o autor autorizado a elaborá-las no prazo de 15 (quinze) dias, não sendo lícito 
ao réu impugná-las. 
Certo. se o réu condenado a prestar contas deixar de prestá-las no prazo de 15 (quinze) dias, é 
lícito ao autor apresentá-las em igual prazo (quinze dias) sem que aquele (réu) possa impugná-
las. As contas apresentadas pelo autor serão apreciadas e julgadas pelo juiz que, se entender 
necessário, poderá valer-se de prova pericial. “A sentença apurará o saldo e constituirá título 
executivo judicial” (artigo 552 do CPC). A sentença que julga as contas é impugnável através 
de apelação 
38-a sociedade, na ação de dissolução parcial, só pode habitar o polo passivo da demanda, 
ou seja, só tem legitimidade passiva. 
Errado. legitimidade: a) ativa: “A ação pode ser proposta: I - pelo espólio do sócio 
falecido, quando a totalidade dos sucessores não ingressar na sociedade; II - pelos 
sucessores, após concluída a partilha do sócio falecido; III - pela sociedade, se os sócios 
sobreviventes não admitirem o ingresso do espólio ou dos sucessores do falecido na 
sociedade, quando esse direito decorrer do contrato social; IV - pelo sócio que exerceu o 
direito de retirada ou recesso, se não tiver sido providenciada, pelos demais sócios, a 
alteração contratual consensual formalizando o desligamento, depois de transcorridos 10 
(dez) dias do exercício do direito;V - pela sociedade, nos casos em que a lei não autoriza 
a exclusão extrajudicial; ou VI - pelo sócio excluído. O cônjuge ou companheiro do sócio 
cujo casamento, união estável ou convivência terminou poderá requerer a apuração de 
seus haveres na sociedade, que serão pagos à conta da quota social titulada por este sócio” 
(artigo 600, I a IV, parágrafo único, do CPC); b) passiva: devem habitar o pólo passivo 
da demanda os sócios e a sociedade (artigo 601 do CPC), todavia, “a sociedade não será 
citada se todos os seus sócios o forem, mas ficará sujeita aos efeitos da decisão e à coisa 
julgada” (artigo 601, parágrafo único, do CPC). 
 
39-na consignação em pagamento, ocorrendo dúvida sobre quem deva legitimamente 
receber o pagamento e a citação dos possíveis titulares do crédito, se nenhum pretendente 
comparecer, converter-se á o depósito em arrecadação de coisas vagas. 
Certo. Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o pagamento, o autor 
requererá o depósito e a citação dos possíveis titulares do crédito para provarem o seu 
direito” (art. 547). “No caso do art. 547: I - não comparecendo pretendente algum, 
converter-se-á o depósito em arrecadaçãode coisas vagas; 
40-o procedimento da ação de exigir contas é composto de duas fases com finalidades 
distintas, ambas são encerradas por sentença. 
Certo. Processo de exigir contas; trata-se de processo bifásico em que, primeiro, discute-
se o direito do autor de exigir as contas e depois, desde que o direito seja reconhecido, 
que se criam condições para que as contas sejam efetivamente prestadas, seguindo-se, 
conforme o caso, a cobrança de eventuais valores em aberto” (Cassio Scarpinella Bueno). 
Dessa forma, o procedimento da ação de exigir contas e composto de duas fases com 
finalidades distintas: a primeira fase tem por vocação apurar se existe ou não a obrigação 
de prestar contas que o autor atribui ao réu; e a segunda fase, que deve ser precedida do 
reconhecimento, na primeira fase, do direito do autor de exigir as contas pleiteadas, tem 
por finalidade criar as condições necessárias para que elas sejam prestadas e examinadas 
a fim de se apurar o saldo credor ou devedor, ou a sua inexistência. 
 
41-a sociedade, na ação de dissolução parcial, não será citada se todos os seus sócios o 
forem, mas ficará sujeita aos efeitos da decisão e da coisa julgada. 
Certo. A sociedade não será citada se todos os seus sócios o forem, mas ficará sujeita 
aos efeitos da decisão e da coisa julgada” (artigo 601, parágrafo único, do CPC). “A 
sociedade poderá formular pedido de indenização compensável com o valor dos haveres 
a apurar” (artigo 602 do CPC) 
 
42-a ação de dissolução parcial de sociedade só pode envolver a sociedade empresária 
contratual ou simples, assim, não pode alcançar a sociedade anônima de capital fechado. 
Errado. “A ação de dissolução parcial de sociedade pode ter também por objeto a 
sociedade anônima de capital fechado quando demonstrado, por acionista ou acionistas 
que representem cinco por cento ou mais do capital social, que não pode preencher o seu 
fim” (artigo 599, § 2º, do CPC). 
 
43-o interdito proibitório, que é tutela preventiva de natureza inibitória, só pode ser 
utilizado pelo possuidor direto, ficando, assim, afastada a legitimidade do possuidor 
indireto. 
Errado. “O possuidor direto ou indireto que tenha justo receio de ser molestado na posse 
poderá requerer ao juiz que o segure da turbação ou esbulho iminente, mediante mandado 
proibitório em que se comine ao réu determinada pena pecuniária caso transgrida o 
preceito. Aplica-se ao interdito proibitório o disposto na Seção II deste Capítulo” (artigos 
567 e 568 do CPC). 
 
44-a citação do réu, na ação de consignação em pagamento, só pode ser levada a efeito 
após o aperfeiçoamento do depósito da coisa ou da quantia em dinheiro. 
Certo. Deverá consignar os pedidos de depósito da quantia ou da coisa devida, a ser 
efetivado no prazo de 5 (cinco) dias contados do deferimento, ressalvada a hipótese do § 
3o do art. 539, e de citação do réu para levantar o depósito ou oferecer resposta” (art. 542, 
I e II). A citação do réu, que só deverá ser levada a efeito após o aperfeiçoamento do 
depósito, será para levantá-lo ou, caso não o aceite nos termos em que se deu, para ofertar 
contestação. O réu, devidamente citado, pode adotar qualquer uma das seguintes 
condutas: a) aceitar a prestação oferecida; b) permanecer inerte (revelia); c) oferecer 
contestação. 
 
45-o foro competente para processar e julgar a ação de exigir contas é o do lugar onde a 
administração ou gestão estiver sendo realizada. 
 Certo. o foro competente para processar e julgar a ação de exigir contas é o do lugar em 
que a administração ou gestão estiver sendo realizada (artigo 53, IV, b, do CPC). Trata-
se de competência relativa, logo, se a ação for aforada perante outro juízo que não o 
competente (perante juízo relativamente incompetente), a sua competência será 
prorrogada se o réu não alegar a incompetência em preliminar da contestação (artigo 65 
do CPC). 
 
46-a sentença final da ação de prestação de contas (tanto na prestação forçada como na 
espontânea) é declaratória e condenatória. 
Errado. A ação de prestação de contas é uma ação especial de conhecimento com 
predominante função condenatória, porque a meta última de sua sentença é dotar aquele 
que se reconhecer a qualidade de credor, segundo o saldo final do balanço aprovado em 
juízo, de título executivo judicial para executar o devedor, nos moldes da execução por 
quantia certa” (Humberto Theodoro Júnior). O artigo 552 do CPC preceitua que: “a 
sentença apurará o saldo e constituirá título executivo judicial”. 
 
47-importa destacar que o credor do saldo, apurado na sentença final da ação de exigir 
contas, pode ser o autor ou o réu da demanda. 
Certo. Ação de exigir contas pode ser conceituada como o procedimento especial a ser 
utilizado por aquele que, por força de relação contratual ou legal, se julga titular do direito 
exigir contas a fim de lhe efetivá-lo. “Prestação de contas significa fazer alguém a outrem, 
pormenorizadamente, parcela por parcela, a exposição dos componentes de débito e 
crédito resultantes de determinada relação jurídica, concluindo pela apuração aritmética 
do saldo credor ou devedor, ou de sua inexistência” (Alexandre Freitas Câmara). 
48-na ação de reintegração de posse promovida contra a União (ação de força nova), cujo 
prazo para contestação é de 60 (sessenta) dias, a tutela liminar de reintegração de posse, 
uma vez preenchidos o requisitos legais, é deferida “inaudita altera parte” (sem ouvir a 
ré). 
Errado. Artigo 562 §Único Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz 
deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de 
reintegração, caso o contrário, determinará o autor justificar previamente o alegado, 
citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada. Parágrafo Único – 
Contra pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a 
reintegração liminar sem previa audiência dos respectivos representantes judiciais. 
Artigo 564 - Concedido ou não o mandado liminar de reintegração de posse, o autor 
promoverá, nos 5 dias subsequentes, a citação do réu para, querendo, contestar a ação no 
prazo de 15 dias. 
49-a tutela liminar de manutenção ou de reintegração de posse, cabível na ação 
possessória de força nova e de força velha, pode ser deferida por ocasião do despacho da 
petição inicial ou após a realização de audiência de justificação prévia. 
Certo. “Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, 
a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, 
determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para 
comparecer à audiência que for designada. Considerada suficiente a justificação, o juiz 
fará logo expedir mandado de manutenção ou de reintegração” (artigo 562 e 563 do CPC). 
O juiz deferirá a tutela possessória (reintegração ou manutenção de posse), sem ouvir o 
réu, quando a petição inicial estiver instruída com prova robusta capaz de demonstrar a 
presença dos requisitos previstos no artigo 561 do CPC, e, consequentemente, 
determinará a expedição de mandado de manutenção ou de reintegração. Todavia, 
carecendo a petição inicial de instrução capaz de demonstrar os requisitos necessários 
para a concessão da tutela possessória (reintegração ou manutenção de posse), ela (tutela 
possessória) será deferida após a audiência de justificação desde que a prova nela 
(audiência de justificação) produzida for reputada suficiente, pelo juiz, para demonstrar a 
convergência dos requisitos assinalados no artigo 561 do CPC. A tutela possessória 
deferida na ação de força nova (ação aforada dento de ano e dia da turbação ou do 
esbulho) antes da oitiva do réu ou após a audiência de justificação,nada mais é do que 
tutela antecipada (ou antecipação dos efeitos da tutela) concedida apenas com base nos 
requisitos previstos no artigo 561 do CPC. 
50-tratando-se de consignação de prestações sucessivas, uma vez consignada uma delas, 
pode o devedor continuar a depositar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as 
que se forem vencendo podem ser levados a efeito no mesmo processo e sem maiores 
formalidades, desde que o faça em até 5 (cinco) dias úteis, contados da data do respectivo 
vencimento. 
 Errado.“Tratando-se de prestações sucessivas, consignada uma delas, pode o devedor 
continuar a depositar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem 
vencendo, desde que o faça em até 5 (cinco) dias contados da data do respectivo 
vencimento” (art. 541). 
 
51-é competente para processar e julgar o inventário e partilha, se o autor da herança não 
tivesse domicilio certo e nem bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio. 
Certo. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente: I - o foro de 
situação dos bens imóveis; II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer 
destes; III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio” 
(artigo 48, parágrafo único, I a III, do CPC). O juízo do inventário é universal, assim, 
além do processo sucessório, atraí para si a competência especial relativa a todas as ações 
em que o espólio seja réu (artigo 48 do CPC). 
52-é lícito ao réu cumular ao pedido possessório o de indenização pelos prejuízos 
resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor. 
Errado. É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de: I - condenação em perdas 
e danos; II - indenização dos frutos. Pode o autor requerer, ainda, imposição de medida 
necessária e adequada para: I - evitar nova turbação ou esbulho; II - cumprir-se a tutela 
provisória ou final” (artigo 555, I e II, parágrafo único, I e II, do CPC). O pedido 
genuinamente possessório, contra o que agride ou ameaça agredir a posse do autor, é o de 
reintegração de posse, de manutenção de posse ou de interdito proibitório. 
53-a apelação interposta contra a sentença que julga a pretensão de demarcar ostenta 
duplo efeito (devolutivo e suspensivo). 
Certo. A sentença que julgar procedente o pedido determinará o traçado da linha 
demarcada” (artigo 581 do CPC). A referida sentença é impugnável por meio de apelação, 
recebida no duplo efeito (devolutivo e suspensivo). A fase executória da demarcação 
(segunda fase) tem início após o trânsito em julgado da aludida sentença. 
 
54-a consignação em pagamento pode ter por objeto coisa certa ou incerta, móvel ou 
imóvel, e quantia em dinheiro. 
Certo. A consignação em pagamento pode ter por objeto coisa certa, incerta ou quantia 
em dinheiro, não importa. Ela será sempre possível, quando alguém necessitar pagar, 
entregar ou devolver coisa (art. 542). Pode-se consignar, por exemplo, para pagamento 
de dívida de aluguel, dívida representada por título cambial, por disposição contratual, às 
vezes até estabelecida oralmente, quando possível, como também coisa móvel ou imóvel 
que se quer entregar ou devolver. Um automóvel, um animal, título ao portador podem 
ser objeto de consignação, do mesmo modo que pode ser o imóvel que se vendeu na forma 
própria, ou o que se quer devolver por término de contrato de comodato ou locação” 
(Ernane Fidélis dos Santos). 
55-é lícita a cumulação das ações demarcatória e divisória, caso em que deverá processar-
se primeiramente a divisória, citando-se os confinantes e condôminos. 
 Certo.“É lícita a cumulação destas ações, caso em que deverá processar-se primeiramente 
a demarcação total ou parcial da coisa comum, citando-se os confinantes e os 
condôminos” (artigo 570 do CPC). Destarte, cabe ao juiz, no caso de cumulação das 
declinadas ações, julgar primeiro a demarcatória, visto que esta é prejudicial àquela 
(divisória) e, portanto, deve ser apreciada em primeiro plano. 
 
56-é necessário para o cabimento da consignação em pagamento que a dívida 
líquida, certa e exigível esteja materializada em título executivo. 
Errado.“Para que se faça a consignação, a dívida tem de ser certa, líquida e exigível. Há 
certeza, quando não há controvérsia quanto a sua existência; há liquidez, quando o objeto 
da dívida é determinado, como, por exemplo, o móvel ou imóvel tal, a importância X ou 
Y em dinheiro; há exigibilidade, quando o pagamento já poderia ser reclamado pelo 
credor, ou quando ao devedor for lícito antecipá-lo” (Ernane Fidélis dos Santos). 
Registre-se, por oportuno, que não há exigência de que a dívida líquida, certa e exigível 
esteja materializada em título executivo. 
 
57-na consignação em pagamento, ocorrendo dúvida sobre quem deva legitimamente 
receber o pagamento e a citação dos possíveis titulares do crédito, se mais de um 
pretendente comparecer, o procedimento sofre uma profunda transformação, pois o autor 
continuará no polo ativo e no polo passivo da demanda, como réus, os presuntivos 
credores. 
Errado.“Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o pagamento, o autor 
requererá o depósito e a citação dos possíveis titulares do crédito para provarem o seu direito” 
(art. 547). “No caso do art. 547: I - não comparecendo pretendente algum, converter-se-á o 
depósito em arrecadação de coisas vagas; II - comparecendo apenas um, o juiz decidirá de 
plano; III - comparecendo mais de um, o juiz declarará efetuado o depósito e extinta a 
obrigação, continuando o processo a correr unicamente entre os presuntivos credores, 
observado o procedimento comum” (art. 548, I a III). O art. 548 estabelece os desdobramentos 
do procedimento, quando este for o fundamento da demanda de consignação. 
 
58-o atual Código Civil brasileiro, ao contrário do Código Civil anterior, que adotou a 
teoria subjetiva da posse, filiou-se à teoria objetiva da posse. 
Certo. a) teoria subjetiva (Savigny): “Posse é o poder de dispor fisicamente de uma 
coisa, combinado com a convicção do de que tem esse poder. Há, pois, dois elementos 
para que exista a posse, segundo a teoria de Savigny: o corpus, ou seja, o poder físico 
sobre a coisa; o animus, isto é, o propósito de ter a coisa como sua (animus rem sibi 
habendi)” (Alexandre Freitas Câmara); b) teoria objetiva (Ihering): “Segundo Ihering a 
posse é a exteriorização ou visibilidade do domínio, ou seja, a relação exterior intencional 
existente normalmente entre a pessoa e a coisa, tendo em vista a função econômica desta” 
(Maria Helena Diniz – Código Civil Anotado). “Para esta teoria o único elemento 
realmente relevante para a conceituação da posse é o objetivo, o corpus. O elemento 
subjetivo, para Ihering, não é o animus domini, mas a affectio tenendi, ou seja, a vontade 
de proceder como habitualmente o faz o proprietário, independentemente de querer ser 
dono” (Alexandre Freitas Câmara). O atual Código Civil brasileiro, a exemplo do 
anterior, filiou-se à teoria objetiva, conforme se depreende do preceito contido no art. 
1.196. 
 
59-o réu, em razão da configuração dada à ação de exigir contas, não pode apresentar as 
contas e contestar, devendo, portanto, optar entre apresentar as contas ou contestar, o 
que é prestigiado pela doutrina. 
Errado. Petição inicial, além da observância dos requisitos previstos no artigo 319 do 
CPC, deverá consignar de forma clara o direito do requerente de exigir a prestação de 
contas e a obrigação do requerido de prestá-las, bem como deixar evidenciado se o direito 
de exigir e a obrigação de dá-las decorrem de previsão legal ou contratual. “Aquele que 
afirmar ser titular do direito de exigir contas requererá a citação do réu para que as preste 
ou ofereça contestação no prazo de 15 (quinze)dias. 
60-na ação de exigir contas, a impugnação do autor, em relação às contas apresentadas 
pelo réu, deverá ser fundamentada e específica, com referência expressa ao lançamento 
questionado. 
Certo. A impugnação do autor, em relação às contas apresentadas pelo réu, “deverá ser 
fundamentada e específica, com referência expressa ao lançamento questionado” (artigo 550, § 
3º, do CPC). 
61-a posse, para a teoria objetiva, é o poder de dispor fisicamente de uma coisa, 
combinado com a convicção do possuidor de que tem esse poder. 
Errado. teoria subjetiva (Savigny): “Posse é o poder de dispor fisicamente de uma coisa, 
combinado com a convicção do de que tem esse poder. Há, pois, dois elementos para que exista 
a posse, segundo a teoria de Savigny: o corpus, ou seja, o poder físico sobre a coisa; o animus, 
isto é, o propósito de ter a coisa como sua (animus rem sibi habendi)” (Alexandre Freitas 
Câmara); 
62-a discussão, na ação de consignação em pagamento, envolve apenas a eficácia ou não 
do depósito promovido pelo autor, razão pela qual a lei limitou o âmbito da contestação. 
Certo.“No caso do inciso IV, a alegação somente será admissível se o réu indicar o 
montante que entende devido” (art. 544, parágrafo único). “Em se tratando de 
contestação, o tema da resposta acha-se limitado pela lei, em face do caráter especial do 
procedimento, que se restringe à discussão em torno da eficácia ou não do depósito 
promovido pelo autor” (Humberto Theodoro Júnior). A ação, uma vez contestada, segue 
o procedimento comum. 
 
63-na ação possessória, no caso de turbação ou esbulho coletivo, a citação dos ocupantes 
que forem encontrados no local será pessoal e os demais serão citados por edital. 
Certo. “Em se tratando de contestação, o tema da resposta acha-se limitado pela lei, em 
face do caráter especial do procedimento, que se restringe à discussão em torno da eficácia 
ou não do depósito promovido pelo autor” (Humberto Theodoro Júnior). A ação, uma vez 
contestada, segue o procedimento comum. 
 
64-na ação possessória, no caso de turbação ou esbulho coletivo, a citação por edital só 
pode ocorrer se os ocupantes forem procurados no local pelo oficial de justiça, por duas 
vezes, e não forem encontrados. 
Errado. § 1o, o oficial de justiça procurará os ocupantes no local por uma vez, citando-se 
por edital os que não forem encontrados” (artigo 554, §§ 1º e 2º, do CPC). 
 
65-na ação possessória, no caso de turbação ou esbulho coletivo, a intimação do Ministério 
Público é obrigatória e, por outro lado, a intimação da Defensoria Pública pode ou não 
ser necessária. 
Certo. No caso de ação possessória em que figure no polo passivo grande número de 
pessoas, serão feitas a citação pessoal dos ocupantes que forem encontrados no local e a 
citação por edital dos demais, determinando-se, ainda, a intimação do Ministério Público 
e, se envolver pessoas em situação de hipossuficiência econômica, da Defensoria 
Pública. 
 
66-na ação possessória, no caso de turbação ou esbulho coletivo ocorrido há mais de ano 
e dia, o juiz, antes de apreciar o pedido de concessão da medida liminar, deverá designar 
audiência de mediação, que será realizada em até 30 (trinta) dias. 
Certo. No litígio coletivo pela posse de imóvel, quando o esbulho ou a turbação afirmado 
na petição inicial houver ocorrido há mais de ano e dia, o juiz, antes de apreciar o pedido 
de concessão da medida liminar, deverá designar audiência de mediação, a realizar-se em 
até 30 (trinta) dias, que observará o disposto nos §§ 2o e 4o. 
 
67-podem ser cumulados, num só processo, os pedidos de dissolução parcial de sociedade 
e de apuração de haveres, ou podem ser deduzidos de forma autônoma. 
Certo. “A ação de dissolução parcial de sociedade pode ter por objeto: I - a resolução da 
sociedade empresária contratual ou simples em relação ao sócio falecido, excluído ou que 
exerceu o direito de retirada ou recesso; e II - a apuração dos haveres do sócio falecido, 
excluído ou que exerceu o direito de retirada ou recesso; ou III - somente a resolução ou 
a apuração de haveres” (artigo 599, I a III, do CPC). “Todavia, sob a rubrica em análise 
(“da ação de dissolução parcial de sociedade”), o Código disciplina basicamente duas 
modalidades distintas de demandas: a ação para a dissolução parcial da sociedade e a ação 
para apuração de haveres. Elas podem ser cumuladas em um só processo, ou podem ser 
deduzidas de forma autônoma. 
68-o inventariante, intimado da nomeação, prestará compromisso dentro de 5 (cinco) dias 
e fará as primeiras declarações dentro de 20 (vinte) dias, contados da data em que foi 
nomeado. 
Errado. O inventariante, intimado da nomeação, prestará, dentro de 5 (cinco) dias, o 
compromisso de bem e fielmente desempenhar a função” (artigo 617, I a VIII, parágrafo 
único, do CPC). Artigo 620 – Dentro de 20 dias contados da data em que prestou o 
compromisso, o inventariante fará as primeiras declarações, das quais se lavrará termo 
circunstanciado, assinado pelo juiz, pelo escrivão e pelo inventariante, no qual serão 
exarados. 
 
69-o cônjuge, o companheiro, os herdeiros e os legatários, no inventário e partilha, serão 
citados por oficial de justiça. 
Errado. Os herdeiros e os legatários serão citados pelo correio, observado o disposto no 
art. 247, sendo, ainda, publicado edital, nos termos do inciso III do art. 259. 
 
70-o legislador exige, no procedimento de inventário e partilha, a citação por edital de 
interessados incertos ou desconhecidos. 
Certo . O § 1º do artigo 626 do CPC, em sua parte derradeira, impõe a publicação de edital 
nos termos do inciso III do artigo 259 do CPC, assim, o legislador exige, no procedimento 
de inventário, a citação por edital de interessados incertos ou desconhecidos. 
 
71-feito o cálculo do imposto “causa mortis”, no inventário e partilha, as partes têm o 
prazo comum de 05 (cinco) dias para sobre ele manifestar. 
Certo. Ouvidas as partes sobre as últimas declarações no prazo comum de 15 (quinze) 
dias, proceder-se-á ao cálculo do tributo. Feito o cálculo, sobre ele serão ouvidas todas as 
partes no prazo comum de 5 (cinco) dias, que correrá em cartório, e, em seguida, a 
Fazenda Pública 
72-a citação no inventário, feita após as primeiras declarações, alcançará o Ministério 
Público, o cônjuge, os herdeiros, os legatários, a Fazenda Pública e o testamenteiro, se o 
finado deixou testamento. 
Certo. Feitas as primeiras declarações, o juiz mandará citar, para os termos do inventário 
e da partilha, o cônjuge, o companheiro, os herdeiros e os legatários e intimar a Fazenda 
Pública, o Ministério Público, se houver herdeiro incapaz ou ausente, e o testamenteiro, 
se houver testamento.. 
 
73-o credor de dívida líquida e certa, ainda não vencida, não pode requerer habilitação 
no inventário. 
Errado. O credor de dívida líquida e certa, ainda não vencida, pode requerer habilitação 
no inventário. Concordando as partes com o pedido referido no caput, o juiz, ao julgar 
habilitado o crédito, mandará que se faça separação de bens para o futuro pagamento” 
(artigo 644, parágrafo único, do CPC). 
 
74-o pedido de habilitação do credor de dívida vencida e exigível será distribuído por 
dependência e autuado em apenso aos autos do processo de inventário. 
Certo. Antes da partilha, poderão os credores do espólio requerer ao juízo do inventário 
o pagamento das dívidas vencidas e exigíveis. A petição, acompanhada de prova literal 
da dívida, será distribuída por dependência e autuada em apenso aos autos do processo de 
inventário. 
 
75-o legatário, ainda que toda herança esteja dividida em legados, não é parte legítima 
para manifestar-se sobre as dívidas do espólio. 
Errado. O legatário é partelegítima para manifestar-se sobre as dívidas do espólio: I - 
quando toda a herança for dividida em legados; II – quando o reconhecimento das dívidas 
importar redução dos legados” (artigo 645, parágrafo único, do CPC). 
 
76-na partilha, se um dos interessados for nascituro, o quinhão que lhe caberá será 
reservado em poder do inventariante até o seu nascimento. 
Certo. Se um dos interessados for nascituro, o quinhão que lhe caberá será reservado em 
poder do inventariante até o seu nascimento” (artigos 648, I a III, 649 e 650 do CPC). 
 
77-a existência de dívida para com a Fazenda Pública, salvo se seu pagamento estiver 
devidamente garantido, impede o julgamento da partilha. 
Errado. A existência de dívida para com a Fazenda Pública não impedirá o julgamento da 
partilha, desde que o seu pagamento esteja devidamente garantido” (artigo 654, parágrafo 
único, do CPC). “ 
 
78-a sentença que julga a partilha é, conforme a mais autorizada doutrina, de natureza 
meramente declaratória. 
Errado. Importante lembrar que a sentença que julga a partilha tem natureza constitutiva, 
haja vista que altera a situação dos herdeiros, extinguindo o estado de condomínio em que 
se encontravam” (Elpídio Donizetti). Está sentença é impugnável através de apelação 
recebida no duplo efeito (devolutivo e suspensivo). 
 
79-a partilha, depois de transitada em julgado a sentença, só pode ser emendada, no caso 
de erro de fato na descrição dos bens, através de ação própria. 
Errado. A partilha, mesmo depois de transitada em julgado a sentença, pode ser emendada 
nos mesmos autos do inventário, convindo todas as partes, quando tenha havido erro de 
fato na descrição dos bens, podendo o juiz, de ofício ou a requerimento da parte, a 
qualquer tempo, corrigir-lhe as inexatidões materiais” (artigo 656 do CPC). 
 
80-dolo, coação, erro ou intervenção de incapaz podem embasar a anulação de partilha 
amigável ou a rescisão de partilha julgada por sentença. 
Certo. A partilha amigável, lavrada em instrumento público, reduzida a termo nos autos 
do inventário ou constante de escrito particular homologado pelo juiz, pode ser anulada 
por dolo, coação, erro essencial ou intervenção de incapaz, observado o disposto no § 4o 
do art. 966. 
 
81-a tutela provisória prevista no procedimento de inventário, cuja eficácia cessa se a ação 
não for proposta em trinta dias, exige pedido da parte interessada. 
Certo. Cessa a eficácia da tutela provisória prevista nas Seções deste Capítulo: I - se a 
ação não for proposta em 30 (trinta) dias contados da data em que da decisão foi intimado 
o impugnante, o herdeiro excluído ou o credor não admitido; II - se o juiz extinguir o 
processo de inventário com ou sem resolução de mérito” (artigo 668, I e II, do CPC). 
 
82-os embargos de terceiro, no processo de conhecimento, só podem ser oferecidos até a 
prolação da sentença. 
Errado. constrição judicial pode ocorrer em processo de conhecimento ou em processo de 
execução (definitiva ou provisória), inclusive mediante tutela provisória (de urgência ou 
da evidência), sobre bens pertencentes ou possuídos pelo terceiro ou por pessoa a ele 
equiparada, e pode se manifestar, por exemplo, através de penhora, arresto, sequestro, 
arrolamento, arrecadação judicial 
 
83-a citação, nos embargos de terceiro, será pessoal se o embargado não tiver procurador 
constituído nos autos da ação principal. 
Certo. A citação será pessoal, se o embargado não tiver procurador constituído nos autos 
da ação principal” (artigo 677, § 3º, do CPC). Assim, se o embargado tiver advogado 
constituído nos autos da ação principal, o ato citatório será efetivado na pessoa de seu 
advogado. 
 
84-o juiz, nos embargos de terceiro, condicionará a ordem de manutenção ou de 
reintegração de posse à prestação de caução pelo requerente. 
Certo. O juiz poderá condicionar a ordem de manutenção ou de reintegração provisória 
de posse à prestação de caução pelo requerente, ressalvada a impossibilidade da parte 
economicamente hipossuficiente” (artigo 678, parágrafo único, do CPC). 
 
85-os embargos de terceiro, findo o prazo para contestação que é de 15 (quinze) dias, 
seguirão o procedimento comum. 
Certo. Os embargos poderão ser contestados no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual se 
seguirá o procedimento comum” (artigo 679 do CPC). 
 
86-na oposição serão os opostos intimados, na pessoa de seus respectivos advogados, para 
contestar o pedido no prazo comum de 15 (quinze) dias. 
Certo. A oposição é oferecida através de petição elaborada com a devida observância dos 
requisitos contidos no artigo 319 do CPC e distribuída por dependência ao processo 
originário. Os opostos “serão citados, na pessoa de seus respectivos advogados, para 
contestar o pedido no prazo comum de 15 (quinze) dias” (artigo 683, parágrafo único, do 
CPC). “Se um dos opostos reconhecer a procedência do pedido, contra o outro prosseguirá 
o opoente” (artigo 684 do CPC) 
 
87-a ação originária e a ação de oposição tramitarão apensadas e simultaneamente, sendo 
ambas julgadas pela mesma sentença. 
Errado. “Cabendo ao juiz decidir simultaneamente a ação originária e a oposição, desta 
conhecerá em primeiro lugar” (artigo 686 do CPC). 
 
88-a citação, na habilitação, será pessoal se a parte não tiver procurador constituído nos 
autos da ação principal. 
Certo. A citação será pessoal, se o embargado não tiver procurador constituído nos autos 
da ação principal” (artigo 677, § 3º, do CPC). Assim, se o embargado tiver advogado 
constituído nos autos da ação principal, o ato citatório será efetivado na pessoa de seu 
advogado 
 
89-a habilitação é procedida nos autos do processo principal, na instância em que estiver, 
e não acarreta a sua suspensão. 
Errado. Proceder-se-á à habilitação nos autos do processo principal, na instância em que 
estiver, suspendendo-se, a partir de então, o processo” (artigo 689 do CPC). Dessa forma, 
a competência para processar e julgar a ação de habilitação é do juízo da causa principal, 
assim, é ela distribuída por dependência à demanda originária, suspendo-se, a partir de 
então, o processo originário. 
 
90-o juiz, se a habilitação for impugnada e houver necessidade de dilação probatória 
diversa da documental, determinará que o pedido seja autuado em apartado e disporá 
sobre a instrução. 
Errado. A citação será pessoal, se a parte não tiver procurador constituído nos autos. O 
juiz decidirá o pedido de habilitação imediatamente, salvo se este for impugnado e houver 
necessidade de dilação probatória diversa da documental, caso em que determinará que 
o pedido seja autuado em apartado e disporá sobre a instrução. 
 
91-a citação, na ação de família, é pessoal e o mandado deve estar acompanhado de cópia 
da petição inicial. 
Certo. O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá 
estar desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar 
seu conteúdo a qualquer tempo. A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 
(quinze) dias da data designada para a audiência. A citação será feita na pessoa do réu. 
 
92-o Ministério Público, na ação de família, somente intervirá quando houver interesse de 
incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação do acordo. 
Certo. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver 
interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo” (artigo 
698 do CPC). 
 
93-na ação de família que envolver discussão sobre fato relacionado a abuso ou alienação 
parental, o juiz, independentemente da presença de especialista, tomará o depoimento do 
incapaz. 
Errado. “Quando o processo envolver discussão sobre fato relacionadoa abuso ou a alienação 
parental, o juiz, ao tomar o depoimento do incapaz, deverá estar acompanhado por 
especialista” (artigo 699 do CPC). 
 
94-a ação monitória, cujo fundamento é a prova escrita sem eficácia de título executivo, 
não pode alcançar obrigação de fazer ou de não fazer. 
Errado. É o procedimento especial do processo de conhecimento a ser utilizado poraquele 
que, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, busca o pagamento de 
quantia em dinheiro, a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou 
imóvel, ou o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer (artigo 700, I a III, do 
CPC). 
 
95-na ação monitória, que não é admissível contra a Fazenda Pública, admite-se citação 
por qualquer dos meios permitidos para o procedimento comum. 
Errado. Na ação monitória, admite-se citação por qualquer dos meios permitidos para o 
procedimento comum” (artigo 700, § 7º, do CPC). É admitido ação monitória em face da 
Fazenda pública de acordo com artigo 700 § 6°. 
 
96-na ação monitória admite-se a reconvenção, sendo vedado o oferecimento de 
reconvenção à reconvenção. 
Certo. “Na ação monitória admite-se a reconvenção, sendo vedado o oferecimento de 
reconvenção à reconvenção” (artigo 702, § 6º, do CPC). 
 
97-o juiz condenará o autor de ação monitória proposta indevidamente e de má-fé ao 
pagamento, em favor do réu, de multa de até dez por cento sobre o valor da causa. 
Certo. O juiz condenará o autor de ação monitória proposta indevidamente e de má-fé ao 
pagamento, em favor do réu, de multa de até dez por cento sobre o valor da causa. O juiz 
condenará o réu que de má-fé opuser embargos à ação monitória ao pagamento de multa 
de até dez por cento sobre o valor atribuído à causa, em favor do autor” (artigo 702, §§ 
10 e 11, do CPC). 
 
98-na ação monitória, o réu que cumprir o mandado no prazo, ficará isento do pagamento 
de custas processuais e de honorários advocatícios. 
Errado. “Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandado de 
pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer, 
concedendo ao réu prazo de 15 (quinze) dias para o cumprimento e o pagamento de 
honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à causa. O réu será isento 
do pagamento de custas processuais se cumprir o mandado no prazo. 
 
99-a contestação, na ação de homologação do penhor legal, será apresentada na audiência 
preliminar que for designada. 
Certo. O credor, em petição inicial elaborada com a devida observância dos requisitos 
alinhados nos artigos 319 e § 1º do artigo 703 do CPC e “instruída com o contrato de 
locação ou a conta pormenorizada das despesas, a tabela dos preços e a relação dos objetos 
retidos, pedirá a citação do devedor para pagar ou contestar na audiência preliminar que 
for designada”. 
 
100-o réu, na ação de homologação do penhor legal, pode utilizar toda matéria de defesa 
prevista na legislação civil. 
Errado. A defesa só pode consistir em nulidade do processo, extinção da obrigação não 
estar a dívida compreendida entre as presvistas em lei, não estarem os bens sujeitos a 
penhor legal, haver o credor rejeitado a oferta de caução idônea. Art. 704 do CPC “A 
defesa só pode consistir em: I-nulidade do processo; II- não estar a dívida compreendida 
entre as previstas em lei ou não estarem os bens sujeitos a penhor legal; IV- alegação de 
haver sido ofertada caução idônea, rejeitada pelo credor.” 
 
101-na ação de homologação do penhor legal, a partir da audiência preliminar, observar-
se-á o procedimento comum. 
Certo. A partir da audiência preliminar, observar-se-á o procedimento comum. 
Homologado judicialmente o penhor legal, consolidar-se-á a posse do autor sobre o 
objeto. 
 
102-o devedor, na homologação do penhor legal via extrajudicial, será notificado para, no 
prazo de 05 (cinco) dias, pagar o débito ou impugnar sua cobrança. 
Certo. “A homologação do penhor legal poderá ser promovida pela via extrajudicial 
mediante requerimento, que conterá os requisitos previstos no § 1º deste artigo, do credor 
a notário de sua livre escolha. Recebido o requerimento, o notário promoverá a 
notificação extrajudicial do devedor para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar o débito ou 
impugnar sua cobrança, alegando por escrito uma das causas previstas no art. 704, 
hipótese em que o procedimento será encaminhado ao juízo competente para decisão. 
 
103-é competente, para processar e julgar a ação de regulação de avaria grossa, o juízo 
do domicílio do réu. 
Errado. A competência para processar e julgar a ação de regulação de avaria grossa é do juiz de 
direito da comarca do primeiro porto onde o navio houver chegado (artigo 707 do CPC). 
 
104-o procedimento de restauração de autos pode ser iniciado a requerimento de qualquer 
das partes, do Ministério Público ou de ofício pelo juiz. 
Certo. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de 
ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a 
restauração. 
 
105-a restauração de autos far-se-á no juízo de origem, ou seja, no juízo de primeiro grau, 
ainda que o desaparecimento do processo tenha ocorrido no tribunal. 
 Certo.Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, 
qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração. 
 
106-o juiz, no procedimento de jurisdição voluntária, decidirá o pedido no prazo de 
10 (dez) dias e é obrigado a observar critério de legalidade estrita. 
Errado. O juiz decidirá o pedido no prazo de 10 (dez) dias. O juiz não é obrigado a 
observar critério de legalidade estrita, podendo adotar em cada caso a solução que 
considerar mais conveniente ou oportuna” (artigo 723, parágrafo único, do CPC). 
 
107-o requerido, em qualquer situação, será previamente ouvido antes do 
deferimento da notificação ou do respectivo edital. 
Certo. “O requerido será previamente ouvido antes do deferimento da notificação ou do 
respectivo edital: I - se houver suspeita de que o requerente, por meio da notificação ou 
do edital, pretende alcançar fim ilícito; II - se tiver sido requerida a averbação da 
notificação em registro público”. Assim, “o contraditório é reservado para os casos em 
que o magistrado suspeitar de que o requerente pretende finalidade ilícita ou quando for 
requerida a averbação da notificação em registro público (art. 728)” 
108-os autos, deferida e realizada a notificação ou a interpelação, serão entregues ao 
requerente. 
Certo. “Deferida e realizada a notificação ou interpelação, os autos serão entregues ao 
requerente” (artigo 729 do CPC) 
109-não havendo acordo sobre o modo de realizar a alienação do bem, o juiz, de 
ofício ou a requerimento dos interessados ou do depositário, mandará aliená-lo em 
leilão. 
Certo. “Nos casos expressos em lei, não havendo acordo entre os interessados sobre o 
modo como se deve realizar a alienação do bem, o juiz, de ofício ou a requerimento dos 
interessados ou do depositário, mandará aliená-lo em leilão, observando-se o disposto na 
Seção I deste Capítulo e, no que couber, o disposto nos arts. 879 a 903” (artigo 730 do 
CPC). 
 
110-o divórcio consensual, mesmo havendo nascituro ou filho incapaz, pode ser 
realizado por escritura pública. 
Errado. O divórcio consensual, a separação consensual e a extinção consensual de união 
estável, não havendo nascituro ou filhos incapazes e observados os requisitos legais, 
poderão ser realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições de que trata 
o art. 731. 
111-a escritura pública do divórcio, após a homologação judicial, constitui título 
hábil paraqualquer ato de registro. 
Errado. A escritura não depende de homologação judicial e constitui título hábil para 
qualquer ato de registro, bem como para levantamento de importância depositada em 
instituições financeiras. O tabelião somente lavrará a escritura se os interessados 
estiverem assistidos por advogado ou por defensor público, cuja qualificação e assinatura 
constarão do ato notarial” (artigo 733, §§ 1º e 2º, do CPC). 
112-a partilha dos bens, se não houver acordo entre os cônjuges, será feita após a 
homologação do divórcio por sentença. 
Certo. Se os cônjuges não acordarem sobre a partilha dos bens, far-se-á esta depois de 
homologado o divórcio, na forma estabelecida nos arts. 647 a 658. 
113-a extinção consensual de união estável, não havendo nascituro ou filho incapaz, 
pode ser realizada por escritura pública. 
Certo. “O divórcio consensual, a separação consensual e a extinção consensual de união 
estável, não havendo nascituro ou filhos incapazes e observados os requisitos legais, 
poderão ser realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições de que trata 
o art. 731 
114-o testamento cerrado, se não tiver vício externo que o torne suspeito de nulidade 
ou falsidade, será aberto pelo juiz e lido pelo escrivão na presença do apresentante. 
Certo. “Recebendo testamento cerrado, o juiz, se não achar vício externo que o torne 
suspeito de nulidade ou falsidade, o abrirá e mandará que o escrivão o leia em presença 
do apresentante. Art. 735 caput, cpc 
115-depois de ouvido o Ministério Público, não havendo dúvidas, o juiz mandará 
registrar, arquivar e cumprir o testamento. 
Certo. Depois de ouvido o Ministério Público, não havendo dúvidas a serem esclarecidas, 
o juiz mandará registrar, arquivar e cumprir o testamento. Art. 735 § 2° cpc 
116-a herança jacente ficará sob a guarda e conservação de um administrador até a 
respectiva entrega ao sucessor legalmente habilitado ou até a declaração de 
vacância. 
Errado. “A herança jacente ficará sob a guarda, a conservação e a administração de um 
curador até a respectiva entrega ao sucessor legalmente habilitado ou até a declaração de 
vacância” (artigo 739 do CPC). 
 
117-passado 01 (um) ano da primeira publicação do edital e não havendo herdeiro 
habilitado nem habilitação pendente, será a herança declarada vacante. 
Errado. “Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos 
editais na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem 
que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante” 
(artigo 1.820 do CC). 
118-a herança, transitada em julgado a sentença que declarou a vacância, não pode 
mais ser reclamada pelo cônjuge ou herdeiros. 
Errado. Transitada em julgado a sentença que declarar a vacância, os herdeiros só 
poderão reclamar o seu direito por ação direta, ou seja, por petição de herança (art. 743, 
§ 2º). 
119-na arrecadação dos bens de ausentes, o interessado, ao requerer a abertura da 
sucessão provisória, pedirá a citação pessoal dos herdeiros presentes e ausentes 
para, na forma da lei, requererem habilitação. 
Certo. O interessado, ao requerer a abertura da sucessão provisória, pedirá a citação 
pessoal dos herdeiros presentes e do curador e, por editais, a dos ausentes para requererem 
habilitação, na forma dos arts. 689 a 692 
120-recebendo do descobridor coisa alheia perdida, o juiz mandará lavrar o 
respectivo auto, do qual constará a descrição do bem e as declarações do 
descobridor. 
Certo.“Recebendo do descobridor coisa alheia perdida, o juiz mandará lavrar o respectivo 
auto, do qual constará a descrição do bem e as declarações do descobridor. Art. 746, caout 
CPC 
121-não é lícito ao juiz, na interdição, nomear curador provisório ao interditando 
para a prática de determinados atos. 
Errado. “Estando em curso processo possessório não é lícito a qualquer das partes ajuizar 
demanda petitória. Esta proibição é conseqüência natural da separação, estabelecida em 
nosso ordenamento, entre possessório e petitório a respeito do mesmo bem. O objetivo 
desta proibição de concomitância entre possessório e petitório é a proteção do possuidor. 
Estando em curso processo possessório, não se poderia admitir o ajuizamento de demanda 
petitória, sob pena de se cancelar as vantagens práticas da tutela possessória. De nada 
adiantaria tutelar-se o possuidor em detrimento do proprietário se a este fosse lícito ajuizar 
demanda petitória, em que acabaria vencedor, impedindo que o possuidor não proprietário 
fruísse da situação jurídica que lhe fora proporcionada pela sentença proferida na ação 
possessória. É preciso, assim, que primeiro se encerre o processo possessório para que, 
só depois, seja permitido o ajuizamento da demanda petitória” (Alexandre Freitas 
Câmara). 
122-se o interditando, na interdição, não constituir advogado deverá ser nomeado 
pelo juiz curador especial. 
Certo. “Dentro do prazo de 15 (quinze) dias contado da entrevista, o interditando poderá 
impugnar o pedido. O interditando poderá constituir advogado, e, caso não o faça, deverá 
ser nomeado curador especial. Caso o interditando não constitua advogado, o seu cônjuge, 
companheiro ou qualquer parente sucessível poderá intervir como assistente” (artigo 752, 
§§ 2º e 3º, do CPC). 
 
123-o tutor ou o curador será intimado a prestar compromisso no prazo de 10 (dez) 
dias contado da nomeação feita em conformidade com a lei. 
Errado. “O tutor ou o curador será intimado a prestar compromisso no prazo de 5 (cinco) 
dias contado da: I - nomeação feita em conformidade com a lei. Art. 759, I, CPC 
124-incumbe ao Ministério Público ou a que tenha legítimo interesse requerer, nos 
casos previstos em lei, a remoção do tutor ou do curador. 
Certo. Incumbe ao Ministério Público ou a quem tenha legítimo interesse requerer, nos 
casos previstos em lei, a remoção do tutor ou do curador. Art. 761 CPC 
125-cessada a tutela ou a curatela é dispensável, conforme a legislação civil, a 
prestação de contas pelo tutor ou pelo curador. 
Errado. Cessada a tutela ou a curatela, é indispensável a prestação de contas pelo tutor ou 
pelo curador, na forma da lei civil. Art. 763, §2° CPC 
126-qualquer interessado ou o Ministério Público promoverá em juízo a extinção da 
fundação quando se tornar ilícito o seu objeto. 
Certo.Qualquer interessado ou o Ministério Público promoverá em juízo a extinção da 
fundação quando: I - se tornar ilícito o seu objeto; art. 764, I CPC 
127-o foro competente para ratificação do protesto marítimo é o do domicilio de seu 
destinatário. 
Errado. a competência para a ratificação dos protestos e dos processos testemunháveis 
formados a bordo e lançados no livro Diário da Navegação é juiz de direito do primeiro 
porto de chegada da embarcação. 
 
128-os juizados especiais cíveis estaduais, que é orientado pelos critérios da 
oralidade, da simplicidade, da informalidade, da economia processual e da 
celeridade, têm competência para processar e julgar as causas cíveis de menor 
complexidade, dentre elas a ação de despejo para uso próprio; 
O enunciado está correto. Conforme art. 3º da Lei 9.099/95 diz que o Juizado 
Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas 
cíveis de menor complexidade, assim consideradas: I-as causas cujo valor não 
exceda a quarenta vezes o salário mínimo; II-as enumeradas no artigo 275 inciso II, 
do Codigo Processo Civil; III-ação de despejo para uso próprio; IV- as ações 
possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente ao fixado no inciso I deste 
artigo. 
 
129-as causas de natureza alimentar e relativas a acidente de trabalho, desde que de 
valores

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