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Curso: Direito. Disciplina: Processo Civil V. Período: 8º. Professor: Luiz Ribeiro. Assunto: Trabalho individual (manuscrito). Tema: Responder as questões alinhadas abaixo. Objetivo: Visitar e revisitar o conteúdo programático referente à disciplina em questão. Nota: 2,0 (dois pontos). Nota esta que será acrescida à nota da A-1 (primeira avaliação), que vale 8,0 (oito) pontos, totalizando 10,0 (dez) pontos. Data improrrogável de entrega do trabalho: 23/10/2017 (8AM) e 23/10/2017 (8AN). Nenhum trabalho será recebido após as referidas datas. OBSERVAÇÕES: As questões objeto do presente trabalho deverão ser respondidas academicamente, ou seja, com base na legislação (NCPC), na doutrina e no roteiro de aula. O trabalho é manuscrito, logo, as questões deverão ser respondidas com caneta esferográfica (azul ou preta). Todas as questões devem ser respondidas, inclusive aquelas com enunciados corretos. Os trabalhos, incompletos ou com questões respondidas apenas com a indicação do artigo do CPC, não serão recebidos. O questionário deve acompanhar as respostas. EXEMPLOS DE RESPOSTAS CORRETAS (ADMITIDAS): 01-a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa se o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor. Resposta: o enunciado está correto. A parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa se o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor (artigo 302, V, do CPC). 02-(tutela de urgência cautelar requerida em caráter antecedente) feito o pedido principal, no prazo legal, o autor será intimado e o réu será citado e intimado para a audiência de conciliação ou de mediação. Resposta: o enunciado não está correto. Apresentado o pedido principal, as partes (autor e réu) serão intimadas para a audiência de conciliação ou de mediação (artigo 308, § 3º, do CPC). EXEMPLOS DE RESPOSTAS INCORRETAS (NÃO ADMITIDAS): 01-a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa se o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor. Resposta: o enunciado está correto, conforme o artigo 302, V, do CPC. 02-(tutela de urgência cautelar requerida em caráter antecedente) feito o pedido principal, no prazo legal, o autor será intimado e o réu será citado e intimado para a audiência de conciliação ou de mediação. Resposta: o enunciado não está correto, conforme o artigo 308, § 3º, do CPC. QUESTÕES: 01-a feitura do pedido principal, concedida a tutela de urgência cautelar requerida em caráter antecedente, depende do adiantamento de novas custas processuais. Errado. “Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo de 30 (trinta) dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais” (artigo 308 do CPC). 02-o pedido principal pode ser feito conjuntamente com o pedido de tutela cautelar, caso em que esta (tutela cautelar) não perde o caráter antecedente. Errado. o pedido principal, deferida a tutela cautelar, terá de ser formulado pelo autor no prazo de 30 (trinta) dias (artigo 308 do CPC). Todavia, pode também ser formulado conjuntamente com o pedido de tutela cautelar (artigo 308, § 1º, do CPC). ). “O § 1º do art. 308 do CPC autoriza a cumulação inicial de pedidos cautelar e definitivo. Assim, é plenamente possível que a demanda seja formulada já com os pedidos de tutela cautelar e tutela satisfativa. Nesse caso, a tutela cautelar não será antecedente, mas, sim, incidental. 03-a tutela de urgência cautelar de arresto impede a alienação dos bens atingidos, pois retira a sua disponibilidade. Errado. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrola mento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito” (artigo 301 do CPC). Assim, o legislador autoriza o juiz a conceder tutelas cautelares típicas ou nominadas, que são aquelas que estão indicadas no transcrito artigo (arresto, sequestro, arrolamento de bens e registro de protesto contra alienação de bens) e tutelas cautelares atípicas ou inominadas, ou seja, não nominadas no sobredito dispositivo legal, desde que necessárias para asseguração do direito. 04-a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa se o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor. Certo. Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se: I - a sentença lhe for desfavorável; II – obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não fornecer os meios necessários para a citação do requerido no prazo de 5 (cinco) dias; III - ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer hipótese legal; IV - o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor. 05-(tutela de urgência cautelar requerida em caráter antecedente) o pedido principal deverá ser realizado no prazo de 30 (trinta) dias, contado do deferimento da tutela cautelar. Certo. Artigo 308 – Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo de 30 dias, caso em que será apresentado nos mesmo autos em que deduzido o pedido de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais. 06-(tutela de urgência cautelar requerida em caráter antecedente) feito o pedido principal, no prazo legal, o autor será intimado e o réu será citado e intimado para a audiência de conciliação ou de mediação. Certo. Concedida a tutela antecipada a que se refere o caput deste artigo: I - o autor deverá aditar a petição inicial, com a complementação de sua argumentação, a juntada de novos documentos e a confirmação do pedido de tutela final, em 15 (quinze) dias ou em outro prazo maior que o juiz fixar; II - o réu será citado e intimado para a audiência de conciliação ou de mediação na forma do art. 334;(artigo 303, §§ 1º, I a III, 2º e 3º, do CPC). 07-o pedido principal, concedida e efetivada a tutela de urgência cautelar requerida em caráter antecedente, será apresentado nos mesmos autos e independe do adiantamento de novas custas processuais. Errado.“Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo de 30 (trinta) dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais” (artigo 308 do CPC). 08-cabe ao autor, deferida ou indeferida a tutela de urgência cautelar requerida em caráter antecedente, fazer o pedido principal no prazo de 30 (trinta) dias. Certo. “Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo de 30 (trinta) dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais” (artigo 308 do CPC). “Há duas situações a considerar após a fase processual relativa à medida cautelar antecedente: (a) a pretensão de tutela de urgência é denegada, caso em que o processo se extingue, sem chegar ao estágio de formulação do pedido principal; (b) a pretensão cautelar é deferida, hipótese em que o pedido principal deverá ser formulado nos próprios autos, em trinta dias (NCPC, art. 308). 09-não sendo contestado o pedido, na tutela de urgência cautelar requerida em caráter antecedente,observar-se-á o procedimento comum. Certo. Não sendo contestado o pedido, os fatos alegados pelo autor presumir-se-ão aceitos pelo réu como ocorridos, caso em que o juiz decidirá dentro de 5 (cinco) dias. Contestado o pedido no prazo legal, observar-se-á o procedimento comum” (artigos 306 e 307, parágrafo único, do CPC). 10-a tutela provisória de urgência pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental e, por outro lado, a tutela provisória da evidência só pode ser concedida em caráter incidental. Certo. A tutela provisória pode ser prestada de forma antecedente – com o que será autônoma do ponto de vista processual – ou incidental. Se fundada na evidência, porém, só será prestada de forma incidental” (Teresa Arruda Alvim Wamber; Fredie Didier Jr.; Eduardo Talamini; Bruno Dantas). A tutela provisória de urgência (cautelar ou antecipada), à luz do parágrafo único do artigo 294 do CPC, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental. Todavia, a configuração dada à tutela provisória de evidência pelo legislador (artigo 311 do CPC) só permite a sua concessão de forma incidental. Com efeito, a tutela provisória de urgência (cautelar ou antecipada) pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental (artigo 294, parágrafo único), todavia, a tutela provisória da evidência só pode ser concedida de forma incidental (artigo 311). 11-efetivada a tutela cautelar, pleiteada em caráter antecedente, o pedido principal terá que ser formulado pelo autor no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de cessar sua eficácia. Certo. Artigo 308 – Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo de 30 dias, caso em que será apresentado nos mesmo autos em que deduzido o pedido de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais. 12-o juiz, caso entenda que o pedido de tutela cautelar requerida em caráter antecedente tem natureza antecipada, observará o procedimento da tutela antecipada em caráter antecedente. Certo. Caso o magistrado entenda que o pedido de tutela cautelar antecedente tem natureza antecipada, observará o procedimento da tutela antecipada antecedente (artigo 305, parágrafo único, do CPC), ou seja, se a parte, a título de tutela de natureza cautelar antecedente, requerer tutela de natureza antecipada antecedente, o juiz observará o procedimento desta (tutela de natureza antecipada antecedente), residindo aí a fungibilidade expressamente prevista pelo legislador no novo CPC. 13-a parte adversa, pleiteada a tutela de urgência em caráter incidental, será intimada para responder no prazo de 05 (cinco) dias. Certo. O pedido incidental não apresenta dificuldades, uma vez que será feito por simples petição, sem necessidade sequer de pagamento de custas (NCPC, art. 295). É claro, porém, que o requerente deverá comprovar a existência dos requisitos legais: fumus boni iuris e periculum in mora. Deduzida a pretensão por qualquer uma das partes, proceder-se-á à audiência da outra para cumprir-se o mandamento constitucional do contraditório e da ampla defesa (CF, art. 5º, LV). Observar-se-á o prazo de resposta de cinco dias, uma vez que o regulamento do procedimento sumário de urgência não prevê prazo especial para tanto (art. 218, § 3º), isso se o juiz não estipular prazo diferente” (Humberto Theodoro Júnior). A tutela de urgência incidental pode ser concedida ou denegada e o recurso cabível, em qualquer situação, é o agravo de instrumento (artigo 1.015, I, do CPC) 14-se por qualquer motivo cessar a eficácia da tutela cautelar, é vedado à parte renovar o pedido, salvo sob novo fundamento. Certo. Cessação da eficácia da tutela concedida em caráter antecedente: “Cessa a eficácia da tutela concedida em caráter antecedente, se: I - o autor não deduzir o pedido principal no prazo legal; II - não for efetivada dentro de 30 (trinta) dias; III - o juiz julgar improcedente o pedido principal formulado pelo autor ou extinguir o processo sem resolução de mérito. Se por qualquer motivo cessar a eficácia da tutela cautelar, é vedado à parte renovar o pedido, salvo sob novo fundamento” (artigo 309, I a III, parágrafo único, do CPC). 15-salvo decisão judicial em contrário, a tutela provisória não conserva sua eficácia durante o período de suspensão do processo. Errado. “A tutela provisória conserva sua eficácia na pendência do processo, mas pode, a qualquer tempo, ser revogada ou modificada. Salvo decisão judicial em contrário, a tutela provisória conservará a eficácia durante o período de suspensão do processo” (artigo 296, parágrafo único, do CPC). A tutela provisória, uma vez deferida, conserva sua eficácia, durante toda a pendência do processo, mas pode, a qualquer tempo, ser revogada ou modificada (artigo 296 do CPC). A tutela provisória, salvo decisão judicial em contrário, conservará a eficácia durante o período de suspensão do processo (artigo 296, parágrafo único, do CPC). 16-a tutela provisória de urgência antecipada, ao contrário da tutela provisória da evidência que só pode ser concedida incidentalmente, pode ser concedida de forma antecedente ou de forma incidental, liminarmente ou após justificação prévia. Certo. A tutela provisória pode ser prestada de forma antecedente – com o que será autônoma do ponto de vista processual – ou incidental. Se fundada na evidência, porém, só será prestada de forma incidental” (Teresa Arruda Alvim Wamber; Fredie Didier Jr.; Eduardo Talamini; Bruno Dantas). A tutela provisória de urgência (cautelar ou antecipada), à luz do parágrafo único do artigo 294 do CPC, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental. Todavia, a configuração dada à tutela provisória de evidência pelo legislador (artigo 311 do CPC) só permite a sua concessão de forma incidental. Com efeito, a tutela provisória de urgência (cautelar ou antecipada) pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental (artigo 294, parágrafo único), todavia, a tutela provisória da evidência só pode ser concedida de forma incidental (artigo 311). 17-o juiz, para a concessão da tutela de urgência, deve exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer. Certo. Exige-se, para a concessão da tutela de urgência, a convergência do seguinte requisito: d) caução (contracautela): “Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la” (artigo 300, § 1º, do CPC). “Atribui o art. 300, § 1º, do NCPC, ao juiz que defere a tutela de urgência, o poder de impor ao requerente a prestação de uma caução, que pode ser real ou fidejussória, e que tem o fito de ressarcir qualquer prejuízo que a providência sumária possa, eventualmente, acarretar ao requerido, a quem nem sequer se facultou, ainda, o direito de se defender” (Humberto Theodoro Júnior). 18-o indeferimento do pedido de tutela cautelar, com base em qualquer fundamento, não obsta a que a parte formule o pedido principal e nem influi no julgamento desse. Errado. “Há duas situações a considerar após a fase processual relativa à medida cautelar antecedente: (a) a pretensão de tutela de urgência é denegada, caso em que o processo se extingue, sem chegar ao estágio de formulação do pedido principal; (b) a pretensão cautelar é deferida, hipótese em que o pedido principal deverá ser formulado nos próprios autos, em trinta dias (NCPC, art. 308). No primeiro caso, o indeferimento da tutela cautelar não obsta a que a parte formule o pedido principal (art. 310),devendo, porém, constar de petição inicial de processo novo, de cognição plena, e não sumário. 19-a tutela provisória de urgência, de natureza cautelar ou antecipada, só pode ser concedida se for possível a reversibilidade dos efeitos da decisão. Certo. A tutela provisória de urgência pressupõe, também, a existência de elementos que evidenciem o perigo que a demora no oferecimento da prestação jurisdicional (periculum in mora) representa para a efetividade da jurisdição e a eficaz realização do direito” (Fredie Didier JR., Paulo Sarno Braga e Rafael Alexandria de Oliveira); c) reversibilidade da medida: a tutela de urgência, de natureza antecipada, só pode ser concedida se for possível a reversibilidade dos efeitos da decisão. “A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão” (artigo 300, § 3º, do CPC). 20-o direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada, pela não interposição de recurso, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da data da decisão que extinguiu o processo. Certo.“A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. No caso previsto no caput, o processo será extinto. Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput. A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida na ação de que trata o § 2o. Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o § 2o, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2o deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o processo 21-a tutela antecipada, concedida em caráter antecedente, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso, caso em que o processo será extinto. Certo. “A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. No caso previsto no caput, o processo será extinto. Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput 22-a tutela provisória de urgência, de natureza cautelar ou antecipada, só pode ser concedida se for possível a reversibilidade dos efeitos da decisão. Certo. A tutela provisória de urgência pressupõe, também, a existência de elementos que evidenciem o perigo que a demora no oferecimento da prestação jurisdicional (periculum in mora) representa para a efetividade da jurisdição e a eficaz realização do direito” (Fredie Didier JR., Paulo Sarno Braga e Rafael Alexandria de Oliveira); c) reversibilidade da medida: a tutela de urgência, de natureza antecipada, só pode ser concedida se for possível a reversibilidade dos efeitos da decisão. “A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão” (artigo 300, § 3º, do CPC) 23-salvo decisão judicial em contrário, a tutela provisória não conserva sua eficácia durante o período de suspensão do processo. Errado. “A tutela provisória conserva sua eficácia na pendência do processo, mas pode, a qualquer tempo, ser revogada ou modificada. Salvo decisão judicial em contrário, a tutela provisória conservará a eficácia durante o período de suspensão do processo” (artigo 296, parágrafo único, do CPC). A tutela provisória, uma vez deferida, conserva sua eficácia, durante toda a pendência do processo, mas pode, a qualquer tempo, ser revogada ou modificada (artigo 296 do CPC). A tutela provisória, salvo decisão judicial em contrário, conservará a eficácia durante o período de suspensão do processo (artigo 296, parágrafo único, do CPC). 24-concedida a tutela antecipada em caráter antecedente, o autor deverá aditar a petição inicial, com a complementação de sua argumentação, a juntada de novos documentos e a confirmação do pedido de tutela final, em 15 (quinze) dias ou outro prazo maior que o juiz fixar. Certo. Concedida a tutela antecipada a que se refere o caput deste artigo: I - o autor deverá aditar a petição inicial, com a complementação de sua argumentação, a juntada de novos documentos e a confirmação do pedido de tutela final, em 15 (quinze) dias ou em outro prazo maior que o juiz fixar; II - o réu será citado e intimado para a audiência de conciliação ou de mediação na forma do art. 334; III - não havendo autocomposição, o prazo para contestação será contado na forma do art. 335. Não realizado o aditamento a que se refere o inciso I do § 1o deste artigo, o processo será extinto sem resolução do mérito. O aditamento a que se refere o inciso I do § 1o deste artigo dar-se-á nos mesmos autos, sem incidência de novas custas processuais” (artigo 303, §§ 1º, I a III, 2º e 3º, do CPC). 25-a tutela da evidência nada mais é do que a tutela antecipada que dispensa a demonstração do risco de dano para a sua concessão. Certo. A tutela da evidência não é senão a tutela antecipada que dispensa o risco de dano para ser deferida, na medida em que se funda no direito irretorquível da parte que inicia da demanda” (Luiz Fux). 26-não concedida a tutela antecipada em caráter antecedente, o órgão jurisdicional determinará que a petição inicial seja emendada em 15 (quinze) dias, sob pena de ser indeferida e de o processo ser extinto sem resolução de mérito. Errado. Artigo 303, § 1° Concedida a tutela antecipada a que se refere o caput deste artigo: I- O autor devera aditar a petição inicial, com a complementação de sua argumentação, a juntada de novos documentos e a confirmação do pedido de tutela final, em 15 dias ou em outro prazo maior que o juiz fixar. §2° Não realizado o aditamento a que se refere o inciso I do § 1° deste artigo, o processo sera extinto sem resolução do mérito. 27-é lícito ao réu, na contestação da ação de reintegração de posse, demonstrar que foi o autor que turbou sua posse e demandar, por meio de reconvenção, a manutenção de posse. Errado. É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse, demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor” (artigo 556 do CPC). O efeito dúplice das ações possessórias permite ao réu fazer, na própria contestação (sem necessidade de reconvenção), pedido possessório e indenizatório (decorrente de prejuízo advindo da turbação ou do esbulho) contra o autor. Dessa forma, é lícito ao juiz, deduzido na contestação pedido de proteção possessória, outorgar a tutela jurisdicional a qualquer das partes, ou seja, ao autor ou ao réu. 28-para o cabimento da ação de exigir contas é necessário a existência de vínculo contratual expresso, assim, não basta a existência apena de vínculo de fato. Errado. Ação de exigir contas pode ser conceituada como o procedimento especial a ser utilizado por aquele que, por força de relação contratual ou legal, se julga titular do direito exigir contas a fim de lhe efetivá-lo. 29-é competente para processar julgar o inventário e a partilha, o juízo da situação dos bens imóveis, caso o falecido não possuísse domicílio certo. Certo. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposiçõesde última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente: I - o foro de situação dos bens imóveis; II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes; III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio” (artigo 48, parágrafo único, I a III, do CPC). O juízo do inventário é universal, assim, além do processo sucessório, atraí para si a competência especial relativa a todas as ações em que o espólio seja réu (artigo 48 do CPC). Todavia, se o espólio for o autor da demanda, não haverá atração do juízo universal do inventário, e a competência será, então, a do foro comum ou alguma outra especial que acaso incida na espécie. 30-o foro do domicilio do autor da herança, no Brasil, é o competente para processar e julgar a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial. Certo. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 31-quando a sociedade for ré, na ação de dissolução parcial, o foro competente é o do lugar de sua sede e, por outro lado, quando ela (sociedade) for autora, o foro competente é o do domicilio do réu. Certo. Foro competente, quando a sociedade for ré, é o do lugar de sua sede (artigo 53, III, a, do CPC). O foro competente, quando a sociedade for autora, é o do domicilio do réu (artigo 46 do CPC). Todavia, se foi eleito foro no ato constitutivo da sociedade, é ele o competente (artigo 63 do CPC). Trata-se, em qualquer das hipóteses, de competência relativa, logo, se a ação for aforada perante outro juízo que não o competente (perante juízo relativamente incompetente), a sua competência será prorrogada se o réu não alegar a incompetência em preliminar da contestação (artigo 65 do CPC). 32-contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a reintegração liminar de posse sem a realização de audiência prévia de justificação. Certo. Contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais” (artigo reintegração 562, parágrafo único, do CPC). 33-o réu, nas ações de manutenção e reintegração de posse, deve ser citado para acompanhar a audiência de justificação prévia, sendo-lhe permitido arrolar testemunhas. Errado. Concedido ou não o mandado liminar de manutenção ou de reintegração, o autor promoverá, nos 5 dia subsequentes, a citação do réu para, querendo, contestar a ação no prazo de 15 dias. Quando for ordenada a justificação prévia, o prazo para contestar será contado da intimação da decisão que deferir ou não a medida liminar (artigo 564, parágrafo único do CPC). 34-quando o demandado (réu), na ação de consignação em pagamento, contestar alegando insuficiência do depósito, pode a diferença entre o valor depositado e o valor por ele (réu) entendido como devido ser pleiteada por meio de reconvenção. Errado. O réu, no prazo para resposta que é de 15 (quinze) dias, poderá oferecer contestação, exceção e reconvenção. “Não se admite, porém, o oferecimento de reconvenção na ação de consignação em pagamento, num caso: quando o demandado contestar alegando insuficiência do depósito efetuado pelo demandante, e pretender pleitear a condenação do autor ao pagamento da diferença entre o que se consignou e o que lhe parece efetivamente devido. Isto decorre do fato de que o procedimento especial da consignação em pagamento tem natureza dúplice, determinada pelo art. 545, § 2º, do CPC. Significa isto dizer que o demandado poderá, na contestação, formular pedido em seu favor, pleiteando a condenação do demandante ao pagamento do valor que lhe parece efetivamente devido (compensando este, evidentemente, com aquilo que tiver sido depositado. 35-a decisão proferida na primeira fase da ação de exigir contas, se de procedência do pedido, tem natureza declaratória e é, segundo a mais autorizada doutrina, impugnável através de agravo de instrumento. Errado. A decisão proferida na primeira fase da ação de exigir contas, se de procedência do pedido, “condenará o réu a prestar as contas no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de não lhe ser lícito impugnar as que o autor apresentar” (artigo 550, § 5º, do CPC). Trata-se, segundo a doutrina, de decisão interlocutória de mérito impugnável por agravo de instrumento. 36-a participação do cônjuge do autor ou do réu, nas ações possessórias, somente é indispensável no caso de composse ou de ato praticado por ambos. Certo. “Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é indispensável nas hipóteses de composse ou de ato por ambos praticado” (artigo 73, § 2º, do CPC). 37-se o réu (na ação de exigir contas), condenado a prestar contas, não as presta no prazo legal, fica o autor autorizado a elaborá-las no prazo de 15 (quinze) dias, não sendo lícito ao réu impugná-las. Certo. se o réu condenado a prestar contas deixar de prestá-las no prazo de 15 (quinze) dias, é lícito ao autor apresentá-las em igual prazo (quinze dias) sem que aquele (réu) possa impugná- las. As contas apresentadas pelo autor serão apreciadas e julgadas pelo juiz que, se entender necessário, poderá valer-se de prova pericial. “A sentença apurará o saldo e constituirá título executivo judicial” (artigo 552 do CPC). A sentença que julga as contas é impugnável através de apelação 38-a sociedade, na ação de dissolução parcial, só pode habitar o polo passivo da demanda, ou seja, só tem legitimidade passiva. Errado. legitimidade: a) ativa: “A ação pode ser proposta: I - pelo espólio do sócio falecido, quando a totalidade dos sucessores não ingressar na sociedade; II - pelos sucessores, após concluída a partilha do sócio falecido; III - pela sociedade, se os sócios sobreviventes não admitirem o ingresso do espólio ou dos sucessores do falecido na sociedade, quando esse direito decorrer do contrato social; IV - pelo sócio que exerceu o direito de retirada ou recesso, se não tiver sido providenciada, pelos demais sócios, a alteração contratual consensual formalizando o desligamento, depois de transcorridos 10 (dez) dias do exercício do direito;V - pela sociedade, nos casos em que a lei não autoriza a exclusão extrajudicial; ou VI - pelo sócio excluído. O cônjuge ou companheiro do sócio cujo casamento, união estável ou convivência terminou poderá requerer a apuração de seus haveres na sociedade, que serão pagos à conta da quota social titulada por este sócio” (artigo 600, I a IV, parágrafo único, do CPC); b) passiva: devem habitar o pólo passivo da demanda os sócios e a sociedade (artigo 601 do CPC), todavia, “a sociedade não será citada se todos os seus sócios o forem, mas ficará sujeita aos efeitos da decisão e à coisa julgada” (artigo 601, parágrafo único, do CPC). 39-na consignação em pagamento, ocorrendo dúvida sobre quem deva legitimamente receber o pagamento e a citação dos possíveis titulares do crédito, se nenhum pretendente comparecer, converter-se á o depósito em arrecadação de coisas vagas. Certo. Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o pagamento, o autor requererá o depósito e a citação dos possíveis titulares do crédito para provarem o seu direito” (art. 547). “No caso do art. 547: I - não comparecendo pretendente algum, converter-se-á o depósito em arrecadaçãode coisas vagas; 40-o procedimento da ação de exigir contas é composto de duas fases com finalidades distintas, ambas são encerradas por sentença. Certo. Processo de exigir contas; trata-se de processo bifásico em que, primeiro, discute- se o direito do autor de exigir as contas e depois, desde que o direito seja reconhecido, que se criam condições para que as contas sejam efetivamente prestadas, seguindo-se, conforme o caso, a cobrança de eventuais valores em aberto” (Cassio Scarpinella Bueno). Dessa forma, o procedimento da ação de exigir contas e composto de duas fases com finalidades distintas: a primeira fase tem por vocação apurar se existe ou não a obrigação de prestar contas que o autor atribui ao réu; e a segunda fase, que deve ser precedida do reconhecimento, na primeira fase, do direito do autor de exigir as contas pleiteadas, tem por finalidade criar as condições necessárias para que elas sejam prestadas e examinadas a fim de se apurar o saldo credor ou devedor, ou a sua inexistência. 41-a sociedade, na ação de dissolução parcial, não será citada se todos os seus sócios o forem, mas ficará sujeita aos efeitos da decisão e da coisa julgada. Certo. A sociedade não será citada se todos os seus sócios o forem, mas ficará sujeita aos efeitos da decisão e da coisa julgada” (artigo 601, parágrafo único, do CPC). “A sociedade poderá formular pedido de indenização compensável com o valor dos haveres a apurar” (artigo 602 do CPC) 42-a ação de dissolução parcial de sociedade só pode envolver a sociedade empresária contratual ou simples, assim, não pode alcançar a sociedade anônima de capital fechado. Errado. “A ação de dissolução parcial de sociedade pode ter também por objeto a sociedade anônima de capital fechado quando demonstrado, por acionista ou acionistas que representem cinco por cento ou mais do capital social, que não pode preencher o seu fim” (artigo 599, § 2º, do CPC). 43-o interdito proibitório, que é tutela preventiva de natureza inibitória, só pode ser utilizado pelo possuidor direto, ficando, assim, afastada a legitimidade do possuidor indireto. Errado. “O possuidor direto ou indireto que tenha justo receio de ser molestado na posse poderá requerer ao juiz que o segure da turbação ou esbulho iminente, mediante mandado proibitório em que se comine ao réu determinada pena pecuniária caso transgrida o preceito. Aplica-se ao interdito proibitório o disposto na Seção II deste Capítulo” (artigos 567 e 568 do CPC). 44-a citação do réu, na ação de consignação em pagamento, só pode ser levada a efeito após o aperfeiçoamento do depósito da coisa ou da quantia em dinheiro. Certo. Deverá consignar os pedidos de depósito da quantia ou da coisa devida, a ser efetivado no prazo de 5 (cinco) dias contados do deferimento, ressalvada a hipótese do § 3o do art. 539, e de citação do réu para levantar o depósito ou oferecer resposta” (art. 542, I e II). A citação do réu, que só deverá ser levada a efeito após o aperfeiçoamento do depósito, será para levantá-lo ou, caso não o aceite nos termos em que se deu, para ofertar contestação. O réu, devidamente citado, pode adotar qualquer uma das seguintes condutas: a) aceitar a prestação oferecida; b) permanecer inerte (revelia); c) oferecer contestação. 45-o foro competente para processar e julgar a ação de exigir contas é o do lugar onde a administração ou gestão estiver sendo realizada. Certo. o foro competente para processar e julgar a ação de exigir contas é o do lugar em que a administração ou gestão estiver sendo realizada (artigo 53, IV, b, do CPC). Trata- se de competência relativa, logo, se a ação for aforada perante outro juízo que não o competente (perante juízo relativamente incompetente), a sua competência será prorrogada se o réu não alegar a incompetência em preliminar da contestação (artigo 65 do CPC). 46-a sentença final da ação de prestação de contas (tanto na prestação forçada como na espontânea) é declaratória e condenatória. Errado. A ação de prestação de contas é uma ação especial de conhecimento com predominante função condenatória, porque a meta última de sua sentença é dotar aquele que se reconhecer a qualidade de credor, segundo o saldo final do balanço aprovado em juízo, de título executivo judicial para executar o devedor, nos moldes da execução por quantia certa” (Humberto Theodoro Júnior). O artigo 552 do CPC preceitua que: “a sentença apurará o saldo e constituirá título executivo judicial”. 47-importa destacar que o credor do saldo, apurado na sentença final da ação de exigir contas, pode ser o autor ou o réu da demanda. Certo. Ação de exigir contas pode ser conceituada como o procedimento especial a ser utilizado por aquele que, por força de relação contratual ou legal, se julga titular do direito exigir contas a fim de lhe efetivá-lo. “Prestação de contas significa fazer alguém a outrem, pormenorizadamente, parcela por parcela, a exposição dos componentes de débito e crédito resultantes de determinada relação jurídica, concluindo pela apuração aritmética do saldo credor ou devedor, ou de sua inexistência” (Alexandre Freitas Câmara). 48-na ação de reintegração de posse promovida contra a União (ação de força nova), cujo prazo para contestação é de 60 (sessenta) dias, a tutela liminar de reintegração de posse, uma vez preenchidos o requisitos legais, é deferida “inaudita altera parte” (sem ouvir a ré). Errado. Artigo 562 §Único Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso o contrário, determinará o autor justificar previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada. Parágrafo Único – Contra pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a reintegração liminar sem previa audiência dos respectivos representantes judiciais. Artigo 564 - Concedido ou não o mandado liminar de reintegração de posse, o autor promoverá, nos 5 dias subsequentes, a citação do réu para, querendo, contestar a ação no prazo de 15 dias. 49-a tutela liminar de manutenção ou de reintegração de posse, cabível na ação possessória de força nova e de força velha, pode ser deferida por ocasião do despacho da petição inicial ou após a realização de audiência de justificação prévia. Certo. “Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada. Considerada suficiente a justificação, o juiz fará logo expedir mandado de manutenção ou de reintegração” (artigo 562 e 563 do CPC). O juiz deferirá a tutela possessória (reintegração ou manutenção de posse), sem ouvir o réu, quando a petição inicial estiver instruída com prova robusta capaz de demonstrar a presença dos requisitos previstos no artigo 561 do CPC, e, consequentemente, determinará a expedição de mandado de manutenção ou de reintegração. Todavia, carecendo a petição inicial de instrução capaz de demonstrar os requisitos necessários para a concessão da tutela possessória (reintegração ou manutenção de posse), ela (tutela possessória) será deferida após a audiência de justificação desde que a prova nela (audiência de justificação) produzida for reputada suficiente, pelo juiz, para demonstrar a convergência dos requisitos assinalados no artigo 561 do CPC. A tutela possessória deferida na ação de força nova (ação aforada dento de ano e dia da turbação ou do esbulho) antes da oitiva do réu ou após a audiência de justificação,nada mais é do que tutela antecipada (ou antecipação dos efeitos da tutela) concedida apenas com base nos requisitos previstos no artigo 561 do CPC. 50-tratando-se de consignação de prestações sucessivas, uma vez consignada uma delas, pode o devedor continuar a depositar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo podem ser levados a efeito no mesmo processo e sem maiores formalidades, desde que o faça em até 5 (cinco) dias úteis, contados da data do respectivo vencimento. Errado.“Tratando-se de prestações sucessivas, consignada uma delas, pode o devedor continuar a depositar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que o faça em até 5 (cinco) dias contados da data do respectivo vencimento” (art. 541). 51-é competente para processar e julgar o inventário e partilha, se o autor da herança não tivesse domicilio certo e nem bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio. Certo. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente: I - o foro de situação dos bens imóveis; II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes; III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio” (artigo 48, parágrafo único, I a III, do CPC). O juízo do inventário é universal, assim, além do processo sucessório, atraí para si a competência especial relativa a todas as ações em que o espólio seja réu (artigo 48 do CPC). 52-é lícito ao réu cumular ao pedido possessório o de indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor. Errado. É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de: I - condenação em perdas e danos; II - indenização dos frutos. Pode o autor requerer, ainda, imposição de medida necessária e adequada para: I - evitar nova turbação ou esbulho; II - cumprir-se a tutela provisória ou final” (artigo 555, I e II, parágrafo único, I e II, do CPC). O pedido genuinamente possessório, contra o que agride ou ameaça agredir a posse do autor, é o de reintegração de posse, de manutenção de posse ou de interdito proibitório. 53-a apelação interposta contra a sentença que julga a pretensão de demarcar ostenta duplo efeito (devolutivo e suspensivo). Certo. A sentença que julgar procedente o pedido determinará o traçado da linha demarcada” (artigo 581 do CPC). A referida sentença é impugnável por meio de apelação, recebida no duplo efeito (devolutivo e suspensivo). A fase executória da demarcação (segunda fase) tem início após o trânsito em julgado da aludida sentença. 54-a consignação em pagamento pode ter por objeto coisa certa ou incerta, móvel ou imóvel, e quantia em dinheiro. Certo. A consignação em pagamento pode ter por objeto coisa certa, incerta ou quantia em dinheiro, não importa. Ela será sempre possível, quando alguém necessitar pagar, entregar ou devolver coisa (art. 542). Pode-se consignar, por exemplo, para pagamento de dívida de aluguel, dívida representada por título cambial, por disposição contratual, às vezes até estabelecida oralmente, quando possível, como também coisa móvel ou imóvel que se quer entregar ou devolver. Um automóvel, um animal, título ao portador podem ser objeto de consignação, do mesmo modo que pode ser o imóvel que se vendeu na forma própria, ou o que se quer devolver por término de contrato de comodato ou locação” (Ernane Fidélis dos Santos). 55-é lícita a cumulação das ações demarcatória e divisória, caso em que deverá processar- se primeiramente a divisória, citando-se os confinantes e condôminos. Certo.“É lícita a cumulação destas ações, caso em que deverá processar-se primeiramente a demarcação total ou parcial da coisa comum, citando-se os confinantes e os condôminos” (artigo 570 do CPC). Destarte, cabe ao juiz, no caso de cumulação das declinadas ações, julgar primeiro a demarcatória, visto que esta é prejudicial àquela (divisória) e, portanto, deve ser apreciada em primeiro plano. 56-é necessário para o cabimento da consignação em pagamento que a dívida líquida, certa e exigível esteja materializada em título executivo. Errado.“Para que se faça a consignação, a dívida tem de ser certa, líquida e exigível. Há certeza, quando não há controvérsia quanto a sua existência; há liquidez, quando o objeto da dívida é determinado, como, por exemplo, o móvel ou imóvel tal, a importância X ou Y em dinheiro; há exigibilidade, quando o pagamento já poderia ser reclamado pelo credor, ou quando ao devedor for lícito antecipá-lo” (Ernane Fidélis dos Santos). Registre-se, por oportuno, que não há exigência de que a dívida líquida, certa e exigível esteja materializada em título executivo. 57-na consignação em pagamento, ocorrendo dúvida sobre quem deva legitimamente receber o pagamento e a citação dos possíveis titulares do crédito, se mais de um pretendente comparecer, o procedimento sofre uma profunda transformação, pois o autor continuará no polo ativo e no polo passivo da demanda, como réus, os presuntivos credores. Errado.“Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o pagamento, o autor requererá o depósito e a citação dos possíveis titulares do crédito para provarem o seu direito” (art. 547). “No caso do art. 547: I - não comparecendo pretendente algum, converter-se-á o depósito em arrecadação de coisas vagas; II - comparecendo apenas um, o juiz decidirá de plano; III - comparecendo mais de um, o juiz declarará efetuado o depósito e extinta a obrigação, continuando o processo a correr unicamente entre os presuntivos credores, observado o procedimento comum” (art. 548, I a III). O art. 548 estabelece os desdobramentos do procedimento, quando este for o fundamento da demanda de consignação. 58-o atual Código Civil brasileiro, ao contrário do Código Civil anterior, que adotou a teoria subjetiva da posse, filiou-se à teoria objetiva da posse. Certo. a) teoria subjetiva (Savigny): “Posse é o poder de dispor fisicamente de uma coisa, combinado com a convicção do de que tem esse poder. Há, pois, dois elementos para que exista a posse, segundo a teoria de Savigny: o corpus, ou seja, o poder físico sobre a coisa; o animus, isto é, o propósito de ter a coisa como sua (animus rem sibi habendi)” (Alexandre Freitas Câmara); b) teoria objetiva (Ihering): “Segundo Ihering a posse é a exteriorização ou visibilidade do domínio, ou seja, a relação exterior intencional existente normalmente entre a pessoa e a coisa, tendo em vista a função econômica desta” (Maria Helena Diniz – Código Civil Anotado). “Para esta teoria o único elemento realmente relevante para a conceituação da posse é o objetivo, o corpus. O elemento subjetivo, para Ihering, não é o animus domini, mas a affectio tenendi, ou seja, a vontade de proceder como habitualmente o faz o proprietário, independentemente de querer ser dono” (Alexandre Freitas Câmara). O atual Código Civil brasileiro, a exemplo do anterior, filiou-se à teoria objetiva, conforme se depreende do preceito contido no art. 1.196. 59-o réu, em razão da configuração dada à ação de exigir contas, não pode apresentar as contas e contestar, devendo, portanto, optar entre apresentar as contas ou contestar, o que é prestigiado pela doutrina. Errado. Petição inicial, além da observância dos requisitos previstos no artigo 319 do CPC, deverá consignar de forma clara o direito do requerente de exigir a prestação de contas e a obrigação do requerido de prestá-las, bem como deixar evidenciado se o direito de exigir e a obrigação de dá-las decorrem de previsão legal ou contratual. “Aquele que afirmar ser titular do direito de exigir contas requererá a citação do réu para que as preste ou ofereça contestação no prazo de 15 (quinze)dias. 60-na ação de exigir contas, a impugnação do autor, em relação às contas apresentadas pelo réu, deverá ser fundamentada e específica, com referência expressa ao lançamento questionado. Certo. A impugnação do autor, em relação às contas apresentadas pelo réu, “deverá ser fundamentada e específica, com referência expressa ao lançamento questionado” (artigo 550, § 3º, do CPC). 61-a posse, para a teoria objetiva, é o poder de dispor fisicamente de uma coisa, combinado com a convicção do possuidor de que tem esse poder. Errado. teoria subjetiva (Savigny): “Posse é o poder de dispor fisicamente de uma coisa, combinado com a convicção do de que tem esse poder. Há, pois, dois elementos para que exista a posse, segundo a teoria de Savigny: o corpus, ou seja, o poder físico sobre a coisa; o animus, isto é, o propósito de ter a coisa como sua (animus rem sibi habendi)” (Alexandre Freitas Câmara); 62-a discussão, na ação de consignação em pagamento, envolve apenas a eficácia ou não do depósito promovido pelo autor, razão pela qual a lei limitou o âmbito da contestação. Certo.“No caso do inciso IV, a alegação somente será admissível se o réu indicar o montante que entende devido” (art. 544, parágrafo único). “Em se tratando de contestação, o tema da resposta acha-se limitado pela lei, em face do caráter especial do procedimento, que se restringe à discussão em torno da eficácia ou não do depósito promovido pelo autor” (Humberto Theodoro Júnior). A ação, uma vez contestada, segue o procedimento comum. 63-na ação possessória, no caso de turbação ou esbulho coletivo, a citação dos ocupantes que forem encontrados no local será pessoal e os demais serão citados por edital. Certo. “Em se tratando de contestação, o tema da resposta acha-se limitado pela lei, em face do caráter especial do procedimento, que se restringe à discussão em torno da eficácia ou não do depósito promovido pelo autor” (Humberto Theodoro Júnior). A ação, uma vez contestada, segue o procedimento comum. 64-na ação possessória, no caso de turbação ou esbulho coletivo, a citação por edital só pode ocorrer se os ocupantes forem procurados no local pelo oficial de justiça, por duas vezes, e não forem encontrados. Errado. § 1o, o oficial de justiça procurará os ocupantes no local por uma vez, citando-se por edital os que não forem encontrados” (artigo 554, §§ 1º e 2º, do CPC). 65-na ação possessória, no caso de turbação ou esbulho coletivo, a intimação do Ministério Público é obrigatória e, por outro lado, a intimação da Defensoria Pública pode ou não ser necessária. Certo. No caso de ação possessória em que figure no polo passivo grande número de pessoas, serão feitas a citação pessoal dos ocupantes que forem encontrados no local e a citação por edital dos demais, determinando-se, ainda, a intimação do Ministério Público e, se envolver pessoas em situação de hipossuficiência econômica, da Defensoria Pública. 66-na ação possessória, no caso de turbação ou esbulho coletivo ocorrido há mais de ano e dia, o juiz, antes de apreciar o pedido de concessão da medida liminar, deverá designar audiência de mediação, que será realizada em até 30 (trinta) dias. Certo. No litígio coletivo pela posse de imóvel, quando o esbulho ou a turbação afirmado na petição inicial houver ocorrido há mais de ano e dia, o juiz, antes de apreciar o pedido de concessão da medida liminar, deverá designar audiência de mediação, a realizar-se em até 30 (trinta) dias, que observará o disposto nos §§ 2o e 4o. 67-podem ser cumulados, num só processo, os pedidos de dissolução parcial de sociedade e de apuração de haveres, ou podem ser deduzidos de forma autônoma. Certo. “A ação de dissolução parcial de sociedade pode ter por objeto: I - a resolução da sociedade empresária contratual ou simples em relação ao sócio falecido, excluído ou que exerceu o direito de retirada ou recesso; e II - a apuração dos haveres do sócio falecido, excluído ou que exerceu o direito de retirada ou recesso; ou III - somente a resolução ou a apuração de haveres” (artigo 599, I a III, do CPC). “Todavia, sob a rubrica em análise (“da ação de dissolução parcial de sociedade”), o Código disciplina basicamente duas modalidades distintas de demandas: a ação para a dissolução parcial da sociedade e a ação para apuração de haveres. Elas podem ser cumuladas em um só processo, ou podem ser deduzidas de forma autônoma. 68-o inventariante, intimado da nomeação, prestará compromisso dentro de 5 (cinco) dias e fará as primeiras declarações dentro de 20 (vinte) dias, contados da data em que foi nomeado. Errado. O inventariante, intimado da nomeação, prestará, dentro de 5 (cinco) dias, o compromisso de bem e fielmente desempenhar a função” (artigo 617, I a VIII, parágrafo único, do CPC). Artigo 620 – Dentro de 20 dias contados da data em que prestou o compromisso, o inventariante fará as primeiras declarações, das quais se lavrará termo circunstanciado, assinado pelo juiz, pelo escrivão e pelo inventariante, no qual serão exarados. 69-o cônjuge, o companheiro, os herdeiros e os legatários, no inventário e partilha, serão citados por oficial de justiça. Errado. Os herdeiros e os legatários serão citados pelo correio, observado o disposto no art. 247, sendo, ainda, publicado edital, nos termos do inciso III do art. 259. 70-o legislador exige, no procedimento de inventário e partilha, a citação por edital de interessados incertos ou desconhecidos. Certo . O § 1º do artigo 626 do CPC, em sua parte derradeira, impõe a publicação de edital nos termos do inciso III do artigo 259 do CPC, assim, o legislador exige, no procedimento de inventário, a citação por edital de interessados incertos ou desconhecidos. 71-feito o cálculo do imposto “causa mortis”, no inventário e partilha, as partes têm o prazo comum de 05 (cinco) dias para sobre ele manifestar. Certo. Ouvidas as partes sobre as últimas declarações no prazo comum de 15 (quinze) dias, proceder-se-á ao cálculo do tributo. Feito o cálculo, sobre ele serão ouvidas todas as partes no prazo comum de 5 (cinco) dias, que correrá em cartório, e, em seguida, a Fazenda Pública 72-a citação no inventário, feita após as primeiras declarações, alcançará o Ministério Público, o cônjuge, os herdeiros, os legatários, a Fazenda Pública e o testamenteiro, se o finado deixou testamento. Certo. Feitas as primeiras declarações, o juiz mandará citar, para os termos do inventário e da partilha, o cônjuge, o companheiro, os herdeiros e os legatários e intimar a Fazenda Pública, o Ministério Público, se houver herdeiro incapaz ou ausente, e o testamenteiro, se houver testamento.. 73-o credor de dívida líquida e certa, ainda não vencida, não pode requerer habilitação no inventário. Errado. O credor de dívida líquida e certa, ainda não vencida, pode requerer habilitação no inventário. Concordando as partes com o pedido referido no caput, o juiz, ao julgar habilitado o crédito, mandará que se faça separação de bens para o futuro pagamento” (artigo 644, parágrafo único, do CPC). 74-o pedido de habilitação do credor de dívida vencida e exigível será distribuído por dependência e autuado em apenso aos autos do processo de inventário. Certo. Antes da partilha, poderão os credores do espólio requerer ao juízo do inventário o pagamento das dívidas vencidas e exigíveis. A petição, acompanhada de prova literal da dívida, será distribuída por dependência e autuada em apenso aos autos do processo de inventário. 75-o legatário, ainda que toda herança esteja dividida em legados, não é parte legítima para manifestar-se sobre as dívidas do espólio. Errado. O legatário é partelegítima para manifestar-se sobre as dívidas do espólio: I - quando toda a herança for dividida em legados; II – quando o reconhecimento das dívidas importar redução dos legados” (artigo 645, parágrafo único, do CPC). 76-na partilha, se um dos interessados for nascituro, o quinhão que lhe caberá será reservado em poder do inventariante até o seu nascimento. Certo. Se um dos interessados for nascituro, o quinhão que lhe caberá será reservado em poder do inventariante até o seu nascimento” (artigos 648, I a III, 649 e 650 do CPC). 77-a existência de dívida para com a Fazenda Pública, salvo se seu pagamento estiver devidamente garantido, impede o julgamento da partilha. Errado. A existência de dívida para com a Fazenda Pública não impedirá o julgamento da partilha, desde que o seu pagamento esteja devidamente garantido” (artigo 654, parágrafo único, do CPC). “ 78-a sentença que julga a partilha é, conforme a mais autorizada doutrina, de natureza meramente declaratória. Errado. Importante lembrar que a sentença que julga a partilha tem natureza constitutiva, haja vista que altera a situação dos herdeiros, extinguindo o estado de condomínio em que se encontravam” (Elpídio Donizetti). Está sentença é impugnável através de apelação recebida no duplo efeito (devolutivo e suspensivo). 79-a partilha, depois de transitada em julgado a sentença, só pode ser emendada, no caso de erro de fato na descrição dos bens, através de ação própria. Errado. A partilha, mesmo depois de transitada em julgado a sentença, pode ser emendada nos mesmos autos do inventário, convindo todas as partes, quando tenha havido erro de fato na descrição dos bens, podendo o juiz, de ofício ou a requerimento da parte, a qualquer tempo, corrigir-lhe as inexatidões materiais” (artigo 656 do CPC). 80-dolo, coação, erro ou intervenção de incapaz podem embasar a anulação de partilha amigável ou a rescisão de partilha julgada por sentença. Certo. A partilha amigável, lavrada em instrumento público, reduzida a termo nos autos do inventário ou constante de escrito particular homologado pelo juiz, pode ser anulada por dolo, coação, erro essencial ou intervenção de incapaz, observado o disposto no § 4o do art. 966. 81-a tutela provisória prevista no procedimento de inventário, cuja eficácia cessa se a ação não for proposta em trinta dias, exige pedido da parte interessada. Certo. Cessa a eficácia da tutela provisória prevista nas Seções deste Capítulo: I - se a ação não for proposta em 30 (trinta) dias contados da data em que da decisão foi intimado o impugnante, o herdeiro excluído ou o credor não admitido; II - se o juiz extinguir o processo de inventário com ou sem resolução de mérito” (artigo 668, I e II, do CPC). 82-os embargos de terceiro, no processo de conhecimento, só podem ser oferecidos até a prolação da sentença. Errado. constrição judicial pode ocorrer em processo de conhecimento ou em processo de execução (definitiva ou provisória), inclusive mediante tutela provisória (de urgência ou da evidência), sobre bens pertencentes ou possuídos pelo terceiro ou por pessoa a ele equiparada, e pode se manifestar, por exemplo, através de penhora, arresto, sequestro, arrolamento, arrecadação judicial 83-a citação, nos embargos de terceiro, será pessoal se o embargado não tiver procurador constituído nos autos da ação principal. Certo. A citação será pessoal, se o embargado não tiver procurador constituído nos autos da ação principal” (artigo 677, § 3º, do CPC). Assim, se o embargado tiver advogado constituído nos autos da ação principal, o ato citatório será efetivado na pessoa de seu advogado. 84-o juiz, nos embargos de terceiro, condicionará a ordem de manutenção ou de reintegração de posse à prestação de caução pelo requerente. Certo. O juiz poderá condicionar a ordem de manutenção ou de reintegração provisória de posse à prestação de caução pelo requerente, ressalvada a impossibilidade da parte economicamente hipossuficiente” (artigo 678, parágrafo único, do CPC). 85-os embargos de terceiro, findo o prazo para contestação que é de 15 (quinze) dias, seguirão o procedimento comum. Certo. Os embargos poderão ser contestados no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual se seguirá o procedimento comum” (artigo 679 do CPC). 86-na oposição serão os opostos intimados, na pessoa de seus respectivos advogados, para contestar o pedido no prazo comum de 15 (quinze) dias. Certo. A oposição é oferecida através de petição elaborada com a devida observância dos requisitos contidos no artigo 319 do CPC e distribuída por dependência ao processo originário. Os opostos “serão citados, na pessoa de seus respectivos advogados, para contestar o pedido no prazo comum de 15 (quinze) dias” (artigo 683, parágrafo único, do CPC). “Se um dos opostos reconhecer a procedência do pedido, contra o outro prosseguirá o opoente” (artigo 684 do CPC) 87-a ação originária e a ação de oposição tramitarão apensadas e simultaneamente, sendo ambas julgadas pela mesma sentença. Errado. “Cabendo ao juiz decidir simultaneamente a ação originária e a oposição, desta conhecerá em primeiro lugar” (artigo 686 do CPC). 88-a citação, na habilitação, será pessoal se a parte não tiver procurador constituído nos autos da ação principal. Certo. A citação será pessoal, se o embargado não tiver procurador constituído nos autos da ação principal” (artigo 677, § 3º, do CPC). Assim, se o embargado tiver advogado constituído nos autos da ação principal, o ato citatório será efetivado na pessoa de seu advogado 89-a habilitação é procedida nos autos do processo principal, na instância em que estiver, e não acarreta a sua suspensão. Errado. Proceder-se-á à habilitação nos autos do processo principal, na instância em que estiver, suspendendo-se, a partir de então, o processo” (artigo 689 do CPC). Dessa forma, a competência para processar e julgar a ação de habilitação é do juízo da causa principal, assim, é ela distribuída por dependência à demanda originária, suspendo-se, a partir de então, o processo originário. 90-o juiz, se a habilitação for impugnada e houver necessidade de dilação probatória diversa da documental, determinará que o pedido seja autuado em apartado e disporá sobre a instrução. Errado. A citação será pessoal, se a parte não tiver procurador constituído nos autos. O juiz decidirá o pedido de habilitação imediatamente, salvo se este for impugnado e houver necessidade de dilação probatória diversa da documental, caso em que determinará que o pedido seja autuado em apartado e disporá sobre a instrução. 91-a citação, na ação de família, é pessoal e o mandado deve estar acompanhado de cópia da petição inicial. Certo. O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo. A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência. A citação será feita na pessoa do réu. 92-o Ministério Público, na ação de família, somente intervirá quando houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação do acordo. Certo. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo” (artigo 698 do CPC). 93-na ação de família que envolver discussão sobre fato relacionado a abuso ou alienação parental, o juiz, independentemente da presença de especialista, tomará o depoimento do incapaz. Errado. “Quando o processo envolver discussão sobre fato relacionadoa abuso ou a alienação parental, o juiz, ao tomar o depoimento do incapaz, deverá estar acompanhado por especialista” (artigo 699 do CPC). 94-a ação monitória, cujo fundamento é a prova escrita sem eficácia de título executivo, não pode alcançar obrigação de fazer ou de não fazer. Errado. É o procedimento especial do processo de conhecimento a ser utilizado poraquele que, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, busca o pagamento de quantia em dinheiro, a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel, ou o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer (artigo 700, I a III, do CPC). 95-na ação monitória, que não é admissível contra a Fazenda Pública, admite-se citação por qualquer dos meios permitidos para o procedimento comum. Errado. Na ação monitória, admite-se citação por qualquer dos meios permitidos para o procedimento comum” (artigo 700, § 7º, do CPC). É admitido ação monitória em face da Fazenda pública de acordo com artigo 700 § 6°. 96-na ação monitória admite-se a reconvenção, sendo vedado o oferecimento de reconvenção à reconvenção. Certo. “Na ação monitória admite-se a reconvenção, sendo vedado o oferecimento de reconvenção à reconvenção” (artigo 702, § 6º, do CPC). 97-o juiz condenará o autor de ação monitória proposta indevidamente e de má-fé ao pagamento, em favor do réu, de multa de até dez por cento sobre o valor da causa. Certo. O juiz condenará o autor de ação monitória proposta indevidamente e de má-fé ao pagamento, em favor do réu, de multa de até dez por cento sobre o valor da causa. O juiz condenará o réu que de má-fé opuser embargos à ação monitória ao pagamento de multa de até dez por cento sobre o valor atribuído à causa, em favor do autor” (artigo 702, §§ 10 e 11, do CPC). 98-na ação monitória, o réu que cumprir o mandado no prazo, ficará isento do pagamento de custas processuais e de honorários advocatícios. Errado. “Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandado de pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer, concedendo ao réu prazo de 15 (quinze) dias para o cumprimento e o pagamento de honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à causa. O réu será isento do pagamento de custas processuais se cumprir o mandado no prazo. 99-a contestação, na ação de homologação do penhor legal, será apresentada na audiência preliminar que for designada. Certo. O credor, em petição inicial elaborada com a devida observância dos requisitos alinhados nos artigos 319 e § 1º do artigo 703 do CPC e “instruída com o contrato de locação ou a conta pormenorizada das despesas, a tabela dos preços e a relação dos objetos retidos, pedirá a citação do devedor para pagar ou contestar na audiência preliminar que for designada”. 100-o réu, na ação de homologação do penhor legal, pode utilizar toda matéria de defesa prevista na legislação civil. Errado. A defesa só pode consistir em nulidade do processo, extinção da obrigação não estar a dívida compreendida entre as presvistas em lei, não estarem os bens sujeitos a penhor legal, haver o credor rejeitado a oferta de caução idônea. Art. 704 do CPC “A defesa só pode consistir em: I-nulidade do processo; II- não estar a dívida compreendida entre as previstas em lei ou não estarem os bens sujeitos a penhor legal; IV- alegação de haver sido ofertada caução idônea, rejeitada pelo credor.” 101-na ação de homologação do penhor legal, a partir da audiência preliminar, observar- se-á o procedimento comum. Certo. A partir da audiência preliminar, observar-se-á o procedimento comum. Homologado judicialmente o penhor legal, consolidar-se-á a posse do autor sobre o objeto. 102-o devedor, na homologação do penhor legal via extrajudicial, será notificado para, no prazo de 05 (cinco) dias, pagar o débito ou impugnar sua cobrança. Certo. “A homologação do penhor legal poderá ser promovida pela via extrajudicial mediante requerimento, que conterá os requisitos previstos no § 1º deste artigo, do credor a notário de sua livre escolha. Recebido o requerimento, o notário promoverá a notificação extrajudicial do devedor para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar o débito ou impugnar sua cobrança, alegando por escrito uma das causas previstas no art. 704, hipótese em que o procedimento será encaminhado ao juízo competente para decisão. 103-é competente, para processar e julgar a ação de regulação de avaria grossa, o juízo do domicílio do réu. Errado. A competência para processar e julgar a ação de regulação de avaria grossa é do juiz de direito da comarca do primeiro porto onde o navio houver chegado (artigo 707 do CPC). 104-o procedimento de restauração de autos pode ser iniciado a requerimento de qualquer das partes, do Ministério Público ou de ofício pelo juiz. Certo. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração. 105-a restauração de autos far-se-á no juízo de origem, ou seja, no juízo de primeiro grau, ainda que o desaparecimento do processo tenha ocorrido no tribunal. Certo.Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração. 106-o juiz, no procedimento de jurisdição voluntária, decidirá o pedido no prazo de 10 (dez) dias e é obrigado a observar critério de legalidade estrita. Errado. O juiz decidirá o pedido no prazo de 10 (dez) dias. O juiz não é obrigado a observar critério de legalidade estrita, podendo adotar em cada caso a solução que considerar mais conveniente ou oportuna” (artigo 723, parágrafo único, do CPC). 107-o requerido, em qualquer situação, será previamente ouvido antes do deferimento da notificação ou do respectivo edital. Certo. “O requerido será previamente ouvido antes do deferimento da notificação ou do respectivo edital: I - se houver suspeita de que o requerente, por meio da notificação ou do edital, pretende alcançar fim ilícito; II - se tiver sido requerida a averbação da notificação em registro público”. Assim, “o contraditório é reservado para os casos em que o magistrado suspeitar de que o requerente pretende finalidade ilícita ou quando for requerida a averbação da notificação em registro público (art. 728)” 108-os autos, deferida e realizada a notificação ou a interpelação, serão entregues ao requerente. Certo. “Deferida e realizada a notificação ou interpelação, os autos serão entregues ao requerente” (artigo 729 do CPC) 109-não havendo acordo sobre o modo de realizar a alienação do bem, o juiz, de ofício ou a requerimento dos interessados ou do depositário, mandará aliená-lo em leilão. Certo. “Nos casos expressos em lei, não havendo acordo entre os interessados sobre o modo como se deve realizar a alienação do bem, o juiz, de ofício ou a requerimento dos interessados ou do depositário, mandará aliená-lo em leilão, observando-se o disposto na Seção I deste Capítulo e, no que couber, o disposto nos arts. 879 a 903” (artigo 730 do CPC). 110-o divórcio consensual, mesmo havendo nascituro ou filho incapaz, pode ser realizado por escritura pública. Errado. O divórcio consensual, a separação consensual e a extinção consensual de união estável, não havendo nascituro ou filhos incapazes e observados os requisitos legais, poderão ser realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições de que trata o art. 731. 111-a escritura pública do divórcio, após a homologação judicial, constitui título hábil paraqualquer ato de registro. Errado. A escritura não depende de homologação judicial e constitui título hábil para qualquer ato de registro, bem como para levantamento de importância depositada em instituições financeiras. O tabelião somente lavrará a escritura se os interessados estiverem assistidos por advogado ou por defensor público, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial” (artigo 733, §§ 1º e 2º, do CPC). 112-a partilha dos bens, se não houver acordo entre os cônjuges, será feita após a homologação do divórcio por sentença. Certo. Se os cônjuges não acordarem sobre a partilha dos bens, far-se-á esta depois de homologado o divórcio, na forma estabelecida nos arts. 647 a 658. 113-a extinção consensual de união estável, não havendo nascituro ou filho incapaz, pode ser realizada por escritura pública. Certo. “O divórcio consensual, a separação consensual e a extinção consensual de união estável, não havendo nascituro ou filhos incapazes e observados os requisitos legais, poderão ser realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições de que trata o art. 731 114-o testamento cerrado, se não tiver vício externo que o torne suspeito de nulidade ou falsidade, será aberto pelo juiz e lido pelo escrivão na presença do apresentante. Certo. “Recebendo testamento cerrado, o juiz, se não achar vício externo que o torne suspeito de nulidade ou falsidade, o abrirá e mandará que o escrivão o leia em presença do apresentante. Art. 735 caput, cpc 115-depois de ouvido o Ministério Público, não havendo dúvidas, o juiz mandará registrar, arquivar e cumprir o testamento. Certo. Depois de ouvido o Ministério Público, não havendo dúvidas a serem esclarecidas, o juiz mandará registrar, arquivar e cumprir o testamento. Art. 735 § 2° cpc 116-a herança jacente ficará sob a guarda e conservação de um administrador até a respectiva entrega ao sucessor legalmente habilitado ou até a declaração de vacância. Errado. “A herança jacente ficará sob a guarda, a conservação e a administração de um curador até a respectiva entrega ao sucessor legalmente habilitado ou até a declaração de vacância” (artigo 739 do CPC). 117-passado 01 (um) ano da primeira publicação do edital e não havendo herdeiro habilitado nem habilitação pendente, será a herança declarada vacante. Errado. “Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante” (artigo 1.820 do CC). 118-a herança, transitada em julgado a sentença que declarou a vacância, não pode mais ser reclamada pelo cônjuge ou herdeiros. Errado. Transitada em julgado a sentença que declarar a vacância, os herdeiros só poderão reclamar o seu direito por ação direta, ou seja, por petição de herança (art. 743, § 2º). 119-na arrecadação dos bens de ausentes, o interessado, ao requerer a abertura da sucessão provisória, pedirá a citação pessoal dos herdeiros presentes e ausentes para, na forma da lei, requererem habilitação. Certo. O interessado, ao requerer a abertura da sucessão provisória, pedirá a citação pessoal dos herdeiros presentes e do curador e, por editais, a dos ausentes para requererem habilitação, na forma dos arts. 689 a 692 120-recebendo do descobridor coisa alheia perdida, o juiz mandará lavrar o respectivo auto, do qual constará a descrição do bem e as declarações do descobridor. Certo.“Recebendo do descobridor coisa alheia perdida, o juiz mandará lavrar o respectivo auto, do qual constará a descrição do bem e as declarações do descobridor. Art. 746, caout CPC 121-não é lícito ao juiz, na interdição, nomear curador provisório ao interditando para a prática de determinados atos. Errado. “Estando em curso processo possessório não é lícito a qualquer das partes ajuizar demanda petitória. Esta proibição é conseqüência natural da separação, estabelecida em nosso ordenamento, entre possessório e petitório a respeito do mesmo bem. O objetivo desta proibição de concomitância entre possessório e petitório é a proteção do possuidor. Estando em curso processo possessório, não se poderia admitir o ajuizamento de demanda petitória, sob pena de se cancelar as vantagens práticas da tutela possessória. De nada adiantaria tutelar-se o possuidor em detrimento do proprietário se a este fosse lícito ajuizar demanda petitória, em que acabaria vencedor, impedindo que o possuidor não proprietário fruísse da situação jurídica que lhe fora proporcionada pela sentença proferida na ação possessória. É preciso, assim, que primeiro se encerre o processo possessório para que, só depois, seja permitido o ajuizamento da demanda petitória” (Alexandre Freitas Câmara). 122-se o interditando, na interdição, não constituir advogado deverá ser nomeado pelo juiz curador especial. Certo. “Dentro do prazo de 15 (quinze) dias contado da entrevista, o interditando poderá impugnar o pedido. O interditando poderá constituir advogado, e, caso não o faça, deverá ser nomeado curador especial. Caso o interditando não constitua advogado, o seu cônjuge, companheiro ou qualquer parente sucessível poderá intervir como assistente” (artigo 752, §§ 2º e 3º, do CPC). 123-o tutor ou o curador será intimado a prestar compromisso no prazo de 10 (dez) dias contado da nomeação feita em conformidade com a lei. Errado. “O tutor ou o curador será intimado a prestar compromisso no prazo de 5 (cinco) dias contado da: I - nomeação feita em conformidade com a lei. Art. 759, I, CPC 124-incumbe ao Ministério Público ou a que tenha legítimo interesse requerer, nos casos previstos em lei, a remoção do tutor ou do curador. Certo. Incumbe ao Ministério Público ou a quem tenha legítimo interesse requerer, nos casos previstos em lei, a remoção do tutor ou do curador. Art. 761 CPC 125-cessada a tutela ou a curatela é dispensável, conforme a legislação civil, a prestação de contas pelo tutor ou pelo curador. Errado. Cessada a tutela ou a curatela, é indispensável a prestação de contas pelo tutor ou pelo curador, na forma da lei civil. Art. 763, §2° CPC 126-qualquer interessado ou o Ministério Público promoverá em juízo a extinção da fundação quando se tornar ilícito o seu objeto. Certo.Qualquer interessado ou o Ministério Público promoverá em juízo a extinção da fundação quando: I - se tornar ilícito o seu objeto; art. 764, I CPC 127-o foro competente para ratificação do protesto marítimo é o do domicilio de seu destinatário. Errado. a competência para a ratificação dos protestos e dos processos testemunháveis formados a bordo e lançados no livro Diário da Navegação é juiz de direito do primeiro porto de chegada da embarcação. 128-os juizados especiais cíveis estaduais, que é orientado pelos critérios da oralidade, da simplicidade, da informalidade, da economia processual e da celeridade, têm competência para processar e julgar as causas cíveis de menor complexidade, dentre elas a ação de despejo para uso próprio; O enunciado está correto. Conforme art. 3º da Lei 9.099/95 diz que o Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas: I-as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo; II-as enumeradas no artigo 275 inciso II, do Codigo Processo Civil; III-ação de despejo para uso próprio; IV- as ações possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente ao fixado no inciso I deste artigo. 129-as causas de natureza alimentar e relativas a acidente de trabalho, desde que de valores
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