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1487080406instalacao edicao 010

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Gás, hidrossanitária, elétrica, eletromecânica, hvac, 
fotovoltaica, incêndio, dados e manutençõesEDITORA
Mercado
Instalação do dR 
Aplicação correta do 
dispositivo reduz riscos em 
relação aos choques elétricos
destaque
atenuação 
acústIca 
Norma estimula uso 
de soluções para 
reduzir nível de 
ruídos em tubulações 
de água e esgoto
EmprEsas instaladoras aGuardam com ansiEdadE o 
rEtorno dos invEstimEntos na árEa da construção 
para rEtomar ritmo mais fortE dE atividadEs
Construção civil
Informações sobre patrocínio:
(11) 4225-5400 publicidade@hmnews.com.br
Eventos com duração de um dia com 
palestras de consultores renomados e 
especialistas de empresas.
Fórum
2017
Organização Divulgação
facebook.com/revistapotencia
linkedin.com/company/revistapotencia
www.forumpotencia.com.br
Re
vi
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a
CIDADES QUE VÃO RECEBER O 
FÓRUM POTÊNCIA 2017
ABRIL
Brasília (DF)
MAIO
Rio de Janeiro (RJ)
JUNHO
Campinas (SP)
JULHO
Maringá (PR)
AGOSTO
Salvador (BA)
SETEMBRO
Porto Alegre (RS)
OUTUBRO
São Paulo (SP)
NOVEMBRO
Ribeirão Preto & 
Sertãozinho (SP) 
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ão
Coor
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ção 
Prof.
 Hilto
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More
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Iluminação (LED), Fotovoltaica, Baixa Tensão, Média Tensão, 
Medição e Termogra� a, E� ciência Energética, Proteção e 
Seletividade, Painéis Elétricos, Subestações e Automação
Pro� ssionais inscritos: 8.500
Empresas inscritas: 2.600
Principais Temas
Fórum Potência 2015-2016 (17 etapas)
Fórum
2017
PROFISSÃO
Professores/
Estudantes
3%
Engenheiros 
Eletricistas
39%
Técnicos/Tecnólogos/Eletrotécnicos
23%
Eletricistas
/Instaladores
13%
Outros 
Engenheiros
8%
Outros 
Técnicos/
Tecnólogos
8%
Outros 
6%
RAMO DE ATIVIDADE
Distribuidor/
Revendedor
4%
Projetos 
15%
Instalação
11%
Manutenção
11%
Serviços Públicos
10%
Indústria
9%
Ensino
9%
Outros
8% 
Autônomo
8%
Consultoria
5%
Construtora
5%
Concessionária
Pública 5%
11/04 16/05 20/06 06/07
15/08 14/09 28/11
Fórum HMNews-Novembro-Dupla.indd 2-3 1/30/17 10:38 AM
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Eventos com duração de um dia com 
palestras de consultores renomados e 
especialistas de empresas.
Fórum
2017
Organização Divulgação
facebook.com/revistapotencia
linkedin.com/company/revistapotencia
www.forumpotencia.com.br
Re
vi
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a
CIDADES QUE VÃO RECEBER O 
FÓRUM POTÊNCIA 2017
ABRIL
Brasília (DF)
MAIO
Rio de Janeiro (RJ)
JUNHO
Campinas (SP)
JULHO
Maringá (PR)
AGOSTO
Salvador (BA)
SETEMBRO
Porto Alegre (RS)
OUTUBRO
São Paulo (SP)
NOVEMBRO
Ribeirão Preto & 
Sertãozinho (SP) 
Fo
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Coor
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Prof.
 Hilto
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Iluminação (LED), Fotovoltaica, Baixa Tensão, Média Tensão, 
Medição e Termogra� a, E� ciência Energética, Proteção e 
Seletividade, Painéis Elétricos, Subestações e Automação
Pro� ssionais inscritos: 8.500
Empresas inscritas: 2.600
Principais Temas
Fórum Potência 2015-2016 (17 etapas)
Fórum
2017
PROFISSÃO
Professores/
Estudantes
3%
Engenheiros 
Eletricistas
39%
Técnicos/Tecnólogos/Eletrotécnicos
23%
Eletricistas
/Instaladores
13%
Outros 
Engenheiros
8%
Outros 
Técnicos/
Tecnólogos
8%
Outros 
6%
RAMO DE ATIVIDADE
Distribuidor/
Revendedor
4%
Projetos 
15%
Instalação
11%
Manutenção
11%
Serviços Públicos
10%
Indústria
9%
Ensino
9%
Outros
8% 
Autônomo
8%
Consultoria
5%
Construtora
5%
Concessionária
Pública 5%
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Fórum HMNews-Novembro-Dupla.indd 2-3 1/30/17 10:38 AM
Revista da instalaçÃO4
Índice
| Edição10 | Janeiro 2017
22MercadoEscolha e instalação 
correta do DR eleva 
nível de segurança das 
instalações elétricas no 
que tange aos 
choques elétricos.
50 ArtigoLimpeza dos aparelhos 
de ar-condicionado 
pode evitar multas 
e manter ambientes 
mais saudáveis.
30 DestaqueNorma ABNT NBR 15575 
estimula a utilização de 
soluções para atenuação 
de ruídos em tubulações de 
água e esgoto.
44 ArtigoRedes subterrâneas de energia 
elétrica apresentam apelo 
estético e oferecem vantagens 
técnicas relevantes, como 
níveis elevados de segurança e 
confiabilidade.
48 ArtigoInstalações de gás devem 
passar por inspeções 
constantes para garantir 
que estão em plena 
condição de uso.
Sempre aqui
■ 05 Editorial
■ 06 Notas
■ 36 Espaço Sindinstalação
■ 38 Abrinstal
■ 39 Abrasip
■ 40 Seconci
■ 41 HBC
■ 52 Produtos
■ 58 Link / Agenda
12
Empresas instaladoras 
aguardam retomada 
dos investimentos na 
construção civil para 
incrementar seus 
negócios.
Matéria 
de Capa
editorial
Diretor de Redação | | Diretor 
Hilton 
Moreno
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Revista da instalaçÃO 5
Marcos 
orsolon
expediente
ano 1 • nº 10 • Janeiro'17
Publicação mensal da HMNews Editora e Eventos, com circulação 
nacional, dirigida a executivos de empresas ligadas aos setores de 
instalações de elétrica, gás, hidrossanitária, energia solar e foto-
voltaica, HVAC, incêndio, dados, sistemas prediais e de instalações 
eletromecânicas, e de associações de classe, dirigentes de sindicatos 
patronais e laborais, órgãos públicos, construtoras, agentes do Siste-
ma ‘S’ e profissionais que militam na área de instalações no Brasil.
Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e colaboradores 
não refletem, necessariamente, a opinião da revista e de seus edito-
res. A Revista da Instalação não se responsabiliza pelo conteúdo dos 
anúncios e informes publicitários. Informações ou opiniões contidas 
no Espaço SindInstalação são de responsabilidade do Sindicato. Não 
publicamos matérias pagas. Todos os direitos são reservados. Proibida 
a reprodução total ou parcial das matérias sem a autorização escrita 
da HMNews Editora, assinada pelo jornalista responsável. Registrada 
no INPI e matriculada de acordo com a Lei de Imprensa.
Fundadores: 
Marcos Orsolon
Hilton Moreno
Diretoria
Hilton Moreno
Marcos Orsolon
Conselho editorial
Hilton Moreno, Marcos Orsolon, José Silvio Valdissera, José 
Antonio C. Bissesto, Carlos Frederico Hackerott, Marcos Antonio 
Paschotto, Luiz Carlos Veloso, Luiz Antonio Alvarez, Marco Alberto 
da Silva, Víctor José Ronchetti, Nelson Gabriel Camargo, Ivan Ma-
chado Terni, Ramon Nicolas Olmos, Odil Porto Júnior, Fernando Be-
lotto Ferreira e Surahia Maria Jacob Chaguri.
redação
Diretor de redação: Marcos Orsolon 
editor: Paulo Martins
Fotos: Ricardo Brito
Colaborou nessa edição: Érica Munhoz
Jornalista responsável: Marcos Orsolon (MTB nº 27.231)
Departamento Comercial
executivos de Vendas: Cecília Bari, 
Júlia de Cássia Barbosa Prearo e 
Rosa M. P. Melo
Gestores de eventos
Pietro Peres e Décio Norberto
 Gestora administrativa
Maria Suelma
Produção Visual e Gráfica
Estúdio AMC
impressão
Grupo Pigma
 Gestor de Mídias Digitais
Ricardo Sturk
Contatos Geral
Rua São Paulo, 1.431 - Sala 02 - Cep: 09541-100
São Caetano do Sul - SP
contato@hmnews.com.br
Fone: +55 11 4225-5400
redação
redacao@revistadainstalacao.com.br
Fone: +55 11 4746-1330
Comercial
publicidade@hmnews.com.br
F. +55 11 4225-5400
Fechamento editorial: 31/01/2017
Circulação: 06/02/2017
O ano de 2017 começou sob grande expectativa na área da instala-
ção. Depois de um período de forte queda nos negócios do setor, final-
mente parece ter chegado o momento de parar decair e, num segundo 
momento, começar a avançar novamente. Ninguém projeta um ano es-
petacular, mas há certo consenso de que os próximos meses serão mar-
cados pela leve retomada da economia.
Na HMNews Editora e Eventos começamos janeiro a mil. Diante da es-
perança de um ano melhor, além da produção com todo o gás das edições 
de janeiro da Revista Potência e da Revista da Instalação, já definimos 
as datas e locais de todas as oito etapas do Fórum Potência deste ano.
Além disso, graças a algumas ações coordenadas nossos portais e, 
sobretudo nossas páginas no Facebook, não param de crescer. No mo-
mento que esta edição chegar em suas mãos, já teremos atingido e ul-
trapassado a expressiva marca de 100 mil fãs na Fanpage da Revista 
Potência, e quase 40 mil na Revista da Instalação.
Também planejamos várias novidades para 2017, sejam em novos 
produtos ou na forma de cobrir os assuntos relevantes do mercado. Em 
outras palavras, arregaçamos as mangas e partimos para ações concre-
tas, que serão divulgadas ao longo dos próximos meses.
É com a energia de toda a nossa equipe que esperamos construir um 
grande ano, com muitas realizações, em parceria com nossos clientes, 
fornecedores, leitores, internautas e congressistas.
Desejamos a todos um ano produtivo e cheio de realizações!
Boa leitura!
Muito trabalho 
pela frente
NOTAS
Revista da instalaçÃO6
Ações e novidades 
dos players do setor.
Activities and news 
from main sector 
players.
Actividades y noticias 
de los principales 
actores del sector.
NOTAS
NewS
NOTAS
Lã de PET
Não existe lixo, existe matéria-prima valiosa 
e mal aproveitada. A frase é de Maurício Cohab, 
diretor da Trisoft, que inaugurou o mercado de 
materiais reciclados e 100% recicláveis para mais 
de 70 setores da indústria brasileira e que hoje 
é o maior fabricante de materiais com lã de PET 
da América Latina. 
Entre os produtos, estão enchimentos, mantas 
e revestimentos para o mercado moveleiro, de de-
coração, construção civil, de produtos para bebês, 
academias de ginásticas e inclusive para o merca-
do hoteleiro, um dos mais promissores para 2017. 
Para Maurício, tudo pode ser reciclado, inclusive e 
principalmente o que é biodegradável: “além dis-
so, materiais sólidos precisam virar matéria-prima. 
Esse é o futuro, não há como fugir”.
Em pouco mais de 55 anos no mercado, a em-
presa já realizou transformações irreversíveis e que 
mudaram o mercado para melhor: a primeira delas 
foi decidir usar a lã de PET como matéria-prima. 
Maurício conta que o processo não foi fácil e não 
apenas pela falta de maquinário: “Tivemos que 
criar processos e tecnologias que ainda não exis-
tiam, mas o fator mais difícil foi a aceitação do 
mercado. Nossos clientes temiam que o resultado 
dos produtos não fosse o mesmo dos produtos já 
utilizados, como a espuma de PU. Mas a Trisoft pro-
vou o contrário, superando produtos tradicionais”. 
Aos poucos, a Trisoft provou para seus mais 
de 25 mil clientes que o produto não só era equi-
valente, como ainda mais durável e econômico: 
“Encontramos uma forma de vender o Petfom, 
que é nossa alternativa sustentável para a espu-
ma, em placas que evitam o desperdício”. A se-
gunda transformação abraçada pela Trisoft foi a 
eliminação da água no processo produtivo: “Nós 
sabíamos que a sustentabilidade deveria ser com-
pleta, para que pudéssemos comprovar que ela é 
possível e não acarreta perdas. É preciso apenas a 
tomada de decisão pela transformação e, em pou-
co tempo, o retorno dos investimentos acontece”.
A Trisoft, hoje, permite e incentiva que seus 
clientes possam aderir à logística reversa: “nos-
so objetivo é que não haja mais descarte de col-
chões, por exemplo, já que nosso produto é re-
ciclado e 100% reciclável, ou seja, permite que 
toda a peça seja reaproveitada de alguma forma”, 
enfatiza Cohab. 
Redução de 
acidentes
A tecnologia Protera®, da DuPont, contri-
buiu para os níveis de segurança de gasistas que 
trabalham para a Comgás, profissionais que atu-
am em zonas controladas ou de risco. De acordo 
com o indicador LTIF (Lost Time Injury Frequency 
Rate) adotado pela companhia, a incidência caiu 
de 0,17 em 2014 para 0,10 milhão de horas tra-
balhadas pelas equipes da Comgás no ano se-
guinte. O cálculo leva em conta a quantidade de 
funcionários e parceiros contratados, o número 
de horas do expediente, quantos dias foram tra-
balhados no ano e o total de acidentes que re-
sultaram em afastamentos por mais de 24 horas.
Além do indicador LTIF, a companhia evoluiu 
de 92% para 94% no indicador “Conformidade 
Operacional” e de 88% para 90% em “Confor-
midade de Processo”. A tecnologia da DuPont foi 
aprovada nos quesitos resistência, durabilidade, 
desempenho, conforto, maleabilidade, aderência 
e ajuste ao corpo.
Para chegar à aplicação de DuPont™Protera® 
aos trajes, a Comgás fez testes no manequim Ther-
mo-Man®, também da DuPont. O aparelho é 
equipado com 122 sensores de calor, conectados 
a um software. Dessa forma, diferentes tempera-
turas e seus efeitos foram analisados em situações 
de fogo repentino. Utilizando os mesmos critérios 
foi desenvolvida a aplicação do uso do conjunto 
de proteção contra chuva sobreposto à roupa de 
proteção principal.
“O indicador de ‘Conformidade Operacional’ 
revela uma nota resultante das inspeções de cam-
po às equipes da Comgás e de seus parceiros con-
tratados. Já o indicador ‘Conformidade de Proces-
so’ é resultado das auditorias nos processos do 
sistema de gestão da Comgás e de seus parceiros 
contratados”, explica José Carlos Broisler, diretor 
de Operações e Serviços da Comgás. “Os núme-
ros são bastante re-
duzidos e as ocor-
rências, sem maior 
gravidade, graças 
à cultura e gestão 
de segurança na 
Comgás, prioridade 
absoluta da compa-
nhia”, finaliza. 
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Foto: Fotolia
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Geração Distribuída
Em quatro anos, o número de conexões de 
micro e minigeração de energia superou 7 mil 
instalações. O número cresceu de 4 conexões 
registradas em dezembro de 2012 para 7.658 
ligações registradas na Aneel em 25 janeiro de 
2017, o que representa uma potência instalada 
de 75.071,09 kW – suficiente para abastecer 60 
mil residências.
A fonte mais utilizada pelos consumidores- 
geradores é a solar, com 7.568 adesões, segui-
da da eólica com 45 instalações. O estado com o 
maior número de micro e minigeradores é Minas 
Gerais (1.644 conexões), seguido de São Paulo 
(1.370) e Rio Grande do Sul (782). 
A geração de energia pelos próprios con-
sumidores tornou-se possível a partir da Reso-
lução Normativa Aneel nº 482/2012. A norma 
estabelece as condições gerais para o acesso 
de micro e minigeração aos sistemas de distri-
buição de energia elétrica e cria o sistema de 
compensação de energia elétrica, que permi-
te ao consumidor instalar pequenos geradores 
em sua unidade consumidora e trocar energia 
com a distribuidora local. A resolução 482 foi 
revista em novembro de 2015 e, na época, es-
timou-se que no ano de 2024 mais de 1,2 mi-
lhão de consumidores passem a produzir sua 
própria energia.
Eletricista Consciente
2016 foi um ano positivo para o Programa 
Eletricista Consciente. Além do lançamento do 
aplicativo APOIE, que auxilia os profissionais a 
formalizar orçamentos, gerar lista de materiais 
e estimar preços, a iniciativa fechou o ano com 
mais de 9.500 profissionais cadastrados. E, para 
fortalecer ainda mais o projeto, entram como par-
ceiras a Nexans, a Prysmian e a Schneider Eletric, 
grandes nomes no segmento.
Com o intuito de oferecer materiais para auxi-
liar na certificação dos profissionais, o programa 
apresentou 16 webinars de treinamentos, com 
mais de 24h de conteúdo exclusivo. Foram 61.200 
páginas lidasdos fascículos de aprimoramento 
profissional, que levam sempre a mensagem de 
boas práticas e segurança nas instalações.
O programa que visa capacitar profissional-
mente, facilitar a realização de novos negócios e 
ainda permitir que o profissional acumule pontos 
por meio das interações no site, que poderão ser 
trocados por prêmios, teve 2 mil eletricistas par-
ticipando de desafios propostos pelo canal e mais 
de 50 prêmios distribuídos. “Para nós, os números 
alcançados em 2016 reafirmam a importância e 
o sucesso do projeto. Para 2017 o objetivo é al-
cançar o número de 15.000 cadastros”, finaliza 
Antonio Maschietto, diretor-adjunto do Procobre 
(Instituto Brasileiro do Cobre).
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An_revInstalacao_9x21.pdf 1 21/03/2016 09:03:55
NOTAS
Revista da instalaçÃO8
Foto: Divulgação
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Produtos customizados
Site no ar
O novo site da Papaiz (marca da Assa Abloy 
Brasil) já está no ar. Ao acessar o endereço www.
papaiz.com.br o internauta encontrará uma mídia 
de layout moderno, intuitiva e de fácil navegação 
que o transportará ao universo das fechaduras, 
cadeados e componentes Papaiz utilizados em 
portas. É também responsivo, o que possibilita 
ajuste a qualquer dispositivo móvel.
Com foco nos mais diversos públicos, o site da 
Papaiz foi desenvolvido para aproximar profissio-
nais, parceiros e consumidores dos produtos da 
marca. É possível encontrar facilmente a solução 
procurada. Os produtos estão organizados por 
categorias e subcategorias. 
Representantes que comercializam os mais de 
30 modelos de maçanetas, com diversas variações 
de acabamento e  aplicações; travas de tamanhos 
e tipos os mais variados e mais de  40 modelos 
de cadeados com variações de cores e estampas, 
itens que integram o portfólio da marca em todo 
o território nacional, também são facilmente loca-
lizados. Basta um click na aba “Representantes”. 
Além disso, o usuário poderá ficar por dentro das 
novidades Papaiz em “Notícias”.
A multinacional Midea, líder mundial em ar- 
condicionado e eletrodomésticos, vai investir US$ 
30 milhões na expansão de seus negócios para 
América Latina e Central, oferecendo produtos 
customizados para cada país. O Head Quarter da 
operação será em Miami.
A empresa, com receita superior a US$ 24 
bilhões, mais de 20 fábricas e 124 mil funcioná-
rios no mundo, pretende atingir uma área funda-
mental para sua estratégia global de expansão, 
o da América Latina e Caribe, que apenas em 
2016 teve um volume de 12 milhões de unida-
des vendidas.
Atualmente a Midea está presente na região 
no Brasil, Argentina e Chile, por meio da joint- 
venture com a americana Carrier. “Nosso objetivo 
é reforçar ainda mais a marca globalmente, po-
sicionando produtos com tecnologia de ponta e 
qualidade. Vamos trazer para este mercado nossa 
expertise já presente em 150 países”, afirma João 
Claudio Guetter, CEO da Midea LATAM. 
“A estratégia será introduzir os produtos gra-
dativamente neste novo mercado com um crono-
grama de lançamentos. Para conquistar os consu-
midores locais, vamos desenvolver uma linha de 
produtos diferenciada, que terá as características 
de cada país onde serão ofertados, com design 
que agrade o consumidor e características singu-
lares a cada local”.
A partir de março os produtos já serão distribu-
ídos nos países como Bolívia e Honduras, seguidos 
por Trinidad Tobago, Nicarágua, Guatemala, Suri-
name, Colômbia, Porto Rico, El Salvador, Jamaica, 
República Dominicana, Suriname, Guiana e Guia-
na Francesa, além de outras ilhas do Caribe. Em 
alguns destes lugares já há distribuidores locais 
que vendem itens Midea. Agora, os produtos serão 
fabricados sob demanda para cada país, seguindo 
as legislações locais referentes às certificações e 
outras especificidades regionais.
Equipe reforçada
A Armacell reforça seu time de consultores e 
contrata Juliano Souza da Silva para integrar a equi-
pe comercial da empresa. O profissional vai atender 
o mercado de HVAC-R nos estados de São Paulo e 
Rio Grande do Sul. Formado em administração de 
empresas pela Faculdade Anhembi Morumbi, com 
especialização pelo Senai em técnico em refrige-
ração e ar-condicionado, Silva tem mais de dez 
anos de experiência em vendas técnicas, com atu-
ação em multinacionais como Schneider Electric, 
Invensys Control - Eliwell e Full Gauge Controls. 
“Precisamos estar próximos dos clientes para 
entender as características e dificuldades do mer-
cado local na aplicação de sistemas de HVAC-R. 
Minha percepção é que muitos instaladores, téc-
nicos e projetistas ainda desconhecem a impor-
tância da espuma elastomérica ou isolamento 
térmico“, afirma Silva.
Revista da instalaçÃO 9
Foto: Divulgação
Controle total 
A Schneider Electric, especialista global em 
gestão de energia e automação, e a construto-
ra Beco Castelo entregaram o prédio Hamilton 
Araújo Top Residence, edifício totalmente auto-
matizado na Beira Mar Continental, em Floria-
nópolis (SC). O edifício conta com um sistema 
robusto e normatizado que garante o conforto, 
a segurança, a gestão de energia, água e gás 
dos apartamentos e das áreas comuns.
O que muda para os moradores:
✶ Se o vento estiver muito forte ou chover, as 
persianas podem fechar automaticamente, au-
mentando o conforto e protegendo a mobília.
✶ Se o interfone tocar, através do celular ou ta-
blet é possível acessar as câmeras do condo-
mínio e saber quem está na portaria do em-
preendimento.
✶ O controle do apartamento pode ser feito por 
pulsadores, pelo teclado KNX ou pelo App In-
side Control da Schneider Electric, três opções 
de controle – padrão em todos apartamentos 
– para o morador controlar sua casa como 
achar melhor.
✶ Ao entrar em casa ou quando estiver a cami-
nho de casa, com um comando simples o apar-
tamento pode se preparar para receber a famí-
lia para um jantar, uma festa ou assistir filmes, 
criando o cenário perfeito para cada momento.
✶ Com apenas um toque em uma tecla na sa-
ída do apartamento ou da rua pelo aplica-
tivo, é possível desligar a iluminação, fechar 
as venezianas e desligar a tomada do ferro 
elétrico, proporcionando conforto, segurança 
e economia.
O que muda para o condomínio:
✶ Sensores de gás, presença, temperatura, ven-
to, sol, chuva e crepúsculo estão integrados à 
automação, então, é possível com auxílio do 
clima, supervisionar e controlar equipamentos 
à distância garantindo o conforto, segurança, 
economia e gestão energética do salão de 
festas, fitness, brinquedoteca, salão de jogos, 
playground, garagens, fachada RGB, ilumina-
ção de obras de arte e áreas externas.
✶ É possível monitorar e receber avisos do fun-
cionamento do grupo gerador, do nível das 
caixas d݇gua, funcionamento de bombas, 
acionamento de cargas pesadas fora de horá-
rio de pico – para economia de energia, medi-
ção do consumo de gás e água com relatórios 
de gastos dos apartamento e áreas comuns. 
Corte de energia do ambiente e acionamento 
de alarmes são realidades, no caso de vaza-
mentos de gás no salão de festas, por exemplo.
Logística reversa
Líder nacional na construção de moradias 
populares, a MRV Engenharia vem intensifican-
do a implantação de projetos de logística rever-
sa em seus canteiros de obras. As ações visam o 
descarte ambiental e reaproveitamento de mate-
riais como blocos de concreto e mangueiras, di-
minuindo assim seu impacto no meio ambiente.
A gestão do entulho é um trabalho conjunto 
com o fornecedor. A MRV faz a postagem dos 
materiais descartados junto à Presto Blocos e 
Pisos de Concreto e à Itaipu Pré-Moldados, for-
necedoras de blocos de concreto que recebem 
o entulho de concreto e fazem a sua reciclagem. 
Os resíduos como concreto, bloco e argamassa 
(entulho cinza) são utilizados naprodução de 
novos blocos de concreto com baixa resistência 
(sem função estrutural na obra) e retornam à 
construtora. “Com o aumento de nossa produ-
ção, aumenta também a quantidade de resídu-
os gerados em nossos canteiros. A MRV sabe da 
sua responsabilidade na reutilização e descarte 
consciente destes resíduos, evitando comprome-
ter o meio ambiente e impactar o bem-estar dos 
moradores no entorno das nossas obras”, expli-
ca João Paulo dos Santos, engenheiro ambiental 
da Regional São Paulo da MRV. 
Desde 2015, a MRV trabalha a logística 
reversa de entulho cinza em São Paulo, carac-
terizado por restos de concreto. Em dois anos, 
a MRV instaurou esta política ambiental na 
construção de seis empreendimentos e pou-
pou o descarte de 389.903 quilos de resíduo. Ilustração: Fotolia
A Revista da Instalação é a única publicação 
100% dedicada aos pro� ssionais e empresas de 
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Matéria de Capa
| Impactos da construção civil
Revista da instalaçÃO12
Instalação Elétrica
Instalação de Gás
Construção gera 
expectativa positiva
S
egundo estimativas de 2014, 
o déficit habitacional no Brasil 
afeta por volta de 6 milhões 
de famílias. O levantamento 
da situação do saneamento básico re-
vela números ainda mais preocupantes: 
16,4 milhões de moradias não têm água 
tratada e outras 38,8 milhões seguem 
sem coleta de esgoto. O País apresenta 
grande carência de infraestrutura tam-
bém em outras áreas, como energia, 
transportes e telecomunicações. 
Ou seja, há muito a ser feito, como 
comprova um estudo da Fiesp (Federa-
ção das Indústrias do Estado de São Pau-
lo) que mapeou todos esses segmentos. 
Apresentado em dezembro, durante o 
12º ConstruBusiness (Congresso Brasi-
Revista da instalaçÃO 13
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Civil construction traditionally boosts 
many other sectors of the Brazilian 
economy. This is the case of the 
installation sector, which anxiously 
awaits the return of investments in the 
country in order to increase the pace of 
the activity.
La construcción civil tradicionalmente 
impulsa la mayoría de los sectores de 
la economía brasileña. Este es el caso 
del sector de instalaciones, que espera 
con interés el retorno de las inversiones 
en el país para adoptar un mayor ritmo 
de actividad.
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Área da instalação mantém boas perspectivas 
quanto à retomada da atividade na 
construção civil, que tende a gerar grande 
repercussão em toda a economia.
Revista da instalaçÃO14
Matéria de Capa
| Impactos da construção civil
Déficit habitacional 
brasileiro por região 
(2014)
Norte 632.067
Nordeste 1.900.646
Sudeste 2.425.679
Sul 645.189
Centro-Oeste 464.480
Total 6.068.061
Fonte: ConstruBusiness 2016
Saneamento básico 
no Brasil (2014)
Água tratada
Moradias com acesso 53.767.360
Moradias sem acesso 16.455.049
Coleta de esgoto
Moradias com acesso 31.410.744
Moradias sem acesso 38.811.665
Fonte: ConstruBusiness 2016
todo e qualquer investimento 
na cadeia da construção tem 
um impacto direto e imediato 
no setor de instalações.
JOSé SiLViO VaLdiSSera 
SINDINSTALAÇÃO
leiro da Construção), o documento indi-
ca a necessidade de se investir R$ 682 
bilhões por ano em desenvolvimento 
urbano e na ampliação da infraestru-
tura econômica brasileira, no horizonte 
de 2017 a 2022.
Claro que essa é apenas uma suges-
tão, mas a simples divulgação de núme-
ros tão expressivos já serve de alento 
para um País combalido pela crise voltar 
a sonhar com a retomada da economia. 
Esse aumento da confiança é com-
preensível, afinal, a construção civil - 
que tende a ser a mola propulsora de 
todo esse processo -, tradicionalmente 
impulsiona uma enorme cadeia, que vai 
desde fornecedores de insumos primá-
rios até prestadores de serviços especia-
lizados, beneficiando nesse caminho a 
indústria, o comércio e o universo das 
construtoras. 
Entre as atividades que alimentam 
grande expectativa quanto à liberação 
dos investimentos que estão represados 
no País, o destaque vai para o segmento 
de instalações, que está intimamente li-
gado à construção civil.
Conforme explica José Silvio Valdis-
sera, presidente do Sindinstalação (Sin-
dicato da Indústria da Instalação-SP), as 
redes elétrica, hidrossanitária, de gás e 
de incêndio perfazem de 12 a 20% do 
custo total de uma obra na especialida-
de ‘edificações’. Em áreas como ener-
gia elétrica, saneamento e telecomuni-
cações, esse percentual é ainda maior. 
“Portanto, todo e qualquer investimen-
to na cadeia da construção tem um im-
pacto direto e imediato no nosso setor”, 
comemora. 
Valdissera confirma a participação 
do Sindinstalação nas discussões para 
elaboração do estudo ConstruBusiness e 
diz que a entidade concorda com os va-
lores de investimentos apontados como 
necessários na construção civil, mas ob-
serva que nem sempre as cifras anuais 
são alcançadas. “Vai depender muito 
da capacidade de investimento do go-
verno. Mas estamos otimistas quanto à 
retomada do investimento no segundo 
semestre de 2017”, revela. 
Na opinião do dirigente, um even-
tual incremento de obras no País seria 
capaz de contemplar todas as discipli-
nas que compõem a área da instalação. 
“Conhecedor do efeito multiplicador do 
setor da construção civil, o governo não 
priorizará um tipo específico de obra. Ele 
distribuirá os investimentos pelos vários 
setores que compõem o nosso mercado 
de tal forma que todas as instalações 
serão beneficiadas. Porém, dentro das 
composições de custo das instalações, 
considero que as instalações elétricas 
são as que terão maior valor agregado”, 
comenta Valdissera. 
Quanto ao tipo de obra que nor-
malmente demanda mais serviços de 
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AF_297_16_UNKP_ANUNCIO_JANEIRO_REVISTA_INSTALACAO_V3_SAIDA.pdf 1 16/12/2016 13:27:15
instalação, o presidente do Sindinsta-
lação informa que no passado recente 
a construção de habitações populares 
gerou várias contratações, porém, com 
grande dificuldade de viabilizar preços, 
fazendo com que algumas instalado-
ras optassem por se manter afastadas 
desse nicho. 
As obras envolvendo indústrias e 
shoppings, prossegue o dirigente, são 
as mais interessantes, com valores con-
tratuais elevados e uma boa margem de 
retorno. Entretanto, costumam exigir in-
vestimentos das instaladoras no depar-
tamento de engenharia, fator que inibe 
a participação de empresas de médio e 
pequeno porte. 
Já as edificações residenciais e co-
merciais são as obras mais concorridas 
eonde existe maior número de instala-
doras atuando. “Seria o carro-chefe do 
setor, apesar de não ser o de maior re-
torno”, completa Valdissera. 
Matéria de Capa
| Impactos da construção civil
Revista da instalaçÃO16
Investimentos necessários em 
desenvolvimento urbano e infraestrutura 
econômica, em bilhões de reais
Área Média anual de investiMento
Habitação 361,026
Saneamento 13,148
Outras obras urbanas* 11,012
Energia elétrica 17,586
Telecomunicações 7,759
Outras obras e serviços da construção** 180,556
Fonte: ConstruBusiness 2016
*inclui a construção e ampliação de ruas e calçadas, serviços de drenagem, cuidados com áreas de risco, etc.
**edificações não residenciais (hospitais, escolas, escritórios, centros comerciais, etc.), instalações industriais e de armazenamento
Além de ser uma das contratações 
de maior impacto no custo de uma 
obra, a instalação tem um papel pre-
ponderante também no planejamen-
to de execução da mesma. De acordo 
com o presidente do Sindinstalação, o 
ideal é que a construção tenha início 
já com as instalações contratadas, ain-
da que no início da obra o volume de 
serviço da instaladora seja pequeno: 
“Manda a boa técnica que as insta-
lações andem paralelamente com os 
demais serviços, de tal forma que não 
haja retrabalho”.
Embora a contratação possa ocor-
rer logo no início da obra, o desembol-
so financeiro ainda pode levar um tem-
po para ocorrer. “Andamos a reboque 
do construtor. Só estaremos bem se o 
contratante se encontrar em boas con-
dições”, sintetiza Valdissera. 
lidades, em termos técnicos e de fi-
nanciamento.
Para desenvolvimento urbano, a re-
comendação é de que sejam destinados 
investimentos de R$ 387,6 bilhões por 
ano. Nessa frente incluem-se as seguin-
tes áreas: habitação (novas moradias; 
reformas e manutenção), saneamen-
to, mobilidade e outras obras urbanas 
(construção e ampliação de ruas e cal-
çadas, drenagem, cuidados com áreas 
de risco, etc.).
Somente para novas moradias é 
sugerido um investimento na casa dos 
R$ 205,5 bilhões/ano. Para reformas e 
manutenções, a quantia recomendada 
é de R$ 155,4 bilhões/ano. Seria ne-
cessário aplicar ainda R$ 13 bilhões/
ano em saneamento (expansão das 
redes de distribuição de água e cole-
ta de esgoto, estações de tratamento 
de esgoto e de tratamento de resídu-
os sólidos). 
Já para infraestrutura econômica 
o ideal seria a destinação de inves-
timentos de R$ 114 bilhões por ano. 
Essa frente inclui as seguintes áreas: 
transportes (todos os modais, instala-
ções elétricas e estações de embarque), 
energia elétrica, bens minerais (petró-
leo e gás, incluindo oleodutos e mine-
rodutos) e telecomunicações. Segundo 
o estudo, o setor de transportes precisa 
de investimentos de R$ 68 bilhões/ano. 
Também seria preciso aplicar recursos 
em energia elétrica (R$ 17,5 bilhões/
Divisão dos investimentos
O estudo divulgado pela Fiesp 
durante o 12º ConstruBusiness indi-
ca a necessidade do País investir R$ 
682 bilhões por ano, no horizonte de 
2017 a 2022, em duas frentes: de-
senvolvimento urbano e ampliação da 
infraestrutura econômica. Segundo o 
documento, essas estimativas foram 
feitas considerando as necessidades 
da sociedade brasileira e as possibi-
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Revista da instalaçÃO 17
OpOrTuNIDADe
retomada dos investimentos na 
construção deve gerar milhares 
de empregos.
ano), bens minerais (R$ 20,6 bilhões/
ano) e telecomunicações (R$ 7,7 bi-
lhões/ano).
Mais R$ 180,5 bilhões/ano seriam 
destinados a outras obras e serviços da 
construção (edificações não residenciais, 
como hospitais, escolas, escritórios e 
centros comerciais), instalações indus-
triais e de armazenamento.
A força da construção civil
Durante o 12º ConstruBusiness, uma 
das questões mais abordadas foi a im-
portância histórica da construção civil 
para a economia brasileira e o potencial 
que essa área tem para ajudar a tirar o 
país da crise. 
José Carlos de Oliveira Lima, vice- 
presidente da Fiesp e presidente do 
Conselho Superior da Indústria da Cons-
trução (Consic) da Fiesp lembrou que a 
construção civil foi fundamental para 
alavancar a economia nacional na cri-
se de 1998, quando o País sofria com a 
desvalorização do real frente ao dólar. 
Dez anos depois, a economia escapou 
relativamente ilesa da extensa crise in-
ternacional graças aos investimentos em 
habitação e infraestrutura.
Carlos Eduardo Auricchio, diretor-ti-
tular do Departamento da Indústria da 
Construção (Deconcic) da Fiesp garan-
tiu que o setor está preparado e empe-
nhado em cumprir sua vocação de in-
dutor da economia e grande gerador de 
emprego. “A cadeia produtiva da cons-
trução constitui uma imensa força que 
pode contribuir de maneira significativa 
para o crescimento do Brasil. Atualmen-
te suas atividades representam 13,7% 
da população ocupada e 9,3% do PIB 
brasileiro”, destacou.
Segundo estimativas citadas no es-
tudo ConstruBusiness para o ano de 
2016, os investimentos em obras e ser-
viços de construção devem gerar um 
PIB de R$ 502,1 bilhões na cadeia pro-
dutiva da construção, sendo que essas 
atividades devem envolver 12,5 milhões 
de pessoas na média do ano.
A maior parte do PIB da cadeia 
produtiva (R$ 321 bilhões, ou 64,5%), 
refere-se à atividade de construção 
em si, e envolve tanto a produção das 
construtoras, que executam obras ou 
etapas das obras de engenharia, quan-
to as obras de autogestão, autocons-
trução e reformas. 
O PIB da indústria de materiais, má-
quinas e equipamentos para construção 
deve ficar na casa dos R$ 58,4 bilhões 
(10,8% do total), empregando 772 mil 
pessoas. 
Já a venda de materiais para cons-
trução (comércio atacadista e varejista) 
deve ocupar 1,054 milhão de pessoas 
e gerar um valor adicionado de aproxi-
madamente R$ 43 bilhões. 
Por fim, o PIB das atividades de pres-
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Revista da instalaçÃO18
Matéria de Capa
| Impactos da construção civil
tação de serviços deve alcançar R$ 79,6 
bilhões em 2016, ocupando 1,9 milhão 
de pessoas. Nessa categoria incluem- 
se as seguintes divisões: incorporação, 
compra e venda de imóveis, aluguel de 
máquinas e equipamentos, serviços téc-
nicos profissionais (como projetos de 
engenharia e arquitetura) e manuten-
ção predial (ex.: conservação de eleva-
dores e outras máquinas e equipamen-
tos prediais). 
Apesar de toda essa pujança, o se-
tor da construção civil também vem so-
frendo com a paralisação generalizada 
que toma conta dos negócios no País há 
pelo menos dois anos e cobra a imediata 
retomada do crescimento da economia.
Segundo Carlos Auricchio, este é um 
dos momentos mais desafiadores para 
a cadeia produtiva da construção. Para 
ilustrar o fato, ele compara dois perío-
dos recentes. Entre 2009 e 2014, o in-
vestimento em obras cresceu quase 5% 
ao ano no País, chegando a representar 
11,5% do PIB brasileiro, em 2014. De 
2014 até agora, os investimentos em 
construção registraram queda superior a 
19%, retornando a patamares de 2009 
e 2010. “Esse declínio pode chegar a 
35% em curto período de tempo, caso 
não sejam implementadas mudanças 
de posicionamento, com medidas emer-
genciais e estruturais que possibilitem a 
recuperação dos investimentos”, alerta 
o diretor-titular do Departamento da In-
dústria da Construção da Fiesp.
Saímos da UTI, diz ministro
Presente ao 12º ConstruBusiness, o 
ministro da Fazenda Henrique Meirelles 
reconheceu que a queda de 19% na ati-
vidade da construção é “séria” e “mos-
tra a dimensão dessa crise”.
Meirelles destacou também que esta 
é uma crise de longa duração e cujo 
“combate eficaz” só teria começado 
em maio de 2016 - ele assumiu o car-
go nessa ocasião. O ministro disse que 
a retomada da economia desta vez de-
veria demandar maistempo do que em 
crises de menor vulto e fez uma analo-
gia, dizendo que na metade de 2016 o 
País estava na UTI, mas, com as medidas 
adotadas, já teria deixado a Unidade de 
Terapia Intensiva: “(O País) não está cor-
rendo, ainda. Não está andando rápido. 
Está, na realidade, ainda num processo 
de recessão para estabilização e reto-
mada do crescimento. Com a ajuda de 
todos, vamos sair desta crise”.
Durante o congresso, o presidente da 
Fiesp, Paulo Skaf, ligou para o presidente 
da República Michel Temer e o colocou 
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Revista da instalaçÃO 19
AbrANgêNcIA
Mercado da construção tem 
impacto direto em diversos 
setores da economia.
no viva-voz do celular para que o públi-
co ouvisse. “Nessa área de infraestrutura 
nós estamos procurando avançar bastan-
te. Por exemplo: para o Minha Casa Mi-
nha Vida há um planejamento para 2017 
para a construção de milhares de casas 
em todo o País”, disse Temer. 
O ministro das Cidades, Bruno Araú-
jo, informou que o governo já havia au-
torizado a retomada da construção de 
28 mil habitações que estavam paradas 
e que neste ano serão construídas de 
550 a 600 mil unidades no programa 
Minha Casa Minha Vida.
Temer garantiu ainda que ampliou 
o financiamento para incentivar o se-
tor da construção civil e que lançou o 
Cartão-reforma. O programa visa auxi-
liar pessoas com renda familiar bruta 
mensal de até R$ 1,8 mil na aquisição 
de materiais de construção para me-
lhorar suas casas. 
O setor da construção recebeu ainda 
outra boa notícia, que pode repercutir 
positivamente também nas empresas de 
instalação. O governo anunciou redução 
de prazo para pagamento das constru-
toras que executam obras para o Minha 
Casa Minha Vida através do Fundo de 
Arrendamento Residencial (FAR). Até o 
ano passado, esse prazo era de 30 dias 
para as pequenas construtoras, 45 dias 
para as médias e 60 para as grandes 
empresas. Com a redução, os prazos 
iriam cair para 10, 20 e 30 dias, res-
pectivamente. 
Brasil precisa investir R$ 682 
bilhões por ano em desenvolvimento 
urbano e ampliação de 
infraestrutura entre 2017 e 2022.
Matéria de Capa
| Impactos da construção civil
Revista da instalaçÃO20
var, oferecendo opções e novidades, 
com empreendimentos completos, 
além de condições especiais de ven-
da para atrair novos compradores e 
negociações mais flexíveis”, explica 
Dante Seferian, CEO da construtora, 
sediada na cidade de Osasco, Região 
Metropolitana de São Paulo.
 Entre as estratégias da constru-
tora está o investimento em novi-
dades e facilidades nas condições 
de pagamento. “Um exemplo disso 
foi que recentemente lançamos em 
Osasco o Terraço Quitaúna, um em-
preendimento enquadrado no pla-
no Minha Casa Minha Vida, com 
Construtora prevê cenário positivo 
Cedo ou tarde, as oportunidades de 
negócios ressurgirão no País. Mas nada 
virá ‘de mão beijada’. É fundamental 
que as instaladoras se qualifiquem ade-
quadamente para atender às exigências 
do mercado e enfrentar a concorrência 
que já é forte normalmente, e que se 
acirra em tempos de crise. 
As empresas modernas precisam es-
tar atentas à gestão do negócio como um 
todo, de forma a garantir solidez financeira 
e administrativa que permita tocar o negó-
cio no dia a dia. Paralelamente, a excelên-
cia na prestação dos serviços precisa ser 
perseguida e exercitada continuamente.
Conforme divulga a Associação Bra-
sileira pela Conformidade e Eficiência 
das Instalações (Abrinstal), as instala-
ções são essenciais para o perfeito fun-
cionamento de qualquer prédio, sendo 
que inadequações nas redes podem 
comprometer todo um projeto e também 
a reputação da empresa responsável. 
Indagado sobre sua expectativa em 
torno da retomada dos investimentos na 
área da construção civil, Alberto Fossa, 
diretor-executivo da Abrinstal deixa cla-
ro a condição básica que as empresas 
da área de instalação precisam atender: 
“Se esses investimentos se concretiza-
rem, o segmento de instalações teria au-
mento na demanda de trabalho, o que 
seria muito importante, neste momento 
que estamos passando. Mas as empre-
sas têm que estar preparadas tecnica-
mente para atender a essa demanda, 
entregando serviços de qualidade para 
os usuários”, alerta. 
Uma ferramenta interessante que o 
mercado dispõe para assegurar a qua-
lidade dos serviços é o Qualinstal, o 
Sistema de Avaliação da Conformidade 
de Empresas Instaladoras e Instalações. 
Dirigente destaca expertise das instaladoras
terraço gourmet e estrutura com-
pleta de lazer nas áreas comuns, e 
já contabilizamos 65% de unidades 
vendidas. Além disso, oferecemos 
condições atrativas para o paga-
mento, com zero de entrada, parce-
las pequenas durante a construção 
e a vantagem do comprador poder 
parcelar a entrada, usando inclusi-
ve, o 13º salário”, completa o CEO. 
Em relação ao estoque da empresa, 
Dante acredita que pode diminuir 
em pouco tempo, já que o valor 
estaria atrativo, principalmente se 
comparado aos imóveis comercia-
lizados na vizinha capital paulista.
A Danpris Construtora e Incor-
poradora, que investe no plano 
Minha Casa Minha Vida, enxerga 
um panorama de sucesso para este 
ano. O motivo dessa expectativa 
está relacionado a uma melhora na 
confiança do consumidor no longo 
prazo, que se sente mais seguro em 
fechar negócio. 
A queda da inflação e a perspec-
tiva de reduções da taxa básica de 
juros nos próximos meses também 
tandem a proporcionar benefícios 
para a construtora. “Em um momen-
to delicado, como o que estamos 
atravessando, a Danpris busca ino-
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Revista da instalaçÃO 21
empresas têm que estar 
preparadas tecnicamente 
para atender demanda futura, 
entregando serviços de 
qualidade para os usuários. 
aLBertO FOSSa 
AbrINSTAL
A Alubar Metais e Cabos, sedia-
da em Barcarena, no nordeste do 
Pará, segue em grande expectativa 
quanto ao reaquecimento do mer-
cado de cobre. Por acreditar que 
este deve ser o ano da recupera-
ção do setor, a empresa já se pre-
para para atender especialmente 
as demandas da construção civil, 
uma vez que as instalações pre-
diais movimentam grande quanti-
dade de cabos de cobre.  
Com os cabos Tecnofire, Tecnax 
e Tecnotox, a Alubar atende a diver-
sas classes de tensão e temperatura 
que os clientes usam. “Nosso port-
fólio também contempla a fabrica-
ção dos cabos não halogenados, 
que são produzidos com materiais 
livres de halogênio e emitem baixa 
quantidade de fumaça, gases tóxi-
cos e corrosivos”, destaca Fábio Ca-
margo (foto), coordenador Comercial 
Norte/Nordeste da Alubar.
No setor da construção civil a 
empresa vislumbra clientes como as 
principais construtoras e revendas 
de material elétrico, que se preocu-
pam com a qualidade do produto e 
com a relação custo/benefício. “Te-
mos participado de grandes feiras 
nacionais para apresentar todo o 
nosso potencial para a construção 
civil”, afirma Camargo. 
No ano passado, a Alubar Metais 
e Cabos chegou a uma produção, 
em uma primeira etapa, de 1.500 
toneladas/mês de cabos nus e iso-
lados de baixa e média tensão. O 
novo negócio também impactou na 
criação de postos de trabalhos. No 
total, houve um acréscimo de 20% 
no número de colaboradores contra-
tados em 2016. A empresa fechou 
o ano com o desenvolvimento de 
novos produtos, como os cabos de 
controle, concêntrico, fotovoltaico e 
cabo de média tensão.
De olho no mercado de cobre
Coordenado pela Abrinstal, o pro-
grama estabelece as condições e re-
quisitos técnicos e de gestão aplicáveis 
às empresas instaladoras e instalações, 
de forma a garantir a crescente estru-
turação do setor e a melhoria da quali-
dade e segurança dos serviços presta-
dos. “A iniciativa envolve um conjuntodiversificado de agentes da cadeia da 
construção civil, de fabricantes de ma-
teriais e equipamentos, empresas de 
projetos, mão de obra e, claro, as em-
presas instaladoras”, menciona Alberto. 
Para ingressar no programa, a instala-
dora precisa declarar formalmente sua 
adesão ao Qualinstal e assumir o com-
promisso de atender seus requisitos. Na 
sequência a empresa tem de escolher 
um Organismo de Avaliação da Confor-
midade (OAC) independente e reconhe-
cido pela Abrinstal para sua avaliação.
O OAC fará a auditoria para verifi-
car os requisitos técnicos e de gestão do 
Qualinstal. Se todos os requisitos forem 
atendidos, o organismo emitirá o Certi-
ficado de Conformidade da instaladora.
A empresa certificada terá então 
que declarar seu compromisso de aten-
der os requisitos de forma permanente. 
As instaladoras certificadas são cadas-
tradas no site do Qualinstal, que pode 
ser consultado pela sociedade.
A Tecnisa é uma das empresas que 
conquistaram a certificação Qualinstal. 
Como consequência do aumento da 
qualidade do serviço prestado, a cons-
trutora destaca que vem conseguindo 
reduzir ano a ano as solicitações de as-
sistência envolvendo as áreas elétrica 
e hidráulica dos prédios que constrói. 
Segundo José Silvio Valdissera, pre-
sidente do Sindinstalação, de forma ge-
ral as instaladoras estão devidamente 
qualificadas para atender a um eventual 
aumento de procura pelos serviços por 
elas prestados, por conta da retomada 
da economia do País. “As boas instalado-
ras estão sempre prontas para atender à 
demanda do mercado. Tratam-se de ser-
viços técnicos que dependem de exper-
tise, e isso é o que de melhor temos para 
oferecer aos nossos contratantes. O DNA 
das instalações está dentro de cada co-
laborador das empresas do setor, e nem 
vejo necessidade de reestruturação das 
instaladoras. Precisamos apenas voltar a 
crescer”, comenta o dirigente. 
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22
Mercado
| DR
Revista da instalaçÃO
Mandatory in almost every 
situation provided by the standard 
ABNT NBR 5410 - Low Voltage 
Electrical Installations, RCD act 
in order to strongly reduce the 
risks to people of electric shocks 
(RCD).
Prácticamente obligatorio en casi todas 
las situaciones establecidas en la 
norma ABNT NBR 5410 - Instalaciones 
eléctricas de baja tensión, RCD actua 
para reducir mucho los riesgos para las 
personas en relación a las descargas 
eléctricas (RCD).
23Revista da instalaçÃO
A importância do DR 
para a segurança das 
instalações elétricas
Aplicação correta do DR reduz os 
riscos para as pessoas em relação aos 
choques elétricos.
por: Hilton Moreno
S
e não é razoável imaginar um automóvel sem freio e cin-
to de segurança, o mesmo acontece em uma instalação 
elétrica sem dispositivos como o DR. Obrigatórios em di-
versas situações previstas na norma ABNT NBR 5410 – 
Instalações elétricas de baixa tensão, esses produtos atuam para 
que os riscos para as pessoas diminuam muito em relação aos 
choques elétricos.
O DR, Dispositivo Diferencial-Residual, foi mencionado pela 
primeira vez na versão de 1990 da NBR 5410, mas somente foi 
tornado de uso obrigatório na edição de 1997.
A seguir serão tratados os principais aspectos relacionados à 
seleção, especificação e utilização desse dispositivo de proteção 
essencial. Mas antes, vamos falar um pouco sobre a eletricidade 
e seus efeitos no corpo humano.
O conhecimento da eletricidade, em suas formas mais primi-
tivas, remonta a milhares de anos e em sua “forma industrial, 
comercial e residencial” desde o final do século XIX. Ou seja, 
a eletricidade é nossa velha conhecida, tanto nos seus aspec-
tos úteis quanto nos seus perigos. Os cientistas, engenheiros 
e técnicos dominam completamente as diferentes tecnologias 
seguras para a geração, transmissão, distribuição, controle, 
automação e uso final da eletricidade, enquanto que usuários 
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Revista da instalaçÃO24
Mercado
| DR
SeguRAnçA 
Utilização de dispositivos como dr 
aumenta nível de segurança no uso 
de eletricidade.
tecnicamente leigos convivem, quase 
sempre, pacificamente com a eletrici-
dade ao seu redor.
A eletricidade é tão familiar no dia- 
a-dia das pessoas que a imensa maio-
ria nem percebe que ela existe, somente 
percebendo a sua importância nos mo-
mentos em que ela falta. Porém, como 
pode um recurso tão familiar e útil ser 
o causador de milhares de acidentes no 
Brasil e no mundo, com incontáveis víti-
mas, muitas delas fatais?
A provável resposta está na “fal-
ta de conhecimento” sobre diferentes 
aspectos deste recurso, seja por parte 
dos profissionais e autoridades que li-
dam com ela, seja também por parte de 
seus usuários.
A resposta do corpo humano à eletricidade
Tudo o que o corpo humano sente 
é produzido, de uma forma ou de ou-
tra, por sinais elétricos. As células ner-
vosas enviam mensagens ao cérebro 
por meio de pequenas tensões e cor-
rentes elétricas.
A maioria destes sinais elétricos in-
dividuais tem uma intensidade muito 
reduzida para chamar nossa atenção, 
mas sentimos frio, queimaduras e cortes 
porque muitas células nervosas foram 
ativadas. Assim, de modo inverso, uma 
reação similar causada pela passagem 
de uma corrente elétrica externa atra-
vés das células nervosas pode ser sen-
tida e confundida com outras respostas 
sensoriais.
O coração, por exemplo, é muito 
receptivo ao estímulo elétrico. Quan-
do células cardíacas estão em estado 
de repouso e um sinal elétrico, seja do 
próprio mecanismo do coração, seja de 
uma outra fonte externa, é aplicado e 
se espalha pelo coração, o resultado é 
uma contração coordenada do órgão, 
ou seja, um batimento cardíaco. No 
entanto, imediatamente após o início 
da contração, quando apenas algumas 
células retornaram ao repouso e outras 
ainda estão se contraindo, um sinal 
elétrico aplicado adicionalmente pode 
produzir contrações desorganizadas, 
conhecidas por fibrilação. Em alguns 
casos, pode ser impossível restabele-
cer o batimento coordenado necessá-
rio para promover a circulação do san-
gue. Assim, a passagem de correntes 
elétricas pelo coração é um tema vital 
para a segurança das pessoas, mesmo 
para aquelas que não têm problemas 
cardíacos.
O “liminar de percepção” da pas-
sagem da corrente elétrica pelo cor-
po depende de diversos parâmetros, 
tais como a área do corpo que está 
em contato com o condutor de ele-
tricidade, se a pele está molhada ou 
seca, sua temperatura, as condições 
psicológicas do indivíduo (calmo, es-
tressado, etc.), etc. Em geral, um va-
lor de 0,5 mA é considerado como o 
limiar de percepção.
Uma vez que os impulsos nervosos 
do cérebro para os músculos que co-
mandam os movimentos são também de 
natureza elétrica, há um ponto além do 
qual a corrente elétrica que flui através 
do corpo provoca um estímulo do ner-
vo e uma pessoa que está em contato 
com um condutor vivo não é mais ca-
paz de soltá-lo (tetanização). Este limiar, 
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Mercado
| DR
Revista da instalaçÃO26
chamado de “limite de largar”, também 
depende de diversos fatores, situando- 
se, nas frequências de 50 e 60 Hz, entre 
6 e 14 mA (média 10 mA) em mulhe-
res, entre 9 e 23 mA (média 16 mA) em 
homens. Para corrente contínua, o valor 
médio é de 51 mA em mulheres e 76 
mA em homens.
O “limiar da fibrilação ventricular” 
depende igualmente de vários fatores 
próprios de cada indivíduo, assim como 
de parâmetros elétricos (duração e ca-
minho da corrente, tipo de corrente CA 
ou CC, etc). No caso de correntes alter-
nadas de 50 e 60 Hz, há uma conside-
rável redução neste limiar de fibrilação 
quando a corrente circula por mais de 
um ciclocardíaco. Nestes casos, os mús-
culos cardíacos começam a vibrar mui-
to rapidamente e o resultado é que o 
coração não é mais capaz de bombear 
sangue para o organismo, reduzindo a 
pressão arterial para zero, provocando 
desmaio e parada respiratória, quase 
sempre fatal.
Experiências práticas têm mostrado 
que correntes de 5 mA provocam cho-
ques desconfortáveis e, nos casos de 
crianças e pessoas em mesas de ope-
ração, esta corrente pode causar sérios 
desconfortos e complicações até mes-
mo fatais.
Acidentes com correntes contínuas 
são menos frequentes do que o espe-
rado, tendo em vista o menor número 
de aplicações deste tipo de corrente. A 
maioria dos acidentes fatais em CC tem 
acontecido em condições de influências 
externas extremamente desfavoráveis 
como é o caso, por exemplo, em minas 
e, mais recentemente, em instalações 
fotovoltaicas.
Isto é particularmente devido ao 
fato de que, em corrente contínua, o li-
miar de corrente para soltar o condutor 
vivo é menor do que em CA e que, para 
durações de choques maiores do que o 
período do ciclo cardíaco, o limiar de fi-
brilação permanece consideravelmente 
maior do que para a corrente alternada.
A principal diferença entre os efei-
tos das correntes CA e CC no corpo hu-
mano está relacionada às variações da 
intensidade da corrente, especialmente 
quando se fecha e abre o circuito. Para 
se produzir os mesmos efeitos de exci-
tação celular, a intensidade da corrente 
contínua deve ser entre duas a quatro 
vezes maior do que a corrente alternada.
Como descrito, fica evidente que 
correntes elétricas, alternadas ou contí-
nuas, de muito baixa intensidade (mA) 
podem ser extremamente perigosas, às 
vezes fatais, sob certas condições de 
tempo e caminho de circulação pelo 
corpo humano. Sendo assim, é funda-
mental que as instalações elétricas pos-
suam meios que impeçam ou minimizem 
os efeitos da circulação dessas corren-
tes perigosas. É aí que entra em cena o 
dispositivo DR.
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Atenção
aplicação do dr é obrigatória em 
circuitos elétricos de ambientes 
como cozinhas e banheiros.
Revista da instalaçÃO 27
O seccionamento automático da ins-
talação, no caso da ocorrência de uma 
situação que possa resultar em perigo 
de choque elétrico, consiste em desligar 
automaticamente toda instalação ou 
parte dela para que o perigo seja elimi-
nado e a pessoa protegida.
O princípio estabelecido pela NBR 
5410 nesse assunto é que, ocorrendo 
em qualquer ponto da instalação elétri-
ca uma falta de impedância desprezível 
entre um condutor de fase e o condutor 
de proteção ou uma massa, um disposi-
tivo de seccionamento automático deve 
desligar o circuito em um tempo bastan-
te reduzido e seguro.
No esquema de aterramento tipo TN, 
o mais comum no País, as características 
do dispositivo de proteção contra cho-
ques elétricos e a impedância do circuito 
devem obedecer uma regra. Ocorrendo 
uma falta de impedância desprezível en-
tre um condutor de fase e o condutor de 
proteção ou uma massa, em qualquer 
ponto do circuito, o seccionamento au-
tomático deve acontecer em um tempo 
no máximo igual ao especificado na ta-
bela 25 da norma, que varia de 0,05 s a 
0,8 s, dependendo da tensão nominal do 
circuito e da situação das pessoas (pela 
seca, úmida ou molhada).
No esquema TN, desde que essa 
condição seja atendida, podem ser usa-
dos para o seccionamento automático 
visando proteção contra choques elétri-
cos tanto os dispositivos de proteção a 
sobrecorrente (disjuntores ou fusíveis), 
quanto os dispositivos de proteção a 
corrente diferencial-residual (DR).
Além dessa regra geral de seccio-
namento automático, que vale para to-
dos os circuitos de uma instalação, a 
NBR 5410 obriga o uso de dispositivos 
DR de alta sensibilidade (com corrente 
diferencial-residual nominal menor ou 
igual a 30 mA) como proteção adicio-
nal contra choques elétricos em algumas 
situações específicas.
A proteção adicional provida pelo 
uso de dispositivo diferencial-residual 
de alta sensibilidade visa casos como 
aqueles onde há falha de outros meios 
de proteção e de descuido ou imprudên-
cia do usuário.
As situações que são objeto da medi-
da de proteção adicional por uso de DR 
de alta sensibilidade são as seguintes:
✹ Nos circuitos que, em locais de 
habitação, sirvam a pontos de uti-
lização (iluminação e força) situa-
dos em cozinhas, copas-cozinhas, 
lavanderias, áreas de serviço, ga-
ragens e demais dependências in-
ternas molhadas em uso normal 
ou sujeitas a lavagens. Há uma 
exceção a esta regra unicamen-
te para os de pontos de ilumi-
nação situados a mais de 2,50 
m do piso;
✹ Nos circuitos que, em edificações 
não-residenciais, sirvam a pontos 
de tomada situados em cozinhas, 
copas-cozinhas, lavanderias, áre-
as de serviço, garagens e demais 
dependências internas molha-
das em uso normal ou sujeitas 
a lavagens;
✹ Nos circuitos que, em qualquer 
tipo de edificação, sirvam a pon-
tos de utilização (iluminação e 
força) situados em locais conten-
do banheira ou chuveiro;
✹ Nos circuitos que, em qualquer 
tipo de edificação, sirvam a to-
madas de corrente situadas em 
áreas externas à edificação ou 
tomadas de corrente situadas em 
áreas internas, mas que possam 
vir a alimentar equipamentos no 
exterior da edificação.
Importante destacar que as exigên-
cias de proteção adicional por DR de 
alta sensibilidade mencionadas se apli-
cam somente às tomadas com corrente 
nominal de até 32 A.
Seccionamento automático 
da alimentação elétrica
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Revista da instalaçÃO28
Mercado
| DR
Os dispositivos DRs podem ser li-
gados individualmente por circuito, por 
grupos de circuitos ou pode ser usado 
um único DR geral, protegendo todos os 
circuitos de uma instalação.
O DR deve ser escolhido e os circui-
tos devem ser divididos de tal modo que 
a soma das correntes de fuga à terra 
que podem circular pelo DR durante o 
funcionamento normal das cargas não 
seja suficiente para provocar a atuação 
do dispositivo.
Como as normas técnicas do DR in-
dicam que eles já podem atuar a partir 
de 50% de sua corrente de disparo no-
minal, é preciso conhecer com bastante 
detalhe as cargas que serão alimentadas 
por um único DR. Por exemplo, um DR de 
corrente nominal de disparo de 30 mA 
pode disparar a partir de correntes de 
fuga à terra maiores ou iguais a 15 mA.
Dependendo da natureza das várias 
cargas ligadas a um único DR de 30 mA, 
por exemplo, este valor (15 mA) pode ser 
facilmente atingido, resultando em constan-
tes desligamentos da instalação e causan-
do enorme desconforto aos usuários. Uma 
solução que pode conciliar custo com con-
tinuidade de operação é o uso de um DR 
para um determinado grupo de circuitos.
Obviamente que, sob o ponto de vista 
técnico, sem levar em conta os custos, o 
uso de um único DR para cada circuito mi-
nimiza, ou praticamente elimina, os incon-
venientes causados pelos desligamentos 
causados por correntes de fuga naturais.
Ligação dos dispositivos DR
Tipos e normas técnicas de dispositivos DR
Os tipos mais usuais de DRs encon-
trados no Brasil são aqueles para insta-
lação em quadros elétricos, embora exis-
tam versões para instalação diretamente 
em caixas de ligação (4x2” ou 4x4”).
Os DRs geralmente são comerciali-
zados nas versões bipolares e tetrapola-
res, lembrando que o condutor de prote-
ção nunca deve ser ligado aos terminais 
do dispositivo, mas apenas os conduto-
res vivos (fases e neutro).
Os produtos podem ainda ser fabri-
cados na versão Interruptor DR (IDR) ou 
Disjuntor DR (DDR). O primeiro tipo atua 
exclusivamente como seccionador do cir-
cuito no caso de correntes de fuga, en-
quanto que, no segundo caso, o dispositivo 
atua adicionalmente na proteção do cir-cuito contra sobrecargas e curtos-circuitos.
Os Interruptores DR devem atender 
as seguintes normas técnicas em vigor 
quando da elaboração desta matéria:
✹ ABNT NBR NM 61008-1:2005 - In-
terruptores a corrente diferencial- 
residual para usos domésticos 
e análogos sem dispositivo de 
proteção contra sobrecorrentes 
(RCCB) - Parte 1: Regras gerais 
(IEC 61008-1:1996, MOD);
✹ ABNT NBR NM 61008-2-1:2005 
- Interruptores a corrente diferen-
cial-residual para usos doméstico e 
análogos sem dispositivo de prote-
ção contra sobrecorrentes (RCCB) - 
Parte 2-1: Aplicabilidade das regras 
gerais aos RCCB funcionalmente in-
dependentes da tensão de alimen-
tação (IEC 61008-2-1:1990, MOD).
Não há, neste momento, norma brasi-
leira sobre Disjuntor DR (DDR), devendo- 
se, nesse caso, especificar os dispositivos 
conforme a norma IEC 61009-1.
DTM
DTM
IDR
N F1 F2
PE
DTM
IDR = Interruptor Diferencial Residual DTM = Disjuntor Termomagnético
(A) DR GERAL
DTM
IDR
IDR
IDR
DTM
DTM
N F1 F2
PE
DTM
(B) DRS INDIVIDUAIS
DTM
DTM
IDR IDR
N F1 F2
PE
DTM
(C) DR POR GRUPOS
Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas
Transformando energia em soluções. www.weg.net 
Barramento Blindado - Linha BWW
g Instalação rápida e segura
g Flexibilidade e rapidez no remanejamento de pontos 
de consumo de energia elétrica
g Espaço de instalação reduzido em relação 
ao método convencional por cabos
g Estrutura em chapas de aço zincadas com pintura eletrostática, 
resistente a intempéries
g Barreiras corta fogo: proteção passiva contra incêndio (até 240 minutos)
g Fabricado e ensaiado conforme as normas NBR IEC 60439-2 
e IEC 61439-6, garantindo performance e segurança de funcionamento
PRATICIDADE
E EFICIÊNCIA NA
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
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PRATICIDADE
E EFICIÊNCIA NA
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
Revista da instalaçÃO30
Destaque
| Tecnologia
Foto: Fotolia
Conforto acústico
D
estinado principalmente ao re-
pouso, o lar é um lugar onde 
o homem passa grande parte 
de sua vida, seja em família, 
seja na companhia dos amigos. Com a 
tendência das empresas de aderir ao sis-
tema de home-office, e até como forma 
de se proteger do aumento da violência 
nas cidades, vem crescendo a utilização 
desse espaço como local também de tra-
balho, estudos e lazer. 
Para garantir uma boa qualidade de 
vida aos ocupantes durante esse período 
de permanência maior, é essencial que 
o imóvel contemple as mais diversas 
disciplinas que influenciam o conforto 
ambiental do mesmo, como iluminação, 
climatização e ventilação.
Além dessas áreas, o conforto acús-
tico é um dos segmentos que vêm rece-
bendo cada vez mais atenção no Brasil 
nos últimos anos, especialmente por 
conta da evolução normativa. 
Anteriormente, de maneira geral, a 
preocupação com o desempenho acús-
tico das edificações estava mais restrita 
a hotéis e empreendimentos de alto pa-
drão. Agora esse quadro está mudando, 
por conta da norma ABNT NBR 15575, 
Revista da instalaçÃO 31
A house must follow a lot of disciplines that influence 
the comfort, such as lighting, air conditioning and 
ventilation. Another subject that deserves close 
attention is the acoustic attenuation of sanitary pipes, 
which is covered by technical standards.
Es esencial que una residencia cumpla con las 
distintas disciplinas que influyen en el confort 
ambiental, como la iluminación, el aire acondicionado 
y la ventilación. Otra área que merece atención es la 
atenuación acústica de las tuberías sanitarias, que 
incluso se regulan por norma.
Norma estimula utilização de soluções 
para atenuação de ruídos em 
tubulações de água e esgoto.
PePortagem: Paulo martins
Revista da instalaçÃO32
Destaque
| Tecnologia
A norma de desempenho ABNT 
NBR 15575 aplica-se a edifícios 
habitacionais novos, que tiveram 
projetos protocolados nas prefeituras de 
todo o país após 19 de julho de 2013.
que estabelece requisitos e critérios de 
desempenho para edificações habita-
cionais e em sua Parte 6 trata especi-
ficamente de equipamentos prediais e 
hidrossanitários. 
Entre os produtos mais promissores 
voltados a esse segmento destacam-se 
aqueles destinados a promover a atenu-
ação de ruídos em tubulações de água e 
esgoto. “A demanda pela solução tende 
a aumentar, pois, com a introdução da 
norma de desempenho e consequente 
mobilização da cadeia construtiva, surge 
uma nova conscientização dos usuários 
dos novos imóveis no critério ‘conforto’, 
em geral”, confirma a arquiteta Catheri-
ne Schrader, consultora técnica da Arma-
cell, empresa líder mundial no mercado 
de materiais isolantes térmicos flexíveis 
(mecânicos).
A norma de desempenho ABNT NBR 
15575 aplica-se apenas a edifícios ha-
bitacionais novos, que tiveram projetos 
protocolados nas prefeituras de todo o 
país após 19 de julho de 2013.
Catherine destaca também que a 
Parte 6 da norma - que trata especifica-
mente de equipamentos prediais e sis-
temas hidrossanitários -, nesta primeira 
versão ainda não exige o atendimento 
dos critérios de desempenho acústico. 
“Ela apenas recomenda níveis de con-
forto de forma orientativa. Acredita-se 
que na próxima revisão da norma os 
critérios para esse sistema passem a ser 
exigidos, como já acontece com os ou-
tros elementos construtivos”, observa a 
consultora da Armacell. 
Especificamente para reduzir o ní-
vel de ruído que pode comprometer 
o conforto no interior de ambientes, a 
empresa oferece ao mercado a solução 
Fonoblok Plus, destinada à atenuação 
acústica em tubulações de água e es-
goto e suas conexões. 
Conforme explica Catherine, a norma 
de desempenho estabelece limites para 
os ruídos gerados por instalações hidros-
sanitárias e outros equipamentos, a se-
rem medidos nos dormitórios. O regula-
mento recomenda que cada construtora 
realize ensaios de campo com a solução 
proposta, de modo a chegar a um resul-
tado real na medição do nível de pressão 
sonora no interior do referido cômodo. 
A especialista destaca que o resul-
tado do produto utilizado depende de 
diversos fatores - de acordo com a so-
lução construtiva adotada pela edifica-
ção - e revela os números apurados no 
teste envolvendo o Fonoblok Plus: “Em 
ensaios realizados em laboratório in-
terno da empresa, os resultados com-
parativos em um determinado sistema 
hidrossanitário mostraram reduções so-
noras que variaram de 2 a 10 decibéis, 
de acordo com cada produto testado, 
na comparação do sistema com e sem 
o Fonoblok”. A consultora da Armacell 
observa que esses resultados se aplicam 
somente à condição específica montada 
para esse ensaio.Fot
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Revista da instalaçÃO34
Destaque
| Tecnologia
Como funciona a solução
O Fonoblok Plus consiste em um tubo 
em espuma elastomérica flexível de cor 
preta que reveste externamente as tubu-
lações de água, esgoto e suas conexões,com a finalidade de minimizar os ruídos 
emitidos pelo funcionamento desse tipo 
de sistema, contribuindo assim para aten-
der às referências da norma de desempe-
nho ABNT NBR 15575-6. 
O produto pode ser aplicado em tu-
bulações com diâmetro de 50, 75 e 100 
mm, e nas espessuras de 10 e 20 mm. A 
solução inclui uma cinta acústica adesiva 
reforçada com fios e tramas, para fazer 
o acabamento das conexões.
O Fonoblok pode ser utilizado em 
todos os tipos de tubulações, tanto no-
vas quanto em instalações já existentes. 
Catherine explica que o produto pode 
revestir o tubo de PVC de duas formas: 
por ‘encamisamento’ ou ‘abraçamento’. 
No encamisamento, o Fonoblok é utiliza-
do inteiramente, revestindo a tubulação 
antes de fixá-la ao sistema. Já o abra-
çamento é realizado em tubulações já 
fixadas, sendo feito um corte ao longo 
do comprimento do produto, encapando 
a tubulação e unindo as partes com a 
fita adesiva especial da Armacell. 
Segundo a empresa, a instalação do 
Fonoblok é bastante tranquila, bastando 
seguir o manual. “Deve-se utilizar uma 
trena, os gabaritos para recorte das co-
nexões e uma faca com boa afiação. A 
aplicação é muito simples e o produto 
é de fácil manuseio, não sendo neces-
sária mão de obra especializada. Mas 
é de extrema importância desacoplar o 
sistema hidrossanitário da estrutura”, 
detalha Catherine.
Para o dimensionamento da solu-
ção mais adequada para cada caso, a 
arquiteta observa que o projetista de-
verá considerar todos os componentes 
do sistema predial, como as dimensões 
do recinto, materiais que o ruído per-
correrá, elementos de desacoplamento, 
entre outros, e assim escolher o melhor 
produto, de acordo com o nível de con-
forto desejado. “O isolamento acústico 
do Fonoblok é apenas um dos 
elementos dentro de um con-
junto que irá definir o nível de 
ruído de pressão sonora den-
tro do recinto medido”, fina-
liza Catherine. 
CoNforto
revestimento 
externo das 
tubulações
de água, esgoto 
e suas conexões 
minimiza os ruídos 
emitidos pelo 
funcionamento 
desse tipo de 
sistema.
ApliCAção
o Fonoblok Plus é 
indicado para tubulações 
com diâmetro de 50, 75 e 
100 mm, nas espessuras 
de 10 e 20 mm.
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36 Revista da instalaçÃO
Notícias e informações sobre o mercado de instalações 
e as ações do Sindinstalação e seus parceiros.
Espaço sindinstalação
Contribuição sindical patronal
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A 
Contribuição Sindical é o mais 
importante instrumento de 
atuação das entidades sindi-
cais para o exercício de ativi-
dades que visam o interesse das cate-
gorias representadas. Está prevista no 
art. 149 da Constituição Federal e no 
artigo 578 da Consolidação das Leis 
do Trabalho.
Os valores arrecadados via contri-
buição sindical permitem que as enti-
dades sindicais tenham recursos para 
preservação da sua real autonomia, 
garantindo a atuação efetiva em defesa 
das categorias por meio da representa-
ção perante autoridades, órgãos públi-
cos, conselhos e comissões, gastos com 
convênios, parcerias e obtenção de ou-
tros benefícios.
Independentemente de realização 
de assembleia ou previsão estatutária, 
a Contribuição Sindical tem imposi-
ção automática anualmente, de acor-
do com a lei.
Da obrigatoriedade
A Contribuição Sindical está prevista 
nos artigos 578 a 589 da CLT e tem ca-
ráter obrigatório para todos os integran-
tes da categoria, independentemente de 
filiação, possuindo natureza tributária.
Das empresas optantes 
pelo Simples Nacional
Apesar do entendimento do Supre-
mo Tribunal Federal (STF) de que as em-
presas optantes pelo Simples Nacional 
possuem isenção da Contribuição Sin-
dical, é preciso considerar que muitas 
vezes são estas empresas que deman-
dam maior suporte técnico das entida-
des sindicais.
Caberá exclusivamente aos em-
presários a decisão de efetuar ou não 
o recolhimento da contribuição pelas 
empresas optantes pelo Simples Nacio-
nal, ponderando sua decisão com base 
no interesse de toda a categoria repre-
sentada e também no interesse de sua 
organização, que contribuindo, poderá 
usufruir de todo o suporte técnico ofe-
recido pelo sindicato.
Prazo de recolhimento
A Contribuição Sindical tem seu ven-
cimento no dia 31 de janeiro de cada 
ano e seu pagamento deve ser efetuado 
por meio da Guia de Recolhimento da 
Contribuição Sindical Urbana (GRCSU), 
conforme modelo aprovado pela Caixa 
Econômica Federal.
Revista da instalaçÃO 37
News and information on the installation market and 
activities from Sindinstalação and partners.
Espaço sindinstalação
Noticias e informaciones sobre el mercado de instalaciones y 
las acciones de Sindinstalação y sus organizaciones asociadas.
Espaço sindinstalação
DiretoriA
JOSÉ SILVIO VALDISSERA 
Presidente e Delegado Representante 
Fiesp Efetivo
CARLOS FREDERICO HACKEROTT 
Diretor VP de Relações Institucionais – 
Delegado Representante Fiesp  Efetivo
MARCOS ANTONIO PASCHOTTO 
Diretor VP de Instalações Prediais 
Elétricas
LuIz CARLOS VELOSO 
Diretor VP de Instalações Prediais 
Hidráulicas e Gás - Delegado
Representante Fiesp Suplente
LuIz ANTONIO ALVAREz 
Diretor VP de Sistemas de 
Aquecimento – Delegado 
Representante Fiesp Suplente
MARCO ALbERTO DA SILVA 
Diretor VP de Instalações Industriais
VICTOR JOSÉ RONCHETTI 
Diretor VP de Instalações Prediais de 
Sistemas Complementares
Diretores VP – Conselho Fiscal
NELSON GAbRIEL CAMARGO 
IVAN MACHADO TERNI 
RAMON NICOLAS OLMOS
ODIL PORTO JuNIOR 
FERNANDO bELOTTO FERREIRA
SuRAHIA MARIA JACOb CHAGuRI
Diretor-executivo  
JOSÉ ANTONIO C. bISSESTO
Av. Paulista, 1313 - 9º andar - cj 905 - 
Cerqueira Cesar - São Paulo 
01311-923 - (11) 3266-5600
www.sindinstalacao.com.br
Contribuição
SindiCal 2017
O PRAzO ESTá 
ACAbANDO
Caro empresário de instalações
O prazo para recolhimento da Contribuição 
Sindical 2017 é até 31 de janeiro.
Está com dúvidas se deve contribuir?
O não recolhimento do imposto impede a 
participação em licitações públicas, além de 
comprometer a rotina administrativa da empresa, 
que sofrerá restrições ao solicitar empréstimos 
bancários ou buscar novas parcerias.
Invista uma única vez e tenha muitos 
benefícios o ano inteiro.
Saiba mais sobre a Contribuição Sindical em
www.fiesp.com.br/contribuicao-sindical.
Um investimento, muitos benefícios
ESPAço SINDINStAlAção
Revista da instalaçÃO38
| Abrinstal
iSo 50001 passa por revisão e 
brasil participa dos trabalhos
A 
revisão da ISO 50001, que é a 
norma internacional que trata 
dos temas relativos à gestão e 
economia de energia, deverá 
nortear boa parte dos trabalhos reali-
zados pela área dos projetos de gestão 
de energia da Associação Brasileira pela 
Conformidade e Qualidade de Instala-
ções - Abrinstal, neste ano. E essa di-
retriz vai valer tanto para as atividades 
nacionais, como internacionais, já que a 
Abrinstal participa do TC301 - de abran-
gência global-, e coordena os trabalhos 
do Comitê Brasileiro de Gestão e Econo-
mia de Energia - CB116. Os trabalhos 
estão sendo desenvolvidos sempre com 
o objetivo de melhorar o desempenho 
energético e possibilitar a redução dos 
custos de energia.
“Estamos participando das discus-
sões e levando nossas contribuições. O 
ano será bem desafiador nessa área. 
Precisamos garantir que essa norma 
continue a manter sua relevância e que 
esteja sempre atualizada, incorporando 
as adequações necessárias, pois as mu-
danças são constantes e cada vez mais 
rápidas, no mundo global que vivemos”, 
disse Alberto J. Fossa, diretor-executivo 
da Abrinstal.
Este ano, a Associação também irá 
elaborar a estrutura de operação do 
CB116, com a determinação de temas 
nacionais de interesse, que devem estar

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