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Ja n e ir o 2 01 7 a n o 1 – n º 10 – r e v is ta d a i n s ta l a ç ã o a n o 1 - n º 10 Gás, hidrossanitária, elétrica, eletromecânica, hvac, fotovoltaica, incêndio, dados e manutençõesEDITORA Mercado Instalação do dR Aplicação correta do dispositivo reduz riscos em relação aos choques elétricos destaque atenuação acústIca Norma estimula uso de soluções para reduzir nível de ruídos em tubulações de água e esgoto EmprEsas instaladoras aGuardam com ansiEdadE o rEtorno dos invEstimEntos na árEa da construção para rEtomar ritmo mais fortE dE atividadEs Construção civil Informações sobre patrocínio: (11) 4225-5400 publicidade@hmnews.com.br Eventos com duração de um dia com palestras de consultores renomados e especialistas de empresas. Fórum 2017 Organização Divulgação facebook.com/revistapotencia linkedin.com/company/revistapotencia www.forumpotencia.com.br Re vi st a CIDADES QUE VÃO RECEBER O FÓRUM POTÊNCIA 2017 ABRIL Brasília (DF) MAIO Rio de Janeiro (RJ) JUNHO Campinas (SP) JULHO Maringá (PR) AGOSTO Salvador (BA) SETEMBRO Porto Alegre (RS) OUTUBRO São Paulo (SP) NOVEMBRO Ribeirão Preto & Sertãozinho (SP) Fo to s: Di vu lg aç ão Coor dena ção Prof. Hilto n More no Iluminação (LED), Fotovoltaica, Baixa Tensão, Média Tensão, Medição e Termogra� a, E� ciência Energética, Proteção e Seletividade, Painéis Elétricos, Subestações e Automação Pro� ssionais inscritos: 8.500 Empresas inscritas: 2.600 Principais Temas Fórum Potência 2015-2016 (17 etapas) Fórum 2017 PROFISSÃO Professores/ Estudantes 3% Engenheiros Eletricistas 39% Técnicos/Tecnólogos/Eletrotécnicos 23% Eletricistas /Instaladores 13% Outros Engenheiros 8% Outros Técnicos/ Tecnólogos 8% Outros 6% RAMO DE ATIVIDADE Distribuidor/ Revendedor 4% Projetos 15% Instalação 11% Manutenção 11% Serviços Públicos 10% Indústria 9% Ensino 9% Outros 8% Autônomo 8% Consultoria 5% Construtora 5% Concessionária Pública 5% 11/04 16/05 20/06 06/07 15/08 14/09 28/11 Fórum HMNews-Novembro-Dupla.indd 2-3 1/30/17 10:38 AM Informações sobre patrocínio: (11) 4225-5400 publicidade@hmnews.com.br Eventos com duração de um dia com palestras de consultores renomados e especialistas de empresas. Fórum 2017 Organização Divulgação facebook.com/revistapotencia linkedin.com/company/revistapotencia www.forumpotencia.com.br Re vi st a CIDADES QUE VÃO RECEBER O FÓRUM POTÊNCIA 2017 ABRIL Brasília (DF) MAIO Rio de Janeiro (RJ) JUNHO Campinas (SP) JULHO Maringá (PR) AGOSTO Salvador (BA) SETEMBRO Porto Alegre (RS) OUTUBRO São Paulo (SP) NOVEMBRO Ribeirão Preto & Sertãozinho (SP) Fo to s: Di vu lg aç ão Coor dena ção Prof. Hilto n More no Iluminação (LED), Fotovoltaica, Baixa Tensão, Média Tensão, Medição e Termogra� a, E� ciência Energética, Proteção e Seletividade, Painéis Elétricos, Subestações e Automação Pro� ssionais inscritos: 8.500 Empresas inscritas: 2.600 Principais Temas Fórum Potência 2015-2016 (17 etapas) Fórum 2017 PROFISSÃO Professores/ Estudantes 3% Engenheiros Eletricistas 39% Técnicos/Tecnólogos/Eletrotécnicos 23% Eletricistas /Instaladores 13% Outros Engenheiros 8% Outros Técnicos/ Tecnólogos 8% Outros 6% RAMO DE ATIVIDADE Distribuidor/ Revendedor 4% Projetos 15% Instalação 11% Manutenção 11% Serviços Públicos 10% Indústria 9% Ensino 9% Outros 8% Autônomo 8% Consultoria 5% Construtora 5% Concessionária Pública 5% 11/04 16/05 20/06 06/07 15/08 14/09 28/11 Fórum HMNews-Novembro-Dupla.indd 2-3 1/30/17 10:38 AM Revista da instalaçÃO4 Índice | Edição10 | Janeiro 2017 22MercadoEscolha e instalação correta do DR eleva nível de segurança das instalações elétricas no que tange aos choques elétricos. 50 ArtigoLimpeza dos aparelhos de ar-condicionado pode evitar multas e manter ambientes mais saudáveis. 30 DestaqueNorma ABNT NBR 15575 estimula a utilização de soluções para atenuação de ruídos em tubulações de água e esgoto. 44 ArtigoRedes subterrâneas de energia elétrica apresentam apelo estético e oferecem vantagens técnicas relevantes, como níveis elevados de segurança e confiabilidade. 48 ArtigoInstalações de gás devem passar por inspeções constantes para garantir que estão em plena condição de uso. Sempre aqui ■ 05 Editorial ■ 06 Notas ■ 36 Espaço Sindinstalação ■ 38 Abrinstal ■ 39 Abrasip ■ 40 Seconci ■ 41 HBC ■ 52 Produtos ■ 58 Link / Agenda 12 Empresas instaladoras aguardam retomada dos investimentos na construção civil para incrementar seus negócios. Matéria de Capa editorial Diretor de Redação | | Diretor Hilton Moreno Fo to s: Ri ca rd o Br ito /H M N ew s Revista da instalaçÃO 5 Marcos orsolon expediente ano 1 • nº 10 • Janeiro'17 Publicação mensal da HMNews Editora e Eventos, com circulação nacional, dirigida a executivos de empresas ligadas aos setores de instalações de elétrica, gás, hidrossanitária, energia solar e foto- voltaica, HVAC, incêndio, dados, sistemas prediais e de instalações eletromecânicas, e de associações de classe, dirigentes de sindicatos patronais e laborais, órgãos públicos, construtoras, agentes do Siste- ma ‘S’ e profissionais que militam na área de instalações no Brasil. Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e colaboradores não refletem, necessariamente, a opinião da revista e de seus edito- res. A Revista da Instalação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e informes publicitários. Informações ou opiniões contidas no Espaço SindInstalação são de responsabilidade do Sindicato. Não publicamos matérias pagas. Todos os direitos são reservados. Proibida a reprodução total ou parcial das matérias sem a autorização escrita da HMNews Editora, assinada pelo jornalista responsável. Registrada no INPI e matriculada de acordo com a Lei de Imprensa. Fundadores: Marcos Orsolon Hilton Moreno Diretoria Hilton Moreno Marcos Orsolon Conselho editorial Hilton Moreno, Marcos Orsolon, José Silvio Valdissera, José Antonio C. Bissesto, Carlos Frederico Hackerott, Marcos Antonio Paschotto, Luiz Carlos Veloso, Luiz Antonio Alvarez, Marco Alberto da Silva, Víctor José Ronchetti, Nelson Gabriel Camargo, Ivan Ma- chado Terni, Ramon Nicolas Olmos, Odil Porto Júnior, Fernando Be- lotto Ferreira e Surahia Maria Jacob Chaguri. redação Diretor de redação: Marcos Orsolon editor: Paulo Martins Fotos: Ricardo Brito Colaborou nessa edição: Érica Munhoz Jornalista responsável: Marcos Orsolon (MTB nº 27.231) Departamento Comercial executivos de Vendas: Cecília Bari, Júlia de Cássia Barbosa Prearo e Rosa M. P. Melo Gestores de eventos Pietro Peres e Décio Norberto Gestora administrativa Maria Suelma Produção Visual e Gráfica Estúdio AMC impressão Grupo Pigma Gestor de Mídias Digitais Ricardo Sturk Contatos Geral Rua São Paulo, 1.431 - Sala 02 - Cep: 09541-100 São Caetano do Sul - SP contato@hmnews.com.br Fone: +55 11 4225-5400 redação redacao@revistadainstalacao.com.br Fone: +55 11 4746-1330 Comercial publicidade@hmnews.com.br F. +55 11 4225-5400 Fechamento editorial: 31/01/2017 Circulação: 06/02/2017 O ano de 2017 começou sob grande expectativa na área da instala- ção. Depois de um período de forte queda nos negócios do setor, final- mente parece ter chegado o momento de parar decair e, num segundo momento, começar a avançar novamente. Ninguém projeta um ano es- petacular, mas há certo consenso de que os próximos meses serão mar- cados pela leve retomada da economia. Na HMNews Editora e Eventos começamos janeiro a mil. Diante da es- perança de um ano melhor, além da produção com todo o gás das edições de janeiro da Revista Potência e da Revista da Instalação, já definimos as datas e locais de todas as oito etapas do Fórum Potência deste ano. Além disso, graças a algumas ações coordenadas nossos portais e, sobretudo nossas páginas no Facebook, não param de crescer. No mo- mento que esta edição chegar em suas mãos, já teremos atingido e ul- trapassado a expressiva marca de 100 mil fãs na Fanpage da Revista Potência, e quase 40 mil na Revista da Instalação. Também planejamos várias novidades para 2017, sejam em novos produtos ou na forma de cobrir os assuntos relevantes do mercado. Em outras palavras, arregaçamos as mangas e partimos para ações concre- tas, que serão divulgadas ao longo dos próximos meses. É com a energia de toda a nossa equipe que esperamos construir um grande ano, com muitas realizações, em parceria com nossos clientes, fornecedores, leitores, internautas e congressistas. Desejamos a todos um ano produtivo e cheio de realizações! Boa leitura! Muito trabalho pela frente NOTAS Revista da instalaçÃO6 Ações e novidades dos players do setor. Activities and news from main sector players. Actividades y noticias de los principales actores del sector. NOTAS NewS NOTAS Lã de PET Não existe lixo, existe matéria-prima valiosa e mal aproveitada. A frase é de Maurício Cohab, diretor da Trisoft, que inaugurou o mercado de materiais reciclados e 100% recicláveis para mais de 70 setores da indústria brasileira e que hoje é o maior fabricante de materiais com lã de PET da América Latina. Entre os produtos, estão enchimentos, mantas e revestimentos para o mercado moveleiro, de de- coração, construção civil, de produtos para bebês, academias de ginásticas e inclusive para o merca- do hoteleiro, um dos mais promissores para 2017. Para Maurício, tudo pode ser reciclado, inclusive e principalmente o que é biodegradável: “além dis- so, materiais sólidos precisam virar matéria-prima. Esse é o futuro, não há como fugir”. Em pouco mais de 55 anos no mercado, a em- presa já realizou transformações irreversíveis e que mudaram o mercado para melhor: a primeira delas foi decidir usar a lã de PET como matéria-prima. Maurício conta que o processo não foi fácil e não apenas pela falta de maquinário: “Tivemos que criar processos e tecnologias que ainda não exis- tiam, mas o fator mais difícil foi a aceitação do mercado. Nossos clientes temiam que o resultado dos produtos não fosse o mesmo dos produtos já utilizados, como a espuma de PU. Mas a Trisoft pro- vou o contrário, superando produtos tradicionais”. Aos poucos, a Trisoft provou para seus mais de 25 mil clientes que o produto não só era equi- valente, como ainda mais durável e econômico: “Encontramos uma forma de vender o Petfom, que é nossa alternativa sustentável para a espu- ma, em placas que evitam o desperdício”. A se- gunda transformação abraçada pela Trisoft foi a eliminação da água no processo produtivo: “Nós sabíamos que a sustentabilidade deveria ser com- pleta, para que pudéssemos comprovar que ela é possível e não acarreta perdas. É preciso apenas a tomada de decisão pela transformação e, em pou- co tempo, o retorno dos investimentos acontece”. A Trisoft, hoje, permite e incentiva que seus clientes possam aderir à logística reversa: “nos- so objetivo é que não haja mais descarte de col- chões, por exemplo, já que nosso produto é re- ciclado e 100% reciclável, ou seja, permite que toda a peça seja reaproveitada de alguma forma”, enfatiza Cohab. Redução de acidentes A tecnologia Protera®, da DuPont, contri- buiu para os níveis de segurança de gasistas que trabalham para a Comgás, profissionais que atu- am em zonas controladas ou de risco. De acordo com o indicador LTIF (Lost Time Injury Frequency Rate) adotado pela companhia, a incidência caiu de 0,17 em 2014 para 0,10 milhão de horas tra- balhadas pelas equipes da Comgás no ano se- guinte. O cálculo leva em conta a quantidade de funcionários e parceiros contratados, o número de horas do expediente, quantos dias foram tra- balhados no ano e o total de acidentes que re- sultaram em afastamentos por mais de 24 horas. Além do indicador LTIF, a companhia evoluiu de 92% para 94% no indicador “Conformidade Operacional” e de 88% para 90% em “Confor- midade de Processo”. A tecnologia da DuPont foi aprovada nos quesitos resistência, durabilidade, desempenho, conforto, maleabilidade, aderência e ajuste ao corpo. Para chegar à aplicação de DuPont™Protera® aos trajes, a Comgás fez testes no manequim Ther- mo-Man®, também da DuPont. O aparelho é equipado com 122 sensores de calor, conectados a um software. Dessa forma, diferentes tempera- turas e seus efeitos foram analisados em situações de fogo repentino. Utilizando os mesmos critérios foi desenvolvida a aplicação do uso do conjunto de proteção contra chuva sobreposto à roupa de proteção principal. “O indicador de ‘Conformidade Operacional’ revela uma nota resultante das inspeções de cam- po às equipes da Comgás e de seus parceiros con- tratados. Já o indicador ‘Conformidade de Proces- so’ é resultado das auditorias nos processos do sistema de gestão da Comgás e de seus parceiros contratados”, explica José Carlos Broisler, diretor de Operações e Serviços da Comgás. “Os núme- ros são bastante re- duzidos e as ocor- rências, sem maior gravidade, graças à cultura e gestão de segurança na Comgás, prioridade absoluta da compa- nhia”, finaliza. Fo to : D iv ul ga çã oFoto: Divulgação Foto: Fotolia Fo to : R ica rd o Br ito /H M N ew s Geração Distribuída Em quatro anos, o número de conexões de micro e minigeração de energia superou 7 mil instalações. O número cresceu de 4 conexões registradas em dezembro de 2012 para 7.658 ligações registradas na Aneel em 25 janeiro de 2017, o que representa uma potência instalada de 75.071,09 kW – suficiente para abastecer 60 mil residências. A fonte mais utilizada pelos consumidores- geradores é a solar, com 7.568 adesões, segui- da da eólica com 45 instalações. O estado com o maior número de micro e minigeradores é Minas Gerais (1.644 conexões), seguido de São Paulo (1.370) e Rio Grande do Sul (782). A geração de energia pelos próprios con- sumidores tornou-se possível a partir da Reso- lução Normativa Aneel nº 482/2012. A norma estabelece as condições gerais para o acesso de micro e minigeração aos sistemas de distri- buição de energia elétrica e cria o sistema de compensação de energia elétrica, que permi- te ao consumidor instalar pequenos geradores em sua unidade consumidora e trocar energia com a distribuidora local. A resolução 482 foi revista em novembro de 2015 e, na época, es- timou-se que no ano de 2024 mais de 1,2 mi- lhão de consumidores passem a produzir sua própria energia. Eletricista Consciente 2016 foi um ano positivo para o Programa Eletricista Consciente. Além do lançamento do aplicativo APOIE, que auxilia os profissionais a formalizar orçamentos, gerar lista de materiais e estimar preços, a iniciativa fechou o ano com mais de 9.500 profissionais cadastrados. E, para fortalecer ainda mais o projeto, entram como par- ceiras a Nexans, a Prysmian e a Schneider Eletric, grandes nomes no segmento. Com o intuito de oferecer materiais para auxi- liar na certificação dos profissionais, o programa apresentou 16 webinars de treinamentos, com mais de 24h de conteúdo exclusivo. Foram 61.200 páginas lidasdos fascículos de aprimoramento profissional, que levam sempre a mensagem de boas práticas e segurança nas instalações. O programa que visa capacitar profissional- mente, facilitar a realização de novos negócios e ainda permitir que o profissional acumule pontos por meio das interações no site, que poderão ser trocados por prêmios, teve 2 mil eletricistas par- ticipando de desafios propostos pelo canal e mais de 50 prêmios distribuídos. “Para nós, os números alcançados em 2016 reafirmam a importância e o sucesso do projeto. Para 2017 o objetivo é al- cançar o número de 15.000 cadastros”, finaliza Antonio Maschietto, diretor-adjunto do Procobre (Instituto Brasileiro do Cobre). C M Y CM MY CY CMY K An_revInstalacao_9x21.pdf 1 21/03/2016 09:03:55 NOTAS Revista da instalaçÃO8 Foto: Divulgação Fo to : F ot ol ia Produtos customizados Site no ar O novo site da Papaiz (marca da Assa Abloy Brasil) já está no ar. Ao acessar o endereço www. papaiz.com.br o internauta encontrará uma mídia de layout moderno, intuitiva e de fácil navegação que o transportará ao universo das fechaduras, cadeados e componentes Papaiz utilizados em portas. É também responsivo, o que possibilita ajuste a qualquer dispositivo móvel. Com foco nos mais diversos públicos, o site da Papaiz foi desenvolvido para aproximar profissio- nais, parceiros e consumidores dos produtos da marca. É possível encontrar facilmente a solução procurada. Os produtos estão organizados por categorias e subcategorias. Representantes que comercializam os mais de 30 modelos de maçanetas, com diversas variações de acabamento e aplicações; travas de tamanhos e tipos os mais variados e mais de 40 modelos de cadeados com variações de cores e estampas, itens que integram o portfólio da marca em todo o território nacional, também são facilmente loca- lizados. Basta um click na aba “Representantes”. Além disso, o usuário poderá ficar por dentro das novidades Papaiz em “Notícias”. A multinacional Midea, líder mundial em ar- condicionado e eletrodomésticos, vai investir US$ 30 milhões na expansão de seus negócios para América Latina e Central, oferecendo produtos customizados para cada país. O Head Quarter da operação será em Miami. A empresa, com receita superior a US$ 24 bilhões, mais de 20 fábricas e 124 mil funcioná- rios no mundo, pretende atingir uma área funda- mental para sua estratégia global de expansão, o da América Latina e Caribe, que apenas em 2016 teve um volume de 12 milhões de unida- des vendidas. Atualmente a Midea está presente na região no Brasil, Argentina e Chile, por meio da joint- venture com a americana Carrier. “Nosso objetivo é reforçar ainda mais a marca globalmente, po- sicionando produtos com tecnologia de ponta e qualidade. Vamos trazer para este mercado nossa expertise já presente em 150 países”, afirma João Claudio Guetter, CEO da Midea LATAM. “A estratégia será introduzir os produtos gra- dativamente neste novo mercado com um crono- grama de lançamentos. Para conquistar os consu- midores locais, vamos desenvolver uma linha de produtos diferenciada, que terá as características de cada país onde serão ofertados, com design que agrade o consumidor e características singu- lares a cada local”. A partir de março os produtos já serão distribu- ídos nos países como Bolívia e Honduras, seguidos por Trinidad Tobago, Nicarágua, Guatemala, Suri- name, Colômbia, Porto Rico, El Salvador, Jamaica, República Dominicana, Suriname, Guiana e Guia- na Francesa, além de outras ilhas do Caribe. Em alguns destes lugares já há distribuidores locais que vendem itens Midea. Agora, os produtos serão fabricados sob demanda para cada país, seguindo as legislações locais referentes às certificações e outras especificidades regionais. Equipe reforçada A Armacell reforça seu time de consultores e contrata Juliano Souza da Silva para integrar a equi- pe comercial da empresa. O profissional vai atender o mercado de HVAC-R nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. Formado em administração de empresas pela Faculdade Anhembi Morumbi, com especialização pelo Senai em técnico em refrige- ração e ar-condicionado, Silva tem mais de dez anos de experiência em vendas técnicas, com atu- ação em multinacionais como Schneider Electric, Invensys Control - Eliwell e Full Gauge Controls. “Precisamos estar próximos dos clientes para entender as características e dificuldades do mer- cado local na aplicação de sistemas de HVAC-R. Minha percepção é que muitos instaladores, téc- nicos e projetistas ainda desconhecem a impor- tância da espuma elastomérica ou isolamento térmico“, afirma Silva. Revista da instalaçÃO 9 Foto: Divulgação Controle total A Schneider Electric, especialista global em gestão de energia e automação, e a construto- ra Beco Castelo entregaram o prédio Hamilton Araújo Top Residence, edifício totalmente auto- matizado na Beira Mar Continental, em Floria- nópolis (SC). O edifício conta com um sistema robusto e normatizado que garante o conforto, a segurança, a gestão de energia, água e gás dos apartamentos e das áreas comuns. O que muda para os moradores: ✶ Se o vento estiver muito forte ou chover, as persianas podem fechar automaticamente, au- mentando o conforto e protegendo a mobília. ✶ Se o interfone tocar, através do celular ou ta- blet é possível acessar as câmeras do condo- mínio e saber quem está na portaria do em- preendimento. ✶ O controle do apartamento pode ser feito por pulsadores, pelo teclado KNX ou pelo App In- side Control da Schneider Electric, três opções de controle – padrão em todos apartamentos – para o morador controlar sua casa como achar melhor. ✶ Ao entrar em casa ou quando estiver a cami- nho de casa, com um comando simples o apar- tamento pode se preparar para receber a famí- lia para um jantar, uma festa ou assistir filmes, criando o cenário perfeito para cada momento. ✶ Com apenas um toque em uma tecla na sa- ída do apartamento ou da rua pelo aplica- tivo, é possível desligar a iluminação, fechar as venezianas e desligar a tomada do ferro elétrico, proporcionando conforto, segurança e economia. O que muda para o condomínio: ✶ Sensores de gás, presença, temperatura, ven- to, sol, chuva e crepúsculo estão integrados à automação, então, é possível com auxílio do clima, supervisionar e controlar equipamentos à distância garantindo o conforto, segurança, economia e gestão energética do salão de festas, fitness, brinquedoteca, salão de jogos, playground, garagens, fachada RGB, ilumina- ção de obras de arte e áreas externas. ✶ É possível monitorar e receber avisos do fun- cionamento do grupo gerador, do nível das caixas d›água, funcionamento de bombas, acionamento de cargas pesadas fora de horá- rio de pico – para economia de energia, medi- ção do consumo de gás e água com relatórios de gastos dos apartamento e áreas comuns. Corte de energia do ambiente e acionamento de alarmes são realidades, no caso de vaza- mentos de gás no salão de festas, por exemplo. Logística reversa Líder nacional na construção de moradias populares, a MRV Engenharia vem intensifican- do a implantação de projetos de logística rever- sa em seus canteiros de obras. As ações visam o descarte ambiental e reaproveitamento de mate- riais como blocos de concreto e mangueiras, di- minuindo assim seu impacto no meio ambiente. A gestão do entulho é um trabalho conjunto com o fornecedor. A MRV faz a postagem dos materiais descartados junto à Presto Blocos e Pisos de Concreto e à Itaipu Pré-Moldados, for- necedoras de blocos de concreto que recebem o entulho de concreto e fazem a sua reciclagem. Os resíduos como concreto, bloco e argamassa (entulho cinza) são utilizados naprodução de novos blocos de concreto com baixa resistência (sem função estrutural na obra) e retornam à construtora. “Com o aumento de nossa produ- ção, aumenta também a quantidade de resídu- os gerados em nossos canteiros. A MRV sabe da sua responsabilidade na reutilização e descarte consciente destes resíduos, evitando comprome- ter o meio ambiente e impactar o bem-estar dos moradores no entorno das nossas obras”, expli- ca João Paulo dos Santos, engenheiro ambiental da Regional São Paulo da MRV. Desde 2015, a MRV trabalha a logística reversa de entulho cinza em São Paulo, carac- terizado por restos de concreto. Em dois anos, a MRV instaurou esta política ambiental na construção de seis empreendimentos e pou- pou o descarte de 389.903 quilos de resíduo. Ilustração: Fotolia A Revista da Instalação é a única publicação 100% dedicada aos pro� ssionais e empresas de instalação nas áreas: ➧ Gás ➧ Elétrica ➧ Hidrossanitária ➧ Fotovoltaica ➧ Incêndio PUBLICIDADE@HMNEWS.COM.BR (11) 4225-5400 PARA SE DESTACAR É PRECISO FALAR COM O PÚBLICO CERTO! Canal direto com os pro� ssionais e empresas de instalações. Hilton Moreno Diretor Técnico Marcos Orsolon Diretor de Redação ➧ HVAC ➧ Solar ➧ Dados ➧ Eletromecânica ➧ Manutenção WWW.REVISTADAINSTALACAO.COM.BR WWW.FACEBOOK.COM/REVISTADAINSTALACAO A Revista da Instalação é a única publicação 100% dedicada aos pro� ssionais e empresas de instalação nas áreas: ➧ Gás ➧ Elétrica ➧ Hidrossanitária ➧ Fotovoltaica ➧ Incêndio PUBLICIDADE@HMNEWS.COM.BR (11) 4225-5400 PARA SE DESTACAR É PRECISO FALAR COM O PÚBLICO CERTO! Canal direto com os pro� ssionais e empresas de instalações. Hilton Moreno Diretor Técnico Marcos Orsolon Diretor de Redação ➧ HVAC ➧ Solar ➧ Dados ➧ Eletromecânica ➧ Manutenção WWW.REVISTADAINSTALACAO.COM.BR WWW.FACEBOOK.COM/REVISTADAINSTALACAO Matéria de Capa | Impactos da construção civil Revista da instalaçÃO12 Instalação Elétrica Instalação de Gás Construção gera expectativa positiva S egundo estimativas de 2014, o déficit habitacional no Brasil afeta por volta de 6 milhões de famílias. O levantamento da situação do saneamento básico re- vela números ainda mais preocupantes: 16,4 milhões de moradias não têm água tratada e outras 38,8 milhões seguem sem coleta de esgoto. O País apresenta grande carência de infraestrutura tam- bém em outras áreas, como energia, transportes e telecomunicações. Ou seja, há muito a ser feito, como comprova um estudo da Fiesp (Federa- ção das Indústrias do Estado de São Pau- lo) que mapeou todos esses segmentos. Apresentado em dezembro, durante o 12º ConstruBusiness (Congresso Brasi- Revista da instalaçÃO 13 Fo to : F ot ol ia Civil construction traditionally boosts many other sectors of the Brazilian economy. This is the case of the installation sector, which anxiously awaits the return of investments in the country in order to increase the pace of the activity. La construcción civil tradicionalmente impulsa la mayoría de los sectores de la economía brasileña. Este es el caso del sector de instalaciones, que espera con interés el retorno de las inversiones en el país para adoptar un mayor ritmo de actividad. Ins tala ção hid ros san itár iaI nst ala ção de re de s e HV AC Instala ção So lar e FV Área da instalação mantém boas perspectivas quanto à retomada da atividade na construção civil, que tende a gerar grande repercussão em toda a economia. Revista da instalaçÃO14 Matéria de Capa | Impactos da construção civil Déficit habitacional brasileiro por região (2014) Norte 632.067 Nordeste 1.900.646 Sudeste 2.425.679 Sul 645.189 Centro-Oeste 464.480 Total 6.068.061 Fonte: ConstruBusiness 2016 Saneamento básico no Brasil (2014) Água tratada Moradias com acesso 53.767.360 Moradias sem acesso 16.455.049 Coleta de esgoto Moradias com acesso 31.410.744 Moradias sem acesso 38.811.665 Fonte: ConstruBusiness 2016 todo e qualquer investimento na cadeia da construção tem um impacto direto e imediato no setor de instalações. JOSé SiLViO VaLdiSSera SINDINSTALAÇÃO leiro da Construção), o documento indi- ca a necessidade de se investir R$ 682 bilhões por ano em desenvolvimento urbano e na ampliação da infraestru- tura econômica brasileira, no horizonte de 2017 a 2022. Claro que essa é apenas uma suges- tão, mas a simples divulgação de núme- ros tão expressivos já serve de alento para um País combalido pela crise voltar a sonhar com a retomada da economia. Esse aumento da confiança é com- preensível, afinal, a construção civil - que tende a ser a mola propulsora de todo esse processo -, tradicionalmente impulsiona uma enorme cadeia, que vai desde fornecedores de insumos primá- rios até prestadores de serviços especia- lizados, beneficiando nesse caminho a indústria, o comércio e o universo das construtoras. Entre as atividades que alimentam grande expectativa quanto à liberação dos investimentos que estão represados no País, o destaque vai para o segmento de instalações, que está intimamente li- gado à construção civil. Conforme explica José Silvio Valdis- sera, presidente do Sindinstalação (Sin- dicato da Indústria da Instalação-SP), as redes elétrica, hidrossanitária, de gás e de incêndio perfazem de 12 a 20% do custo total de uma obra na especialida- de ‘edificações’. Em áreas como ener- gia elétrica, saneamento e telecomuni- cações, esse percentual é ainda maior. “Portanto, todo e qualquer investimen- to na cadeia da construção tem um im- pacto direto e imediato no nosso setor”, comemora. Valdissera confirma a participação do Sindinstalação nas discussões para elaboração do estudo ConstruBusiness e diz que a entidade concorda com os va- lores de investimentos apontados como necessários na construção civil, mas ob- serva que nem sempre as cifras anuais são alcançadas. “Vai depender muito da capacidade de investimento do go- verno. Mas estamos otimistas quanto à retomada do investimento no segundo semestre de 2017”, revela. Na opinião do dirigente, um even- tual incremento de obras no País seria capaz de contemplar todas as discipli- nas que compõem a área da instalação. “Conhecedor do efeito multiplicador do setor da construção civil, o governo não priorizará um tipo específico de obra. Ele distribuirá os investimentos pelos vários setores que compõem o nosso mercado de tal forma que todas as instalações serão beneficiadas. Porém, dentro das composições de custo das instalações, considero que as instalações elétricas são as que terão maior valor agregado”, comenta Valdissera. Quanto ao tipo de obra que nor- malmente demanda mais serviços de Fo to : F ot ol ia Fo to : R ica rd o Br ito /H M N ew s Revista da instalaçÃO 15 C M Y CM MY CY CMY K AF_297_16_UNKP_ANUNCIO_JANEIRO_REVISTA_INSTALACAO_V3_SAIDA.pdf 1 16/12/2016 13:27:15 instalação, o presidente do Sindinsta- lação informa que no passado recente a construção de habitações populares gerou várias contratações, porém, com grande dificuldade de viabilizar preços, fazendo com que algumas instalado- ras optassem por se manter afastadas desse nicho. As obras envolvendo indústrias e shoppings, prossegue o dirigente, são as mais interessantes, com valores con- tratuais elevados e uma boa margem de retorno. Entretanto, costumam exigir in- vestimentos das instaladoras no depar- tamento de engenharia, fator que inibe a participação de empresas de médio e pequeno porte. Já as edificações residenciais e co- merciais são as obras mais concorridas eonde existe maior número de instala- doras atuando. “Seria o carro-chefe do setor, apesar de não ser o de maior re- torno”, completa Valdissera. Matéria de Capa | Impactos da construção civil Revista da instalaçÃO16 Investimentos necessários em desenvolvimento urbano e infraestrutura econômica, em bilhões de reais Área Média anual de investiMento Habitação 361,026 Saneamento 13,148 Outras obras urbanas* 11,012 Energia elétrica 17,586 Telecomunicações 7,759 Outras obras e serviços da construção** 180,556 Fonte: ConstruBusiness 2016 *inclui a construção e ampliação de ruas e calçadas, serviços de drenagem, cuidados com áreas de risco, etc. **edificações não residenciais (hospitais, escolas, escritórios, centros comerciais, etc.), instalações industriais e de armazenamento Além de ser uma das contratações de maior impacto no custo de uma obra, a instalação tem um papel pre- ponderante também no planejamen- to de execução da mesma. De acordo com o presidente do Sindinstalação, o ideal é que a construção tenha início já com as instalações contratadas, ain- da que no início da obra o volume de serviço da instaladora seja pequeno: “Manda a boa técnica que as insta- lações andem paralelamente com os demais serviços, de tal forma que não haja retrabalho”. Embora a contratação possa ocor- rer logo no início da obra, o desembol- so financeiro ainda pode levar um tem- po para ocorrer. “Andamos a reboque do construtor. Só estaremos bem se o contratante se encontrar em boas con- dições”, sintetiza Valdissera. lidades, em termos técnicos e de fi- nanciamento. Para desenvolvimento urbano, a re- comendação é de que sejam destinados investimentos de R$ 387,6 bilhões por ano. Nessa frente incluem-se as seguin- tes áreas: habitação (novas moradias; reformas e manutenção), saneamen- to, mobilidade e outras obras urbanas (construção e ampliação de ruas e cal- çadas, drenagem, cuidados com áreas de risco, etc.). Somente para novas moradias é sugerido um investimento na casa dos R$ 205,5 bilhões/ano. Para reformas e manutenções, a quantia recomendada é de R$ 155,4 bilhões/ano. Seria ne- cessário aplicar ainda R$ 13 bilhões/ ano em saneamento (expansão das redes de distribuição de água e cole- ta de esgoto, estações de tratamento de esgoto e de tratamento de resídu- os sólidos). Já para infraestrutura econômica o ideal seria a destinação de inves- timentos de R$ 114 bilhões por ano. Essa frente inclui as seguintes áreas: transportes (todos os modais, instala- ções elétricas e estações de embarque), energia elétrica, bens minerais (petró- leo e gás, incluindo oleodutos e mine- rodutos) e telecomunicações. Segundo o estudo, o setor de transportes precisa de investimentos de R$ 68 bilhões/ano. Também seria preciso aplicar recursos em energia elétrica (R$ 17,5 bilhões/ Divisão dos investimentos O estudo divulgado pela Fiesp durante o 12º ConstruBusiness indi- ca a necessidade do País investir R$ 682 bilhões por ano, no horizonte de 2017 a 2022, em duas frentes: de- senvolvimento urbano e ampliação da infraestrutura econômica. Segundo o documento, essas estimativas foram feitas considerando as necessidades da sociedade brasileira e as possibi- Fo to : F ot ol ia Revista da instalaçÃO 17 OpOrTuNIDADe retomada dos investimentos na construção deve gerar milhares de empregos. ano), bens minerais (R$ 20,6 bilhões/ ano) e telecomunicações (R$ 7,7 bi- lhões/ano). Mais R$ 180,5 bilhões/ano seriam destinados a outras obras e serviços da construção (edificações não residenciais, como hospitais, escolas, escritórios e centros comerciais), instalações indus- triais e de armazenamento. A força da construção civil Durante o 12º ConstruBusiness, uma das questões mais abordadas foi a im- portância histórica da construção civil para a economia brasileira e o potencial que essa área tem para ajudar a tirar o país da crise. José Carlos de Oliveira Lima, vice- presidente da Fiesp e presidente do Conselho Superior da Indústria da Cons- trução (Consic) da Fiesp lembrou que a construção civil foi fundamental para alavancar a economia nacional na cri- se de 1998, quando o País sofria com a desvalorização do real frente ao dólar. Dez anos depois, a economia escapou relativamente ilesa da extensa crise in- ternacional graças aos investimentos em habitação e infraestrutura. Carlos Eduardo Auricchio, diretor-ti- tular do Departamento da Indústria da Construção (Deconcic) da Fiesp garan- tiu que o setor está preparado e empe- nhado em cumprir sua vocação de in- dutor da economia e grande gerador de emprego. “A cadeia produtiva da cons- trução constitui uma imensa força que pode contribuir de maneira significativa para o crescimento do Brasil. Atualmen- te suas atividades representam 13,7% da população ocupada e 9,3% do PIB brasileiro”, destacou. Segundo estimativas citadas no es- tudo ConstruBusiness para o ano de 2016, os investimentos em obras e ser- viços de construção devem gerar um PIB de R$ 502,1 bilhões na cadeia pro- dutiva da construção, sendo que essas atividades devem envolver 12,5 milhões de pessoas na média do ano. A maior parte do PIB da cadeia produtiva (R$ 321 bilhões, ou 64,5%), refere-se à atividade de construção em si, e envolve tanto a produção das construtoras, que executam obras ou etapas das obras de engenharia, quan- to as obras de autogestão, autocons- trução e reformas. O PIB da indústria de materiais, má- quinas e equipamentos para construção deve ficar na casa dos R$ 58,4 bilhões (10,8% do total), empregando 772 mil pessoas. Já a venda de materiais para cons- trução (comércio atacadista e varejista) deve ocupar 1,054 milhão de pessoas e gerar um valor adicionado de aproxi- madamente R$ 43 bilhões. Por fim, o PIB das atividades de pres- Fo to : F ot ol ia Revista da instalaçÃO18 Matéria de Capa | Impactos da construção civil tação de serviços deve alcançar R$ 79,6 bilhões em 2016, ocupando 1,9 milhão de pessoas. Nessa categoria incluem- se as seguintes divisões: incorporação, compra e venda de imóveis, aluguel de máquinas e equipamentos, serviços téc- nicos profissionais (como projetos de engenharia e arquitetura) e manuten- ção predial (ex.: conservação de eleva- dores e outras máquinas e equipamen- tos prediais). Apesar de toda essa pujança, o se- tor da construção civil também vem so- frendo com a paralisação generalizada que toma conta dos negócios no País há pelo menos dois anos e cobra a imediata retomada do crescimento da economia. Segundo Carlos Auricchio, este é um dos momentos mais desafiadores para a cadeia produtiva da construção. Para ilustrar o fato, ele compara dois perío- dos recentes. Entre 2009 e 2014, o in- vestimento em obras cresceu quase 5% ao ano no País, chegando a representar 11,5% do PIB brasileiro, em 2014. De 2014 até agora, os investimentos em construção registraram queda superior a 19%, retornando a patamares de 2009 e 2010. “Esse declínio pode chegar a 35% em curto período de tempo, caso não sejam implementadas mudanças de posicionamento, com medidas emer- genciais e estruturais que possibilitem a recuperação dos investimentos”, alerta o diretor-titular do Departamento da In- dústria da Construção da Fiesp. Saímos da UTI, diz ministro Presente ao 12º ConstruBusiness, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles reconheceu que a queda de 19% na ati- vidade da construção é “séria” e “mos- tra a dimensão dessa crise”. Meirelles destacou também que esta é uma crise de longa duração e cujo “combate eficaz” só teria começado em maio de 2016 - ele assumiu o car- go nessa ocasião. O ministro disse que a retomada da economia desta vez de- veria demandar maistempo do que em crises de menor vulto e fez uma analo- gia, dizendo que na metade de 2016 o País estava na UTI, mas, com as medidas adotadas, já teria deixado a Unidade de Terapia Intensiva: “(O País) não está cor- rendo, ainda. Não está andando rápido. Está, na realidade, ainda num processo de recessão para estabilização e reto- mada do crescimento. Com a ajuda de todos, vamos sair desta crise”. Durante o congresso, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, ligou para o presidente da República Michel Temer e o colocou Ilu st ra çã o: F ot ol ia Fo to : F ot ol ia Revista da instalaçÃO 19 AbrANgêNcIA Mercado da construção tem impacto direto em diversos setores da economia. no viva-voz do celular para que o públi- co ouvisse. “Nessa área de infraestrutura nós estamos procurando avançar bastan- te. Por exemplo: para o Minha Casa Mi- nha Vida há um planejamento para 2017 para a construção de milhares de casas em todo o País”, disse Temer. O ministro das Cidades, Bruno Araú- jo, informou que o governo já havia au- torizado a retomada da construção de 28 mil habitações que estavam paradas e que neste ano serão construídas de 550 a 600 mil unidades no programa Minha Casa Minha Vida. Temer garantiu ainda que ampliou o financiamento para incentivar o se- tor da construção civil e que lançou o Cartão-reforma. O programa visa auxi- liar pessoas com renda familiar bruta mensal de até R$ 1,8 mil na aquisição de materiais de construção para me- lhorar suas casas. O setor da construção recebeu ainda outra boa notícia, que pode repercutir positivamente também nas empresas de instalação. O governo anunciou redução de prazo para pagamento das constru- toras que executam obras para o Minha Casa Minha Vida através do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). Até o ano passado, esse prazo era de 30 dias para as pequenas construtoras, 45 dias para as médias e 60 para as grandes empresas. Com a redução, os prazos iriam cair para 10, 20 e 30 dias, res- pectivamente. Brasil precisa investir R$ 682 bilhões por ano em desenvolvimento urbano e ampliação de infraestrutura entre 2017 e 2022. Matéria de Capa | Impactos da construção civil Revista da instalaçÃO20 var, oferecendo opções e novidades, com empreendimentos completos, além de condições especiais de ven- da para atrair novos compradores e negociações mais flexíveis”, explica Dante Seferian, CEO da construtora, sediada na cidade de Osasco, Região Metropolitana de São Paulo. Entre as estratégias da constru- tora está o investimento em novi- dades e facilidades nas condições de pagamento. “Um exemplo disso foi que recentemente lançamos em Osasco o Terraço Quitaúna, um em- preendimento enquadrado no pla- no Minha Casa Minha Vida, com Construtora prevê cenário positivo Cedo ou tarde, as oportunidades de negócios ressurgirão no País. Mas nada virá ‘de mão beijada’. É fundamental que as instaladoras se qualifiquem ade- quadamente para atender às exigências do mercado e enfrentar a concorrência que já é forte normalmente, e que se acirra em tempos de crise. As empresas modernas precisam es- tar atentas à gestão do negócio como um todo, de forma a garantir solidez financeira e administrativa que permita tocar o negó- cio no dia a dia. Paralelamente, a excelên- cia na prestação dos serviços precisa ser perseguida e exercitada continuamente. Conforme divulga a Associação Bra- sileira pela Conformidade e Eficiência das Instalações (Abrinstal), as instala- ções são essenciais para o perfeito fun- cionamento de qualquer prédio, sendo que inadequações nas redes podem comprometer todo um projeto e também a reputação da empresa responsável. Indagado sobre sua expectativa em torno da retomada dos investimentos na área da construção civil, Alberto Fossa, diretor-executivo da Abrinstal deixa cla- ro a condição básica que as empresas da área de instalação precisam atender: “Se esses investimentos se concretiza- rem, o segmento de instalações teria au- mento na demanda de trabalho, o que seria muito importante, neste momento que estamos passando. Mas as empre- sas têm que estar preparadas tecnica- mente para atender a essa demanda, entregando serviços de qualidade para os usuários”, alerta. Uma ferramenta interessante que o mercado dispõe para assegurar a qua- lidade dos serviços é o Qualinstal, o Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas Instaladoras e Instalações. Dirigente destaca expertise das instaladoras terraço gourmet e estrutura com- pleta de lazer nas áreas comuns, e já contabilizamos 65% de unidades vendidas. Além disso, oferecemos condições atrativas para o paga- mento, com zero de entrada, parce- las pequenas durante a construção e a vantagem do comprador poder parcelar a entrada, usando inclusi- ve, o 13º salário”, completa o CEO. Em relação ao estoque da empresa, Dante acredita que pode diminuir em pouco tempo, já que o valor estaria atrativo, principalmente se comparado aos imóveis comercia- lizados na vizinha capital paulista. A Danpris Construtora e Incor- poradora, que investe no plano Minha Casa Minha Vida, enxerga um panorama de sucesso para este ano. O motivo dessa expectativa está relacionado a uma melhora na confiança do consumidor no longo prazo, que se sente mais seguro em fechar negócio. A queda da inflação e a perspec- tiva de reduções da taxa básica de juros nos próximos meses também tandem a proporcionar benefícios para a construtora. “Em um momen- to delicado, como o que estamos atravessando, a Danpris busca ino- Fo to : F ot ol ia Revista da instalaçÃO 21 empresas têm que estar preparadas tecnicamente para atender demanda futura, entregando serviços de qualidade para os usuários. aLBertO FOSSa AbrINSTAL A Alubar Metais e Cabos, sedia- da em Barcarena, no nordeste do Pará, segue em grande expectativa quanto ao reaquecimento do mer- cado de cobre. Por acreditar que este deve ser o ano da recupera- ção do setor, a empresa já se pre- para para atender especialmente as demandas da construção civil, uma vez que as instalações pre- diais movimentam grande quanti- dade de cabos de cobre. Com os cabos Tecnofire, Tecnax e Tecnotox, a Alubar atende a diver- sas classes de tensão e temperatura que os clientes usam. “Nosso port- fólio também contempla a fabrica- ção dos cabos não halogenados, que são produzidos com materiais livres de halogênio e emitem baixa quantidade de fumaça, gases tóxi- cos e corrosivos”, destaca Fábio Ca- margo (foto), coordenador Comercial Norte/Nordeste da Alubar. No setor da construção civil a empresa vislumbra clientes como as principais construtoras e revendas de material elétrico, que se preocu- pam com a qualidade do produto e com a relação custo/benefício. “Te- mos participado de grandes feiras nacionais para apresentar todo o nosso potencial para a construção civil”, afirma Camargo. No ano passado, a Alubar Metais e Cabos chegou a uma produção, em uma primeira etapa, de 1.500 toneladas/mês de cabos nus e iso- lados de baixa e média tensão. O novo negócio também impactou na criação de postos de trabalhos. No total, houve um acréscimo de 20% no número de colaboradores contra- tados em 2016. A empresa fechou o ano com o desenvolvimento de novos produtos, como os cabos de controle, concêntrico, fotovoltaico e cabo de média tensão. De olho no mercado de cobre Coordenado pela Abrinstal, o pro- grama estabelece as condições e re- quisitos técnicos e de gestão aplicáveis às empresas instaladoras e instalações, de forma a garantir a crescente estru- turação do setor e a melhoria da quali- dade e segurança dos serviços presta- dos. “A iniciativa envolve um conjuntodiversificado de agentes da cadeia da construção civil, de fabricantes de ma- teriais e equipamentos, empresas de projetos, mão de obra e, claro, as em- presas instaladoras”, menciona Alberto. Para ingressar no programa, a instala- dora precisa declarar formalmente sua adesão ao Qualinstal e assumir o com- promisso de atender seus requisitos. Na sequência a empresa tem de escolher um Organismo de Avaliação da Confor- midade (OAC) independente e reconhe- cido pela Abrinstal para sua avaliação. O OAC fará a auditoria para verifi- car os requisitos técnicos e de gestão do Qualinstal. Se todos os requisitos forem atendidos, o organismo emitirá o Certi- ficado de Conformidade da instaladora. A empresa certificada terá então que declarar seu compromisso de aten- der os requisitos de forma permanente. As instaladoras certificadas são cadas- tradas no site do Qualinstal, que pode ser consultado pela sociedade. A Tecnisa é uma das empresas que conquistaram a certificação Qualinstal. Como consequência do aumento da qualidade do serviço prestado, a cons- trutora destaca que vem conseguindo reduzir ano a ano as solicitações de as- sistência envolvendo as áreas elétrica e hidráulica dos prédios que constrói. Segundo José Silvio Valdissera, pre- sidente do Sindinstalação, de forma ge- ral as instaladoras estão devidamente qualificadas para atender a um eventual aumento de procura pelos serviços por elas prestados, por conta da retomada da economia do País. “As boas instalado- ras estão sempre prontas para atender à demanda do mercado. Tratam-se de ser- viços técnicos que dependem de exper- tise, e isso é o que de melhor temos para oferecer aos nossos contratantes. O DNA das instalações está dentro de cada co- laborador das empresas do setor, e nem vejo necessidade de reestruturação das instaladoras. Precisamos apenas voltar a crescer”, comenta o dirigente. Fo to : D iv ul ga çã o Fo to : R ica rd o Br ito /H M N ew s 22 Mercado | DR Revista da instalaçÃO Mandatory in almost every situation provided by the standard ABNT NBR 5410 - Low Voltage Electrical Installations, RCD act in order to strongly reduce the risks to people of electric shocks (RCD). Prácticamente obligatorio en casi todas las situaciones establecidas en la norma ABNT NBR 5410 - Instalaciones eléctricas de baja tensión, RCD actua para reducir mucho los riesgos para las personas en relación a las descargas eléctricas (RCD). 23Revista da instalaçÃO A importância do DR para a segurança das instalações elétricas Aplicação correta do DR reduz os riscos para as pessoas em relação aos choques elétricos. por: Hilton Moreno S e não é razoável imaginar um automóvel sem freio e cin- to de segurança, o mesmo acontece em uma instalação elétrica sem dispositivos como o DR. Obrigatórios em di- versas situações previstas na norma ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão, esses produtos atuam para que os riscos para as pessoas diminuam muito em relação aos choques elétricos. O DR, Dispositivo Diferencial-Residual, foi mencionado pela primeira vez na versão de 1990 da NBR 5410, mas somente foi tornado de uso obrigatório na edição de 1997. A seguir serão tratados os principais aspectos relacionados à seleção, especificação e utilização desse dispositivo de proteção essencial. Mas antes, vamos falar um pouco sobre a eletricidade e seus efeitos no corpo humano. O conhecimento da eletricidade, em suas formas mais primi- tivas, remonta a milhares de anos e em sua “forma industrial, comercial e residencial” desde o final do século XIX. Ou seja, a eletricidade é nossa velha conhecida, tanto nos seus aspec- tos úteis quanto nos seus perigos. Os cientistas, engenheiros e técnicos dominam completamente as diferentes tecnologias seguras para a geração, transmissão, distribuição, controle, automação e uso final da eletricidade, enquanto que usuários Fo to : F ot ol ia Revista da instalaçÃO24 Mercado | DR SeguRAnçA Utilização de dispositivos como dr aumenta nível de segurança no uso de eletricidade. tecnicamente leigos convivem, quase sempre, pacificamente com a eletrici- dade ao seu redor. A eletricidade é tão familiar no dia- a-dia das pessoas que a imensa maio- ria nem percebe que ela existe, somente percebendo a sua importância nos mo- mentos em que ela falta. Porém, como pode um recurso tão familiar e útil ser o causador de milhares de acidentes no Brasil e no mundo, com incontáveis víti- mas, muitas delas fatais? A provável resposta está na “fal- ta de conhecimento” sobre diferentes aspectos deste recurso, seja por parte dos profissionais e autoridades que li- dam com ela, seja também por parte de seus usuários. A resposta do corpo humano à eletricidade Tudo o que o corpo humano sente é produzido, de uma forma ou de ou- tra, por sinais elétricos. As células ner- vosas enviam mensagens ao cérebro por meio de pequenas tensões e cor- rentes elétricas. A maioria destes sinais elétricos in- dividuais tem uma intensidade muito reduzida para chamar nossa atenção, mas sentimos frio, queimaduras e cortes porque muitas células nervosas foram ativadas. Assim, de modo inverso, uma reação similar causada pela passagem de uma corrente elétrica externa atra- vés das células nervosas pode ser sen- tida e confundida com outras respostas sensoriais. O coração, por exemplo, é muito receptivo ao estímulo elétrico. Quan- do células cardíacas estão em estado de repouso e um sinal elétrico, seja do próprio mecanismo do coração, seja de uma outra fonte externa, é aplicado e se espalha pelo coração, o resultado é uma contração coordenada do órgão, ou seja, um batimento cardíaco. No entanto, imediatamente após o início da contração, quando apenas algumas células retornaram ao repouso e outras ainda estão se contraindo, um sinal elétrico aplicado adicionalmente pode produzir contrações desorganizadas, conhecidas por fibrilação. Em alguns casos, pode ser impossível restabele- cer o batimento coordenado necessá- rio para promover a circulação do san- gue. Assim, a passagem de correntes elétricas pelo coração é um tema vital para a segurança das pessoas, mesmo para aquelas que não têm problemas cardíacos. O “liminar de percepção” da pas- sagem da corrente elétrica pelo cor- po depende de diversos parâmetros, tais como a área do corpo que está em contato com o condutor de ele- tricidade, se a pele está molhada ou seca, sua temperatura, as condições psicológicas do indivíduo (calmo, es- tressado, etc.), etc. Em geral, um va- lor de 0,5 mA é considerado como o limiar de percepção. Uma vez que os impulsos nervosos do cérebro para os músculos que co- mandam os movimentos são também de natureza elétrica, há um ponto além do qual a corrente elétrica que flui através do corpo provoca um estímulo do ner- vo e uma pessoa que está em contato com um condutor vivo não é mais ca- paz de soltá-lo (tetanização). Este limiar, Ilu st ra çã o: F ot ol ia Mercado | DR Revista da instalaçÃO26 chamado de “limite de largar”, também depende de diversos fatores, situando- se, nas frequências de 50 e 60 Hz, entre 6 e 14 mA (média 10 mA) em mulhe- res, entre 9 e 23 mA (média 16 mA) em homens. Para corrente contínua, o valor médio é de 51 mA em mulheres e 76 mA em homens. O “limiar da fibrilação ventricular” depende igualmente de vários fatores próprios de cada indivíduo, assim como de parâmetros elétricos (duração e ca- minho da corrente, tipo de corrente CA ou CC, etc). No caso de correntes alter- nadas de 50 e 60 Hz, há uma conside- rável redução neste limiar de fibrilação quando a corrente circula por mais de um ciclocardíaco. Nestes casos, os mús- culos cardíacos começam a vibrar mui- to rapidamente e o resultado é que o coração não é mais capaz de bombear sangue para o organismo, reduzindo a pressão arterial para zero, provocando desmaio e parada respiratória, quase sempre fatal. Experiências práticas têm mostrado que correntes de 5 mA provocam cho- ques desconfortáveis e, nos casos de crianças e pessoas em mesas de ope- ração, esta corrente pode causar sérios desconfortos e complicações até mes- mo fatais. Acidentes com correntes contínuas são menos frequentes do que o espe- rado, tendo em vista o menor número de aplicações deste tipo de corrente. A maioria dos acidentes fatais em CC tem acontecido em condições de influências externas extremamente desfavoráveis como é o caso, por exemplo, em minas e, mais recentemente, em instalações fotovoltaicas. Isto é particularmente devido ao fato de que, em corrente contínua, o li- miar de corrente para soltar o condutor vivo é menor do que em CA e que, para durações de choques maiores do que o período do ciclo cardíaco, o limiar de fi- brilação permanece consideravelmente maior do que para a corrente alternada. A principal diferença entre os efei- tos das correntes CA e CC no corpo hu- mano está relacionada às variações da intensidade da corrente, especialmente quando se fecha e abre o circuito. Para se produzir os mesmos efeitos de exci- tação celular, a intensidade da corrente contínua deve ser entre duas a quatro vezes maior do que a corrente alternada. Como descrito, fica evidente que correntes elétricas, alternadas ou contí- nuas, de muito baixa intensidade (mA) podem ser extremamente perigosas, às vezes fatais, sob certas condições de tempo e caminho de circulação pelo corpo humano. Sendo assim, é funda- mental que as instalações elétricas pos- suam meios que impeçam ou minimizem os efeitos da circulação dessas corren- tes perigosas. É aí que entra em cena o dispositivo DR. Fo to : F ot ol ia Atenção aplicação do dr é obrigatória em circuitos elétricos de ambientes como cozinhas e banheiros. Revista da instalaçÃO 27 O seccionamento automático da ins- talação, no caso da ocorrência de uma situação que possa resultar em perigo de choque elétrico, consiste em desligar automaticamente toda instalação ou parte dela para que o perigo seja elimi- nado e a pessoa protegida. O princípio estabelecido pela NBR 5410 nesse assunto é que, ocorrendo em qualquer ponto da instalação elétri- ca uma falta de impedância desprezível entre um condutor de fase e o condutor de proteção ou uma massa, um disposi- tivo de seccionamento automático deve desligar o circuito em um tempo bastan- te reduzido e seguro. No esquema de aterramento tipo TN, o mais comum no País, as características do dispositivo de proteção contra cho- ques elétricos e a impedância do circuito devem obedecer uma regra. Ocorrendo uma falta de impedância desprezível en- tre um condutor de fase e o condutor de proteção ou uma massa, em qualquer ponto do circuito, o seccionamento au- tomático deve acontecer em um tempo no máximo igual ao especificado na ta- bela 25 da norma, que varia de 0,05 s a 0,8 s, dependendo da tensão nominal do circuito e da situação das pessoas (pela seca, úmida ou molhada). No esquema TN, desde que essa condição seja atendida, podem ser usa- dos para o seccionamento automático visando proteção contra choques elétri- cos tanto os dispositivos de proteção a sobrecorrente (disjuntores ou fusíveis), quanto os dispositivos de proteção a corrente diferencial-residual (DR). Além dessa regra geral de seccio- namento automático, que vale para to- dos os circuitos de uma instalação, a NBR 5410 obriga o uso de dispositivos DR de alta sensibilidade (com corrente diferencial-residual nominal menor ou igual a 30 mA) como proteção adicio- nal contra choques elétricos em algumas situações específicas. A proteção adicional provida pelo uso de dispositivo diferencial-residual de alta sensibilidade visa casos como aqueles onde há falha de outros meios de proteção e de descuido ou imprudên- cia do usuário. As situações que são objeto da medi- da de proteção adicional por uso de DR de alta sensibilidade são as seguintes: ✹ Nos circuitos que, em locais de habitação, sirvam a pontos de uti- lização (iluminação e força) situa- dos em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, ga- ragens e demais dependências in- ternas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens. Há uma exceção a esta regra unicamen- te para os de pontos de ilumi- nação situados a mais de 2,50 m do piso; ✹ Nos circuitos que, em edificações não-residenciais, sirvam a pontos de tomada situados em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áre- as de serviço, garagens e demais dependências internas molha- das em uso normal ou sujeitas a lavagens; ✹ Nos circuitos que, em qualquer tipo de edificação, sirvam a pon- tos de utilização (iluminação e força) situados em locais conten- do banheira ou chuveiro; ✹ Nos circuitos que, em qualquer tipo de edificação, sirvam a to- madas de corrente situadas em áreas externas à edificação ou tomadas de corrente situadas em áreas internas, mas que possam vir a alimentar equipamentos no exterior da edificação. Importante destacar que as exigên- cias de proteção adicional por DR de alta sensibilidade mencionadas se apli- cam somente às tomadas com corrente nominal de até 32 A. Seccionamento automático da alimentação elétrica Fo to : F ot ol ia Revista da instalaçÃO28 Mercado | DR Os dispositivos DRs podem ser li- gados individualmente por circuito, por grupos de circuitos ou pode ser usado um único DR geral, protegendo todos os circuitos de uma instalação. O DR deve ser escolhido e os circui- tos devem ser divididos de tal modo que a soma das correntes de fuga à terra que podem circular pelo DR durante o funcionamento normal das cargas não seja suficiente para provocar a atuação do dispositivo. Como as normas técnicas do DR in- dicam que eles já podem atuar a partir de 50% de sua corrente de disparo no- minal, é preciso conhecer com bastante detalhe as cargas que serão alimentadas por um único DR. Por exemplo, um DR de corrente nominal de disparo de 30 mA pode disparar a partir de correntes de fuga à terra maiores ou iguais a 15 mA. Dependendo da natureza das várias cargas ligadas a um único DR de 30 mA, por exemplo, este valor (15 mA) pode ser facilmente atingido, resultando em constan- tes desligamentos da instalação e causan- do enorme desconforto aos usuários. Uma solução que pode conciliar custo com con- tinuidade de operação é o uso de um DR para um determinado grupo de circuitos. Obviamente que, sob o ponto de vista técnico, sem levar em conta os custos, o uso de um único DR para cada circuito mi- nimiza, ou praticamente elimina, os incon- venientes causados pelos desligamentos causados por correntes de fuga naturais. Ligação dos dispositivos DR Tipos e normas técnicas de dispositivos DR Os tipos mais usuais de DRs encon- trados no Brasil são aqueles para insta- lação em quadros elétricos, embora exis- tam versões para instalação diretamente em caixas de ligação (4x2” ou 4x4”). Os DRs geralmente são comerciali- zados nas versões bipolares e tetrapola- res, lembrando que o condutor de prote- ção nunca deve ser ligado aos terminais do dispositivo, mas apenas os conduto- res vivos (fases e neutro). Os produtos podem ainda ser fabri- cados na versão Interruptor DR (IDR) ou Disjuntor DR (DDR). O primeiro tipo atua exclusivamente como seccionador do cir- cuito no caso de correntes de fuga, en- quanto que, no segundo caso, o dispositivo atua adicionalmente na proteção do cir-cuito contra sobrecargas e curtos-circuitos. Os Interruptores DR devem atender as seguintes normas técnicas em vigor quando da elaboração desta matéria: ✹ ABNT NBR NM 61008-1:2005 - In- terruptores a corrente diferencial- residual para usos domésticos e análogos sem dispositivo de proteção contra sobrecorrentes (RCCB) - Parte 1: Regras gerais (IEC 61008-1:1996, MOD); ✹ ABNT NBR NM 61008-2-1:2005 - Interruptores a corrente diferen- cial-residual para usos doméstico e análogos sem dispositivo de prote- ção contra sobrecorrentes (RCCB) - Parte 2-1: Aplicabilidade das regras gerais aos RCCB funcionalmente in- dependentes da tensão de alimen- tação (IEC 61008-2-1:1990, MOD). Não há, neste momento, norma brasi- leira sobre Disjuntor DR (DDR), devendo- se, nesse caso, especificar os dispositivos conforme a norma IEC 61009-1. DTM DTM IDR N F1 F2 PE DTM IDR = Interruptor Diferencial Residual DTM = Disjuntor Termomagnético (A) DR GERAL DTM IDR IDR IDR DTM DTM N F1 F2 PE DTM (B) DRS INDIVIDUAIS DTM DTM IDR IDR N F1 F2 PE DTM (C) DR POR GRUPOS Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas Transformando energia em soluções. www.weg.net Barramento Blindado - Linha BWW g Instalação rápida e segura g Flexibilidade e rapidez no remanejamento de pontos de consumo de energia elétrica g Espaço de instalação reduzido em relação ao método convencional por cabos g Estrutura em chapas de aço zincadas com pintura eletrostática, resistente a intempéries g Barreiras corta fogo: proteção passiva contra incêndio (até 240 minutos) g Fabricado e ensaiado conforme as normas NBR IEC 60439-2 e IEC 61439-6, garantindo performance e segurança de funcionamento PRATICIDADE E EFICIÊNCIA NA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas Transformando energia em soluções. www.weg.net Barramento Blindado - Linha BWW g Instalação rápida e segura g Flexibilidade e rapidez no remanejamento de pontos de consumo de energia elétrica g Espaço de instalação reduzido em relação ao método convencional por cabos g Estrutura em chapas de aço zincadas com pintura eletrostática, resistente a intempéries g Barreiras corta fogo: proteção passiva contra incêndio (até 240 minutos) g Fabricado e ensaiado conforme as normas NBR IEC 60439-2 e IEC 61439-6, garantindo performance e segurança de funcionamento PRATICIDADE E EFICIÊNCIA NA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA Revista da instalaçÃO30 Destaque | Tecnologia Foto: Fotolia Conforto acústico D estinado principalmente ao re- pouso, o lar é um lugar onde o homem passa grande parte de sua vida, seja em família, seja na companhia dos amigos. Com a tendência das empresas de aderir ao sis- tema de home-office, e até como forma de se proteger do aumento da violência nas cidades, vem crescendo a utilização desse espaço como local também de tra- balho, estudos e lazer. Para garantir uma boa qualidade de vida aos ocupantes durante esse período de permanência maior, é essencial que o imóvel contemple as mais diversas disciplinas que influenciam o conforto ambiental do mesmo, como iluminação, climatização e ventilação. Além dessas áreas, o conforto acús- tico é um dos segmentos que vêm rece- bendo cada vez mais atenção no Brasil nos últimos anos, especialmente por conta da evolução normativa. Anteriormente, de maneira geral, a preocupação com o desempenho acús- tico das edificações estava mais restrita a hotéis e empreendimentos de alto pa- drão. Agora esse quadro está mudando, por conta da norma ABNT NBR 15575, Revista da instalaçÃO 31 A house must follow a lot of disciplines that influence the comfort, such as lighting, air conditioning and ventilation. Another subject that deserves close attention is the acoustic attenuation of sanitary pipes, which is covered by technical standards. Es esencial que una residencia cumpla con las distintas disciplinas que influyen en el confort ambiental, como la iluminación, el aire acondicionado y la ventilación. Otra área que merece atención es la atenuación acústica de las tuberías sanitarias, que incluso se regulan por norma. Norma estimula utilização de soluções para atenuação de ruídos em tubulações de água e esgoto. PePortagem: Paulo martins Revista da instalaçÃO32 Destaque | Tecnologia A norma de desempenho ABNT NBR 15575 aplica-se a edifícios habitacionais novos, que tiveram projetos protocolados nas prefeituras de todo o país após 19 de julho de 2013. que estabelece requisitos e critérios de desempenho para edificações habita- cionais e em sua Parte 6 trata especi- ficamente de equipamentos prediais e hidrossanitários. Entre os produtos mais promissores voltados a esse segmento destacam-se aqueles destinados a promover a atenu- ação de ruídos em tubulações de água e esgoto. “A demanda pela solução tende a aumentar, pois, com a introdução da norma de desempenho e consequente mobilização da cadeia construtiva, surge uma nova conscientização dos usuários dos novos imóveis no critério ‘conforto’, em geral”, confirma a arquiteta Catheri- ne Schrader, consultora técnica da Arma- cell, empresa líder mundial no mercado de materiais isolantes térmicos flexíveis (mecânicos). A norma de desempenho ABNT NBR 15575 aplica-se apenas a edifícios ha- bitacionais novos, que tiveram projetos protocolados nas prefeituras de todo o país após 19 de julho de 2013. Catherine destaca também que a Parte 6 da norma - que trata especifica- mente de equipamentos prediais e sis- temas hidrossanitários -, nesta primeira versão ainda não exige o atendimento dos critérios de desempenho acústico. “Ela apenas recomenda níveis de con- forto de forma orientativa. Acredita-se que na próxima revisão da norma os critérios para esse sistema passem a ser exigidos, como já acontece com os ou- tros elementos construtivos”, observa a consultora da Armacell. Especificamente para reduzir o ní- vel de ruído que pode comprometer o conforto no interior de ambientes, a empresa oferece ao mercado a solução Fonoblok Plus, destinada à atenuação acústica em tubulações de água e es- goto e suas conexões. Conforme explica Catherine, a norma de desempenho estabelece limites para os ruídos gerados por instalações hidros- sanitárias e outros equipamentos, a se- rem medidos nos dormitórios. O regula- mento recomenda que cada construtora realize ensaios de campo com a solução proposta, de modo a chegar a um resul- tado real na medição do nível de pressão sonora no interior do referido cômodo. A especialista destaca que o resul- tado do produto utilizado depende de diversos fatores - de acordo com a so- lução construtiva adotada pela edifica- ção - e revela os números apurados no teste envolvendo o Fonoblok Plus: “Em ensaios realizados em laboratório in- terno da empresa, os resultados com- parativos em um determinado sistema hidrossanitário mostraram reduções so- noras que variaram de 2 a 10 decibéis, de acordo com cada produto testado, na comparação do sistema com e sem o Fonoblok”. A consultora da Armacell observa que esses resultados se aplicam somente à condição específica montada para esse ensaio.Fot o: F ot ol ia Revista da instalaçÃO34 Destaque | Tecnologia Como funciona a solução O Fonoblok Plus consiste em um tubo em espuma elastomérica flexível de cor preta que reveste externamente as tubu- lações de água, esgoto e suas conexões,com a finalidade de minimizar os ruídos emitidos pelo funcionamento desse tipo de sistema, contribuindo assim para aten- der às referências da norma de desempe- nho ABNT NBR 15575-6. O produto pode ser aplicado em tu- bulações com diâmetro de 50, 75 e 100 mm, e nas espessuras de 10 e 20 mm. A solução inclui uma cinta acústica adesiva reforçada com fios e tramas, para fazer o acabamento das conexões. O Fonoblok pode ser utilizado em todos os tipos de tubulações, tanto no- vas quanto em instalações já existentes. Catherine explica que o produto pode revestir o tubo de PVC de duas formas: por ‘encamisamento’ ou ‘abraçamento’. No encamisamento, o Fonoblok é utiliza- do inteiramente, revestindo a tubulação antes de fixá-la ao sistema. Já o abra- çamento é realizado em tubulações já fixadas, sendo feito um corte ao longo do comprimento do produto, encapando a tubulação e unindo as partes com a fita adesiva especial da Armacell. Segundo a empresa, a instalação do Fonoblok é bastante tranquila, bastando seguir o manual. “Deve-se utilizar uma trena, os gabaritos para recorte das co- nexões e uma faca com boa afiação. A aplicação é muito simples e o produto é de fácil manuseio, não sendo neces- sária mão de obra especializada. Mas é de extrema importância desacoplar o sistema hidrossanitário da estrutura”, detalha Catherine. Para o dimensionamento da solu- ção mais adequada para cada caso, a arquiteta observa que o projetista de- verá considerar todos os componentes do sistema predial, como as dimensões do recinto, materiais que o ruído per- correrá, elementos de desacoplamento, entre outros, e assim escolher o melhor produto, de acordo com o nível de con- forto desejado. “O isolamento acústico do Fonoblok é apenas um dos elementos dentro de um con- junto que irá definir o nível de ruído de pressão sonora den- tro do recinto medido”, fina- liza Catherine. CoNforto revestimento externo das tubulações de água, esgoto e suas conexões minimiza os ruídos emitidos pelo funcionamento desse tipo de sistema. ApliCAção o Fonoblok Plus é indicado para tubulações com diâmetro de 50, 75 e 100 mm, nas espessuras de 10 e 20 mm. Fo to s: Di vu lg aç ão 36 Revista da instalaçÃO Notícias e informações sobre o mercado de instalações e as ações do Sindinstalação e seus parceiros. Espaço sindinstalação Contribuição sindical patronal Fo to : F ot ol ia A Contribuição Sindical é o mais importante instrumento de atuação das entidades sindi- cais para o exercício de ativi- dades que visam o interesse das cate- gorias representadas. Está prevista no art. 149 da Constituição Federal e no artigo 578 da Consolidação das Leis do Trabalho. Os valores arrecadados via contri- buição sindical permitem que as enti- dades sindicais tenham recursos para preservação da sua real autonomia, garantindo a atuação efetiva em defesa das categorias por meio da representa- ção perante autoridades, órgãos públi- cos, conselhos e comissões, gastos com convênios, parcerias e obtenção de ou- tros benefícios. Independentemente de realização de assembleia ou previsão estatutária, a Contribuição Sindical tem imposi- ção automática anualmente, de acor- do com a lei. Da obrigatoriedade A Contribuição Sindical está prevista nos artigos 578 a 589 da CLT e tem ca- ráter obrigatório para todos os integran- tes da categoria, independentemente de filiação, possuindo natureza tributária. Das empresas optantes pelo Simples Nacional Apesar do entendimento do Supre- mo Tribunal Federal (STF) de que as em- presas optantes pelo Simples Nacional possuem isenção da Contribuição Sin- dical, é preciso considerar que muitas vezes são estas empresas que deman- dam maior suporte técnico das entida- des sindicais. Caberá exclusivamente aos em- presários a decisão de efetuar ou não o recolhimento da contribuição pelas empresas optantes pelo Simples Nacio- nal, ponderando sua decisão com base no interesse de toda a categoria repre- sentada e também no interesse de sua organização, que contribuindo, poderá usufruir de todo o suporte técnico ofe- recido pelo sindicato. Prazo de recolhimento A Contribuição Sindical tem seu ven- cimento no dia 31 de janeiro de cada ano e seu pagamento deve ser efetuado por meio da Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana (GRCSU), conforme modelo aprovado pela Caixa Econômica Federal. Revista da instalaçÃO 37 News and information on the installation market and activities from Sindinstalação and partners. Espaço sindinstalação Noticias e informaciones sobre el mercado de instalaciones y las acciones de Sindinstalação y sus organizaciones asociadas. Espaço sindinstalação DiretoriA JOSÉ SILVIO VALDISSERA Presidente e Delegado Representante Fiesp Efetivo CARLOS FREDERICO HACKEROTT Diretor VP de Relações Institucionais – Delegado Representante Fiesp Efetivo MARCOS ANTONIO PASCHOTTO Diretor VP de Instalações Prediais Elétricas LuIz CARLOS VELOSO Diretor VP de Instalações Prediais Hidráulicas e Gás - Delegado Representante Fiesp Suplente LuIz ANTONIO ALVAREz Diretor VP de Sistemas de Aquecimento – Delegado Representante Fiesp Suplente MARCO ALbERTO DA SILVA Diretor VP de Instalações Industriais VICTOR JOSÉ RONCHETTI Diretor VP de Instalações Prediais de Sistemas Complementares Diretores VP – Conselho Fiscal NELSON GAbRIEL CAMARGO IVAN MACHADO TERNI RAMON NICOLAS OLMOS ODIL PORTO JuNIOR FERNANDO bELOTTO FERREIRA SuRAHIA MARIA JACOb CHAGuRI Diretor-executivo JOSÉ ANTONIO C. bISSESTO Av. Paulista, 1313 - 9º andar - cj 905 - Cerqueira Cesar - São Paulo 01311-923 - (11) 3266-5600 www.sindinstalacao.com.br Contribuição SindiCal 2017 O PRAzO ESTá ACAbANDO Caro empresário de instalações O prazo para recolhimento da Contribuição Sindical 2017 é até 31 de janeiro. Está com dúvidas se deve contribuir? O não recolhimento do imposto impede a participação em licitações públicas, além de comprometer a rotina administrativa da empresa, que sofrerá restrições ao solicitar empréstimos bancários ou buscar novas parcerias. Invista uma única vez e tenha muitos benefícios o ano inteiro. Saiba mais sobre a Contribuição Sindical em www.fiesp.com.br/contribuicao-sindical. Um investimento, muitos benefícios ESPAço SINDINStAlAção Revista da instalaçÃO38 | Abrinstal iSo 50001 passa por revisão e brasil participa dos trabalhos A revisão da ISO 50001, que é a norma internacional que trata dos temas relativos à gestão e economia de energia, deverá nortear boa parte dos trabalhos reali- zados pela área dos projetos de gestão de energia da Associação Brasileira pela Conformidade e Qualidade de Instala- ções - Abrinstal, neste ano. E essa di- retriz vai valer tanto para as atividades nacionais, como internacionais, já que a Abrinstal participa do TC301 - de abran- gência global-, e coordena os trabalhos do Comitê Brasileiro de Gestão e Econo- mia de Energia - CB116. Os trabalhos estão sendo desenvolvidos sempre com o objetivo de melhorar o desempenho energético e possibilitar a redução dos custos de energia. “Estamos participando das discus- sões e levando nossas contribuições. O ano será bem desafiador nessa área. Precisamos garantir que essa norma continue a manter sua relevância e que esteja sempre atualizada, incorporando as adequações necessárias, pois as mu- danças são constantes e cada vez mais rápidas, no mundo global que vivemos”, disse Alberto J. Fossa, diretor-executivo da Abrinstal. Este ano, a Associação também irá elaborar a estrutura de operação do CB116, com a determinação de temas nacionais de interesse, que devem estar
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