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Revisão produção de texto.

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Resumo de Leitura e Produção de textos
O texto - Pode ser produzido através de recursos expressivos variados; estudar o texto é conhecer os gêneros; todo texto produz efeitos de sentidos.
Ler - é antecipar os conteúdos desconhecidos a partir dos conhecidos.
Os estudiosos mais recentes consideram o texto como uma forma de interação entre texto e leitor. Reflita: até então, ao ler os textos acima, você pode:
1. prever sentidos possíveis sobre eles?
2. verificar se as previsões eram adequadas?
3. inferir efeitos de sentidos a partir do exposto?
4.construir os sentidos possíveis dos textos? 
Linguagem é a capacidade humana de articular conhecimentos e compartilhá-los socialmente. Assim, todo e qualquer processo humano capaz de expressar e compartilhar significação constitui linguagens: tirar fotos, pintar quadros, produzir textos e músicas, escrever jornal, dançar, etc. As linguagens fazem parte das diversas formas de expressão representadas pelas artes visuais, pela música, pela expressão corporal e pela escrita. A linguagem, portanto, nomeia, fixa e concebe objetos, utiliza conceitos e tem por uma das funções permitir a comunicação.
Linguagens verbal, não verbal e mista
Tomando como base a produção dos textos acima, verificamos que os autores optaram por empregar linguagens diferentes como ilustração, pintura, fotografia (linguagem não verbal) e palavra (linguagem verbal), respectivamente. Há ainda a possibilidade de expressão por meio da palavra associada à imagem ou outro meio de expressão (Linguagem mista). Através da linguagem escolhida, todos foram capazes de produzir sentidos.
 A palavra comunicação deriva do latim communicare, cujo significado seria “tornar comum”, “partilhar”, “repartir”, “trocar opiniões”, “estar em relação com”. Comunicação: “comum” + “ação”, ou melhor, “ação em comum”.Somos todos seres de linguagem. Nascemos imersos em um universo de linguagens, de trocas comunicativas, e nos comunicamos através das formas de linguagem existentes. Antes de entrarmos no mundo da escrita, estamos imersos no mundo da linguagem e da diversidade de formas que o ser humano, ser de linguagem, cria a fim de comunicar sentidos. 
	Roteiro*
	
1º parágrafo: Ideia central (O texto tem como tema central.... [generalizar o tema])
2º parágrafo: Aspectos em focalização sobre o tema (O texto tem como destaque (s).... [especificar a abordagem do tema])
3º parágrafo: Personagem de destaque (se houver) / Passagem mais relevante (A parte mais importante do artigo é aquela em que.... [ descrever]. Isto porque ... [justificar])
4º parágrafo: Crítica negativa (O artigo apresenta como ponto frágil...., visto que... [crítica negativa com justificativa])
5º parágrafo: Crítica positiva (Por outro lado, observamos que ...., pois... [crítica positiva com justificativa])
6º parágrafo: Legado da atividade cultural (Essa experiência cultural fez com que aprendesse/notasse/percebesse...)
*Este modelo de apreciação crítica pode ser usado ainda na produção dos textos de atividade complementar, a partir das sugestões de filmes e de livros feitas no segundo encontro.
Até a próxima aula.
Profa. Fábia Marucci
UNIDADE E VARIEDADE LINGUÍSTICA
Uma língua é o lugar donde se vê o Mundo e em que se traçam 
os limites do nosso pensar e sentir. Da minha língua vê-se o mar. 
Da minha língua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvirá 
o da floresta ou o silêncio do deserto. 
Alguns conceitos...
Linguagem e diversidade linguística
A linguagem é a característica que nos difere dos demais seres, permitindo-nos a oportunidade de expressar sentimentos, revelar conhecimentos, expor nossa opinião frente aos assuntos relacionados ao nosso cotidiano, e, sobretudo, promovendo nossa inserção ao convívio social. É o conjunto de sinais, signos, que podem ser gestos, cores, símbolos, palavras etc., usados na comunicação. Cada sinal criado pelo homem para sua comunicação corresponde a um significado e, por isso, esses sinais são denominados signos linguísticos. 
Língua é todo conjunto de sinais verbais (expressos pelas palavras) organizados em regras que se combinam entre si, usados pelas pessoas de uma mesma comunidade para se comunicarem e interagirem. Em nosso caso, a nossa língua materna é a Língua Portuguesa, herdada como língua oficial em decorrência da chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500. Mas por que será, então, que o nosso Português é tão diferente daquele usado em Portugal? Veja algumas diferenças de vocabulário entre o Português no Brasil e o de Portugal. 
No Brasil é: Em Portugal é: 
apostila sebenta
banheiro casa de banho 
fila bixa
 aeromoça hospedeira de bordo 
blusão camisola
água sanitária lixívia 
calcinha cueca 
Variação lingüística
 Compondo o quadro do padrão informal da linguagem, estão as chamadas variedades linguísticas, as quais representam as variações de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que a língua é utilizada. Dentre elas destacam-se:
 Variações históricas: Dado o dinamismo que a língua apresenta, a mesma sofre transformações ao longo do tempo. Um exemplo bastante representativo é a questão da ortografia, se levarmos em consideração a palavra farmácia, uma vez que a mesma era grafada com “ph”, contrapondo-se à linguagem dos internautas, a qual se fundamenta pela supressão dos vocábulos.
 Variações regionais: São os chamados dialetos, que são as marcas determinantes referentes a diferentes regiões. Como exemplo, a palavra “mandioca”, que, em certos lugares, recebe outras nomenclaturas, tais como: macaxeira e aipim. Figurando também nesta modalidade estão os sotaques, ligados às características orais da linguagem.
 Variações sociais ou culturais: Estão diretamente ligadas aos grupos sociais de uma maneira geral e também ao grau de instrução de uma determinada pessoa. Como exemplo, citamos as gírias, os jargões e o linguajar corriqueiro caipira. As gírias pertencem ao vocabulário específico de certos grupos, como os surfistas, cantores de rap, tatuadores, entre outros. Por fim, os jargões estão relacionados ao profissionalismo, caracterizando um linguajar técnico, próprio de algumas áreas de saber.. Representando a classe, podemos citar os médicos, advogados, professores, profissionais da área de informática, publicitários, economistas, dentre outros.
Oralidade (fala) x Escrita 
Há relações entre a fala ou oralidade e a escrita. Podemos citar diferenças, semelhanças e gradações. Chamamos fala aqui a expressão oral espontânea, popular ou não, produzida por sujeitos não escolarizados, escolarizados e com nível cultural considerado elevado, integrantes de comunidades linguísticas variadas. Como vimos acima, há grupos de usuários da língua em que a gíria se coloca como marca permanente da fala, em outros nem tanto, ou grupos em que, culturalmente, regras de concordância são ignoradas. Falamos mais do que escrevemos e a fala é, portanto, bem mais variável que a escrita. Em nossa vida diária, “costumamos passar do oral para o escrito, do formal para o informal, do escrito para o oral com absoluta presteza, desde que sejamos suficientemente autônomos do ponto de vista linguístico, ou seja, desde que saibamos variar registros, modalidades e gêneros textuais.” (Flores e Silva: 2011, P. 17.Da Oralidade à escrita)
RESUMO 
O resumo  é uma síntese concisa das ideias do texto lido, destacando-se os elementos de maior interesse e importância, isto é, as principais ideias do autor da obra.
Como elaborar um resumo:
1ª Leitura: captar o objetivo geral da obra e seu desenvolvimento;
2ª Leitura:responder duas questões: de que se trata o texto? O que pretende demonstrar?
3ª Leitura: descobrir e sistematizar as partes principais em que se estrutura o texto;
4ª Leitura: com redação própria destacar: 
a) o objetivo do autor
b) as ideias principais 
c) as conclusões
 RESENHA
A Resenha se parece muito com uma ficha de leitura, mas costuma ser mais extensa. Ela é um resumo crítico de uma obra, destacando as principais ideias do autor. Mas atenção: resenhar não significa simplesmente resumir, como acredita a maioria das pessoas. Um dos erros básicos de quem faz uma resenhar pela primeira vez é esquecer-se de fazer referência ao texto que está sendo resenhado. Muitos se prendem apenas às ideias e se esquecem do autor e do texto.
Resenha Crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra, acompanhada de uma avaliação crítica. Expõe-se claramente e com certos detalhes o conteúdo da obra, o propósito da obra e o método que segue para posteriormente desenvolver uma apreciação crítica do conteúdo, da disposição das partes, do método, de sua forma ou estilo e, se for o caso, da apresentação tipográfica, formulando um conceito do livro. A resenha crítica consiste na leitura, resumo e comentário crítico de um livro ou texto. Para a elaboração do comentário crítico, utilizam-se opiniões de diversos autores da comunidade científica em relação às defendidas pelo autor e se estabelece todo tipo de comparação com os enfoques, métodos de investigação e formas de exposição de outros autores.
Para se construir uma resenha, é necessário:
Conhecimento completo da obra, não deve se limitar à leitura do índice, prefácio e de um ou outro capítulo.
Competência na matéria exposta no livro, bem como a respeito do método empregado.
Capacidade de juízo; crítico para distinguir claramente o essencial do supérfluo.
Independência de juízo; o que importa não é saber se as conclusões do autor coincidem com as nossas opiniões, mas se foram deduzidas corretamente.
Correção e urbanidade; respeitando sempre a pessoa do autor e suas intenções.
Fidelidade ao pensamento do autor, não falsificando suas opiniões, mas assimilando com exatidão suas idéias, para examinar cuidadosamente e com acerto sua posição.
 Construção de parágrafo e tópico frasal
Um parágrafo, além de conter a ideia principal, isto é, uma frase denominada tópico frasal, é desenvolvido por meio de orações e períodos.
Segundo Garcia, “o parágrafo é uma unidade de composição constituída por mais de um período, em que se desenvolve uma determinada idéia central ou nuclear, a que se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrente delas” (1998:203). A observação do texto quanto a esse aspecto tem a ver com a organização sintática da frase. 
ATENÇÃO:
	Normalmente, o tópico frasal encabeça o parágrafo o pode assumir as seguintes formas:
declaração inicial – normalmente em forma de generalização;
 definição - propõe-se aqui enunciar os atributos essenciais e específicos de algo, de modo que o torne inconfundível com outro;
divisão – no tópico, já se fica sabendo de antemão que dois ou mais aspectos de um assunto ou tema serão abordados, contrapondo-se entre si ou não;
alusão histórica – a fatos reais ou fictícios, a fatos históricos, a lendas, tradições, crendices, anedotas ou a acontecimentos de que o autor tenha sido participante ou testemunha;
interrogação – aqui normalmente camufla-se um tópico frasal por declaração ou por definição;
omissão de dados identificadores – cria-se com isso um certo suspense no leitor, por intermédio da ocultação de elemento que somente vão aparecer no desenvolvimento do parágrafo.
 NARRAÇÃO (Gênero: Conto)
os acontecimentos são contados por alguém: o narrador. Na história, aparecem as personagens envolvidas em fatos que se desenrolam em certo tempo e em determinado espaço. São esses elementos que caracterizam a narrativa.
O narrador relata episódios imaginados ou presenciados por ele ou, até mesmo, dos quais tenha participado. Quando se dispõe a contar uma história, já tem em mente a ideia-chave, que é a base da narrativa. Para que a narrativa tenha qualidades, o assunto deve ser relatado de forma original e despertar no leitor interesse pelo desenrolar da história. A linguagem deve ser simples, clara, correta. A história deve ser verossímil, ou melhor, deve dar ao leitor a “impressão” de que pode, de fato, acontecer.
Os principais elementos da narrativa são:
 a. ENREDO: o enredo ou trama é formado pelos fatos que se desenrolam durante a narrativa. “enredo é o resultado das ações das personagens e só existe através do discurso narrativo, do modo como se organizam os acontecimentos”.
b. PERSONAGENS: os fatos envolvem personagens. É de acordo com ações, comportamento e características das personagens que a história se desenvolve. Por isso elas são elementos fundamentais da narrativa.
c. ESPAÇO: os fatos acontecem em um determinado ambiente, o espaço. Ele pode funcionar como pano de fundo para a história ou até como expressão do estado de espírito das personagens, dependendo do tipo de tratamento que o autor dá à narrativa.
d. TEMPO: o narrador conta fatos que ocorrem em determinado intervalo de tempo - elemento que indica quando ocorrem as ações das personagens. No texto que lemos, estão presentes duas formas de tempo:
Cronológico - espaço de tempo real em que a personagem realiza suas ações. Os verbos aparecem no presente: “Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo (...) e abro a porta.”
 Psicológico - é o que aparece em momentos da narrativa que não correspondem a ações efetivas das personagens, mas a lembranças, devaneios, sonhos, etc. Os verbos não aparecem no presente, já que as ações não estão sendo realizadas naquele momento. Nesse texto que lemos, quando a moçaconta a verdade ao marido, os verbos aparecem no pretérito, como se um outro filme, do passado, fosse projetado para o leitor.
 INTERTEXTUALIDADE - PARÁFRASE, PARÓDIA, EPÍGRAFE E CITAÇÃO
1. Epígrafe (do grego epi = em posição su-perior + graphé = escrita) - constitui uma escrita introdutória a outra. Geralmente é uma citação utilizada na abertura de um texto.
A "Canção de Exílio", poema de Gonçalves Dias, traz versos introdutórios do poeta alemão Goethe, com a seguinte tradução: “Conheces o país onde florescem as laranjeiras? Ardem na escura fronde os frutos de ouro... Conhecê-lo? Para lá, para lá quisera eu ir!”
A epígrafe e o poema mantêm um diálogo, pois ambos possuem características românticas, pertencem ao gênero lírico e têm caráter nacionalista. 
2.Citação - é uma transcrição do texto alheio, marcada por aspas ou pelo discurso indireto ("segundo Shakespeare", "de acordo com fulano"). 
3.Paráfrase - é a reescrita de um texto nas palavras do autor. Ela não se confunde com o plágio, pois quem parafraseia deixa clara sua intenção e a fonte (ainda que não a cite explicitamente). 
4. Paródia - "é uma forma de apropriação que, em lugar de endossar o modelo retomado, rompe com ele, sutil ou abertamente." Ela perverte o texto anterior, visando à ironia ou à crítica.
Ela acontece no famoso poema de Carlos Drummond de Andrade No Meio do Caminho, que faz uma paródia do soneto Nel Mezzo del Camin, de Olavo Bilac que, por sua vez, remete ao primeiro verso da Divina Comédia, de Dante Alighiere: "Nel mezzo del camin de nostra vita".
Além do título, Drummond imitou o esquema retórico do soneto de Bilac, ou seja, em vez de parodiar o significado, promoveu uma paródia na forma: empenhou-se na imitação irônica da estrutura, reproduzindo apenas o quiasmo (repetição invertida) do texto. 
Resenha do Livro - A Revolução dos Bichos – George Orwell
A história, desde a expulsão de Jones até a “transformação completa de Napoleão em “humano” durou aproximadamente 6 anos. Na Granja do Solar, situada perto da cidade de Willingdon (Inglaterra), viviam bichos, que como dono tinham o Sr. Jones.
O Velho Major (porco) teve um sonho, sobre uma revolução emque os bichos seriam auto - suficientes, sendo todos iguais. Era o princípio do Animalismo. O Major morreu, mas mesmo assim os animais colocaram em prática a ideia do líder, fazendo a Revolução dos Bichos.
Depois da Revolução, a Granja passou a se chamar Granja dos Bichos, e quem a administrava era Bola-de-Neve (porco). Bola-de-Neve seguia os princípios do Animalismo, e mesmo sendo superior (em quesitos de inteligência e cultura) em relação aos outros animais, sempre se considerou igual a todos, não tendo privilégios devido à sua condição.
Bola-de-Neve tinha um assistente, Napoleão (porco), que na ânsia pelo poder, traiu o amigo, assumindo a administração da Granja. Napoleão mostrou-se competente e justo no começo, mas depois passou a desrespeitar os SETE MANDAMENTOS, os quais firmavam as ideias animalistas. Depois de aproximadamente 5 anos, Napoleão já ocupava a casa do Sr. Jones, bebia álcool, vestia as roupas do ex-dono, andava somente sobre duas pernas e convivia com seres humanos, enfim agia em benefício próprio, instalando um regime ditatorial, dominando e hostilizando os demais animais, considerados seres inferiores e sem direitos. Por essa época, já não era possível distinguir, quando reunidos à mesa, o porco tirano e os homens com quem se confraternizava. Napoleão conseguiu sair vitorioso graças à ajuda de Garganta, porco servil e obediente e que, através de bons argumentos, convencia os animais de que tudo o que acontecia era para o bem deles.
Os SETE MANDAMENTOS do Animalismo eram os seguintes: Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo; Qualquer coisa que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo; Nenhum animal usará roupas; Nenhum animal dormirá em cama; Nenhum animal beberá álcool; Nenhum animal matará outro animal; Todos os animais são iguais. Napoleão, aos poucos, alterou todos os mandamentos. Foi Bola-de-Neve quem escreveu os SETE MANDAMENTOS.
A Revolução dos Bichos é um livro de extrema importância para entendermos o funcionamento de sociedades comandadas por diferentes tipos de governo, além de mostrar de forma genial a ambição do ser humano, o “sonho do poder”.
O Senhor Jones era o dono da Granja e, como tal, explorava o trabalho animal em benefício próprio, para acumular capital. Em troca dos serviços prestados, ele pagava com a alimentação, que nem sempre era boa e suficiente. Temos aí o retrato de uma sociedade capitalista: quem mais trabalha é quem menos ganha.
A Revolução que se deu por ideia do “Major”, tinha por princípio básico a igualdade; sendo assim, o Animalismo corresponde ao Socialismo, regime em que não existe propriedade privada e em que todos são iguais, e todos trabalham para o bem comum.
A princípio, houve um socialismo democrático, em que todos participavam de assembleias, dando ideias e sugestões, liderados por Bola-de-Neve, bem aceito pelos animais em geral. Napoleão representa o desejo da onipotência, do poder absoluto e, para conseguir seus objetivos, tudo passa a ser válido: mentiras, traições, mudanças de regras.
Tempos depois instaurava-se na Granja uma verdadeira Ditadura, o regime em que não há liberdade de expressão, direito a opiniões etc. Na sede pelo poder e pela riqueza, Napoleão entra em contato com os homens para com eles negociar, comprar, vender, enfim, acumular riquezas e tudo graças ao trabalho dos animais, verdadeiros empregados mal remunerados, ajudando o “patrão” a ter regalias, bens materiais, capital.
A situação fica mais crítica do que quando Jones era o dono da Granja porque, mais do que nunca, os direitos humanos, ou seja, dos animais foram violados de forma cruel e tendo consequências gravíssimas como a morte de alguns, o desaparecimento de outros e muita tortura.
Com base nos fatos ocorridos podemos concluir que a história nos mostra os dois tipos de dominação existentes – a dominação pela sedução: Garganta persuadia os animais com seus argumentos convincentes e eles aceitavam pacificamente as mudanças efetuadas, e a dominação pela força bruta: quem se rebelasse contra as ordens era punido fisicamente, torturado por cães treinados e levados até à morte.

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