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* Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * DIREITO DO TRABALHO I Aula 15 Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * TIPOS ESPECIAIS DE EMPREGADO (continuação). 5) O PROBLEMA DO EMPREGADO DIRETOR DE SOCIEDADE Base legal: Lei das Sociedades Anônimas – Lei 6404/76 Base jurisprudencial – Súmulas 269 do TST. Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * A figura do Diretor de Sociedade Anônima. Com base no artigo 143 da Lei das S/A as empresas neste regime jurídico podem constituir gestores que denominamos como DIRETORES com poderes para administrar a empresa. Tais diretores irão gerir a empresa dentro dos limites de seu ESTATUTO. Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * continuação Em termos trabalhistas quais são os problemas que devem ser analisados ? DIRETOR – ADVINDO DO QUADRO DE SÓCIOS DA EMPRESA S/A – serão MANDATÁRIOS (não são empregados). Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * continuação DIRETOR – ADVINDO DO QUADRO DE EMPREGADOS DA EMPRESA S/A – ou seja, são empregados de carreira que foram eleitos para a função. * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * continuação No caso destes trabalhadores aplica-se a SUMULA 269 DO TST e seu contrato de trabalho será SUSPENSO enquanto exercer o mandato. * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * EFEITOS DA SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO do DIRETOR DE S/A 1º) Não conta como tempo de serviço salvo se permancer a subordinação; 2º) Não receberá horas extras; 3º) Receberá PRO-LABORE (não receberá salário); 4º) Receberá lucros, bônus e outros benefícios do cargo; * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * DEFINIÇÃO DE SUBORDINAÇÃO A CLT não define o que seja a subordinação, portanto, buscamos elementos na doutrina. Para Amauri: “Subordinação é uma situação em que se encontra o trabalhador, decorrente da limitação contratual da autonomia de sua vontade, para o fim de transferir ao empregador o poder de direção da atividade que desempenhará”. Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Reconhecimento da subordinação Para Amauri existem 3 ordens de relações entre a empresa e o subordinado: 1ª) Relação de direção e comando – empregado obedece ordens lícitas do empregador. 2ª) Relação de controle – empresa administra o horário e forma de prestação de serviços pelo empregado. Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * continuação 3ª) Relação disciplinar – o empregador tem o direito de manter a ordem na empresa podendo aplicar sanções punitivas ao empregado. Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * continuação No caso do diretor mandatário – advindo do quadro de sócios da empresa S/A haverá uma relação de direito civil protegida pela legislação das S/ª No caso do diretor advindo do quadro de empregados, devemos observar se o mesmo efetivamente possui poderes de gestão, pois quanto maior o poder de gestão menor é a sua condição de empregado típico. Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * continuação No caso do empregado que foi eleito diretor da S/A e possui ações da empresa, devemos observar o número de ações que o mesmo possui, pois se a quantidade é considerável, haverá o distanciamento quase por completo da condição de empregado. Ex. Se possui 75% das ações ele está distante da qualidade de empregado. * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * EMPREGADO ACIONISTA Qualquer empregado pode ser acionista da empresa em que trabalha. No entanto, se ele detiver um número de ações considerável, poderá deixar a condição de empregado e passar para a condição de proprietário. Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * EMPREGADO EXERCENTE DE CARGO DE CONFIANÇA. A legislação trabalhista restringe alguns direitos aos empregados que exercem cargos de confiança. Exemplo de restrição – ausência do pagamento de horas extras. Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * DEFINIÇÃO DE CARGO DE CONFIANÇA. Por não existir uma definição legal do que seja cargo de confiança podemos entender que será toda a função exercida por empregado que tenha por finalidade a gestão da empresa e que assuma certo grau de risco do negócio atuando em favor do empregador e por autorização do mesmo. Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * continuação NÃO INTERESSA AO DIREITO DO TRABALHO A DENOMINAÇÃO DO CARGO EXERCICIO. Ex. GERENTE de contas A, B, C, etc. O que interessa para definir o cargo como de confiança é o GRAU DE EXERCÍCIO DO PODER DE COMANDO E O GRAU DE RISCO ASSUMIDO PELO EMPREGADO NA GESTÃO DO NEGÓCIO. Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * continuação O GRAU DE PODER DE DECISÃO é que indicará o nível de confiança do cargo exercido. Quanto maior o risco assumido pelo empregado na gestão do negócio em favor do empregador maior será o grau de confiança do cargo exercido. Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Bases legais do cargo de confiança Como não existe uma legislação específica, os requisitos do cargo são retirados de alguns artigos contidos na CLT. Art. 62 da CLT – exclusão do regime de horas extras. Art. 224, § 3º da CLT – gratificação de função dos bancários. Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * continuação Art. 469 § 1º da CLT – possibilidade de livre transferência do exercente de cargo de confiança. * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Requisitos para o exercício do cargo de confiança Dos poucos artigos legais que regulamentam a matéria temos os seguintes requisitos: 1º) Empregado deverá auferir pelo menos 40% a mais em seus vencimentos que seus subordinados. (art. 62 § único CLT). * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * CONTINUAÇÃO 2º) Poder de gestão – ainda que não seja necessário mandato, mas o empregado deverá atuar como se fosse o próprio empregador, assumindo riscos, gerindo o local, pessoas, finanças, etc. 3º) Redução da subordinação ao mínimo exigido. Ex. Subordina-se apenas a ordens do empregador direto e não de terceiros ou outros empregados com mesma hierarquia. * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * A FIGURA DA MÃE SOCIAL Prevista pela lei 7644/87 – a mãe social tem por finalidade cuidar de crianças (menores) abandonados, constituindo-se em figura atípica de empregado por possuir alguns direitos previstos em lei. * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * PROTEÇÃO DO IDOSO Lei 10741/2003 – criou o Estatuto do Idoso. DIREITOS GARANTIDOS: Proibição a discriminação na admissão em razão da idade; Proibição de idade máxima para concurso (salvo alguns cargos); Critério de desempate pela idade * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * CONTINUAÇÃO Criação de programas de profissionalização e preparação para aposentadoria. Ver artigos 26 a 28 da lei. * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * CONTINUAÇÃO Art. 26. O idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais e psíquicas. Art. 27. Na admissão do idoso em qualquer trabalho ou emprego, é vedada a discriminação e a fixação de limite máximo de idade, inclusive para concursos, ressalvados os casos em que a natureza do cargo o exigir. * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * CONTINUAÇÃO Parágrafo único. O primeiro critério de desempate em concurso público será a idade, dando-se preferência ao de idade mais elevada. Art. 28. O Poder Público criará e estimulará programas de: I – profissionalização especializada para os idosos, aproveitando seus potenciais e habilidades para atividades regulares e remuneradas; * Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior * Parte final II – preparação dos trabalhadores para a aposentadoria, com antecedência mínima de 1 (um) ano, por meio de estímulo a novos projetos sociais, conforme seus interesses, e de esclarecimento sobre os direitos sociais e de cidadania; III – estímulo às empresas privadas para admissão de idosos ao trabalho. * * * * * * * *
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