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Estrutura e funcionamento da comunicação: Se dá início direcionando para que uma frase, bilhete, carta, etc., seja feita de forma clara e bem explicada, para que a pessoa que a recebe possa entender o seu objetivo, a sua ideia, assim entendendo claramente o que a outra pessoa quer passar. O autor deixa claro uma estrutura de comunicação, formada por remetente, destinatário e mensagens. O escritor aponta um ponto muito interessante no ato comunicativo, onde há sempre um emissor ou remetente que faz o envio da mensagem a um receptor ou destinatário. Onde esse papel vai muito além da simples tarefa de enviar ou receber mensagens. Assim quando alguém passa a ser um “remetente” ou “destinatário”, começamos a desempenhar a função decisiva ou clara do tal ato da comunicação feita. Assim o ato deve começar no remetente e terminar no destinatário, mas para que essa seja bem interpretada ao final, o remetente tem que ser claro e colocar todos os detalhes em sua comunicação. Assim o destinatário estimulado pela mensagem recebida de forma clara e detalhada, ficara estimulado e devera cumprir e reproduzir, a resposta esperada ou desejada pelo remetente. Se os dois não estiverem cientes das formas de comunicação correta, e atentos a estrutura da comunicação, ficará bem vulnerável a grandes desentendimentos de tal finalidade. Cabe ao remetente controlar o envio e as condições de emissão e de recepção da mensagem, verificando: a) Se o destinatário entendeu a mensagem e sabe qual a resposta que deve produzir; b) Em caso de resposta “incorreta”, quais os problemas (ruídos) que impediram o destinatário de produzir a resposta desejada. Quando uma mensagem é escrita, devemos pensar em como a outra pessoa irá entender, e não somente pensarmos em nós mesmos. E tendo em mente duas perguntas-chave: 1) Será que ele vai entender? 2) Será que ele vai fazer exatamente o que lhe estou pedindo? O autor revela também que o destinatário tem uma missão importante nesse elo, pois assim que receber a mensagem, deverá ficar atento, procurar entender a mensagem recebida, e perceber se a resposta que produziu, era a mesma que o remetente estava desejando ou querendo. Seguindo esses passos, será muito fácil “espantar” ruídos ou maus entendimentos entre o remetente e o destinatário, onde os dois iram se preocupar com o entendimento da mensagem, onde gera uma condição especial de mensagem enviada com detalhes, e resposta feita com total clareza do que se foi pedido. Com isso temos duas etapas para serem levadas em princípio: a) A pessoa elabora uma ideia e a associa a estímulos físicos (palavras escritas), formando a mensagem escrita para a pessoa que o recebera; b) Ao ler a mensagem, a pessoa que a recebeu capta os estímulos de natureza visual (palavras escritas) e extrai a ideia que lhes foi associada. Desse modo torna-se possível ter uma boa execução da ideia. Quando o remetente liga uma ideia ou significado ao um estimulo físico ou significante, ele realizou uma codificação. Já o destinatário, por sua vez, ao receber o signo (ideia), captando o significante e extraindo o significado que vem associado a esse mesmo significante, ele está realizando o processo inverso, ou seja, a descodificação. O autor deixa claro que para verificar o ponto decisivo no fluxo do ato comunicativo, tem que localizar exatamente onde está descodificação de tal signo que compõem a mensagem. Caso o destinatário não conseguir fazer essa descodificação, isto é, não entender o significado da mensagem, ele não terá possibilidades de produzir a resposta esperada. Em geral o capitulo III “Estrutura e funcionamento da comunicação” demonstra que para haver uma boa comunicação através de um texto escrito devemos considerar três peças fundamentais, são elas: o remetente, o destinatário e a mensagem. Para o autor quando estamos no papel de remetente e redigimos um texto devemos nos preocupar em passar uma mensagem compreensível ao leitor, no caso o destinatário. Para isto é importante ter domínio do código que controla a relação entre o significante, que é estímulo físico e o significado que nada mais é que a ideia ou o conceito. Quando passamos uma mensagem devemos nos preocupar com que o leitor consiga realizar uma descodificação eficaz do texto. Para isto basicamente, deve-se ter conhecimento dos códigos; conhecimento de quem é o destinatário e se os seus conhecimentos são suficientes para a descodificação da mensagem passada; devemos utilizar códigos fechados que tenham um único sentido; ter conhecimento do repertório social em que pertencemos; fazer uso de um veículo adequado para que a mensagem chegue ao destinatário adequadamente. Porém além de todos estes quesitos o autor destaca que para uma boa descodificação do texto, a mensagem deve atrair o leitor, de forma que o motive a entender o conceito ou atender a tarefa proposta no conteúdo da mensagem.
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