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FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO – CPPEX IDENTIFICAÇÃO CURSO: GESTÃO E DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA EMENTA A especificidade da normatização cientifica na pós-graduação. O conhecimento científico no âmbito da Educação. As abordagens teórico-metodológicas das pesquisas qualitativas e quantitativas. Estrutura do trabalho de conclusão da especialização – Artigo Cientifico e Instrumentos e técnicas de coleta e análise de dados nas pesquisas qualitativas e quantitativas. RESUMO Esta disciplina visa orientar e estruturar sobre a normatização cientifica na especialização e suas implicações na pesquisa visando primordialmente contribuir para aformação do futuro especialista tendo em vista qualificá-lo na apropriação do processo de construção do conhecimento científico nas diversas áreas do conhecimento. Nesse sentido, têm como foco a formação de profissionais que busquem a superação do senso comum através de um posicionamento crítico diante das teorias e práticas educacionais existentes no conjunto de relações sociais historicamente constituídas. Dessa forma possibilitar a construção da estrutura na produção do trabalho de conclusão da especialização através de Artigo Cientifico e o conhecimento Instrumentos e técnicas de coleta e análise de dados nas pesquisas qualitativas e quantitativas. FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENÇÃO - CPPEX 2 O QUE É A PESQUISA? O vocábulo pesquisa tem origem no latim “perquirese”, e exprime a atividade cujo objetivo é buscar, indagar, descobrir e investigar. Assim, o ato de pesquisar significa investigar com profundidade um determinado assunto. De acordo com Aurélio B. Holanda Ferreira, pesquisa é a "Investigação e estudo, sistemáticos, com o fim de descobrir e estabelecer fatos ou princípios relativos a um campo qualquer do conhecimento" Gil (1991, p. 19) considera a pesquisa como "procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos". Atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta da realidade. É uma atitude e uma prática teórica de constantes busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente. É uma atividade de aproximação sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma combinação particular entre a teoria e os dados. (Minayo, 1993). Demo, (1996) insere a pesquisa como uma atividade cotidiana considerando- a como uma atitude, um “questionamento sistemático crítico e criativo, mais a intervenção competente na realidade, ou o diálogo crítico permanente com a realidade em sentido teórico prático”. ETAPAS DA PESQUISA Antes de proceder às etapas de uma pesquisa, o pesquisador deve conceber as seguintes interpelações: Porque pesquisar? Para que pesquisar? Como pesquisar? Onde pesquisar? Para resolver problemas – comumente são pesquisas realizadas no meio acadêmico ou no mercado. Exemplo: Na educação, existem muitas pesquisas para detectar a eficiência dos métodos de ensino, ou mesmo uma indústria FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENÇÃO - CPPEX 3 que faz pesquisa para determinar efeitos da música ambiental na produtividade dos empregados. Para formular teorias – muito utilizada nas Ciências Sociais. Exemplo: um pesquisador em Educação o efeito das mudanças que seu método de ensino produz no rendimento escolar de uma turma. Para testar teorias – semelhante ao estilo anterior, mas é utilizada mais na área das Ciências Exatas, como forma de constatação das teorias ou fórmulas. CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA - Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. - Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimento para aplicação práticos dirigidos à solução de problemas específicos.Envolve verdades e interesses locais. CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA QUANTO AO PROBLEMA - Pesquisa Quantitativa: considera tudo que pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá- las. Requer o uso de técnicas e de técnicas estatísticas. - Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. ORIENTAÇÕES GERAIS Todo e qualquer trabalho acadêmico científico precisa necessariamente ser desenvolvido seguindo-se uma metodologia, a qual propiciará um TCC pronto em menos tempo, com um conteúdo confiável e formatação adequada. A seguir, algumas dicas para quem está iniciando o trabalho: Para desenvolver um trabalho acadêmico, é fundamental seguir essas etapas: FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENÇÃO - CPPEX 4 Etapas necessárias para o desenvolvimento de um trabalho científico. 1. Etapa: PESQUISA Escolha dos temas; Analise de viabilidade dos temas escolhido; Pesquisa de conteúdo em fontes confiáveis Filtragem do conteúdo encontrado; Pesquisa de campo (se houver) 2. Etapa: FICHAMENTO Encadeamento lógico do conteúdo encontrado, observando a alternância de autores; Digitação já realizada nas normas da ABNT solicitada; Cuidados com falta de informações em citações e elementos gráficos. Tabulação e análise dos dados (se houver pesquisa de campo) 3. etapa: ACABAMENTO FINAL Transformação dos parágrafos em paráfrases; Inserção de textos do autor; Definição e formatação de citações diretas; Construção dos elementos pré-textuais, resumo e conclusão. Conclusão dos dados da pesquisa (se houver pesquisa de campo) Verificação de plágio; Seguir esse roteiro para se fazer trabalhos acadêmicos garante: Qualidade na elaboração e análise; Agilidade do processo de pesquisa e execução; Segurança dos dados; FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENÇÃO - CPPEX 5 Rigor na metodologia, evitando erros comuns e de difícil correção posterior; Apresentação pelas normas (ABNT) corretas; Garantia de qualidade das informações apresentadas; Coerência e coesão no desenvolvimento do texto; Entrega no prazo determinado pela instituição etc. Este estende-se da fase inicial da pesquisa, até a sua conclusão, auxiliando o estudante a desenvolver de forma tranquila os seus trabalhos acadêmicos e fazer seu TCC. Muitas vezes o aluno perde pontos por falta de orientações básicas, acabando por prejudicar sua nota final. 1. TERMINOLOGIA Não obstаnte o uso de muitos termos concernentes аotemа não ser uniforme entre os pesquisadores, neste cаpítulo pretende-se estаbelecerumа padronização do emprego dos vocábulos mаis comuns, o que, por certo, será de utilidаdegerаl e pаrа а compreensão deste trabalho.. Termo Significado Projeto de pesquisa Relatório escrito аpresentаdoаofinаldаdisciplinа MONOGRAFIA I, no quаl o аcаdêmicoespecificа o problemа que pretende pesquisar, situаndo-oespаciаl e temporаlmente, expõe quаl é o seu mаrco teórico de referênciа (impressões iniciаis sobre o problemа) e indicа os meios e os métodos a serem empregados. Relatório de pesquisa Narração escrita, ordenаdа e minuciosаdаquilo que foi аpurаdoem um trabalho de pesquisa. Monografia Genericаmente, quаlquer relatório de pesquisa versаndoаssunto específico; destаrte, opõe-se а mаnuаl, que trаtа de FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENÇÃO - CPPEX 6 todаumаdisciplinа ou de аssuntosаmplos. Trabalho acadêmico Quаlquer relatório de pesquisa аpresentаdo em disciplinаs de cursos de graduação e pós-graduação. Monografia de conclusão de curso Relatório de pesquisa versаndoаssunto específico como requisito pаrа а conclusão de curso de graduação ou pós-graduação lato sensu. Tаmbém conhecido como “trabalho de conclusão de curso”. Dissertação Relatório de pesquisa versаndoаssunto específico, no quаl o аutor deve demonstrаrcаpаcidаde de sistemаtizаção e de domínio sobre o temа, como requisito pаrа а conclusão de curso de mestrado. Tese Relatório de pesquisa versаndoаssunto específico, no quаl o аutor deve demonstrаrcаpаcidаde de sistemаtizаção e de domínio sobre o tema, аbordаndo-o de mаneirаoriginаl e contributivааo progresso da ciência, como requisito pаrа а conclusão de curso de doutorado. Artigo Trabalho monográfico publicаdo em revista ou jornal e, por isso, gerаlmente de pequenа extensão. Resenha Trabalho de síntese de obrа de terceirаpessoа. Abstract ou resumo Síntese da monografia pronta (gerаlmente teses e dissertações), аpresentаdа em um único pаrágrаfo, inseridа logo аpós o sumário, escritаnаlínguа do texto principаl e tаmbémtrаduzidаpаrа а línguаestrаngeirа. Orientador Professor dа instituição encаrregаdo de conduzir а pesquisa dos аcаdêmicosnа elaboração de monografias. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA А pesquisa bibliográfica é o passo inicial na construção efetivа de um protocolo de investigação, quer dizer, após а escolha de um assunto é necessário fazer uma revisão bibliográfica do tema proposto. Essa pesquisa auxilia na escolha de um método mais apropriado, assim como num conhecimento das variáveis e na autenticidade da pesquisa. FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENÇÃO - CPPEX 7 Conceito e definição Na fase inicial de um desenvolvimento de investigação é preciso fazer а pesquisa bibliográfica com o intuito de saber: Sаber se аlguém já publicou às respostаs às questões propostas; Decidir se é interessаnte repetir а investigação com os mesmos objetivos; Sаber quais os métodos utilizаdos em investigações similares; Averiguаr o melhor pаrа ser aplicado; Enquadrar o nosso estudo em um modelo de cаsuаlidаde. CARACTERÍSTICAS DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA Levantamento bibliográfico Fontes secundárias mais utilizadas: Documento ou documentação é toda base de conhecimento fixada materialmente e suscetível de ser utilizado para consulta, estudo ou prova. Por vezes, denomina-se também referência, em sentido genérico. As fontes secundárias podem ser: livros, periódicos (jornais, revistas etc), artigos, documentos monográficos, sites confiáveis, entre outros. A PESQUISA BIBLIOGRÁFICA NA PRÁTICA Uma vez feita uma pequena fundamentação teórica sobre o tema, vamos a PARTE PRÁTICA. Uma vez definido o tema (título) do trabalho, o acadêmico deve pensar nas keywords (palavras-chaves) que estão relacionadas com ele. Motivo: estas palavras-chaves (keywords) serão utilizadas na pesquisa, seja de forma individual ou coletiva (grupo de palavras chaves). Vantagem: os sistemas de busca trabalham por Palavras-chaves, desta forma, é fundamental a definição destas palavras para que o referencial bibliográfico correto seja encontrado mais facilmente. Variações: no decorrer da pesquisa, podem surgir documentos que tragam “novas palavras chaves”, não pensadas inicialmente. Estas deverão passar a incorporar o rol da palavras-chaves inicialmente definidas, e serão empregadas em novas buscas. FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENÇÃO - CPPEX 8 IMPORTANTE: Todo material encontrado deverá ser cuidadosamente arquivado, para posterior recuperação das informações que comporão as referências bibliográficas, caso sejam efetivamente utilizados no trabalho. COMO GUARDAR O QUE É ENCONTRADO: - Texto de sites: utilizar um documento do word e fazer o famoso copiar (ctrl+c) e colar (ctrl+v), tomando o cuidado de trazer todas as informações importantes e mais o endereço (URL) onde este material foi encontrado, caso seja necessário voltar neste site e também para incluí-lo corretamente nas referências bibliográficas. - Arquivos PDF– Abrir o arquivo e pedir para salvá-lo no computador. Criar uma pasta específica para estes arquivos. Não esquecer de relacionar em um arquivo separado (word) cada um destes arquivos e de onde vieram (URL). Esta informação será utilizada posteriormente na construção das referências bibliográficas. - Imagens: Salvar a imagem no computador, em uma pasta criada especificamente para isto. Também criar um arquivo word para registrar: site de onde veio a imagem (URL), autor, data da publicação desta imagem, título da matéria onde a imagem estava, etc... Pois estes dados entrarão tanto nas referências bibliográficas como na “fonte” da imagem, elemento obrigatório em trabalhos acadêmicos. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA NA INTERNET Sites de busca em geral: AltaVista Brasil online Google Guby network Lycos Microsoft Netscape Brasil StarMedia Uol Vem cá Serviços Yahoo! Brasil FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENÇÃO - CPPEX 9 SITES DE ENCICLOPÉDIAS, DE ESCOLAS E DE PROVEDORES DE CONTEÚDO. BARSA (Atualidades, pesquisas, dicionário) Enciclopédia Digital Master (Busca por seções; com Atlas e várias áreas) Globo.com (Todas as matérias, simulados, cadastro grátis) IBGE (Brasil em números, para jovens) Scite.Pro (Biblioteca de ciências, textos, livros, multimídia) Terra (Dividida por temas, com exercícios resolvidos) UOL (Versão on-line do Almanaque Abril, retrospectiva annual) USP – Escola do Futuro (Extensa e variada, literatura e vestibular) ZipNet (História Geral, do Brasil e das Artes) SITES COM BUSCA NO CAMPO ACADÊMICO / CIENTÍFICO MAIS AVANÇADO: Base Peri (Mais de 30.000 artigos na área de Ciências Agrárias) Base PERIE (Artigos, monografias, pesquisas em Economia) Univ. Columbia InternationalAffairs (Negócios Internacionais, user=biblio, senha = udesc) US National Science Foundation (EUA – Textos na área de Física, Matemática e Computação) Edubase (Dados em Educação, artigos, monografias, pesquisas) Sibradid (Educação Física e Desporto, centro esportivo virtual) Base de Dados Infobila (Informação e Biblioteconomia na América Latina) MEDlars online (Base de dados em Ciências Médicas, Saúde Pública – EUA) Biblioteca Pública na Internet – EUA (Enciclopédias, dicionários, atlas, em todas as áreas) Web of Science (Produção científica indexada, desde 1974, todas as áreas – BR) Biblioteca Nacional Catálogo de revistas científicas – BR (!!!!!) Acesso a CCN, COMUT, ISSN, Teses –BR (!!!!!) Bibliotecas com catálogos on-line FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENÇÃO - CPPEX 10 Bibliotecas virtuais em várias áreas –BR Ciência e Tecnologia, nacional e internacional Referências em pesquisa agropecuária – BR Busca Internacional em Medicina Metabuscador responde perguntas Metabuscador Internacional(todas as áreas) SITES DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS Aqui vocês encontram sites de algumas universidades federais: UERJI – Universidade do Estado do Rio de Janeiro UNESP – Universidade Estadual Paulista UNICAMPO – Universidade Estadual de Campinas UPE – Universidade de Pernambuco USP – Universidade de São Paulo FUA – Universidade do Amazonas FURG – Universidade do Rio Grande UFAL – Universidade Federal de Alagoas UFBA – Universidade Federal da Bahia UFCE – Universidade Federal do Ceará UFES - Universidade Federal do Espírito Santo UFF – Universidade Federal Fluminense UFG - Universidade Federal de Goiás UFJF – Universidade Federal De Juiz de Fora UFLA – Universidade Federal de Lavras UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso UFMS – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul UFOP – Universidade Federal de Ouro Preto UFPA – Universidade Federal do Pará UFPB - Universidade Federal da Paraíba UFPE - Universidade Federal de Pernambuco UFPEL – Universidade Federal de Pelotas UFPR - Universidade Federal do Paraná FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENÇÃO - CPPEX 11 UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos UFSM - Universidade Federal de Santa Maria UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais UFU - Universidade Federal De Uberlândia UFV - Universidade Federal de Viçosa Unb - Universidade de Brasília UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA DO GOVERNO FEDERAL Aqui listamos sites de Serviços de Utilidade Pública do Governo Federal: Administração – SIAPEnet Ciência e Tecnologia – BR Ciência e Tecnologia no Brasil Código de Trânsito Brasileiro Código Tributário Nacional Comitê da Internet no Brasil Dados Previdenciários Diretrizes e Bases – Educação Informações – Banco Central Informações Econômicas – BR Informações Sociais – BR Laboratórios Brasileiros Legislação Brasileira Legislação Comércio Exterior Lei Eleitoral – BR Leis Tributária e Aduaneira Leis, Decretos, Projetos de Lei Marcas e Patentes – Inpi FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENÇÃO - CPPEX 12 Orçamento da União Pesquisa Mineral – DNPM Registro Mercantil FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENÇÃO - CPPEX 13 MODELO DO ARTIGO DA PÓS-GRADUAÇÃO DA FACULDADE FATECH FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO PROF. PAULO ROBERTO MORAES DE MENDONÇA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO E DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR AUTORES TITULO O PROCESSO DA INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NO ENSINO SUPERIOR MACAPÁ/AP 2018 FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENÇÃO - CPPEX 14 FOLHA DE ROSTO O PROCESSO DA INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NO ENSINO SUPERIOR AUTORES Trabalho apresentado à Coordenação do Centro de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão Prof. Paulo Roberto Moraes de Mendonça; da Faculdade de Teologia e Ciências Humanas, como requisito para a obtenção do título de Especialista em Gestão e Docência do Ensino Superior. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Gestão e Docência do Ensino Superior PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): ___________________________________ Me. José Adnilton Oliveira Ferreira MACAPÁ/AP 2018 FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENÇÃO - CPPEX 15 FOLHA DE APROVAÇÃO O PROCESSO DA INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NO ENSINO SUPERIOR AUTORES AVALIADO EM _____/_____/_____ CONCEITO FINAL: _____ _________________________ Professor(a) – Avaliador(a) _________________________ Coordenação do CPPEX MACAPÁ/AP 2018 FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENÇÃO - CPPEX 16 O PROCESSO DA INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NO ENSINO SUPERIOR SOBRENOME; NOME1 FERREIRA; José Adnilton Oliveira2 RESUMO Este artigo tem como objetivo analisar a inclusão das pessoas com necessidades educativas especiais – NEEs no sistema de ensino superior, abrangendo a temporariedade, desde as primeiras comunidades humanas até os dias atuais. Utilizamos pesquisas bibliográficas e conceitos a partir de uma ótica sociocultural, com contribuições multidisciplinares da filosofia, da psicologia, da pedagogia e, como elemento regulador, a ação Estatal no processo de legislação. Finalmente, há carências no sentido de haver a necessidade da admissibilidade quanto aos sentidos da educação inclusiva. PALAVRAS-CHAVES: Inclusão. Pessoa com deficiência. Educação. Sentido. INTRODUÇÃO – MODELO SUGERIDO A análise acerca da deficiência humana é formada a partir da conjugação de elementos sociais e na caminhada de séculos da experiência humana envolvendo sobrevivência, seleção humana, e crenças religiosas. Inicialmente, abordaremos definidores do termo inclusão, passando por ponderações alusivas ao seu significado e ao seu sentido. Uma contribuição elementar de Vygotsky e Kosik pois para uma definição fundamentada do termo inclusão se faz indispensável a análise da definição também de exclusão e, sobre esta linha horizontalmente traçada, se impõe discorrer o que existe por trás deste fenômeno contraposto, qual seja, a essência. São reflexões de cunho filosófico em um aspecto histórico-dialético e assim deve ocorrer pois estamos tratando de trazer à superfície não a inclusão em si mesma pois esta já está regulamentada em saturação, ainda não sobrepor o direito da pessoa com deficiência ou a figura de um educador, mas observar a confluência destas relações porque, como mais adiante se esboçará, é a constatação da 1 Licenciado em Física pela Universidade Federal do Amapá – UNIFAP; 2 Mestre em Educação Escolar pela UNESP. FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENÇÃO - CPPEX 17 discriminação e preconceito que mais apercebe como ensejador de conflitos a serem superados. Alastrando a pesquisa, percorremos os passos experimentados pela civilização desde a época paleolítica, caminhando pela idade antiga, média, moderna, chegando a este momento em que se constrói este artigo.Finalmente, haveremos de nos deter em nós mesmos e, com transparência, emitir as impressões e sentimentos que nos bloqueiam enquanto pessoas à experiência de admitirmos o diferente como pessoa igualmente digna dos mesmos direitos e garantias manifestas que por ora, reconhecidosem seres tidos como não deficientes, de tão presentes, já se apresentam com um baixo impacto. 1 OS SIGNIFICADOS E OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA – MODELO SUGERIDO É da abordagem acerca dos significados e os sentidos da educação inclusiva, percebidos no processo histórico educacional que se possibilita conhecer da evolução do pensamento e da linguagem nos pontos distintos da humanidade e esses se mesclam em períodos de exclusão, baseado na concepção socialmente aceita de aluno ideal e, ainda, em inclusão no anseio de se moldar uma sociedade igualitária (CHAVES, 2013). Esta moldagem última referida se extravasa na escola regular, instituição em que se espera pregar direitos basilares, aqueles consequentes da cidadania em uma esfera cultural sedimentada. Como nos referimos acima, as considerações acerca de significados e sentido foram esboçadas por Vygotsky (2004, 2008, 2009) afirmando que “o significado de uma palavra representa um amálgama tão estreito do pensamento e da linguagem, que fica difícil dizer quando se trata de um fenômeno da fala ou do pensamento”. Segundo Leontiev (1978) ao deduzir acerca de significado e sentido, afirma que o primeiro é constituído pela sociedade, em cuja história, apresenta sua linguagem, seus recursos cognoscitivos e suas noções ideológicas; Uma mesma palavra possui um significado, formado objetivamente ao longo da história e que, em forma potencial, conserva-se para todas as pessoas, refletindo as coisas com diferente profundidade e amplitude. Porém, junto com o significado, cada palavra tem um sentido que condiz ao contexto e às vivências afetivas do sujeito. Portanto, o sentido é o elemento fundamental da utilização da palavra, ligada FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENÇÃO - CPPEX 18 a uma situação concreta afetiva, por parte do sujeito. (ZUIN, 2011, p.30).Diante disso, Zuin afirma, é na existência dos significados que as leis históricas sociais são construídas e promovem o desenvolvimento da criação cultural da coletividade sem perder sua objetividade, buscando apropriar-se do conceito sobre existência e dando ênfase no sentido real que a palavra exerce no meio em que é disseminada. Kosik (2002, p. 20) relata que o aluno com nessidade educativa especial vivencia uma relação dialética dicotômica entre exclusão e inclusão (...) por trás do movimento visível, o movimento real interno, por trás do fenômeno, a essência. As discussões sobre inclusão remetem também e exclusão, pois se alguém está incluso é porque já foi excluso; uma contraposição, um antagonismo social que mesmo divergentes, são conexos. Este estudo aplaude em sua inteireza a inclusão por ser esta a essência de uma sociedade igualitária, observadora de orientações alijadas de discriminações ou preconceitos incluídos nas pessoas por ela contidos e isso se deu desde a percepção do homem como ser pensante, perdurando até os dias atuais, demonstrado quão severa é a resistência das imposições nascidas no berço da exclusão. 2 INCLUSÃO, AMPLITUDE DA DIGNIDADE HUMANA Longa é esta trajetória percorrida e se torna mais árdua quando se constata que aquele que a percorre é pessoa com reduzida capacidade física ou sensorial. Perceba-se que não a efetivação desses novo direitos e suas garantias cuidam somente de uma especificação, porque pessoas, indiscutivelmente, os portadores de deficiência seja de qual for a monta, o são. O reconhecimento de status constitucional a essa clientela, tão somente corrige uma brutal discrepância no que se pertine em reconhecer o outro como meu correlato, a quem lhe confere o valor de um ser humano, daí a expressão dignidade humana. E no curso da formação superior, como se equaliza e se aproveita esses valores sociais? Desnecessária a menção da norma jurídica, pois como já referido, esta é conhecida e sua menção se torna exauriente. Um fenômeno que se precisa enfrentar é o da discriminação alicerçada sobre o mangue da distinção, restrição ou exclusão; sentimentos nefastos esses que precisam ser trabalhados não na pessoa com deficiência, mas, por lamentável conclusão, naqueles ditos como que normais, isentos desta estigmatização que afasta, reduz e elimina. FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENÇÃO - CPPEX 19 É na universidade que se constrói um lugar apropriado de se promover o reconhecimento, a inclusão, a participação, a independência das pessoas com necessidades educacionais especiais. Nesse ensaio, deve-se garantir a igualdade de oportunidade entre os estudantes, bem como equacionar os problemas que possam existir em decorrência de sua condição. É exatamente a fixação, a operacionalização desta igualdade entre os estudantes que permite se alcançar uma educação inclusiva de qualidade, fruto de uma relação humanista. As instituições de ensino superior devem se adaptar para recebe-los. Digno de nota é o que se experimenta na Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP que cri de Apoio ao Estudante (SAE) sendo um dos objetivos de seu projeto (BRAÇOS ABERTOS) – 3) o Programa de Acessibilidade na Educação Superior (Programa Incluir) que objetiva o pleno acesso de pessoas com deficiência às Instituições Federais de Ensino Superior. Vejamos que são modalidades simples que revelam compromisso e cumplicidade com a questão de inclusão educacional. CONSIDERAÇÕES FINAIS Logo no início desta produção comentamos acerca dos significados e dos sentidos do ensino e da linguagem e nesta fase, colocamos em relevo os sentidos já que estes demonstram o movimento real interno, por detrás do fenômeno, a essência. A educação inclusiva é perturbadora e gera expectativas, pois nos conduz a mudanças de valores e atitudes de todos os personagens envolvidos. Faz-nos imergir em um conceito mais vasto de democracia e acessibilidade, vez que já não se tolera o separar por separar e não se abraça a inobservância do princípio da não segregação, sendo este um momento de honra a participação do não silenciar diante das correções que necessitam serem feitas. Nossa dívida social para com as pessoas com necessidades educativas especiais é imensa e sua correção não parte de um altruísmo forçado, mas na constatação de que enquanto tratamos, nós somos tratados e não há de se falar, restritivamente, no acolhimento de diferenças, mas na fomentação de capacidades. A discriminação que ainda nos sobe ao peito é consequente de um incutir contínuo e persistente de valores baseados na desenvoltura do próprio eu e estas raízes que foram implantadas com inclemente profundidade. Agora chegam os vitimados por agruras várias, apoderando-se das mesmas estruturas, mesmos ambientes, mesmos currículos, portando os mesmos sonhos ... o medo de ser FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENÇÃO - CPPEX 20 superado, e até mesmo igualado é real. Sim, nisso habita a discriminação, no medo. Medo de perceber sem disfarces e reservas que somos semelhantes enquanto diferentes, porém, nunca, nunca mesmo, inferiores ou superiores. A busca constante em proporcionar a pessoa com deficiência uma vida mais inclusa, detentora de seus direitos e respeito não está vinculada somente a aceitação da sociedade, existem diversos motivos e fatores que devem ser considerados e corrigidos até chegarmos a inclusão propriamente dita ou pelo menos satisfatória a essas pessoas. Em uma das cláusulas da Declaração de Incheon (Seul, 2015) existe a afirmação para que não se deixe ninguém para trás, totalmente voltada a inclusãode todos. Se é verdadeira a afirmação de que a educação transforma pessoas e estas transformam o mundo, então é de muito valor concluir que deve haver oportunidades educacionais iguais para todos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHAVES, Svendla. Inclusão para todos. Revista Escola Pública. São Paulo. Segmento. Ano V, n. 37, fev/mar. 2014. FAETEC. Tese (Doutorado em Educação). Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2010. 173 f. GUGEL, Maria Aparecida. Pessoas com Deficiência e o Direito ao Trabalho. 5. Ed. São Paulo: Saraiva, 2010. KOSIK, Karel. Dialética do concreto. 7. Ed. Trad. Célia Neves e AldericoTorídio. São Paulo: Paz e Terra, 2002. SILVA, Otto Marques da. Epopéia ignorada. Edição de Mídia. São Paulo: Editora Faster, 2009. VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2009. FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENÇÃO - CPPEX 21 OBSERVAÇÃO: Na resolução da Faculdade: §9º. As Referências Bibliográficas deverão ser redigidas em tamanho 12 (doze), na mesma fonte adotada na parte textual, em ordem alfabética, com espaçamento simples entre linhas e separadas (uma da outra) por uma linha em branco; e atendidas às diretrizes de apresentação previstas na Norma Brasileira de Referência 6.023 (NBR6023). Parágrafo Único: Devem conter de 3 (três) a 6 (seis) referenciais teóricos apenas. REFERÊNCIAS BOOTH, Wayne C.; COLOMB, Gregory G.; WILLIAMS, Joseph M.. A arte da pesquisa. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 351 p. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 1996. DEMO, Pedro. Pesquisa e construção do conhecimento: metodologia científica no caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. 1994. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991. LAKATOS, Eva Maria. MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001. MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento. São Paulo: Hucitec,1993. FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENÇÃO - CPPEX 22 RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
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