Buscar

relatório de aula prática 2


Continue navegando


Prévia do material em texto

PRÁTICA DE FISIOLOGIA VEGETAL
Prof. Hediberto Nei Matiello Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas Período: 6º
Aluno: Jackson Gurtler_____________________________________ Data 30/09/2012
Título: Efeito da intensidade luminosa na produção de O2 
N◦ da prática: 02
1-Resultados e Discussão
O nível ideal de luminosidade pode ser calculado de acordo com a velocidade de desprendimento bolhas de oxigênio, geradas pela quebra de H2O, no processo fotossintético.
Para tal foi realizado um experimento no qual se obteve os resultados conforme o disposto na tabela abaixo:
Nota-se que de acordo com a variação da intensidade de luz o número de bolhas de Oxigênio também varia, o que indica claramente que embora o processo fotossintético necessite de luz, as Plantas possuem um valor ótimo de intensidade luminosa, a partir desses dados gerou-se um gráfico, disposto abaixo:
 
De acordo com os dados observados, para a Elodea sp. Seu nível ótimo de intensidade luminosa se encontra entre 2000 e 2500 lux.
2- Conclusão
Desta forma concluímos que apresar do processo fotossintético ser extremamente de pendente de luz, este possui um nível ótimo desta, ou seja, a taxa de fluência de fótons deve ser contínua e esta possui um valor bem definido.
Este valor é o equilíbrio entre o consumo de CO2 se iguala ao valor de CO2 produzido através da respiração e fotorrespiração. De modo que no decorrer do dia a taxa fotossintética varia de acordo com a disponibilidade de fótons, ou intensidade luminosa.
3- Respostas aos questionamentos:
1- Em que fase da fotossíntese e como age a luz no maior ou menor desprendimento de oxigênio?
A luz age nos tilacóides (cloroplastos), onde ocorre a fotoxidação da água (quebra das moléculas de água, sobre a ação da luz e os resultados deste processo é a produção de elétrons e a liberação de oxigênio).
As reações dependentes de luz têm como função a geração de ATP (energia) e de poder redutor na forma de NADH, compostos estes usados na fase bioquímica (fase onde ocorre a conversão de CO2 atmosférico em glicose, esse fenômeno só é possível graças a uma série de reações que constituem a cadeia de transporte de elétrons do processo fotossintético.
O transporte de elétrons é possível devido a dois grandes complexos, fotossistema I e fotossistema II que possuem pigmentos (clorofilas, carotenóides) responsáveis pela absorção de radiação excitando os complexos de reações P700 e P680, onde os elétrons adquiridos pela fotoxidação da água recebem essa energia e são capazes de caminhar pela cadeia de transporte e nesse trajeto a energia liberada forma ATP e NADH.
Desta forma o maior ou menor desprendimento de bolhas é influenciado diretamente pela luz, uma vez que os complexos fotossintéticos I e II possuem diferentes pigmentos e por conseguinte absorvem diferentes comprimentos de ondas, assim se a qualidade de luz recebida é boa a planta conseguirá fotoxidar uma quantidade maior de água liberando mais oxigênio, mas se essa qualidade não for tão boa a planta diminuirá esse processo e pode até fazer somente a fotorrespiração, processo onde só ocorre a formação de ATP e em pouca quantidade.
2- A qualidade da luz utilizada influência na experiência? Como?
Sim, a qualidade da luz influência uma vez que os comprimentos de ondas utilizados pelos fotossistema se encontram entre 400 e 700 Nm, de modo que se a lâmpada utilizada no experimento pode emitir ondas de comprimento muito grande, ocasionando uma menor energia fornecida, influenciando diretamente a fotoxidação da água e causando uma menor liberação de bolhas de O2.