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PÓS GRADUAÇÃO FITOTERAPIA Unidade Temática 1 INTERAÇÕES DA FITOTERAPIA título sumárioPÓS GRADUAÇÃO título sumáriosumário Interações Farmacodinâmicas 16.Interações durante a fase de distribuição 4.Introdução 5.Interações entre fitoterápicos, alimentos e medicamentos:mecanismos envolvidos e principais interações descritas 7.Interações Farmacocinéticas 18.Interações durante a fase de metabolização 21. Interações durante a fase de excreção 31. Principais referências utilizadas 23. 26. Interaçoes características degrupos de princípios ativos 27. Consulta sobre interações na literatura 4. Introdução A fitoterapia sempre desempenhou papel de destaque na terapêutica. Entretanto, um profundo conhecimento sobre a sua rela- ção risco-benefício é necessária, tanto pelos profissionais de saúde quanto pelo paciente. Esta relação risco-benefício deve levar em conta, dentre outros fatores, a ca- pacidade de interação entre o fitoterápico prescrito com outras terapias medicamen- tosas e/ou a dieta do indivíduo durante o período do tratamento pretendido. Neste sentido, a apostila interações da fito- terapia traz ao leitor uma abordagem gene- ralizada sobre as possíveis interações entre fitoterapia, medicamentos sintéticos e alimentos. Aqui, o estudante encontrará os principais locais de interação e de que forma a literatura relata essas ocorrências. Diante da grandiosidade do assunto e do constante incremento de informações na literatura conforme o avanço científico ocorre, é indispensável que o leitor busque outras fontes de leitura para a solidificação do conteúdo e garantia de uma prescrição segura. “A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais.” Aristóteles Assim como qualquer interação medica- mentosa, as interações entre fitoterapia, medicamentos sintéticos e alimentos também podem ser explicadas por meca- nismos farmacocinéticos e/ou farmacodinâ- micos, os quais podem gerar respostas reduzidas ou nulas, benéficas ou tóxicas de cada componente envolvido na intera- ção. Utiliza-se o termo “farmacodinâmica” para descrever os efeitos de um fármaco no corpo. Este estudo baseia-se no conceito da ligação fármaco-receptor que, quando ocorre, gera uma resposta como consequ- ência. Neste âmbito, as interações farmaco- dinâmicas ocorrem quando a ação farma- cológica da planta medicinal sinergiza (ou seja, aumenta) ou antagoniza (reduz) a ação do fármaco convencional, ou vice versa, através de sua ligação com o recep- tor. Já as interações farmacocinéticas são aquelas que promovem modificações na absorção, distribuição, metabolismo e ex- creção, dentre outros, que levam a uma mu- dança na concentração sanguínea do fár- maco e/ou metabólito. Este tipo de intera- ção explica a maioria das potencialidades de interação entre fitoterapia e fármacos sintéticos e tornam-se clinicamente relevan- tes quando são alcançadas alterações con- sideráveis nos parâmetros farmacocinéti- cos, sobretudo quando o tratamento é reali- zado junto com fármacos de janela terapêu- tica estreita, como é o caso da varfarina e digoxina. 5. Interações entre fitoterápicos, alimentos e medicamentos: mecanismos envolvidos e principais interações descritas Apesar de convencionalmente se atribuir as interações medicamentosas uma condição negativa, é importante enfatizar que algumas interações podem ser benéficas por au- mentar a eficácia do fármaco ou, ainda, por reduzir efeitos colaterais em potencial. Por- tanto, o conhecimento acerca do cenário real em relação as interações e fitoterapia deve ser garantido pelo profissional prescritor. Os mecanismos centrais de interação em fitoterapia estão demonstrados na Figura 1. 6. Interações entre os princípios ativos vegetais e sintéticos (e/ou vegetais isolados) Modificações na absorção, distribuição, metabolismo, excreção e ligação as proteínas plasmáticas, que levam a uma redução da concentração do fármaco ou do metabólito Farmacodinâmica Aditivo Sinergismo ex.: Kava kava (Piper methystium) + benzodiazepínicos; Guaraná (Paullinia cupana) + Sedativos; Confrei (Symphytum officinale) + acetaminofeno Antagonismo Farmacocinética Ex.: Hipérico, erva-de-são-joão (Hypericum perforatum) + Ritonavir; Hipérico, erva-de-são-joão (Hypericum perforatum) + Indinavir; Cardo mariano (Sillybum marianum) + Warfarina Transportadores de fármacos Enzimas metabolizadoras Efluxo (ex.: gpP); Transportadores de absorção (ex.: OATP) Fase I Fase II Figura 1. Ilustração dos principais mecanismos de interação em fitoterapia. Adaptado de Oga e colaboradores, 2015. INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS A maioria das interações farmacocinéticas ocorrem através dos transportado- res de drogas ou de enzimas metabolizadoras. Apesar de ser a explicação para a maioria das interações em fitoterapia, estas são mais difíceis de serem previstas do que as farmacodinâmicas. A seguir são abordadas resumidamen- te as interações farmacocinéticas mais descritas na literatura. 8. Interações durante a fase de absorção O trato gastrintestinal representa o principal sítio de interação droga-nutriente, uma vez que o processo de absorção de ambos ocorre por mecanismos semelhantes e podem ser competitivos. Portanto, esta é uma das principais etapas em que ocorrem as interações clinicamente significativas. Os transportadores carreadores de solutos (Figura 2) compreendem principalmente transportadores de absorção e, portanto, são conhecidos por facilitar a absorção de fitomedicamentos e xenobióticos para dentro da circulação sanguínea, bem como nutrientes. Uma vez que estes transportado- res encontram-se principalmente expressos nas células epiteliais intestinais e órgãos de eliminação, é possível a ocorrência de uma significante influência na disposição dos fitoterápicos. Figura 2 – Exemplos de carreadores transmembrana. 9. Várias interações droga-alimento com sucos envolvem este tipo de transportador. Por exemplo, o suco de uva causa a inibição dos polipeptídeos transportadores de ânios orgânicos (PTAO), resultando assim em redução da concentração sanguínea dos fár- macos fexofenadrina, celiprolol, talinolol e acebutolol. Outras plantas que apresentam interações por esta via são Radix scutellariae e Salvia miltiorrhiza. 10. Figura 3. – Esquema do fenômeno de quelação de alguns nutrientes (como ferro, cálcio e zinco) por taninos. Em relação as interações fitoterápico-nutriente, estudos mostram que os bioflavonói- des (ex. Chá verde) reduzem a absorção de alguns minerais, tais como cálcio, ferro e zinco. Este fato se deve a propriedade que os taninos possuem em quelar os minerais (Figura 3), transformando-os assim em uma molécula grande o suficiente para dificultar a sua absorção. Neste sentido, diversas outras plantas, tais como Salix alba L., Sere- noa repens, Tanacetum parthenium Sch. Bip, e Matricaria recutita L., dentre outras, também possuem a propriedade de quelar estes compostos. 11. M M M Cátions bivalentes Taninos Cátions quelados por taninos + = M M M Figura 4. Esquematização da interação entre saponinas e a membrana celular humana. Adaptado de Lorent et al., 2014. Ainda, as saponinas aumentam a absorção de vários compostos, pois apresenta ação detergente. Uma vez que a camada celular é formada por uma bicamada fosfolipídica, as saponinas tem a capacidade de interagir e desestruturar esta camada, o que facilita a absorção dos compostos (Figura 4). 12. Saponina Colesterol Outras modificações no processo de absor- ção podem também levar a uma redução ou aumento da biodisponibilidade das subs- tâncias ativas. Por exemplo, uma alteração do pH do estômago (que ocorre facilmente após a ingestão dos alimentos ou após a ingestãode antiácidos, por exemplo) pode alterar o tempo de desintegração de formas farmacêuticas sólidas (cápsulas, comprimi- dos, drágeas) e, consequentemente, tornar a liberação do princípio ativo para a absor- ção tardia. Este fato não representa uma interação propriamente dita, entretanto, pode fornecer uma resposta clínica reduzi- da e merece ser levado em consideração ao levantar hipóteses sobre possíveis causas. Modificação no pH do trato gastrintestinal 14. Adicionalmente, dietas que aumentam ou reduzam a velocidade de esvaziamento gástrico e intestinal também podem influen- ciar na biodisponibilidade dos princípios ativos uma vez que altera o tempo de expo- sição e contato deste princípio ativo com o local de absorção. Assim, dietas hiperpro- téicas que, em geral, reduzem a velocidade do esvaziamento gástrico aumentam, por- tanto, o tempo de contato entre os princípios ativos e a região de absorção, provocando consequentemente um aumento da sua bio- disponibilidade. Neste sentido, estudos relatam que diante de uma dieta hiperprotéi- ca, os fármacos antimicrobianos possuem sua absorção aumentada. Modificação na velocidade do esvaziamento gástrico e trânsito intestinal A diminuição ou aumento do tempo do trânsito intestinal também influencia na absor- ção de fármacos. Por exemplo, Senna alexandrina Mill. possui ação laxativa e, por isso, reduz o tempo do trânsito intestinal. Assim, a literatura descreve que esta planta pode reduzir a absorção de outros fármacos administrados por via oral. 15. INTERAÇÕES DURANTE A FASE DE DISTRIBUIÇÃO Figura 5. Representação esquemática do deslocamento de fármacos por competição pelas proteínas plasmáticas. As interações na fase de distribuição envolvem, sobretudo, a ligação com as proteínas plasmáticas (Figura 5). A escina, principal componente saponínico da castanha da índia (Aesculus hippocastanum L.), se liga as proteínas plasmáticas e pode deslocar outras drogas para o estado livre, aumentando assim a possibilidade de efeitos tóxi- cos. Estudos em animais relatam que a absorção de ferro pelas proteínas sanguíneas é inibida na presença de Mentha piperita L, o que pode exigir precaução na adminis- tração desta erva em pacientes anêmicos ou crianças 17. + + Proteínas plasmáticas Substância ativa A Substânciaativa A livre Substância ativa A ligada as proteínas plasmáticas ++ + + Proteínas plasmáticas Substância ativa ASubstância ativa B Substância ativa A livre Substância ativa B livre Substância ativa A ligada as proteínas plasmáticas Legenda: A) percentual de ligação plasmática normal para a substância ativa A; B) Ligação preferencial as proteínas plasmáticas pela substância ativa B com deslocamento da substância ativa A. INTERAÇÕES DURANTE A FASE DE METABOLIZAÇÃO 19. Interações mediadas por enzimas Uma das mais importantes causas de inte- rações clinicamente relevantes é a inibição ou indução da atividade do citocromo p450 (CYP). Isto se deve ao fato de este citocro- mo estar envolvido no metabolismo da maioria das drogas. Portanto, se uma dis- função ou hiperfunção ocorrer, provavel- mente haverá consequências como toxici- dade ou redução/anulação do efeito tera- pêutico do medicamento administrado em paralelo. As principais isoformas da CYP ligadas com interações em fitoterapia são a CYP3A, CYP2B6 e CYP1A2. Estudos tem demonstrado que o suco de cranberry (Vaccinium macrocarpon) possui uma série de inibidores da isoforma CYP3A, a qual é responsável por mediar a metabolização da nifedipina, ocorrendo assim um aumento da concentração de nife- dipina no plasma (estudo realizado em ratos). Da mesma forma, Echinacea purpúrea, Mentha piperita L. e Allium sativum L., dentre outras, tem sido reportadas por induzir a atividade do citocromo P450 e, portanto, o po- tencial de interações com esta planta pode ser alto. Estudos relatam que o óleo de hor- telã (Mentha piperita L.) pode alterar os efeitos da camomila, alcaçuz, equinácea e hipérico, dentre outras plantas. 20.Parte 1 INTERAÇÕES DURANTE A FASE DE EXCREÇÃO Após absorvidos e distribuídos, os princí- pios ativos passam pelo processo de meta- bolização, o qual os tornam mais hidrossolú- veis, permitindo assim iniciar o processo de excreção. Este processo ocorre através do ar expirado, leite materno, suor, saliva e, so- bretudo, pelos rins, trato biliar e fezes. Interações entre a alcachofra e diuréticos tem sido reportadas na literatura, com pos- sível queda da pressão arterial por hipovole- mia, sobretudo quando administrada con- comitantemente com os diuréticos de alça (furosemida) e os tiazídicos (clortalidona, hidroclorotiazida e indapamida). A administração de cáscara sagrada (Rhamnus purshiana D.C.) ou Sena (Senna alexandrina Mill.) com diuréticos tiazídicos também não é recomendada, pois pode ocorrer perda excessiva de potássio, resul- tando em quadro de hipocalemia. Além disso, o desequilíbrio de eletrólitos pode po- tencializar o efeito de glicosídeos cardiotô- nicos. 22. INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS 24. As interações farmacodinâmicas podem ocorrer quando dois ou mais princípios ativos atuam sobre um mesmo receptor, sobre um mesmo órgão ou sobre um mesmo sistema fisiológico. Desta forma, são interações mais previsíveis já que a ação do fármaco deve ser conhecida. Quando dois ou mais princípios ativos são administrados e o mecanismo de ação dos mesmos não interferem um nos outros, diz-se que ocorre uma indiferença farmaco- lógica. Por exemplo, a associação de um anti-helminto e um analgésico não deve apresentar interações no âmbito farmacodi- nâmico, uma vez que eles possuem ação etiotrófica, ou seja, atual diretamente sobre o agente causal da doença Entretanto, na associação de dois ou mais princípios ativos, um deles pode intensificar o efeito do outro. A este tipo de interação dá-se o nome de sinergismo. O sinergismo é chamado de não competitivo quando dois agonistas estimulam receptores diferentes, porém contribuem para um mesmo efeito. Já o sinergismo competitivo trata do resulta- do de dois agonistas que atuam num mesmo sistema de receptores. Neste último caso, pode haver sinergismo por isoadição ou por soma, onde os efeitos representam a soma dos efeitos parciais. Por fim, há o sinergismo por potencialização, que ocorre quando a associação de dois ou mais prin- cípios ativos gera uma resposta maior do que a soma das respostas parciais. 25. Já o antagonismo ocorre quando um princí- pio ativo diminui os efeitos de outros princí- pios ativos. Este também pode ser do tipo competitivo, quando dois fármacos compe- tem para fixar-se em um mesmo sistema de receptores, e a ocupação de um desses fár- macos nos receptores impede a ocupação pelo outro fármaco, resultando em bloqueio do seu efeito; antagonismo não competitivo (ou de efeito), onde não há interferência na fixação do agonista em seus receptores, mas nota-se diferente a relação entre estí- mulo e efeito; ou antagonismo químico, quando o antagonista se combina com o agonista formando-se um complexo inativo. Estes princípios, de modo geral, podem ser aplicados também no âmbito da toxicologia. Ou seja, a administração concomitante de dois princípios ativos que causam toxicida- de hepática, por exemplo, podem produzir lesão hepática, mesmo que a dose de cada uma delas seja segura. 26. Interações características de grupos de princípios ativos Taninos Precipitam ferro e proteína Saponinas Aumentam a absorção de muitos fármacos Antraquinonas Efeito laxativo Cumarinas Ação anticoagulante (cuidado com o uso simultâneo com outros anticoagulantes) Cardiotônicos Ação diurética indireta devido ao aumento do débito sanguíneo e consequenteaumento da filtração glomerular e eliminação urinária O Quadro abaixo traz algumas interações características de grupos de princípios ativos: CONSULTA SOBRE INTERAÇÕES NA LITERATURA 28. Os estudos quanto às interações entre fito- terapia e fármacos sintéticos estão crescen- do. Entretanto, esta construção vem ocor- rendo com algumas lacunas. Assim, é pos- sível encontrar na literatura trabalhos que “provam” determinada interação, enquanto outros “provam” esta mesma interação não existe. Assim, é importante que o profissio- nal da saúde tenha maturidade para discer- nir sobre a qualidade dos materiais empre- gada nos seus estudos. Desta forma, é importante que o profissional primeiramente busque a solidificação do conhecimento básico na área da pesquisa, para adquirir senso crítico nas leituras sub- sequentes. A atualização sobre interações em fitoterapia deve levar em considerações artigos científicos de alto impacto, bem como recomendações oriundas dos órgãos sanitários. Uma maneira acessível de averiguar a pro- cedência do material de estudo é através do “fator de impacto” revista em que consta de- terminado artigo. Este número serve como referência da qualidade dos artigos ali publi- cados, sendo levado em consideração a consistência do artigo quanto ao desenho dos experimentos e o contato dos autores com a temática, por exemplo. Em 1999, Pinto e Andrade já alertavam para a utiliza- ção do fator de impacto como um forte indi- cador sobre a qualidade dos conteúdos pu- blicados. Segundo os autores, “publicações científicas vem sendo, cada vez mais, um produto de mercado, tendendo, cada vez menos, a atender propósitos científicos [...]”. Parte 1 Periódico CAPES PubMed / Medline Scopus / Science Direct / Scirus Bireme Banco de téses CAPES Cochrane Web of Science Saúde baseada em evidências Embase Thomson Reuters Micromedex REBRATS Bases de dados especializadas Natural Standard Natural Medicines NIH (NCCAM/MEDLINE PLUS) IN 02/2014 (ANVISA) Lista de referencias bibliográficas para avaliação da segurança e eficácia de medicamentos fitoterápicos; Neste sentido, o Quadro 2 traz algumas sugestões de referências técnico-científicas em fitoterapia. 30. 31. Basch E M, Ulbricht C E (2005) Natural Standard, Herb & Supple- ment Reference, Evedence- Based clinical reviews; Elsevier Mosby. Cardoso C M Z, Silva C P, Yamagami K, Lopes R P, Santos F, Bonassi I, Jesuíno I, Geres F, Martorie-Jr T, Graça M, Kaneko B, Pavani E, Inowe C (2009). Elaboração de uma cartilha direciona- da aos profissionais da área da saúde, contendo informações sobre interações medicamentosas envolvendo fitoterápicos e alopáticos. Revista Fitos, 4 (1):56-69. Izzo A A (2012). Interactions between herbs and conventional drugs: overview of the clinical data. Medical Principles and Practice, 21:404–428. Principais referências utilizadas Kalluf L (2015) Fitoterapia funcional – dos princípios ativos a prescrição de fitoterápicos. 2a ed., São Paulo:AçãoSet. Oga E F, Sekine, S, Shitara, Y, Horie, T (2015). Pharmacokinetic herb-drug interactions: insight into mechanisms and consequen- ces. European Journal of Drug Methabolism and Pharmacokineti- cs. 40:1-16. Pinto A C, Andrade J B. (1999) Fator de impacto de revistas científicas: qual o significado deste parâmetro? Química nova, 22(3). Shi S, Klotz U (2012). Drug interactions with herbal medicines. Clin Pharmacokinet, 51 (2): 77- 104. FITOTERAPIA Pós Graduação posead@ipgs.com.br R. Dr. Freire Alemão, 225 - Mont'Serrat Porto Alegre - RS, 90450-060 Telefone: (51) 3062-9322
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