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PROFA. DRA. LUCILENE REZENDE ANASTÁCIO Belo Horizonte, 2015 Pós-graduação Lato Sensu em Fitoterapia Aplicada à Prática Clínica Nutricionista, UFV Mestre em Ciência de Alimentos, Faculdade de Farmácia, UFMG Doutora em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto, Faculdade de Medicina, UFMG Professora Adjunta do Departamento de Nutrição da Universidade Federal do Triângulo Mineiro Qual a importância da avaliação laboratorial para o nutricionista? • Procurar saber o que está acontecendo dentro do organismo do seu paciente • Detecção precoce de deficiências subclínicas e marginais • Qual o grau de comprometimento? • Focar nossa intervenção para onde realmente for necessário Otimizar tempo e recursos!!! SUMÁRIO Legislação Exames de avaliação do estado nutricional – vantagens e limitações: Proteínas séricas Creatinina urinária, índice creatinina altura, balanço nitrogenado Contagem total de linfócitos Índices de prognóstico nutricional Eritrograma SUMÁRIO Exames clínicos utilizados no acompanhamento nutricional Hiperglicemia, intolerância à glicose e diabetes Dislipidemias Função e lesão renal e equilíbrio hidroeletrolítico Função hepática Hormônios Discussão de casos clínicos Referências blibliográficas • Solicitação de exames laboratoriais • Faz parte da prática clínica do nutricionista • Prevista pelas legislações • Lei Federal 8.234/91 • Resolução CFN 306/03 • Resolução CFN 380/05 • Resolução CFN 417/08 • Lei Federal 8.234/91 • Art. 4º Atribuem-se, também, aos nutricionistas as seguintes atividades, desde que relacionadas com alimentação e nutrição humanas • VIII - solicitação de exames laboratoriais necessários ao acompanhamento dietoterápico; Brasil. Lei nº 8.234 de 17 de setembro de 1991. Regulamenta a profissão de nutricionista e determina outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1989_1994/l8234.htm. • Resolução CFN 306 2003 • Compete ao nutricionista a solicitação de exames laboratoriais • Necessários à • Avaliação • Prescrição • Evolução nutricional Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução CFN 306/2003. Dispões sobre solicitação de exames laboratoriais na área de nutrição clínica. Disponível em: http://www.cfn.org.br/novosite/pdf/res/2000_2004/res306.pdf } do cliente/ paciente • Resolução CFN 380 2005 • Ficam definidas como atividades complementares do nutricionista • Solicitar exames laboratoriais necessários à avaliação nutricional, à prescrição dietética e à evolução nutricional do cliente/paciente Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução CFN 380/2005. Dispões sobre as áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições, estabelece parâmetros numéricos de referência, por área de atuação, e dá outras providências. Disponível em: http://www.cfn.org.br/novosite/pdf/res/2005/res380.pdf • Resolução CFN 417 2008 • Referência Nacional de Procedimentos Nutricionais do Sistema CFN/CRN Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução CFN 417/2008. Dispões sobre as áreas procedimentos nutricionais para atuação dos nutricionistas e dá outras providências. Disponível em: http://www.cfn.org.br/novosite/pdf/res/2008/res417.pdf Código Referência 07.008 Avaliação nutricional: é a obtenção e análise de indicadores diretos (clínicos, bioquímicos, antropométricos) e indiretos (consumo alimentar, renda e disponibilidade de alimentos, entre outros) que tem como conclusão o diagnóstico nutricional do indivíduo ou população. 07.009 Avaliação de parâmetros bioquímicos: solicitação e/ou avaliação de exames laboratoriais complementares necessários à atenção dietética e nutricional. • Orientação dos Conselhos • Definição dos exames bioquímicos depende • Objetivo pretendido • Diagnóstico nutricional • Momento e tipo de tratamento dietoeterápico • Compete ao nutricionista inteira responsabilidade sobre • Justificativas técnicas para tais solicitações • Leitura e interpretação dos resultados dos exames Conselho Regional de Nutricionistas 1ª. Região (CRN 3). Parecer Técnico CRN-3 Nº 03/2014 Solicitação de Exames laboratoriais pelo nutricionista . Disponível em: http://crn3.org.br/wp- content/uploads/2014/12/Parecer-Tecnico-N-03-Solicitacao-de-exames-laboratoriais.pdf • Orientação dos Conselhos • Os exames laboratoriais de hematologia e bioquímica clínica • De interesse para o diagnóstico nutricional e acompanhamento da evolução do paciente, podem ser voltados para • Avaliação nutricional • Avaliação e acompanhamento de doenças cardiovasculares • Acompanhamento de doenças endócrinas • Acompanhamento de doenças renais • Acompanhamento de doenças hepáticas • Acompanhamento de anemia • Acompanhamento das carências advindas da cirurgia bariátrica Conselho Regional de Nutricionistas 1ª. Região (CRN 3). Parecer Técnico CRN-3 Nº 03/2014 Solicitação de Exames laboratoriais pelo nutricionista . Disponível em: http://crn3.org.br/wp- content/uploads/2014/12/Parecer-Tecnico-N-03-Solicitacao-de-exames-laboratoriais.pdf Exames Exames Exames laboratoriais utilizados em avaliação nutricional hemograma completo, proteínas totais, proteína ligadora de retinol, índice de creatinina-altura (ICA) Exames bioquímicos para avaliação e acompanhamento de doenças cardiovasculares triglicérides, colesterol total, HDL, LDL, VLDL Exames utilizados para acompanhamento de doenças endócrinas glicemia, teste oral de tolerância à glicose, insulina, peptídeo C, hemoglobina glicada Exames para avaliação da tireóide tiroxina (total e livre), triiodotironina, globulina ligadora de tiroxina (TGB), hormônio estimulador da tireóide (TSH) Conselho Regional de Nutricionistas 1ª. Região (CRN 3). Parecer Técnico CRN-3 Nº 03/2014 Solicitação de Exames laboratoriais pelo nutricionista . Disponível em: http://crn3.org.br/wp- content/uploads/2014/12/Parecer-Tecnico-N-03-Solicitacao-de-exames-laboratoriais.pdf Exames Exames Exames utilizados para acompanhamento de doenças renais gasometria, uréia, creatinina, sódio, cálcio (total e iônico), potássio sérico, fósforo sérico, magnésio sérico, ácido úrico, oxalato, citrato, proteína Exames laboratoriais para acompanhamento de doenças hepáticas Alanina aminotransferase (ALT); aspartato aminotransferase (AST), gama glutamiltransferase (GGT), bilirrubina Exames laboratoriais para acompanhamento de anemia Ferro, transferrina, ferritina, capacidade total de ligação do ferro Acompanhamento laboratorial de carências específicas advindas de cirurgia bariátrica vitamina B12, ácido fólico, cálcio total e ferro Conselho Regional de Nutricionistas 1ª. Região (CRN 3). Parecer Técnico CRN-3 Nº 03/2014 Solicitação de Exames laboratoriais pelo nutricionista . Disponível em: http://crn3.org.br/wp- content/uploads/2014/12/Parecer-Tecnico-N-03-Solicitacao-de-exames-laboratoriais.pdf • Fatores pré-analíticos que afetam resultados • Idade • Gênero • Uso de medicamentos • Bebidas alcoólicas • Alimentação • Horário da coleta e tempo de jejum • Altitude/clima • Menstruação • Gravidez • Estilo de vida • Exercício físico Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Desnutrição • Apresenta-se por meio de várias manifestações • Variam Sampaio ARD, MannarinoIC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Tempo de privação nutricional Intensidade da privação nutricional Condições clínicas prévias Idade do paciente Associação com outras doenças • Desnutrição Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Desnutrição primária Estabelecimento lento e progressivo Adaptações metabólicas Homeostasia do indivíduo Preservação da massa magra corporal Desnutrição secundária Déficit secundário à injúria Velocidade de consumo metabólico Acomete todos compartimentos [ ] proteínas plasmáticas • Avaliação bioquímica isolada • Não deve ser conclusiva sobre o estado nutricional • Necessária combinação de dados • Método mais apropriado para • Traçar o diagnóstico nutricional • Acompanhamento de intervenções dietoterápicas Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Dados antropométricos Dados dietéticos Dados bioquímicos • Identificação de condições do músculo estriado • Índice creatinina altura (ICA) • Dosagem urinária de 3-metil-histidina • Balanço nitrogenado Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL • Músculo estriado esquelético • Principal reservatório de aminoácidos • Situações de lesão Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Mobilização de aminoácidos da massa magra Gliconeogênese Síntese de proteínas de fase aguda Perdas urinárias de nitrogênio e compostos nitrogenados • Creatinina • Metabólito da creatina (CP) Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA SOMÁTICA Creatina fosfato Creatina Quinase (CK) P Energia Fósforo Creatina Creatinina • Creatinina • Síntese diária é constante • Degradação intensa do músculo = excreção urinária Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA SOMÁTICA Sexo Coeficiente Homens 23 mg/kg/24 horas Mulheres 18 mg/kg/24 horas • Cálculo • Interpretação • 80-90% = depleção leve • 60-80% = depleção moderada • < 60% depleção grave Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA SOMÁTICA ICA = Creatinina urinária (24 horas) x 100 Coeficiente de creatinina • Cálculo • Interpretação • 60-80% = depleção leve • 40-60% = depleção moderada • < 40% depleção grave Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA SOMÁTICA ICA = Creatinina urinária (24 horas) x 100 Valor normal de creatinina urinária de 24 h para estatura • Limitações • Coleta adequada de urina em 24 horas • Difícil / Necessidade de refrigeração durante o processo • Apoio da equipe multidisciplinar • Ingestão de carne • Vegetarianos estritos • Consumo excessivo Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA SOMÁTICA Altera a excreção de creatinina • Limitações • Nefropatas • Rim excreta creatinina • Insuficiência renal • excreção • Idosos • Massa corporal magra com a idade • Creatina muscular também está • = padrão de creatinina urinária diferenciado Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA SOMÁTICA • Limitações • Fase aguda do trauma • Excreção muito • Parâmetro poderia estar inadequado para o período • Custo • Particular: R$ 11,00 (Hermes Pardini) • Convênio: R$ 6,00 (Unimed) Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA SOMÁTICA • Integridade visceral • Afetada em • Restrição alimentar prolongada • Situações de lesão • Dosagem de proteínas • Em associação com outros parâmetros • Útil na avaliação do estado nutricional Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. • Proteínas relacionadas ao estado nutricional • Albumina • Transferrina • Pré-albumina • Proteína transportadora do retinol • Hemoglobina e hematócrito • Outros • Índices prognósticos Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. • Proteína de síntese hepática • Abundante no meio extracelular • Responsável por regular a pressão oncótica Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA DE MASSA VISCERAL albumina = edema • Outras funções • Transporte • Fármacos • Ácidos graxos de cadeia longa Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA DE MASSA VISCERAL no plasma Extravasamento de líquidos Edema • Valores de referência • Hipoalbuminemia • Pode estar relacionada à desnutrição Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA DE MASSA VISCERAL Valores Resultado > 3,5g/dL Normal 3 – 3,5 g/dL Depleçãoleve 2,4 a 2,9 g/dL Depleção moderada < 2,4 g/dL Depleção grave • Sensibilidade não é ideal • Tempo de meia-vida longo (18-20 dias) • Sujeita a diversas limitações • Muito utilizada rotineiramente • custo • Preço particular: R$ 13,00 (Hermes Pardini) • Preço convênio: R$ 3,60 (Unimed) • Indicativa de índice prognóstico nutritional Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA DE MASSA VISCERAL • Limitações • Doenças hepáticas • valores em função do comprometimento hepático • Doenças renais • Síndrome nefrótica • Fase aguda de enfermidades graves • Desvio da síntese de albumina • produção de proteínas de fase aguda Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA DE MASSA VISCERAL = Quadros persistentes de hipoalbuminemia • Limitações • Susceptível à distribuição corporal • do escape da circulação/permeabilidade vascular • Influência de mediadores inflamatórios • Influência de radicais livres de oxigênio • Na vigência de inflamação • Aferição útil quando associada à proteínas de fase aguda • Proteína C reativa • Avaliar o curso da resposta inflamatória AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA DE MASSA VISCERAL Oliveira FLC. Avaliação do estado nutricional – avaliação bioquímica. In: Silva SMCS, Mura JDP. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 2. ed. São Paulo: Roca, 2013. • Proteína de síntese hepática • Relacionada com o transporte sérico de ferro • Meia-vida: 7-8 dias • Mais sensível • Nos casos de desnutrição aguda • No controle das intervenções dietoterápicas • Pode ser indiretamente determinada • A partir da capacidade total de ligação do ferro (CTLF) Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA DE MASSA VISCERAL • Transferrina – (0,8 x CTLF) – 43 Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA DE MASSA VISCERAL Valores Interpretação 150-200 mg/dL Depleção leve 100-150 mg/dL Depleção moderada < 100 mg/dL Depleção moderada • Limitações • Doenças hepáticas • Anemias importantes • Hemosiderose • Custo • Particular: R$ 22,00 (Hermes Pardini) CTLF: R$11,00 • Plano: R$ 14,40 (Unimed) • CTLF: R$ 3,36 Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA DE MASSA VISCERAL • Sintetizada no fígado • Ação no transporte da tirosina • Meia-vida: 2 dias Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA DE MASSA VISCERAL Valores Interpretação 20 mg/dL Normal 10 a 15 mg/dL Depleção leve 5 a 10 mg/dL Depleção moderada < 5 mg/dL Depleção grave • Limitações • Enfermidades hepáticas • Custo • Particular: R$ 39,00 (Hermes Pardini) • Plano: R$ 19,92 (Unimed) Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA DE MASSA VISCERAL • Ação no transporte de vitamina A (retinol) • Tecido hepático tecidos-alvo • Meia-vida de 12 horas • Grande sensibilidade a restrições calóricas • Reservas limitadas no organismo • Valores < 3 a 5 mg/dL • Indicam desnutrição Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA DE MASSA VISCERAL • Limitações • Extrema labilidade • Alterações na vigência de hipovitaminose A • Hepatopatias • Doenças renais • Custo • Particular: R$ 99,00 (Hermes Pardini) • Plano: ?(Unimed) Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA DE MASSA VISCERAL • Hemoglobina • Proteína intracelular (eritrócito) • Responsável pelo transporte de oxigênio • Menor sensibilidade à desnutrição • Quando comparada às outras proteínas • Valores reduzidos • Indicativos de desnutrição Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA DE MASSA VISCERAL • Interpretação dos valores • Custo • Particular: R$ 11,00 (Hermes Pardini) • Plano: R$2,40 (Unimed) Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA DE MASSA VISCERAL Normal Reduzido Muito reduzido Homens Hb (g/dL) ≥ 14 13,9 - 12 < 12 Ht (%) ≥ 44 43 - 37 < 37 Mulheres Hb (g/dL) ≥ 12 11,9 - 10 < 10 Ht (%) ≥ 38 37 - 31 <31 • Circunstâncias de alteração do volume plasmático • Desidratação • Choque • Sangramento intenso • Hemoconcentração Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA DE MASSA VISCERAL Os valores apresentados por todos esses parâmetros não são confiáveis para finalidade de diagnóstico do estado nutricional • Finalidade relacionada com • ou da oferta de substratos nutricionais • Síntese em situações de estresse agudo • Trauma, infecções, neoplasias, queimaduras, etc. • Exemplos • Proteína C reativa • Preço: R$37,00 (Hermes Pardini); R$16,08 (Unimed) • Outras: fibrinogênio, ceruloplasmina, alfamacroglobulinas, inibidores de protease Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA DE MASSA VISCERAL Proteína Meia-vida Uso clínico Limitações Albumina 18-20 dias Prognóstico, grau de desnutrição Hidratação, inflamação, doença renal ou hepática Transferrina 8-9 dias Nenhum Hidratação, inflamação, doença hepática, alteração do metabolismo do ferro Pré-albumina 2 dias Prognóstico , monitoramento nutricional Hidratação, inflamação, doença renal ou hepática, uso de corticosteroides Proteína ligadora do retinol 4-24 horas Monitoramentonutricional Hidratação, inflamação, doença renal ou hepática, deficiência de vitamina A e zinco Proteína-C- reativa 8-12 horas Prognóstico, indicador de infecção bacteriana, indicador de resposta inflamatória Proteína de fase aguda, não tem valor no diagnóstico nutricional, serve como contraprova para demais proteínas plasmáticas Oliveira FLC. Avaliação do estado nutricional – avaliação bioquímica. In: Silva SMCS, Mura JDP. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 2. ed. São Paulo: Roca, 2013. Resumo das principais características das proteínas plasmáticas • Calculada a partir do leucograma • Reflete de maneira indireta a capacidade • Sistema imunológico humoral • Sistema imunológico celular • Limitações • Pacientes em uso de corticosteroides • Pacientes em quimioterapia • Vigência de infecções Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA DE MASSA VISCERAL • Competência imunológica • Afetada pelo estado nutricional • Também afetada por • Infecções • Cirrose hepática • Queimaduras • Alguns medicamentos Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA DE MASSA VISCERAL CTL = % de linfócitos x leucócitos 100 • Interpretação • Preços • Particular: R$ 17,00 (Particular) • Convênio: R$ 7,20 (Hemograma - Unimed) Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: MASSA PROTEICA DE MASSA VISCERAL Valores Interpretação 1.200 a 2.000 mm³ Depleção leve 800 a 1199 mm³ Depleção moderada < 800 mm³ Depleção grave • Medida dinâmica do balanço proteico/energético • Útil na avaliação da ingestão e degradação proteica • Melhor método quantitativo dinâmico • De observar o a continuidade da terapêutica nutricional • Auxilia no ajuste da terapia nutricional • Baseado na proteína • Não fornece quadro do estado nutricional atual • Assim como outros métodos, possui limitações Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL MONITORAÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONAL Nitrogênio consumido Nitrogênio eliminado Nitrogênio consumido Nitrogênio eliminado Balanço nitrogenado positivo Nitrogênio consumido Nitrogênio eliminado Balanço nitrogenado negativo • Balanço nitrogenado negativo Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL MONITORAÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONAL Demandas metabólicas Situações de catabolismo: trauma, sepse, queimaduras Perdas aumentadas: fístulas, queimaduras, drenagem Consumo de nutrientes • Nitrogênio • Ingestão de proteínas convertida em nitrogênio • Exemplo • Ingestão de 1,0 L de dieta enteral padrão/dia • 1,0 L = 46g de proteína • 46g de proteína = 7,36g de nitrogênio Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL MONITORAÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONAL 16% das proteínas são nitrogênio 100g de proteína = 16g de nitrogênio 6,25g de proteína = 1g de nitrogênio • Perdas de nitrogênio • Urina • Fezes • Outras vias Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL MONITORAÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONAL } padronizados em 4g de nitrogênio obtido com coleta de urina em 24 horas BN = Nitrogênio consumido – (Nitrogênio perdido na urina +4) • Nitrogênio não-proteico urinário • Ureia • Creatinina • Ácido úrico • Amônia • Aminoácidos AVALIAÇÃO NUTRICIONAL MONITORAÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONAL } Produtos intermediários do metabolismo das proteínas, ácidos nucleicos, creatina Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Nitrogênio urinário • Ureia/2,14 • Outras perdas • Estimadas em 4g de Nitrogênio • Devem ser consideradas apenas para • Adolescentes • Adultos • Em crianças menores • Utilizar normograma de Wilmore • Perdas nitrogenadas totais Oliveira FLC. Avaliação do estado nutricional – avaliação bioquímica. In: Silva SMCS, Mura JDP. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 2. ed. São Paulo: Roca, 2013. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL MONITORAÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONAL • Período adequado de coleta • 3 dias (necessária refrigeração) • Dados expresso em média em gramas • Custo (nitrogênio ureico) • Particular: R$ 13,00 (Hermes Pardini) • Convênio: R$ 6,00 (Unimed) Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL MONITORAÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONAL • Limitações • Má absorção • Diarreia • Enteropatia perdedora de proteína • Hemorragia digestiva alta • Menstruação • Queimaduras • Fístulas Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL MONITORAÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONAL perdas de nitrogênio } • Limitações • Pacientes com doenças renais • Acúmulo de compostos nitrogenados • da excreção • Perdas de proteínas anormais • Queimaduras (pele) • Fístulas (trato gastrointestinal) Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL MONITORAÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONAL • Objetivo • Identificar em risco de morbi-mortalidade • Em virtude do estado nutricional • No curso de doenças graves • Intervenções cirúrgicas • Seleção de pacientes para • Atenção dietoterápica direcionada Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL • Fórmulas específicas • Variáveis • Bioquímicas • Albumina • Transferrina • Antropométricas • Prega cutânea tricipital • Doenças • Sepse • Câncer • Testes cutâneos de hipersensibilidade Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃONUTRICIONAL • Índice Prognóstico Nutricional (Mullen et al.) • Onde • ALB = albumina sérica (g/dL) • DCT = dobra cutânea tricipital (mm) • T = transferrina sérica (g/dL) • HC = hipersensibilidade cutânea • 0 = não reator; 1 = diâmetro da induração < 5 mm; 2 = diâmetro da induração ≥ 5 mm Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL PNI = 158 – (16,6 x ALB) – (0,78 x DCT) – (0,2 x T) – (5,8 x HC) • Índice Prognóstico Nutricional • Interpretação • Alto risco – resultado > 50% • Risco intermediário – resultado 40 a 49% • Baixo risco – resultado < 40% Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL • Índice Prognóstico Hospitalar (HPI) (Blackburn) • Onde • ALB = albumina sérica (g/dL) • TC = testes cutâneos (1 = resposta positiva a um ou mais antígaenos; 2 = resposta negativa aos antígenos) • Sepse (1= com sepse; 2 = sem sepse) • Diagnóstico (1=com neoplasia; 2=sem neoplasia) Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL HPI = (0,91 x ALB) – (1 x TC) – (1,44 x sepse) + (0,98 x diagnóstico) – 1,09 • Índice Prognóstico Hospitalar • Interpretação • ≤ -1 sobrevida de 25% • ≥ 2,5 sobrevida de 90% • Zero sobrevida de 50% Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL • Avaliação nutricional instantânea (Seltezer et al.) • Empregada em pacientes críticos em terapia intensiva • Pacientes em alto risco de complicações Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Albumina sérica < 3,5 g/dL Número de linfócitos < 1.500/mm³ • Avaliação nutricional (Cristallo et al.) • Empregada no prognóstico de • Pacientes cirúrgicos com neoplasias • Indica alto risco de complicações Sampaio ARD, Mannarino IC. Medidas bioquímicas de avaliação do estado nutricional. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Albumina sérica no pré-operatório < 3,5 g/dL Capacidade total de ligação com o ferro ≤ 200 mg/dL ou perda de peso ≥ 10% nos últimos seis meses • Antígenos mais utilizados • Estreptoquinase/estreotodornase • Caxumba 2U • Candida 1:100 • Procedimento Administração intradérmica de 0,1 mL de antígenos cutâneos padronizados Leitura em 48h da área endurecida (pápula) e não do eritema Reação + : pápula formada > 5 mm Alguns autores > 10 mm Anergia: sem formação da pápula • Nutritional Risk Indicator (NRI) • Desenvolvido por • Veterans Alfairs Total Parenteral Nutrition Group (1991) • Eficácia da nutrição parenteral total no perioperatório • NRI > 100 indica ausência desnutrição • 97.5 < NRI < 83.5 desnutrição grave NRI = (1.519 x albumina sérica) + 41.7 x (peso atual/peso usual) Vale FCR, Logrado MHG. Estudos de validação de ferramentas de triagem e avaliação nutricional: uma revisão acerca da sensibilidade e especificidade Com. Ciências Saúde. 2012; 23(1): • Compreende o estudo de três linhagens celulares • Série eritrocitária • Série leucocitária • Série plaquetária • Inclui Contagem de células do sangue Análise citomorfológica dessas células • Composto por • Número de • Hemácias, leucócitos e plaquetas • Concentração de hemoglobina • Porcentagem de hematócrito • Índices hematimétricos • VCM, HCM, CHCM • Contagem diferencial dos leucócitos • Análise morfológica de esfregaço sanguíneo corado Conjunto dessas informações é útil na avaliação das Anemias, infecções, inflamações, leucemias e alguns distúrbios da coagulação • Análise deste exame compreende conjunto de informações sobre • Anemias • Infecções • Inflamações • Leucemias • Alguns distúrbios da coagulação Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Composta por • Eritrócitos • Hemoglobina • Hematócrito • Índices hematimétricos Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Eritropoiese • Diferenciação de pró-eritroblastos hemácias • Processo demora 10 dias • Durante esse processo de maturação • Processo de hemoglobinização depende • Ferro – formação do grupo heme • B12 e ácido fólico – importantes na proliferação celular Adequada à passagem por capilares estreitos Célula anucleada Bicôncava Transporte de hemoglobina Pigmento respiratório altamente especializado Hemácias • Elementos mais numerosos do sangue • Para cada 500 eritrócitos • Há 1 leucócito e 30 plaquetas • Eritrócitos maduros têm cerca de 7m de diâmetro • Hemoglobina = 32% do seu peso Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. Faixa etária Eritrócitos (milhões/mm³) Nascimento 3,9-5,5 1-7 dias 3,9-5,6 8-14 dias 3,6-6,0 15 dias-1 mês 3,0-5,5 2-5 meses 3,1-4,5 6 meses-1 ano 3,7-6,0 2 anos 4,1-5,1 3-5 anos M: 4,1-5,3 F: 4,1-5,2 6-11 anos M: 4,2-5,1 F: 4,1-5,3 12-16 anos M: 4,4-5,5 F: 4,1-5,2 Adultos > de 16 anos M: 4,3-5,7 F: 3,9-5,0 Valores de referência dos eritrócitos em diversas faixas etárias. Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Oxigênio (O2) • Necessário para o metabolismo das células • Cadeia transportadora de elétrons • Mitocôndrias • Metabolismo energético • Insolúvel no sangue • Transporte por meio da hemoglobina Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Presença de hemoglobina capacidade do sangue • Transportar O2 • Formada por 4 cadeias polipeptídicas • Cada uma delas contendo um grupo heme • Cada eritrócito • 29 pg de hemoglobina • 800g no corpo humano Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. Faixa etária Hemoblogina(g/dL) Nascimento 13,5 – 22 1-7 dias 13,5 – 22 8-14 dias 12,5 – 21 15 dias-1 mês 10 – 20 2-5 meses 10 – 14 6 meses-1 ano 10,5 – 13,5 2 anos 11 – 14 3-5 anos M: 11 – 14,5 F: 12 – 15 6-11 anos M: 12 – 14 F: 12 – 14,5 12-16 anos M: 12,8 - 16 F: 12,2 – 14,8 Adultos > de 16 anos M: 13,5 – 17,5 F: 12 – 15,5 Valores de referência de hemoglobina em diversas faixas etárias. Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Indica a massa total de células/unidade de volume • Avalia a porcentagem das hemácias • Pode estar por • Doença renal • Hemorragias • Anemias • Hemólise • Queimaduras Faixa etária Hematócrito (%) Nascimento 42 – 60 1-7 dias 42 – 60 8-14 dias 39 – 60 15 dias-1 mês 31 – 55 2-5 meses 28 – 42 6 meses-1 ano 33 – 40 2 anos 33 – 42 3-5 anos M: 33 - 43 F: 35 - 44 6-11 anos M: 36 - 42 F: 36 - 43 12-16 anos M: 37 – 47 F: 36 – 43 Adultos > de 16 anos M: 39 – 50 F: 35 – 45 Valores de referência de hematócrito em diversas faixas etárias. Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. http://163.178.103.176/Fisiologia/cardiovascular/pracb_4/cardio_pracb_4_18.html • Definem as hemácias em • Tamanho • Conteúdo de hemoglobina • Úteis para diferenciar • Vários tipos de anemias • Avaliados em conjunto com • Hemoglobina • Hematócrito • Volume Corpuscular Médio (VCM) • Representa o tamanho individual das hemácias • Melhor índice para classificar anemias • Unidade = fentolitros (fL) http://mundobiomedico.com.br/tag/eritrocitos/ Faixa etária VCM (fL) Nascimento 98 – 120 1-7 dias 88 – 120 8-14 dias 86 – 120 15 dias-1 mês 85 – 110 2-5 meses 77 – 110 6 meses-1 ano 74 – 89 2 anos 74 – 89 3-5 anos M: 74 – 89 F: 74 – 89 6-11 anos M: 77 – 91 F: 79 – 90 12-16 anos M: 81 – 92 F: 80 – 92 Adultos > de 16 anos M: 81 – 95 F: 82 – 98 Valores de referência do VCM em diversas faixas etárias. Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) • Representa a média de hemoglobina/eritrócito • Pode estar • na microcitose • na macrocitose • Expressa em picogramas (pg) Faixa etária HCM (pg) Nascimento 31 – 37 1-7 dias 28 – 40 8-14 dias 28 – 40 15 dias-1 mês 28 – 40 2-5 meses 26 – 34 6 meses-1 ano 25 – 35 2 anos 24 – 30 3-5 anos M: 24 – 32 F: 25 – 32 6-11 anos M: 25 – 33 F: 27 – 33 12-16 anos M: 25 – 35 F: 25 – 35 Adultos > de 16 anos M: 26 – 34 F: 26 – 34 Valores de referência da HCM em diversas faixas etárias. Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média • [Hemoglobina]/100 mL de hemácias • Permite avaliar o grau de saturação de hemoglobina • Saturação normal de hemoglobina Hemácias hipocrômicas • Saturação diminuída de hemoglobina Hemácias normocrômicas • Saturação aumentada de hemoglobina Hemácias hipercrômicas Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. Faixa etária CHCM (g/dL) Nascimento 30 – 66 1-7 dias 28 - 38 8-14 dias 28 – 38 15 dias-1 mês 29 – 37 2-5 meses 29 – 37 6 meses-1 ano 30 – 36 2 anos 31 – 36 3-5 anos M: 32 – 36 F: 32 – 36 6-11 anos M: 31 – 36 F: 32 – 36 12-16 anos M: 31 – 36 F: 31 – 36 Adultos > de 16 anos M: 31 – 36 F: 31 – 36 Valores de referência da CHCM em diversas faixas etárias. Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Índice de variação de volume de células dentro da população de eritrócitos • Indica anisocitose das hemácias • Variação de tamanho • Representa variação dos volumes obtidos • RDW = red cell distribution width • > 16% = sugestivo de anemia ferropriva • Mistura de células normocíticas - microcíticas http://mundobiomedico.com.br/tag/eritrocitos/ Faixa etária RDW(%) Nascimento – 5 anos 12 – 14,5 3-5 anos M: 12 – 14 F: 12 – 14 6-11 anos M: 11,6 – 13,4 F: 12 – 14 12-16 anos M: 11,6 – 13,8 F: 11,2 – 13,5 Adultos > de 16 anos M: 11,8 – 15,6 F: 11,9 – 15,5 Valores de referência da RDW em diversas faixas etárias. Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. Alterações morfológicas e de coloração das hemácias e doenças associadas Anormalidade Descrição Doenças associadas Anisocitose Variação anormal do diâmetro Qualquer anemia grave (ferropriva, hemolítica) Poiquilocitose Variação anormal do formato Qualquer anemia grave (ferropriva, hemolítica, megaloblástica) Microcitose anormal do tamanho celular Anemia ferripriva, talassêmica por deficiência de B6 Macrocitose anormal do tamanho celular Diâmetro > 8m Anemia megaloblástica e hemolítica, alcoolismo, hepatopatia, hipotireoidismo Megalocitose anormal do tamanho celular com forma oval Diâmetro > 9m Quimioterapia, anemia megaloblástica e perniciosa Hipocromia coloração das hemácias por cor da hemoglobina Anemia ferropriva, sideroblástica, talassêmica e por de transferrina Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Leucócitos • Responsáveis pela defesa do organismo • Células completas (presença de núcleo) • São classificadas em 3 grupos • Granulócitos • Neutrófilos • Basófilos • Eosinófilos • Linfócitos • Monócitos Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Leucograma • Contagem dos diferentes tipos de leucócitos • Indicada para diagnóstico de • Infecções, inflamações, alergias, leucemias Célula Valores de Referência Leucócitos totais 4.500 até 13.000/mm³ Neutrófilos De 40 até 69% Eosinófilos De 0 até 5% Basófilos De 0 até 1% Linfócitos De 25 até 45% Monócitos De 2 até 10% Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Situações que alteram resultado • Estresse • Gravidez • Exercício físico• Alimentação e estado nutricional • Uso de corticosteróides Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. 1º estágio Depleção de ferro Esgotamento dos depósitos 2º estágio Deficiência de ferro Insuficiência de ferro para produção de Hb 3º estágio Anemia por deficiência de ferro [Hb] Rondó PHC, Paiva AA, Oliveira JM. Avaliação do estado nutricional em ferro. In: Tirapegui J, Ribeiro SML. Avaliação nutricional: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. • Proteína de estoque do ferro • Forte indicador da depleção de ferro • Limitações • Infecções, neoplasias, doenças hepáticas, leucemias, ingestão de álcool, hipertireoidismo ( níveis) Rondó PHC, Paiva AA, Oliveira JM. Avaliação do estado nutricional em ferro. In: Tirapegui J, Ribeiro SML. Avaliação nutricional: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. www.biomedicina padrao.com.br • Hemograma • Particular: R$ 11,00 (Hermes Pardini) • Convênio: R$ 7,20 (Unimed) • Ferritina • Particular: R$ 42,00 (Hermes Pardini) • Convênio: R$ 30,00 (Unimed) • Quando as reservas de ferro estão exauridas • = [ferro] circulante • Parâmetro muito instável • Processos infecciosos • Variação ao longo do dia • Custo • Particular: R$ 11,00 (Hermes Pardini) • Convênio: R$ 4,32 (Unimed) Rondó PHC, Paiva AA, Oliveira JM. Avaliação do estado nutricional em ferro. In: Tirapegui J, Ribeiro SML. Avaliação nutricional: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. • CTLF • na deficiência de ferro • na inflamação • Saturação da transferrina • Ferro/CTLF • Custo • Particular: R$ 11,00 (Hermes Pardini) • Convênio: R$ 3,36 (Unimed) Rondó PHC, Paiva AA, Oliveira JM. Avaliação do estado nutricional em ferro. In: Tirapegui J, Ribeiro SML. Avaliação nutricional: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Estágios sequencias durante desenvolvimento de anemia por deficiência de ferro e valores de parâmetros laboratoriais Parâmetro Excesso de ferro Normal Depleção de ferro Eritropoiese ferro-deficiente Anemia por deficiência de ferro CTLF (g/dL) < 300 330±30 360 390 410 Ferritina sérica (g/L) > 300 100±60 20 10 <10 Ferro sérico (g/L) > 175 115±50 115 <60 <40 Saturação de transferrina (%) > 60 35±15 30 <15 <15 Eritrócitos Microcítica Hipocrômica Rondó PHC, Paiva AA, Oliveira JM. Avaliação do estado nutricional em ferro. In: Tirapegui J, Ribeiro SML. Avaliação nutricional: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. • Distúrbio endócrino mais comum • Diabetes mellitus (DM) • Classificado em DM tipo 1 DM tipo 2 DM gestacional Outros tipos de DM Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2014-2015. Sao Paulo: AC Farmaceutica, 2015. • Glicemia de jejum • 8 – 12 h de jejum para adultos • 6 h de jejum para crianças de 1-6 anos • 3 h de jejum para crianças < 1 ano • Glicemia capilar • Ou em tira de papel • Auxílio no monitoramento • Insulino-dependentes Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Evolução para o diabetes mellitus tipo 2 (DM 2) • Ocorre ao longo de período de tempo variável • Passa por estágios intermediários • Glicemia de jejum alterada • Tolerância à glicose diminuída • Evolução para o diabetes mellitus tipo 1 (DM 1) • Início abrupto • Sintomas indicando de maneira contundente a presença da enfermidade Combinação de Resistência à insulina + disfunção da célula Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2014-2015. Sao Paulo: AC Farmaceutica, 2015. • TTOG – teste de tolerância oral à glicose Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. Coleta de sangue em jejum 75 g de glicose ou /300 mL de água Valor de glicose sanguínea a cada 30 min Coleta de sangue até 2h após a administração Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2014-2015. Sao Paulo: AC Farmaceutica, 2015. • Hemoglobina glicada (HbA1c) • Proposta como critério diagnóstico para o DM • Em julho de 2009 • Avalia o grau de exposição à glicemia durante o tempo • Meia-vida dos eritrócitos: 120 dias • Valores se mantêm estáveis após a coleta Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2014-2015. Sao Paulo: AC Farmaceutica, 2015. • Hemoglobina glicada (HbA1c) • Proposta de diagnóstico Diagnóstico Diabetes HbA1c > 6,5% a ser confirmada em outra coleta. Dispensável em caso de sintomas ou glicemia > 200 mg%. Alto risco para o desenvolvimento de diabetes HbA1c entre 5,7% e 6,4%. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2014-2015. Sao Paulo: AC Farmaceutica, 2015. Umita NM, Andriolo A. Importância da hemoglobina glicada no controle do diabetes mellitus e na avaliação de risco das complicações crônicas • J Bras Patol Med Lab 2008; 44(3): 169-174. • Limitações • Meia-vida longa das hemácias • Efeitos da terapia nutricional observados em > 3 meses • Anemias • Podem os valores de HbA1c • > tempo de meia-vida das hemácias • Hemólise e tratamento para anemias • Podem os valores de HbA1c • < tempo de meia-vida das hemácias Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Albumina glicada • Meia-vida 18-20 dias • Alternativa útil quando • Confiabilidade da dosagem de HbA1c é comprometida • Exemplo • Anemias • Hemoglobinopatias Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2014-2015. Sao Paulo: AC Farmaceutica, 2015. • Valor de referência: • 122 a 285 μmol/L • Custo • Particular: R$ 14,00 (Particular) • Convênio: R$ 10,60 (Unimed) Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2014-2015. Sao Paulo: AC Farmaceutica, 2015. • Metas para quem já tem o diagnóstico Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2014-2015. Sao Paulo: AC Farmaceutica, 2015. • Hormônio produzido pelas células pancreáticas • Secretado na corrente sanguínea • Após dos níveis de glicose no sangue • Promove a entrada de glicose nas células • Muscular • Adiposa GLUT 4 } Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. www.medicinageriatrica.com.br • Dosagem após jejum de 8-10 h • Auxilia no diagnóstico de resistência à insulina • Geralmente em indivíduos com • Obesidade abdominal • Acanthosis nigricans • Síndrome metabólica Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novasperspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. Glicemia de jejum normal às custas de muita insulina Katz et al. Dermatology Online Journal 2000; 6: 1. • Diagnóstico Alberti et al. Harmonizing the metabolic syndrome. Circulation 2009; 20: 1641-1645. *Definição segundo etnia. Pontos de corte para sul-americanos. IDF definition of metabolic syndrome. Disponível em: www.idf.org. Medida Pontos de corte (critérios) Circunferência da cintura elevada* Homens 90cm Mulheres 80cm Glicemia de jejum elevada 100 mg/dL Pressão arterial elevada Sistólica 130 mmHg e/ou Diastólica 85 mmHg Triglicérides elevados 150mg/dL HDL reduzido Homens < 40mg/dL Mulheres < 50mg/dL • Definição • Célula pancreática compensa insulina • Por um determinado tempo • Até que o indivíduo desenvolva DM tipo 2 Perturbação das vias de sinalização, mediadas pela insulina, em que as concentrações normais do hormônio produzem uma resposta biológica subnormal Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2014-2015. Sao Paulo: AC Farmaceutica, 2015. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2014-2015. Sao Paulo: AC Farmaceutica, 2015. • Particular (Hermes Pardini)/ Convênio (Unimed) • Glicemia • R$ 9,00 / R$ 3,60 • TTOG • R$ 27,00/ R$7,20 • Insulina • R$48,00 / R$13,20 • HbA1c • R$ 25,00/ R$ 10,60 O que são dislipidemias? • Lipídeos biologicamente mais relevantes • Fosfolipídeos • Formam a estrutura básica de membranas • Colesterol • Precursor de hormônios esteroidais, sais biliares, vit. D • Constituinte das membranas celulares • Fluidez e ativação de enzimas • Triglicérides (TG) • Depositado nos tecidos adiposo e muscular • Ácidos graxos (AG) V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras de Cardiol; 101: 1-22; 2013. • Triglicérides • Principal molécula de armazenamento energético V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras de Cardiol; 101: 1-22; 2013. • Lipoproteínas • Permitem a solubilização e o transporte dos lipídeos • Compostas por • Lípideos • Apolipoproteínas (após) Lipídeos: Moléculas hidrofóbicas Sangue: Meio aquoso V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras de Cardiol; 101: 1-22; 2013. • Apolipoproteínas • Diversas funções • Formação intracelular das partículas lipoproteicas • Apos B100 e B48 • Atuação como ligantes a receptores de membrana • Após B100 e E • Cofatores enzimáticos • CII, CIII e AI V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras de Cardiol; 101: 1-22; 2013. • Lipoproteínas – dois grupos Ricas em TGs Quilomícrons Origem intestinal VLDL Origem hepática Ricas em colesterol LDL Origem hepática HDL Transporte reverso V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras de Cardiol; 101: 1-22; 2013. • Lipoproteínas – dois grupos • Triglicerídeos tornam as lipoproteínas • Maiores • Menos densas V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras de Cardiol; 101: 1-22; 2013. http://histologiagrupo4.blogspot.com.br/p/protocolo.html • Metabolismo Colesterol e TG da alimentação Hidrólise pelas lipases pancreáticas AG Colesterol livre V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras de Cardiol; 101: 1-22; 2013. • Metabolismo • No enterócito Formados novos TGs • Lipídeos da alimentação Quilomícrons • Quilomícrons (QM) linfa V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras de Cardiol; 101: 1-22; 2013. • Metabolismo QM Circulação linfática Ducto torácico Ação da LPL QMr Circulação sanguínea Quilomícron remanescente Quilomícron Captação de AG e colesterol periférica V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras de Cardiol; 101: 1-22; 2013. • Metabolismo Quilomícron remanescente “Reempacotamento” dos TGs VLDL QMr Ação da LPL = conteúdo TG LDL Ação das lipases hepáticas Possui principalmente colesterol entrega para tecidos periféricos V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras de Cardiol; 101: 1-22; 2013. • LDL • Carreia colesterol do fígado tecidos • Colesterol • Alimentação (20%) • Síntese endógena (80%) Acetil-CoA Colesterol HMG-CoA redutase V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras de Cardiol; 101: 1-22; 2013. • HDL • Formada no fígado, intestino e circulação • Transporte de colesterol para o fígado Tecidos periféricos Transporte reverso do colesterol V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras de Cardiol; 101: 1-22; 2013. • Distúrbios no metabolismo de lipoproteínas • São fatores de risco para • Doença Arterial Coronariana • Acidente Vascular Cerebral • Pancreatite Hipertrigliceridemia • QM e VLDL Hipercolesterolemia • LDL V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras de Cardiol; 101: 1-22; 2013. • Determinação do perfil lipídico • Coleta de sangue V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras de Cardiol; 101: 1-22; 2013. I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e na Adolescência. Arq Bras de Cardiol; 85:1-36,2005. De 12h a 14h de jejum Remoção completa dos QM • Determinação do perfil lipídico • Deve ser feita em indivíduos com • Dieta habitual • Estado metabólico • Peso estáveis • Deve-se evitar antes da coleta • Álcool 72 horas • Atividade física vigorosa 24 horas V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras de Cardiol; 101: 1-22; 2013. por pelo menos duas semanas antes da realização do exame } I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e na Adolescência. Arq Bras de Cardiol; 85:1-36,2005. V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras de Cardiol; 101: 1-22; 2013. V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras de Cardiol; 101: 1-22; 2013. • Fórmula de Friedewald • TG/5 • Representa o colesterol ligado à VLDL • Custo • Preço particular: R$ 48,00 (Hermes Pardini) • Preço convênio: R$ 16,80 (Unimed) LDL-C = CT – (HDL-C + TG/5) V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras de Cardiol; 101: 1-22; 2013. • Classificação das dislipidemias Tipo Caracterização Hipercolesterolemia isolada isolado do LDL (≥160 mg/dL) Hipetrigliceridemia isolada isolado do TGs (≥150 mg/dL) Hiperlipidemia mista De LDL-C (≥160 mg/dL) e TG (≥150 mg/dL) HDL-C baixo HDL-C (H < 40 mg/dL e M < 50 mg/dL) V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras de Cardiol; 101: 1-22; 2013. • Lipoproteína (a) • Características semelhantes às LDL • Possui apoliproteína adicional apo (a) • Compete com o plasminogênio • Pró-atergênica e pró-trombótica •Valor de referência < 30 mg/dL • Custo • Preço particular: R$ 48,00 (Hermes Pardini) • Preço convênio: R$ 19,60 (Unimed) Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Homocisteína • Aminoácido não-proteico • Formado pelo metabolismo da metionina • Reações dependentes de B6, B9 e B12 • Hiperhomocisteinemia = disfunção endotelial • Efeito citotóxido direto • Valores de referência: 5,5 a 17 mol/L • Custo • Particular: R$ 68,00 (Hermes Pardini) • Convênio: R$ 48,00 (Unimed) Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Proteína C Reativa • Liberada pelo fígado resposta a citocinas • Proteína de fase aguda da resposta inflamatória • Associada a inúmeros processos • Inflamatórios • Infecciosos • Precisa ser de alta sensibilidade • Capaz de discriminar níveis de inflamação Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. } Muito inespecífica • Proteína C Reativa de alta sensibilidade (PCR-as) • Níveis de referência • Avaliação do risco cardiovascular < 0,11mg/dL • Processos infecciosos e inflamatórios < 0,5 mg/dL Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. Risco PCR-as Alto risco >0,3 mg/dL Risco médio De 0,1 a 0,3 mg/dL Baixo risco <0,1 mg/dL • Rins • Sintetizam eritropoetina • Estimula a medula óssea • Produção de eritrócitos • Hemodiálise • Perda de sangue no dialisador • Frequente coleta de sangue Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. Situações que contribuem para quadro de anemia • Consiste na leitura em uma amostra de sangue de • pH • Pressões parciais de oxigênio (PaO2) • Pressões parciais de gás carbônico (PaCO2) • Rim é responsável pelo equilíbrio ácido-básico • Possibilidade de acidose metabólica • Contribuem para catabolismo proteico • Desnutrição Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. Parâmetro Sangue arterial Sangue venoso pH 7,35-7,45 7,33 – 7,43 PaO2 35 – 45 mmHg 38 – 50 mmHg PaCO2 80 – 100 mmHg 30 – 50 mmHg Valores de referência da gasometria Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Pertence ao grupo dos compostos nitrogenados • Não proteicos • Função renal normal • Compostos excretados na urina • Compostos no sangue Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. Ureia, creatinina, ácido úrico, amônia e aminoácidos Produtos intermediários do metabolismo das proteínas, ácidos nucleicos, creatina Azotemia = desses compostos no sangue na insuficiência renal • Níveis sugerem insuficiência renal • Dosagem subestima a taxa de filtração glomerular • 40-70% da ureia filtrada é reabsorvida • Sofre influência • Dietas hiperproteicas • Catabolismo proteico • Hemorragias digestivas • Uso de esteroides • Trauma e infecções Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. Dosagem de creatinina seria mais apropriada para avaliar a função renal • Principais causas de ureia Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. Local Fatores Pré- renais Fluxo sanguíneo renal (choque, desidratação e hemorragias) Catabolismo proteico (lesão por esmagamento, queimadura, febre, hemólise) Renais Insuficiência renal aguda Insuficiência renal crônica Pós- renais Obstrução urinária por nefrolitíase, tumores, complicações cirúrgicas, inflamação • Valores de referência • Soro: de 10 a 45 mg/dL (adultos) • Soro: de 10 a 38 mg/dL (crianças) • Urina: de 26 – 43 g/24 h (urinária) • Custo • Particular • Convênio: R$ 3,60 (Unimed) Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Produto final do metabolismo da creatina • Encontrada principalmente no músculo esquelético • Reserva de energia – fosfato de creatina (CP) Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. Creatina fosfato Creatina Quinase (CK) P Energia Fósforo Creatina Creatinina • Quantidade de creatinina gerada • Proporcional à massa muscular esquelética • Produção diária é relativamente constante • Exceto em • Casos de lesão por esmagamento/trauma • Doenças degenerativas • Insuficiência renal • creatinina plasmática • clearance de creatinina pelos rins Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Clearance de creatinina • Onde • C = depuração do plasma, em mL/min • V = Volume, em mililitros, de urina excretada durante o período de quantificação (mL/min) • [U] = concentração de soluto na urina • [P] = concentração de soluto no plasma Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. C = [U] V/ [P] • Exemplo • Concentração de creatinina na urina = 196mg/dL • Creatinina plasmática = 14 mg/dL • Volume urinário em 24h = 1,5 L Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. C = [U] V/ [P] • Clearanceou depuração = expresso em mL/min Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. [creatinina] plasmática clearance de creatinina • Cálculo também pode ser estimado a partir da • Creatinina sérica (Crs) • Fórmula empírica de Crockoft e Gault • Sexo feminino multiplicar por 0,85 Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. Clearance (mL/min) = [140 – idade(anos) x peso(kg)] [Crs (mg/dL) x 72] • Cátion extraceular mais abundante no organismo • Afeta a distribuição de água no organismo • Mantém a pressão osmótica do líquido extracelular • Auxilia na promoção da função neuromuscular • Manutenção do equilíbrio ácido-básico no organismo Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Permite avaliação • Equilíbrio • Fluido-eletrólito • Ácido-básico • Funções • Neuromuscular • Renal • Adrenal Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. Alterações na [sódio] extracelular Alterações da osmolalidade Alteração na distribuição de água corporal • Distúrbios da homeostase do sódio • São decorrentes da excessiva Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. Sódio • Perda • Ganho • Retensão Água • Perda • Ganho • Retensão • Hipernatremia • níveis séricos de sódio • Podem resultar • Perda excessiva de líquidosa • Diabetes insipidus, função renal prejudicada, hiperventilação prolongada e vômito/diarreia grave • Retensão de sódio • Aldosterona • Ingestão excessiva de sódio Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Hiponatremia • níveis séricos de sódio • Podem resultar • Transpiração profusa • Sucção gastrointestinal • Terapia diurética • Diarreia / Vômitos • Insuficência adrenal • Queimaduras • Insuficiência renal crônica com acidose Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Doenças que levam à hiponatremia • Síndrome nefrótica • Cirrose • Hipoalbuminemia grave • Insuficiência cardíaca congestiva • Neforpatias com perda de sódio • Hipotireidismo • Distúrbios da secreção de vasopressina e do hormônio antidiurético (ADH) • Pacientes com doenças crônicas, dor, estresse físico ou emocional, neoplasias e distúrbios metabólicos do SNC Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Exame útil na avaliação do equilíbrio hidrosalino • Valores de referência • [Sódio] urinário • Dependente da quantidade recebida pelo organismo • Dosagem pode indicar adesão à dieta com restrição Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. 135 a 145 mEq/L • Mineral mais abundante do organismo • 10 a 20 g/kg de peso em um adulto • 99% contido nos ossos e dentes • 1% nos tecidos moles • Considerado um íon extracelular • Maior reserva se encontra nos ossos • Forma do mineral hidroxiapatita Michelazzo FB et al. Avaliação do estado nutricional em minerais. In: Tirapegui J, Ribeiro SML. Avaliação nutricional: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. • Funções • Ativação de enzimas • Vasoconstrição e vasodilação • Contração muscular • Transmissão nervosa • Função hormonal • Transporte de membranas • Estrutural Michelazzo FB et al. Avaliação do estado nutricional em minerais. In: Tirapegui J, Ribeiro SML. Avaliação nutricional: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Esqueleto funciona como reservatório de cálcio Quando a biodisponibilidade está comprometida • Metabolismo • Dependente da ação de vários hormônios • PTH – Hormônio paratireoidiano • Calcitonina • Vitamina D Michelazzo FB et al. Avaliação do estado nutricional em minerais. In: Tirapegui J, Ribeiro SML. Avaliação nutricional: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. • Mineral importante para • Diagnóstico • Acompanhamento • Doenças • Neoplásicas • Renais • Ósseas Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. Metabolismo do cálcio } } Alterações • Quadro de hipocalcemia • Pacientes com doença renal crônica • Deficiência de vitamina D ativa • Quadro de hipercalcemia • Doenças neoplásicas ósseas • Administração crônica de diuréticos • Uso de vitamina D • Antiácidos Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. • Valores de referência • Cálcio total • Adultos: de 8,4 a 10,2 mg/dL • Crianças até um ano: de 8,5 a 11,5 mg/dL • Cálcio ionizável • Até 18 anos: de 1,2 a 1,37 mmol/L • Acima de 18 anos: de 1,15 a 1,32 mmol/L Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In: Rossi L, Caruso L, Galante AP. Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008. Cálcio fisiologicamente ativo – indica vantagem em relação cálcio total. Sua concentração é influenciada pelo equilíbrio ácido-básico • Valores de referência • Cálcio urinário • Adultos: de 55 a 220 mg/dia • Urina 24 horas • Crianças (até 12 anos): até 4mg/kg de peso/dia Bricarello LP. Interpretação de exames laboratoriais: importância na avaliação nutricional. In:
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