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EXAMES LABORATORIAIS
I N T E R P R E T A Ç Ã O D E
O GUIA PRÁTICO PARA
MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMESMaura Cardoso Do Carmo - 19carmo19@gmail.com - CPF: 021.021.976-97
Perfil Lipídico
MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES
IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70
MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES
Maura Cardoso Do Carmo - 19carmo19@gmail.com - CPF: 021.021.976-97
Hipercolesterolemia isolada: aumento isolado do LDL-c
(LDL-c ≥ 160 mg/dL).
Hipertrigliceridemia isolada: aumento isolado dos triglicérides 
(TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/dL, se a amostra for obtida sem jejum).
 
Hiperlipidemia mista: aumento do LDL-c (LDL-c ≥ 160 mg/dL) e dos
TG (TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/dL, se a amostra for obtida sem
jejum). Se TG ≥ 400 mg/dL, considerar a hiperlipidemia mista
quando o não HDL-c ≥ 190 mg/dL.
As dislipidemias são caracterizadas por
anormalidades no metabolismo de lipídios, e podem
incluir aumento das concentrações de triglicerídeos,
colesterol, lipoproteína de baixa densidade (LDL-c)
plasmáticos ou redução nas concentrações de
lipoproteína de alta densidade (HDL-c) plasmático.
DislipidemiasDislipidemias
Metas no tratamento nutricionalConceito:
ATENÇÃO: A conduta nutricional 
deve ser INDIVIDUALIZADA
Suplementos com 
benefícios nas dislipidemias
Ômega 3: 
Coenzima Q10;
 Probióticos
Classificação:
HDL-c baixo: redução do HDL-c (homens < 40 mg/dL e
mulheres < 50 mg/dL) isolada ou em associação ao aumento
de LDL-c ou de TG.
Redução dos níveis de LDL-colesterol e
triglicerídeos;
E/ou aumento do HDL-colesterol.
Terapia nutricional está sempre
indicada nas dislipidemias.
Fitoesterois;
Fibras Solúveis;
Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de
Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online]. ahead print, PP.0-0
Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70
Maura Cardoso Do Carmo - 19carmo19@gmail.com - CPF: 021.021.976-97
Com jejum
(mg/dL)
Sem jejum
(mg/dL)
Categoria de
Risco
<130 <130 Baixo
<100 <100 Intermediário
<70 <70 Alto
<50 <50 Muito Alto
As lipoproteínas de baixa densidade (LDL) são um
tipo de lipoproteínas composta principalmente de
colesterol e uma única apo, a ApoB100. 
Tratamento
Em geral, a quantidade de colesterol LDL é calculada
usando os resultados do perfil lipídico, que consiste em
colesterol total, HDL colesterol, e triglicerídeos:
Colesterol LDLColesterol LDL
O que significa o resultado do exame?
Conceito:
Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de
Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online].
ahead print, PP.0-0
Classificação:
Como níveis elevados de colesterol LDL podem indicar
risco de doença cardíaca, os resultados são avaliados
em termos de limites superiores desejáveis
Fórmula de Friedewald, [LDL] = (CT - HDL) - (TG/5),
Na maioria dos casos, essa é uma boa avaliação do colesterol
LDL, mas é menos precisa quando o nível de triacilglicerois
está alto, como, por exemplo, quando a amostra é colhida
sem a pessoa estar em jejum
Nesses casos, o único modo de determinar com
precisão o nível do colesterol LDL é por medida
direta.
O primeiro passo para diminuir os níveis de colesterol LDL é
mudar o estilo de vida, incluindo diminuição da quantidade de
gorduras saturadas na dieta, manutenção de um peso corporal
desejável e exercícios regulares. Podem ser prescritos
medicamentos se essas mudanças não forem suficientes.
Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70Maura Cardoso Do Carmo - 19carmo19@gmail.com - CPF: 021.021.976-97
https://labtestsonline.org.br/glossary/lipoprotein
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/cholesterol
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/hdl
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/triglycerides
https://labtestsonline.org.br/tests/ldl-colesterol#
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart
Com jejum
(mg/dL)
Sem jejum
(mg/dL)
Categoria de Risco
>40 >40 Desejável
As partículas de HDL são formadas no fígado, no intestino e na
circulação. Seu principal conteúdo proteico é representado pelas
apos AI e AII;
O colesterol livre da HDL, recebido das membranas celulares, é
esterificado por ação da LecitinaColesterol Aciltransferase (LCAT);
O processo de esterificação do colesterol, que ocorre
principalmente nas HDL, é fundamental para sua estabilização 
e seu transporte no plasma, no centro desta partícula. 
O que significa o resultado do exame?
Fumo;
Idade (homens com 45 anos de idade ou mais e mulheres
com 55 anos de idade ou mais);
Hipertensão arterial (pressão arterial acima de 140/90 ou
mais, ou pessoa em uso de medicamentos anti-
hipertensivos);
História familiar de doença cardíaca prematura (doença
cardíaca em parentes próximos – homens com menos de
55 anos de idade e mulheres com menos de 65 anos de
idade);
Doença cardíaca preexistente ou infarto do miocárdio no
passado;
Diabetes melito.
 
O colesterol HDL, como parte do perfil lipídico, pode ser
pedido com maior frequência em pessoas com fatores de
risco de doença cardíaca.:
O colesterol HDL, como parte do perfil lipídico, pode ser
pedido com maior frequência em pessoas com fatores
de risco de doença cardíaca. 
Como acompanhamento após um resultado alto de colesterol.
Em geral isso é feito com outros exames relacionados, incluindo
colesterol, colesterol LDL, e triglicerídeos, como parte de um
perfil lipídico durante uma revisão de saúde de rotina. 
Quando solicitar?
Realiza o transporte reverso do colesterol dos tecidos 
e o transportam para ser metabolizado no fígado. 
Por que é conhecido com colesterol "bom"?
Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade
Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online]. ahead print, PP.0-0
Colesterol HLDLColesterol HLDL
Conceito:
Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70Maura Cardoso Do Carmo - 19carmo19@gmail.com - CPF: 021.021.976-97
https://labtestsonline.org.br/tests/ldl-colesterol#
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/cholesterol
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/ldl
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/ldl
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/triglycerides
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid
O índice de Castelli 1 (IC-1) é um escore que permite identificar
indivíduos com risco aumentado para eventos cardiovasculares
importantes, como o infarto agudo do miocárdio (IAM). 
O IC-1 é calculado a partir da razão entre o colesterol total e a
fração de colesterol de alta densidade (HDL-c).
Quanto maior for o nível de LDL e menor for o de HDL, maior será o
risco cardiovascular que o indivíduo estará sujeito.
Em resumo
Índice de Casteli - Avaliação de Risco CardiovascularÍndice de Casteli - Avaliação de Risco Cardiovascular
Conceito:
Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70
ÍNDICE DE CASTELLI 1
ÍNDICE DE CASTELLI 2
Maura Cardoso Do Carmo - 19carmo19@gmail.com - CPF: 021.021.976-97
Com jejum
(mg/dL)
Sem jejum
(mg/dL)
Categoria de Risco
<190 <190 Desejável
Importante!
Quando solicitar?
A avaliação do colesterol total é recomendada nos programas de
rastreamento populacional para mensurar o risco cardiovascular.
Porém, para a avaliação adequada do risco cardiovascular é
imperativa a análise das frações não HDL-c, HDL-c e LDL-c
O exame de colesterol total é a soma do HDL, LDL e do VLDL
Este exame de sangue ajudaa determinar o risco de
obstrução das artérias por formação de placas de gordura
(aterosclerose). 
O desejável é que esteja com valor abaixo de 190 mg/dL,
já que quando está alto também aumenta o risco de
doenças como infarto, AVC e angina. 
Ter o colesterol total alto nem sempre significa que a
pessoa está doente, pois pode ocorrer por um aumento
colesterol bom (HDL), o que também faz subir os valores
do colesterol total
Mudanças na dieta: deve-se evitar alimentos ricos em
gordura, como frituras ou carnes gordas, e excesso de
carboidratos;
Hábitos de vida saudáveis: como por exemplo, prática de
atividade física;
Medicação: o principais incluem as estatinas, como
Sinvastatina
Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de
Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online].
ahead print, PP.0-0
Adultos devem ser examinados a cada cinco anos ou com
maior frequência se estiverem em tratamento por causa de
colesterol alto ou apresentarem outros fatores de risco de
doença cardíaca. Também deve ser examinado o colesterol de
crianças e adolescentes com fatores de risco.
Tratamento
O perfil lipídico completo pode ser coletado sem
jejum, mantendo-se o estado metabólico estável e
dieta habitual. Os valores de colesterol total, HDL-c,
não HDL-c e LDL-c não sofrem influência do estado
alimentar
Colesterol TotalColesterol Total
O que significa o resultado do exame?
Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70
Maura Cardoso Do Carmo - 19carmo19@gmail.com - CPF: 021.021.976-97
https://www.minhavida.com.br/saude/bulas/349-duoflam-suspensao-injetavel
https://labtestsonline.org.br/tests/ldl-colesterol#
Com jejum
(mg/dL)
Sem jejum
(mg/dL)
Categoria de Risco
<30 <30 Desejável
O VLDL geralmente não é solicitado como teste específico.
Seu valor pode ser relatado junto com o perfil lipídico,
solicitado quando se deseja determinar o risco de doença
cardiocascular de um paciente.
Quando solicitar?
As VLDLs (sigla em inglês) são as lipoproteínas de densidade
muito baixa. Elas transportam colesterol, mas são
constituídas principalmente por triglicerídeos,
transportando-os para células em tecidos periféricos e
adiposos, sendo então convertidas em LDL.
Níveis aumentados de colesterol VLDL , são
considerados fatores de risco para doenças
cardíovasculares uma vez que podem contribuir
para a aterosclerose.
 O aumento na VLDL, além do aumento da LDL, pode
influenciar na escolha do tratamento para reduzir o
colesterol.
Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de Prevenção
Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online]. ahead print, PP.0-0
Níveis aumentados de VLDL podem refletir a presença de
partículas denominadas remanescentes de lipoproteínas
que são intermediárias na via de conversão de VLDL a LDL.
Quando há níveis elevados de LDL presentes, a conversão 
de VLDL a LDL é retardada e o acúmulo de partículas
intermediárias parece contribuir para o desenvolvimento 
de aterosclerose e de doença arterial coronariana.
Como o exame é usado? Como o VLDL é basicamente formado por triglicerídeos, a
medida do colesterol VLDL é feita indiretamente através
dos níveis de triglicérides encontrados no sangue. 
Normalmente, o VLDL é cerca de um quinto do nível de
triglicerídeos. Porém, pacientes que apresentam níveis
extremamente altos de triglicerídeos no sangue não têm
uma estimativa precisa dos níveis de VLDL.
VLDL ColesterolVLDL ColesterolVLDL Colesterol
Conceito: O que significa o resultado do exame?
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https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart
https://link.springer.com/article/10.1007/s11883-017-0667-9
https://labtestsonline.org.br/glossary/atherosclerosis
https://labtestsonline.org.br/tests/ldl-colesterol#
Com jejum
(mg/dL)
Sem jejum
(mg/dL)
Categoria de
Risco
<150 <175 Desejável
Triacilglicerois, também denominados triglicerídeos ou
triacilglicerídeos, são transportados pelo sangue do intestino
para serem armazenados no tecido adiposo. 
 A maior parte dos triglicerídeos é transportada no sangue
por lipoproteínas chamadas lipoproteínas de densidade
muito baixa (VLDL).
O que significa o resultado do exame?
O aumento dos triglicerídeos, corresponde a
hipertrigliceridemia, que, comumente, está
associada a outras condições metabólicas, como,
por exemplo, obesidade, diabetes mellitus,
sedentarismo e aumento o risco de doenças
cardiovasculares.
Vale lembrar...
Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. 
Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online]. ahead print, PP.0-0
Níveis elevados de triacilglicerois se associam
frequentemente a baixos níveis de HDL-c e a altos níveis de
partículas de LDL pequenas e densas;
Os triacilglicerois aumentam muito após as refeições,
chegando a valores 5 a 10 vezes maiores que os de jejum
algumas horas após a pessoa se alimentar; 
Mesmo os níveis em jejum variam bastante de um dia para
o outro. Assim, variações modestas entre exames feitos em
dias diferentes não são consideradas anormais;
Há um interesse crescente na medida dos triglicerídeos em
pessoas que não estão em jejum. A razão para isso é que a
amostra sem jejum pode ser mais representativa dos níveis
circulantes “usuais” de triglicerídeos porque, na maior parte
do dia, os níveis de lipídios são pós-prandiais, e não em jejum.
TriglicerídeosTriglicerídeos
Conceito:
Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70
Maura Cardoso Do Carmo - 19carmo19@gmail.com - CPF: 021.021.976-97
https://labtestsonline.org.br/tests/ldl-colesterol#
São as proteínas constituintes das partículas lipoprotéicas
responsáveis pela estabilização de sua estrutura e que têm
diferentes funções no metabolismo lipídico.
Foram identificadas as apos B, A, C, D, E, J, (a). O percentual e o
tipo de apo divergem nas classes das lipoproteínas
ApolipoproteínasApolipoproteínas
Valores de Referência:
Classificação:
Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de
Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online].
ahead print, PP.0-0
APO B- Apresenta-se sob duas formas: B-48 e B-100, A apo B-
100 é essencial para ligação das partículas de LDL aos
receptores celulares, permitindo a entrada de LDL nas células;
logo um excesso de apo B representa um fator desencadeante
para o processo aterogênico.
- APO A - Apresenta duas formas: A-I e A-II e está envolvida no
transporte reverso do colesterol;
- Relação APO B / APO A - Esta relação reflete, de modo simples,
o balanço do transporte do colesterol. Algumas investigações
clinico-epidemiológicas a apontam como determinante de
risco de aterosclerose;
- Demais APOS - As outras apos não são determinadas na rotina
clínica e laboratorial. 
Os resultados de estudos clinico-epidemiológicos
e de intervenção terapêutica nas dislipidemias
apontam para a importância da determinação de
apos B e da relação apo B/apo A-I para o
prognóstico de risco. 
 
No entanto, a dosagem de rotina da ApoB e ApoA
não são recomendadas na avaliação ou
estratificação do risco cardiovascular.
Estes valores devem ser usados como uma
orientação, podendo variar ligeiramente
entre laboratórios.
APO A1:
Mulher: 90 a 170mg/dL
Homem: 107 a 214mg/dL
APO B:
Mulher: 56 a 162mg/dL
Homem: 51 a 171mg/dL
Conceito:
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IGOR SABINO BARROSEDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70
Maura Cardoso Do Carmo - 19carmo19@gmail.com - CPF: 021.021.976-97
Perfil Glicídico
MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMESMANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES
Maura Cardoso Do Carmo - 19carmo19@gmail.com - CPF: 021.021.976-97
Reflete a eficiência com que o
organismo metaboliza a glicose 
após uma carga oral desse substrato
Coleta:
Glicemia jejum e 2h após a ingestão de 75g de
glicose anidra dissolvida em água (250-300ml)
ingerido em aproximadamente 5 min.
Quando solicitar o TTOG?
TESTE DE TOLERÂNCIA ORAL À GLICOSETESTE DE TOLERÂNCIA ORAL À GLICOSE
O que avalia?
Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G, Bercoluci M. 
Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6.
Indivíduos com glicemia de jejum entre 100
e 125 mg/dL.
Indivíduos com glicemia normal mas com
pelo menos dois fatores de risco.
Diabetes gestacional prévio, com glicemia 
de jejum normal.
Alimentação com pelo menos 150g de HC nos 3
dias que antecedem o exame;
Atividade física habitual;
No dia do teste jejum de 8-12h (permite-se
ingerir água);
Não fumar ou caminhar durante o teste;
Medicações e intercorrências que podem alterar
o teste devem ser controladas.
Padronização para o teste
Preparo e coleta 
Interpretação
Glicemia entre 140 mg/dl e 199 mg/dl confirma
o pré-diabetes, também chamado de
intolerância à glicose. Isso significa que o
indívíduo está mais propenso a desenvolver o
diabetes tipo 2.
Glicemia igual ou superior a 200mg/dl,
confirmada por repetição do teste em outro
dia, é diagnóstico de diabetes.
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IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70Maura Cardoso Do Carmo - 19carmo19@gmail.com - CPF: 021.021.976-97
https://doi.org/10.29327/557753.2022-2
Por que utilizar?
Quando fazer este exame?
Se o peptídeo C é muito baixo, é possível inferir
que a produção da insulina pelo pâncreas
também é reduzida e será necessária a
administração da insulina subcutânea para
controle da glicemia;
Se a dosagem do peptídeo C é alta, o pâncreas
ainda produz insulina, mas não suficiente para
controlar a glicemia e precisa de medicação
adicional.
PEPTÍDEO CPEPTÍDEO C
Por que fazer este exame?
Avaliação da reserva de insulina endógena,
auxiliando na orientação terapêutica.
Após a clivagem da pró-insulina, o
peptídeo C é secretado em proporção
equimolar, junto com a insulina
Sua dosagem não se altera na presença
de anticorpos anti-insulina, refletindo,
nestes casos, melhor que a insulina, a
capacidade secretória das células beta.
Valores de referência
1,1 até 4,4 ng/ml.
Interpretando:
Para determinar a produção da insulina em um
paciente com diabetes.
 Para verificar a hora de suplementar a
medicação oral com injeções de insulina ou com
uma bomba de insulina. 
Quando existe suspeita de resistência à insulina. 
Quando o paciente tem hipoglicemia.
Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G, Bercoluci M. 
Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6.
Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70
Maura Cardoso Do Carmo - 19carmo19@gmail.com - CPF: 021.021.976-97
https://labtestsonline.org.br/conditions/diabetes
https://labtestsonline.org.br/conditions/resistencia-insulina
https://doi.org/10.29327/557753.2022-2
https://doi.org/10.29327/557753.2022-2
https://doi.org/10.29327/557753.2022-2
Quando os valores do Índice Homa são
superiores aos de referência, pode ser
indicativo de:
 
 Resistência à insulina;
 
 Mau funcionamento das células do pâncreas;
 Risco aumentado de diabetes do tipo 2;
 Risco aumentado de síndrome metabólica;
 Diabetes descompensada;
 Cetoacidose diabética.
 
Homeostasis Model Assessment - HOMA-IRHomeostasis Model Assessment - HOMA-IR
O que é?
Uma medida que serve para avaliar a
resistência à insulina (HOMA-IR) , assim,
auxiliar no diagnóstico da diabetes.
Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G, Bercoluci M. 
Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6.
Como calcular?
Pontos de corte:
Como entender o resultado:
De acordo com o resultado do exame, pode
verificar se o pâncreas está funcionando
corretamente, se há risco de diabetes
descompensada ou do desenvolvimento da
diabetes:
Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70Maura Cardoso Do Carmo - 19carmo19@gmail.com - CPF: 021.021.976-97
https://doi.org/10.29327/557753.2022-2
Diagnóstico de Diabetes Tipo 2Diagnóstico de Diabetes Tipo 2
 O diagnóstico de diabetes mellitus (DM) deve ser estabelecido pela identificação de
hiperglicemia. Para isto, podem ser usados a glicemia plasmática de jejum, o teste de
tolerância oral à glicose (TOTG) e a hemoglobina glicada (A1c).
Rastreamento de diabetes mellitus:
Glicemia plasmática de jejum;
 Teste de tolerância oral à glicose
(TOTG);
Hemoglobina glicada (HbA1c).
É RECOMENDADO o rastreamento para
todos os indivíduos com 45 anos ou mais,
mesmo sem fatores de risco;
E para indivíduos com sobrepeso/obesidade
que tenham pelo menos um fator de risco
adicional para DM2.
Exames para diagnóstico:
Critérios laboratoriais para diagnóstico de DM2 e pré-
diabetes.
No indivíduo assintomático, É RECOMENDADO
utilizar como critério de diagnóstico : 
Glicemia plasmática de jejum maior ou igual a
126 mg/dl;
A glicemia duas horas após uma sobrecarga de
75 g de glicose igual ou superior a 200 mg/dl; 
Ou a HbA1c maior ou igual a 6,5%. 
Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G,
Bercoluci M. Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de
Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6.
Maura Cardoso Do Carmo - 19carmo19@gmail.com - CPF: 021.021.976-97
https://doi.org/10.29327/557753.2022-2
 Normal Pré DM DM2
Glicemia em
jejum (mg/dL <100 100 - 125 >125
Glicemia em JejumGlicemia em Jejum
O que é Glicemia?
A glicemia é a quantidade de açúcar no sangue. 
Essa concentração varia durante o dia, por depender
da alimentação, atividade física, tempo de jejum,
medicamentos, etc.
Possíveis riscos da glicemia 
em jejum aumentada:
Sempre que houver suspeita de diagnóstico de
diabetes e para controle metabólico ao menos
uma vez por ano
Infecções frequentes e com maior
gravidade;
Cicatrização mais lenta;
Maior risco cardiovascular;
Problemas renais;
Alterações no sistema nervoso;
Redução e perda da visão.
Quando fazer o exame de
glicemia em jejum? 
Interpretação dos valores de
Glicemia em jejum:
O que pode alterar o exame?
Consumo de alimentos ou bebidas
açucaradas antes da realização do exame;
Jejum prolongado;
Medicamentos;
Atividade física e estresse.
Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G,
Bercoluci M. Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de
Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6.
Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70
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Hematologia
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PlaquetogramaPlaquetogramaDefinição
As plaquetas são produzidas na medula óssea, sendo
fundamentais na promoção e agregação à células
endoteliais próximas às lesões. Durante essas atividades
hemostáticas, as plaquetas funcionam como tampões e
promovem o desencadeamento da coagulação sanguínea.
Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012.
ROSSI; CARUSO; GALANTE, (2015) Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca: Centro Universitário São Camilo.
Interpretação dos valores ;
Trombocitopenia: redução do
número de plaquetas no sangue.
Trombocitose: aumento do
número de plaquetas no sangue.
Quando esses valores se encontram abaixo das
10.000 plaquetas/uL há risco de morte, uma vez
que pode haver sangramentos espontâneos.
Importância:
A dosagem de plaquetas é importante antes de
cirurgias, para saber se o paciente não encontra-se
sob elevado risco de sangramento, e na investigação
dos pacientes com quadros de hemorragia ou com
frequentes equimoses (manchas roxas na pele).
O valor normal das plaquetas varia entre 150.000 a
450.000 por microlitro (uL). 
Porém, até valores próximos de 50.000, o
organismo não apresenta dificuldades em iniciar a
coagulação.
Alterações Laboratorias:
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 Normal Pré DM DM2
HbA1c(%) <5,7 5,7 a 6,4 >6,4
Os pacientes portadores de
diabetes mellitus apresentam
uma taxa de glicação da
hemoglobina bem mais alta que o
normal. Portanto, não é esperado
que a hemoglobina A1c dos
pacientes diabéticos esteja
dentro dos valores normais. 
Hemoglobina Glicada (HbA1c)Hemoglobina Glicada (HbA1c)
Utilização
Diagnóstico de Diabetes Melitus (DM2) e acompanhamento 
dos pacientes diabéticos, por ser uma forma eficaz de avaliar 
os níveis médios da glicose sanguínea nos últimos 2 ou 3 meses.
Interpretação dos valores de HbA1c:
 O valor desejável de HbA1c é até 7%
O teste da HbA1c conta o número de células vermelhas 
do sangue que estão ligadas a uma molécula de glicose. 
 
Se um paciente tem uma hemoglobina glicada de 7%, por
exemplo, isso significa que 7 de cada 100 células 
vermelhas do seu sangue estão glicadas.
Situações que podem interferir no resultado:
Interpretando:
Alcoolismo.
Insuficiência renal.
Anemia por deficiência de ferro.
Anemia por carência de vitamina 
 B12 ou ácido fólico.
Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G, Bercoluci M. Diagnóstico do diabetes e
rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6.
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Anemia;
Infecções;
Inflamações;
Leucemias;
Distúrbios de coagulação
Análise dos Eritrócitos: são avaliados os eritrócitos, a
hemoglobina e hematócrito e calculados os índices
hematimétricos;
Análise dos Leucócitos: ão realizadas as contagens global e
diferencial de leucócitos. As céulas são classificadas em
diferentes linhagens: neutrófilos, basófilos, eosinófilos,
linfócitos e monócitos;
Análise das plaquetas: feita a contagem total de plaquetas, a
determinação da massa de plaquetas (plaquetócrito) e são
calculados os índices volume plaquetário médio (VPM) e
anisocitose plaquetária (PDW).
Valores de Referência - Série Vermelha
É o exame que avalia as principais linhagens de células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas
Hemograma completo: aquele que
contém resultados das três
linhagens de células. 
O estudo do hemograma pode ser
dividido em: análise dos eritrócitos
(série vermelha), dos leucócitos
(série branca) e das plaquetas.
Avalia:
Hematócrito (%) – 35 a 47
Eritrócitos (milhões/mm3) – 4,0 a 5,6
Hemoglobina (g/100ml) – 12 a 16,5
Volume corpuscular médio / VGM (µ3) – 81 a 101
Hemoglobina corpuscular média / HbCM (pg) – 27 a
34
Hematócrito (%) – 40 a 54
Eritrócitos (milhões/mm3) – 4,5 a 6,5
Hemoglobina (g/100ml) – 13,5 a 18
Volume corpuscular médio / VGM (µ3) – 82 a 101
Hemoglobina corpuscular média / HbCM (pg) – 27 a
34
Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012.
ROSSI; CARUSO; GALANTE, (2015) Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca: Centro Universitário São Camilo.
HemogramaHemograma
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Valores de Referência
Leucograma
1 a 3 anos 
%/x 1000/mm3
4 a 14 anos
 %/x 1000/mm3
acima de 14 anos
%/x 1000/mm3
Leucócitos totais --- / 5.0 a 15.0 --- / 4.5 a 13.5 --- / 4.0 a 11.0
Bastonetes 0 a 4 / 0.1 a 0.4 0 a 4 / 0.1 a 0.4
Segmentados 20 a 40 / 2.0 a 6.0 35 a 55 / 2.0 a 6.0 36 a 66 / 2.0 a 7.5
Eosinófilos 4 a 10 / 0.2 a 1.5 4 a 8 /  0.3 a 1.0 2 a 4 / 0.1 a 0.4
Basófilos 0 a 1 / 0.0 a 0.1 0 a 1 / 0 a 0.1 0 a 1 /  0.0 a 0.1
Linfócitos 40 a 60 / 2.0 a 8.0 30 a 55 /  1.5 a 6.5 25 a 45 / 1.5 a 4.0
Monócitos 4 a 10 / 0.2 a 1.5 4 a 10 / 0.2 a 1.0 2 a 10 / 0.2 a 0.
 É uma parte do exame de sangue que consiste em avaliar os leucócitos, também chamados 
de glóbulos brancos, que são as células responsáveis pela defesa do organismo.
Pra que serve?
LeucogramaLeucograma
Este exame indica o número de neutrófilos
bastões ou neutrófilos segmentados,
linfócitos, monócitos, eosinófilos e
basófilos presentes no sangue.
Para avaliar o sistema de defesa do
organismo e, assim, verificar se há
alguma inflamação ou infecção
acontecendo. Esse exame faz parte
do hemograma e é feito a partir da
coleta de sangue em laboratório.
Neutrófilos: combate a infecções, podendo ser indicativo de infecção
por bactérias quando os valores encontram-se aumentados;
Linfócitos: combate a vírus e tumores e produção anticorpos
Monócitos: fagocitar microrganismos invasores;
Eosinófilos: ativadas em caso de alergia ou em infecções por parasitas;
Basófilos: ativadas em caso de inflamação crônica ou alergia
prolongada e, em condições normais, só é encontrado até 1%.
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O que indica?
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https://www.tuasaude.com/linfocitos/
Podem ser pedidos um ou mais exames
do ferro quando os resultados de um
hemograma e rotina estão anormais, com
hematócrito e hemoglobina baixos, ou
quando o médico suspeita de deficiência
de ferro por causa de presença de sinais e
sintomas como:.
O que está sendo pesquisado?
O ferro é um elemento essencial, necessário para a
produção de hemácias normais. Faz parte da
hemoglobina, a proteína das hemácias que transporta
oxigênio dos pulmões para o resto do corpo.
Níveis baixos de ferro causam anemia e a
produção de hemácias microcíticas e
hipocrômicas. 
Quantidades excessivas de ferro são tóxicas, e a
absorção em excesso provoca acúmulo nos
órgãos e tecidos, podendo causar lesão do
fígado, do coração e do pâncreas.
Fadiga crônica
Tontura
Fraqueza
Cefaleias
Quando pode ser solicitado?
O estado do ferro pode ser avaliado por um ou mais exames que
determinam a quantidade desse metal no sangue, a capacidade
que o sangue tem de transportá-lo e a quantidade de ferro de
reserva. Os exames podem incluir:
Ferro sérico
Capacidade total de ligação de ferro 
Saturação datransferrina
Ferritina
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Valores de Referência
FerroFerro
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https://labtestsonline.org.br/tests/hemograma
https://labtestsonline.org.br/glossary/sign
https://labtestsonline.org.br/glossary/symptom
https://labtestsonline.org.br/glossary/protein
https://labtestsonline.org.br/conditions/anemia
https://labtestsonline.org.br/glossary/microcytic
https://labtestsonline.org.br/glossary/hypochromic
Tireóide
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É feito através de exames de sangue, com a
dosagem dos hormônios tireoidianos (T3 e T4, que
ficam aumentados) e do hormônio que regula a
tireoide, o TSH (teste mais confiável para
diagnosticar as formas primárias de
hipotireoidismo e hipertireodismo)
Principais causas:
HipertireoidismoHipertireoidismo
Problema na tireoide (glândula que regula a função de órgãos importantes como o coração, o
cérebro, o fígado e os rins), que se caracteriza pela produção excessiva dos hormônios T3
(triiodotironina) e T4 (tiroxina).
Pode ocorrer devido ao
excesso de iodo presente em
alguns medicamentos, ao
surgimento de nódulos na
glândula, ao funcionamento
mais acelerado da tireoide ou
à ingestão dos hormônios da
tireoide.
Diagnóstico:
A causa mais comum de hipertireoidismo é a Doença de Graves,
que ocorre quando o sistema imunológico começa a produzir
anticorpos que atacam a própria glândula tireoide.
Valores de Referência:
O TSH e o T4L são utilizados de rotina na avaliação da
função tireoidiana e no seguimento do tratamento do
hiper e do hipotireoidismoLarissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição
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HipotireoidismoHipotireoidismo
É feito através da dosagem sérica de TSH e
T4 livre (T4L). O TSH é padrão-ouro para
avaliação da função tireoidiana.
Principais causas:
O hipotireoidismo é um problema na tireoide (glândula que regula a função de órgãos
importantes como o coração, o cérebro, o fígado e os rins), que se caracteriza pela queda na
produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina).
Em adultos, na maioria das vezes,
o hipotireoidismo é causado por
uma inflamação denominada
Tireoidite de Hashimoto,
podendo, também, ser provocada
pela falta ou pelo excesso de iodo
na dieta.
Anticorpos Antiperoxidase (Anti TPO), Anticorpos
Antitireoglobulina (Anti-Tg), Anticorpos Anti-receptores de
TSH (TRAb): Detectam doenças tireoidianas auto-imunes
(DTA) como Doença de Graves e Tireoide de Hashimoto. 
O T3 tem baixa acurácia para o diagnóstico de
hipotireoidismo, já que a conversão aumentada
de T4 para T3 mantém concentração sérica de T3
nos limites normais até o hipotireoidismo se
tornar grave.
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Camilo.
Diagnóstico:
Valores de Referência:
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Função TireoidianaFunção Tireoidiana
T4 total (adultos): de 4,5 a 12 g/dl ou de 58 a 154 nmol/l
T4 total (crianças de 5 a 12 anos): de 6,4 a 13,3 g/dl ou de 82 a 171
nmol/l
T4 livre (adultos): de 0,7 a 1,5 ng/dl
A mensuração do TSH tem sido utilizada
como triagem no diagnóstico de
disfunção tireoidiana, especialmente na
insuficiência tireoidiana mínima
Existem diferentes doenças que acometem a glândula tireoide, que podem atrapalhar a
produção de hormônios, seja hipo ou hipertireoidismo e doenças que afetam a anatomia 
da tireoide, como por exemplo, os nódulos tireoideanos. 
Quais exames devem ser solicitados em
pacientes assintomáticos? 
 A dosagem de TSH está recomendada a cada
cinco anos em indivíduos com idade igual ou
superior a 35 anos.
Quais exames essenciais devem
ser solicitados para diagnóstico 
de tireoidopatias?
A dosagem o TSH é o melhor método para triagem
de disfunções tireoidianas e para monitoramento
dos pacientes em tratamento do hipotireoidismo;
O T4L é utilizado de rotina na avaliação da função
tireoidiana e no seguimento do tratamento do
hiper e do hipotireoidismo;
Não existe indicação de uso rotineiro da medida
do T3 sérico no diagnóstico e seguimento do
paciente com hipotireoidismo.
T3 - Crianças (5 a 12 anos): de 94 a 241 ng/dl ou de 1,44 a 3,71
nmol/l
T3 - 20 a 50 anos: de 70 a 200 ng/dl ou de 1,13 a 3,14 nmol/l
T3- Acima de 50 anos: de 40 a 180 ng/dl ou de 0,63 a 2,83
nmol/l.
TSH - Superior ou Igual a 12 anos: de 0,38 a 5,33 microUI/mL
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Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012.
Valores de Referência:
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Base conceitual
Hormônios
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 O GH é um hormônio, no qual é
secretado pela hipófise, ele é liberado
no sistema de circulação e se liga a
receptores nos tecidos-alvo, tendo o
objetivo de crescimento de todo o
corpo humano.
 Através de sua ação interventiva na
formação proteica, multiplicação
celular e diferenciação celular. 
Existem 2 principais genes que se 
relaciona com a síntese do 
hormônio do crescimento: 
 
Este hormônio é produzido pelos
somatotrofos no lobo anterior da hipófise
e liberada de maneira palpitante, e sua
secreção modulada por vários fatores, tais
como: 
• hormônio hipotalâmico liberador de GH
(GHRH)
• hormônio hipotalâmico inibidor da
secreção de GH (somatostatina – SM)
• grelina, glicocorticoides, ácidos graxos,
glicose, insulina, hormônios esteroides,
estado nutricional, composição corporal e
idade. 
 O GH é um hormônio constituído por uma
cadeia considerada única de 198
aminoácidos tendo pontes dissulfídricas
internas, onde a glicina é o aminoácido
mais importante para a atividade
biológica do GH. 
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O GH possui ação anabólica, ao estimular o
crescimento tecidual, e metabólica,
alterando o fluxo, a oxidação e o
metabolismo de geralmente todos os
nutrientes na circulação. 
Sua função é exercida de forma direta, por 
meio da ligação aos GHrs, ou
indiretamente, por meio de síntese dos
fatores de crescimento semelhantes à
insulina (IGF) e de suas proteínas
transportadoras plasmáticas (IGFBP).
A somatostatina irá possuir um efeito
inibitório, ja o GHRH e a ghrelina estimulam a
secreção de GH através de receptores
específicos distintos acoplados à proteína G. 
 Os receptores (GHRs) para o GH pertencem
à família dos receptores de citocinas,
possuindo um domínio extracelular, uma
porção transmembranária e um domínio
citoplasmático. 
 Em seguida depois da ligação do GH ao seu
receptor, ocorre o processo do GHR, sendo
essencial, para a transdução do sinal
intracelular, que dá início
 partindo da fosforilação de um resíduo de
tirosina, por meio de proteínas acopladas
ao GHR, como por exemplo a janustirosina
quinase 2 (JAK2) e de resíduos do domínio
intracelular do GHR. 
 
 O IGF-1, é o principal mediador dos efeitos
anabólicos durante o crescimento na
adolescência. 
A principal fonte de IGF-1 na circulação é o
fígado. 
 Masculino:
– 0 a 2 anos: 0,120 a 8,240 ng/mL
– 2 a 7 anos: 0,040 a 3,010 ng/mL
– 7 a 12 anos: 0,020 a 4,760 ng/mL
– 12 a 14 anos: 0,010 a 6,200 ng/mL
– 14 a 19 anos: 0,010 a 3,730 ng/mL
– Adulto: 0,003 a 0,971 ng/mL
Feminino
– 0 a 2 anos: 0,120 a 8,240 ng/mL
– 2 a 7 anos: 0,030 a 6,240 ng/mL
– 7 a 12 anos: 0,020 a 4,760 ng/mL
– 12 a 14 anos: 0,010 a 6,200 ng/mL
– 14 a 19 anos: 0,030 a 5,220 ng/mL
– Adulto: 0,010 a 3,607 ng/mL
Obs: 
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Este hormônio também é produzido pela
hipófise, tem a função de regular a
produção de espermatozoides e a
maturação dos óvulos durante a idade
fértil.
 o FSH é um hormônio relacionados à
fertilidade e a sua concentração no
sangue ajuda a identificar se os
testículos e os ovários estão funcionando
de forma adequada. 
 
 Geralmente é pedido para analisar se o
casal tem sua fertilidade preservada, caso
estejam com dificuldades para engravidar,
porém pode ser pedido também para
avaliar:
 menstruação irregular;
Puberdade precoce ou atrasada;
A impotência sexual nos homens;
Se a mulher já entrou na menopausa;
Se os testículos ou ovários estão
funcionando corretamente;
A baixa contagem de espermatozoides
nos homens;
Podem variar de acordo com a idade e
gênero. Normalmente se encontram em: 
Crianças: até 2,5 mUI/ml
Homem adulto: 1,4 - 13,8 mUI/mL
Na fase folicular: 3,4 - 21,6 mUI/mL
Na fase ovulatória: 5,0 - 20,8 mUI/ml
Na fase lútea: 1,1 - 14,0 mUI/ml
Menopausa: 23,0 - 150,5 mUI/ml
Mulher adulta: 
 
 
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Na Mulher: 
No Homem: 
 
Irá ocorrer uma perda da função ovariana
antes dos 40 anos, pós-menopausa, síndrome
de Klinefelter, uso de medicamentos com
progesterona, estrogênio.
Perda da função dos testículos, castração,
aumento da testosterona, síndrome de
Klinefelter, uso de medicamentos com
testosterona, quimioterapia, alcoolismo.
No homem: 
Pouca produção de espermatozoides,
diminuição da função da hipófise ou
do hipotálamo, estresse ou baixo peso.
 
 FSH Alto
Na mulher: 
 
Os ovários não estão produzindo óvulos de
forma adequada, gravidez, anorexia nervosa,
uso de corticosteroides ou da pílula
anticoncepcional. 
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Esse hormônio também é produzido pela
hipófise e nas mulheres, é responsável
pelo amadurecimento dos folículos,
ovulação e produção de progesterona,
sendo fundamental na capacidade
reprodutiva da mulher. 
Ja em homens, o LH também está
relacionado à fertilidade, atuando nos
testículos e na produção de
espermatozoides.
 
Avaliar a capacidade de produção de
espermatozoides pelo homem;
Diagnosticar infertilidade;
Verificar se a mulher entrou na
menopausa;
Avaliar as causas da ausência de
menstruação;
Verificar se há produção adequada de
óvulos no caso das mulheres;
Fase folicular: entre 1,8 e 11,8 U/L;
Pico ovulatório: entre 7,6 e 89,1 U/L;
Fase lútea: entre 0,6 e 14,0 U/L;
Menopausa: entre 5,2 e 62,9 U/L.
• É variável de acordo com a idade, gênero
e fase do ciclo menstrual, sendo os valores:
 Crianças: menor que 0,15 U/L;
 Homens: entre 0,6 - 12,1 U/L;
 Mulheres:
A presença de LH no sangue auxilia no
diagnóstico de tumores na hipófise e alterações
nos ovários, como a presença de cistos, por
exemplo. 
 
 
 
 
 Alteração na hipófise, resultando
na diminuição da produção de
FSH e LH;
A diminuição de LH pode causar à
diminuição na produção de
espermatozoides pelo homem e na
ausência de menstruação nas
mulheres. 
 
 Tumor na hipófise, havendo
aumento na secreção de
GnRH e, consequentemente,
de LH;
Puberdade precoce;
Insuficiência testicular;
Menopausa precoce;
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1ª semana de vida: 15 (μUI/mL)
2ª semana até 11 meses: 0,8 – 6,3 (μUI/mL)
1 a 6 anos: 0,9 – 6,5 (μUI/mL)
7 a 17 anos: 0,3 – 4,2 (μUI/mL)
Adultos (+ 18 anos): 0,3 – 4,0 (μUI/mL)
 
 
Hipotireoidismo: Geralmente o TSH alto
indica que a tireoide não está
produzindo hormônio suficiente, sendo
assim a hipófise, tenta compensar isso
aumentando os níveis de TSH no sangue.
 Remédios: baixas doses de
medicamentos contra o hipotireoidismo
podem aumentar a concentração de TSH
no sangue.
Tumor na hipófise também pode causar
o aumento do TSH. 
 
 O hormônio tireoestimulante (TSH) é
produzido pela hipófise tendo a
finalidade de estimular a tireoide a
produzir os hormônios T3 e T4.
 Quando os valores de TSH está
aumentando no sangue, significa que a
concentração de T3 e T4 no sangue está
baixa. 
Já quando se encontra em baixas
concentrações, T3 e T4 estão presentes
em altas concentrações no sangue. 
 
1º trimestre: 0,1 – 3,6 mUI/L (μUI/mL)
2º trimestre: 0,4 – 4,3 mUI/L (μUI/mL)
3º trimestre: 0,4 – 4,3 mUI/L (μUI/mL)
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Uso de medicamentos: Quando a dose do
medicamento contra hipotireoidismo está
alta demais, os valores do TSH ficam abaixo
do ideal. 
É realizado a partir de uma pequena
amostra de sangue, na qual é preciso ser
coletada em jejum de pelo menos 4 horas.
O sangue coletado e enviado para
laboratório para análise.
 
 
Hipertireoidismo: O TSH baixo
geralmente indica que a tireoide está
realizando T3 e T4 de forma
excessiva, aumentado os valores, e
por conta disso a hipófise diminui a
liberação do TSH para regular a
função da tireoide. 
 
Agitação, palpitação cardíaca, insônia,
perda de peso, nervosismo, tremores e
diminuição da massa muscular. 
 
Nesse caso é normal o TSH estar baixo, e o
T4 alto, mas se o T4 ainda estiver entre 01 e
04 μUI/mL, isso pode indicar
hipertireoidismo subclínico. 
• Para avaliar a função da tireoide, em caso
de hipertiroidismo, hipotireoidismo,
tireoidite de Hashimoto, presença de nódulo
na tireoide benigno ou maligno, e etc. 
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Este hormônio também está ligado a
fertilidade masculina, sendo assim ele vai
estimular a produção de espermatozoides.
Por mais que seja considerado um
hormônio masculino, a testosterona
também está presente nas mulheres, porem
em pouca quantidade.
quando a testosterona diminuem
nas mulheres existe também o
aparecimento de alguns sintomas,
tais como:
Perda de massa muscular;
Acúmulo de gordura visceral;
Diminuição do desejo sexual;
Desinteresse generalizado, que pode
ser confundido com depressão em
alguns casos.
É o principal hormônio masculino, 
 responsável por características
masculinas como o crescimento da
barba, engrossamento da voz ou
aumento da massa muscular.
 
 
• Diminuição da libido;
• Menor desempenho sexual;
• Depressão;
• Diminuição da massa muscular;
• Aumento da gordura corporal;
• Diminuição da barba e perda de pelos
no geral;
• Irritabilidade;
• Cansaço e indisposição.
Por volta dos 50 anos ocorre a diminuição
na produção de testosterona, o que resulta
na andropausa, que é semelhante à
menopausa das mulheres.
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Normalmente são solicitadas a dosagem da
testosterona livre e da testosterona total.
 A testosterona livre é caracterizada pela
concentração de testosterona que está no
organismo, podendo ser absorvida para que
exerça sua função 
Obs: a suplementação do hormônio da
testosterona é necessário a indicação
apenas em caso de síndrome da
deficiência androgênica ou quando os
ovários paramde funcionar devido ao
câncer de ovário, por exemplo. 
Quando a diminuição desse Hormônio 
 em mulheres é devido a outro motivo é
mais indicado tentar equilibrar os níveis
hormonais aumentando o estrogênio.
Quando esse hormônio esta em maior nível
na mulher pode haver a presença de
características tipicamente masculinas,
como crescimento de pelos no peito, rosto e
na região interna das coxas, próximo à
virilha.
 
 
E equivale a 2 a 3% da testosterona total,
que está relacionado a quantidade total de
testosterona produzida pelo organismo e no
qual está ligada a proteínas. 
 
Homens entre 22 e 49 anos: 241 - 827
ng/dL;
Homens com mais de 50 anos: 86,49 -
788,22 ng/dL;
Mulheres entre 16 e 21 anos: 17,55 - 50,41
ng/dL;
Mulheres com mais de 21 anos: 12,09 -
59,46 ng/dL;
Mulheres na menopausa: até 48,93
ng/dL.
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O estradiol é uma forma bastante 
 importante do hormônio estrogênio no
organismo, tem o objetivo de influenciar
a evolução dos caracteres sexuais
femininos, porém quando se está alto
pode dificultar o desenvolvimento dos
carácteres masculinos.
Esse hormônio também, possibilita que
a mulher engravide e, quando ele esta
em um nível baixo no sangue, pode ser
responsável pela infertilidade na
mulher. 
 
Dessa forma, os níveis deste hormônios
devem ser mais elevados nas mulheres
do que nos homens, em especial na
infância. Já na fase adulta, os valores
podem alterar na mulher, de acordo com
a fase do ciclo menstrual. 
Avaliar o sucesso do tratamento para
infertilidade;
Identificar se uma menina já entrou na
puberdade;
Analizar a presença de problemas nos
ovários, testículos ou glândulas supra-
renais;
Detectar tumores produtores de
estrogênio;
Investigar a causa de sangramento
vaginal ou a ausência de menstruação.
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 os níveis altos desse hormônio podem ser
indicativos de atraso da puberdade nos
meninos, presença de tumores nos ovários
testículos ou glândulas supra-renais, ou
aumento das mamas nos meninos, chamado
de ginecomastia.
 são considerados mais graves nas
mulheres, geralmente sendo
indicativos da síndrome de Turner,
alteração no funcionamento da
hipófise ou menopausa, além de
também poder ser notado quando há
alterações no funcionamento do
ovário ou a mulher possui a síndrome
do ovário policístico.
Homens adultos: entre 11 e 46
pg/mL;
Mulheres na fase folicular: entre
22,2 e 218 pg/mL;
Mulheres durante o período
ovulatório: entre 40,3 e 511,3 pg/mL;
Mulheres na fase lútea: 25,3 e 288,6
pg/dL;
Mulheres na menopausa, sem
realização de terapia de reposição
hormonal: até 47 pg/mL.
os valores de estradiol podem variar
de acordo com a idade da criança.
Em meninos até 10 anos, é normal
valores menores que 20 pg/mL, ja
para meninas o valor considerado
normal é entre 6 e 27 pg/mL. 
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É a forma fisiologicamente ativa. O
cálcio ionizado citosólico é mantido
dentro de limites micromolares (<
1/1.000 da concentração plasmática).
O cálcio é necessário para o
funcionamento correto da contração
muscular, condução nervosa,
liberação de hormônios e coagulação
do sangue. 
A concentração adequada de cálcio é
necessária para vários outros
processos metabólicos.
As concentrações intra e
extracelulares de cálcio são reguladas
de forma rígida pelo transporte
bidirecional através das membranas
celulares e das membranas de
organelas intracelulares. Atua como um 2º mensageiro intracelular; 
 relacionado na contração dos músculos
esqueléticos, no acoplamento de contração-
excitação de miocárdio e músculo liso e na
ativação de proteína quinase e fosforilação
enzimática. 
A concentração normal de cálcio varia de 8,8
a 10,4 mg/dL (2,20 a 2,60 mmol/L). Em torno de
40% do cálcio corporal total está envolvido a
proteínas do plasma, primariamente
albumina. Os 60% restantes incluem o cálcio
ionizado mais complexo de cálcio como
fosfato e citrato. 
Dos 9 aos 18 anos, deve-se ingerir 1 300 mg do
nutriente. A partir dos 19 até os 70, a meta
volta aos 1 000 mg diariamente. E, finalmente,
quem tiver 71 anos ou mais precisa aumentar
a quantidade para 1 200 mg.
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 É um hormônio antagônico da
calcitonina, produzido pelas células C
da tireoide. 
Constituidos juntos, eles mantêm a
faixa de cálcio no sangue em
equilíbrio, em um valor médio de 10
mg/100 ml. 
Quando a concentração de cálcio no
sangue aumenta muito além do valor
médio, também vai ficar alto a
secreção de calcitonina e acontece o
depósito de cálcio nos ossos, a
diminuição da reabsorção de cálcio
pelos rins e a queda da concentração
de cálcio no sangue. 
 
É caracterizada pela secreção persistente
do paratormônio e pelo aumento da
concentração de cálcio no sangue.
PRINCIPAIS CAUSAS 
 
Pode acontecer pelo excesso de iodo que
esta presente em alguns medicamentos,
ao aparecimento de nódulos na glândula,
ao funcionamento mais acelerado da
tireoide ou à ingestão dos hormônios da
tireoide.
 
A Doença de Graves, é a causa mais comum onde
ocorre quando o sistema imune inicia a produção 
 de anticorpos que atacam a própria glândula
tireoide.
 
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Para adultos saudáveis o valor geralmente
está entre 0.7 a 1.8 ng/dl. Os níveis variam
durante o dia e portanto é raro que as
dosagens subsequentes sejam semelhantes. 
Realizado por meio de exames de
sangue, com a dosagem dos hormônios
tireoidianos (T3 e T4, que ficam
aumentados) e do hormônio que
regula a tireoide, o TSH (no qual é o
teste mais confiável para diagnosticar
as formas primárias de
hipotireoidismo e hipertireodismo)
Trata-se de uma queda na produção dos
hormônios da tireoide – a triiodotironina
(T3) e a tiroxina (T4). 
Podendo interferir nos batimentos
cardíacos, no ritmo do intestino, no
humor e no ciclo menstrual das
mulheres.
 
Geralmente em adultos o hipotireoidismo
é causado por uma inflamação
denominada Tireoidite de Hashimoto,
podendo, desencadear também pela falta
ou pelo excesso de iodo na dieta.
 
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É feito através da dosagem sérica de
TSH e T4 livre (T4L). O TSH é padrão-
ouro para avaliação da função
tireoidiana.
T4 total (adultos): de 4,5 a 12 g/dl ou de 58
a 154 nmol/l
T4 total (crianças de 5 a 12 anos): de 6,4 a
13,3 g/dl ou de 82 a 171 nmol/l
T4 livre (adultos): de 0,7 a 1,5 ng/dl
T3 - Crianças (5 a 12 anos): de 94 a 241
ng/dl ou de 1,44 a 3,71 nmol/l
T3 - 20 a 50 anos: de 70 a 200 ng/dl ou de
1,13 a 3,14 nmol/l T3- Acima de 50 anos: de
40 a 180 ng/dl ou de 0,63 a 2,83 nmol/l.
TSH - Superior ou Igual a 12 anos: de 0,38
a 5,33 microUI/mL
 
Quando a tireoide produz muito
T3 e T4, nosso metabolismo
acelera. 
Quando a tireoide produz pouco
T3 e T4, o nosso metabolismo se
torna mais lento.
• Valores normais de TSH: 0,4 a 4,5
mU/L.
• Valores normais de T4 livre: 0.7 a 1.8
ng/dl.
A do TSH tem sido utilizada como triagem
no diagnóstico de disfunção tireoidiana,
especialmente na insuficiência tireoidiana
mínima
A dosagem de TSH está recomendada a
cada cinco anos em indivíduos com idade
igual ou superior a 35 anos.
 
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Exames
MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES
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pH: 5,5 e 7,5;
Densidade: de 1,005 a 1,030
Características: Ausência de
glicose, proteínas, cetonas,
bilirrubina, urobilinogênio, sangue e
nitrito, alguns (poucos) leucócitos e
raras células epiteliais.
Quando devemossolicitar o exame?
Sumário de UrinaSumário de Urina
Urina Tipo 1, embora também seja chamado
de EAS (Elementos Anormais e Sedimentos)
Avaliar o sistema urinário e renal, sendo útil para
identificar infecções urinárias e problemas nos rins,
como pedras nos rins e insuficiência renal, por
exemplo. 
Valores de Referência:
Se o exame de urina revelar nitrito positivo,
presença de sangue e numerosos leucócitos,
por exemplo, pode ser indicativo de infecção
urinária, mas só o exame de urocultura é que
confirma a presença ou não de infecção.
Nomenclatura oficial
Quais critérios são avaliados?
Aspectos físicos: cor, densidade e aspecto;
Aspectos químicos: pH, nitritos, glicose, proteínas, cetonas,
bilirrubinas e urobilinogênio;
Elementos anormais: sangue, bactérias, fungos, protozoários,
espermatozoides, filamentos de muco, cilindros e cristais.
Pesença e quantidade de leucócitos e células epiteliais na urina.
 O exame de urina tipo 1 não deve de ser
utilizado sozinho para o diagnóstico de
algum problema urinário.
Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012.
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Indicador de risco cardiovascular
Abaixo de 0,1 mg/dL: risco baixo
De 0,1 e 0,3 mg/dL: risco intermediário
Acima de 0,3 mg/dL: risco aumentado.
 
 A proteína C reativa (PCR) faz parte das proteínas
sintetizadas pelo fígado.
De fase aguda, ela aumenta em momentos de estresse do
organismo, como quando há uma infecção relevante em
curso ou lesões em órgãos e/ou tecidos.
Proteína C Reativa - PCR
A dosagem de PCR permite diagnosticar,
precocemente, a presença de uma infecção ou de
alguma doença em curso. 
Acompanhar os respectivos tratamentos, ajudando a
avaliar a resposta das medidas adotadas. Conforme a
infecção é vencida, os valores da PCR começam a
diminuir; 
O valor da PCR ainda serve para estimar o risco de o
paciente ter problemas cardiovasculares (como infarto,
AVC, entre outros).
Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de
Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online].
ahead print, PP.0-0
A concentração sanguínea de proteína C reativa pode ser
dosada por meio de um exame de sangue simples, que
não exige jejum.
Se o resultado da PCR estiver alto, existem grandes
chances de um processo infeccioso ou inflamatório estar
em curso.
 No entanto, o exame não é específico, pois não revela a
origem do problema — ou seja, o local e o agente causador. 
Como o exame é usado?
Quando solicitar?
Valores de Referência
Indicador de processos infecciosos e/ou inflamatórios:
De 1,0 e 5,0 mg/dL: encontrado em infecções virais e
processos inflamatórios leves
De 5,1 e 20,0 mg/dL: encontrado em infecções 
bacterianas e processos inflamatórios sistêmicos
Acima de 20,0 mg/dL: encontrado em infecções graves,
grandes queimaduras e em politraumatismo
Conceito:
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https://magscan.com.br/blog/check-up-cardiaco-quando-comecar-a-fazer/
https://magscan.com.br/blog/o-jejum-e-a-unica-forma-de-preparo-para-exames-laboratoriais/
Alguns valores na prova de função hepática podem
estar acima do normal sem ter, necessariamente,
relação com distúrbios no fígado ou nas vesículas
biliares.
5’-nucleotidase (5’NTD);
Transaminases ou aminotransferases (alanina
aminotransferase (ALT) e aspartato
aminitransferase (AST), antigamente chamadas de
TGO e TGP, respectivamente);
Alfafetoproteína (AFP);
Bilirrubinas (direta, indireta ou total);
Desidrogenase láctica ou lactato desidrogenase
(LDH);
Fosfatase alcalina (FAL);
Gama-glutamil transpeptidase (gama GT ou GGT);
Proteína total e albumina;
Tempo de protombina ativada (TAP) ou tempo de
protombina (TP).
Pra que serve?
Provas de Função HepáticaProvas de Função Hepática
Exames de sangue que representam uma maneira não
invasiva de detectar a presença de doença hepática 
(por exemplo, hepatite em sangue doado) e medir a
gravidade e progressão da mesma, bem como sua
resposta ao tratamento.
Detectar inflamação, lesão ou disfunção do fígado;
Avaliar a gravidade da lesão do fígado;
Monitorar a evolução de uma doença do fígado e a
resposta da pessoa ao tratamento;
Especificar o diagnóstico;
Definição
Quais substâncias são avaliadas?
Nos exames de rotina realizados em pacientes
assintomáticos, costuma-se checar apenas a ALT
(ou TGO), AST (ou TGP), FAL e GGT. Esses exames
são solicitados para a identificação de alguma
doença oculta no fígado ou nas vias biliares. 
Já nos pacientes com doenças hepáticas
conhecidas, é necessária a dosagem completa.
Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012.
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https://magscan.com.br/exame/bilirrubinas-direta-indireta-e-total/
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/hepatite/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-a-hepatite
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/les%C3%B5es-e-envenenamentos/les%C3%B5es-abdominais/les%C3%A3o-hep%C3%A1tica
Vitamina DVitamina D
Metabólito avaliado:
A vitamina D é considerada um pré-hormônio e
apresenta papel crucial na homeostase do cálcio e,
consequentemente, na saúde óssea. A maior fonte de
vitamina D é a pele, em resposta à luz solar
A determinação laboratorial do metabólito 25
hidroxivitamina D [25(OH)D] deve ser utilizada na
avaliação do status de vitamina D de um indivíduo.
Posicionamento Oficial da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) e da Sociedade Brasileira
de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) – Intervalos de Referência da Vitamina D - 25(OH)D
Definição
Não existem evidências para solicitação do nível sérico
de 25(OH)D para a população adulta sem comorbidades,
portanto, a triagem populacional indiscriminada não
está indicada
Indicações para solicitação de 25(OH)D 
Idosos – acima de 60 anos;
Indivíduos com fraturas ou quedas recorrentes;
Gestantes e lactantes;
Osteoporose (primária e secundária);
Doenças osteometabólicas;
Doença Renal Crônica;
Síndromes de má-absorção;;
Medicações que possam interferir com a
formação e degradação da vitamina D;
 Neoplasias Malignas;
 Sarcopenia;
 Diabetes;
 Indivíduos que não se expõem ao sol ou que
tenham contraindicação à
exposição solar;
 Obesidade;
Indivíduos com pele escura
Grupos de Risco
Intervalo de Referência
Acima de 20 ng/mL é o valor desejável para
população saudável (até 60 anos);
Entre 30 e 60 ng/mL é o valor recomendado para
grupos de risco; 
Acima de 100 ng/mL: risco de toxicidade e
hipercalcemia.
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O intervalo de referência no soro varia entre 6,4 a
8,3 g/dl;
Albumina: 3,9 a 5,1 g/dℓ (53,1 a 69,4%)
α-1-globulinas: 0,2 a 0,4 g/dℓ (2,7 a 5,4%)
α-2-globulinas: 0,4 a 0,8 g/dℓ (5,4 a 10,9%)
β-globulinas: 0,5 a 1 g/dℓ (6,8 a 13,6%)
γ-globulinas: 0,6 a 1,3 g/dℓ (8,2 a 17,6%)
Relação albumina/globulina: 0,9 a 2.
Estes valores devem ser usados como uma orientação,
podendo variar ligeiramente entre laboratórios.
Interpretação
Proteínas TotaisProteínas Totais
A medida das proteínas totais no sangue reflete o estado
nutricional da pessoa, e pode ser usada no diagnóstico
de doenças renais, hepáticas e de outros distúrbio;
A albumina é a principal fração proteica, que, somada às
globulinas, perfaz o total. 
A variação da quantidade de proteínas totais pode significar a
presença de proteína anormal (paraproteína)quando o valor
está aumentado;
O valor diminuído (hipoproteinemia) pode ser decorrente da
diminuição da síntese de proteína por desnutrição ou
hepatopatia, por perda de proteína devido à síndrome nefrótica e
estados catabólicos ou, ainda, por hipoalbuminemia.
Importância
Pode fazer parte de um exame de rotina, ou
pode ser realizado em casos de perda de
peso recente, quando há sinais e sintomas de
doenças renais ou hepáticas, ou para
investigar acúmulo de líquidos nos tecidos.
Valores de referência
Quando fazer?
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Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
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Exame de urina
Nível de creatinina
Os passos iniciais na avaliação a procura de
doenças renais são:
A quantidade de creatinina produzida em um
indivíduo é proporcional à sua massa muscular
esquelética. 
A produção diária de creatinina mantém-se
relativamente constante;
A creatinina é eficientemente excretada pelos rins;
sofre filtração glomerular e não sofre reabsorçãoAvaliação
Doença Renal CrônicaDoença Renal Crônica
Em pacientes com doenças renais, os sinais e
sintomas podem ser inespecíficos ou ausentes até
que a doença torne-se grave, ou ambos. 
Importância Creatinina
Referência:
Exame de Urina
Inspeção visual quanto à cor, à aparência e ao odor;
Medida de pH, densidade, teor de proteínas, glicose, eritrócitos,
nitritos e esterase de leucócitos por meio de reagentes
químicos em tiras;
Exame microscópico quanto à presença de cilindros, cristais e
células (sedimento urinário).
Clearence de creatinina:
Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. 
Diretrizes Clínicas para o Cuidado ao paciente com Doença Renal Crônica – DRC no Sistema Único de Saúde/ Ministério da Saúde. SMinistério da Saúde, 2014. p.: 37 p.: il. 
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Teste
Ig
pesquisada
Sensibilidade
(%)
Especificidade
(%)
Antigliadina IgA/IgG
>IgG – 65-85
IgA – 75-90
Ambas – 95
IgG – 73-90
IgA – 82-95
Ambas – 80
Antiendomísio IgA 85-98 97-100
Antitransglutaminase IgA 95-98>99 95>99
Creatinina
O diagnóstico se baseia na correta interpretação dos achados de
biópsia do intestino delgado, em conjunto com os marcadores
sorológicos para a doença celíaca.
Diagnóstico
Doença CelíacaDoença Celíaca
É uma doença autoimune causada pela intolerância
ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, aveia,
cevada, centeio e seus derivados, provocando
dificuldade do organismo de absorver os nutrientes
dos alimentos, vitaminas, sais minerais e água.
Clinical Advice Guides – European Society for Paediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition (ESPGHAN) – New Guidelines for the Diagnosis of Paediatric Coeliac Disease.
Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012.
Conceito
Marcadores Sorológicos
Indicações
Indicações dos autoanticorpos anti-Gliadina:
 .
Diagnóstico e monitoramento do tratamento da
Doença Celíaca;
Diagnóstico de Doença Celíaca em indivíduos com 
 deficiência seletiva de IgA (testes de anti-tTG de
classe IgG);
Mais sensível que os testes anti-Endomísio.
Diagnóstico e monitoramento do tratamento da
Doença Celíaca.
Indicações dos autoanticorpos anti-Endomísio:
Diagnóstico e monitoramento do tratamento da 
Doença Celíaca;
Mais específico e mais sensível que os testes anti-
Gliadina. .
Indicações dos autoanticorpos anti-tTG:
Embora o exame de sangue não confirme o
diagnóstico da doença, ele reduziu
significativamente o número de biópsias
desnecessárias, um procedimento mais
invasivo para o paciente.
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A dosagem de lactase na mucosa duodenal, em fragmento
colhido por endoscopia, tem sensibilidade de 95% e
especificidade de 100%, porém é um exame invasivo.
 No teste oral, o paciente ingere uma quantidade fixa desse
dissacarídeo e a glicemia é dosada antes e depois da ingesta.
O indivíduo capaz de digerir a lactose apresenta um
incremento de 20 mg/dL na glicemia.
É possível medir o H2 no ar expirado após a sobrecarga oral,
pois, pela fermentação da lactose pelas bactérias colônicas,
quando essa não é digerida, há produção de H2, que é
absorvido no intestino e parcialmente eliminado pelos
pulmões.
Testes:
Teste de Tolerância à LactoseTeste de Tolerância à Lactose
O diagnóstico de intolerância à lactose pode ser feito
clinicamente, pela presença dos sintomas da doença
após ingestão e pela melhora clínica após exclusão
de produtos contendo lactose por 3 semanas. 
O teste pode auxiliar e corroborar o diagnóstico.
Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames L
aboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012.
Sociedade Brasileira de Gastroenterologia, 2017.
Diagnóstico
O objetivo do tratamento é a melhora dos
sintomas com uma ingesta adequada de
cálcio para evitar doença óssea por baixo
consumo de leite.
Esquema Diagnóstico:
Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70Maura Cardoso Do Carmo - 19carmo19@gmail.com - CPF: 021.021.976-97
Data
Carimbo e assinatura do profissional solicitante
(com número de inscrição no Conselho Regional
de Nutricionistas – CRN e respectiva jurisdição)
Nome do paciente
O Nutricionista podeO Nutricionista pode 
solicitar exames?solicitar exames?
 SIM!
Pode solicitar exames laboratoriais necessários ao
diagnóstico nutricional, à prescrição dietética e ao
acompanhamento da evolução nutricional do
cliente/paciente
Exames complementares que possibilitam
averiguar a individualidade bioquímica de
cada indivíduo, em conjunto com os sinais
clínicos e avaliação dietética
Relação de Procedimentos Laboratoriais: Pág. 53 a 74, do Anexo I – Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde – RN/ANS nº 428/2017 
Resolução CFN nº 306/2003, dispõe sobre critérios para solicitação de exames laboratoriais, sem ainda listá-los
Atendimento com nutricionista (Item 7): Item 103, do Anexo II – Diretrizes de utilização, da RN/ANS nº 428/2017: 
procedimentos e eventos de cobertura mínima e Relação de Procedimentos Laboratoriais: Pág. 54 a 76, do Anexo I – Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.
Lei Federal 8.234/91, artigo 4º, inciso VIII; 
Resolução CFN nº 306/03;
Resolução CFN nº 600/18;
Resolução CFN nº 417/08. 
Legislação
Exames solicitados
Como solicitar exames?Como solicitar exames?
Solicitação de Exames LaboratoriaisSolicitação de Exames Laboratoriais
Conceito:
Data
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IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70
Maura Cardoso Do Carmo - 19carmo19@gmail.com - CPF: 021.021.976-97
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https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_306_2003.htm
http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=MzUwMg==

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