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Cuidados paliativos cuidados paliativos - dor Cuidado paliativo é para todo paciente que tem uma doença grave que ameaça a vida Forma de cuidados do paciente / familia / cuidados Considerações éticas: Aboradagem que promove a qualidadde de vida dos pacientes e seus familiares diante de doencas que ameacam a continuidade da vida atravess de prevencao e alivio do sofrimento. DOR: componentes da dor Nocicepcao Dor Sofrimento - é a resposta afetiva gerada no encefalo Comportamento dolorosos – dificuldade tecnica medica em lidar com esses comportamentos A – fibra A dor aguda e fibra C dor crônica Corno dorsal da medula espinal Canais de Na – despolarização da MP Referencias: Trato espinotalamico lateral - dor aguda (cruza e sobe) Trato espinoreticulotalamico – dor crônica Só a partir do tálamo que se sente a dor Tipos de dor: Aguda X crônica Classificação: Nociceptiva – localizada sobre a superfície, visceral Inflamatória – elevado grau de lesão Neuropática – pode se tornar crônica Anamnese: fale-me de sua dor, onde você sente a dor, quando começou, irradiação, como é sua dor, fatores de melhoras e piora, impacto na sua vida. Exame físico: percussão, ausculta, sensibilidade local, palpação, inspeção. Síndromes dolorosas: Dor do câncer – pela doença ou pelo tratamento Dor funcional – sem causa reconhecida Síndrome dolorosa regional complicada – lesão medular ou SNC Dor fantasma – dor percebida em membro amputado Dor óssea Dor pleurítica Plexopatias Dor visceral Dor retal TRATAMENTO FARMACOLOGICO: Tratamento de dor livre: anti-inflamatórios não esteroidais Mecanismo de ação: inibição da enzima cicloxigenase (COX) mediadora da conversão do ácido araquidônico em prostaglandinas e tromboxano Ação dos AINES (ação anti-inflamatória, analgesia, toxidade GI e renal): Reduzem a inflamação e reduzem o estimulo aos nociceptores Na medula inibem a COX presente na medula espinal que diminui a sensibilização do SNC Ácido araquidônico Cicloxigenase Modula a função Prostaglandina inflamação e dor Renal e paqueraria Proteção da mucosa GI Farmacocinética: alta disponibilidade VO, pico de ação 1-3h, metabolismo hepático, tem dose teto, inibidores não seletivos de COX são mais indicados, inibidores de COX2 tem alto risco cardiovascular, atenção a função renal, VO intravenosa e retal. Efeitos colaterais: GI inibe COX 1 reduz proteção gástrica aumenta o risco de ulcera peptídica *usar inibidor de prótons Hematológicos a COX1 das plaquetas participa da formação do tromboxano A2, medeia a agregação plaquetaria – são antiagregantes plaquetarios em doses baixas Renais e hemodinâmicas A inibição das prostaglandinas inibe a vasodilatação renal, diminui a taxa de filtração glomerular. Como fazer uma receita? Acetominofero: Paracetamol Não tem efeito periférico Acredita-se que atua no COX3 Biodisponibilidade de 60-90% Início de ação 15-30 min Pico de ação 40-60 min Meia vida 2-4 h Metabolizado no fígado Posologia até um 1 grama de 6/6 horas (dose máxima 4 gramas) Dipirona: Inibidor não seletivo de COX pode atuar também na COX 3 (SNC) Biodisponibilidade de 90% EV, VO, VR Início de ação 30-60 min Pico de ação 60-120 min Meia vida 2-4 horas Metabolismo hepático Posologia até 1 grama de 6/6 horas (dose máxima 4 gramas) Risco de aplasia de medula (muito baixo) Codeína: É um pró fármaco da morfina Metabolismo hepático pela enzima CYP2D6 do sistema citocromo P450 ativação *pacientes caucasianos não tem essa enzima 5-10% Só age depois que passa pelo fígado Em uso de paroxetina ou fluoxetina tem pouca analgesia Dose habitual 30-60 mg 6/6 h Dose máxima 240 mg Só VO pico de efeito em 1 hora Meia vida 2-4 horas Atentar para a dose máxima do paracetamol se associado no comprimido Tramadol: VO, IV, subcutâneo Agonista dos receptores Mi É um pro fármaco da morfina Bom para neuropatias e dor nociceptiva Aumenta a liberação de serotonina e inibe recaptação de serotonina e noradrenalina Biodisponibilidade 75% VO Metabolismo hepático Pico em 2h e meia vida em 6 h Posologia 50-100 mg 6/6 h dose máxima 400mg/ dia Apresentação de liberação controlada VO e EV DOR TRATAMENTO Ação dos opioides agonistas do receptor Mu (fala mi ) (?) Bloqueia o canal de cálcio Aumenta a condutância do canal de potássio (liberação) Mu: analgesia, sedação, vomito, depressão respiratória, euforia, prurido, anorexia, retenção urinaria, dependência física, obstipação (devem ser passados com laxantes) - Hidrofílicos: morfina, codeína e oxicodona * tem um metabolito ativo que só o rim excreta, M6G que causa mioclonia(tremor), delírio e convulsões *Paciente renal crônico/ agudo deve ter uma dose menor para prescrição da morfina 6/6h ou 8/8h - Lipofílicos: fentanil, tromadol, metadona * age rápido passa pela barreira hematoencefalica e passa pelo fígado sem metabolito Morfina: Biodisponibilidade de 70% Tempo de ação 6 min EV (SC 30min e VO 60min) Dose EV = SC = 1/3VO ou seja 10mg=10mg=30mg Com dor controlada pode pular dose da madrugada para não atrapalhar sono Titulação EV nos quadros mais graves ou agudos, reavaliação a cada 10 min Ex: morfina 2 mg EV de 4/4 h ( 6x dia) = dose resgate é a dose diária total (2mg x 6= 12 mg) dividido por 6 ( 1/6 da dose total) = 2 mg Uso oral Comprimido 10 mg: Dimorf Comprimido 30 mg: Dimorf Solução oral 10 mg/mL: Dimorf Cápsula de liberação prolongada 30 mg: Dimorf LC Cápsula de liberação prolongada 60 mg: Dimorf LC Cápsula de liberação prolongada 100 mg: Dimorf LC Uso injetável Injetável (solução) 0,2 mg/1 mL: Dimorf Injetável (solução) 1 mg/1 mL: Dimorf Injetável (solução)10 mg/1 mL Metadona: 7X mais eficiente que a morfina Bloqueia a recaptação pré-sináptica de serotonina Caráter neuropático (da fisgada queimação) Demora de 8 a 72 h para atingir platô Não associar com opioides menos quando precisar controlar a dor o mais rápido possível aí pode associar, se tiver vomito sinal de intoxicação, sinal para parar medicação 8/8 horas geralmente Apresentação 5 e 10 mg VO e 10 mg EV Oxicodona: Ótima para pós-operatório 12/12 h Só VO, liberação controlada 10, 20 e 40 mg Fentanil: 100 x mais eficiente que a morfina Via trasndermica Dura 72 h Convenio paga se escrever que é consequência da radioterapia ou quimioterapia Buprenorfina: Transdemico De 7 em 7 dias troca Bom para paciente que não tolera VO por algum sintoma Efeitos colaterais: obstipação, xerostomia (boca seca) Mudar quando dor não controlada, cria tolerância a dose ou mudança no tipo de dor Seguir a tabela de conversão e reduzir 1/3 da tose, tolerância cruzada Ex: morfina 7mg x metadona 1 mg Adjuvantes para dor: para levar menor dose de opoide Atua no mecanismo da dor crônica Aumenta limiar da dor Tetraciclanos: inibem recaptação de serotonina e noradrenalina principalmente amitriptilina e nortiptilina (menos efeito colateral em idosos e menos glaucoma) Inibidores duais serotonina e noradrenalina: neuropatia pós quimio e fibromialgia Anticonvulsivantes: gaba pentina bloqueia canal de cálcio e aumenta limiar da dor 6/6 h u 8/8h Corticoides: dor óssea e para infiltração de tumor ele desinflama e aumenta o apetite, 1 vez ao dia Deve ser tomado de manhã para respeitar o ciclo circadiano e não pode parar de tomar abruptamente tem que ser aos poucos.
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