Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
D A N I E L A S . O L I V E I R A C U R S O M E D I C I N A V E T E R I N Á R I A I D E U Miologia Os músculos são os órgãos responsáveis pelo movimento que os animais são capazes de realizar. - O movimento deve-se a contração executada pela célula ou fibra muscular de determinado músculo. CONCEITO Células musculares são alongadas Apresentam mitocôndrias (resp celular) elementos contráteis (miofilamentos) A unidade estrutural de um músculo é uma célula ou fibra muscular. A unidade funcional, constituída de um neurônio motor e as fibras musculares que ele controla, é chamada unidade motora. Cada fibra muscular se comporta como uma unidade. Um músculo esquelético tem tantas unidades quanto fibras. Por isso se define como multiunitário. Morfologia do sistema muscular Funções e tipos de tecido muscular: Músculo liso; Músculo estriado cardíaco; Músculo estriado esquelético. Músculo liso Constitui uma das camadas da maioria das vísceras ocas (tubo digestório) e dos vasos sangüíneos. Células fusiformes e não possuem estriações. O movimento resultante da contração das fibras musculares lisas é lento e escapa ao controle voluntário do animal Músculo involuntário, podendo sofrer contração por longos períodos. Isto é importante na regulação do tamanho da luz de estruturas tubulares (por exemplo, o intestino e vasos sanguíneos). CARACTERÍSTICAS GERAIS DO M. LISO -contratilidade lenta -Coloração vermelha pálida -Realizam movimentos involuntários -Presentes em vísceras, vasos sanguíneos, folículos pilosos -Apresentam um núcleo central, que quando contraído fica em formato de saca rolha; Músculo cardíaco (miocardio) é um tipo especial. - Constituído por células alongadas e ramificadas, que se anastomosam com as vizinhas e possuem estriações transversais. - O movimento resultante é rítmico, vigoroso e involuntário - O ritmo cardíaco é regulado por um marcapasso composto de fibras musculares cardíacas especiais, que são inervadas pelo sistema nervoso autônomo. -Realizam movimento involuntário -Células possuem ritmo coordenado pelas fibras de Purkinje (cel musc. Cardiacas modificadas) CARACTERÍSTICAS GERAIS DO M. CARDÍACO Músculo esquelético É constituído por fibras estriadas esqueléticas, que são longas e com estriações transversais. A contração do músculo esquelético é rápida, vigorosa e está sob a vontade do individuo. -CARACTERÍSTICAS GERAIS DO M. ESQUELÉTICO -Fibras estriadas -Contratilidade rápida -Avermelhados -Estrias longas e transversais -Voluntários -Revestem o esqueleto -Músculos motores - Vocábulo latino musculus significa pequeno rato (mus). -Efeito da contração muscular sob a pele aparenta- se com o correr de um ratinho razão de sua denominação. - MIOSITE inflamação do músculo Componentes estruturais do músculo esquelético: Os músculos esqueléticos são encontrados em situações diversas. A maioria deles apresenta-se individualizada, dispõe-se ao longo do esqueleto e cruza uma ou mais articulações. A contração destes músculos provoca o movimento dos seguimentos ósseos interessados. Outros músculos não se encontram diretamente presos ao esqueleto. Neste caso, eles podem ser superficiais, de modo tal que estão ligados à pele. A sua contração provoca o movimento da própria pele. (músculos cutâneos). Componentes estruturais do músculo esquelético: Há ainda outros músculos esqueléticos que se encontram relacionados com vísceras nas quais eles guardam seus orifícios naturais; (esfíncteres) Considerações sobre o músculo esquelético: Fáscias: - Epimísio: Tecido conjuntivo que envolve todo o musculo esquelético. Envolve externamente todos os feixes de fibras de um determinado músculo - Perimísio: bainha que circunda os feixes das fibras musculares - Endomísio: tecido conjuntivo que envolve cada fibra muscular, com fibras elásticas e reticulares que envolve cada fibra muscular. Considerações sobre o músculo esquelético: Os feixes musculares constituem a parte carnosa ou ventre de um músculo esquelético típico que, geralmente, situa-se na parte média deste músculo. As extremidades servem para fixação do músculo e são denominadas: - tendões : forma cilindrica - aponeuroses: larga e fina Características gerais: – Excitabilidade; – Contratilidade; – Extensibilidade; – Elasticidade. Morfologia do sistema muscular -Músculo esquelético: -responsável pela locomoção (através de sua contração) - da respiração, movem o ar para dentro e para fora dos pulmões por contração para alterar o volume da cavidade torácica. - a produção de calor mediante calafrio é o resultado de contrações repetitivas breves dos músculos por todo o corpo. -Músculo liso: -nas paredes do estômago e dos intestinos contraen-se para misturar o alimento -nas paredes dos vasos sanguíneos controlam a distribuição de sangue, que é impulsionado pela contração do músculo cardíaco -Na pele: responsável pelo eriçamento da pele. - No olho, responsável pelo ajustamento do diâmetro da pupila e a espessura da lente para a visão ideal. Origem e Inserção Toda a vez que um músculo se contrai, uma de suas extremidades permanece fixa enquanto a outras se desloca. Extremidade fixa: (durante a contração) denomina-se origem ou cabeça Extremidade que se desloca: constitui a inserção ou cauda do músculo. Os membros torácicos e pelvinos, a origem é sempre proximal em relação à inserção. Bainhas Sinoviais os tendões correm em contato com extensas superfícies ósseas estes tendões são envolvidos por dupla membrana conjuntivo-sinovial, interligados pelo mesotendão. A cavidade limitada pelas membranas é preenchida por líquido semelhante ao líquido sinoval das cavidades articulares Isso facilita o deslocamento do tendão pela diminuição de seu atrito com as partes duras. Estas membranas são altamente vascularizadas e podem, ocasionalmente, inflamar-se, ocasionando graves infecções, especialmente nos membros daqueles animais de corrida. Bolsas Sinovias: São sacos de tecido conjuntivo revestidas internamente por membrana sinovial e preenchidas por líquidos viscoso semelhante ao sinovial. Aparecem em pontos de atrito entre tendões e ossos e entre a pele e ossos. Auxiliam o movimento pela diminuição do atrito entre as partes em contato Bursites inflamação das bolsas sinoviais Morfologia do sistema muscular Peso - ± 50%; Número - ± 500; Situação: Músculos pares - rafe; Músculos ímpares – simetria; Nomenclatura dos Músculos: Os músculos são denominados de acordo: Posição no esqueleto: intercostal, peitoral, parótido- auricular, nasal. Forma: trapézio, rombóide, serrátil, deltóide, bíceps, tríceps,grácil, piriforme. Direção de suas fibras: reto, oblíquo, transverso A ação que executa: flexor, extensor, abdutor, tensor. Quanto à disposição das fibras musculares: As fibras dos músculos esqueléticosestão paralelas ou obliquamente dispostas em relação no eixo de contração do músculo. - Fibras paralelas são encontradas nos músculos longos e nos largos. Nos músculos longos dos membros, as fibras tendem a convergir para os tendões, conferindo aspecto fusiforme ao músculo. Fibras oblíquas em relação aos tendões são denominados peniformes (em forma de pena). Quando as fibras se prendem numa só borda do tendão unipenado fibras se prendem em duas bordas bipenado se prendem em dois ou mais tendões multipenado Arquitetura da fibra muscular Quanto à origem: Os músculos que se originam: - por dois tendões: bícipes, - por três tendões: trícipes - por quatro tendões: são quadríceps. Cada um destes tendões de origem é denominado cabeça, daí a razão da denominação destes músculos. Quanto ao ventre muscular: A maioria dos músculos esqueléticos possui apenas um ventre. Entretanto, alguns apresentam dois ou mais ventres. Os músculos com dois ventres são denominados digástricos. Músculos poligástricos são aqueles que possuem mais de dois ventres. Quanto a função: Agonista: É um músculo ou um grupo do músculos que provocam diretamente o movimento desejado. A ação da gravidade pode também agir como um agonista. Por exemplo: se uma pessoa segura um objeto e o dedo, até uma mesa a gravidade provoca a descida. A única ação muscular envolvida é a de controlar o grau de baixamento. Ex: Flexão do braço. Quanto a função: Antagonista: São músculos que diretamente se opõem ao movimento desejado. Assim, o tríceps do braço, o qual é extensor do antebraço quando age como um agonista, é o antagonista dos flexores do antebraço. Dependendo da intensidade e força do movimento, os antagonistas podem relaxar-se, ou, por processo de alongamento durante a contração, eles podem controlar o movimento e torna-lo suave, livre. A gravidade pode também agir como um antagonista, como acontece quando o antebraço é flexionado de sua posição anatômica. Quanto à função: Sinergista: São musculos que se opoem a qualquer ação não desejada dos agonistas Exemplo: - Na extensão do cotovelo, um movimento produzido pelo musculo tricipes braquial (agonista da extensão do cotovelo), o m. biceps braquial e o braquial são antagogistas porque produzem a ação oposta, a flexão do cotovelo. - Como a cabeça longa do triceps pode flexior a articulação do ombro bem como estender o cotovelo, qualquer musculo que se opoe à flexão da articulação do ombro é sinergista da flexão do cotovelo. - o supra-espinhal e o braquiocefálico são sinergistas desta ação Inervação e nutrição: Sabemos que a atividade muscular é controlada pelo SNC. Nenhum músculo pode contrair-se se não receber estímulo através de um nervo, se acaso o nervo for seccionado, o músculo deixa de funcionar e por esta razão entra em atrofia. Para executar seu trabalho mecânico, os músculos necessitam de considerável quantidade de energia. Em vista disso os músculos recebem eficiente suprimento sangüíneo através de uma ou mais artérias, que neles penetram e se ramificam intensamente, nervos e artérias penetram sempre pela face profunda do músculo. Pois assim estão melhor protegidos. MUSCULOS DO MEMBRO TORÁCICO M. TRAPÉZIO M. OMOTRANSVERSÁRIO M. ROMBÓIDE M. SERRÁTIL VENTRAL- musc. maior e mais importante que fixa o membro torácico ao tronco, grande como um leque MUSCULOS QUE ATUAM NO CINGULO ESCAPULAR ORIGEM INSERÇÃO MOVIMENTO M. TRAPÉSIO Ao longo da linha média dorsal da cabeça às vért. lombares Espinha da escápula Origem cranial à escapula ajuda a balançar a escápula para a frente, a q se insere caudal a puxa para atrás M. ROMBÓIDE (abaixo do trapésio) Linha média dorsal cranial e caudal á escapula Face profunda da extremidade dorsal da escápula Fixa a escápula M. SERRÁTIL VENTRAL Estende-se dos processos transversos das vét. Cervicais e costelas ao longo de uma linha curva logo acima do esterno até a 10ª cartilagem costal. No lado medial da parte dorsal da escápula Forma um suporte q sustenta o tronco entre os membros torácicos Rotação para trás e rotação para frente M. OMOTRANSV ERSÁRIO Processos transversos das vert. Cervicais mais craniais Parte distal da espinha da escápula Puxa aestremidade distal da escápula para a frente Rombóide MUSCULOS DO MEMBRO TORÁCICO M. EXTENSORES DO OMBRO - M. BRAQUIOCEFÁLICO - SUPRA-ESPINHAL • M. FLEXORES DO OMBRO - M. redondo maior - M. latíssimo do dorso - M. infra-espinhoso - M. redondo menor • ADUTORES DO OMBRO - M. peitorais - M. subescapular MUSCULOS QUE ATUAM NA ARTICULAÇÃO DO OMBRO ORIGEM INSERÇÃO MOVIMENTO M. BRAQUIOCEFÁLICO ( espesso q reveste a face cranial da ponta do ombro) Osso occiptal e nos processos transversos das vértebras cervicais Na face lateral da parte proximal do úmero à tuberosidade deltóide Elevar e avançar o ombro. Extensor do ombro e flexor lateral do pescoço quando o membro está suportando peso. M. SUPRAESPINHAL Na fossa supra- espinhal da escápula cranial à espinha Tubercúlo maior do úmero Extensão do ombro Ligamento da articulação do ombro M. EXTENSORES DO OMBRO Atrofiam na paralisia supra-escapular de equinos, na qual sua inervação motora, o nervo supra- escapular, é lesado ORIGEM INSERÇÃO MOVIMENTO M. REDONDO MAIOR Parte dorsal da margem caudal da escápula e Tuberosidade do redondo maior no lado medial da epífise do úmero Flexor forte da articulação do ombro GRANDE DORSAL (LATÍSSIMO DO DORSO) Nos processos espinhos das vertebras torácicas e lombares por meio de uma aponeurose ( fascia toracolombar) No lado medial da diáfise do umero Flexor do ombro Puxa o membro torácico caudalmente Se o membro estiver fixo avança o tronco INFRA-ESPINHOSO Fossa infra-espinhal caudal e ventral à espinha da escápula Parte caudal do tubérculo maior do umero Age como ligamento colateral forte da articulação do ombro REDONDO MENOR Margem caudal distal da escápula Tuberosidade do redondo menor do umero ao tuberculo maior do umero Idem infra- espinhoso M. FLEXORES DO OMBRO ORIGEM INSERÇÃO MOVIMENTO M. PEITORAIS esterno Parte proximal do umero Adutores do membro anterior M. SUBESCAPULAR Fossa subescapular umero Aduz a articulação do ombro M. ADUTORES DO OMBRO M. ABDUTORES DO OMBRO ORIGEM INSERÇÃO MOVIMENTO M. DELTÓIDE Espinha da escápula umero Abdutor e flexor da articulação do ombro Miologia do Pescoço Tórax e Abdomem MUSCULOS DO MEMBRO TORÁCICO M. EXTENSORES DO COTOVELO - M. TRÍCEPS BRAQUIAL - M. TENSOR DA FÁSCIA DO ANTEBRAÇO • M. FLEXORES DO COTOVELO • - M. BÍCEPS BRAQUIAL • -M BRAQUIAL • -M. PRONADOR REDONDO MUSCULOS QUE ATUAM NO COTOVELO ORIGEM INSERÇÃO MOVIMENTO M. TRÍCEPS BRAQUIAL (3 CABEÇAS) Cabeça longa- margem caudal da escapula Cabeças medial e lateral- diáfise do úmero ulna Extensão do cotovelo Cabeça longa agi para flexionar o ombro M. TENSOR DA FÁSCIA DO ANTEBRAÇO Por aponeurose fina que é misturada com a cabeça longa do musc. triceps Fásciado antebraço Tensiona o antebraço M. EXTENSORES DO COTOVELO ORIGEM INSERÇÃO MOVIMENTO M. BÍCEPS BRAQUIAL (2 CABEÇAS) Superfície articular da escápula 1- tuberosidade radial 2- ligamento do cotovelo 3- antebraço Flexão do cotovelo M. BRAQUIAL úmero rádio Flexor do cotovelo PRONADOR REDONDO Epicôndilo medial do úmero radio Flexor do cotovelo M. FLEXORES DO COTOVELO MUSCULOS DO MEMBRO TORÁCICO M. EXTENSORES DO CARPO - EXTENSOR RADIAL DO CARPO - EXTENSOR OBLIQUO DO CARPO - EXTENSOR ULNAR DO CARPO • M. FLEXORES DO CARPO - FLEXOR RADIAL DO CARPO - FLEXOR ULNAR DO CARPO MUSCULOS QUE ATUAM NO CARPO O CARPO AGE COMO UMA DOBRADIÇA ( ARTICULAÇÃO GÍNGLIMO) ORIGEM INSERÇÃO MOVIMENTO EXTENSOR RADIAL DO CARPO Epicôndilo lateral do umero ate a extremidade proximal da região metacarpal metacarpo Extensor do carpo EXTENSOR OBLIQUO DO CARPO ( extensor triangular plano do carpo aloja-se aos musculos extensores dos dedos do antebraço) Face craniolateral do radio Metacarpo (medial) Extensor do carpo EXTENSOR ULNAR DO CARPO ( mais caudal) Epicôndilo lateral do umero mas passa para baixo sobre o lado lateral do carpo Metacarpo ( lateral) Flexão fraca do carpo Rotação para fora do braço M. EXTENSORES DO CARPO ORIGEM INSERÇÃO MOVIMENTO FLEXOR RADIAL DO CARPO ( caudal ao radio) Palpavel abaixo da pele Epicôndilo medial do umero Face palmar metacarpo (lado medial) FLEXOR ULNAR DO CARPO umero Osso acessório do carpo alavanca M. FLEXORES DO CARPO Esses músculos podem agir levemente na extensão do cotovelo MUSCULOS DO MEMBRO TORÁCICO • M. EXTENSORES DOS DEDOS - M. EXTENSOR COMUM DOS DEDOS - M. EXTENSOR LATERAL DOS DEDOS • M. FLEXORES DOS DEDOS - M. FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS - M. FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS - M. INTERÓSSEOS MUSCULOS QUE ATUAM NOS DEDOS ORIGEM INSERÇÃO MOVIMENTO EXTENSOR COMUM DOS DEDOS ( extensor digital comum) musc. Mais longo no membro torácico Epicondilo lateral do umero falange Extensor de todas as articulações do dedo Extensão do carpo Flexão do cotovelo EXTENSOR LATERAL DOS DEDOS (extensor digital lateral) Caudal ao m. extensor comum Carnívoros: quinto dedo Ruminantes e suinos: quarto dedo Equino: terceiro dedo M. EXTENSORES DOS DEDOS ORIGEM INSERÇÃO MOVIMENTO FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS (flexor digital profundo) Umero, radio e ulna Superficie palmar das falanges distais Flexiona a articulação interfalângica distal Sustenta o boleto FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS (flexor digital superficial) Umero, rádio e ulna Falange media INTERÓSSEOS Entre os metacarpo M. FLEXORES DOS DEDOS Em animais de grande porte, a maioria do tecido muscular foi substituída por tecido conjuntivo, essas estruturas são conhecidas como ligamentos suspensores 1) Músculos que fixam o membro torácico ao tórax e pescoço Trapezio Serrato MUSCULOS DO MEMBRO PÉLVICO • M. EXTENSORES DO QUADRIL M. DO TENDÃO DE AQUILES passam caudalmente ao quadril a partir da tuberosidade isquiática para a extremidade proximal da tíbia, da fíbula ou do tarso - M. BÍCEPS FEMURAL: mais lateral dos m. caudais da coxa - M. SEMITENDÍNEO: m. medial do grupo caudal - M. SEMIMEMBRANÁCEO: - M. GLUTEOBÍCEPS - M. GLUTEO MÉDIO: origina-se no ílio e insere-se no trocanter maior do femur, uma alavanca que se projeta no quadril MUSCULOS QUE ATUAM NA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL MUSCULOS DO MEMBRO PÉLVICO • M. EXTENSORES DO QUADRIL As divisões entre esses musculos podem ser observadas como sulcos verticais em animais que não são obsesos. Equinos: biceps femural e o semitendíneo estendem-se dorsalmente sobre a anca para se fixar nas vert sacral e coccigea Ruminantes: bíceps femoral funde-se com o gluteo superficial e é denominado de gluteobiceps. MUSCULOS QUE ATUAM NA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL MUSCULOS DO MEMBRO PÉLVICO • M. FLEXORES DO QUADRIL - M. ILÍACO: origina na asa do ilio - M. PSOAS MAIOR: origina no processo transversos lombares - M. SARTÓRIO: fino, se estende da tuberosidade coxal para a tibia, cruzando diagonalmente a superficie medial da coxa - M. RETO FEMORAL:origina no ilio, acima do acetabulo - M. TENSOR DA FÁSCIA LATA: estende-se da tuberosidade coxal à fáscia femoral lateral, que se fixa a patela alem de abduzir a articulação do quadril, ele flexiona a articulação e estende o joelho. MUSCULOS QUE ATUAM NA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL Se inserem no trocanter menor no lado medial do femur formando o ILIOPSOAS MUSCULOS DO MEMBRO PÉLVICO • M. ABDUTORES DO QUADRIL Estendem-se lateralmente sobre a articulação do quadril de modo a mover o membro para fora do plano mediano. - M. GLÚTEO PROFUNDO: estende-se da espinha do isquio lateral sobre a articulação do quadril e insere-se no trocanter maior. - M. GLÚTEO SUPERFICIAL: estende-se desde as vert sacrais ate o terceiro trocanter logo distal ao trocanter maior. - M. TENSOR DA FASCIA LATA: MUSCULOS QUE ATUAM NA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL MUSCULOS DO MEMBRO PÉLVICO M. ADUTORES E ROTADORES DO QUADRIL Puxam o membro em direção ao plano mediano Estão todos na face medial da coxa, estendem-se da pelve ao femur ou a tíbia. - M. GRÁCIL: estende-se da sinfise pélvica à tibia - M. PECTÍNEO: pequeno fusiforme e profundo ao gracil, tanto adutor como flexor do quadril - M. ADUTOR: maior musc no lado medial da coxa. Estende-se da face ventral da pelve até a face medial do femur e tibia. Adutor, mas pode auxiliar na extensão do quadril. - M. QUADRADO FEMORAL: mus pequeno e estreito, pelve ate lado caudal do femur, proximo a fossa trocantérica. Extensão e rotação MUSCULOS QUE ATUAM NA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL Vista lateral do membro pélvico esquerdo do equino: 1- tubérculo coxal 2- gluteo médio 3- tensor da fáscia lata 4- glúteo superficial 5- bíceps femural 6- semitendíneo 7- semimembranaseo 9- flexor superficial dos dedos 10- gastrocnêmio 11- musc externsor longo 15- flexor 27- musculo femural 28- musculo vasto lateral Região pelviana 1- gluteo médio 2- gluteo superficial 3- tensor da fáscia lata 4- vastos lateral 5- bíceps femural 6- semitendineo 7- semimembranaceo 8- gastrocnemeo 9- soleo 10- extensor digital longo 11- extensor digital lateral 12- flexor 13- flexor superficial 14 interosseo 15- tendão de aquiles 16- grácil 17- popliteo 18- flexor Grupos musculares Músculos abdominais: Os musculos que formam o volume da parede abdominal sustentam órgão digestório e reprodutivos (principalmente útero gravídico). Os m. abdominais podem agir flexionando a coluna vertebral. Importantes para: Esvaziar o trato digestório (defecação) Trato urinário ( micção) Trato reprodutivo (parto) Grupos musculares Músculos abdominais: M. oblíquo externo do abdome: mais superficial. Origina-se nas ultimas costelas e na fáscia toracolombar sobre o dorso e o lombo. Insere-se por meio de um tendão achatado (aponeurose) que encontra a inserção do musculo do lado oposto na linha alba. - ligamento inguinal M. oblíquo interno do abdome: profundo, se insere na linha alba por meio de uma aponeurose Musc cremaster puxa o testículo em direção ao canal inguinal. M. transverso abdominal:mais profundo. Origina-se na camada mais profunda da fáscia toracolomar, e as fibras são direcionadas ao eixo longo do corpo inserindo-se na linha alba. Grupos musculares Músculos abdominais: M. transverso abdominal; M. reto abdominal M. Lombares lombar: fica entre o processo espinhoso e transverso de cada vértebra Latissimo do dorso intercostais Serratil Obliquo externo reto Anel inguinal profundo Grupos musculares Músculos sublombares: M. psoas maior; M. psoas menor; M. quadrado lombar. L.D. Músculos psoas: Correspondem ao corte comercial mais nobre que é o file mignom (tem bastante gordura entre as fibras e quase não se movimenta, sendo por isso a maciez Aspecto ventral Elevador nasolabial Elevador do labio superior Canino Orbicular do olho Bucinador Orbicular da boca Zigomatico Masseter Temporal http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/naoseriadas/ cortes
Compartilhar