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Biofísica da Circulação Sanguínea 1. coração 2. Vasos sanguíneos rede contínua unida pelo coração 3. Sangue líquido e células 4. Sistema controle autônomo ligado ao SNC O sistema Circulatório • PROPRIEDADES DO MIOCÁRDIO • Excitabilidade e a condutibilidade • O coração não necessita de inervação para gerar o estímulo elétrico para a contração • Presença do tecido pausário. Fases do potencial de ação cardíaco 0 - Abertura dos canais rápidos de Na+ (entrada) 1 - Abertura dos canais de K+ (saída = repolarização) 2 - Canais de Ca+2, começam a abrir lentamente 3 - Os canais de Ca+2 se fecham e a saída de Na + e K+ leva o potencial de volta ao valor de repouso 4 - Os canais de K+ se fecham e a membrana permanece no seu potencial de repouso Eletrocardiograma EVENTO FASE DO PA Onda P Despolarização atrial Complexo QRS Despolarização ventricular Segmento ST e onda T Repolarização ventricular e atrial Sistema de condução x contração miocárdio A maior parte do sangue entra nos ventrículos enquanto os átrios estão relaxados. Somente 20% do enchimento ventricular ocorre devido à contração atrial. Sangue • Tecido do corpo humano – eritrócitos, plasma, plaquetas, leucócitos • Adulto com 5,5 litros • Funções: – respiratória, nutrição, defesa, transporte hormonal, distribuição de calor Trajeto do sangue pelo corpo Átrio direito Ventrículo direito Atrio esquerdo Ventrículo esquerdo Pulmões Membros e vísceras B. O sangue arterial oxigenado do coração esquerdo, vai para todos os tecidos D. sangue venoso a partir do lado direito do coração até aos pulmões A. dos pulmões sangue arterial rico em O2, para o lado esquerdo do coração C. a partir dos tecidos vem o sangue venoso desoxigenado e rico em CO2, para o coração direito Descrição – Sistema circulatório • Pequena circulação ou pulmonar Átrio direito Ventrículo direito Atrio esquerdo Ventrículo esquerdo Pulmões Membros e vísceras Grande circulação ou sistêmica C ALTA PRESSÃO O2 ALTO CO2 BAIXO Átrio direito Ventrículo direito Atrio esquerdo Ventrículo esquerdo Pulmões Membros e vísceras D BAIXA PRESSÃO O2 baixo CO2 alto B BAIXA PRESSÃO O2 ALTO CO2 BAIXO A BAIXA PRESSÃO O2 baixo CO2 alto • são quatro setores (A, B, C, D) Funcionamento • A quantidade de sangue que é movimentada a cada impulso do coração é a mesma na grande e na pequena circulação • Esse volume é cerca de 83 mL ejetado em cada ventrículo, ou cerca de 165 mL pelo coração em cada batida • Um indivíduo com 5 litros de sangue tem aproximadamente 1,2 litro (¼) na pequena circulação e cerca de 3,5 litros (¾) na grande Estágios do sistema circulatório Metabolismo molecular DESPOLARIZAÇÃO Eventos elétricos PA PROPAGAÇÃO Eventos musculares CONTRAÇÃO Eventos hidrodinâmico CIRCULAÇÃO DO SANGUE 1. metabolismo molecular das células do marcapasso atrial disparam um potencial de ação (PA) que se propaga pelo tecido pausário. 2. propagação de feixes nervosos do coração –Eventos elétricos (PA) que se propaga pelo coração 3. eventos musculares contração das fibras musculares do coração 4. eventos hidrodinâmicos o sangue é injetado no sistema de vasos Energética da sístole e diástole • O ciclo da contração cardíaca possui 2 fases: • Sístole contração com esvaziamento do coração – os átrios ejetam sangue nos ventrículos e esses nas artérias aorta (coração esquerdo) e artéria pulmonar (coração direito) – Pressão e velocidade do sangue atingem nível máximo • Diástole relaxamento com entrada de sangue nas cavidades cardíacas e fechamento das válvulas arteriais – Pressão e velocidade do sangue apresentam nível menor Fluxo sanguíneo apresenta regime estacionário • 1. regime estacionário: o fluxo que entra é o mesmo que sai • 2. fluxo (laminar/turbilhonar): a quantidade de líquido que passa é a mesma nos segmentos. (artéria/arteríolas/capilares/vênulas/veias) O fluxo total é igual a cada fluxo parcial: F = f1 = f2 = f3 • 3. energética: • Velocidade de circulação diminui à medida que o diâmetro aumenta, ou seja, reduz a energia cinética consumida pelo atrito. V1 > V2 > V3 A equação do fluxo é a mesma de qualquer outro condutor: F = V X A Velocidade da circulação e o diâmetro dos vasos • A área dos sistemas vasculares é variável: artéria aorta, capilares, veia cava • Fluxo é constante • A velocidade varia de acordo com esses fluxos PRESSÃO, VOLUME, FLUXO E RESISTÊNCIA • O sangue flui a favor de um gradiente de pressão (ΔP), de um local com alta pressão nas artérias para um com baixa pressão na veia cava e nas veias pulmonares. • Em um sistema em que o líquido está fluindo, a pressão diminui com a distância. • A pressão criada quando os ventrículos se contraem é denominada pressão de ejeção do fluxo sangüíneo. • A resistência de um fluido através de um tubo é diretamente proporcional a viscosidade (espessamento) do fluido e inversamente proporcional ao raio do tubo. – A resistência aumenta quando o raio (r) do tubo diminui. – O raio tem grande efeito sobre a resistência. • Se a resistência aumenta, o fluxo diminui. Se a resistência diminui, o fluxo aumenta. • A taxa de fluxo (fluxo) é o volume do sangue que passa em um ponto do sistema por unidade de tempo. PRESSÃO, VOLUME, FLUXO E RESISTÊNCIA Emergência circulatória • QUEBRA DO REGIME ESTACIONÁRIO • Edema pulmonar • Edema no sistema portal hepático • Hemorragias • ANOMALIAS DO FLUXO • Aneurismadilatação • Velocidade menor • Estenose estreitamento da luz do vaso – O sangue circula com maior velocidade • Artérias esclerosadas deposição de gorduras e cálcio nas artérias que ficam estenosadas – Pressão lateral diminuinutrição do tecido fica prejudicada – Ocorrendo: isquêmia (deficiência de sangue) ou infarto (necrose do tecido) Hipertensão • Vaso esclerosado – Pressão maior – Devolução de energia maior, paredes são mais grossas 40 60 80 100 120 140 160 180 200 S D S D normal esclerosado Sístole Diástole 180 140 120 80 Dilatação equivalente Fluxo laminar e turbilhonar • Existem 2 regimes de escoamento • 1.fluxo laminar líquido é escoado lentamente camadas concêntricas silencioso • 2. fluxo turbilhonar ou turbulento Líquido é escoado com o máximo de velocidade formação de redemoinhos, turbilhões ruído Sopros circulatórios • Em geral a circulação sanguínea é silenciosa com fluxo laminar • Se passar de 37 cm.s-1 • O aparecimento de ruído pela presença de fluxo turbilhonar é conhecido como SOPRO • Podendo ser normal ou patológico • Normal em crianças sadias e adultos após exercício • Patológicas • Estreitamento das válvulas cardíacas por lesões inflamatórias ou degenerativas • Diminuição da viscosidade sanguínea ouvido em todo tórax • Jato de sangue que é lançado num aneurisma ou o que sai dele pode provocar ruído Fatores que modificamo fluxo • Alteração da pressão – A diferença de pressão condiciona o fluxo – Pressão insuficiente diminui o fluxo – Aumento da pressão aumenta o fluxo • Viscosidade – Diminuição da viscosidade • Anemias profundas –pode aumentar a velocidade – Aumento da viscosidade • Quanto maior a viscosidade, menor o fluxo • Aumento de eritrócitos e macroglobulinas Pressão nos capilares • Os capilares são a única parte do sistema circulatório que ocorre trocas metabólicas com os tecidos • São vasos de pequeno calibre que ligam as extremidades das arteríolas às das vênulas • As paredes dos capilares apresentam poros de tamanho variável com a região do corpo – Comprimento (0,8-1,2 nm) – Diâmetro (8-8,5 nm) – No SNC os poros são menores de 3nm/fígado 10nm • Os poros permitem desde trocas de moléculas pequenas, como água e gases, até macromoléculas • A velocidade da circulação no leito capilar é lenta (0.4mm.s-1) para permitir as trocas metabólicas necessárias (2-2,5 segundos) • Existem mais de 2 bilhões de capilares num adulto • Para que as trocas entre capilares e o compartimento extracelular ocorram adequadamente existem forças agindo: – Pressão osmótica / Pressão hidrostática – Pressão sanguínea (mmHg) • Quando essas forças se alteram a água é retirada do compartimento extracelular e então ocorre o Edema o fluido que sai é maior que entra • Alteração na Posm – Ex: aumento de sais • Aumento da Phid – Ex: dilatação arterial, ou aumento da pressão venosa • Alteração na permeabilidade capilar – algumas substâncias medicamentosas (histamina) permitem o vazamento de macromoléculas para o meio extracelular
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