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A DESJUDICILIAZAÇÃO DO INVENTÁRIO, PARTILHA, DIVÓRCIO E USUCAPIÃO.

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A DESJUDICILIAZAÇÃO DO INVENTÁRIO, PARTILHA, DIVÓRCIO E USUCAPIÃO.
MAGALHÃES, Aluísio Augusto Braúna*
BRAGA, Eleeldo Osdinei de Oliveira**
RAMALHO, Halleyde Souza***
Resumo: A ideia de acesso à Justiça como instrumento de efetivação constitucional é utilizada para promoção do justo em diversos setores da sociedade. O direito assegurado pela Constituição Federal de acesso à Justiça e a garantia de gratuidade aos menos favorecidos para, por intermédio das defensorias públicas, postular judicialmente contribuiu para substancial aumento de processos e, em decorrência, gerando ineficiência e morosidade do Poder Judiciário. Motivados pela crença de que o Poder Judiciário seria a única forma de resolução de conflitos, corroborou sobremaneira para ocasionar obstrução do Poder Judiciário. Para solução do problema, medidas vêm sendo adotadas para desjudicialização de questões não contenciosas, permitindo facilitar os procedimentos por meios administrativos que propiciem mais celeridade e menos custos aos que às demandam. Para isso, são analisados alguns institutos representativos da desjudicialização.
Palavras chaves: Acesso à Justiça. Desjudicialização. Meios alternativos.
Abstract: The idea of ​​access to justice as an instrument of constitutional effectiveness is used to promote the fair in various sectors of society. The right guaranteed by the Federal Constitution of access to justice and the guarantee of gratuity to the less favored to, through the public defenders, postulate judicially contributed to a substantial increase of processes and, consequently, generating inefficiency and slowness of the Judiciary Power. Motivated by the belief that the Judiciary would be the only way to resolve conflicts, it corroborated greatly to cause obstruction of the Judiciary. In order to solve the problem, measures have been adopted for the adjudication of non-contentious issues, allowing to facilitate procedures by administrative means more speed and less costs to those who demand them. For this, some representative institutes of detrimentalization.
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Key words: Access to Justice. Disjudicialization. Alternative means.
1 	INTRODUÇÃO
Pretende o presente trabalho abordar de forma sucinta e teórica as condições exigidas e necessárias para acionar a Justiça, no sentido de obter a satisfação de uma pretensão. Perpassando assim, pelo acesso à Justiça, cuja garantia se encontra expressa na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, positivado no Código de Processo Civil Brasileiro e o advento de alguns institutos como meios alternativos de solução de controvérsias, de forma extrajudicial, que as tornaram mais céleres.
O Estado brasileiro vem assegurando, cada vez mais, não só o direito de ação, como também possibilitando, mesmo às pessoas sem condições financeiras suficientes, ingressar na Justiça. Expresso na CRFB-1988, visando atender o interesse dos cidadãos menos favorecidos economicamente, criou uma complexa, mas eficiente estrutura de Defensoria Pública,� que é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados (CRFB, art. 134, caput).
Entrementes, com a garantia de ingressar na Justiça e assistência jurídica integral e gratuita àqueles que não podem prover despesas, sobejou em verdadeira chusma de processos que tem aumentado com o passar dos anos. Não é novidade a existência de inúmeros processos tramitando há décadas, sem solução de mérito, ocasionando antes a ocorrência do falecimento da parte interessada, sem que haja a satisfação da pretensão que motivou a ação; em alguns casos, o desfecho é a extinção da ação por falecimento da parte interessada.
Nesse compasso, examina-se a desjudicialização ou extrajudicialização de causas, como forma de desafogar a Justiça brasileira. No mister, o legislador brasileiro, preocupado com o grande acervo de processos paralisados nos tribunais do país, tem elaborado matéria com o objetivo de permitir aos cidadãos possibilidade de resolução de questões não contenciosas nas serventias extrajudiciais.
Incluem-se no contexto da desjudicialização ou extrajudicialização: 1) inventários e partilha (lei 11.441/07), 2) separações e divórcios (lei 11.441/07), e 3) usucapiões extrajudiciais (lei 11.977/09).
Finalmente, dada à importância de que se revestem as serventias extrajudiciais, tecem-se consideração sobre o papel dos notários, mormente no tocante à desjudicialização.
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2 	O PRINCÍPIO DO DIREITO DE AÇÃO
Todo o mundo civilizado, nas lides, consagra primordialmente o direito de agir ou direito de ação, em contraposição à barbárie da autotutela no mundo primitivo.
Consiste o direito de ação na prerrogativa legal que o cidadão tem de exigir do Estado-Juiz, sendo provocado, de dizer o direito – jurisdição; suscitando, pois, um processo. Segundo Enrico Tullio Liebman:
O direito de ação adquire, com isso, uma fisionomia suficientemente precisa: é um direito subjetivo diferente daqueles regidos pelo direito substancial, porque é dirigido ao Estado, sem se destinar à obtenção de uma prestação deste. [...] é, pois, um direito fundamental do particular, que qualifica sua posição no ordenamento jurídico e perante o estado, conferido e regulado pela lei processual mas reforçado por uma garantia constitucional em que encontramos esculpido seus traços essenciais. [...] a admissibilidade da ação bem as suas condições de exercícios são reguladas pela lex fori, qualquer que seja a lei reguladora da relação substancial deduzida em juízo.�(pg 201 a 202)
Percebe-se que, no plano constitucional, o sistema processual brasileiro considera o direito de ação como um direito fundamental e essencial ao Estado Democrático de Direito. Campos(2003) cita que: “O direito de ação é exigido contra o Estado, dizendo respeito ao exercício de uma função pública, daí a sua natureza pública. O interesse na composição da lide não é apenas dos indivíduos em conflito, mas também do Estado”.
Compondo-se, por conseguinte, a tríade: ação, jurisdição e processo, compete, para melhor compreensão do fenômeno processual, em sentido lato, examinar cada um dos institutos que o integram.
 Ação
Fundamenta-se a ação como “direito subjetivo, autônomo e abstrato de exigir do Estado-Juiz a prestação da tutela jurisdicional ou, ainda, segundo Ada Pellegrini Grinover, “direito da atividade jurisdicional (ou o poder de exigir esse exercício). Mediante o exercício da ação, provoca-se a jurisdição, que por sua vez se exerce através daquele complexo de atos que é processo”�.
Para Liebman (2005), a ação é o direito, o poder jurídico que a parte tem de pedir tutela jurisdicional, isto é, o julgamento do pedido formulado. Trata-se de Direito Abstrato, pois, ao decidir sobre o pedido, julgando o mérito, o juiz não se compromete a tê-lo por procedente.
Antes da avaliação do mérito, cabe ao magistrado examinar as questões concernentes ao próprio direito de ação e os pressupostos processuais (pertinentes à relação jurídica processual).
Jurisdição (CPC, artigo 16)
De forma anterior, dentre os povos nos primórdios da civilização, vigorava a autotutela que se caracterizava pela defesa dos direitos por meio do emprego de variados instrumentos, dentre os quais figuravam a violência pela força bruta e o belicismo.
Posteriormente, em estágios mais civilizatórios, adveio a jurisdição que consiste na função que o Estado arroga-se para dizer o direito, compor os litígios e promover a paz social; entretanto, trata-se de função provocada, ou seja, ao Estado só é dado exercê-la quando solicitada por quem demande o Poder Judiciário em pretensão a ser tutelada pelo direito.
A jurisdição representa um poder-dever do Estado, cujo objetivo consiste na pacificação social, o poder do estado é soberano
e se manifesta de forma imperativa, impondo suas decisões, enquanto estabelece também um dever que o Estado assume de resolver qualquer conflito que exija sua intervenção.
Nesse sentido, Neves (2017) aduz que:
A jurisdição pode ser entendida como a atuação estatal visando à aplicação do direito objetivo ao caso concreto, resolvendo-se com definitividade uma situação de crise jurídica e gerando como tal solução a pacificação social [...] o poder jurisdicional é o que permite o exercício da função jurisdicional que se materializa no caso concreto por meio da atividade jurisdicional. (pg 60).
Assim sendo, o sujeito do conflito de interesses pode socorrer-se da prestação jurisdicional do Estado, inferindo sua pretensão, para que se exerça em face do caso concreto, pois nem sempre a atividade jurisdicional irá substituir a vontade das partes, onde a resolução do conflito será segundo a vontade da lei que o regula e não das partes. 
Processo
Conceitualmente, pode-se entender processo como o conjunto de atos que constitui relação jurídica capaz de gerar obrigações, ônus, poderes e faculdades às partes que a compõem. Assim, entende-se processo como a instrumentalização do pedido do autor, sendo o instrumento que possibilita a satisfação do interesse público na conciliação de litígio. Nesse teor, reza o CPC, artigo 2º. “O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei”.�; porém a formação do processo só se concretiza depois de validada a citação, em concordância com o CPC, artigo 312 “Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for validamente citado”�.
A doutrina majoritária entende que a citação valida é pressuposto processual de validade do processo, sendo que a não ocorrência de citação gera nulidade absoluta. 
O processo é o instrumento da jurisdição, o meio de que se vale o juiz para aplicar a lei ao caso concreto. Não é um fim em si, já que ninguém deseja a instauração do processo por si só, mas como meio de conseguir um determinado resultado: a prestação jurisdicional, que tutelará determinado direito, solucionando o conflito� (pg 40).
Assim, pois o processo é o meio pelo qual se exerce a jurisdição. A pesar das várias teorias que rodeiam sua natureza jurídica, atualmente é entendido majoritariamente que o processo se constitui categoria jurídica autônoma.
Acesso à Justiça 
O princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional ou o acesso à justiça ou ainda o direito de ação é caracterizado pela garantia de qualquer pessoa ter seu conflito analisado e solucionado pelo Poder Judiciário.
No capítulo dos direitos e garantias fundamentais, a Constituição Federal, em seu artigo 5º., XXXV, estatui que “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”; e ainda, mais adiante, assegura, no artigo 5º., LXXIV, que “o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”.
Como já expressado na introdução, com a garantia constitucional ao cidadão de ingressar na Justiça e a asseguração à assistência jurídica integral e gratuita aos que não podem custeá-la, redundaram em verdadeira chusma de processos que tem se avolumado com o passar dos anos. Embora a magna carta brasileira de 1988 consagre também “a todos, no âmbito judicial e administrativo, razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação” (CRFB, art. 5º., LXXVIII).
Ao cidadão, não basta somente à garantia constitucional e demais legislações na defesa de seus direitos e acesso ao Poder Judiciário, é necessário também dar a todas as pessoas a garantia material de proteção desses direitos. Ainda que o texto constitucional institua direito e garantias fundamentais objetivando acesso dos cidadãos ao Poder Judiciário e busca da efetivação da tutela do Estado de maneira eficiente, em tempo satisfatório e razoável, na prática, o que se percebe é que existem inúmeras circunstâncias limitantes ou impeditivas do acesso do indivíduo ao Poder Judiciário.
INEFICIÊNCIA E MOROSIDADE DA JUSTIÇA
Um dos grandes problemas que atravessa o judiciário brasileiro é a morosidade, indo de encontro aos princípios elencados na CRFB, previstos no artigo 5º, que é o da celeridade e da duração razoável do processo, que estão relacionados aos direitos fundamentais dos indivíduos e que por isso, podem reclamar do poder judiciário, rapidez na decisão dos litígios.
Com esse desígnio, foi promulgada a Emenda Constitucional n.º 45/2004, que acrescentou alguns artigos importantes e alterou outros, no escopo de impedir a demora na tramitação dos processos. 
Entretanto, com o aumento das demandas judiciais e a falta de agentes e de infraestrutura, ocasionou um congestionamento do poder judiciário, o que vem prejudicar a efetividade e celeridade.
Não se pode ignorar que o Poder Judiciário passa por complicada situação, tanto por estar sobrecarregado, como por mostrar-se incapaz de atender de forma célere e eficaz às demandas, o que tem por consequência monstruosa morosidade e exorbitante ineficiência.
Entretanto, diante de tão brutal problema, os legisladores têm procurado resolver o impasse com propositura de leis com medidas alternativas para solução de conflitos sem que seja através do Poder Judiciário – a desjudicialização.
DESJUDICIALIZAÇÃO
O conceito de “desjudicialização” segundo Medeiros (2006), aponta a divisão de trabalho entre os tribunais do sistema judicial e outras instituições por meio da transferência de categorias de litígios a instituições para judiciais ou privadas, existentes ou criadas, em substituição aos tribunais judiciais. 
A desjudicialização aparece como importante instrumento a propiciar a desobstrução do exorbitante número de processos acumulados no Poder Judiciário; ademais, vem em socorro a preceito do já supracitado dispositivo da CRFB/88, art. 5º., LXXVIII. Trata-se de alternativa, pois é facultativa e não impede que a parte escolha pela via judicial.
Consiste, deste modo, do deslocamento de algumas atividades, principalmente de questões não contenciosas, antes de competência e atribuição exclusivas do Judiciário, para o âmbito das serventias extrajudiciais e admitindo soluções por meio de procedimentos administrativos, reconhecidamente mais desburocratizados e de realização mais célere e com menos gastos.
Assim, não faz sentido à obrigatoriedade da tutela jurisdicional para relações jurídicas concernentes a direitos patrimoniais e mesmo extrapatrimoniais, desde que disponíveis, devendo permitir de forma facultativa a desjudicialização e ficando também a cargo das serventias extrajudiciais. Entretanto, deve-se ressaltar a possibilidade de optar pela via judicial ou pela via extrajudicial.
INSTITUTOS REPRESENTATIVOS DA DESJUDICIALIZAÇÃO
No período de duas décadas, mais especificadamente de 1997 a 2009, foram elaboradas 6 leis que atribuem às serventias extrajudiciais poderes para resolver questões não contenciosas de forma mais célere e menos onerosas às partes.
Dentre as providências existentes e já implementadas, citam-se os institutos de:
a) Lei n.º 9.492/97- Que define a competência, regulamenta os serviços concernentes ao protesto de títulos e documentos e dívidas;
b) Lei n.º 9.514/97- Que dispõe sobre o Sistema Financeiro Imobiliário, institui a alienação fiduciária de coisa móvel;
c) Lei n.º 10.931/04- Norma de processo de retificação de registro imobiliário; 
d) Lei n.º 11.441/2007 – que altera os dispositivos da Lei n.º 5.869, de 11 de janeiro de 1973-Código de Processo Civil, possibilitando a realização de inventário, partilha, separação consensual e divórcio consensual por via administrativa;
e) Lei n.º 12.100/09- Que dá nova redação aos arts. 40,57 e 110 da Lei n.º 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre os registros públicos; e,
f) Lei n.º 11.777/2009-
Que dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida-PMCVM e a regularização fundiária de assentamentos localizados em áreas urbanas; altera o Decreto-Lei n.º 3.365, de 21 de junho de 1941, as Leis nºs 4.380, de 21 de agosto de 1964, 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 8.036, de 11 de maio de 1990 e 10.257, de 10 de julho de 2001 e a Medida Provisória n.º 2.197-43, de 24 de agosto de 2001.
Dada a exiguidade de espaço permitida a este trabalho, limitando-se a poucas páginas, serão levadas em consideração aqui apenas as leis e institutos mais relevantes, quais sejam, a lei nº. 11.441/07 que disciplina inventário, partilha, separação e divórcio extrajudiciais, e a lei nº. 11.977/09 que regulamenta a usucapião administrativa.
Inventário e Partilha Extrajudiciais (LEI Nº. 11.441/07 e CPC ARTS. 610 E 611)
Proceder-se-á o inventário e a partilha por escritura pública, de acordo com o artigo 1º da Lei n.º 11.411/2007, que se constituirá título hábil para o registro imobiliário, independentemente de homologação judicial. O inventário e partilha extrajudicial, também denominado inventário extrajudicial provém através de modificação introduzida nos artigos 610 e 611 do código de processo civil.
Segundo o artigo 610 do CPC, ficou disposto:
Havendo testamento ou interessado incapaz, proceder-se-á ao inventário judicial.
§ 1º. Se todos forem capazes e concordes, o inventário e a partilha poderão ser feitos por escritura pública, a qual constituirá documento hábil para qualquer ato de registro, bem como para levantamento de importância depositada em instituições financeiras.
§ 2º. O tabelião somente lavrará a escritura se todas as partes estiverem assistidas por advogado ou por defensor público, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial.
E, ainda, consoante o artigo 611 do CPC: O processo de inventário e partilha deve ser aberto dentro de 60 (sessenta) dias a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses subsequentes, podendo o Juiz prorrogar tais prazos, de ofício ou a requerimento das partes.
Ante a letra da lei é permitido e facultado os procedimentos do inventário e partilha quando inexistem testamento e interessados incapazes, havendo consenso ente os herdeiros. Há necessidade, de conformidade com o CPC, art. 610, § 2º., de que os herdeiros serem assistidos por advogado.
A respeito dessa importante e desburocratizadora lei 11.441/07, manifesta-se Costa(2007):
A Lei nº. 11.441/07, que passou a permitir o inventário, a separação e o divórcio administrativos, é a demonstração inconteste do bom senso daqueles que vêm conduzindo a reforma do Judiciário, demonstrando um sério compromisso com a desburocratização, com a celeridade, com a efetividade e com a segurança jurídica, princípios cogentes em toda sociedade moderna comprometida com o desenvolvimento sustentável, com a defesa de suas instituições, com a economia popular e com o fortalecimento do crédito, cuja principal garantia ainda é imobiliária. Já era tempo de dispensar a tutela judicial para as sucessões sem testamento, quando os interessados, sendo maiores e capazes, estão de pleno acordo quanto à partilha dos bens, pois a função de aquilatar se o quinhão concreto não fere o quinhão abstrato contemplado na lei, observando-se a devida vocação hereditária, e de fiscalizar o recolhimento da contribuição tributária correspondente ao valor dos bens, pode perfeitamente ser desempenhada por um tabelião, profissional do direito dotado de fé pública, sobretudo quando as partes contam com a assistência de advogado.�
Embora a lei 11.441/07 não se manifeste quanto à competência, a Resolução do Conselho Nacional de Justiça nº. 35/07 expressa que “Para a lavratura dos atos notariais de que trata a Lei nº. 11.441/07, é livre a escolha do tabelião de notas, não se aplicando as regras de competência do Código de Processo Civil”�.
Deverão ser apresentados, conforme art. 22 da Resolução nº. 35 do CNJ, os documentos:
certidão de óbito do autor da herança, b) documento de identidade oficial e CPF das partes e do autor da herança, c) certidão comprobatória do vínculo de parentesco dos herdeiros; d) certidão de casamento do cônjuge sobrevivente e dos herdeiros casados e pacto antenupcial, se houver; e) certidão de propriedade de bens imóveis e direitos relativos; f) documentos necessários à comprovação da titularidade dos bens móveis e direitos, se houver; g) certidão negativa de tributos; e h) Certificado de Cadastro de Imóvel Rural –CCIR, se houver imóvel rural a ser partilhado.
Além disso, o artigo 23 do mesmo diploma legal estabelece que os documentos apresentados no ato da lavratura, “devem ser originais ou em cópias autenticadas, salvo a identidade das partes, que sempre serão originais”.
Conforme Decreto n.º 93.240 de 09/09/1986, que regulamenta a Lei n.º 7.433 de 18 de dezembro de 1985, as certidões apresentadas para o ato notarial têm prazo de validade de 30(trinta) dias, contados da data da emissão da certidão na Serventia Extrajudicial.
Assim sendo, além de ficarem os herdeiros inteiramente livres para procederem o inventário extrajudicial onde melhor lhes aprouver, deve-se levar em consideração apenas o recolhimento antes dos tributos que devem anteceder a lavratura da escritura, tais como o ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação) que se trata de tributo de competência dos Estados e do Distrito Federal. 
De acordo com o artigo 155, I, da Constituição Federal, os Estados e o Distrito Federal podem instituir tributos sobre heranças e doações, recaindo sobre a transmissão de direitos, bens móveis e imóveis. O ITCMD é regulado pela Lei n.º 10.705, de 28.12.2000, alterada pela Lei n.º 10.992 de 28.12.2001 e tem suas alíquotas fixadas por lei estadual, reputando-se que apenas o Senado Federal tem competência para fixar as alíquotas máximas do aludido imposto, sobre heranças e doações (artigo 155, § 1º, IV, CF).
Na esteira das regulamentações, o artigo 21 da Resolução nº. 35 do CNJ expressa:
A escritura pública de inventário e partilha conterá a qualificação completa do autor da herança, o regime de bens do casamento; pacto antenupcial e registro imobiliário, se houver, dia e lugar em que faleceu o autor da herança; data da expedição da certidão de óbito; livro, folha, número do termo e unidade de serviço em que consta o registro do óbito; e a menção ou declaração dos herdeiros de que o autor da herança não deixou testamento e outros herdeiros, sob penas da lei.
A lei 11.441/07, artigo 2º., modificou também o CPC, art. 659, passando a vigorar com a seguinte redação:
A partilha amigável, celebrada entre partes capazes, nos termos da lei, será homologada de plano pelo juiz, com observância dos arts. 660 a 663.
§ 1º. O disposto neste artigo aplica-se, também, ao pedido de adjudicação, quando houver herdeiro único.
§ 2º. Transitada em julgado a sentença de homologação de partilha ou de adjudicação, será lavrado o formal de partilha ou elaborada a carta de adjudicação e, em seguida, serão expedidos os alvarás referentes aos bens e às rendas por ele abrangidos, intimando-se o fisco para lançamento administrativo do imposto de transmissão e de outros tributos porventura incidentes, conforme dispuser a legislação tributária, nos termos do § 2º. do art, 662.�
Ressalte-se ainda a figura do inventário negativo, previsto no artigo 28 da Resolução nº. 35 do CNJ “É admissível inventário negativo por escritura pública”. Desse modo, no caso de não haver necessidade de comprovação da inexistência de bens a inventariar, admite-se inventário negativo por escritura pública.
Separação e Divórcio Extrajudiciais (LEI 11.441/07 E CPC, ART. 733)
Um ligeiro histórico a respeito da instituição do divórcio no Brasil faz-se necessário para maior entendimento. Anterior a 1977, não havia a figura do divórcio e o rompimento da sociedade conjugal resolvia-se com o desquite, interrompendo os deveres matrimoniais e dando fim à sociedade conjugal, porém não era permitido novo casamento.
Em 28.06.1977,
promulgou-se a Emenda Constitucional nº. 9, responsável pela adoção do divórcio no Brasil, que permitia extinguir por inteiro o vínculo conjugal e autorizava contrair novas núpcias.� Entretanto, a EC nº. 9 permitia contração de novo vínculo matrimonial, mas apenas por uma oportunidade; e o desquite recebeu nova denominação, passando a designar-se separação.
A Lei 11.441/07, é disposta por 5 artigos, sendo que 4 deles são de caráter normativo, e apenas 1 com caráter formalista, tratando da formalidade legislativa.
De acordo com Cassettari (2007): 
A Lei nª 11.441/2007 tem origem no Projeto de Lei do Senado nº 155 de 2004, de autoria do senador baiano César Borges, que na ocasião justificou que seu objetivo era permitir a desburocratização do procedimento de inventário, agilizando-o e reduzindo custos. Originalmente, o Projeto nº 155 tinha a finalidade de somente criar a possibilidade de se realizar inventário extrajudicialmente. Após tramitar no congresso Nacional, o Projeto nº 155 foi modificado na Câmara dos Deputados no sentido de ampliar o seu conteúdo para que também fosse permitido fazer separações e divórcios consensuais por escritura pública, quando não houvesse filhos menores e incapazes. Após tal modificação, surgiu o Projeto de Lei do Senado Federal nº 155, de 2004, que recebeu o nº 6.416, de 2005 (p.17-18).
Nesse diploma está inserida a concepção que tem por objetivo, afastar a intervenção do Poder Judiciário em conteúdo patrimonial, desde que haja pessoas maiores e capazes, consenso sem necessária à intervenção do Estado Juiz, resguardando-a apenas para relações conflituosas.
Várias reformas e modificações vêm sofrendo o divórcio, sendo que a mais facilitadora e descomplicada está traduzida na lei 11.441/07.
Mercê da lei 11.441/07 e da Emenda Constitucional 66/2010 (PEC do divórcio), os processos de divórcio consensual, que outrora se desenrolava por meses, atualmente resolve-se em poucos dias, possibilitando que uma relação desgastada e deteriorada se dissolva em curto espaço de tempo.
A separação e o divórcio extrajudicial, incluído pela lei 11.441/07, encontram-se positivado no atual CPC, art. 733:
O divórcio consensual, a separação consensual e extinção consensual de união estável, não havendo nascituro ou filhos incapazes e observados os requisitos legais, poderão ser realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições de que trata o art. 731.
§ 1º. A escritura não depende de homologação judicial e constitui título hábil para qualquer ato de registro, bem como para levantamento de importância depositada em instituições financeiras.
§ 2º. O tabelião somente lavrará a escritura se os interessados estiverem assistidos por advogado ou por defensor público, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial.�
Conforme é de se perceber, as condições para a realização de divórcio, separação e extinção de união estável deve haver consenso ente os cônjuges, e inexistir filhos menores ou incapazes. Outrossim, há exigência de os cônjuges serem assistidos por advogado ou defensor público.
De acordo com a Resolução nº 35 do CNJ, são as seguintes providências a serem adotadas pelos pretendentes à obtenção de divórcio extrajudicial: dirigir-se a um cartório de notas de sua livre escolha e, assistidos por advogado ou defensor público, protocolar o pedido de lavratura da escritura pública de divórcio, anexando certidão de casamento, carteira de identidade e CPF.
Com o traslado da escritura pública em mãos, resta às partes encaminharem-se ao cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais em que se encontra o assentamento do registro de casamento e solicitar a averbação do divórcio. Estando assim consumado o divórcio extrajudicial.
6.3	Usucapião Extrajudicial (LEI 11.977/09 E CPC, ART. 1.071)
Resultante do movimento de desjudicialização, representando como forma alternativa de acesso à justiça e assegurando uma resolução mais célere para os conflitos e com a vigência da Lei n.º 13.105 de 16 de março de 2015(Código de Processo Civil), deu oportunidade para que o procedimento de registro de propriedade imobiliária pudesse se dar por escritura pública lavrada em Cartório de Notas. 
A usucapião administrativa ou, mais especificadamente, regularização fundiária de assentamentos localizados em áreas urbanas, representa importante providência no tocante à função social da propriedade, cujo princípio acha-se insculpido na CRFB, art. 170, III.
O instituto da usucapião já era descrito na CRFB, arts. 183, § 3º. E 191; no Código Civil, arts. 1.238, 1240. Entretanto, em todos esses casos, os procedimentos eram por via judicial. E também, acresça-se, no artigo 10 do Estatuto das Cidades.
Especificando-se os 6 tipos de usucapião: 
Extraordinária (CC, art. 1.238), Aquele que possuir imóvel por 15 anos, sem interrupção, nem posição, possuir como seu um imóvel, adquirir-lhe-á a propriedade, independente de título de boa-fé. De acordo com o parágrafo único, o prazo estabelecido no dispositivo será reduzido para dez anos, se o possuidor estabelecer no imóvel a sua moradia habitual e houver realizado obras, ou ainda, tiver realizado serviços de caráter produtivo no local;
Ordinária (CC, art. 1.242), expressa no artigo 1242 CC: Adquire a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, por justo título de boa-fé, o possuir por 10 anos. De acordo com o parágrafo único, será de cinco anos o prazo previsto neste artigo, se o imóvel houver sido adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada posteriormente, desde que os possuidores estiverem estabelecidos sua moradia ou realizado investimento de interesse social e econômico; 
Especial rural (CRFB, art. 191, caput / CC, art. 1239 e Lei n.º 6.969/81) Aquele que o possuir por 5 anos, na zona rural, área não superior a 50 hectares, área produtiva pelo trabalho próprio ou da família, tendo nela sua moradia e o possuidor não ter outro imóvel;
Especial urbana (CRFB, art. 183 / CC, art. 1240), ter a posse por 5 anos, zona urbana, área não superior a 250 m2, moradia e o possuidor não pode ter outro imóvel;
Especial familiar (CC, art. 1.240), Aquele que tem a posse exclusiva, ininterruptamente por 2 anos, imóvel urbano de até 250 m2, ex-cônjuge ou companheiro ter abandonado o lar, utilização para moradia própria ou de sua família, não ser proprietário de outro imóvel;
Coletiva (Estatuto das Cidades, art. 10) As áreas urbanas, com mais de 250m², ocupadas pela população de baixa renda para sua moradia, durante 5 anos ininterruptamente, onde não for possível identificar os terrenos ocupados por cada possuidor, os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural.
Com o objetivo de conferir mais celeridade ao processo judicial, o novo Código de Processo Civil brasileiro passou a permitir a possibilidade do pedido de usucapião diretamente no cartório de registro de imóveis. Tal possibilidade se expressa no CPC, art. 1071, acrescendo o artigo 216-A a Lei nº. 6.015/73 (Lei de Registros Públicos), in verbis:
Art. 1071. O Capítulo III do Título V da Lei nº. 6.015, de 31 de dezembro de 1973 (Lei de Registros Públicos), passa a vigorar acrescida do seguinte art.
“Art. 216-A. Sem prejuízo da via jurisdicional, é admitido o pedido de reconhecimento extrajudicial de usucapião, que será processado diretamente perante o cartório do registro de imóveis da comarca em que estiver situado o imóvel usucapiendo, a requerimento do interessado, representado por advogado, instruído com: I – ata notarial lavrada pelo tabelião, atestando o tempo de posse do requerente e seus antecessores, conforme o caso e suas circunstâncias; II – planta e memorial descritivo assinado por profissional legalmente habilitado, com prova de anotação de responsabilidade técnica no respectivo conselho de fiscalização profissional, e pelos titulares de direitos reais e de outros direitos registrados ou averbados na matrícula do imóvel usucapiendo e na matrícula dos imóveis
confinantes; III – certidões negativas dos distribuidores da comarca da situação do imóvel e do domicílio do requerente; IV – justo título ou quaisquer outros documentos que demonstrem a origem, a continuidade, a natureza e o tempo da posse, tais como o pagamento dos impostos e das taxas que incidirem sobre o imóvel.
Embora haja inúmeras exigências a serem anexadas ao pedido fundamentado. Sabe-se que o procedimento extrajudicial por intermédio das serventias extrajudiciais é bem menos burocrático e mais célere, livrando os demandantes da recorrente morosidade verificada no Poder Judiciário. E tal inovação adotada no novo código de processo civil brasileiro simplifica a usucapião e fortalece com veemência a providência de desjudicialização.
AS SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS NA DESJUDICIALIZAÇÃO
As serventias extrajudiciais figuram como instrumento representativo, essencial e confiável no intento de desjudicialização. Trata-se de função desempenhada por delegação do Poder Público, cujo provimento promove-se através de seleção de concurso público, conferindo aos titulares, legitimidade e confiabilidade. O dispositivo na CRFB, art. 236 expressa: "Os titulares notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público”�.
Há sérias preocupações para encontrar alternativas na busca de agilidade e presteza que eliminem a morosidade dos processos judiciais, que em média levam 923 dias� até sua conclusão final.
Conforme já fartamente relacionado supra, o legislador conferiu, objetivando imprimir mais efetividade e credibilidade à solução das questões de caráter não contenciosas, a oportunidade aos notários para atuarem nos institutos do protesto de títulos (Lei nº. 9.492/97); da alienação fiduciária (Lei nº. 9.514/07); da retificação de área extrajudicial (Lei nº. 10.931/04); do inventário, partilha, separação e divórcio extrajudiciais (Lei nº. 11.441/07); da usucapião administrativa (Lei nº. 11.977/09); e da retificação extrajudicial de assentos civis (Lei nº. 12.100/09).
Esperam-se muitas outras medidas e providências objetivando oferecer aos demandantes do direito de ação na satisfação do bem pretendido.
CONCLUSÃO
Nesse tracejado, conclui-se que a desjudicialização representa verdadeira válvula de escape e tábua de salvação disponível para desafogar a tão assoberbada e exigida Justiça brasileira que vive atual periclitante momento de quase caos.
Não há que negar, e disso o mais desinformado popular de rua tem pleno conhecimento de que a demanda e o volume de processos que ingressam a cada dia no Poder Judiciário suplanta sobejamente o número de sentenças exaradas e dos despachos lavrados pelos magistrados. Há morosidade nos encaminhamentos e apreciações dos eminentes integrantes do ministério público e demasiadas delongas nas análises de processos e decisões por parte dos ínclitos magistrados.
Outrossim, verifica-se exiguidade na quantidade de comarcas em todo o território brasileiro; apesar da defensoria pública ser obrigatória em todos os estados da federação, a Associação Nacional de Defensores Públicos relata que 58% dos municípios não contam com defensores públicos. 
Em situação oposta, as serventias extrajudiciais constituem-se órgãos essenciais para garantir a legalidade de muitas atividades e serviços, ao mesmo tempo em que sua capilaridade se ramifica por quase todos os 5.570 municípios atualmente existentes no país. Ao que se sabe, há também, mais de 13.000 cartórios espalhados no Brasil, com intenso labor de 8 horas diárias e de segunda a sexta-feira, atendendo simplificadamente sem maiores burocracias, dispensados os salamaleques e rapapés exigidos nos fóruns judiciais, mormente a suas excelências magistrados e aos insignes integrantes do ministério público.
Por fim, há que se render às evidências de que a desjudicialização constitui-se importante elemento salvador para descongestionar o Poder Judiciário e propiciar, por meio das serventias extrajudiciais, atendimento célere, eficaz e satisfatório aos que reclamam do Estado-Juiz solução para questões não contenciosas.
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REFERÊNCIAS
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*Acadêmico do Curso de Direito da Faculdade de Balsas – UNIBALSAS-MA. E-mail: � HYPERLINK "mailto:aluisioaugustob@gmail.com" �aluisioaugustob@gmail.com�
**Orientador: Mestrado em Direito pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões -Santo Ângelo, Brasil (2015). Professor de Ensino Superior da Faculdade de Balsas – UNIBALSAS- Balsas- MA. E-mail: � HYPERLINK "mailto:eleeldo.s.b@hotmail.com" �eleeldo.s.b@hotmail.com�
***Orientadora: Mestrado em Educação Nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil (2017). Professora da Faculdade de Balsas – UNIBALSAS- Balsas- MA. E-mail: � HYPERLINK "mailto:halleydesousa@hotmail.com" �halleydesousa@hotmail.com� 
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