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LOAS ATUALIZADA E DIAGRAMADA PROF. RUBENS MAURÍCIO LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL (LEI 8.742/93) Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 1 143 DIREITO PREVIDENCIÁRIO Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) (Lei nº 8.742/1993) 1. APRESENTAÇÃO Olá Pessoal! Meu nome é Rubens Maurício. Sou Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, Professor de Direito Previdenciário e Coach do Estratégia Concursos. Nesta minha trajetória de concursos públicos, fui aprovado e nomeado nos seguintes cargos: • Técnico Judiciário do TRT/2ª Região; • Agente de Fiscalização Judiciária do TJ/SP; • Oficial de Justiça do 2º TAC/SP; • Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil; • Auditor-Fiscal da Previdência Social; • Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (cargo atual). Após todos esses anos de convivência ao lado de alunos e grandes amigos concursandos, aprovados nos mais diversos concursos públicos por todo o país, pude somar experiências pessoais e agregá- las às experiências compartilhadas pelos demais colegas. Com base nestas experiências de sucesso, percebemos o quanto é importante fazer um estudo organizado e estruturado da lei. Por tal razão, resolvi montar este material para vocês, com o intuito de auxiliá-los na organização e diagramação do estudo da Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS. Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 2 143 2. INTRODUÇÃO O presente material sobre a Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS foi elaborado pensando em você que está se preparando para concursos públicos. Trata-se de um assunto cobrado de forma literal em provas, com base no texto de lei. Contudo, o estudo da “lei seca”, sem organização em tópicos, sem separação por assunto e sem criarmos diagramas facilitadores de retenção, acaba sendo cansativa e pouco efetiva. Desta forma, resolvemos elaborar um material que combine o texto de lei (“lei seca”) com diagramas e cujo conteúdo esteja organizado didaticamente em tópicos e subtópicos, para melhor fixação dos conceitos, sempre de forma objetiva, eficaz e eficiente. Muitas questões cobrando o conhecimento literal da Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS foram recorrentes nas últimas provas do INSS, sendo um dos assuntos mais cobrados em Direito Previdenciário. Trata-se de uma lei com muitas informações e muitos detalhes, porém carente de material de qualidade no mercado de concursos públicos. Diante desta necessidade, enfrentamos o pretensioso desafio de trazer para vocês um material completo e organizado, buscando tornar o estudo deste tema mais efetivo, eficaz e eficiente, além de menos traumático. Ressalto, porém, que apesar deste material diagramado sobre LOAS ser uma importante ferramenta para organização e retenção de conteúdo, não substitui o nosso curso regular de Direito Previdenciário. Este material tem outra proposta, uma vez que não acompanha resolução de questões, simulados, análise de provas anteriores, etc. Assim sendo, o presente material tem a finalidade tão somente de complementar o curso regular, com bastante profundidade, sem substituí-lo. Caso queira conhecer nossos cursos regulares e completos de Direito Previdenciário, por concurso e cargo, acesse o site: www.estrategiaconcursos.com.br Ademais, gostaria de deixar algumas observações: ✓ O arquivo foi atualizado em dezembro/2018 e considera as atualizações promovidas até este momento. Novas atualizações serão promovidas constantemente, sempre que necessário. ✓ O material é de distribuição gratuita, porém protegido por direitos autorais. Por esse motivo, peço que respeite e valorize os direitos do autor. Caso identifique a violação ou reprodução indevida deste material, peço que entrem em contato pelo e-mail: professor.rubens.mauricio@gmail.com Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 3 143 Por fim, se você quiser receber dicas de Direito Previdenciário, conteúdo gratuito e atualizações de legislação, siga-me nas redes sociais abaixo (não se esqueça de habilitar as notificações no Instagram e Youtube, para você ser informado sempre que eu postar uma novidade por lá): Se preferir, basta fazer a leitura das figuras a seguir, por meio do seu leitor de QR Code: Veja também nossas 3 aulas completas do curso de LOAS em vídeo, no Youtube: Que Deus os abençoe e consolide seu aprendizado. @profrubensmauricio /profrubensmauricio Prof. Rubens Maurício Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 4 143 SUMÁRIO 1. Apresentação ................................................................................................................. 1 2. Introdução ..................................................................................................................... 2 3. Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS (Lei nº 8.742/1993) ........................................ 6 3.1. Introdução .................................................................................................................................. 6 3.2. Objetivos da Assistência Social .................................................................................................. 7 3.3.Entidades e Organizações da Assistência Social ......................................................................... 9 3.4. Princípios da Assistência Social ................................................................................................ 12 3.5. Diretrizes da Organização da Assistência Social ...................................................................... 13 3.6. Objetivos do Sistema Único de Assistência Social (Suas) ......................................................... 15 3.7. Objetivos das Ações Ofertadas no Âmbito do Suas ................................................................. 16 3.8. Entes Integrantes do Suas ........................................................................................................ 17 3.9. Instância Coordenadora da Política Nacional de Assistência Social ........................................ 18 3.10. Tipos de Proteção da Assistência Social ................................................................................. 19 3.11. Requisitos para ser reconhecida como entidade integrante da rede socioassistencial vinculadas ao Suas .......................................................................................................................... 21 3.12. Centros de Referência para Oferta das Proteções Sociais Básica e Especial – Cras e Creas . 23 3.13. Aplicação dos Recursos do Cofinanciamento do Suas ........................................................... 25 3.14. Normatização, Fiscalização e Política de Assistência Social .................................................. 26 3.15. Ações em Cada Esfera de Governo......................................................................................... 28 3.15.1. Competências da União ...................................................................................................................................... 29 3.15.2. Competênciasdos Estados ................................................................................................................................. 33 3.15.3. Competências do Distrito Federal e dos Municípios .......................................................................................... 35 3.16. Instâncias Deliberativas do Suas ............................................................................................ 38 3.16.1. Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) ................................................................................................ 40 3.16.2. Conselhos de Assistência Social de Âmbito Estadual, Distrital e Municipal ....................................................... 42 3.17. Competências do órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política nacional de Assistência Social (Ministério do Desenvolvimento Social) ............................ 48 3.18. Benefício de Prestação Continuada ....................................................................................... 53 3.18.1. Conceito .............................................................................................................................................................. 64 3.18.2. Responsável Operacional ................................................................................................................................... 65 3.18.3. Beneficiários ....................................................................................................................................................... 65 3.18.4. Definições ........................................................................................................................................................... 66 3.18.5. Declaração da Renda Familiar ............................................................................................................................ 72 Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 5 143 3.18.6. Rendimentos Decorrentes de Estágio Supervisionado e Contrato de Aprendizagem ....................................... 72 3.18.7. Outras Exclusões da Renda Mensal Bruta Familiar ............................................................................................ 73 3.18.8. Enquadramento no SUAS ................................................................................................................................... 75 3.18.9. Objetivos ............................................................................................................................................................. 75 3.18.10. Competência ..................................................................................................................................................... 77 3.18.11. Benefício de Prestação Continuada aos Menores de 16 Anos de Idade .......................................................... 77 3.18.12. Acumulação ...................................................................................................................................................... 78 3.18.13. Acumulação no Contrato de Aprendizagem ..................................................................................................... 79 3.18.14. Acolhimento em Instituições de Longa Permanência ...................................................................................... 79 3.18.15. Habilitação e Concessão do Benefício .............................................................................................................. 80 3.18.16. Requerente em Situação de Rua ...................................................................................................................... 85 3.18.17. Requerimento do Benefício .............................................................................................................................. 87 3.18.18. Benefício a Mais de um Membro da Mesma Família ....................................................................................... 97 3.18.19. Pagamento ........................................................................................................................................................ 98 3.18.20. Manutenção do Benefício e da Representação por Terceiros ....................................................................... 100 3.18.21. Indeferimento do Benefício ............................................................................................................................ 103 3.18.22. Gestão do Benefício de Prestação Continuada .............................................................................................. 104 3.18.23. Monitoramento e Avaliação do Benefício de Prestação Continuada ............................................................. 107 3.18.24. Defesa dos Direitos e do Controle Social ........................................................................................................ 108 3.18.25. Revisão do Benefício ....................................................................................................................................... 109 3.18.26. Cessação do Benefício .................................................................................................................................... 111 3.18.27. Cancelamento do benefício ............................................................................................................................ 112 3.18.28. Suspensão do benefício .................................................................................................................................. 113 3.18.29. Informações Finais do Benefício de Prestação Continuada ........................................................................... 119 3.19. Dos Benefícios Eventuais ...................................................................................................... 119 3.20. Dos Serviços de Assistência Social ........................................................................................ 122 3.21. Dos Programas de Assistência Social ................................................................................... 123 3.21.1. Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif) ........................................................................... 125 3.21.2. Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi) .......................................... 126 3.21.3. Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) ....................................................................................... 127 3.22. Dos Projetos de Enfrentamento da Pobreza ........................................................................ 129 3.23. Do Financiamento da Assistência Social .............................................................................. 131 3.24. Disposições Gerais e Transitórias ......................................................................................... 138 3.24. Assistência Social na Constituição Federal .......................................................................... 141 4. Considerações Finais .................................................................................................. 142 Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 6 143 3. LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL – LOAS (LEI Nº 8.742/1993) 3.1. INTRODUÇÃO LEI Nº 8.742, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1993. Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências. A assistência social, direito docidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. ASSISTÊNCIA SOCIAL POLÍTICA DE SEGURIDADE SOCIAL NÃO CONTRIBUTIVA PROVER OS MÍNIMOS SOCIAIS DIREITO DO CIDADÃO DEVER DO ESTADO REALIZADA ATRAVÉS DE UM CONJUNTO INTEGRADO DE AÇÕES DE INICIATIVA PÚBLICA E DA SOCIEDADE PARA GARANTIR O ATENDIMENTO ÀS NECESSIDADES BÁSICAS Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 7 143 3.2. OBJETIVOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL CAPÍTULO I Das Definições e dos Objetivos Art. 1º A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. Art. 2o A assistência social tem por objetivos: I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente: a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes; c) a promoção da integração ao mercado de trabalho; d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família. II - a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos; III - a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais. Parágrafo único. Para o enfrentamento da pobreza, a assistência social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, garantindo mínimos sociais e provimento de condições para atender contingências sociais e promovendo a universalização dos direitos sociais. Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 8 143 A assistência social tem por objetivos: • a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente: o a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; o o amparo às crianças e aos adolescentes carentes; o a promoção da integração ao mercado de trabalho; o a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e o a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família. • a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos; • a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais. Para o enfrentamento da pobreza, a assistência social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, garantindo mínimos sociais e provimento de condições para atender contingências sociais e promovendo a universalização dos direitos sociais. A ASSISTÊNCIA SOCIAL TEM POR OBJETIVOS A PROTEÇÃO SOCIAL, QUE VISA À GARANTIA DA VIDA, À REDUÇÃO DE DANOS E À PREVENÇÃO DA INCIDÊNCIA DE RISCOS, ESPECIALMENTE: A PROTEÇÃO À FAMÍLIA, À MATERNIDADE, À INFÂNCIA, À ADOLESCÊNCIA E À VELHICE O AMPARO ÀS CRIANÇAS E AOS ADOLESCENTES CARENTES A PROMOÇÃO DA INTEGRAÇÃO AO MERCADO DE TRABALHO A HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E A PROMOÇÃO DE SUA INTEGRAÇÃO À VIDA COMUNITÁRIA A GARANTIA DE 1 SALÁRIO-MÍNIMO DE BENEFÍCIO MENSAL À PESSOA COM DEFICIÊNCIA E AO IDOSO QUE COMPROVEM NÃO POSSUIR MEIOS DE PROVER A PRÓPRIA MANUTENÇÃO OU DE TÊ-LA PROVIDA POR SUA FAMÍLIA Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 9 143 3.3.ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 3o Consideram-se entidades e organizações de assistência social aquelas sem fins lucrativos que, isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos por esta Lei, bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos. § 1o São de atendimento aquelas entidades que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços, executam programas ou projetos e concedem benefícios de prestação social básica ou especial, dirigidos às famílias e indivíduos em situações de vulnerabilidade ou risco social e pessoal, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), de que tratam os incisos I e II do art. 18. § 2o São de assessoramento aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam programas ou projetos voltados prioritariamente para o fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de usuários, formação e capacitação de lideranças, dirigidos ao público da política de assistência social, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do CNAS, de que tratam os incisos I e II do art. 18. § 3o São de defesa e garantia de direitos aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam programas e projetos voltados prioritariamente para a defesa e efetivação dos direitos socioassistenciais, construção de novos direitos, promoção da cidadania, enfrentamento das desigualdades sociais, articulação com órgãos públicos de defesa de direitos, dirigidos ao público da política de assistência social, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do CNAS, de que tratam os incisos I e II do art. 18. A ASSISTÊNCIA SOCIAL TEM POR OBJETIVOS A VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL, QUE VISA A ANALISAR TERRITORIALMENTE A CAPACIDADE PROTETIVA DAS FAMÍLIAS E NELA A OCORRÊNCIA DE VULNERABILIDADES, DE AMEAÇAS, DE VITIMIZAÇÕES E DANOS A DEFESA DE DIREITOS, QUE VISA A GARANTIR O PLENO ACESSO AOS DIREITOS NO CONJUNTO DAS PROVISÕES SOCIOASSISTENCIAIS PARA O ENFRENTAMENTO DA POBREZA, A ASSISTÊNCIA SOCIAL REALIZA-SE DE FORMA INTEGRADA ÀS POLÍTICAS SETORIAIS, GARANTINDO MÍNIMOS SOCIAIS E PROVIMENTO DE CONDIÇÕES PARA ATENDER CONTINGÊNCIAS SOCIAIS E PROMOVENDO A UNIVERSALIZAÇÃO DOS DIREITOS SOCIAIS. Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 10 143 Consideram-se entidades e organizações de assistência social aquelas sem fins lucrativos que, isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos pela Lei (LOAS), bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos. Atendimento: aquelas entidades que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços, executam programas ou projetos e concedem benefícios de prestação social básica ou especial, dirigidos às famílias e indivíduos em situações de vulnerabilidadeou risco social e pessoal, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). Assessoramento: aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam programas ou projetos voltados prioritariamente para o fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de usuários, formação e capacitação de lideranças, dirigidos ao público da política de assistência social, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do CNAS. Defesa e garantia de direitos: aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam programas e projetos voltados prioritariamente para a defesa e efetivação dos direitos socioassistenciais, construção de novos direitos, promoção da cidadania, enfrentamento das desigualdades sociais, articulação com órgãos públicos de defesa de direitos, dirigidos ao público da política de assistência social, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do CNAS. AQUELAS SEM FINS LUCRATIVOS QUE, ISOLADA OU CUMULATIVAMENTE, PRESTAM ATENDIMENTO E ASSESSORAMENTO AOS BENEFICIÁRIOS ABRANGIDOS PELA LEI (LOAS), BEM COMO AS QUE ATUAM NA DEFESA E GARANTIA DE DIREITOS. CONSIDERAM-SE ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 11 143 AQUELAS ENTIDADES QUE, DE FORMA CONTINUADA, PERMANENTE E PLANEJADA, PRESTAM SERVIÇOS, EXECUTAM PROGRAMAS OU PROJETOS E CONCEDEM BENEFÍCIOS DE PRESTAÇÃO SOCIAL BÁSICA OU ESPECIAL, DIRIGIDOS ÀS FAMÍLIAS E INDIVÍDUOS EM SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE OU RISCO SOCIAL E PESSOAL, NOS TERMOS DA LOAS, E RESPEITADAS AS DELIBERAÇÕES DO CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CNAS). ATENDIMENTO AQUELAS QUE, DE FORMA CONTINUADA, PERMANENTE E PLANEJADA, PRESTAM SERVIÇOS E EXECUTAM PROGRAMAS OU PROJETOS VOLTADOS PRIORITARIAMENTE PARA O FORTALECIMENTO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS E DAS ORGANIZAÇÕES DE USUÁRIOS, FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE LIDERANÇAS, DIRIGIDOS AO PÚBLICO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, NOS TERMOS DESTA LEI, E RESPEITADAS AS DELIBERAÇÕES DO CNAS. ASSESSORAMENTO AQUELAS QUE, DE FORMA CONTINUADA, PERMANENTE E PLANEJADA, PRESTAM SERVIÇOS E EXECUTAM PROGRAMAS E PROJETOS VOLTADOS PRIORITARIAMENTE PARA A DEFESA E EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS SOCIOASSISTENCIAIS, CONSTRUÇÃO DE NOVOS DIREITOS, PROMOÇÃO DA CIDADANIA, ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS, ARTICULAÇÃO COM ÓRGÃOS PÚBLICOS DE DEFESA DE DIREITOS, DIRIGIDOS AO PÚBLICO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, NOS TERMOS DESTA LEI, E RESPEITADAS AS DELIBERAÇÕES DO CNAS. DEFESA E GARANTIA DE DIREITOS Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 12 143 3.4. PRINCÍPIOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL CAPÍTULO II Dos Princípios e das Diretrizes SEÇÃO I Dos Princípios Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios: I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica; II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas; III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade; IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais; V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão. A assistência social rege-se pelos seguintes princípios: • supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica; • universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas; • respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade; • igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais; • divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão. Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 13 143 3.5. DIRETRIZES DA ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL SEÇÃO II Das Diretrizes Art. 5º A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes: I - descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo; II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis; III - primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo. PRINCÍPIOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL A ASSISTÊNCIA SOCIAL REGE-SE PELOS SEGUINTES PRINCÍPIOS: SUPREMACIA DO ATENDIMENTO ÀS NECESSIDADES SOCIAIS SOBRE AS EXIGÊNCIAS DE RENTABILIDADE ECONÔMICA UNIVERSALIZAÇÃO DOS DIREITOS SOCIAIS, A FIM DE TORNAR O DESTINATÁRIO DA AÇÃO ASSISTENCIAL ALCANÇÁVEL PELAS DEMAIS POLÍTICAS PÚBLICAS RESPEITO À DIGNIDADE DO CIDADÃO, À SUA AUTONOMIA E AO SEU DIREITO A BENEFÍCIOS E SERVIÇOS DE QUALIDADE, BEM COMO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA, VEDANDO-SE QUALQUER COMPROVAÇÃO VEXATÓRIA DE NECESSIDADE IGUALDADE DE DIREITOS NO ACESSO AO ATENDIMENTO, SEM DISCRIMINAÇÃO DE QUALQUER NATUREZA, GARANTINDO-SE EQUIVALÊNCIA ÀS POPULAÇÕES URBANAS E RURAIS DIVULGAÇÃO AMPLA DOS BENEFÍCIOS, SERVIÇOS, PROGRAMAS E PROJETOS ASSISTENCIAIS, BEM COMO DOS RECURSOS OFERECIDOS PELO PODER PÚBLICO E DOS CRITÉRIOS PARA SUA CONCESSÃO Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 14 143 A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes: • descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo; • participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis; • primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo. A gestão das ações na área de assistência social fica organizada sob a forma de sistema descentralizado e participativo, denominado Sistema Único de Assistência Social (Suas). DIRETRIZES DA ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL A ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL TEM COMO BASE AS SEGUINTES DIRETRIZES: DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA PARA OS ESTADOS, O DISTRITO FEDERAL E OS MUNICÍPIOS, E COMANDO ÚNICO DAS AÇÕES EM CADA ESFERA DE GOVERNO PARTICIPAÇÃO DA POPULAÇÃO, POR MEIO DE ORGANIZAÇÕES REPRESENTATIVAS, NA FORMULAÇÃO DAS POLÍTICAS E NO CONTROLE DAS AÇÕES EM TODOS OS NÍVEISPRIMAZIA DA RESPONSABILIDADE DO ESTADO NA CONDUÇÃO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL EM CADA ESFERA DE GOVERNO A GESTÃO DAS AÇÕES NA ÁREA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL FICA ORGANIZADA SOB A FORMA DE SISTEMA DESCENTRALIZADO E PARTICIPATIVO, DENOMINADO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS) Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 15 143 3.6. OBJETIVOS DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS) CAPÍTULO III Da Organização e da Gestão Art. 6o A gestão das ações na área de assistência social fica organizada sob a forma de sistema descentralizado e participativo, denominado Sistema Único de Assistência Social (Suas), com os seguintes objetivos: I - consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre os entes federativos que, de modo articulado, operam a proteção social não contributiva; II - integrar a rede pública e privada de serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social, na forma do art. 6o-C; III - estabelecer as responsabilidades dos entes federativos na organização, regulação, manutenção e expansão das ações de assistência social; IV - definir os níveis de gestão, respeitadas as diversidades regionais e municipais; V - implementar a gestão do trabalho e a educação permanente na assistência social; VI - estabelecer a gestão integrada de serviços e benefícios; e VII - afiançar a vigilância socioassistencial e a garantia de direitos. Objetivos do Sistema Único de Assistência Social (Suas): • consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre os entes federativos que, de modo articulado, operam a proteção social não contributiva; • integrar a rede pública e privada de serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social; • estabelecer as responsabilidades dos entes federativos na organização, regulação, manutenção e expansão das ações de assistência social; • definir os níveis de gestão, respeitadas as diversidades regionais e municipais; • implementar a gestão do trabalho e a educação permanente na assistência social; • estabelecer a gestão integrada de serviços e benefícios; e • afiançar a vigilância socioassistencial e a garantia de direitos. Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 16 143 3.7. OBJETIVOS DAS AÇÕES OFERTADAS NO ÂMBITO DO SUAS Art. 6o (...) § 1o As ações ofertadas no âmbito do Suas têm por objetivo a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice e, como base de organização, o território. As ações ofertadas no âmbito do Suas têm por objetivo: • a proteção à família; • a proteção à maternidade; • a proteção à infância; • a proteção à adolescência; e • a proteção à velhice. OBJETIVOS DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS) SÃO OBJETIVOS DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS): CONSOLIDAR A GESTÃO COMPARTILHADA, O COFINANCIAMENTO E A COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS QUE, DE MODO ARTICULADO, OPERAM A PROTEÇÃO SOCIAL NÃO CONTRIBUTIVA INTEGRAR A REDE PÚBLICA E PRIVADA DE SERVIÇOS, PROGRAMAS, PROJETOS E BENEFÍCIOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ESTABELECER AS RESPONSABILIDADES DOS ENTES FEDERATIVOS NA ORGANIZAÇÃO, REGULAÇÃO, MANUTENÇÃO E EXPANSÃO DAS AÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DEFINIR OS NÍVEIS DE GESTÃO, RESPEITADAS AS DIVERSIDADES REGIONAIS E MUNICIPAIS IMPLEMENTAR A GESTÃO DO TRABALHO E A EDUCAÇÃO PERMANENTE NA ASSISTÊNCIA SOCIAL ESTABELECER A GESTÃO INTEGRADA DE SERVIÇOS E BENEFÍCIOS AFIANÇAR A VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL E A GARANTIA DE DIREITOS Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 17 143 3.8. ENTES INTEGRANTES DO SUAS Art. 6o (...) § 2o O Suas é integrado pelos entes federativos, pelos respectivos conselhos de assistência social e pelas entidades e organizações de assistência social abrangidas por esta Lei. As ações ofertadas no âmbito do Suas têm como base de organização o respectivo território. O Suas é integrado: • pelos entes federativos; • pelos respectivos conselhos de assistência social; e • pelas entidades e organizações de assistência social. OBJETIVOS DAS AÇÕES OFERTADAS NO ÂMBITO DO SUAS AS AÇÕES OFERTADAS NO ÂMBITO DO SUAS TÊM POR OBJETIVO: A PROTEÇÃO À FAMÍLIA A PROTEÇÃO À MATERNIDADE A PROTEÇÃO À INFÂNCIA A PROTEÇÃO À ADOLESCÊNCIA A PROTEÇÃO À VELHICE Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 18 143 3.9. INSTÂNCIA COORDENADORA DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 6o (...) § 3o A instância coordenadora da Política Nacional de Assistência Social é o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. § 4º Cabe à instância coordenadora da Política Nacional de Assistência Social normatizar e padronizar o emprego e a divulgação da identidade visual do Suas. § 5º A identidade visual do Suas deverá prevalecer na identificação de unidades públicas estatais, entidades e organizações de assistência social, serviços, programas, projetos e benefícios vinculados ao Suas. A instância coordenadora da Política Nacional de Assistência Social é o Ministério do Desenvolvimento Social. Cabe à instância coordenadora da Política Nacional de Assistência Social normatizar e padronizar o emprego e a divulgação da identidade visual do Suas. • A identidade visual do Suas deverá prevalecer na identificação de unidades públicas estatais, entidades e organizações de assistência social, serviços, programas, projetos e benefícios vinculados ao Suas. ENTES INTEGRANTES DO SUAS O SUAS É INTEGRADO: PELOS ENTES FEDERATIVOS PELOS RESPECTIVOS CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL PELAS ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL AS AÇÕES OFERTADAS NO ÂMBITO DO SUAS TÊM COMO BASE DE ORGANIZAÇÃO O RESPECTIVO TERRITÓRIO. Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 19 143 3.10. TIPOS DE PROTEÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 6o-A. A assistência social organiza-se pelos seguintes tipos de proteção: I - proteção social básica: conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social que visa a prevenir situações de vulnerabilidade e risco social por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários; II - proteção social especial: conjunto de serviços, programas e projetos que tem por objetivo contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa de direito, o fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção de famílias e indivíduos para o enfrentamento das situações de violação de direitos. Parágrafo único. A vigilância socioassistencial é um dos instrumentos das proteções da assistência social que identifica e previne as situações de risco e vulnerabilidade social e seus agravos no território. Art. 6o-B. As proteções sociais básica e especial serão ofertadas pela rede socioassistencial, de forma integrada, diretamente pelos entes públicos e/ou pelas entidades e organizações de assistência social vinculadas ao Suas, respeitadas as especificidadesde cada ação. § 1o A vinculação ao Suas é o reconhecimento pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome de que a entidade de assistência social integra a rede socioassistencial. INSTÂNCIA COORDENADORA DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CABE À INSTÂNCIA COORDENADORA DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NORMATIZAR E PADRONIZAR O EMPREGO E A DIVULGAÇÃO DA IDENTIDADE VISUAL DO SUAS. A IDENTIDADE VISUAL DO SUAS DEVERÁ PREVALECER NA IDENTIFICAÇÃO DE UNIDADES PÚBLICAS ESTATAIS, ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, SERVIÇOS, PROGRAMAS, PROJETOS E BENEFÍCIOS VINCULADOS AO SUAS A INSTÂNCIA COORDENADORA DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL É O MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL. Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 20 143 A assistência social organiza-se pelos seguintes tipos de proteção: Proteção Social Básica: conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social que visa a prevenir situações de vulnerabilidade e risco social por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários; Proteção Social Especial: conjunto de serviços, programas e projetos que tem por objetivo contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa de direito, o fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção de famílias e indivíduos para o enfrentamento das situações de violação de direitos. A vigilância socioassistencial é um dos instrumentos das proteções da assistência social que identifica e previne as situações de risco e vulnerabilidade social e seus agravos no território. As proteções sociais básica e especial serão ofertadas pela rede socioassistencial, de forma integrada, diretamente pelos entes públicos e/ou pelas entidades e organizações de assistência social vinculadas ao Suas, respeitadas as especificidades de cada ação. A vinculação ao Suas é o reconhecimento pelo Ministério do Desenvolvimento Social de que a entidade de assistência social integra a rede socioassistencial. TIPOS DE PROTEÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL A ASSISTÊNCIA SOCIAL ORGANIZA-SE PELOS SEGUINTES TIPOS DE PROTEÇÃO: PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA: CONJUNTO DE SERVIÇOS, PROGRAMAS, PROJETOS E BENEFÍCIOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL QUE VISA A PREVENIR SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE E RISCO SOCIAL POR MEIO DO DESENVOLVIMENTO DE POTENCIALIDADES E AQUISIÇÕES E DO FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS FAMILIARES E COMUNITÁRIOS PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL: CONJUNTO DE SERVIÇOS, PROGRAMAS E PROJETOS QUE TEM POR OBJETIVO CONTRIBUIR PARA A RECONSTRUÇÃO DE VÍNCULOS FAMILIARES E COMUNITÁRIOS, A DEFESA DE DIREITO, O FORTALECIMENTO DAS POTENCIALIDADES E AQUISIÇÕES E A PROTEÇÃO DE FAMÍLIAS E INDIVÍDUOS PARA O ENFRENTAMENTO DAS SITUAÇÕES DE VIOLAÇÃO DE DIREITOS Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 21 143 3.11. REQUISITOS PARA SER RECONHECIDA COMO ENTIDADE INTEGRANTE DA REDE SOCIOASSISTENCIAL VINCULADAS AO SUAS Art. 6o-B. (…) § 2o Para o reconhecimento referido no § 1o, a entidade deverá cumprir os seguintes requisitos: I - constituir-se em conformidade com o disposto no art. 3o; II - inscrever-se em Conselho Municipal ou do Distrito Federal, na forma do art. 9o; III - integrar o sistema de cadastro de entidades de que trata o inciso XI do art. 19. § 3o As entidades e organizações de assistência social vinculadas ao Suas celebrarão convênios, contratos, acordos ou ajustes com o poder público para a execução, garantido financiamento integral, pelo Estado, de serviços, programas, projetos e ações de assistência social, nos limites da capacidade instalada, aos beneficiários abrangidos por esta Lei, observando-se as disponibilidades orçamentárias. § 4o O cumprimento do disposto no § 3o será informado ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome pelo órgão gestor local da assistência social. OBSERVAÇÕES A VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL É UM DOS INSTRUMENTOS DAS PROTEÇÕES DA ASSISTÊNCIA SOCIAL QUE IDENTIFICA E PREVINE AS SITUAÇÕES DE RISCO E VULNERABILIDADE SOCIAL E SEUS AGRAVOS NO TERRITÓRIO. AS PROTEÇÕES SOCIAIS BÁSICA E ESPECIAL SERÃO OFERTADAS PELA REDE SOCIOASSISTENCIAL, DE FORMA INTEGRADA, DIRETAMENTE PELOS ENTES PÚBLICOS E/OU PELAS ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL VINCULADAS AO SUAS, RESPEITADAS AS ESPECIFICIDADES DE CADA AÇÃO. A VINCULAÇÃO AO SUAS É O RECONHECIMENTO PELO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE QUE A ENTIDADE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL INTEGRA A REDE SOCIOASSISTENCIAL. Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 22 143 Para ser reconhecida como entidade integrante da rede socioassistencial, a entidade deverá cumprir os seguintes requisitos: • seja sem fins lucrativos; • preste, isolada ou cumulativamente, atendimento e assessoramento aos beneficiários; • atue na defesa e garantia de direitos; • inscrever-se em Conselho Municipal ou do Distrito Federal, conforme o caso; • integrar o sistema de cadastro de entidades. As entidades e organizações de assistência social vinculadas ao Suas celebrarão convênios, contratos, acordos ou ajustes com o poder público para a execução, garantido financiamento integral, pelo Estado, de serviços, programas, projetos e ações de assistência social, nos limites da capacidade instalada, aos beneficiários abrangidos por esta Lei, observando-se as disponibilidades orçamentárias. O cumprimento destas determinações será informado ao Ministério do Desenvolvimento Social pelo órgão gestor local da assistência social. REQUISITOS PARA SER RECONHECIDA COMO ENTIDADE INTEGRANTE DA REDE SOCIOASSISTENCIAL VINCULADAS AO SUAS PARA SER RECONHECIDA COMO ENTIDADE INTEGRANTE DA REDE SOCIOASSISTENCIAL, A ENTIDADE DEVERÁ CUMPRIR OS SEGUINTES REQUISITOS: SEJA SEM FINS LUCRATIVOS PRESTE, ISOLADA OU CUMULATIVAMENTE, ATENDIMENTO E ASSESSORAMENTO AOS BENEFICIÁRIOS ATUE NA DEFESA E GARANTIA DE DIREITOS INSCREVER-SE EM CONSELHO MUNICIPAL OU DO DISTRITO FEDERAL, CONFORME O CASO INTEGRAR O SISTEMA DE CADASTRO DE ENTIDADES Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 23 143 3.12. CENTROS DE REFERÊNCIA PARA OFERTA DAS PROTEÇÕES SOCIAIS BÁSICA E ESPECIAL – CRAS E CREAS Art. 6o-C. As proteções sociais, básica e especial, serão ofertadas precipuamente no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), respectivamente, e pelas entidades sem fins lucrativos de assistência social de que trata o art. 3o desta Lei. § 1o O Cras é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias. § 2o O Creas é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da proteção social especial.§ 3o Os Cras e os Creas são unidades públicas estatais instituídas no âmbito do Suas, que possuem interface com as demais políticas públicas e articulam, coordenam e ofertam os serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social. Art. 6o-D. As instalações dos Cras e dos Creas devem ser compatíveis com os serviços neles ofertados, com espaços para trabalhos em grupo e ambientes específicos para recepção e atendimento reservado das famílias e indivíduos, assegurada a acessibilidade às pessoas idosas e com deficiência. AS ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL VINCULADAS AO SUAS CELEBRARÃO COM O PODER PÚBLICO: CONVÊNIOS CONTRATOS ACORDOS AJUSTES Garantido financiamento integral, pelo Estado, de serviços, programas, projetos e ações de assistência social, nos limites da capacidade instalada, aos beneficiários abrangidos por esta Lei, observando-se as disponibilidades orçamentárias. O cumprimento destas determinações será informado ao Ministério do Desenvolvimento Social pelo órgão gestor local da assistência social. Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 24 143 As proteções sociais, básica e especial, serão ofertadas precipuamente no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), respectivamente, e pelas entidades sem fins lucrativos de assistência social. O Cras é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias. O Creas é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da proteção social especial. Os Cras e os Creas são unidades públicas estatais instituídas no âmbito do Suas, que possuem interface com as demais políticas públicas e articulam, coordenam e ofertam os serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social. As instalações dos Cras e dos Creas devem ser compatíveis com os serviços neles ofertados, com espaços para trabalhos em grupo e ambientes específicos para recepção e atendimento reservado das famílias e indivíduos, assegurada a acessibilidade às pessoas idosas e com deficiência. CENTROS DE REFERÊNCIA PARA OFERTA DAS PROTEÇÕES SOCIAIS BÁSICA E ESPECIAL – CRAS E CREAS As proteções sociais, básica e especial, serão ofertadas precipuamente no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), respectivamente, e pelas entidades sem fins lucrativos de assistência social. O Cras é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias. O Creas é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da proteção social especial. Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 25 143 3.13. APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO COFINANCIAMENTO DO SUAS Art. 6o-E. Os recursos do cofinanciamento do Suas, destinados à execução das ações continuadas de assistência social, poderão ser aplicados no pagamento dos profissionais que integrarem as equipes de referência, responsáveis pela organização e oferta daquelas ações, conforme percentual apresentado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e aprovado pelo CNAS. Parágrafo único. A formação das equipes de referência deverá considerar o número de famílias e indivíduos referenciados, os tipos e modalidades de atendimento e as aquisições que devem ser garantidas aos usuários, conforme deliberações do CNAS. Os recursos do cofinanciamento do Suas, destinados à execução das ações continuadas de assistência social, poderão ser aplicados no pagamento dos profissionais que integrarem as equipes de referência, responsáveis pela organização e oferta daquelas ações, conforme percentual apresentado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e aprovado pelo CNAS. • A formação das equipes de referência deverá considerar o número de famílias e indivíduos referenciados, os tipos e modalidades de atendimento e as aquisições que devem ser garantidas aos usuários, conforme deliberações do CNAS. OBSERVAÇÕES Os Cras e os Creas são unidades públicas estatais instituídas no âmbito do Suas, que possuem interface com as demais políticas públicas e articulam, coordenam e ofertam os serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social. As instalações dos Cras e dos Creas devem ser compatíveis com os serviços neles ofertados, com espaços para trabalhos em grupo e ambientes específicos para recepção e atendimento reservado das famílias e indivíduos, assegurada a acessibilidade às pessoas idosas e com deficiência. Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 26 143 3.14. NORMATIZAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 7º As ações de assistência social, no âmbito das entidades e organizações de assistência social, observarão as normas expedidas pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), de que trata o art. 17 desta lei. Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, observados os princípios e diretrizes estabelecidos nesta lei, fixarão suas respectivas Políticas de Assistência Social. Art. 9º O funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de prévia inscrição no respectivo Conselho Municipal de Assistência Social, ou no Conselho de Assistência Social do Distrito Federal, conforme o caso. § 1º A regulamentação desta lei definirá os critérios de inscrição e funcionamento das entidades com atuação em mais de um município no mesmo Estado, ou em mais de um Estado ou Distrito Federal. § 2º Cabe ao Conselho Municipal de Assistência Social e ao Conselho de Assistência Social do Distrito Federal a fiscalização das entidades referidas no caput na forma prevista em lei ou regulamento. § 3º (Revogado pela Lei nº 12.101, de 2009) APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO COFINANCIAMENTO DO SUAS Os recursos do cofinanciamento do Suas, destinados à execução das ações continuadas de assistência social, poderão ser aplicados no pagamento dos profissionais que integrarem as equipes de referência, responsáveis pela organização e oferta daquelas ações, conforme percentual apresentado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e aprovado pelo CNAS. A formação das equipes de referência deverá considerar o número de famílias e indivíduos referenciados, os tipos e modalidades de atendimento e as aquisições que devem ser garantidas aos usuários, conforme deliberaçõesdo CNAS. Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica daAssistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 27 143 § 4º As entidades e organizações de assistência social podem, para defesa de seus direitos referentes à inscrição e ao funcionamento, recorrer aos Conselhos Nacional, Estaduais, Municipais e do Distrito Federal. Art. 10. A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal podem celebrar convênios com entidades e organizações de assistência social, em conformidade com os Planos aprovados pelos respectivos Conselhos. As ações de assistência social, no âmbito das entidades e organizações de assistência social, observarão as normas expedidas pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, observados os princípios e diretrizes estabelecidos em lei, fixarão suas respectivas Políticas de Assistência Social. O funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de prévia inscrição no respectivo Conselho Municipal de Assistência Social, ou no Conselho de Assistência Social do Distrito Federal, conforme o caso, a quem cabe a fiscalização das entidades e organizações de assistência social. A regulamentação da Lei Orgânica da Assistência Social definirá os critérios de inscrição e funcionamento das entidades com atuação em mais de um município no mesmo Estado, ou em mais de um Estado ou Distrito Federal. As entidades e organizações de assistência social podem, para defesa de seus direitos referentes à inscrição e ao funcionamento, recorrer aos Conselhos Nacional, Estaduais, Municipais e do Distrito Federal. A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal podem celebrar convênios com entidades e organizações de assistência social, em conformidade com os Planos aprovados pelos respectivos Conselhos. NORMATIZAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL As ações de assistência social, no âmbito das entidades e organizações de assistência social, observarão as normas expedidas pelo: Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, observados os princípios e diretrizes estabelecidos em lei, fixarão suas respectivas Políticas de Assistência Social. Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 28 143 3.15. AÇÕES EM CADA ESFERA DE GOVERNO Art. 11. As ações das três esferas de governo na área de assistência social realizam-se de forma articulada, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos programas, em suas respectivas esferas, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. As ações das três esferas de governo na área de assistência social realizam-se de forma articulada, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos programas, em suas respectivas esferas, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. NORMATIZAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL O funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de : prévia inscrição no respectivo Conselho Municipal de Assistência Social, ou no Conselho de Assistência Social do Distrito Federal, conforme o caso, a quem cabe a fiscalização: fiscalização das entidades; e fiscalização das organizações de assistência social. NORMATIZAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL A regulamentação da Lei Orgânica da Assistência Social definirá os critérios de inscrição e funcionamento das entidades com atuação em mais de um município no mesmo Estado, ou em mais de um Estado ou Distrito Federal. As entidades e organizações de assistência social podem, para defesa de seus direitos referentes à inscrição e ao funcionamento, recorrer ao: Conselhos Nacional, Estaduais, Municipais e do Distrito Federal. Conselho Nacional Conselho Estadual Conselho Municipal Conselho do Distrito Federal Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 29 143 3.15.1. Competências da União Art. 12. Compete à União: I - responder pela concessão e manutenção dos benefícios de prestação continuada definidos no art. 203 da Constituição Federal; II - cofinanciar, por meio de transferência automática, o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência social em âmbito nacional; III - atender, em conjunto com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, às ações assistenciais de caráter de emergência. IV - realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social e assessorar Estados, Distrito Federal e Municípios para seu desenvolvimento. Art. 12-A. A União apoiará financeiramente o aprimoramento à gestão descentralizada dos serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social, por meio do Índice de Gestão Descentralizada (IGD) do Sistema Único de Assistência Social (Suas), para a utilização no âmbito dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, destinado, sem prejuízo de outras ações a serem definidas em regulamento, a: I - medir os resultados da gestão descentralizada do Suas, com base na atuação do gestor estadual, municipal e do Distrito Federal na implementação, execução e monitoramento AÇÕES EM CADA ESFERA DE GOVERNO As ações das três esferas de governo na área de assistência social realizam-se de forma articulada, cabendo: COORDENAÇÃO E NORMAS GERAIS à Esfera Federal COORDENAÇÃO E EXECUÇÃO DOS PROGRAMAS aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios (em suas respectivas esferas) Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 30 143 dos serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social, bem como na articulação intersetorial; II - incentivar a obtenção de resultados qualitativos na gestão estadual, municipal e do Distrito Federal do Suas; e III - calcular o montante de recursos a serem repassados aos entes federados a título de apoio financeiro à gestão do Suas. § 1o Os resultados alcançados pelo ente federado na gestão do Suas, aferidos na forma de regulamento, serão considerados como prestação de contas dos recursos a serem transferidos a título de apoio financeiro. § 2o As transferências para apoio à gestão descentralizada do Suas adotarão a sistemática do Índice de Gestão Descentralizada do Programa Bolsa Família, previsto no art. 8o da Lei no 10.836, de 9 de janeiro de 2004, e serão efetivadas por meio de procedimento integrado àquele índice. § 3o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011) § 4o Para fins de fortalecimento dos Conselhos de Assistência Social dos Estados, Municípios e Distrito Federal, percentual dos recursos transferidos deverá ser gasto com atividades de apoio técnico e operacional àqueles colegiados, na forma fixada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, sendo vedada a utilização dos recursos para pagamento de pessoal efetivo e de gratificações de qualquer natureza a servidor público estadual, municipal ou do Distrito Federal. Compete à União: • responder pela concessão e manutenção dos benefícios de prestação continuada definidos no art. 203 da Constituição Federal; • cofinanciar, por meio de transferência automática, o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência social em âmbito nacional; • atender, em conjunto com os Estados, o DistritoFederal e os Municípios, às ações assistenciais de caráter de emergência; • realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social e assessorar Estados, Distrito Federal e Municípios para seu desenvolvimento. A União apoiará financeiramente o aprimoramento à gestão descentralizada dos serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social, por meio do Índice de Gestão Descentralizada (IGD) do Sistema Único de Assistência Social (Suas), para a utilização no âmbito dos Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 31 143 Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, destinado, sem prejuízo de outras ações a serem definidas em regulamento, a: • medir os resultados da gestão descentralizada do Suas, com base na atuação do gestor estadual, municipal e do Distrito Federal na implementação, execução e monitoramento dos serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social, bem como na articulação intersetorial; • incentivar a obtenção de resultados qualitativos na gestão estadual, municipal e do Distrito Federal do Suas; e • calcular o montante de recursos a serem repassados aos entes federados a título de apoio financeiro à gestão do Suas. Os resultados alcançados pelo ente federado na gestão do Suas, aferidos na forma de regulamento, serão considerados como prestação de contas dos recursos a serem transferidos a título de apoio financeiro. As transferências para apoio à gestão descentralizada do Suas adotarão a sistemática do Índice de Gestão Descentralizada do Programa Bolsa Família, e serão efetivadas por meio de procedimento integrado àquele índice. Para fins de fortalecimento dos Conselhos de Assistência Social dos Estados, Municípios e Distrito Federal, percentual dos recursos transferidos deverá ser gasto com atividades de apoio técnico e operacional àqueles colegiados, na forma fixada pelo Ministério do Desenvolvimento Social, sendo vedada a utilização dos recursos para pagamento de pessoal efetivo e de gratificações de qualquer natureza a servidor público estadual, municipal ou do Distrito Federal. COMPETÊNCIAS DA UNIÃO COMPETE À UNIÃO: Responder pela concessão e manutenção dos benefícios de prestação continuada definidos no art. 203 da Constituição Federal; Cofinanciar, por meio de transferência automática, o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência social em âmbito nacional; Atender, em conjunto com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, às ações assistenciais de caráter de emergência; Realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social e assessorar Estados, Distrito Federal e Municípios para seu desenvolvimento; Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 32 143 A União apoiará financeiramente o aprimoramento à gestão descentralizada dos serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social, por meio do Índice de Gestão Descentralizada (IGD) do Sistema Único de Assistência Social (Suas), para a utilização no âmbito dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, destinado, sem prejuízo de outras ações a serem definidas em regulamento, a: Medir os resultados da gestão descentralizada do Suas, com base na atuação do gestor estadual, municipal e do Distrito Federal na implementação, execução e monitoramento dos serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social, bem como na articulação intersetorial; Incentivar a obtenção de resultados qualitativos na gestão estadual, municipal e do Distrito Federal do Suas; e Calcular o montante de recursos a serem repassados aos entes federados a título de apoio financeiro à gestão do Suas. Os resultados alcançados pelo ente federado na gestão do Suas, aferidos na forma de regulamento, serão considerados como prestação de contas dos recursos a serem transferidos a título de apoio financeiro. As transferências para apoio à gestão descentralizada do Suas adotarão a sistemática do Índice de Gestão Descentralizada do Programa Bolsa Família, e serão efetivadas por meio de procedimento integrado àquele índice. Para fins de fortalecimento dos Conselhos de Assistência Social dos Estados, Municípios e Distrito Federal, percentual dos recursos transferidos deverá ser gasto com atividades de apoio técnico e operacional àqueles colegiados, na forma fixada pelo Ministério do Desenvolvimento Social, sendo vedada a utilização dos recursos para pagamento de pessoal efetivo e de gratificações de qualquer natureza a servidor público estadual, municipal ou do Distrito Federal. Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 33 143 3.15.2. Competências dos Estados Art. 13. Compete aos Estados: I - destinar recursos financeiros aos Municípios, a título de participação no custeio do pagamento dos benefícios eventuais de que trata o art. 22, mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos Estaduais de Assistência Social; II - cofinanciar, por meio de transferência automática, o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência social em âmbito regional ou local; III - atender, em conjunto com os Municípios, às ações assistenciais de caráter de emergência; IV - estimular e apoiar técnica e financeiramente as associações e consórcios municipais na prestação de serviços de assistência social; V - prestar os serviços assistenciais cujos custos ou ausência de demanda municipal justifiquem uma rede regional de serviços, desconcentrada, no âmbito do respectivo Estado. VI - realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social e assessorar os Municípios para seu desenvolvimento. Compete aos Estados: • destinar recursos financeiros aos Municípios, a título de participação no custeio do pagamento dos benefícios eventuais, prestados aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública, mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos Estaduais de Assistência Social; • cofinanciar, por meio de transferência automática, o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência social em âmbito regional ou local; • atender, em conjunto com os Municípios, às ações assistenciais de caráter de emergência; • estimular e apoiar técnica e financeiramente as associações e consórcios municipais na prestação de serviços de assistência social; • prestar os serviços assistenciais cujos custos ou ausência de demanda municipal justifiquem uma rede regional de serviços, desconcentrada, no âmbito do respectivo Estado; • realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social e assessorar os Municípios para seu desenvolvimento. Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 34 143 COMPETÊNCIAS DOS ESTADOS COMPETE AOS ESTADOS: Destinar recursos financeiros aos Municípios, a título de participação no custeio do pagamento dos benefícios eventuais, prestados aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública, mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos Estaduais de Assistência Social; Cofinanciar, por meio de transferência automática, o aprimoramentoda gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência social em âmbito regional ou local; Atender, em conjunto com os Municípios, às ações assistenciais de caráter de emergência; COMPETE AOS ESTADOS: Estimular e apoiar técnica e financeiramente as associações e consórcios municipais na prestação de serviços de assistência social; Prestar os serviços assistenciais cujos custos ou ausência de demanda municipal justifiquem uma rede regional de serviços, desconcentrada, no âmbito do respectivo Estado; Realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social e assessorar os Municípios para seu desenvolvimento. Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 35 143 3.15.3. Competências do Distrito Federal e dos Municípios Art. 14. Compete ao Distrito Federal: I - destinar recursos financeiros para custeio do pagamento dos benefícios eventuais de que trata o art. 22, mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos de Assistência Social do Distrito Federal; (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011) II - efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e funeral; III - executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindo a parceria com organizações da sociedade civil; IV - atender às ações assistenciais de caráter de emergência; V - prestar os serviços assistenciais de que trata o art. 23 desta lei. VI - cofinanciar o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência social em âmbito local; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011) VII - realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social em seu âmbito. (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011) Compete ao Distrito Federal: • destinar recursos financeiros para custeio do pagamento dos benefícios eventuais, prestados aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública, mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos de Assistência Social do Distrito Federal; • efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e funeral; • executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindo a parceria com organizações da sociedade civil; • atender às ações assistenciais de caráter de emergência; • prestar os serviços assistenciais, de atividades continuadas, que visem à melhoria de vida da população e cujas ações, voltadas para as necessidades básicas, observem os objetivos, princípios e diretrizes estabelecidos em Lei; • cofinanciar o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência social em âmbito local; • realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social em seu âmbito. Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 36 143 Art. 15. Compete aos Municípios: I - destinar recursos financeiros para custeio do pagamento dos benefícios eventuais de que trata o art. 22, mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos Municipais de Assistência Social; II - efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e funeral; III - executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindo a parceria com organizações da sociedade civil; IV - atender às ações assistenciais de caráter de emergência; V - prestar os serviços assistenciais de que trata o art. 23 desta lei. VI - cofinanciar o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência social em âmbito local; VII - realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social em seu âmbito. Compete aos Municípios: • destinar recursos financeiros para custeio do pagamento dos benefícios eventuais, prestados aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública, mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos Municipais de Assistência Social; • efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e funeral; • executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindo a parceria com organizações da sociedade civil; • atender às ações assistenciais de caráter de emergência; • prestar os serviços assistenciais, de atividades continuadas, que visem à melhoria de vida da população e cujas ações, voltadas para as necessidades básicas, observem os objetivos, princípios e diretrizes estabelecidos em Lei. • cofinanciar o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência social em âmbito local; • realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social em seu âmbito. Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 37 143 COMPETE AOS MUNICÍPIOS E AO DISTRITO FEDERAL: Destinar recursos financeiros para custeio do pagamento dos benefícios eventuais, prestados aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública, mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos de Assistência Social do Município ou do Distrito Federal (conforme o caso); Efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e funeral; Executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindo a parceria com organizações da sociedade civil; Atender às ações assistenciais de caráter de emergência; COMPETE AOS MUNICÍPIOS E AO DISTRITO FEDERAL: Prestar os serviços assistenciais, de atividades continuadas, que visem à melhoria de vida da população e cujas ações, voltadas para as necessidades básicas, observem os objetivos, princípios e diretrizes estabelecidos em Lei; Cofinanciar o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência social em âmbito local; Realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social em seu âmbito. Prof. Rubens Maurício Lei nº 8.742/93 – Diagramada (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) Direito Previdenciário www.estrategiaconcursos.com.br 38 143 3.16. INSTÂNCIAS DELIBERATIVAS DO SUAS Art. 16. As instâncias deliberativas do Suas, de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil, são: I - o Conselho Nacional de Assistência Social; II - os Conselhos Estaduais de Assistência Social; III - o Conselho de Assistência Social do Distrito Federal; IV - os Conselhos Municipais de Assistência Social. Parágrafo único. Os Conselhos de Assistência Social estão vinculados ao órgão gestor de assistência social, que deve prover a infraestrutura necessária ao seu funcionamento, garantindo recursos materiais, humanos e financeiros, inclusive com despesas referentes a passagens e diárias de conselheiros representantes do governo ou da sociedade civil, quando estiverem no exercício de suas atribuições. As instâncias deliberativas do Suas, de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil, são: • o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS); • os Conselhos Estaduais de Assistência Social; • o Conselho de Assistência Social do Distrito Federal; • os Conselhos Municipais de Assistência Social. Por ter composição paritária, metade dos membros do CNAS são representantes governamentais e a outra metade é composta por representantes da sociedade civil. Os Conselhos de Assistência Social estão vinculados ao órgão gestor de assistência social, que deve
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