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LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL LOAS

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Prévia do material em texto

LOAS 
ATUALIZADA E DIAGRAMADA 
PROF. RUBENS MAURÍCIO 
LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL (LEI 8.742/93) 
Prof. Rubens Maurício 
Lei nº 8.742/93 – Diagramada 
(Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) 
 
 
 
 
Direito Previdenciário 
www.estrategiaconcursos.com.br 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) 
(Lei nº 8.742/1993) 
 
1. APRESENTAÇÃO 
 
Olá Pessoal! Meu nome é Rubens Maurício. Sou Auditor-Fiscal da Receita 
Federal do Brasil, Professor de Direito Previdenciário e Coach do Estratégia 
Concursos. 
Nesta minha trajetória de concursos públicos, fui aprovado e nomeado nos 
seguintes cargos: 
• Técnico Judiciário do TRT/2ª Região; 
• Agente de Fiscalização Judiciária do TJ/SP; 
• Oficial de Justiça do 2º TAC/SP; 
• Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil; 
• Auditor-Fiscal da Previdência Social; 
• Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (cargo atual). 
Após todos esses anos de convivência ao lado de alunos e grandes amigos concursandos, aprovados 
nos mais diversos concursos públicos por todo o país, pude somar experiências pessoais e agregá-
las às experiências compartilhadas pelos demais colegas. Com base nestas experiências de sucesso, 
percebemos o quanto é importante fazer um estudo organizado e estruturado da lei. Por tal razão, 
resolvi montar este material para vocês, com o intuito de auxiliá-los na organização e diagramação 
do estudo da Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS. 
 
 
 
 
 
 
Prof. Rubens Maurício 
Lei nº 8.742/93 – Diagramada 
(Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) 
 
 
 
 
Direito Previdenciário 
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 2 
143 
 
2. INTRODUÇÃO 
O presente material sobre a Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS foi elaborado pensando em 
você que está se preparando para concursos públicos. Trata-se de um assunto cobrado de forma 
literal em provas, com base no texto de lei. Contudo, o estudo da “lei seca”, sem organização em 
tópicos, sem separação por assunto e sem criarmos diagramas facilitadores de retenção, acaba 
sendo cansativa e pouco efetiva. Desta forma, resolvemos elaborar um material que combine o texto 
de lei (“lei seca”) com diagramas e cujo conteúdo esteja organizado didaticamente em tópicos e 
subtópicos, para melhor fixação dos conceitos, sempre de forma objetiva, eficaz e eficiente. 
Muitas questões cobrando o conhecimento literal da Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS foram 
recorrentes nas últimas provas do INSS, sendo um dos assuntos mais cobrados em Direito 
Previdenciário. Trata-se de uma lei com muitas informações e muitos detalhes, porém carente de 
material de qualidade no mercado de concursos públicos. Diante desta necessidade, enfrentamos 
o pretensioso desafio de trazer para vocês um material completo e organizado, buscando tornar o 
estudo deste tema mais efetivo, eficaz e eficiente, além de menos traumático. 
Ressalto, porém, que apesar deste material diagramado sobre LOAS ser uma importante ferramenta 
para organização e retenção de conteúdo, não substitui o nosso curso regular de Direito 
Previdenciário. Este material tem outra proposta, uma vez que não acompanha resolução de 
questões, simulados, análise de provas anteriores, etc. Assim sendo, o presente material tem a 
finalidade tão somente de complementar o curso regular, com bastante profundidade, sem 
substituí-lo. 
 
Caso queira conhecer nossos cursos regulares e completos de Direito Previdenciário, por concurso 
e cargo, acesse o site: www.estrategiaconcursos.com.br 
 
Ademais, gostaria de deixar algumas observações: 
✓ O arquivo foi atualizado em dezembro/2018 e considera as atualizações promovidas até este 
momento. Novas atualizações serão promovidas constantemente, sempre que necessário. 
✓ O material é de distribuição gratuita, porém protegido por direitos autorais. Por esse motivo, 
peço que respeite e valorize os direitos do autor. Caso identifique a violação ou reprodução 
indevida deste material, peço que entrem em contato pelo e-mail: 
professor.rubens.mauricio@gmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Rubens Maurício 
Lei nº 8.742/93 – Diagramada 
(Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) 
 
 
 
 
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 3 
143 
Por fim, se você quiser receber dicas de Direito Previdenciário, conteúdo gratuito e atualizações de 
legislação, siga-me nas redes sociais abaixo (não se esqueça de habilitar as notificações no Instagram 
e Youtube, para você ser informado sempre que eu postar uma novidade por lá): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Que Deus os abençoe e consolide seu aprendizado. 
 
@profrubensmauricio 
/profrubensmauricio 
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SUMÁRIO 
1. Apresentação ................................................................................................................. 1 
2. Introdução ..................................................................................................................... 2 
3. Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS (Lei nº 8.742/1993) ........................................ 6 
3.1. Introdução .................................................................................................................................. 6 
3.2. Objetivos da Assistência Social .................................................................................................. 7 
3.3.Entidades e Organizações da Assistência Social ......................................................................... 9 
3.4. Princípios da Assistência Social ................................................................................................ 12 
3.5. Diretrizes da Organização da Assistência Social ...................................................................... 13 
3.6. Objetivos do Sistema Único de Assistência Social (Suas) ......................................................... 15 
3.7. Objetivos das Ações Ofertadas no Âmbito do Suas ................................................................. 16 
3.8. Entes Integrantes do Suas ........................................................................................................ 17 
3.9. Instância Coordenadora da Política Nacional de Assistência Social ........................................ 18 
3.10. Tipos de Proteção da Assistência Social ................................................................................. 19 
3.11. Requisitos para ser reconhecida como entidade integrante da rede socioassistencial 
vinculadas ao Suas .......................................................................................................................... 21 
3.12. Centros de Referência para Oferta das Proteções Sociais Básica e Especial – Cras e Creas . 23 
3.13. Aplicação dos Recursos do Cofinanciamento do Suas ........................................................... 25 
3.14. Normatização, Fiscalização e Política de Assistência Social .................................................. 26 
3.15. Ações em Cada Esfera de Governo......................................................................................... 28 
3.15.1. Competências da União ...................................................................................................................................... 29 
3.15.2. Competênciasdos Estados ................................................................................................................................. 33 
3.15.3. Competências do Distrito Federal e dos Municípios .......................................................................................... 35 
3.16. Instâncias Deliberativas do Suas ............................................................................................ 38 
3.16.1. Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) ................................................................................................ 40 
3.16.2. Conselhos de Assistência Social de Âmbito Estadual, Distrital e Municipal ....................................................... 42 
3.17. Competências do órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da 
Política nacional de Assistência Social (Ministério do Desenvolvimento Social) ............................ 48 
3.18. Benefício de Prestação Continuada ....................................................................................... 53 
3.18.1. Conceito .............................................................................................................................................................. 64 
3.18.2. Responsável Operacional ................................................................................................................................... 65 
3.18.3. Beneficiários ....................................................................................................................................................... 65 
3.18.4. Definições ........................................................................................................................................................... 66 
3.18.5. Declaração da Renda Familiar ............................................................................................................................ 72 
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3.18.6. Rendimentos Decorrentes de Estágio Supervisionado e Contrato de Aprendizagem ....................................... 72 
3.18.7. Outras Exclusões da Renda Mensal Bruta Familiar ............................................................................................ 73 
3.18.8. Enquadramento no SUAS ................................................................................................................................... 75 
3.18.9. Objetivos ............................................................................................................................................................. 75 
3.18.10. Competência ..................................................................................................................................................... 77 
3.18.11. Benefício de Prestação Continuada aos Menores de 16 Anos de Idade .......................................................... 77 
3.18.12. Acumulação ...................................................................................................................................................... 78 
3.18.13. Acumulação no Contrato de Aprendizagem ..................................................................................................... 79 
3.18.14. Acolhimento em Instituições de Longa Permanência ...................................................................................... 79 
3.18.15. Habilitação e Concessão do Benefício .............................................................................................................. 80 
3.18.16. Requerente em Situação de Rua ...................................................................................................................... 85 
3.18.17. Requerimento do Benefício .............................................................................................................................. 87 
3.18.18. Benefício a Mais de um Membro da Mesma Família ....................................................................................... 97 
3.18.19. Pagamento ........................................................................................................................................................ 98 
3.18.20. Manutenção do Benefício e da Representação por Terceiros ....................................................................... 100 
3.18.21. Indeferimento do Benefício ............................................................................................................................ 103 
3.18.22. Gestão do Benefício de Prestação Continuada .............................................................................................. 104 
3.18.23. Monitoramento e Avaliação do Benefício de Prestação Continuada ............................................................. 107 
3.18.24. Defesa dos Direitos e do Controle Social ........................................................................................................ 108 
3.18.25. Revisão do Benefício ....................................................................................................................................... 109 
3.18.26. Cessação do Benefício .................................................................................................................................... 111 
3.18.27. Cancelamento do benefício ............................................................................................................................ 112 
3.18.28. Suspensão do benefício .................................................................................................................................. 113 
3.18.29. Informações Finais do Benefício de Prestação Continuada ........................................................................... 119 
3.19. Dos Benefícios Eventuais ...................................................................................................... 119 
3.20. Dos Serviços de Assistência Social ........................................................................................ 122 
3.21. Dos Programas de Assistência Social ................................................................................... 123 
3.21.1. Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif) ........................................................................... 125 
3.21.2. Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi) .......................................... 126 
3.21.3. Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) ....................................................................................... 127 
3.22. Dos Projetos de Enfrentamento da Pobreza ........................................................................ 129 
3.23. Do Financiamento da Assistência Social .............................................................................. 131 
3.24. Disposições Gerais e Transitórias ......................................................................................... 138 
3.24. Assistência Social na Constituição Federal .......................................................................... 141 
4. Considerações Finais .................................................................................................. 142 
 
Prof. Rubens Maurício 
Lei nº 8.742/93 – Diagramada 
(Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) 
 
 
 
 
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3. LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL – LOAS (LEI Nº 8.742/1993) 
3.1. INTRODUÇÃO 
LEI Nº 8.742, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1993. 
Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências. 
 
 
 
A assistência social, direito docidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não 
contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de 
iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. 
 
 
 
 
 
ASSISTÊNCIA
SOCIAL
POLÍTICA DE SEGURIDADE SOCIAL
NÃO CONTRIBUTIVA
PROVER OS
MÍNIMOS SOCIAIS
DIREITO DO CIDADÃO
DEVER DO ESTADO
REALIZADA ATRAVÉS DE UM
CONJUNTO INTEGRADO DE AÇÕES DE
INICIATIVA PÚBLICA E DA SOCIEDADE
PARA GARANTIR O ATENDIMENTO ÀS NECESSIDADES BÁSICAS
Prof. Rubens Maurício 
Lei nº 8.742/93 – Diagramada 
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3.2. OBJETIVOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL 
CAPÍTULO I 
Das Definições e dos Objetivos 
 
Art. 1º A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social 
não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações 
de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. 
Art. 2o A assistência social tem por objetivos: 
I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da 
incidência de riscos, especialmente: 
a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; 
b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes; 
c) a promoção da integração ao mercado de trabalho; 
d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua 
integração à vida comunitária; e 
e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e 
ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de 
tê-la provida por sua família. 
II - a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva 
das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos; 
III - a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das 
provisões socioassistenciais. 
Parágrafo único. Para o enfrentamento da pobreza, a assistência social realiza-se de forma 
integrada às políticas setoriais, garantindo mínimos sociais e provimento de condições para 
atender contingências sociais e promovendo a universalização dos direitos sociais. 
 
Prof. Rubens Maurício 
Lei nº 8.742/93 – Diagramada 
(Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) 
 
 
 
 
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A assistência social tem por objetivos: 
• a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência 
de riscos, especialmente: 
o a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; 
o o amparo às crianças e aos adolescentes carentes; 
o a promoção da integração ao mercado de trabalho; 
o a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua 
integração à vida comunitária; e 
o a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao 
idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la 
provida por sua família. 
• a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das 
famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos; 
• a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões 
socioassistenciais. 
Para o enfrentamento da pobreza, a assistência social realiza-se de forma integrada às políticas 
setoriais, garantindo mínimos sociais e provimento de condições para atender contingências sociais 
e promovendo a universalização dos direitos sociais. 
 
 
A ASSISTÊNCIA SOCIAL TEM POR OBJETIVOS
A PROTEÇÃO SOCIAL, QUE VISA À GARANTIA DA VIDA, À REDUÇÃO DE
DANOS E À PREVENÇÃO DA INCIDÊNCIA DE RISCOS, ESPECIALMENTE:
A PROTEÇÃO À FAMÍLIA, À MATERNIDADE, À INFÂNCIA, À ADOLESCÊNCIA E À VELHICE
O AMPARO ÀS CRIANÇAS E AOS ADOLESCENTES CARENTES
A PROMOÇÃO DA INTEGRAÇÃO AO MERCADO DE TRABALHO
A HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
E A PROMOÇÃO DE SUA INTEGRAÇÃO À VIDA COMUNITÁRIA
A GARANTIA DE 1 SALÁRIO-MÍNIMO DE BENEFÍCIO MENSAL À PESSOA COM
DEFICIÊNCIA E AO IDOSO QUE COMPROVEM NÃO POSSUIR MEIOS DE PROVER
A PRÓPRIA MANUTENÇÃO OU DE TÊ-LA PROVIDA POR SUA FAMÍLIA
Prof. Rubens Maurício 
Lei nº 8.742/93 – Diagramada 
(Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) 
 
 
 
 
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3.3.ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES DA ASSISTÊNCIA SOCIAL 
Art. 3o Consideram-se entidades e organizações de assistência social aquelas sem fins lucrativos 
que, isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários 
abrangidos por esta Lei, bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos. 
§ 1o São de atendimento aquelas entidades que, de forma continuada, permanente e 
planejada, prestam serviços, executam programas ou projetos e concedem benefícios de 
prestação social básica ou especial, dirigidos às famílias e indivíduos em situações de 
vulnerabilidade ou risco social e pessoal, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações 
do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), de que tratam os incisos I e II do art. 18. 
§ 2o São de assessoramento aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, 
prestam serviços e executam programas ou projetos voltados prioritariamente para o 
fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de usuários, formação e 
capacitação de lideranças, dirigidos ao público da política de assistência social, nos termos 
desta Lei, e respeitadas as deliberações do CNAS, de que tratam os incisos I e II do art. 18. 
§ 3o São de defesa e garantia de direitos aquelas que, de forma continuada, permanente e 
planejada, prestam serviços e executam programas e projetos voltados prioritariamente 
para a defesa e efetivação dos direitos socioassistenciais, construção de novos direitos, 
promoção da cidadania, enfrentamento das desigualdades sociais, articulação com órgãos 
públicos de defesa de direitos, dirigidos ao público da política de assistência social, nos 
termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do CNAS, de que tratam os incisos I e II do 
art. 18. 
A ASSISTÊNCIA SOCIAL TEM POR OBJETIVOS
A VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL, QUE VISA A ANALISAR
TERRITORIALMENTE A CAPACIDADE PROTETIVA DAS
FAMÍLIAS E NELA A OCORRÊNCIA DE VULNERABILIDADES,
DE AMEAÇAS, DE VITIMIZAÇÕES E DANOS
A DEFESA DE DIREITOS, QUE VISA A GARANTIR O PLENO ACESSO
AOS DIREITOS NO CONJUNTO DAS PROVISÕES SOCIOASSISTENCIAIS
PARA O ENFRENTAMENTO DA POBREZA, A ASSISTÊNCIA SOCIAL REALIZA-SE
DE FORMA INTEGRADA ÀS POLÍTICAS SETORIAIS, GARANTINDO MÍNIMOS
SOCIAIS E PROVIMENTO DE CONDIÇÕES PARA ATENDER CONTINGÊNCIAS
SOCIAIS E PROMOVENDO A UNIVERSALIZAÇÃO DOS DIREITOS SOCIAIS.
Prof. Rubens Maurício 
Lei nº 8.742/93 – Diagramada 
(Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) 
 
 
 
 
Direito Previdenciário 
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Consideram-se entidades e organizações de assistência social aquelas sem fins lucrativos que, 
isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos 
pela Lei (LOAS), bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos. 
 
Atendimento: aquelas entidades que, de forma continuada, permanente e planejada, 
prestam serviços, executam programas ou projetos e concedem benefícios de prestação 
social básica ou especial, dirigidos às famílias e indivíduos em situações de vulnerabilidadeou risco social e pessoal, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do Conselho 
Nacional de Assistência Social (CNAS). 
 
Assessoramento: aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam 
serviços e executam programas ou projetos voltados prioritariamente para o 
fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de usuários, formação e 
capacitação de lideranças, dirigidos ao público da política de assistência social, nos termos 
desta Lei, e respeitadas as deliberações do CNAS. 
 
Defesa e garantia de direitos: aquelas que, de forma continuada, permanente e 
planejada, prestam serviços e executam programas e projetos voltados prioritariamente 
para a defesa e efetivação dos direitos socioassistenciais, construção de novos direitos, 
promoção da cidadania, enfrentamento das desigualdades sociais, articulação com 
órgãos públicos de defesa de direitos, dirigidos ao público da política de assistência social, 
nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do CNAS. 
 
 
 
AQUELAS SEM FINS LUCRATIVOS QUE, ISOLADA OU
CUMULATIVAMENTE, PRESTAM ATENDIMENTO E ASSESSORAMENTO
AOS BENEFICIÁRIOS ABRANGIDOS PELA LEI (LOAS), BEM COMO AS QUE
ATUAM NA DEFESA E GARANTIA DE DIREITOS.
CONSIDERAM-SE ENTIDADES E
ORGANIZAÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
Prof. Rubens Maurício 
Lei nº 8.742/93 – Diagramada 
(Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) 
 
 
 
 
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AQUELAS ENTIDADES QUE, DE FORMA CONTINUADA, PERMANENTE E
PLANEJADA, PRESTAM SERVIÇOS, EXECUTAM PROGRAMAS OU
PROJETOS E CONCEDEM BENEFÍCIOS DE PRESTAÇÃO SOCIAL BÁSICA
OU ESPECIAL, DIRIGIDOS ÀS FAMÍLIAS E INDIVÍDUOS EM SITUAÇÕES
DE VULNERABILIDADE OU RISCO SOCIAL E PESSOAL, NOS TERMOS DA
LOAS, E RESPEITADAS AS DELIBERAÇÕES DO CONSELHO NACIONAL DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL (CNAS).
ATENDIMENTO
AQUELAS QUE, DE FORMA CONTINUADA, PERMANENTE E PLANEJADA,
PRESTAM SERVIÇOS E EXECUTAM PROGRAMAS OU PROJETOS
VOLTADOS PRIORITARIAMENTE PARA O FORTALECIMENTO DOS
MOVIMENTOS SOCIAIS E DAS ORGANIZAÇÕES DE USUÁRIOS,
FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE LIDERANÇAS, DIRIGIDOS AO PÚBLICO
DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, NOS TERMOS DESTA LEI, E
RESPEITADAS AS DELIBERAÇÕES DO CNAS.
ASSESSORAMENTO
AQUELAS QUE, DE FORMA CONTINUADA, PERMANENTE E PLANEJADA,
PRESTAM SERVIÇOS E EXECUTAM PROGRAMAS E PROJETOS VOLTADOS
PRIORITARIAMENTE PARA A DEFESA E EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS
SOCIOASSISTENCIAIS, CONSTRUÇÃO DE NOVOS DIREITOS, PROMOÇÃO
DA CIDADANIA, ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS,
ARTICULAÇÃO COM ÓRGÃOS PÚBLICOS DE DEFESA DE DIREITOS,
DIRIGIDOS AO PÚBLICO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, NOS
TERMOS DESTA LEI, E RESPEITADAS AS DELIBERAÇÕES DO CNAS.
DEFESA E GARANTIA DE DIREITOS
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3.4. PRINCÍPIOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL 
CAPÍTULO II 
Dos Princípios e das Diretrizes 
 
SEÇÃO I 
Dos Princípios 
Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios: 
I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade 
econômica; 
II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial 
alcançável pelas demais políticas públicas; 
III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços 
de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer 
comprovação vexatória de necessidade; 
IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, 
garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais; 
V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como 
dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão. 
 
A assistência social rege-se pelos seguintes princípios: 
• supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade 
econômica; 
• universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial 
alcançável pelas demais políticas públicas; 
• respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de 
qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer 
comprovação vexatória de necessidade; 
• igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, 
garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais; 
• divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos 
recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão. 
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3.5. DIRETRIZES DA ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL 
SEÇÃO II 
Das Diretrizes 
Art. 5º A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes: 
I - descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, 
e comando único das ações em cada esfera de governo; 
II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das 
políticas e no controle das ações em todos os níveis; 
III - primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em 
cada esfera de governo. 
 
 
PRINCÍPIOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
A ASSISTÊNCIA SOCIAL REGE-SE PELOS SEGUINTES PRINCÍPIOS:
SUPREMACIA DO ATENDIMENTO ÀS NECESSIDADES SOCIAIS SOBRE AS
EXIGÊNCIAS DE RENTABILIDADE ECONÔMICA
UNIVERSALIZAÇÃO DOS DIREITOS SOCIAIS, A FIM DE TORNAR O DESTINATÁRIO
DA AÇÃO ASSISTENCIAL ALCANÇÁVEL PELAS DEMAIS POLÍTICAS PÚBLICAS
RESPEITO À DIGNIDADE DO CIDADÃO, À SUA AUTONOMIA E AO SEU DIREITO A BENEFÍCIOS E
SERVIÇOS DE QUALIDADE, BEM COMO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA,
VEDANDO-SE QUALQUER COMPROVAÇÃO VEXATÓRIA DE NECESSIDADE
IGUALDADE DE DIREITOS NO ACESSO AO ATENDIMENTO, SEM DISCRIMINAÇÃO DE QUALQUER
NATUREZA, GARANTINDO-SE EQUIVALÊNCIA ÀS POPULAÇÕES URBANAS E RURAIS
DIVULGAÇÃO AMPLA DOS BENEFÍCIOS, SERVIÇOS, PROGRAMAS E PROJETOS ASSISTENCIAIS, BEM
COMO DOS RECURSOS OFERECIDOS PELO PODER PÚBLICO E DOS CRITÉRIOS PARA SUA CONCESSÃO
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A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes: 
• descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e 
comando único das ações em cada esfera de governo; 
• participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das 
políticas e no controle das ações em todos os níveis; 
• primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada 
esfera de governo. 
 
A gestão das ações na área de assistência social fica organizada sob a forma de sistema 
descentralizado e participativo, denominado Sistema Único de Assistência Social (Suas). 
 
 
 
 
 
 
 
DIRETRIZES DA ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
A ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
TEM COMO BASE AS SEGUINTES DIRETRIZES:
DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA PARA OS ESTADOS, O DISTRITO FEDERAL
E OS MUNICÍPIOS, E COMANDO ÚNICO DAS AÇÕES EM CADA ESFERA DE GOVERNO
PARTICIPAÇÃO DA POPULAÇÃO, POR MEIO DE ORGANIZAÇÕES REPRESENTATIVAS,
NA FORMULAÇÃO DAS POLÍTICAS E NO CONTROLE DAS AÇÕES EM TODOS OS NÍVEISPRIMAZIA DA RESPONSABILIDADE DO ESTADO NA CONDUÇÃO DA
POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL EM CADA ESFERA DE GOVERNO
A GESTÃO DAS AÇÕES NA ÁREA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL FICA ORGANIZADA SOB A FORMA DE SISTEMA
DESCENTRALIZADO E PARTICIPATIVO, DENOMINADO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)
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3.6. OBJETIVOS DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS) 
CAPÍTULO III 
Da Organização e da Gestão 
Art. 6o A gestão das ações na área de assistência social fica organizada sob a forma de sistema 
descentralizado e participativo, denominado Sistema Único de Assistência Social (Suas), com os 
seguintes objetivos: 
I - consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre os entes 
federativos que, de modo articulado, operam a proteção social não contributiva; 
II - integrar a rede pública e privada de serviços, programas, projetos e benefícios de assistência 
social, na forma do art. 6o-C; 
III - estabelecer as responsabilidades dos entes federativos na organização, regulação, 
manutenção e expansão das ações de assistência social; 
IV - definir os níveis de gestão, respeitadas as diversidades regionais e municipais; 
V - implementar a gestão do trabalho e a educação permanente na assistência social; 
VI - estabelecer a gestão integrada de serviços e benefícios; e 
VII - afiançar a vigilância socioassistencial e a garantia de direitos. 
 
Objetivos do Sistema Único de Assistência Social (Suas): 
• consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre os entes 
federativos que, de modo articulado, operam a proteção social não contributiva; 
• integrar a rede pública e privada de serviços, programas, projetos e benefícios de assistência 
social; 
• estabelecer as responsabilidades dos entes federativos na organização, regulação, 
manutenção e expansão das ações de assistência social; 
• definir os níveis de gestão, respeitadas as diversidades regionais e municipais; 
• implementar a gestão do trabalho e a educação permanente na assistência social; 
• estabelecer a gestão integrada de serviços e benefícios; e 
• afiançar a vigilância socioassistencial e a garantia de direitos. 
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3.7. OBJETIVOS DAS AÇÕES OFERTADAS NO ÂMBITO DO SUAS 
Art. 6o (...) 
§ 1o As ações ofertadas no âmbito do Suas têm por objetivo a proteção à família, à 
maternidade, à infância, à adolescência e à velhice e, como base de organização, o 
território. 
 
As ações ofertadas no âmbito do Suas têm por objetivo: 
• a proteção à família; 
• a proteção à maternidade; 
• a proteção à infância; 
• a proteção à adolescência; e 
• a proteção à velhice. 
OBJETIVOS DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)
SÃO OBJETIVOS DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS):
CONSOLIDAR A GESTÃO COMPARTILHADA, O COFINANCIAMENTO E A
COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS QUE, DE MODO
ARTICULADO, OPERAM A PROTEÇÃO SOCIAL NÃO CONTRIBUTIVA
INTEGRAR A REDE PÚBLICA E PRIVADA DE SERVIÇOS,
PROGRAMAS, PROJETOS E BENEFÍCIOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
ESTABELECER AS RESPONSABILIDADES DOS ENTES FEDERATIVOS NA ORGANIZAÇÃO,
REGULAÇÃO, MANUTENÇÃO E EXPANSÃO DAS AÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
DEFINIR OS NÍVEIS DE GESTÃO, RESPEITADAS AS DIVERSIDADES REGIONAIS E MUNICIPAIS
IMPLEMENTAR A GESTÃO DO TRABALHO E A EDUCAÇÃO PERMANENTE NA ASSISTÊNCIA SOCIAL
ESTABELECER A GESTÃO INTEGRADA DE SERVIÇOS E BENEFÍCIOS
AFIANÇAR A VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL E A GARANTIA DE DIREITOS
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3.8. ENTES INTEGRANTES DO SUAS 
Art. 6o (...) 
§ 2o O Suas é integrado pelos entes federativos, pelos respectivos conselhos de assistência 
social e pelas entidades e organizações de assistência social abrangidas por esta Lei. 
 
 
As ações ofertadas no âmbito do Suas têm como base de organização o respectivo território. 
O Suas é integrado: 
• pelos entes federativos; 
• pelos respectivos conselhos de assistência social; e 
• pelas entidades e organizações de assistência social. 
 
 
 
OBJETIVOS DAS AÇÕES OFERTADAS NO ÂMBITO DO SUAS
AS AÇÕES OFERTADAS NO ÂMBITO DO SUAS TÊM POR OBJETIVO:
A PROTEÇÃO À FAMÍLIA
A PROTEÇÃO À MATERNIDADE
A PROTEÇÃO À INFÂNCIA
A PROTEÇÃO À ADOLESCÊNCIA
A PROTEÇÃO À VELHICE
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3.9. INSTÂNCIA COORDENADORA DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
Art. 6o (...) 
§ 3o A instância coordenadora da Política Nacional de Assistência Social é o Ministério do 
Desenvolvimento Social e Combate à Fome. 
§ 4º Cabe à instância coordenadora da Política Nacional de Assistência Social normatizar e 
padronizar o emprego e a divulgação da identidade visual do Suas. 
§ 5º A identidade visual do Suas deverá prevalecer na identificação de unidades públicas 
estatais, entidades e organizações de assistência social, serviços, programas, projetos e 
benefícios vinculados ao Suas. 
 
A instância coordenadora da Política Nacional de Assistência Social é o Ministério do 
Desenvolvimento Social. 
Cabe à instância coordenadora da Política Nacional de Assistência Social normatizar e padronizar 
o emprego e a divulgação da identidade visual do Suas. 
• A identidade visual do Suas deverá prevalecer na identificação de unidades públicas estatais, 
entidades e organizações de assistência social, serviços, programas, projetos e benefícios 
vinculados ao Suas. 
ENTES INTEGRANTES DO SUAS
O SUAS É INTEGRADO:
PELOS ENTES FEDERATIVOS
PELOS RESPECTIVOS CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
PELAS ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
AS AÇÕES OFERTADAS NO ÂMBITO DO SUAS TÊM COMO
BASE DE ORGANIZAÇÃO O RESPECTIVO TERRITÓRIO.
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3.10. TIPOS DE PROTEÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL 
Art. 6o-A. A assistência social organiza-se pelos seguintes tipos de proteção: 
I - proteção social básica: conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios da assistência 
social que visa a prevenir situações de vulnerabilidade e risco social por meio do 
desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares 
e comunitários; 
II - proteção social especial: conjunto de serviços, programas e projetos que tem por objetivo 
contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa de direito, o 
fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção de famílias e indivíduos para 
o enfrentamento das situações de violação de direitos. 
Parágrafo único. A vigilância socioassistencial é um dos instrumentos das proteções da 
assistência social que identifica e previne as situações de risco e vulnerabilidade social e seus 
agravos no território. 
Art. 6o-B. As proteções sociais básica e especial serão ofertadas pela rede socioassistencial, de 
forma integrada, diretamente pelos entes públicos e/ou pelas entidades e organizações de 
assistência social vinculadas ao Suas, respeitadas as especificidadesde cada ação. 
§ 1o A vinculação ao Suas é o reconhecimento pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate 
à Fome de que a entidade de assistência social integra a rede socioassistencial. 
INSTÂNCIA COORDENADORA DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
CABE À INSTÂNCIA COORDENADORA DA POLÍTICA NACIONAL
DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NORMATIZAR E PADRONIZAR O
EMPREGO E A DIVULGAÇÃO DA IDENTIDADE VISUAL DO SUAS.
A IDENTIDADE VISUAL DO SUAS DEVERÁ PREVALECER NA IDENTIFICAÇÃO
DE UNIDADES PÚBLICAS ESTATAIS, ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL,
SERVIÇOS, PROGRAMAS, PROJETOS E BENEFÍCIOS VINCULADOS AO SUAS
A INSTÂNCIA COORDENADORA DA POLÍTICA NACIONAL DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL É O MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL.
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A assistência social organiza-se pelos seguintes tipos de proteção: 
 
Proteção Social Básica: conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios da 
assistência social que visa a prevenir situações de vulnerabilidade e risco social por meio 
do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos 
familiares e comunitários; 
 
Proteção Social Especial: conjunto de serviços, programas e projetos que tem por 
objetivo contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa de 
direito, o fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção de famílias e 
indivíduos para o enfrentamento das situações de violação de direitos. 
 
A vigilância socioassistencial é um dos instrumentos das proteções da assistência social que 
identifica e previne as situações de risco e vulnerabilidade social e seus agravos no território. 
As proteções sociais básica e especial serão ofertadas pela rede socioassistencial, de forma 
integrada, diretamente pelos entes públicos e/ou pelas entidades e organizações de assistência 
social vinculadas ao Suas, respeitadas as especificidades de cada ação. 
A vinculação ao Suas é o reconhecimento pelo Ministério do Desenvolvimento Social de que a 
entidade de assistência social integra a rede socioassistencial. 
 
 
TIPOS DE PROTEÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
A ASSISTÊNCIA SOCIAL ORGANIZA-SE PELOS SEGUINTES TIPOS DE PROTEÇÃO:
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA: CONJUNTO DE SERVIÇOS, PROGRAMAS, PROJETOS E BENEFÍCIOS
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL QUE VISA A PREVENIR SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE
E RISCO SOCIAL POR MEIO DO DESENVOLVIMENTO DE POTENCIALIDADES
E AQUISIÇÕES E DO FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS FAMILIARES E COMUNITÁRIOS
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL: CONJUNTO DE SERVIÇOS, PROGRAMAS E PROJETOS QUE
TEM POR OBJETIVO CONTRIBUIR PARA A RECONSTRUÇÃO DE VÍNCULOS FAMILIARES E
COMUNITÁRIOS, A DEFESA DE DIREITO, O FORTALECIMENTO DAS POTENCIALIDADES E
AQUISIÇÕES E A PROTEÇÃO DE FAMÍLIAS E INDIVÍDUOS PARA O ENFRENTAMENTO DAS
SITUAÇÕES DE VIOLAÇÃO DE DIREITOS
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3.11. REQUISITOS PARA SER RECONHECIDA COMO ENTIDADE INTEGRANTE DA REDE 
SOCIOASSISTENCIAL VINCULADAS AO SUAS 
Art. 6o-B. (…) 
§ 2o Para o reconhecimento referido no § 1o, a entidade deverá cumprir os seguintes 
requisitos: 
I - constituir-se em conformidade com o disposto no art. 3o; 
II - inscrever-se em Conselho Municipal ou do Distrito Federal, na forma do art. 9o; 
III - integrar o sistema de cadastro de entidades de que trata o inciso XI do art. 19. 
§ 3o As entidades e organizações de assistência social vinculadas ao Suas celebrarão convênios, 
contratos, acordos ou ajustes com o poder público para a execução, garantido 
financiamento integral, pelo Estado, de serviços, programas, projetos e ações de 
assistência social, nos limites da capacidade instalada, aos beneficiários abrangidos por 
esta Lei, observando-se as disponibilidades orçamentárias. 
§ 4o O cumprimento do disposto no § 3o será informado ao Ministério do Desenvolvimento 
Social e Combate à Fome pelo órgão gestor local da assistência social. 
 
OBSERVAÇÕES
A VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL É UM DOS INSTRUMENTOS DAS PROTEÇÕES DA
ASSISTÊNCIA SOCIAL QUE IDENTIFICA E PREVINE AS SITUAÇÕES DE RISCO
E VULNERABILIDADE SOCIAL E SEUS AGRAVOS NO TERRITÓRIO.
AS PROTEÇÕES SOCIAIS BÁSICA E ESPECIAL SERÃO OFERTADAS PELA REDE
SOCIOASSISTENCIAL, DE FORMA INTEGRADA, DIRETAMENTE PELOS ENTES PÚBLICOS E/OU
PELAS ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL VINCULADAS AO SUAS,
RESPEITADAS AS ESPECIFICIDADES DE CADA AÇÃO.
A VINCULAÇÃO AO SUAS É O RECONHECIMENTO PELO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO
SOCIAL DE QUE A ENTIDADE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL INTEGRA A REDE SOCIOASSISTENCIAL.
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Para ser reconhecida como entidade integrante da rede socioassistencial, a entidade deverá cumprir 
os seguintes requisitos: 
• seja sem fins lucrativos; 
• preste, isolada ou cumulativamente, atendimento e assessoramento aos beneficiários; 
• atue na defesa e garantia de direitos; 
• inscrever-se em Conselho Municipal ou do Distrito Federal, conforme o caso; 
• integrar o sistema de cadastro de entidades. 
 
As entidades e organizações de assistência social vinculadas ao Suas celebrarão convênios, 
contratos, acordos ou ajustes com o poder público para a execução, garantido financiamento 
integral, pelo Estado, de serviços, programas, projetos e ações de assistência social, nos limites da 
capacidade instalada, aos beneficiários abrangidos por esta Lei, observando-se as disponibilidades 
orçamentárias. O cumprimento destas determinações será informado ao Ministério do 
Desenvolvimento Social pelo órgão gestor local da assistência social. 
 
 
 
 
REQUISITOS PARA SER RECONHECIDA COMO ENTIDADE
INTEGRANTE DA REDE SOCIOASSISTENCIAL VINCULADAS AO SUAS
PARA SER RECONHECIDA COMO ENTIDADE INTEGRANTE DA REDE
SOCIOASSISTENCIAL, A ENTIDADE DEVERÁ CUMPRIR OS SEGUINTES REQUISITOS:
SEJA SEM FINS LUCRATIVOS
PRESTE, ISOLADA OU CUMULATIVAMENTE, ATENDIMENTO E ASSESSORAMENTO AOS BENEFICIÁRIOS
ATUE NA DEFESA E GARANTIA DE DIREITOS
INSCREVER-SE EM CONSELHO MUNICIPAL OU DO DISTRITO FEDERAL, CONFORME O CASO
INTEGRAR O SISTEMA DE CADASTRO DE ENTIDADES
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3.12. CENTROS DE REFERÊNCIA PARA OFERTA DAS PROTEÇÕES SOCIAIS BÁSICA E ESPECIAL – 
CRAS E CREAS 
Art. 6o-C. As proteções sociais, básica e especial, serão ofertadas precipuamente no Centro de 
Referência de Assistência Social (Cras) e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social 
(Creas), respectivamente, e pelas entidades sem fins lucrativos de assistência social de que trata o 
art. 3o desta Lei. 
§ 1o O Cras é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com maiores 
índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços 
socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas 
e projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias. 
§ 2o O Creas é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional, 
destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação 
de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam 
intervenções especializadas da proteção social especial.§ 3o Os Cras e os Creas são unidades públicas estatais instituídas no âmbito do Suas, que 
possuem interface com as demais políticas públicas e articulam, coordenam e ofertam os 
serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social. 
Art. 6o-D. As instalações dos Cras e dos Creas devem ser compatíveis com os serviços neles 
ofertados, com espaços para trabalhos em grupo e ambientes específicos para recepção e 
atendimento reservado das famílias e indivíduos, assegurada a acessibilidade às pessoas idosas e 
com deficiência. 
AS ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES
DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
VINCULADAS AO SUAS CELEBRARÃO
COM O PODER PÚBLICO:
CONVÊNIOS
CONTRATOS
ACORDOS
AJUSTES
Garantido financiamento integral, pelo Estado, de serviços, programas, projetos e
ações de assistência social, nos limites da capacidade instalada, aos beneficiários
abrangidos por esta Lei, observando-se as disponibilidades orçamentárias. O
cumprimento destas determinações será informado ao Ministério do
Desenvolvimento Social pelo órgão gestor local da assistência social.
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As proteções sociais, básica e especial, serão ofertadas precipuamente no Centro de Referência de 
Assistência Social (Cras) e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), 
respectivamente, e pelas entidades sem fins lucrativos de assistência social. 
 
O Cras é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com maiores 
índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços 
socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas 
e projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias. 
 
O Creas é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional, 
destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação 
de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam 
intervenções especializadas da proteção social especial. 
 
Os Cras e os Creas são unidades públicas estatais instituídas no âmbito do Suas, que possuem 
interface com as demais políticas públicas e articulam, coordenam e ofertam os serviços, programas, 
projetos e benefícios da assistência social. 
 
As instalações dos Cras e dos Creas devem ser compatíveis com os serviços neles ofertados, com 
espaços para trabalhos em grupo e ambientes específicos para recepção e atendimento reservado 
das famílias e indivíduos, assegurada a acessibilidade às pessoas idosas e com deficiência. 
 
 
CENTROS DE REFERÊNCIA PARA OFERTA DAS
PROTEÇÕES SOCIAIS BÁSICA E ESPECIAL – CRAS E CREAS
As proteções sociais, básica e especial, serão ofertadas precipuamente no Centro de Referência
de Assistência Social (Cras) e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social
(Creas), respectivamente, e pelas entidades sem fins lucrativos de assistência social.
O Cras é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com
maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços
socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços,
programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias.
O Creas é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional,
destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em
situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que
demandam intervenções especializadas da proteção social especial.
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3.13. APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO COFINANCIAMENTO DO SUAS 
Art. 6o-E. Os recursos do cofinanciamento do Suas, destinados à execução das ações continuadas 
de assistência social, poderão ser aplicados no pagamento dos profissionais que integrarem as 
equipes de referência, responsáveis pela organização e oferta daquelas ações, conforme percentual 
apresentado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e aprovado pelo CNAS. 
Parágrafo único. A formação das equipes de referência deverá considerar o número de 
famílias e indivíduos referenciados, os tipos e modalidades de atendimento e as aquisições que 
devem ser garantidas aos usuários, conforme deliberações do CNAS. 
 
 
Os recursos do cofinanciamento do Suas, destinados à execução das ações continuadas de 
assistência social, poderão ser aplicados no pagamento dos profissionais que integrarem as equipes 
de referência, responsáveis pela organização e oferta daquelas ações, conforme percentual 
apresentado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e aprovado pelo CNAS. 
• A formação das equipes de referência deverá considerar o número de famílias e indivíduos 
referenciados, os tipos e modalidades de atendimento e as aquisições que devem ser 
garantidas aos usuários, conforme deliberações do CNAS. 
 
OBSERVAÇÕES
Os Cras e os Creas são unidades públicas estatais instituídas no âmbito do Suas, 
que possuem interface com as demais políticas públicas e articulam, coordenam e 
ofertam os serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social.
As instalações dos Cras e dos Creas devem ser compatíveis com os serviços neles 
ofertados, com espaços para trabalhos em grupo e ambientes específicos para 
recepção e atendimento reservado das famílias e indivíduos, assegurada a 
acessibilidade às pessoas idosas e com deficiência.
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3.14. NORMATIZAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
Art. 7º As ações de assistência social, no âmbito das entidades e organizações de assistência social, 
observarão as normas expedidas pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), de que trata 
o art. 17 desta lei. 
Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, observados os princípios e diretrizes 
estabelecidos nesta lei, fixarão suas respectivas Políticas de Assistência Social. 
Art. 9º O funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de prévia 
inscrição no respectivo Conselho Municipal de Assistência Social, ou no Conselho de Assistência 
Social do Distrito Federal, conforme o caso. 
§ 1º A regulamentação desta lei definirá os critérios de inscrição e funcionamento das 
entidades com atuação em mais de um município no mesmo Estado, ou em mais de um 
Estado ou Distrito Federal. 
§ 2º Cabe ao Conselho Municipal de Assistência Social e ao Conselho de Assistência Social do 
Distrito Federal a fiscalização das entidades referidas no caput na forma prevista em lei 
ou regulamento. 
§ 3º (Revogado pela Lei nº 12.101, de 2009) 
APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO COFINANCIAMENTO DO SUAS
Os recursos do cofinanciamento do Suas, destinados à execução das ações
continuadas de assistência social, poderão ser aplicados no pagamento dos
profissionais que integrarem as equipes de referência, responsáveis pela organização
e oferta daquelas ações, conforme percentual apresentado pelo Ministério do
Desenvolvimento Social e aprovado pelo CNAS.
A formação das equipes de referência deverá considerar o número de
famílias e indivíduos referenciados, os tipos e modalidades de atendimento
e as aquisições que devem ser garantidas aos usuários, conforme
deliberaçõesdo CNAS.
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§ 4º As entidades e organizações de assistência social podem, para defesa de seus direitos 
referentes à inscrição e ao funcionamento, recorrer aos Conselhos Nacional, Estaduais, 
Municipais e do Distrito Federal. 
Art. 10. A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal podem celebrar convênios com 
entidades e organizações de assistência social, em conformidade com os Planos aprovados pelos 
respectivos Conselhos. 
 
As ações de assistência social, no âmbito das entidades e organizações de assistência social, 
observarão as normas expedidas pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). 
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, observados os princípios e diretrizes 
estabelecidos em lei, fixarão suas respectivas Políticas de Assistência Social. 
O funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de prévia inscrição no 
respectivo Conselho Municipal de Assistência Social, ou no Conselho de Assistência Social do 
Distrito Federal, conforme o caso, a quem cabe a fiscalização das entidades e organizações de 
assistência social. 
A regulamentação da Lei Orgânica da Assistência Social definirá os critérios de inscrição e 
funcionamento das entidades com atuação em mais de um município no mesmo Estado, ou em mais 
de um Estado ou Distrito Federal. 
As entidades e organizações de assistência social podem, para defesa de seus direitos referentes à 
inscrição e ao funcionamento, recorrer aos Conselhos Nacional, Estaduais, Municipais e do Distrito 
Federal. 
A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal podem celebrar convênios com entidades e 
organizações de assistência social, em conformidade com os Planos aprovados pelos respectivos 
Conselhos. 
 
 
NORMATIZAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
As ações de assistência social, no âmbito das entidades e organizações de assistência
social, observarão as normas expedidas pelo:
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS).
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, observados os princípios e
diretrizes estabelecidos em lei, fixarão suas respectivas Políticas de Assistência Social.
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3.15. AÇÕES EM CADA ESFERA DE GOVERNO 
Art. 11. As ações das três esferas de governo na área de assistência social realizam-se de forma 
articulada, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução 
dos programas, em suas respectivas esferas, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. 
 
 
As ações das três esferas de governo na área de assistência social realizam-se de forma articulada, 
cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos 
programas, em suas respectivas esferas, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. 
NORMATIZAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
O funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de :
prévia inscrição no respectivo Conselho Municipal de Assistência Social, ou
no Conselho de Assistência Social do Distrito Federal, conforme o caso, a
quem cabe a fiscalização:
fiscalização das entidades; e
fiscalização das organizações de assistência social.
NORMATIZAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
A regulamentação da Lei Orgânica da Assistência Social definirá os critérios de
inscrição e funcionamento das entidades com atuação em mais de um município no
mesmo Estado, ou em mais de um Estado ou Distrito Federal.
As entidades e organizações de assistência social podem, para defesa de seus
direitos referentes à inscrição e ao funcionamento, recorrer ao: Conselhos
Nacional, Estaduais, Municipais e do Distrito Federal.
Conselho Nacional
Conselho Estadual
Conselho Municipal
Conselho do Distrito Federal
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3.15.1. Competências da União 
Art. 12. Compete à União: 
I - responder pela concessão e manutenção dos benefícios de prestação continuada definidos 
no art. 203 da Constituição Federal; 
II - cofinanciar, por meio de transferência automática, o aprimoramento da gestão, os serviços, 
os programas e os projetos de assistência social em âmbito nacional; 
III - atender, em conjunto com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, às ações 
assistenciais de caráter de emergência. 
IV - realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social e assessorar 
Estados, Distrito Federal e Municípios para seu desenvolvimento. 
Art. 12-A. A União apoiará financeiramente o aprimoramento à gestão descentralizada dos 
serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social, por meio do Índice de Gestão 
Descentralizada (IGD) do Sistema Único de Assistência Social (Suas), para a utilização no âmbito dos 
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, destinado, sem prejuízo de outras ações a serem 
definidas em regulamento, a: 
I - medir os resultados da gestão descentralizada do Suas, com base na atuação do gestor 
estadual, municipal e do Distrito Federal na implementação, execução e monitoramento 
AÇÕES EM CADA ESFERA DE GOVERNO
As ações das três esferas de governo na área de assistência social realizam-se de
forma articulada, cabendo:
COORDENAÇÃO
E
NORMAS GERAIS
à Esfera Federal
COORDENAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS 
PROGRAMAS
aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios (em suas respectivas esferas)
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dos serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social, bem como na 
articulação intersetorial; 
II - incentivar a obtenção de resultados qualitativos na gestão estadual, municipal e do Distrito 
Federal do Suas; e 
III - calcular o montante de recursos a serem repassados aos entes federados a título de apoio 
financeiro à gestão do Suas. 
§ 1o Os resultados alcançados pelo ente federado na gestão do Suas, aferidos na forma de 
regulamento, serão considerados como prestação de contas dos recursos a serem 
transferidos a título de apoio financeiro. 
§ 2o As transferências para apoio à gestão descentralizada do Suas adotarão a sistemática do 
Índice de Gestão Descentralizada do Programa Bolsa Família, previsto no art. 8o da Lei 
no 10.836, de 9 de janeiro de 2004, e serão efetivadas por meio de procedimento integrado 
àquele índice. 
§ 3o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011) 
§ 4o Para fins de fortalecimento dos Conselhos de Assistência Social dos Estados, Municípios e 
Distrito Federal, percentual dos recursos transferidos deverá ser gasto com atividades de 
apoio técnico e operacional àqueles colegiados, na forma fixada pelo Ministério do 
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, sendo vedada a utilização dos recursos para 
pagamento de pessoal efetivo e de gratificações de qualquer natureza a servidor público 
estadual, municipal ou do Distrito Federal. 
 
Compete à União: 
• responder pela concessão e manutenção dos benefícios de prestação continuada definidos 
no art. 203 da Constituição Federal; 
• cofinanciar, por meio de transferência automática, o aprimoramento da gestão, os serviços, 
os programas e os projetos de assistência social em âmbito nacional; 
• atender, em conjunto com os Estados, o DistritoFederal e os Municípios, às ações 
assistenciais de caráter de emergência; 
• realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social e assessorar Estados, 
Distrito Federal e Municípios para seu desenvolvimento. 
 
A União apoiará financeiramente o aprimoramento à gestão descentralizada dos serviços, 
programas, projetos e benefícios de assistência social, por meio do Índice de Gestão 
Descentralizada (IGD) do Sistema Único de Assistência Social (Suas), para a utilização no âmbito dos 
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Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, destinado, sem prejuízo de outras ações a serem 
definidas em regulamento, a: 
• medir os resultados da gestão descentralizada do Suas, com base na atuação do gestor 
estadual, municipal e do Distrito Federal na implementação, execução e monitoramento dos 
serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social, bem como na articulação 
intersetorial; 
• incentivar a obtenção de resultados qualitativos na gestão estadual, municipal e do Distrito 
Federal do Suas; e 
• calcular o montante de recursos a serem repassados aos entes federados a título de apoio 
financeiro à gestão do Suas. 
 
Os resultados alcançados pelo ente federado na gestão do Suas, aferidos na forma de regulamento, 
serão considerados como prestação de contas dos recursos a serem transferidos a título de apoio 
financeiro. 
As transferências para apoio à gestão descentralizada do Suas adotarão a sistemática do Índice de 
Gestão Descentralizada do Programa Bolsa Família, e serão efetivadas por meio de procedimento 
integrado àquele índice. 
Para fins de fortalecimento dos Conselhos de Assistência Social dos Estados, Municípios e Distrito 
Federal, percentual dos recursos transferidos deverá ser gasto com atividades de apoio técnico e 
operacional àqueles colegiados, na forma fixada pelo Ministério do Desenvolvimento Social, sendo 
vedada a utilização dos recursos para pagamento de pessoal efetivo e de gratificações de qualquer 
natureza a servidor público estadual, municipal ou do Distrito Federal. 
 
 
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO
COMPETE À UNIÃO:
Responder pela concessão e manutenção dos benefícios de prestação continuada
definidos no art. 203 da Constituição Federal;
Cofinanciar, por meio de transferência automática, o aprimoramento da gestão, os
serviços, os programas e os projetos de assistência social em âmbito nacional;
Atender, em conjunto com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, às ações
assistenciais de caráter de emergência;
Realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social e
assessorar Estados, Distrito Federal e Municípios para seu desenvolvimento;
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A União apoiará financeiramente o aprimoramento à gestão descentralizada dos
serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social, por meio do Índice
de Gestão Descentralizada (IGD) do Sistema Único de Assistência Social (Suas), para
a utilização no âmbito dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, destinado,
sem prejuízo de outras ações a serem definidas em regulamento, a:
Medir os resultados da gestão descentralizada do Suas, com base na atuação do
gestor estadual, municipal e do Distrito Federal na implementação, execução e
monitoramento dos serviços, programas, projetos e benefícios de assistência
social, bem como na articulação intersetorial;
Incentivar a obtenção de resultados qualitativos na gestão estadual, municipal e do
Distrito Federal do Suas; e
Calcular o montante de recursos a serem repassados aos entes federados a título
de apoio financeiro à gestão do Suas.
Os resultados alcançados pelo ente federado na gestão do Suas, aferidos na forma
de regulamento, serão considerados como prestação de contas dos recursos a
serem transferidos a título de apoio financeiro.
As transferências para apoio à gestão descentralizada do Suas adotarão a
sistemática do Índice de Gestão Descentralizada do Programa Bolsa Família, e serão
efetivadas por meio de procedimento integrado àquele índice.
Para fins de fortalecimento dos Conselhos de Assistência Social dos Estados,
Municípios e Distrito Federal, percentual dos recursos transferidos deverá ser gasto
com atividades de apoio técnico e operacional àqueles colegiados, na forma fixada
pelo Ministério do Desenvolvimento Social, sendo vedada a utilização dos recursos
para pagamento de pessoal efetivo e de gratificações de qualquer natureza a
servidor público estadual, municipal ou do Distrito Federal.
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3.15.2. Competências dos Estados 
Art. 13. Compete aos Estados: 
I - destinar recursos financeiros aos Municípios, a título de participação no custeio do 
pagamento dos benefícios eventuais de que trata o art. 22, mediante critérios 
estabelecidos pelos Conselhos Estaduais de Assistência Social; 
II - cofinanciar, por meio de transferência automática, o aprimoramento da gestão, os serviços, 
os programas e os projetos de assistência social em âmbito regional ou local; 
III - atender, em conjunto com os Municípios, às ações assistenciais de caráter de emergência; 
IV - estimular e apoiar técnica e financeiramente as associações e consórcios municipais na 
prestação de serviços de assistência social; 
V - prestar os serviços assistenciais cujos custos ou ausência de demanda municipal justifiquem 
uma rede regional de serviços, desconcentrada, no âmbito do respectivo Estado. 
VI - realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social e assessorar os 
Municípios para seu desenvolvimento. 
 
Compete aos Estados: 
• destinar recursos financeiros aos Municípios, a título de participação no custeio do 
pagamento dos benefícios eventuais, prestados aos cidadãos e às famílias em virtude de 
nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública, 
mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos Estaduais de Assistência Social; 
• cofinanciar, por meio de transferência automática, o aprimoramento da gestão, os serviços, 
os programas e os projetos de assistência social em âmbito regional ou local; 
• atender, em conjunto com os Municípios, às ações assistenciais de caráter de emergência; 
• estimular e apoiar técnica e financeiramente as associações e consórcios municipais na 
prestação de serviços de assistência social; 
• prestar os serviços assistenciais cujos custos ou ausência de demanda municipal justifiquem 
uma rede regional de serviços, desconcentrada, no âmbito do respectivo Estado; 
• realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social e assessorar os 
Municípios para seu desenvolvimento. 
 
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COMPETÊNCIAS DOS ESTADOS
COMPETE AOS ESTADOS:
Destinar recursos financeiros aos Municípios, a título de participação no
custeio do pagamento dos benefícios eventuais, prestados aos cidadãos e
às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de
vulnerabilidade temporária e de calamidade pública, mediante critérios
estabelecidos pelos Conselhos Estaduais de Assistência Social;
Cofinanciar, por meio de transferência automática, o aprimoramentoda
gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência social em
âmbito regional ou local;
Atender, em conjunto com os Municípios, às ações assistenciais de
caráter de emergência;
COMPETE AOS ESTADOS:
Estimular e apoiar técnica e financeiramente as associações e consórcios
municipais na prestação de serviços de assistência social;
Prestar os serviços assistenciais cujos custos ou ausência de demanda
municipal justifiquem uma rede regional de serviços, desconcentrada, no
âmbito do respectivo Estado;
Realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social e
assessorar os Municípios para seu desenvolvimento.
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3.15.3. Competências do Distrito Federal e dos Municípios 
Art. 14. Compete ao Distrito Federal: 
I - destinar recursos financeiros para custeio do pagamento dos benefícios eventuais de que trata o 
art. 22, mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos de Assistência Social do Distrito 
Federal; (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011) 
II - efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e funeral; 
III - executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindo a parceria com organizações da 
sociedade civil; 
IV - atender às ações assistenciais de caráter de emergência; 
V - prestar os serviços assistenciais de que trata o art. 23 desta lei. 
VI - cofinanciar o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência 
social em âmbito local; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011) 
VII - realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social em seu 
âmbito. (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011) 
 
 
Compete ao Distrito Federal: 
• destinar recursos financeiros para custeio do pagamento dos benefícios eventuais, prestados 
aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade 
temporária e de calamidade pública, mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos de 
Assistência Social do Distrito Federal; 
• efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e funeral; 
• executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindo a parceria com organizações da 
sociedade civil; 
• atender às ações assistenciais de caráter de emergência; 
• prestar os serviços assistenciais, de atividades continuadas, que visem à melhoria de vida da 
população e cujas ações, voltadas para as necessidades básicas, observem os objetivos, 
princípios e diretrizes estabelecidos em Lei; 
• cofinanciar o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência 
social em âmbito local; 
• realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social em seu âmbito. 
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Art. 15. Compete aos Municípios: 
I - destinar recursos financeiros para custeio do pagamento dos benefícios eventuais de que 
trata o art. 22, mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos Municipais de Assistência 
Social; 
II - efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e funeral; 
III - executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindo a parceria com organizações 
da sociedade civil; 
IV - atender às ações assistenciais de caráter de emergência; 
V - prestar os serviços assistenciais de que trata o art. 23 desta lei. 
VI - cofinanciar o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de 
assistência social em âmbito local; 
VII - realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social em seu âmbito. 
 
 
Compete aos Municípios: 
• destinar recursos financeiros para custeio do pagamento dos benefícios eventuais, prestados 
aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade 
temporária e de calamidade pública, mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos 
Municipais de Assistência Social; 
• efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e funeral; 
• executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindo a parceria com organizações da 
sociedade civil; 
• atender às ações assistenciais de caráter de emergência; 
• prestar os serviços assistenciais, de atividades continuadas, que visem à melhoria de vida da 
população e cujas ações, voltadas para as necessidades básicas, observem os objetivos, 
princípios e diretrizes estabelecidos em Lei. 
• cofinanciar o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência 
social em âmbito local; 
• realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social em seu âmbito. 
 
Prof. Rubens Maurício 
Lei nº 8.742/93 – Diagramada 
(Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) 
 
 
 
 
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COMPETE AOS MUNICÍPIOS E AO DISTRITO FEDERAL:
Destinar recursos financeiros para custeio do pagamento dos benefícios
eventuais, prestados aos cidadãos e às famílias em virtude de
nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de
calamidade pública, mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos de
Assistência Social do Município ou do Distrito Federal (conforme o caso);
Efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e funeral;
Executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindo a parceria
com organizações da sociedade civil;
Atender às ações assistenciais de caráter de emergência;
COMPETE AOS MUNICÍPIOS E AO DISTRITO FEDERAL:
Prestar os serviços assistenciais, de atividades continuadas, que visem à
melhoria de vida da população e cujas ações, voltadas para as
necessidades básicas, observem os objetivos, princípios e diretrizes
estabelecidos em Lei;
Cofinanciar o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os
projetos de assistência social em âmbito local;
Realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social
em seu âmbito.
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3.16. INSTÂNCIAS DELIBERATIVAS DO SUAS 
Art. 16. As instâncias deliberativas do Suas, de caráter permanente e composição paritária entre 
governo e sociedade civil, são: 
 I - o Conselho Nacional de Assistência Social; 
 II - os Conselhos Estaduais de Assistência Social; 
 III - o Conselho de Assistência Social do Distrito Federal; 
 IV - os Conselhos Municipais de Assistência Social. 
Parágrafo único. Os Conselhos de Assistência Social estão vinculados ao órgão gestor de 
assistência social, que deve prover a infraestrutura necessária ao seu funcionamento, garantindo 
recursos materiais, humanos e financeiros, inclusive com despesas referentes a passagens e diárias 
de conselheiros representantes do governo ou da sociedade civil, quando estiverem no exercício de 
suas atribuições. 
 
 
 
As instâncias deliberativas do Suas, de caráter permanente e composição paritária entre governo 
e sociedade civil, são: 
• o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS); 
• os Conselhos Estaduais de Assistência Social; 
• o Conselho de Assistência Social do Distrito Federal; 
• os Conselhos Municipais de Assistência Social. 
Por ter composição paritária, metade dos membros do CNAS são representantes governamentais e 
a outra metade é composta por representantes da sociedade civil. 
Os Conselhos de Assistência Social estão vinculados ao órgão gestor de assistência social, que deve

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