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O CONTEXTO EMPRESARIAL

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14
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contábeis 
o contexto empresarial
Rio Maria
2013
o contexto empresarial
Trabalho apresentado
 ao curso de Ciências 
Contábeis
 à Universidad
e Norte do Paraná - UNOPAR, referente ao primeiro semestre de Ciências Contábeis. 
Orientadores:
 
Rogerson
 Alexandre 
Gaino
 
Rio Maria
2013
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 – Conceitos de funções administrativas............................................................	4
2.2 – Conceito de patrimônio...................................................................................	5
2.3 – Fontes(origens)recursos.................................................................................	5
2.4 – Análise de mercado........................................................................................	6
2.5 – Demanda, oferta e equilíbrio de mercado.......................................................	7
2.6 – Estruturas de mercado....................................................................................	8
2.7 – Contabilidade social como ferramenta de informação para a responsabilidade social	...................................................................................................................... 11
4 CONCLUSÃO.......................................................................................................	13
REFERÊNCIAS.......................................................................................................	14
INTRODUÇÃO
Neste trabalho serão abordados diversos temas sobre o contexto empresarial.
Depois da revolução industrial, que foi um grande acontecimento na história da administração, surgiram diversas teorias sobre funções administrativas e o patrimônio.
Também será abordado sobre fontes de recursos, que é a origem dos bens para a constituição de uma empresa. Conceitos de análise de mercado; demanda, oferta e equilíbrio de mercado; estruturas de mercados e seus componentes.
E por fim a contabilidade social como ferramenta de informação para a responsabilidade social.
DESENVOLVIMENTO
2.1 Conceitos de funções administrativas
Cada teoria administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma variável, omitindo ou desprezando todas as demais. A primeira Escola foi a Clássica, responsável pela ênfase nas tarefas por Frederick Taylor e Henry Ford e fonte de embasamento de todas as outras teorias posteriores, seja como critica aos pontos falhos dessa ou apropriando-se das vantagens oferecidas pela mesma. A Escola de Relações Humanas logo após a consolidação do pensamento clássico como uma espécie de crítica ao dito pelas teorias anteriores, que tinham o funcionário como recurso produtivo. Ainda depois das teorias Comportamentais, a Teoria Neoclássica surgiu unindo os pensamentos de quase todas as outras teorias prévias.
Frederick Taylor buscou o desejado aumento produtivo tomando como base a eficiência dos trabalhadores. Analisando esses e seus modos de produção, identificou falhas no processo produtivo geradoras de baixa produtividade, uma vez que, para ele, cada operário produzia um terço do que poderia produzir. Tal fato o fez despertar para a necessidade de criação de um método racional padrão de produção em detrimento das práticas tradicionais, que ainda deixava resquícios nas fábricas. Essa teoria leva o nome de Administração Cientifica “devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos trabalhos operacionais a fim de aumentar a eficiência industrial. Os principais métodos científicos são a observação e mensuração.” (CHIAVENATO, 2004, p. 41). 
O método de Taylor apoiava-se na supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases do trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas e estas instruções devem ser transmitidas a todos os empregados, por meio da descrição detalhada de cargos e tarefas. Em suma, o Taylorismo baseia-se na divisão do trabalho por meio das tarefas: “a questão não é trabalhar duro, nem depressa, mas trabalhar de forma inteligente.” (MAXIMIANO, 2006, p.41-42). Mesmo com esse pensamento e do plano de incentivo salarial (pagamento por produção), Taylor foi considerado o maior inimigo do trabalhador.
Henry Ford, precursor de Taylor, aplicou os princípios da administração científica em sua fabrica criada para produzir o Modelo-T, um automóvel desenvolvido com o objetivo de se tornar o carro mais popular da época com preço acessível. A ideia de Ford era fazer uma produção em massa com uma linha de montagem para garantir a qualidade e reduzir o custo.
Na área da administração da produção, Ford destacou-se pela invenção da linha de montagem móvel. Sua contribuição pode ser vista como um aperfeiçoamento da proposta de divisão de tarefas, articulada por Adam Smith, em 1776, e da utilização de peças intercambiáveis, uma inovação introduzida em 1785 pela fabrica de armas de Versailles. A redução máxima do escopo das tarefas desenvolvidas pelos operários, e o emprego de peças padronizadas, intercambiáveis, representaram os elementos fundamentais do modelo de produção por ele adotado. 
Henry Fayol possuía uma visão mais orgânica da organização. A palavra orgânica define bem a visão de Fayol, pois ele via os diferentes órgão da empresa de uma forma muito anatômica, por isso foi chamado de o anatomista das organizações.
Fayol traz em sua teoria funcionalista a abordagem prescritiva e normativa, uma vez que a ciência administrativa, como toda ciência, deve basear-se em leis ou princípios globalmente aplicáveis. Sua maior contribuição para a administração geral são as funções administrativas – prever, organizar, comandar, coordenar e controlar – que são as próprias funções do administrador ainda nos dias atuais. A função administrativa nesse novo enfoque deixa de ser exclusiva da alta gerência, ficando difundida proporcionalmente entre todos os níveis hierárquicos, quando mais alto o cargo, mais funções administrativas apareciam, mas, ainda assim, os executivos têm maior responsabilidade administrativa, distinguindo-se das funções técnicas, isto é, ainda havia distinção entre princípios e técnicas. Fayol adotou alguns princípios da Administração Cientifica, como a divisão do trabalho e disciplina, abandonando outros e acrescendo os princípios de autoridade e responsabilidade, espírito de equipe e iniciativa, entre outros. Enquanto Ford e Taylor cuidaram da empresa de baixo pra cima, Fayol cuidou da empresa de cima pra baixo.
O quarto integrante da Escola Clássica, Max Weber, buscou sintetizar os pontos comuns às organizações formais modernas em detrimento as organizações primitivas. Weber se assemelhou aos outros Clássicos ao identificar nas organizações as chamadas disfunções burocráticas, isto é, o seguimento rígido das regras, não levando em conta a variabilidade humana, como na abordagem dos outros. 
As primeiras teorias administrativas foram influenciadas pela visão mecanicista da época. A principal preocupação era obter mais produtividade. Não que essa preocupação não exista até os dias de hoje. Porém, a crença que persistia naquela época era de que tudo deveria funcionar como máquinas, inclusive as pessoas dentro das organizações.
2.2 Conceitos de patrimônio
Quando vemos patrimônio como objeto de estudo da contabilidade percebemos muitos conceitos que colaboram com o nosso aprendizado. Segundo Padoze(2000,p.36) “ é o conjunto de riquezas de propriedade de alguém[...]
Na primeira metade do século XiX, notadamente com R. Coffy,1835, na França e com Francesco Villa, na Itália, 1840, dois avanços significativos ocorrem.
Coffy leva o conceito para o de “capital” ou “ recursos em atividade” e Villa considerao patrimônio como “substância”.
A partir daí e já na era científica da contabilidade, o conceito patrimonial vai-se tornando maduro e encontra, no criador da corrente patrimonialista, Vincenzo Masi, uma conceituação mais avançada.
Vincenzo Mais (1954, p.101), escreve em sua obra clássica “Ragioneria Generale”.
“Qualitativamente o patrimônio aziendal é uma coordenação de bens, créditos, débitos e dotações ou recursos que estão á disposição de uma azienda em um dado momento.
“Quantitativamente é um fundo de valores coexistentes em uma azienda também em determinado momento.”
Então o patrimônio é um conjunto de bens, direitos e obrigações que são vinculados á entidade, e constitui um meio (recursos) necessário para a realização dos objetivos das entidades.
2.3 Fontes (origens) de recursos 
Capital social é o montante necessário para se constituir e iniciar as atividades de uma nova empresa enquanto a mesma não gera recursos suficientes para se sustentar. O valor do capital social deve ser estipulado baseado num plano de negócios elaborado pelos interessados previamente.
Capital social é o valor representado por dinheiro ou bens, ou ambos, que os sócios prometem aplicar no negócio para o desenvolvimento das atividades sociais.
Existem duas fases para o investimento inicial. São elas: subscrição do capital, que constitui o compromisso, a promessa, o valor que os sócios se dispõe a integrar á sociedade para a formação do seu próprio patrimônio; integralização, que ocorre quando o sócio transfere total ou parcialmente o valor prometido á sociedade.
O termo “capital de terceiros” refere-se apenas a recursos externos à empresa, como por exemplo, empréstimos ou financiamentos. Os recursos de investidores que compram uma participação na empresa (tornando-se sócios e, portanto, também donos) fazem parte do chamado “capital próprio”, o que contraria o senso comum.
 2.4 Análise de mercado
	O objetivo da análise de mercado é descobrir a maneira correta para que o seu projeto se concretize. E para que a análise de mercado seja feita de forma correta é necessário analisar os consumidores, a concorrência e os fornecedores. Não se pode confundir análise de mercado com a análise de concorrência. A análise de mercado  é algo distinto porque consiste em encontrar clientes potenciais que tenham a vontade de utilizar os produtos e serviços que a sua empresa pretende oferecer e satisfazê-lo na etapa final da ação.
	Realizar pesquisas de mercado é uma dos meios mais comuns de se realizar a análise de mercado. Isso é um tipo de investimento que a empresa faz para que tenha bom desempenho em todo o processo do projeto.  Deve estar claro que nem sempre a análise de mercado traz retorno em curto prazo. É preciso um tratamento especial para cada detalhe, desde as etapas do planejamento, procedimentos técnicos até a interpretação dos dados da sua pesquisa.
	A análise de mercado precisa estar presente desde o início do planejamento do seu produto ou serviço, isso diminui o número de riscos. Ela faz com que o empreendedor conheça o seu próprio produto, serviço ou marca.  Além do contato direto que a análise de mercado proporciona, colabora para a propaganda do ‘boca a boca’, ou seja, os clientes que gostam da sua empresa repassam a opinião positiva e reforçam a marca.
	O mais indicado é contratar uma empresa especializada em análise de mercado. Essas empresas são importantes quando a sua análise de mercado depende de prazos apertados, grandes amostragens ou uma demanda geográfica maior.
A análise da interação entre oferta e demanda pressupõe três condições básicas, quais sejam o desejo por parte das empresas de livre mercado e maximização de lucro e, por parte, dos consumidores a maximização da satisfação.
O livre mercado pressupõe a atuação de empresas sem influências externas, tais como a interferência do governo com tarifas diferenciadas, tabelamentos, preços mínimos, etc. nem sempre estes procedimentos intervencionistas atingem resultados satisfatórios, gerando desperdícios de recursos alocados para este fim.
A outra pressuposição é de que os empresários buscam a maximização do lucro. Em determinados momentos as empresas focam outros objetivos, como participação no mercado e o nível de produção, porém, o objetivo final certamente será maximizar lucros.
Por fim, a terceira pressuposição, quando se analisa o mercado, vem do lado dos consumidores, que leva em conta que estes procuram maximizar a satisfação ao dispor suas rendas entre diversos produtos com preços e características diferentes. Dessa forma, os consumidores levam em consideração, sobretudo, as questões preço e qualidade.
2.5 Demanda, oferta e equilíbrio de mercado
	Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período. A procura depende de variáveis que influenciam a escolha do consumidor, tais como o preço do bem ou serviço, o preço dos outros bens, a renda do consumidor e o gosto ou preferência do indivíduo.
	A Lei Geral da Demanda nos indica que há uma relação inversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preço do bem. Essa relação pode ser demonstrada a partir dos conceitos de escala de procura, curva de procura ou função de demanda.
 
	A Demanda não representa a compra efetiva, mas a intenção de comprar, a dados preços. 
	 A escala de demanda indica quanto (quantidade) o consumidor pode adquirir, dadas várias alternativas de preços de um bem ou serviço. 
Diferentemente da função demanda, a função mostra uma correlação direta entre quantidade em ofertada e nível de preços. É a Lei geral da Oferta.
Pode-se conceituar oferta como as várias quantidades de determinado bem ou serviço que os produtores desejam vender, em função dos preços, em um determinado período.
	Considera-se que os produtores são racionais, já que estão produzindo com o lucro máximo, dentro da restrição de custos de produção. 
	Considera-se que os produtores são racionais, já que estão produzindo com o lucro máximo, dentro da restrição de custos de produção. O preço em uma economia de mercado é determinado tanto pela oferta como pela demanda.
	O equilíbrio se encontra onde as curvas de oferta e de demanda se cruzam. Ao preço de equilíbrio, a quantidade oferecida é igual a quantidade demandada (quantidade de equilíbrio). 
 
2.6 Estruturas de mercado
 As Estruturas de Mercado são modelos que captam aspectos de como os mercados estão organizados. Cada estrutura de mercado destaca aspectos essenciais da interação da oferta e da demanda, baseando-se em características observadas em mercados existentes. Em todas as estruturas clássicas os agentes são maximizadores de lucro. As estruturas de mercado estão condicionadas por três variáveis principais:
a)     número de firmas produtoras no mercado;
b)    diferenciação do produto;
c)     existência de barreiras à entrada de novas empresas.
As várias estruturas de mercado dependem fundamentalmente de três características: o grau de concentração de vendedores e compradores, o grau de diferenciação do produto e o grau de dificuldade ou barreiras á entrada de novas firmas.
Grau de concentração de vendedores e compradores representa a quantidade e o tamanho de cada um no mercado.
 Grau de diferenciação do produto significa o grau em que o produto é vendido no mercado é considerado não-homogêneo (diferente) pelos compradores. A diferenciação do produto pode se dar, entre outras formas, por meio de serviços especiais aos compradores, melhoria da qualidade dos produtos e embalagem especiais do produto.
Grau de dificuldade ou barreiras á entradas de novas firmas no mercado. As condições de entrada são definidas como aquelas situações de mercado que afetam a oferta potencial de empresas rivais desejosas de entrar na indústria, e a facilidade de entrada é um outro importante fator que influência a competição. Entre as principais barreiras estão: economiasde escala, desvantagens em custos, patente de invenção e controle de um fator estratégico.
No mercado de bens e serviços, as formas de mercado, segundo essas três características, são as seguintes:
Concorrência perfeita: número infinito de firmas, produto homogêneo, e não existem barreiras à entrada de firmas;
Monopólio: uma única empresa, produto sem substitutos próximos, com barreiras à entrada de novas firmas;
Concorrência monopolística (ou imperfeita): inúmeras empresas, produto diferenciado, livre acesso de firmas ao mercado;
Oligopólio: pequeno número de empresas que dominam o mercado, os produtos podem ser homogêneos ou diferenciados, com barreiras à entrada de novas empresas.
Similarmente, no mercado de fatores de produção, também definimos as formas de mercado em concorrência perfeita, concorrência imperfeita, monopólio e oligopólio no fornecimento de insumos.
 Tipos de estrutura de mercado
 Concorrência Perfeita	
  Caracteriza-se pela existência de inúmeros compradores e vendedores, onde nenhuma empresa consegue ter influência sobre o preço de mercado.
Os produtos elaborados são homogêneos, sendo substitutos perfeitos entre si bem como existe completa informação e conhecimento sobre o preço do produto por parte dos produtores e dos consumidores.
É o modelo ideal de mercado, pois a entrada e a saída de firmas no mercado são livres, ou seja, não há barreiras. Os empresários sempre maximizam lucro e os consumidores maximizam satisfação. E os consumidores e vendedores têm acesso a toda informação, sem custos.
Alguns exemplos próximos da concorrência perfeita são os produtores de hortaliças e os vendedores de picolé numa área de lazer.
Uma característica desse mercado é que, em longo prazo não existem lucros extras, mas apenas os chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do empresário 
Monopólio
Caso extremo de estrutura clássica básica. Situação de um mercado em que não existe concorrência na oferta. O setor é constituído de uma única firma, porque existe um único produtor que realiza toda a produção, ou seja, situação em que uma empresa domina sozinha a produção ou comércio de uma matéria-prima, produto ou serviço e que, por isso, pode estabelecer o preço à vontade. Nessa estrutura de mercado existe concorrência entre os consumidores. A firma produz um produto para o qual não existe substituto próximo. Há presença de barreiras à entrada de novas firmas, ou seja, é necessário manter os concorrentes em potencial afastados. Estes obstáculos podem ser administrados pelo monopolista através de:
a) Controle sobre o fornecimento da matéria prima;
b) Barreiras legais como registros de patentes;
c) Licenças e concessões governamentais e outros.
É importante ressaltar que, em muitas circunstâncias, é a estrutura mais apropriada para a produção de certos bens e serviços como nos monopólios governamentais (Correios, CESAN). A legislação da maioria dos países proíbe o monopólio, com exceção dos exercidos pelo Estado, geralmente em produtos e serviços estratégicos. O monopólio "puro" é uma construção teórica, porque, na prática, ele não existe.
Uma hipótese implícita no comportamento do monopolista é que ele não acredita que os lucros elevados que obtém à curto prazo possam atrair concorrentes, ou que os preços elevados possam afugentar os consumidores; ou seja, acredita que, mesmo à longo prazo, permanecerá como monopolista. Evidentemente, para que essa estratégia viabilize-se, deve ser um tipo de mercadoria o serviço que não tem substitutos próximos.
Uma categoria diferenciada do monopólio é o monopólio estatal ou institucional, protegido pela legislação, normalmente em setores estratégicos ou de infra-estrutura.
 Concorrência monopolista ou imperfeita (competição monopolista)
Embora apresente, como na concorrência perfeita, uma estrutura de mercado em que existe um número elevado de empresas, a concorrência imperfeita caracteriza-se pelo fato de que as empresas produzem produtos diferenciados, embora substitutos próximos. Por exemplo, diferentes marcas de sabonete, refrigerante, sabão em pó, etc. Trata-se, assim, de uma estrutura mais próxima da realidade que a concorrência perfeita.
A diferenciação de produtos pode dar-se por características físicas (composição química, potência etc.), pela embalagem, ou pelo esquema de promoção de vendas (propaganda, atendimento, brindes, etc.);
Nesta estrutura, cada empresa tem certo poder sobre a fixação de preços, no entanto a existência de substitutos próximos permite aos consumidores alternativos para fugirem de aumentos de preços.
Da mesma forma que na concorrência perfeita, prevalece à suposição de que não existem barreiras para a entrada de novas firmas no mercado.
 Exemplo de Monopólio – exploração do petróleo pela empresa Petrobras, mesmo sabendo que existe legislação que permita outras empresas explorarem o petróleo em território brasileiro é muito difícil que esta empresa obtenha êxito, em função da larga superioridade da Petrobras e de seu domínio do mercado.
 Oligopólio
 É um tipo de estrutura de mercado que pode ser definido de duas formas:
Pequeno número de empresas no setor. Exemplo: indústria automobilística;
Pequeno número de empresas que dominam um setor com muitas empresas. Exemplo: Nestlé, Parmalat no setor de alimentos; Brahma, Antártica e Coca-cola no setor de bebidas; Pão de Açúcar e Carrefour no setor de supermercados, etc.
Devido à existência de empresas dominantes, elas têm o poder de fixar os preços de venda em seus termos, defrontando-se normalmente com demandas relativamente inelásticas, em que os consumidores têm baixo poder de reação a alterações de preços.
O oligopólio, assim como o monopólio, ocorre basicamente devido à existência de barreiras à entrada de novas empresas no setor. Como vimos em monopólio, essas barreiras são devidas aos seguintes fatores:
Proteção de parentes;
Controle de matérias-primas-chaves;
Tradição;
Oligopólio puro ou natural.
Alguns produtos, por razões tecnológicas, só podem ser produzidos por empresas de grande porte (automóveis, extração de petróleo). Assim, nesses mercados, é normal um pequeno número de empresas.
Podemos caracterizar dois tipos de oligopólio:
Oligopólio com produto homogêneo (alumínio, cimento);
Oligopólio com produto diferenciado (automóveis).
Diferentemente da estrutura concorrencial, e de forma semelhante ao monopólio, em longo prazo os lucros extraordinários permanecem, pois as barreiras à entrada de novas firmas persistirão principalmente no oligopólio natural, em que a alta escala de operações propicia uma produção a custos relativamente baixos, sem concorrência.
Monopsônio
 É uma forma de mercado com apenas um comprador  e inúmeros vendedores, ou seja, inversa ao caso do monopólio. Influencia os preços de determinado bem, variando apenas a quantidade comprada
A empresa compradora impõe um preço de compra do produto ou serviço.
Exemplos de mercado caracterizado por monopsônio é a presença de uma grande usina siderúrgica numa cidade, sendo ela a única empregadora de mão-de-obra.
Em microeconomia, monopsonistas e oligopsonistas são assumidos como empresas maximizadoras de lucros e levam a falhas de mercado, devido à restrição de quantidade adquirida, que é uma situação pior do que o ótimo de Pareto que existiria em competição perfeita.
 Oligopsônio
 É uma forma de mercado com poucos compradores e inúmeros vendedores, ou seja, inversa ao caso do oligopólio
Os compradores conseguem impor um preço de compra dos produtos aos produtores.
Os seus ganhos dependem da elasticidade da oferta. Seria uma situação intermediária entre a de monopsônio e a de mercado plenamente competitivo.
Órgãos Reguladores
Os mercados financeiro e de capitais no Brasil são regulados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), pelo Banco Central do Brasil (Banco Central) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
De acordo com a regulação brasileira, a criação e a operação de mercados organizados de títulos e valores mobiliários e desistemas de custódia e liquidação requerem a autorização prévia da CVM e do BACEN, conforme o caso.
2.7 Contabilidade social como ferramenta de informação para a responsabilidade social.
 
Devido à crescente responsabilidade social que devem assumir as entidades econômicas, surge a necessidade de elaborar e apresentar informação sobre as atividades relacionadas com essa responsabilidade. 
Este volume de informações agrupa aspectos do tipo social, ético, ambiental ou ecológico, e ainda tem recebido diversas denominações como “Contabilidade Social”. 
A contabilidade social não só busca medir resultados no processo monetário, mas também toma o recurso humano desde a ótica humana vendo-o como um ser que sente e que tem necessidades a satisfazer. 
A contabilidade social aparece como uma necessidade da empresa de contar com informação pertinente para tomar decisões inteligentes com relação à gestão social, medindo o impacto da entidade na sociedade. 
Cada um dos tipos de informação que compõem esta contabilidade tem registrado outras ramificações da mesma, entre as quais se destacam a Contabilidade Ambiental, a Contabilidade dos Recursos Humanos e a Informação de Caráter Ético. 
Grande é a responsabilidade social da informação contábil em face da sociedade humana. Existem, todavia, segundo Sá (2001), diversas utilidades da informação e algumas são de tal maneira específicas que a forma de conceituá-las nem sempre tem sido a melhor. Ele entende que, na área do inadequado conceitualmente, esteja, ainda, a denominação Contabilidade Social.
Para que a Contabilidade Social consiga sua efetivação e êxito, é preciso que a organização adote uma gestão participativa, envolvente e comprometida com todas as camadas que formam o sistema social e organizacional.
A Contabilidade Social é responsabilidade de todos e parte fundamental na companhia e pode ser ramificada em Contabilidade Ambiental, a Contabilidade de Recursos Humanos e a Informação de caráter ético.
As definições de Contabilidade Social se dividem basicamente em: temas e objeto de tratamento.
CONCLUSÃO
Como vimos, ao longo da história surgiram diversos conceitos e teorias que foram de extrema importância para a administração e a contabilidade. Na administração os principais teóricos foram: Ford, Fayol e Taylor, tendo como principal preocupação a obtenção de produtividade. E diversos conceitos sobre o patrimônio que hoje é definido como o conjunto de bens, direitos e obrigações.
Pode-se observar alguns tópicos de microeconomia, como a analise de mercado; demanda, oferta e equilíbrio, que a curva de demanda e oferta determina o equilíbrio e a Estrutura de mercado especificando suas características e classificações. De modo geral, estudando o comportamento das unidades econômicas. 
Compreendendo a contabilidade social como ferramenta da contabilidade oferecendo informações para tomada de decisões e outros objetivos e os recursos de origem para a constituição e funcionamento de uma empresa conceituando os aspectos de capital social e capital de terceiros. 
REFERÊNCIAS
 
Gasparotte, Valquíria. Cenários econômicos: ciências contábeis. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
Costa, José Manoel da. Contabilidade básica: ciências contábeis. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
Silva, Mônica Maria. Fundamentos da administração I. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
http://br.monografias.com/trabalhos/contabilidade-social/contabilidade-social.shtml
http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/teorias-administrativas-a-evolucao-em-decorrencia-das-necessidades/35538/
http://www.mundosebrae.com.br/2009/08/o-que-e-e-como-definir-o-capital-social-da-minha-empresa/
http://arquivos.insper.edu.br/Hotsite/cempnews/edicao_07/destaque_a.htm
http://www.institutoanalise.com.br/analise-mercado.php
http://www.webartigos.com/artigos/estruturas-de-mercado/80483/
http://www.janelanaweb.com/digitais/kraemer5.html
	
http://web.face.ufmg.br/face/revista/index.php/contabilidadevistaerevista/article/view/20/6

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