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Direito Processual Penal para OAB

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PROF. MARCELLE A. TASOKO 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
Prof. Marcelle A. Tasoko 
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SEMANA ESPECIAL 
OAB 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
PROF. MARCELLE A. TASOKO 
INQUÉRITO POLICIAL 
 
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INQUÉRITO POLICIAL 
Quem pode investigar? 
 
 Polícia Judiciária (art. 144, §§ 1º e 4 º da CF): Cabe aos 
órgãos constituídos das polícias federal e civil conduzir as 
investigações necessárias. 
 
 
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 Ministério Público, TAMBÉM pode investigar: De acordo 
com decisão do STF, o MP dispõe de competência para 
promover, por autoridade própria, investigações de natureza 
penal. 
 
IMPORTANTE!!! O MP, não poderá realizar atos próprios da 
polícia. 
 
INQUÉRITO POLICIAL 
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INQUÉRITO POLICIAL 
CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL 
 
a) Escrituração: deve ser escrito. 
b) Inquisitivo: não há acusação formal, por isso não há contraditório 
e nem ampla defesa. 
c) Indisponibilidade: não pode ser arquivado pela autoridade 
policial, ou prorrogado ad eternum. 
d) Dispensabilidade: caso o Ministério Público tenha elementos 
suficientes para propor a ação penal, o Inquérito Policial não será 
obrigatório. 
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INQUÉRITO POLICIAL 
e) Sigiloso: se faz sem publicidade, mas não é sigiloso em 
relação aos envolvidos, podendo ser decretado sigilo “especial” 
a determinadas peças quando necessárias para a investigação. 
 
De acordo com a Súmula Vinculante 14 do STF, o advogado tem 
direito de consultar dos autos do inquérito. 
 
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INQUÉRITO POLICIAL 
Interrogatório: O delegado deverá se utilizar das regras previstas nos 
arts. 185 a 196 do CPP, sendo assegurado ao suspeito o direito 
constitucional ao silêncio (art. 5º, LXIII da CF). 
A Lei 13.245/2016 alterou também o art. 7º, XXI do Estatuto da OAB, 
passando a prever como direito do defensor “assistir seus clientes investigados 
durante a apuração de infrações, sob pena de nulidade absoluta do respectivo 
interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de todos os elementos 
investigatórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente”. 
 
 
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INQUÉRITO POLICIAL 
Requisição de dados ou informações cadastrais da vítima ou de suspeitos 
pela a autoridade policial ou o MP em determinados crimes: 
 Sequestro ou cárcere privado 
 Redução à condição análoga à de escravo 
 Tráfico de pessoas 
 Extorsão mediante restrição da liberdade (“sequestro relâmpago”) 
 Extorsão mediante sequestro 
 Facilitação de envio de criança ou adolescente ao exterior (art. 239 do 
ECA) 
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INQUÉRITO POLICIAL 
A Lei 13.344/2016 prevê que em se tratando de crimes 
relacionados ao tráfico de pessoas, o membro do MP ou a 
autoridade policial poderão requisitar, mediante autorização 
judicial, às empresas prestadoras de serviço de 
telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem 
imediatamente os dados (meios técnicos) que permitam a 
localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso (como 
sinais, informações e outros). 
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INQUÉRITO POLICIAL (Art. 4º ao 23 do CPP) 
Prazos para conclusão do Inquérito Policial 
 
 Crimes Comuns 10 dias se estiver preso. 
 (Art. 10 do CPP) 30 dias se estiver solto. 
 
 
 Crime Federal 15 dias se estiver preso. 
 (Art. 66, Lei nº 5010/66) 30 dias se estiver solto. 
 
 
 Lei de Drogas 30 dias se estiver preso. 
 (Art. 51, Lei nº 11.343/06) 90 dias se estiver solto. 
 
 
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AÇÃO PENAL 
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AÇÃO PENAL 
Ação Penal Pública 
Incondicionada 
(não depende de 
provocação 
do ofendido) 
Condicionada 
(depende de provocação do 
ofendido ou do Ministro 
da Justiça) 
 ESPÉCIES DE AÇÃO PENAL 
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AÇÃO PENAL 
TITULAR DO DIREITO DE REPRESENTAÇÃO (ART. 24 CPP) : 
 
 Maiores de 18 anos  próprio ofendido 
 Menores de 18 anos  Representante Legal 
 Doentes Mentais  Representante Legal 
 Morte do Ofendido  cônjuge, ascendente, 
descendente ou irmão 
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AÇÃO PENAL 
PRAZO PARA REPRESENTAÇÃO 
 
 Regra: 6 meses do conhecimento da autoria, sendo 
este prazo decadencial. 
 Exceção: Se o ofendido for menor de 18 anos ou 
possuir doença mental, o prazo de 6 meses começará a 
fluir a partir da maioridade ou então, da cessação da 
incapacidade. 
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AÇÃO PENAL 
RETRATAÇÃO 
 
 Será possível a retratação da representação até o 
oferecimento da denúncia (Art. 25 CPP). 
 
 A vítima pode se retratar da retratação? 
R: A retratação da retratação pode ser feita, desde que 
dentro do prazo decadencial. 
 
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AÇÃO PENAL 
Ação Penal Privada 
Exclusiva 
(do ofendido ou 
de seu representante 
legal) 
A iniciativa depende de 
sua provocação  
queixa 
Personalíssima 
(direito de queixa 
pessoal e intrasferível, 
não passa aos 
sucessores) 
Subsidiária da 
Pública 
(a provocação da ação 
seria do MP – por 
excesso de prazo 
passa para o particular) 
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AÇÃO PENAL 
TITULAR DO DIREITO DA QUEIXA-CRIME (ART. 30 CPP): 
 
 Maiores de 18 anos  próprio ofendido 
 Aos menores de 18 anos  Representante Legal 
 Doentes Mentais  Representante Legal 
 Morte do Ofendido  cônjuge, ascendente, 
descendente ou irmão. 
 
OBS: O MP intervirá como fiscal da lei. 
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AÇÃO PENAL 
PRAZO PARA QUEIXA-CRIME 
 
 Regra: 6 meses do conhecimento da autoria, sendo 
este prazo decadencial. 
 
 Exceção: Se o ofendido for menor de 18 anos ou 
possuir doença mental, o prazo de 6 meses começará a 
fluir a partir da maioridade ou então, da cessação da 
incapacidade. 
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AÇÃO PENAL 
Concurso de Agentes na Ação Penal Privada: 
 
 A queixa contra qualquer um dos autores do crime, 
obrigará o processo à todos. 
 A renúncia, em relação a um dos autores do crime, se 
estenderá à todos. 
 O perdão concedido a um dos querelados aproveitará 
a todos. 
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AÇÃO PENAL 
AÇÃO CIVIL EX DELICTO 
(Art. 5º, X da CF e Arts. 63 a 68 do CPP) 
Conceito  é o direito de pleitear ao Estado-Juiz uma 
indenização civil pelo dano causado pela infração penal. 
Podendo-se ingressar com o pedido tanto na esfera 
criminal, como na órbita civil. 
 
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COMPETÊNCIA 
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COMPETÊNCIA 
CRITÉRIOS DE FIXAÇÃO (Art. 69 do CPP) 
I – o lugar da infração; 
II – o domicílio ou residência do réu; 
III – a natureza da infração; 
IV – a distribuição; 
V – a conexão ou continência (critérios de modificação de 
competência); 
VI – a prevenção; 
VII – a prerrogativa de função. 
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COMPETÊNCIA 
COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃO (Art. 70 CPP): É a regra geral 
para fixação da competência. O art. 70 usa o local onde ocorreua 
consumação ou, no caso de tentativa, o lugar em que foi praticado o 
último ato de execução. 
 
 
COMPETÊNCIA PELO DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU (Art. 72 CPP): 
Não se conhecendo o local da infração, a competência será determinada 
pelo domicílio ou residência do réu. 
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COMPETÊNCIA 
COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA - 
NATUREZA DA INFRAÇÃO 
 
 
Conforme a natureza do crime, a ação será processada e julgada 
por um determinado tipo de Justiça competente. 
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COMPETÊNCIA (Art. 69 a 91 do CPP) 
JUSTIÇA PENAL 
ESPECIAL 
COMUM 
Crimes Eleitorais 
Crimes Militares 
Crimes Federais 
Crimes Estaduais 
COMPETÊNCIA 
JUSTIÇA FEDERAL 
 Súmula 208 STJ: Compete à justiça federal processar e julgar prefeito 
municipal por desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão 
federal. 
 
 Súmula 528 STJ: Compete ao juiz federal do local da apreensão da droga 
remetida do exterior pela via postal processar e julgar o crime de tráfico 
internacional. 
 
 Súmula 147 STJ: Compete a justiça federal julgar crime cometido contra 
funcionário público federal, em razão do exercício ou da função. 
 
 
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COMPETÊNCIA 
JUSTIÇA ESTADUAL 
 Súmula 38 STJ: Compete à Justiça Estadual Comum, o processo por 
CONTRAVENÇÃO PENAL, ainda que praticada em detrimento de bens, serviços 
ou interesse da União ou de suas entidades. 
 
 Súmula 522 STF: Salvo ocorrência de tráfico para o exterior, quando, então, a 
competência será da Justiça Federal, compete à justiça dos estados o processo 
e julgamento dos crimes relativos a entorpecentes. 
 
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COMPETÊNCIA 
 Súmula 172 STJ: Compete à justiça comum processar e julgar militar por 
crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço. 
Obs: O crime de abuso de autoridade não possui correspondente no Código 
Penal Militar. Assim, não compete à Justiça Militar julgá-lo. 
 
 Súmula 90 do STJ: Compete à Justiça Estadual Militar processar e julgar o 
policial militar e à Comum pela prática do crime comum simultâneo àquele. 
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COMPETÊNCIA 
Crimes à distância ou de espaço máximo (art. 109, V CF) 
 
 Crimes em que haja tratados, quando praticados na internet será de 
competência da Justiça Federal, o que ocorre com os crimes de pornografia 
infantil e racismo, sendo competente o local da publicação da mensagem. 
 
IMPORTANTE!!! 
No caso de mensagens privadas ou diretas, por ausência do caráter 
transnacional a competência será da Justiça Estadual. 
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COMPETÊNCIA 
FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO 
Finalizado o mandato: 
REGRA: Cessará também o foro privilegiado 
EXCEÇÃO: Se o julgamento já está em andamento, o Tribunal 
continua competente. 
SUPER EXCEÇÃO: Se, finalizada a instrução processual, mesmo 
sem iniciado o julgamento, o acusado RENUNCIAR ao cargo para 
escapar do julgamento pelo Tribunal Superior, este Tribunal 
continuará competente. 
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COMPETÊNCIA (Art. 69 a 91 do CPP) 
PRESIDENTE DA REPÚBLICA, VICE-
PRESIDENTE E MINISTROS DE 
ESTADO 
 
 
 
 
 
STF 
(art. 102 CF) 
Membros do Congresso Nacional 
 
Ministros do STF 
 
Ministros do outros Tribunais 
Superiores 
(STJ, STM, TSE) 
Procurador-Geral da República 
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COMPETÊNCIA (Art. 69 a 91 do CPP) 
 
Governadores 
 
 
 
 
STJ 
(art. 105 CF) 
Desembargadores do TJ 
 
Membros dos Tribunais de Contas 
 
Membros dos TRF, TER, TRT, TCM 
 
Membros do MPF que atuem nos 
Tribunais 
 
COMPETÊNCIA (Art. 69 a 91 do CPP) 
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Juízes Federais, Militares e do 
Trabalho 
 
 
 TRF 
(art. 108 CF) Membros do MPU 
 
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COMPETÊNCIA (Art. 69 a 91 do CPP) Procurador-Geral de Justiça 
 
 
 
 
TJ 
(art. 96, III e 29, X da 
CF) 
Procurador de Justiça 
 
Juízes de 1º Grau 
 
Membros do MPE 
 
Prefeitos 
 
COMPETÊNCIA 
ATENÇÃO!!! 
 
Súmula vinculante 45 STF  A competência constitucional do 
Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função 
estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual. 
 
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COMPETÊNCIA 
Conexão é o vínculo que entrelaça duas ou mais ações a ponto de exigir que 
o mesmo juiz julgue ambas. 
 Conexão intersubjetiva: 2 ou mais infrações praticadas por várias 
pessoas, ao mesmo tempo, ou em tempo e lugar diverso ou umas contra as 
outras 
Ex: briga no estádio de futebol, sem ajuste prévio dos torcedores. 
 Conexão objetiva: 2 ou mais infrações praticadas para facilitar ou ocultas 
as outras. 
Ex: após matar a esposa, o sujeito incinera o cadáver, ocultando as cinzas. 
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COMPETÊNCIA 
Continência ocorrerá quando uma causa estiver contida na outra, 
impossibilitando a separação dos processos. 
 Continência Subjetiva: 2 ou mais pessoas acusadas da mesma 
infração. 
Ex: Concurso de Agentes 
 
 Continência Objetiva: quando o sujeito pratica uma única conduta 
produzindo dois ou mais resultados 
Ex: Concurso formal, erro na execução, resultado diverso do pretendido. 
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COMPETÊNCIA 
FORO PREVALENTE 
 
 No concurso entre justiça comum e especial prevalecerá a especial; 
 
 No concurso de jurisdições da mesma categoria (art. 78, II do CPP) 
prevalecerá a do lugar da infração à qual for cominada pena mais grave. 
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PROVAS 
 
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PROVAS 
ÔNUS DA PROVA (art. 156 do CPP) 
 
O ônus da prova é da acusação, ou seja, cabe à acusação provar a 
existência de autoria e de materialidade. 
 
Obs: Contudo, o réu atrairá para si o ônus da prova quando alegar 
alguma excludente de ilicitude ou culpabilidade. 
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PROVAS 
PODERES INSTRUTÓRIOS DO JUIZ 
 
O art. 156 do CPP prevê: 
A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado 
ao juiz de ofício: 
I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção 
antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a 
necessidade, adequação e proporcionalidade da medida 
II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a 
realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante. 
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PROVAS 
PROVA EMPRESTADA 
 
Trata-se da utilização da prova em um processo que fora produzida em 
outro processo, sendo o empréstimo realizado de forma documental. 
 
Regra  exige identidade de partes em ambos os processos. 
 
Exceção  O STJ vem ampliando o entendimento para admitir o uso nas 
hipóteses em que tenha se colhido a prova fora da presença das partes, 
desde que garantido o contraditório. 
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PROVAS 
LIMITAÇÕES AO USO DA PROVA 
 
O direito à prova no processo penal, NÃO é irrestrito.Dentre os limites na produção da prova temos: 
a) Referentes ao Sigilo profissional, e às relações conjugais; 
b) Provas Ilícitas 
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PROVAS 
Teoria dos frutos da árvore envenenada  não somente a prova 
ilícita, mas também a derivada da ilícita, NÃO poderão ser aceitas 
pelo julgador na formação de seu convencimento (art. 157 do 
CPP). 
 
Salvo quando for demonstrado que as provas derivadas das 
ilícitas poderiam ter sido obtidas por uma fonte independente 
(§1º). 
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PROVAS 
CORPO DE DELITO  é o conjunto de vestígios deixados pelo crime. 
 
Nos crimes que deixam vestígios será obrigatória a realização do exame de 
corpo de delito, sendo que nem mesmo a confissão do acusado poderá 
suprir sua ausência, conforme o art. 158 do CPP, sendo este o CORPO DE 
DELITO DIRETO. 
Se as evidências da conduta delitiva desapareceram, será realizado o exame 
de CORPO DE DELITO INDIRETO, que, em regra, poderá ser elaborado com 
base na prova testemunhal, conforme o art. 167 do CPP. 
 
 
 
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PRISÃO, MEDIDAS 
CAUTELARES E 
LIBERDADE PROVISÓRIA 
 
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PRISÃO 
 
 
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Art. 5º, LXI da CF 
Prisão em 
Flagrante 
Prisão com 
Ordem Judicial 
PRISÃO 
 
 
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Prisão Processual 
Flagrante 
Preventiva 
Temporária 
PRISÃO 
USO DE ALGEMAS 
(Súmula vinculante 11) 
 
Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio 
de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do 
preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob 
pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da 
autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se 
refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. 
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PRISÃO 
É vedado o uso de algemas em mulheres grávidas durante os atos 
médico-hospitalares preparatórios para a realização do parto e 
durante o trabalho de parto, bem como em mulheres durante o 
período de puerpério imediato. (Art. 292, parágrafo único do CPP, 
acrescentado pela Lei 13.434/2017) 
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PRISÃO 
 
 
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Flagrantes 
Legais 
Próprio Impróprio Presumido Esperado Prorrogado 
PRISÃO 
 
 
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Flagrantes Ilegais 
Preparado Forjado 
PRISÃO 
FLAGRANTE NOS CRIMES 
 
a) Juizado Especial Criminal (Lei 9.099/95, art. 69): Nos crimes de 
menor potencial ofensivo, se o autor do fato, após a lavratura do 
termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o 
compromisso de comparecer, não haverá prisão em flagrante, 
nem se exigirá fiança. 
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PRISÃO 
b) Crime de Usuário (art. 28 Lei 11.343/2006): Não cabe a 
decretação de sua prisão em flagrante (art. 48, § 2° da Lei 
11.343/06), comprometendo-se o infrator, OU NÃO, a comparecer ao 
Juizado. 
 
c) Crime de Trânsito (art. 301 da Lei 9.503/97): nos casos de 
acidente de trânsito, não haverá prisão em flagrante, nem se exigirá 
fiança, se o condutor do veículo prestar pronto e integral 
atendimento à vítima. 
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Formalidades do auto de prisão em flagrante 
(Arts. 304 a 310 CPP) 
Prisão em 
Flagrante 
Juiz 
Relaxar o flagrante 
Converter em preventiva 
Liberdade Provisória 
PRISÃO 
PRISÃO PREVENTIVA 
(Arts. 311 a 318 do CPP) 
 
Não pode ser decretada de ofício pelo juiz durante o inquérito 
policial. (art. 311 do CPP) 
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Requisitos da Prisão Preventiva 
(Arts. 312 e 313 CPP) 
Prisão 
Preventiva 
Indícios de 
autoria e 
prova de 
materialidade Garantia da Ordem 
Econômica 
Conveniência da Instrução 
Criminal 
Aplicação da Lei Penal 
Crime doloso 
com pena 
máxima > 4 
anos 
Garantia da Ordem 
Pública 
PRISÃO 
 A Prisão Preventiva somente poderá ser decretada (Art. 313): 
 
 nos crimes dolosos com pena privativa máxima superior a 4 anos. 
 quando o acusado tiver sido condenado por outro crime doloso, ou 
seja, quando houver reincidência em crime doloso. 
 nos crimes que envolvam violência doméstica e familiar contra a 
mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência. 
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PRISÃO 
PRISÃO DOMICILIAR (art. 317 e 318 CPP) 
 
Poderá ser decretada nos seguintes casos: 
I) preso maior de 80 anos. 
II) Extremamente debilitado por motivo de doença grave. 
III) quando o preso é imprescindível para menor de 6 anos ou com deficiência 
IV) Gestante 
V) Mulher com filho de até 12 anos incompletos 
VI) homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 anos 
incompletos. 
Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos 
estabelecidos neste artigo. 
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PRISÃO 
PRISÃO TEMPORÁRIA 
(Lei nº 7.960/89) 
 
Requisitos 
1) Imprescindibilidade da medida para as investigações do inquérito 
policial; 
 
2) Indiciado não tem residência fixa ou não fornece dados necessários 
ao esclarecimento de sua identidade; 
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PRISÃO 
3) Fundadas razões de autoria ou 
participação do indiciado em 
qualquer dos seguintes crimes: 
 homicídio doloso, 
 sequestro ou cárcere privado, 
 extorsão, extorsão mediante 
sequestro, 
 estupro, 
 epidemia com resultado morte, 
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envenenamento de água potável 
ou substância alimentícia ou 
medicinal qualificado pela morte, 
 quadrilha ou bando, 
 genocídio, 
 tráfico de drogas 
 crimes contra o sistema 
financeiro. 
 crimes previstos na Lei de 
terrorismo 
 
PRISÃO 
PRAZO 
 
O prazo máximo será de 05 (cinco) dias, prorrogáveis por igual 
período. 
 
Nos termos do art. 2º, § 4º da Lei nº 8.072/90, o prazo máximo da 
prisão temporária será de 30 (trinta) dias, prorrogáveis por igual 
período. 
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MEDIDAS CAUTELARES 
Possibilidade de aplicação das medidas cautelares: 
 
  Isoladamente ou cumulativamente. 
 
  Pode ser autônoma ou em substituição à prisão em flagrante 
 
  E somente em casos onde for cominada a pena privativa de 
liberdade à infração (art. 283, § 1º) 
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MEDIDAS CAUTELARES 
 
Se houver o descumprimento da medida cautelar imposta, poderá 
o juiz, de ofício ou mediante requerimento, substituir a medida, 
impor outra cumulativamente, ou, em último caso, decretar a 
prisão preventiva. 
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LIBERDADE PROVISÓRIA 
 
 
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Concessão da Fiança Requisitos 
Delegado de polícia Crimes com pena máxima 
≤ 4 anos 
Juiz Crimes com pena máxima 
> 4 anos 
LIBERDADE PROVISÓRIA 
 
Art. 323  Vedação da fiança aos seguintes crimes: 
 racismo(art. 5º, XLII da CF) 
 tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, 
terrorismo e os definidos como hediondos (art. 5º, XLIII da CF) 
 cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a 
ordem constitucional e o Estado Democrático (art. 5º, XLIV da CF) 
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LIBERDADE PROVISÓRIA 
Art. 324  Não será, igualmente, concedida fiança: 
 aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança 
anteriormente concedida ou infringido, sem motivo justo, 
qualquer das obrigações a que se referem os arts. 327 e 328 deste 
Código; 
 em caso de prisão civil ou militar; 
 quando presentes os motivos que autorizam a decretação da 
prisão preventiva (art. 312 CPP). 
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QUESTÕES E 
PROCESSOS INCIDENTAIS 
 
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QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTAIS 
 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
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ESPÉCIES: 
 
a) Questões Prejudiciais – arts. 92 a 94 do CPP; 
b) Exceções – arts. 95 a 111 do CPP; 
c) Conflito de Jurisdição – arts. 113 a 117 do CPP; 
d) Restituição de Coisa Apreendida – arts. 118 a 124 do CPP; 
e) Medidas Assecuratórias – arts. 125 a 144 do CPP; 
f) Incidente de Falsidade – arts. 145 a 148 do CPP; 
g) Incidente de Insanidade Mental do Acusado – arts. 149 a 154 do CPP. 
QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTAIS 
A) QUESTÃO PREJUDICIAL 
 
É um verdadeiro empecilho, um impedimento ao desenvolvimento 
normal e regular do processo. 
 
Obs: Acarretam a suspensão do processo, que será por tempo 
indeterminado, até o trânsito em julgado da decisão cível, sendo que 
durante esse prazo, ficará suspensa a prescrição (art. 116 do CP). 
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QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTAIS 
B) EXCEÇÕES 
 
A exceção designa defesa indireta, ou seja, aquela que não diz 
respeito ao mérito do pedido. 
 
Pode ser conceituada como o meio pelo qual o acusado busca a 
extinção do processo sem o conhecimento do mérito. 
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QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTAIS 
Nos termos do art. 95 do CPP, poderão ser opostas exceções de: 
I – suspeição; 
II – incompetência; 
III – litispendência; 
IV – ilegitimidade de parte; 
V – coisa julgada. 
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QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTAIS 
C) CONFLITO DE JURISDIÇÃO 
Ocorrerá toda vez que, em qualquer fase do processo, um ou mais 
juízes, tomam ou recusam tomar conhecimento do mesmo fato 
delituoso. 
 
Poderá ser: 
a) conflito positivo de jurisdição 
b) conflito negativo de jurisdição 
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QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTAIS 
D) RESTITUIÇÃO DE COISAS APREENDIDAS 
 
Ao final do processo, em regra, todos os objetos (lícitos) apreendidos 
poderão ser restituídos (art. 119 CPP), salvo se pertencerem ao lesado 
ou a terceiro de boa-fé. 
 
Os instrumentos e produtos do crime serão confiscados pela União, 
sendo inutilizados (destruídos) ou recolhidos ao museu criminal. 
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QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTAIS 
E) MEDIDAS ASSECURATÓRIAS: São providências de natureza cautelar, 
urgentes e provisórias para assegurar a eficácia de uma futura decisão 
judicial. Podem ser: 
 
 Sequestro: medida destinada a efetuar constrição dos bens imóveis 
(art. 125 CPP) ou móveis (art. 132 CPP) adquiridos com o proventos do 
crime, ou seja, adquiridos de forma ilícita. 
 
 
 
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QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTAIS 
 Hipoteca Legal (art. 135 CPP): É o direito que recai sobre o 
patrimônio - bens imóveis de origem lícita do réu, visando a futura 
reparação do dano ex delicto. 
 
 Arresto (art. 137 CPP): Trata-se de medida assecuratória que tem por 
objeto bens móveis e imóveis de origem lícita, para futura reparação do 
dano. Somente pode ser requerido na fase da ação penal . 
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QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTAIS 
F) INCIDENTE DE FALSIDADE (art. 145 CPP) 
 
Havendo dúvida acerca da autenticidade de uma documento constante 
dos autos, pode ser requerida a instauração de incidente de falsidade. 
Por meio deste incidente, pode-se arguir tanto a falsidade material 
quanto a falsidade ideológica do documento. 
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QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTAIS 
G) INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL DO ACUSADO (art. 149 CPP) 
 
O incidente será instaurado quando houver dúvidas acerca da 
integridade mental do acusado de um crime. Podendo ser instaurado 
em qualquer fase da persecução penal, seja durante a ação penal, seja 
no inquérito policial. 
 
OBS: Se a doença mental sobrevier à infração, o processo continuará 
suspenso até que o acusado se restabeleça. 
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PROCEDIMENTOS 
 
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PROCEDIMENTOS 
De acordo com o artigo 394 do CPP, o procedimento será comum 
ou especial. 
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Procedimento 
Comum 
Ordinário 
Pena máxima 
≥ 4 anos 
Sumário 
Pena máxima 
> 2 e < 4 anos 
PROCEDIMENTOS 
 
 
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Procedimento 
Especial 
Tribunal do 
Júri 
Crimes dolosos 
contra a vida (HISA) 
Procedimentos 
Especiais 
Sumaríssimo 
Pena máxima 
≤ 2 anos 
Procedimento Ordinário 
(Pena máxima ≥ 4 anos) 
Fato 
Criminoso 
Inquérito 
Policial 
Ministério 
Público 
 Denúncia 
(Rol de até 08 
testemunhas) 
 Diligências 
 Arquivamento 
 
Juiz de 
Direito 
 Rejeita a denúncia 
(Art. 395 CPP); OU 
 Recebe a denúncia 
+ Cita o réu (art. 396 CPP) 
  Pessoal 
  Hora certa 
  Edital 
Resposta à 
acusação 
(art. 396-A CPP) 
 (Rol de até 08 
testemunhas) 
 Prazo: 10 dias 
 
Juiz 
 Recebe novamente a 
denúncia (Art. 399 CPP) 
 Absolve Sumariamente 
 (Art. 397 CPP) 
- Excludente de Ilicitude 
- Excludente de Culpabilidade 
(salvo inimputabilidade) 
- Atipicidade 
- Extinção da Punibilidade 
 
Audiência (60 dias) 
Art. 400 do CPP 
- Oitiva Vítima 
- Oitiva Testemunhas acusação 
- Oitiva Testemunhas defesa 
- Oitiva Peritos 
- Acareações 
- Reconhecimento (pessoas e 
coisas) 
- Interrogatório 
 
 
Memoriais 
Art. 403, § 3º 
CPP 
 Acusação 
 Defesa 
Prazo: 05 dias 
Sentença 
Prazo: 10 dias 
Procedimento Sumário 
Pena máxima > 2 anos e < 4 anos 
Fato 
Criminoso 
Inquérito 
Policial 
Ministério 
Público 
 Denúncia 
(Rol de até 05 
testemunhas) 
 Diligências 
 Arquivamento 
 
Juiz de 
Direito 
 Rejeita a denúncia 
 
 Recebe a denúncia 
+ Cita o réu 
  Pessoal 
  Hora certa 
  Edital 
Resposta à 
acusação 
 (Rol de até 05 
testemunhas) 
 Prazo: 10 dias 
 
Juiz de 
Direito 
Receber a denúncia 
novamente 
 Absolver Sumariamente (art. 
397, CPP) 
  Excludente de ilicitude 
  Excludente de culpabilidade 
  Atipicidade 
  Extinção de punibilidade 
Audiência (30 dias) 
- Oitiva Vítima 
- Oitiva Testemunha acusação 
- Oitiva Testemunha defesa 
- Oitiva Peritos 
- Acareações 
- Reconhecimento (pessoas e coisas) 
- Interrogatório 
- Debates orais (20 min. + 10 min.) 
 - Acusação 
 - DefesaSentença 
Procedimento Tribunal do Júri – 
1ª fase 
(Crimes dolosos contra a vida) 
Fato 
Criminoso 
Inquérito 
Policial 
Ministério 
Público 
 Denúncia 
(Rol de até 08 
testemunhas) 
 Diligências 
 Arquivamento 
 
Juiz de 
Direito 
 Rejeita a denúncia 
(Art. 395 CPP) 
 Recebe a denúncia 
+ Cita o réu (art. 396 CPP) 
  Pessoal 
  Hora certa 
  Edital 
Resposta à 
acusação 
(art. 406 CPP) 
 (Rol de até 08 
testemunhas) 
 Prazo: 10 dias 
 
Ministério 
Público 
 Manifestação/réplica 
 (Art. 409 CPP) 
 Prazo: 05 dias 
Audiência 
Art. 411 do CPP 
- Oitiva Vítima (se houver) 
- Oitiva Testemunha acusação 
- Oitiva Testemunha defesa 
- Oitiva Peritos 
- Acareações 
- Reconhecimento (pessoas e coisas) 
- Interrogatório 
- Debates orais (20 min. + 10 min.) 
 - Acusação 
 - Defesa 
 - Sentença 
Memoriais 
Art. 403, § 3º 
CPP 
 Acusação 
 Defesa 
Prazo: 05 dias 
Sentença 
 Pronúncia 
(art. 413 CPP) 
 Impronúncia (art. 
414 CPP) 
 Desclassificação 
(art. 419 CPP) 
 Absolvição 
Sumária 
(art. 415 CPP) 
 
 
RESE 
 
Apelação 
 
RESE 
 
Apelação 
Procedimento Sumaríssimo 
(Pena máxima ≤ 2 anos e Contravenções penais) 
Termo 
Circunstanciado 
Audiência 
Preliminar 
Composição 
de Danos 
Civis 
 Denúncia Oral e 
Proposta Suspensão 
Condicional do Processo. 
 Diligências 
- Apresentação da Resposta à acusação; 
- Rejeição ou Recebimento da denúncia; 
- Proposta de Suspensão Condicional do Processo; 
- Oitiva Vítima; 
- Oitiva Testemunhas acusação; 
- Oitiva Testemunhas defesa; 
- Interrogatório 
- Debates orais (20 min para cada parte) 
 
 
 
Audiência (Art. 81) 
Infração 
de Menor 
Potencial 
Ofensivo 
(IMPO) 
Ministério 
Público 
 Requer 
arquivamento; 
 TRANSAÇÃO 
PENAL 
Aceita 
Não 
aceita 
Ministério 
Público 
Citação para 
audiência de 
instrução e 
julgamento 
Apresentaçã
o do rol de 
testemunha
s de defesa 
no prazo de 
05 dias 
antes da 
audiência 
Sentença 
Fase Preliminar 
Fase Processual 
RECURSOS 
 
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RECURSO CABIMENTO PREVISÃO LEGAL PRAZO 
APELAÇÃO Sentença Condenatória ou Absolutória 
- Art. 593 CPP (procedimentos ordinário, sumário e 
Júri); 
- Art. 82 da Lei 9.099/95 (Sumaríssimo) 
Interp.: 5 dias 
Razões: 8 dias 
 
JECrim 
10 dias (prazo único) 
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (RESE) 
Decisões interlocutórias previstas no art. 581 do CPP (ex. 
pronúncia; denegatória de apelação, etc), salvo as 
decisões da fase de execução penal. 
Art. 581 CPP (I, II, III, IV, V, VII, VIII, IX, X, XIII, XIV, 
XV, XVI, XVIII); 
- Art. 294 CTB 
Interp.: 5 dias 
Razões: 2 dias 
EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE Decisão de 2º grau (acórdão) NÃO-UNÂNIME Art. 609, parágrafo único do CPP 10 dias (prazo único) 
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 
Obscuridade, Contrariedade, Ambiguidade ou Omissão 
na sentença ou acórdão. 
- Art. 382 CPP (sentença); 
- Art. 619 CPP 
(acórdão) 
2 dias 
RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL 
(ROC) 
Denegação de Habeas Corpus e Mandado de Segurança 
em 2ª Instância 
- Art. 102, II CRFB 
- Art. 105, II CRFB 
STJ: Decisão denegatória 
 HC: 05 dias. 
 MS: 15 dias. 
STF: Decisão denegatória 
 HC: 05 dias 
 MS: 05 dias 
AGRAVO EM EXECUÇÃO Decisão que negar benefício na fase de execução penal Art. 197 Lei nº 7.210/84 (LEP) 
Interp.: 5 dias 
Razões: 2 dias 
(Súmula 700 STF)

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