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Exame físico pediatria 5º periodo hab

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Exame físico na pediatria – 5º período
Luzia Cabral
Exame físico pediatria
O MATERIAL NECESSÁRIO PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME FISICO NA CRIANÇA CONSISTE BASICAMENTE DO SEGUINTE:
 Mesa - antropômetro manual (crianças até 100cm) - balança (pesa-bebê: até 16Kg ou menos de dois anos /antropométrica com toesa vertical: acima de 16Kg e de 100cm- acima de 2 anos) - estetoscópio e esfigmomanômetro - termômetro -fita métrica -espátulas (abaixador de língua) -lanterna -bolas de algodão -álcool -papel toalha -brinquedos ou outros recursos adequados à idade (a fim de obter a colaboração da criança -laringoscópio -oftalmoscópio -otoscópio 
PARTICULARIDADES DO EXAME FÍSICO PEDIÁTRICO 
É um exame físico de oportunidades deve-se começar por onde é mais fácil no momento. 
Maneira: examinar sempre a criança sem roupa, pesar e medir tolamente sem roupa e fralda, a retirada de roupas e importante para poder enxergar completamente todas as partes da criança e não interferir nos exames quantitativos.
Local: sempre me local apropriado com luz adequada, temperatura ideal 
Quanto examinadores: sem regra 
Sempre registar na ordem correta mesmo se não for feito nessa ordem 
A paciência é de extrema importância 
REGRAS BASICAS 
Ambiente com boa iluminação
Conquistar a simpatia e confiança da criança e dos pais 
Delicadeza na abordagem da criança 
Conversar com a criança antes e durante o exame, explicando sempre o que vai fazer 
Evitar deitar de imediato a criança 
Evitar colocar subitamente na mesa
Evitar voz elevada, gestos bruscos, mostra os bolsos 
Jamais perder a paciência 
Examinar ouvido e garganta no final 
ECTOCOSPIA 
Impressão geral: estado geral, consciência, irritabilidade, postura, tônus, flacidez, proporcionalidade, presença de malformações congênitas, atividade e estado nutricional
Pele e anexos: cor, textura, turgor, presença de cicatrizes, marcas de nascença, lesões, anormalidade nas unhas, quantidade textura e distribuição do cabelo, presença de tatuagens ou piercings e em que condições forma colocados.
Raros casos que podem acontecer: 1- mancha mongólica (hiperpigmentação em algumas áreas especificas da pele, mais comum em recém- nascidos negros, geralmente na região sacral e some até os 5 anos) 
2- Miliária (glândulas sudoríparas obstruídas, não estourar)
 Miliária 
Mucosas: coloração e estado de hidratação 
Tecido celular subcutâneo: presença, espessura, turgor (diminuído – indica desidratação)
Gânglios: presença de adenomegalias, localização, consciência, tamanho, dor, aderência e coalescência.
OBS: ZONAS DE ICTERICIA, a icterícia se dá crânio caudal e as zonas se “somam” ex: a zona 2 sempre inclui a 1, a 3 inclui a 1 ,2 e 3 ... e sucessivamente. Lembra de sempre “puxar” a pele pois a icterícia pode está escondida por traz de um tom rosado.
Cabeça: tamanho da cabeça em relação a face, formato da cabeça, lesões, cistos sebáceos, hematomas e nódulos no couro cabeludo, distribuição e alteração na cor do cabelo, higiene e presença se parasitas, realizar a palpação do crânio, face (coloração e lesões)
Fontanela: abaulada (meningite), deprimida (desidratação), tensa, alargamento, fechamento precoce. A Fontanela anterior se fecha com 18 meses de vida e a posterior aos 2 meses.
Achados normais: proeminências frontais, parietais e occipitais simétricas, perímetro cefálico compatível com a idade (normocefalia), suturas e fontanelas compatíveis com a idade. O couro cabeludo deverá ser brilhante, sedoso, firme e elástico, limpo e isento de infestações e lesões. Os cabelos podem apresentar variações de cor de acordo com as características genéticas (louros, castanhos, negros, ruivos). 
Achados anormais: macro microcefalia, proeminências ósseas assimétricas, suturas abertas após o sexto mês de vida, oclusão precoce ou tardia das fontanelas, fontanelas deprimidas ou abauladas; presença de lesões, descamações, infestações, evidências de traumatismos (equimoses, massas ou cicatrizes) no couro cabeludo. Cabelos pegajosos, opacos, ressecados, quebradiços e despigmentados, calvície ou áreas ralas, alopecia, presença de sujeira, odor desagradável e infestações. 
Algumas alterações no formato da cabeça são comuns logo após o parto que se dá pela acomodação das sutras cranianas para a passagem pelo canal do parto. Logo após o nascimento pode ocorrer tbm cefalo hematoma (respeita o limite dos ossos) ou bossa sanguínea (hematoma superficial por extravasamento sanguíneo, não respeita o limite)
Braquicefalia: característico da síndrome de down.
Plagiocefalia: normalmente se dá por conta da posição do sono, lado que dorme.
Olhos: pálpebras- se o mesmo apresenta proptose palpebral, nódulos, lesões, edemas, se o globo ovular está protuso (exoftálmia) ou afundamento (enoftalmia), esclerótica- coloração/ icterícia/ hemorragia, pupilas- isocoricas ou anisocoricas / diâmetro/ foto reagente.
Achados normais: tamanho e distância proporcional. Simetria; pálpebras suficientes para fechar o olho. pestanejamento normal, ausência de lesões e sinais de infecções e parasitos; cilios com pigmentação, quantidade e distribuição adequadas; lacrimejamento normal; conjuntiva palpebral rosa e acetinada, conjuntiva bulbar transparente; esclerótica branca. Ligeiramente azulada (em recém-nascidos), levemente parda com pontos escuros (em crianças de pele escura); córnea clara, transparente e brilhante; pupilas iguais (isocóricas), redondas, reagir à luz e à acomodação; movimentos oculares coordenados. 
Achados anormais: microflalmia, hipertelorismo, hipotelorismo, exoftalmia, enoftalmia; ptose, ambliopia, blefaropasmoectropia, entropia, pregas epicanticas, edemas; ausência parcial ou total ou distribuição irregular dos cilios; lacrimejamento ausente ou exagerado, sinais de infecção (ardor, calor, prurido. Aspecto nodoso, edema, hiperemia, secreção serosa ou purulenta); hordéolos, calázios ou cistos de Meibom, furúnculos, antrazes, blefarite marginal, presença de lêndeas ou piolhos nas pálpebras, geralmente procedentes da cabeça, palidez na conjuntiva palpebral, ictericia, manchas hemorrágicas; opacidades, turvações e ulcerações; anisocoria, midríase, miose; estrabismo convergente ou divergente; nistagmo. 
Nariz: no nariz devemos observas forma, tamanho, movimento das assas do nariz, secreções, lesões ou epistaxe.
Nos seios paranasais devemos realizar palpação para detectar hipersensibilidade 
Achados normais: localização na linha média da face, logo abaixo dos olhos e acima dos lábios, narinas simétricas, ausência de movimentos oscilatórios das asas do nariz, mucosas integras e normalmente mais vermelhas que a mucosa oral, fossas nasais permeáveis, ausência de secreções, sujeiras e corpos estranhos.
 Achados anormais: desvio do septo nasal, assimetria na forma global e diâmetro das narinas, desvio de septo nasal, batimentos de asas do nariz, edemas, secreções, ressecamento, hemorragia, sujeiras, obstrução nasal, presença de corpos estranhos.
Ouvidos: deve-se observar a forma, higiene, presença de cerume e quantidade, lesões e sinais flogísticos.
Realizar palpação para investigação de dor 
Verificar resposta ao som: lactantes menores de seis meses testar o reflexo cócleo palpebral para avaliar a audição ( piscar olhos), um lactante de seis meses deve ser capaz de identificar a fonte sonora 
Realizar otoscopia 
Achados normais: pavilhão auricular presente, implantação normal, tamanho proporcional, ausência de lesões e sujeiras; presença de cerume amarelo-claro e macio no canal auditivo médio; ausência de sinais de infecção; reflexo de Moro presente no recém-nascido. 
Achados anormais: malformações (ausência de pavilhão auricular), orelhas em desnivel, protrusão em relação ao couro cabeludo, tamanho desproporcionalmente menor (microtia) ou maior (macrotia); cerume escuro e endurecido, secreção, odor desagradável; presença de furúnculos e corpos estranhos; ausência do reflexo de Moro no recém-nascido,inexistência de indícios de capacidade auditiva em crianças maiores.
Boca e orofaringe: na boca observar a coloração da mucosa oral, hálito, lábios, gengiva, dente, uso de próteses, língua. Avaliar também ulva, palato mole, orofaringe e amígdalas.
Achados normais: lábios úmidos, macios, lisos e rosados, com tonalidade um pouco escura que a pele adjacente, simétricos quando contraídos ou relaxados; mucosa oral rosa brilhante, lisa, uniforme e úmida , com odor agradável; gengivas com textura característica e firmes, lisas e rosadas, isentas de lesões, podem apresentar áreas doloridas, edemaciadas e esbranquiçadas devido à erupção dentária; dentição compatível com a idade , dentes íntegros, limpos, de cor variável entre branco ou levemente amarelados, alinhados, com oclusão normal; língua com tamanho e mobilidade normais (normalmente a ponta da língua deve chegar até os lábios), presença de papilas linguais,palato duro, palato mole e úvula íntegros, movimento da úvula para cima, separando a nasofaringe da orofaringe
Achados anormais: quelíte (secura, aspereza e descamação), estomatite angular ou -boqueira"; mucosa oral descorada, com regiões de placas esbranquiçadas ou ulcerações, sangramento, áreas dolorosas, halitose; dentição precoce, retardada ou ausente, dentes quebrados, desgastados, desalinhados, mal ocluídos, sujos e cariados; macroglossia ou microglossia , físsuras línguais longitudinais, tremores da língua, freio lingual curto e fibroso; fenda palatina, úvula bífida, amígdalas ausentes, sinais de inflamação e infecção, placa de secreção recobrindo amígdalas e cercanias (placa diftérica). 
Pescoço: verificar mobilidade, simetria, aumento da tireoide, veias jugulares, pulso carotídeo, palpar linfonodos e se apresenta sensibilidade a dor ou gânglios.
Achados normais: simétrico em todos os ângulos (nos lactentes, curto com dobras cutâneas entre a cabeça e os ombros, alongando-se a partir dos três ou quatro anos); movimentação livre, sustentar a cabeça com firmeza a partir dos três meses; traqueia palpável na linha mediana; tireóide palpável com massa lisa e sólida que se move para cima com a deglutição (difícil de ser palpada nos lactentes), nódulos linfáticos não palpáveis ou pequenos, macios, redondos e indolores à palpação, pulsações regulares. 
Achados anormais: movimentação limitada, sustentação da cabeça deficiente, torcicolo, opistótono, desvios da traqueia ou presença de massas no pescoço, nódulos linfáticos aumentados, endurecidos e doloridos, pulsações excessivas.
Tórax 
deve-se observas a simetria das mamas, movimentação da caixa torácica e realizar palpação em busca de anormalidades 
Achados normais: nos lactentes tem forma circular, mas à medida que a criança cresce, o tórax aumenta em direção transversa, o que toma o diâmetro antero-posteriormenordo que o lateral; mobilidade da parede torácica bilateralmente simétrica e coordenada; perímetro torácico (PT) compatível com a idade. 
Achados anormais: tórax típico (careniforme, em funil, em barril), rosário raquítico, perímetro torácico incompatível com a idade da criança ou desproporcional ao perímetro cefálico.
Mamas: 
Achados normais: presença de dois mamilos com distância menor ou igual a ~ do PT, desenvolvimento compatível com a idade, ausência de anormalidades (massas, nódulos). 
Achados anormais: mamilos extranumerários, distância irregular, mamas assimétricas, presença de fissuras, inversões, descamação, nódulos. Nas púberes e adolescentes a realização da palpação das mamas e região axilar é muito importante, pois além de permitir identificar anormalidades, permite orientar quanto à prática do auto-exame nas mesmas.
Avaliação cardíaca: pulsos (tem que aferir todos para notar possíveis alterações entre um e outro), FC (deve ser contada em 1 minuto, pois na criança é variável), PA
Inspeção do precordio= pulsações normais e avaliação do icitus cordis
Palpação do precordio= quando não visível, o icitus cordis pode ser palpado no quinto espaço intercostal
Ausculta= a avaliação das bulhas cardíacas auscultando os 4 focos. Caracterizar os sons quanto ao ritmo 
Achados normais: batimentos cardíacos nítidos e claros nos quatro focos de ausculta (aórtico, pulmonar, tricúspide e mitral), frequência compatível com a idade e com o pulso radial, rítmico ou regular. Perfusão sanguínea periférico presente, boas condições dos vasos sanguíneos, ausência de circulação colateral. 
Achados anormais: batimentos cardíacos abafados, difusos ou distantes, frequência incompatível com a idade e com o pulso radial (taquicardia, bradicardia), arrítmico ou irregular. Perfusão sanguínea periférica diminuída ou ausente, presença de estase jugular, circulação colateral, sinais de infecção vascular, sinais de desconforto (adoção frequente da posição genupeitoral durante o sono e de cócoras quando em atividade, hipoatividade, cansaço aos menores esforços, palidez, cianose, sudorese, edemas, dificuldade respiratória, retardo no crescimento e desenvolvimento).
Avaliação pulmonar: FR (deve ser contada em 1 minuto, pois na criança é variável), padrão respiratório (eupneioco, bradipneico, taquipneico, apneia, dispneia, etc..)
Amplitude da respiração, (profunda ou superficial), ausculta de ápice a base bilateralmente = murmúrios vesiculares ou ruídos adventícios (roncos, sibilos, crepitantes)
	Idade 
	Valor de referência 
	Maior igual a dois meses
	Maior ou igual 60 ipm
	3 a 11 meses
	Maior ou igual 50 ipm
	12 meses a 5 anos
	Maior ou igual 40 ipm 
	Maior igual a 6 anos 
	Maior igual a 30 ipm
Achados normais: movimentos respiratórios e frequência respiratória compatíveis com a idade, ritmo respiratório normal (eupneia), ausência de sinais de desconforto respiratório; expansibilidade torácica com movimentos simétricos das mãos durante a verificação da expansibilidade pulmonar; frémitos presentes, com variações nas diversas zonas do tórax; murmúrios vesiculares audíveis por toda a superfície dos pulmões, com exceção do espaço interescapular superior e sobre o manúbrio; murmúrios bronquicos audiveis sobre a traquéia, murmúrios bronquiovesiculares ouvidos sobre a região do brônquio principal, especificamente na região interescapular e de cada lado do esterno. 
Achados anormais: movimentos respiratorios incompatíveis com a idade, ritmo respiratório irregular (taquipnéia, bradpnéia, respiração Cheyne-stokes, respiração Kussmaul, ritmo de Biol), apnéia; respiração superticial ou profunda; sinais de desconforto respiratório (dispnéia, batimentos das asas do nariz, retrações ou tiragens nas regiões intercostais, supraesternal, supra clavicular e diafragmática, inquietação, prostração, palidez, cianose, ortopnéia); dor relacionada com movimentos respiratórios, presença de tosse (seca, produtiva) e secreção nas vias aéreas (mucosa, purulenta), hemoptise; movimentos assimétricos na expansibilidade torácica; frémitos tóraco-vocal ausentes, enfraquecidos ou aumentados, vibrações diferentes em áreas simétricas do tórax; murmúrios vesiculares, brônquicos e brônquio vesiculares fora das áreas consideradas normais; murmúrios respiratórios diminuidos ou ausentes, presença de ruídos adventícios ,estertores e roncos.
Abdome:
Inspeção: forma abdominal, cicatriz umbilical, lesões, cicatrizes...
Ausculta: verificar a presença de ruídos hidroaéreos se estão normais, ausentes ( íleo paralitico) aumentados ou diminuídos
Palpação: hipersensibilidade, contorno de órgãos ( fígado, baço- este palpável em casos nromais)
Percussão: predomínio de sons timpânicos, exceto em regiões onde tenham órgãos como fígado, baço ou vísceras preenchidas por fezes ou líquidos 
Achados normais: movimentos respiratórios visíveis, em sincronia com os movimentos torácicos, abdome flácido, simétrico, pele uniformemente esticada e sem pregas, umbigo plano ou ligeiramente protruso, cicatriz umbilical seca, epitelizada, com formação de fossa umbilical, isento de sinais de infecção e de sujeira; presença de peristaltismo intestinal e com caraterísticas normaisevidenciados através de ruídos que se assemelham a curtos cliques metálicos ou borbulhas; sons caraterísticos: macicez (sobre o lado direito, ao nível do rebordo costal, provindo da presença do fígado) , timpanismo (à esquerda, sobre o estômago e, em geral, no restante do abdome); abdome flácido e relaxado, isentos de massas, órgãos dentro da normalidade, os pulsos femorais devem ser palpados simultaneamente a fim de certificar-se de sua sincronia e normalidade. 
Achados anormais: assincronia entre os movimentos respiratórios, abdominais e torácicos, abdome globoso, volumoso, assimétrico, com abaulamento localizado, evidências de anormalidades na região umbilical (hémias, fístulas, umbigo cuté1neo, umbigo amniótico, umbigo evertido, granuloma umbilical), sinais de infecção (área periumbilical rubra, quente, endurecida, presença de secreção pútrida, retardo na queda do coto e na cicatrização), higiene insatisfatória; peristaltismo diminuido, ausente (ileo paralítico), ou aumentado (hiperperistaltismo); timpanismo exagerado assemelhando-se a batidas de um tambor, macicez mutável (pode indicar ascite); abdome tenso, distendido, presença de hiperestesia cutânea, presença de massas, hérnias (umbilicais e inguinais), evidência de infartamento ganglionar na região inguinal, órgãos aumentados de tamanho, pulsos fernorais assincrõnicos, diminuídos ou ausentes
Genitália e reto:
inspeção, características sexuais, observar anormalidades presentes sinais de irritações alérgicas , sangramentos e fissuras no reto 
Masculina:
Achados normais: órgão genital compativel com a idade, meato urinário centralizado na glande, tamanho normal, isenta de lesões e secreções, testículos no interior da bolsa escrotal, ambos com o mesmo tamanho, surgimento de pêlos pubianos com a puberdade. 
Achados anormais: hipoplasia peniana (microfalo) ou hiperplasia (megalopênis), fimose, parafimose, hipospádia, epispádia, criptorquidia uni ou bilateral, hidrocele, hematocele, ectopia testicular, testículos aumentados (geralmente por edema) quando ficam com a pele lisa e brilhante; presença de pêlos lanuginosos e macios na base do pênis, antes da puberdade, os quais podem se constituir num sinal de maturação sexual precoce e hérnias inguinais.
Feminina: 
Achados normais: formação anatômica normal, pequenos lábios compatíveis com a idade (hipertrofiados em recém-nascidos, atrofiados na criança, desenvolvidos a partir da puberdade). Canal vaginal presente com abertura vaginal coberta pelo hímen (ausente após as relações sexuais). Surgimento dos pelos pubianos a partir da puberdade, ausência de sangramentos vaginais, exceto o normal advindo da menstruação, meato urinário entre a vagina e o clitóris, ausência de sinais de infecção e traumas. 
Achados anormais: formação anatômica anormal, desenvolvimento sexual incompatível com a idade, aparecimento precoce ou tardio dos pelos pubianos com distribuição irregular e sinequia vulvar, vulvovaginite inespecífica.
Membros superiores e inferiores e extremidades 
Extremidades: verificação de pulsos (MSS E MI bilateralmente), integridade da ele, curativos, lesões, mobilidade, perfusão, uso de próteses ou órteses. 
Verificar a articulação dos MMI nos recém-nascidos com Barlow e ortolani. 
Achados normais: conformação óssea normal, simétricos em comprimento e largura, com movimentação ampla, harmoniosa e compatível com a idade. 
Achados anormais: evidências de fraturas, luxações, entorses, ausência de membros, polidactilia, sindactilia , genu varum, genu valgum, pé varo, pé valgo, pé chato ou plano, pé equino, movimentos articulares diminuídos ou sinais de inflamação localizada nas articulações, presença de luxação congênita em recém-nascidos.
Coluna vertebral: alterações e deformidades na coluna 
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS E CURVAS DE CRESCIMENTO NA INFÂNCIA
Definições
Crescimento: aumento físico do corpo, na sua totalidade ou em partes, e pode ser avaliado em aumento de centímetros ou gramas. Está relacionado com o aumento do tamanho das células por hipertrofia ou de seu número, hiperplasia. Consegue-se mensurar, como perímetro encefálico, torácico, comprimento ou estatura, e peso. 
Desenvolvimento: refere-se transformação complexa, contínua, dinâmica e progressiva, que inclui, além do crescimento, a maturação, a aprendizagem e os aspectos psíquicos e sociais. Marca-se os avanços na caderneta da criança, são conquista da criança como: sentar sem apoio, falar, andar entre outros.
Peso corporal
Deve-se sempre lembrar que a balança deve esta apoiada sobre uma superfície plana firme e lisa
O prato da balança pode ser forrado com papel toalha antes da calibragem
Como realizar a pesagem na balança pediátrica mecânica:
Destravar a balança 
Verificar se a balança esta calibrada – o fiel e a agulha do braço tem que estar alinhados, se não estiver calibrado deve-se calibrar a balança.
Esperar até que a agulha e o file estejam nivelados 
Travar a balança 
Despir a criança – pedir para a mãe tirar a roupa toda, inclusive a frauda.
Colocar a criança no centro da balança deitada ou sentada de modo a distribuir o peso igualmente, mantendo a criança parada o máximo possível nessa posição, orientar a mãe ou responsável a manter-se próximo porem sem tocar na criança e em seguida destravar a balança.
Mover o cursor maior sobre a escala numérica para marcar os quilos – costuma-se perguntar a mãe o peso anterior para se ter uma base 
Mover o cursor menor para marcar as gramas 
Esperar até que a agulha e o fiel estejam niveladas 
Realizar a leitura do equipamento 
Anotar o peso no cartão da criança e marcar o peso na escala numérica
Retirar a criança.
 
Como realizar a pesagem na balança plataforma mecânica: 
Destravar a balança 
Verificar se a balança esta calibrada – o fiel e a agulha do braço tem que estar alinhados, se não estiver calibrado deve-se calibrar a balança.
Esperar até que a agulha e o file estejam nivelados 
Travar a balança 
Despir a criança 
Colocar a criança no centro da balança em pé de costas para o equipamento, descalço, ereto, com pés juntos e braços estendidos ao longo do corpo
Destravar a balança
Mover o cursor maior sobre a escala numérica para marcar os quilos – costuma-se perguntar a mãe o peso anterior para se ter uma base 
Mover o cursor menor para marcar as gramas 
Esperar até que a agulha e o fiel estejam niveladas 
Realizar a leitura do equipamento 
Anotar o peso no cartão da criança e marcar o peso na escala numérica
Retirar a criança.
Como realizar a pesagem na criança menor que dois anos ou 16kg na balança digital:
Zera a balança, coloca a criança sem roupa e olha o valor
Como realizar a pesagem nas crianças maiores que dois anos, adulto ou adolescente na balança digital:
Zera a balança, coloca a criança sem roupa e olha o valor
Comprimento/estatura 
Medindo crianças menores de dois anos:
Deitar a criança no centro do antropômetro descalça e sem adereços na cabeça.
Manter com ajuda da mãe ou responsável: 
A cabeça apoiada firmemente contra a parte fixa do equipamento, com pescoço reto e queixo afastado do peito
Os ombros totalmente em contato com a superfície de apoio do antropômetro
Os braços estendidos ao longo do corpo 
As nádegas e os calcanhares da criança devem estar em pleno contato com a superfície que apoia o antropômetro. 
Pressionar cuidadosamente os joelhos da criança de modo que eles fiquem estendidos, juntar os pés fazendo um ângulo reto com as pernas, levar a parte móvel do equipamento até a planta dos pés com cuidado para que não se mexam
Realizar a leitura do comprimento quando estiver seguro que a criança não se moveu na posição 
Anotar o valor na caderneta da criança.
 
Medindo crianças maiores de 2 anos, adolescentes e adultos:
*ideal: fita na parede sem rodapé ou antropômetro vertical
De pé, ereto, com brações estendidosao longo do corpo, cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos
Com os calcanhares, ombros e nádegas em contato com o antropômetro/parede 
Com os ossos internos dos calcanhares se tocando, bem como a parte interna de ambos os joelhos, pés unidos mostram um angulo reto nas pernas 
Abaixar a parte móvel do equipamento fixando-a contra a cabeça, com pressão suficiente para comprimir o cabelo, retirar a criança ou adolescente quando tiver certeza que o mesmo não se moveu 
Realizar a leitura da estatura sem soltar a parte móvel do equipamento 
Anotar o resultado 
Perímetro cefálico 
Relate indiretamente o perímetro cerebral nos dois primeiros anos de vida 
Menos sensível no crescimento e o ultimo indicador a ser afetado no processo de desnutrição 
Extrema importância nos primeiros dois anos de vida- anencefalia ou macrocefalia
Deve-se passar uma fita flexível e inelástica na porção posterior mais proeminente do crânio (no nível occipital) e parte frontal da cabeça (glabela). A fita tem que ser flexível
Perímetro da cintura
É o parâmetro que reflete a adiposidade abdominal – não e tanto usado na infância, só mais quando na curva a criança se encontra acima ou baixo do peso 
Valores elevador associam-se a maior risco cardiometabolico 
Sua aferição deve ser feita com uma fita horizontalmente, na linha da cintura situada entre o ponto médio e a última costela palpável e a crista ilíaca. 
Maior sensibilidade (capacidade de detectar várias coisas): triagem Maior especificidade: clinica 
Perímetro do braço 
É utilizado como indicador alternativo do estado nutricional quando a aferição de peso, comprimento ou estatura não for possível. Ex: criança que se encontra enterrada e entubada 
Sua medida reflete a soma da massa magra e massa adiposa.
Curvas de crescimento 
as curvas de crescimento são apresentadas em percentil e escore zero, São termos estatísticos.
Percentil: é o termo estatístico e refere-se à posição ocupada por determinada observação no interior de uma distribuição.
Escore z: é outro termo estatístico e quantifica a distância do valor observado em relação a mediana dessa medida ou ao valor que é considerado normal da população.
São curvas usadas pela OMS.
O percentil normalmente se arredonda para: P3, P15, P50, P85, P97, P99.
Indicies antropométricos 
Perímetro encefálico para idade gráficos : 0 a 2 anos 
Peso para idade gráficos: 0 a 2 anos / 2 a 5 anos / 5 a 10 anos 
Pode-se avaliar a adequação da massa corporal para idade cronológica da criança.
Reflete mudanças recentes no peso, mas não permite diferenciar se o comprometimento nutricional é agudo ou crônico 
Comprimento ou estatura para idade gráficos: 0 a 2 anos ( comprimento) / 2 a 5 anos ( altura) / 5 a 10 anos (altura)
Reflete o crescimento linear da criança e sofre efeito cumulativo de condições adversas ao crescimento, podendo resultar em um déficit de estatura 
É considerado um indicador de qualidade de vida da população infantil 
Peso para comprimento ou estatura (Não tem na caderneta)
Deve ter sua interpretação complementada peso outros índices, por não constar idade , nunca usado isolado
Mudanças nesse índice podem identificar tanto emagrecimentos quanto ganho de peso
Índice de massa corporal para idade gráficos: 0 a 2 anos / 2 a 5 anos / 5 a 10 anos 
Peso (kg) / comprimento ou estatura (m²)
Muito útil para identificação de magreza, sobrepeso e obesidade nas crianças
limitação: não identifica a limitação corporal
Na população infantil pode sugerir excesso de gordura corporal e risco cardiometabolico.
- Deve-se sempre explicar as mães sobre a curva. 
- É de extrema importância a marcação nas curvas.
REFLEXOS 
Reflexo de Moro (Reflexo do “Abraço”)
Descrição. Na posição supina (tronco para cima) eleva-se o bebê pelo tronco acima do plano da mesa e repentinamente o solta, apoiando-o em seguida para que não caia. O objetivo é produzir uma extensão rápida do pescoço e cabeça. Obtemos a abdução seguida da adução e flexão das extremidades superiores, flexão do pescoço e choro.
Desaparecimento. Aos 3 meses ele desaparece em sua forma “típica” ou completa. Aos seis meses desaparece definitivamente.
Reflexo Tônico Cervical Assimétrico (Magnus de Kleijn)
Descrição. O bebê na posição supina sofre uma rotação da cabeça para um lado por 15 segundos. A resposta esperada é a extensão das extremidades do lado do queixo e flexão das extremidades do lado occipital. Desaparecimento. Aos três-quatro meses.
Reflexo de Preensão Palmar
Descrição. Na posição supina, o examinador coloca o dedo na face palmar do bebê. A resposta esperada é a flexão dos dedos e fechamento da mão. Aparecimento: 27 semanas de idade gestacional.
Desaparecimento. Aos quatro meses.
Reflexo de Preensão Plantar
Descrição. Na posição supina, o examinador comprime o seu polegar sobre a face plantar, abaixo dos dedos. A resposta é a flexão dos dedos do pé.
Desaparecimento. Aos quinze meses.
Reflexo de Galant
Descrição. Coloca-se o bebê em prona, com o tronco apoiado sobre o braço do examinador. Com o dedo da mão contralateral estimula-se a pele do dorso, fazendo um movimento linear vertical que parte do ombro até as nádegas a cerca de 2 cm da coluna. A resposta esperada é a flexão do tronco, com a concavidade virada para o lado estimulado.
Desaparecimento. Aos quatro meses.
Reflexo do Extensor Suprapúbico
Descrição. Na posição supina pressiona-se a pele acima do púbis com os dedos. A resposta esperada é a extensão de ambos os membros inferiores com rotação interna e adução da articulação coxofemoral.
Desaparecimento. Um mês.
Reflexo do Extensor Cruzado
Descrição. O bebê é colocado em posição supina e uma das extremidades inferiores é submetida à flexão passiva. A resposta esperada é a extensão do membro inferior contralateral com adução e rotação interna da coxa.
Desaparecimento. Após seis semanas (um
mês e meio).
Reflexo de Rossolimo
Descrição. Na posição supina, percute-se duas a quatro vezes a superfície plantar. A resposta é a flexão dos dedos.
Desaparecimento. Um mês.
Reflexo do Calcanhar
Descrição. Na posição supina, percute-se o calcanhar do bebê estando ele com o membro examinado em flexão de quadril e joelho e tornozelo em posição neutra. A resposta é a extensão do membro inferior estudado.
Desaparecimento. Em três semanas.
Reflexo do Apoio Plantar e Marcha
Descrição. Se segura o recém-nascido de pé pelas axilas e ao colocar seus pés apoiados sobre uma superfície, imediatamente ele retificará o corpo e iniciará a marcha reflexa.
Desaparecimento. Aos dois meses.
Reflexo de Landau
Descrição. Com uma das mãos suspendemos o lactente pela superfície ventral. Com a outra mão flexionamos a cabeça rapidamente e todo o corpo entra em flexão.
Aparecimento e desaparecimento. Surge aos três meses e desaparece ao final do
segundo ano.
Reflexo de Sucção
Descrição. Ao tocar os lábios de um lactente com o cotonete, verificamos movimentos de sucção.
Desaparecimento. Entre quatro e seis meses.
Reflexo de Procura
Descrição. Ao tocarmos suavemente a bochecha do lactente, ele roda o pescoço em direção ao lado estimulado e abre a boca.
Reflexo de Expulsão
Descrição. Ao tocarmos a língua do lactente com uma colher, por exemplo, ele faz movimentos de protrusão da mesma.
Desaparecimento. Por volta dos dois meses. Sua permanência por um período
maior que este deve levantar a suspeita de paralisia cerebral.
Achados normais que desaparecem e reaparecem
como atividade voluntária:
Reflexo de preensão: Voluntário ao longo do segundo semestre.
 Reflexo de sucção.
Reflexo da marcha.
Achados normais na criança que persistem
no adulto:
Reflexos profundos.
Reflexos superficiais.
Reflexo cutaneoplantar
É obtido ao se estimular a sola do pé com um objeto de ponta romba, fazendo-se um risco do calcanhar à base do quinto dedo. Até o quarto mês de vida, 100% dos lactentes têm uma resposta de extensão do hálux com ou semabertura em leque dos dedos, e isto não deve ser interpretado como um achado anormal. Além disso, esta resposta em extensão do hálux nos primeiros meses de vida não deve ser chamada de sinal de Babinski, pois este sim é um fenômeno patológico encontrado nas síndromes piramidais. No 12º mês, a resposta passa a ser a flexão dos dedos, e assim permanece por toda a vida.
Achados normais que aparecem no lactente
e persistem no adulto:
Reflexo do Paraquedista
Descrição. Se segura o lactente pela região ventral e o aproxima da mesa de exame bruscamente, para dar-lhe a impressão de que está caindo. A resposta esperada é a de que a criança estenda os braços e abra as mãos na tentativa de proteger-se.
Aparecimento. Surge aos 8-9 meses e permanece por toda a vida.

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