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RELATÓRIO DE QUÍMICA GERAL 1

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RELATÓRIO DE QUÍMICA GERAL
ARTHUR HENRIQUE FERREIRA – 2014140132
MATEUS FILIPE –
PROFESSOR: ANA PAULA DE CARVALHO TEIXEIRA
QUÍMICA GERAL PRÁTICA – PU2C
04 DE SETEMBRO DE 2014
EXPERIMENTO 1 – INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE LABORATÓRIO
INTRODUÇÃO
Segundo RUSSEL (1994) a química estuda a natureza, as propriedades, a composição e as transformações da matéria. Do ponto de vista prático, uma das razões para estudá-la é a de que esta ciência ajuda a adquirir um útil discernimento dos problemas da sociedade. Muitos desses problemas podem ser estudados em laboratórios, aplicando-se a chamada química analítica.
O laboratório de química possui grande variedade de equipamentos, cada um com seu desígnio. A escolha de cada equipamento pode interferir no resultado final do trabalho, o que torna indispensável conhecer a finalidade de cada instrumento. É importante ressaltar que estes equipamentos estão sujeitos a erros.
Todas as medidas estão sujeitas a incertezas, do aparelho e as do próprio operador. Para reduzir essas incertezas aplicam-se algumas regras nas medidas e em seus cálculos, utilizando as dispersões e diferentes notações para chegar ao resultado mais próximo do real.
OBJETIVOS
Apresentar ao aluno os equipamentos e vidraria de uso corrente em trabalhos práticos, bem como a maneira correta de empregá-los. Mostrar ao aluno como se deve fazer a leitura de medidas determinadas no laboratório e como expressá-las cientificamente.
PROCEDIMENTOS
▪ Medida da temperatura de ebulição da água
Coloque cerca de 150 mL de água destilada em um béquer e coloque-o sobre a chapa de aquecimento.
Aqueça o béquer, meça e anote a temperatura de ebulição da água corretamente.
▪ Capacidade e desvios de aparelho
Anote, com os respectivos desvios, a capacidade de cada um dos aparelhos.
▪ Cálculo do desvio padrão de uma série de medidas
Encher e zerar uma bureta com água.
Em seguida, encha um tubo de ensaio utilizando a bureta e faça a leitura do volume.
Esvazie o tubo e passe um pouco de etanol para facilitar a secagem.
Repita as etapas anteriores por três vezes.
Calcule o desvio padrão das medidas e expresse o valor da medida em notação com o desvio.
▪ Determinação da densidade de um líquido
Numere dois béqueres de 50 mL e anote corretamente suas massas.
Adicione 10 mL de um líquido desconhecido X ao béquer 1, medido com uma pipeta graduada.
Pese novamente o béquer e determine a massa da amostra.
Meça 10 mL do líquido X no próprio béquer 2.
Pese novamente o béquer e determine a massa da amostra.
Determine a densidade do líquido X medido com a pipeta e medido com o béquer 2.
Identifique o líquido X e determine o erro da densidade referente à medida de volume feita com a pipeta.
Faça um teste de solubilidade do líquido X em água.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
▪ Medida da temperatura de ebulição da água
A fonte de calor utilizada para aquecer a água foi uma chapa de aquecimento. Foram adicionadas algumas pérolas de vidro ao béquer com água para tornar o aquecimento mais uniforme. Utilizando um termômetro de Hg com menor medida de 1ºC obtivemos uma leitura de 95º após a temperatura se estabilizar. Assim temos uma leitura de (95,0 ± 0,5)ºC.
▪ Capacidade e desvios de aparelho
Bureta: (50,00 ± 0,05)mL.
Proveta: (100,00 ± 0,05)mL; (50,00 ± 0,05)mL e (10,00 ± 0,05)mL.
Pipeta graduada: (10,00 ± 0,05)mL.
▪ Cálculo do desvio padrão de uma série de medidas
	Tubo de ensaio 1: (19,60 ± 0,05)mL.
	Tubo de ensaio 2: (19,60 ± 0,05)mL.
	Tubo de ensaio 3: (19,60 ± 0,05)mL.
	Desvio padrão = [∑i(xi-ẋ)2 / (n-1)]1/2
			 ẋ = x1 = x2 = x3 → ∑i = 0
			 [0/ (3-1)]1/2 = 0
As três medidas obtidas foram idênticas, o que nos leva a um resultado preciso. O resultado do cálculo do desvio padrão é zero, indicando que não houve variabilidade nas medidas.
▪ Determinação da densidade de um líquido
Utilizando a pipeta para medir o volume do líquido adicionado ao béquer 1 e medindo o volume do béquer 2 no próprio recipiente, obtivemos:
Béquer 1: 34,80g					
Béquer 2: 34,36g
Béquer 1 + Amostra 1: 42,53g					
Béquer 2 + Amostra 2: 41,96g
Amostra 1: 42,53g - 34,80g = 7,73g
Amostra 2: 41,96g - 34,36g = 7,60g
	Densidade amostra 1: 7,73g / 10mL = 0,773	
Densidade amostra 2: 7,60g / 10mL = 0,760
A partir da tabela fornecida no material de aula prática para a identificação do líquido X, o resultado da densidade da amostra 1 (medida mais exata já que utilizou instrumento próprio de medida de volume -pipeta- e não o próprio béquer como a amostra 2) nos aproximou de três substâncias: Acetona (D=0,79); Etanol (D=0,79) e Ciclohexano (D=0,78). Utilizamos as medidas mais próximas ao resultado obtido para definir a substância, pois a medição tanto do volume quanto da massa e o próprio cálculo admitem erros, que pode ser provenientes da aparelhagem, do operador e até mesmo de fatores externos, como a temperatura.
Para definir qual a substância podemos analisar outras propriedades físicas do líquido, suas temperaturas de fusão e ebulição por exemplo. Como sugerido no fim do experimento, foi realizado o teste de solubilidade do líquido X em água. Após a mistura pode-se verificar um sistema bifásico, ou seja, com duas fases, evidenciando uma substância insolúvel em água.
Após a determinação da densidade a partir dos cálculos e do teste de solubilidade pôde-se chegar à conclusão de que o líquido X é o ciclohexano.
CONCLUSÃO
Na prática descrita acima se pôde adquirir conhecimentos a cerca do trabalho realizado no laboratório, com apresentação das vidrarias, aparelhos e instrumentos mais utilizados, além de suas principais funções e correto manuseio.
Foi esclarecido alguns termos de uso comum como exatidão, precisão, sensibilidade e desvio. Ficaram estabelecidas regras de cálculos e notações corretas para representação de medidas cientificamente, deixando evidentes as margens de erro para cada uma delas. 
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Luiz Fernando Fiatte. Curso de formação de operadores de refinaria: física aplicada, mecânica dos fluidos. Disponível em <http://www.tecnicodepetroleo.ufpr.br/apostilas/petrobras/mecanica_dos_fluidos.pdf> Acesso em 08 de setembro de 2014.
RUSSELL, John. B. Química Geral,Volume I, São Paulo, Editora Mc Graw-Hill do Brasil – 1994.
QUESTIONÁRIO
Sensibilidade é a menor divisão da régua, portanto é igual a 0,10cm. Desvio avaliado é a metade da sensibilidade, logo vale 0,05cm.
A letra b - (2,00 ± 0,01)mL - é a medida mais precisa pois tem o menor desvio avaliado, a letra c - (9,8 ± 0,5)mL – é a menos precisa por ter o maior desvio avaliado.
a) 122,4 g + 20,58 g + 2,4985 g = 145,5 g.
b) 51,276 km - 10,1 km = 41,2 km.
c) M = 1,0 g/mL x 9,450 mL = 9 g.
d) V = 2220 cm : 2 seg = 22,2 m : 2 seg = 11 m/s.
e) 253,4 mL + 2,15 L = 0, 2534 L + 2,15 L = 2, 40 L.
21,25 kg + 21,24 kg + 21,27 kg + 21,27 kg + 21,22 kg/ 5 = 21,25 kg.
a) 21,23 cm + 21,25 cm + 21, 28 cm + 21,22 cm/ 4 = 21,24 cm.
b) 0,01 cm.
c) 0,005 cm.
a) 2600000 cm ou 2,6x106 cm
a) Proveta.
b) Pipeta graduada e Bureta.
c) Pipeta graduada e Bureta.

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