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Medidas de Massa e Volume de Líquidos

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ROTEIRO 
Tema Medidas de Massa e Volume de Líquidos Semana nº 01 
Local onde acontecerá a 
prática 
Laboratório de Química Disciplina (s) 
Química Geral 
e Ciência dos 
Materiais 
Pontuação 
Data da última 
atualização 
13/09/2021 
I. Instruções e observações 
 
LEIA COM ATENÇÃO AS SEGUINTES INSTRUÇÕES E OBSERVAÇÕES 
1. A atividade prática será realizada no Laboratório de Química Geral, no dia indicado pelo professor. 
2. É importante o conhecimento prévio do conteúdo da prática. 
3. Os estudantes devem realizar a atividade em equipes, com número máximo de integrantes indicados pelo 
professor. 
4. É imprescindível ter o roteiro da prática em mãos, pois as respostas serão escritas nesse roteiro e ao final da 
aula será entregue ao professor. 
II. Equipamentos, materiais, reagentes ou produtos 
Descrição Quantidade por grupo 
Balança analítica 1 unidade 
Proveta 50 mL 1 unidade 
Béquer 50 mL 1 unidade 
Pipeta volumétrica 5mL 1 unidade 
Pipeta graduada 10 mL 1 unidade 
Proveta 10 mL 1 unidade 
Bureta 25 mL 1 unidade 
Suporte universal 1 unidade 
Garra com mufa 1 unidade 
Pisseta com água destilada 1 unidade 
III. Introdução 
 
Todas as medidas de uma propriedade físico-química estão afetadas por uma incerteza, chamada em geral erro, 
desvio ou imprecisão da medida. Por isso, os resultados das medidas devem ser expressos de modo tal que se possa 
avaliar a precisão com que elas foram feitas (ou calculadas). 
Segundo o DOQ-CGCRE-008 (2010), todas as generalizações e leis científicas são baseadas na regularidade derivada 
de observações experimentais. Portanto é necessário para qualquer cientista levar em consideração as limitações e 
confiabilidade dos dados a partir dos quais são tiradas as conclusões. 
Um erro de medida ocorre quando há uma diferença entre o valor real e o valor experimental. Vários fatores 
introduzem erros sistemáticos ou determinados (erros no sistema que podem ser detectados e eliminados). Por 
 
exemplo: equipamentos não calibrados, reagentes impuros e erros no procedimento. A medida é também afetada 
por erros indeterminados ou aleatórios (erros que estão além do controle do operador). 
Erros aleatórios podem afetar uma medida tanto numa direção positiva quanto negativa. Assim um resultado poderá 
ser ligeiramente maior ou menor do que o valor real. Duas ou mais determinações de cada medida são efetuadas na 
esperança de que erros positivos e negativos se cancelem. 
A precisão de uma medida se refere à concordância entre diferentes determinações de uma mesma medida. Você 
pode encontrar que uma mesa tenha 100,0 cm, 100,2 cm ou 99,9 cm para cada uma das operações de medida que 
realizar. Como erros aleatórios não podem nunca ser completamente eliminados, a perfeita precisão ou 
reprodutibilidade nunca é esperada. 
Exatidão é a concordância entre o valor medido e o real. Para calcular o erro em uma medida deve-se saber o valor 
real. Isto raramente é possível, pois normalmente não se sabe o valor real. O melhor a fazer é projetar instrumentos 
de medida e realizar medidas de forma a tornar o desvio tão pequeno quanto possível. Uma medida altamente 
precisa pode ser inexata devido ao instrumento utilizado que pode não estar calibrado corretamente. A precisão 
depende mais do operador e a exatidão depende tanto do operador quanto do instrumento de medida. 
Para medir volumes aproximados de líquidos, pode-se utilizar uma vidraria não muito precisa, embora prático, que é 
a proveta graduada ou cilindro graduado, enquanto que, para medidas precisas, utiliza-se equipamentos, tais como 
balões volumétricos, buretas e pipetas. 
Para se medir a massa de um material em laboratório utiliza-se a balança analítica, que é um equipamento que 
apresenta uma precisão mínima na quarta casa decimal 0,0001 g. 
Para se medir temperatura pode-se usar termômetro de vidro ou sensores de temperatura (termopares) quando se 
quer medir altas temperaturas. 
Os equipamentos volumétricos são calibrados pelo fabricante a uma temperatura padrão de 20 ºC, devendo-se 
utilizá-los de preferência nesta temperatura, para evitar desvios, em virtude de anomalias ocasionadas pelas 
alterações de temperatura. 
 
A tendência resultante de medidas, pode ser expressa pela moda, mediana ou média. A moda é o valor mais repetido, 
a mediana o valor central, para números ímpares de medições, sendo par, a mediana passa a ser a média dos valores 
centrais, a média e o resultado médio das medidas e é calculado pela soma das medidas dividido pelo número de 
medidas. Embora a média seja a forma mais usada para representar uma tendência de uma medida, o desvio padrão 
deve sempre acompanhar o resultado da média, para que se tenha uma maior confiabilidade da medida. Por 
exemplo, utilizando-se uma pipeta graduada de 10 mL com escala semelhante a imagem ao lado, que apresenta uma 
 
medida de volume com precisão de duas casas decimais, sendo a primeira casa o representativo e a segunda o 
duvidoso, obteve-se os valores: 2,46 mL, 2,42 mL, 2,45 mL, 2,48 mL, 2,48 mL, 2,47 mL, 2,49 mL. 
 
X → Média das medidas = Soma das medidas / número de medidas 
X = (2,46 mL+ 2,42 mL+ 2,45 mL+ 2,48 mL+ 2,48 mL + 2,47 mL+ 2,49 mL) / 7. 
 
Calculando da média: 
 
s → desvio padrão = A raiz quadrada da soma dos quadrados dos desvios das medidas em relação à média / (n – 1), 
onde n é o número de medidas. 
 
IV. Objetivos de Aprendizagem 
 
▪ Desenvolver o poder de observação e caracterização de fenômenos que ocorrem na natureza, através do 
conhecimento dos conceitos e princípios fundamentais da Química. 
 
▪ Avaliar as interações químicas e ser capaz de prever as suas consequências. 
▪ Estabelecer relações entre o conteúdo teórico e o conteúdo prático, com outras disciplinas, com a vida 
cotidiana e com a atividade profissional. 
 
V. Experimento 
 
Ao término desta atividade o aluno deverá ter competência para identificar os equipamentos adequados 
para realizar medição de massa e volume, determinar a exatidão de cada equipamento, e calcular o erro, 
desvio padrão e média das medições realizadas. 
 
 
EXPERIMENTO 1: Medidas de massas e volumes de líquidos 
 
1. Pedir ao seu professor instruções sobre o uso das balanças antes de pesar os seguintes recipientes 
secos: uma proveta de 50 mL e um béquer de 50 mL. 
 
2. Colocar cuidadosamente 10 mL de água destilada (aferindo na marcação de cada equipamento) em 
cada recipiente referido no item anterior e pese-os novamente. 
 
Anotar os resultados na tabela abaixo de medidas de massas e volumes de líquidos). 
 
 
 
EXPERIMENTO 2: Medidas de volumes de líquido 
 
1. Identificar três vidrarias diferentes, existentes na sua bancada que podem medir um volume de 5 mL de 
água. Justifique a escolha das vidrarias utilizadas. Repita o procedimento agora para um volume de 40 mL. 
 
 
2. Encher uma bureta de 25 mL com água destilada. Depois de tê-la zerado, abrir a torneira e deixar escoar 
uma porção qualquer do líquido. Fechar a torneira e verificar o volume escoado. Conferir com o professor 
se sua leitura está correta. 
• É possível retirar uma porção maior que 25 mL de uma só vez usando a bureta? Justifique. 
 
3. Preparar novamente a bureta de 25 mL completando seu volume até a indicação zero. Despejar sobre 
uma proveta de 50 mL, um volume de 10 mL de água. Verificar o volume na proveta em mL. Descartar esta 
amostra da proveta e medir novamente 25 mL de água no mesmo. Transferir para a proveta este volume e 
verificar o volume na proveta emmL. 
 
 
Registrar na tabela abaixo os resultados das medidas dos volumes de líquidos: 
 
 
 
Muita atenção na leitura de volumes! 
 
 
 
 
Questões: 
 
a) Ainda no procedimento 1 com qual a vidraria se conseguiu melhor resultado? 
Explique sua resposta. 
 
 
 
 
 
 
b) Em que volume se observou um menor erro ao comparar com os volumes obtidos com da bureta? 
 
 
 
 
 
c) Para o procedimento experimental 2 determine a média, desvio padrão obtidos pela turma nos dois 
experimentos? 
 
 
 
 
 
 
 
VI. Avaliação do experimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Atende 
Não 
Atende 
1 Medidas de massas e volumes de líquidos 
2 Medidas de volumes de líquido 
3 Cálculo do erro 
VII. Referências 
 
RUSSEL, J.B., Química Geral, Vol. 1, 2 Ed., São Paulo, Mc Graw-Hill, 1982. 
VOGEL, A.; Análise Inorgânica Quantitativa; Editora Guanabara; Rio de Janeiro, 1986. 
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO); Orientações sobre 
Validação de Métodos de Ensaios Químicos, DOQ-CGCRE-008, 2010. 
 
Leitura complementar: 
http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/quimica/sbq/QNE sc27/09-eeq-5006.pdf

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