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* * Aula 01 Procedimentos Especiais de Jurisdição Voluntária * * Disposições Gerais Histórico Ordenações Filipinas – Brasil Colônia e Império – 1603; Regulamento 737 – 25/11/1850 – originalmente aplicável somente as causas comerciais Decreto 763 – 1890 - regulou também as causas cíveis Carta Magna de 1891 – Estados membros também poderiam legislar sobre processo * * Carta Magna Imperial Delimitou com precisão as funções jurisdicionais, atribuindo aos órgãos do Poder Judiciário também a tutela administrativa dos interesses privados; O regulamente 737 passou a tratar da jurisidição voluntária; * * Proclamação da República Os Estados membros passam a disciplinar em seus códigos processuais os procedimentos de jurisdição voluntária Código Processual de 1939 Restabeleceu a unidade processual Não disciplinou a jurisdição voluntária Código de Processo Civil Atual Estabeleceu regras Estabeleceu situações de direito material relacionadas ao procedimento * * Procedimento Padrão de Jurisdição Voluntária Três categorias: Meramente receptivos O ato é receptivo quando o juiz apenas recebe alguma coisa. Ex: receber e dar publicidade ao testamento particular Simplesmente certificantes É o ato pelo qual o juiz confere autenticidade a alguma coisa. Ex: lançar seu visto em balanços mercantis Pronunciamentos judiciais Atos judiciais praticados nos procedimentos de jurisdição voluntária * * Procedimentos típicos Procedimentos padrão inominado * * LEGITIMIDADE ATIVA princípio da inércia princípio da iniciativa da parte Jurisdição Voluntária: o juiz toma a iniciativa de prestar a tutela judicial * * Interessado: é a pessoa que ostenta legitimidade e interesse para requerer a providência judicial, condições essas que deverão estar evidenciadas já no momento do ajuizamento da ação sob pena de indeferimento da liminar da petição inicial * * LEGITIMIDADE PASSIVA * * INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO Art. 127 a 130 da CF Instituição permanente Essencial a função jurisdicional do Estado Defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis * * ÓRGÃO AGENTE: o MP é titular da para promover determinadas ações. Ex: interdição, ação civil pública; ÓRGÃO INTERVENIENTE: fiscal da lei, participa sob pena de nulidade. Ex: interesse de incapazes; Jurisdição voluntária: será intimado a neles oficiar, se e quando for necessária a sua participação * * Prerrogativas do MP: Isenção de custas processuais Prazo em quadruplo para contestar e em dobro para recorrer Intimação pessoal em todos os feitos que deva intervir Contestação por negativa geral Legitimidade para recorrer * * INTERVENÇÃO DA FAZENDA PÚBLICA Intimada e não citada para intervir nos casos em que houver interesse Ex: transferência de bens – arrecadação de tributos; bens a serem incorporados ao patrimônio público * * RESPOSTA DO INTERESSADO prazo de dez dias para manifestação Nem sempre haverá necessidade de citação e oferta de resposta (separação concensual) * * ÔNUS DA PROVA Cabe ao requerente o ônus de provar os fatos alegados na petição inicial Ao requerido cabe provar a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA * * SENTENÇA Prazo de dez dias para sentença Poderá adotar a solução mais conveniente e oportuna para cada caso concreto ALTERAÇÃO DO JULGAMENTO Poderá modificar o julgamento, diante de circunstâncias supervenientes As sentenças não transitam materialmente * * RECURSO Sentença: é o ato pelo qual o juiz põe fim ao ao processo, decidindo ou não o mérito Apelação Embargos declaratórios Agravo contra as decisões interlocutórias * * HIPÓTESES DE ADOÇÃO DO PROCEDIMENTO PADRÃO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA * * HIPÓTESES Emancipação Sub rogação Alienação, arrendamento ou oneração de incapazes Alienação, locação e administração da coisa comum Alienação de quinhão em coisa comum Extinção de usufruto e fideicomisso Usufruto/fideicomisso Outras hipóteses * * EMANCIPAÇÃO Art. 5º, parágrafo único do CC Deve-se registrar a emancipação Forma de aquisição da capacidade plena antes de o incapaz atingir a idade mínima legal Voluntária: escritura própria, concessão dos pais; Legal: contrai matrimônio, emprego público, cola grau etc (II a V) Judicial: tutor pretende emancipar o tutelado com 16 anos(§único, parte final) * * SUB-ROGAÇÃO Os bens recebidos por herança podem ser gravados com o ônus da inalienabilidade, vitalícia ou temporária, ficando o herdeiro testamentário impedido de aliená-los A inalienabilidade se transmite As cláusulas sub-rogam-se a outros bens * * ALIENAÇÃO, ARRENDAMENTO OU ONERAÇÃO DOS BENS DE INCAPAZES Só podem ocorrer em situações especiais e dependem de autorização judicial Bens imóveis de menor sob tutela (art. 1750 CC) Bens de interditos (art. 1774) * * ALIENAÇÃO, LOCAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DA COISA COMUM Bem de condomínio ser indivisível ou se tornar, em virtude da divisão, impróprio à sua finalidade. Desacordo entre condôminos Não for possível o uso e gozo em comum Art. 1322, 1323 a 1326 do CC Citação dos condôminos em desacordo Legitimidade ativa:qualquer condômino * * ALIENAÇÃO DE QUINHÃO COMUM Art. 504 do CC Se um dos condôminos pretender alienar seu quinhão a terceiros – requerimento ao juiz – oitiva dos condôminos e o MP – deferimento da alienação a terceiro Havendo oposição de condômino – depósito do preço – decisão do juiz * * EXTINÇÃO DE USUFRUTO Usufruto – é o direito, atribuído a terceiro, de fruir as utilidades e frutos de uma coisa, enquanto temporariamente destacado da propriedade Proprietário (nu-proprietário) ou a lei (art. 1689 e 1693 do CC) confere ao usufrutuário o direito ao usufruto. Extinção: art. 1410, 1411, 205 do CC – nu proprietário deve requerer em juízo – registro em cartório * * EXTINÇÃO DO FIDEICOMISSO É o ato pelo qual o testador institui herdeiros ou legatários e impõe a um deles, fiduciário, a obrigação de, por sua morte, a certo tempo ou sob certa condição, transmitir ao outro, denominado fideicomissário a herança ou o legado Art. 1951, 1952 do CC Deve-se requerer a extinção via procedimento
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