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R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 1 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 2 ANATOMIA HIPOTALAMO É responsável pelo comando da endocrinologia em geral exercendo sua ação direta sobre a hipófise e indireta sobre outras glândulas tais como adrenal, gônadas, tireóide, mamaria e ainda sobre vários tecidos orgânicos (muscular, ósseo, vísceras). Age sobre a regulação do metabolismo em geral através dos vários centros que influenciam no sono/vigília, fome, sede entre outras, a partir da sensibilização dos diferentes receptores que despolarizam a partir da composição alterada do sangue, da temperatura etc... Além disso o hipotálamo apresenta células sensíveis aos níveis circulantes de esteróides, de glicocorticóides, de T3, T4, e assim capaz de regular a secreção desses hormônios através do feed back negativo RELAÇÕES É a parte do diencéfalo que se encontra localizada ventralmente ao tálamo e forma o assoalho do terceiro ventrículo. Inclui o quiasma óptico, túber cinéreo, corpos mamilares, eminência média e neuro-hipófise. Apresenta como limite anterior o quiasma óptico e lâmina lateral e limite posterior os corpos mamilares. Anatomicamente e funcionalmente pode ser dividido em duas porções (anterior e posterior). Cada porção por sua vez apresenta uma série de áreas e núcleos que são responsáveis por funções fisiológicas. ● O HIPOTALAMO também produz Hormônios: OCITOCINA E ANTIDIURETICO, que são liberados pela neurohipófise. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 3 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 4 O aumento de calor estimula a área pré optica do hipotálamo anterior (neurônios sensíveis ao calor); ativando o Sistema nervoso autônomo que origina mecanismos de perda de calor (parassimpático; sudorese, vasodilatação) O hipotálamo posterior (corpos mamilares) integra a temperatura de todo o corpo, principalmente dos receptores de frio periféricos, promovendo reflexos de aumento da temperatura (simpático; calafrios, inibição da sudorese, vasoconstrição, pilo ereção). Nesse ponto ocorre toda integração da temperatura corporal, onde se realiza a equação de perda/ganho de calor. OSSOS E ARTICULAÇÕES CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS ● OSSO LONGO: seu comprimento é consideravelmente maior que a largura e a espessura. Consiste em um corpo ou diáfise e duas extremidades ou epífises. A diáfise apresenta, em seu interior, uma cavidade, o canal medular, que aloja a medula óssea. Exemplos típicos são os ossos do esqueleto apendicular: fêmur, úmero, rádio, ulna, tíbia, fíbula, falanges. ● OSSO CHATO, PLANO OU LAMINAR: seu comprimento e sua largura são equivalentes, predominando sobre a espessura. Ossos do crânio, como o parietal, frontal, occipital e outros como a escápula e o osso do quadril, são exemplos bem demonstrativos. São também chamados (impropriamente) de ossos planos. ● OSSO CURTO: apresenta equivalência das três dimensões. Os ossos do carpo e do tarso são excelentes exemplos. ● OSSO IRREGULAR: apresenta uma morfologia complexa não encontrando correspondência em formas geométricas conhecidas. As vértebras e osso temporal são exemplos marcantes Estas quatro categorias são as categorias principais de se classificar um osso quanto à sua forma. Elas, contudo, podem ser complementadas por duas outras: R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 5 ● OSSO PNEUMATICO: apresenta uma ou mais cavidades, de volume variável, revestidas de mucosa e contendo ar. Estas cavidades recebem o nome de sinus ou seio. Os ossos pneumáticos estão situados no crânio: frontal, maxilar, temporal, etmóide e esfenóide ● OSSO SESAMOIDE que se desenvolve na substância de certos tendões ou da cápsula fibrosa que envolve certas articulações. os primeiros são chamados intratendíneos e os segundos periarticulares. A patela é um exemplo típico de osso sesamóide intratendíneo. Assim, estas duas categorias adjetivam as quatro principais: o osso frontal, por exemplo, é um osso laminar, mas também pneumático; o maxilar é irregular, mas também pneumático, a patela é um osso curto, mas é, também um sesamóide (por sinal, o maior sesamóide do corpo). R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 6 Os ossos longos são também formados por ossificação indireta, porém possuem diversos centros de ossificação. A ossificação ocorre de tal maneira, que permanecem nas extremidades do osso uma cartilagem articular e uma zona de crescimento (disco epifisário). Os discos epifisários só se ossificam quando uma pessoa completou o crescimento (com aproximadamente 20 anos). O disco epifisário pode ser reconhecido em uma pessoa jovem através do raio X. ● A diáfise é o corpo de um osso longo e as epífises as extremidades. ● A placa epifisária é o local de crescimento ósseo em comprimento. ● A cavidade medular é um espaço no interior da diáfise. ● A medula vermelha é o local de produção de células sanguíneas e a medula amarela consiste em gordura. ● O periósteo cobre a superfície externa do osso. A camada externa contém vasos sanguíneos e nervos. A camada interna contém osteoblastos e osteoclastos. As fibras perfurantes sustentam o periósteo, os ligamentos e os tendões mantendo-os no seu lugar. ● O endósteo reveste as cavidades no interior do osso e contém osteoblastos e osteoclastos. ● Os osteoblastos produzem matriz óssea e tornam-se osteócitos. ● Os osteoclastos destroem (reabsorvem) tecido ósseo. De forma geral, dividimos o esqueleto em: ● AXIAL: coluna vertebral, costelas, esterno e crâneo. ● APENDICULAR: cintura escapular e cintura pélvica. IRRIGAÇAO: Artérias periosteais que nutrem o periósteo e Artéria Nutrícia que penetra o osso e nutre as regiões mais profundas. COMPOSIÇÃO E PROCESSOS DE FORMAÇÃO ÓSSEA A estrutura óssea pode ser dividida em 2 compartimentos: periférico ou cortical e axial ou trabecular. Todos os ossos possuem diferentes proporções do componente ósseo cortical (mais superficial) e trabecular (mais profundo), sendo o primeiro encontrado principalmente nos ossos longos (periféricos), R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 7 constituindo 80% da massa esquelética total, e o segundo encontrado no esqueleto axial ou central constituindo 70% do volume deste esqueleto. O osso está em constantes mudanças, as quais, segundo BAR-OR (1996) podem ser divididas em 3 processos: crescimento, modelagem e remodelagem. O crescimento compreende o desenvolvimento de toda estrutura esquelética, tanto na largura quanto no comprimento - fenómeno controlado principalmente pelo sistema endócrino. O desenvolvimento longitudinal é a característica principal do processo de crescimento, o qual é inibido pela redução dos espaços epifisários,especialmente nos ossos longos. Por sua vez, a modelagem é responsável pelo aumento da resistência óssea, pelo ganho de massa e corresponde principalmente ao tamanho ósseo. Esta última, responde particularmente a atividades com predomínio de stress mecânico, possibilitando praticantes de atividades com carga (musculação) adquirirem maior resistência óssea com menor possibilidade de fraturas ao longo da vida. A remodelagem tem como principal função, a reparação de micro fraturas ocorridas no dia-dia por um contínuo ciclo de destruição e posterior renovação óssea, ou seja, a ativação dos osteoclastos leva a reabsorção óssea e as ações dos osteoblastos reconstroem a matriz óssea, levando a nova mineralização do tecido. Diferenças entre as ações dos osteoblastos e osteoclastos podem elevar ou reduzir a mineralização, sendo que é o equilíbrio dinâmico entre eles que possibilita a manutenção da Densidade da Matriz Óssea. A remodelagem depende de três fatores: (1) a magnitude da força aplicada no osso; (2) a freqüência com a qual as forças são aplicadas e (3) a direção de aplicação da força. As forças mecânicas induzidas pelo exercício físico, agem sobre os osteoblastos para formar novo tecido, adaptando-o aos estímulos externos. De forma similar, a ação muscular resulta em estresse mecânico no osso gerando potenciais elétricos que afetam o equilíbrio da atividade osteoblástica e osteoclástica, induzindo-o a novas modificações. Com o avanço da idade, ocorre o predomínio da atividade osteoclástica aumentando o processo de desmineralização óssea, a qual é atribuída principalmente a degeneração dos constituintes trabeculares da estrutura óssea. ARTICULAÇÕES DESIGNAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES As articulações são habitualmente designadas de acordo com os ossos ou suas porções que nela se relacionam; por exemplo, a articulação temporomandibular é a articulação da mandíbula com o crânio, especificamente o processo condilar da mandíbula com o osso temporal. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 8 CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES As articulações são separadas em três grupos, de acordo com sua estrutura e mobilidade. As articulações classificam-se estruturalmente como fibrosas, cartilaginosas e sinoviais, ou seja, classificam-se de acordo com o tipo de tecido conjuntivo que mantém o contacto entre os ossos, e a existência ou não de uma cápsula articular cheia de líquido. As articulações também se podem classificar de acordo com a sua função, com base no grau de mobilidade de cada uma. Fala-se então de sinartroses (imóveis), anfiartroses (semimóveis) e diartroses (que se movem livremente). 1. ARTICULAÇÕES FIBROSAS PU SINARTOSES As articulações fibrosas são constituídas por 2 ossos, que se encontram unidos por meio de tecido conjuntivo fibroso interposto entre as superfícies articulares, não têm pouco ou nenhum movimento. As articulações deste grupo classificam-se ainda, com base na sua estrutura, em suturas, sindesmoses ou gonfoses. ● Suturas são linhas de junção entre os ossos do crânio. As suturas raramente são lisas e algumas são completamente imóveis nos adultos. ● Sindesmoses é um tipo de articulação fibrosa em que os ossos estão mais afastados do que numa sutura e são unidos por ligamentos. Numa sindesmose pode haver algum movimento pela flexibilidade dos ligamentos, como é o caso da sindesmose rádio-cubital, que mantém unidos o rádio e o cúbito. Tíbia e fíbula. 2. ARTICULAÇOES CARTILAGINOSAS OU ANFIARTROSES Os ossos estão unidos entre si por uma fibrocartilagem cuja consistência (rigidez) permite a existência de deformação e de um R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 9 certo grau de movimento (normalmente flexão) entre segmentos ósseos. ● Síncondroses; A sincondrose (união por meio de cartilagem) é uma articulação assinovial em que a junção de dois ossos se faz por cartilagem hialina, com pouco ou nenhum movimento. As placas epifisárias dos ossos em crescimento são sincondroses. A maioria das sincondroses é temporária e é substituída por osso formando-se sinostoses. ● Sínfises – anfiartrose verdadeira : A sínfise ou anfiartrose consiste em fibrocartilagem unindo dois ossos que aderem por superfícies planas. São sínfises as junções entre o manúbrio e o corpo do esterno, a sínfise púbica e os discos intervertebrais. Algumas destas articulações são semimóveis, pela natureza flexível da fibrocartilagem. 3. ARTICULAÇOES SINOVIAIS OU DIARTROSES As articulações sinoviais contêm líquido sinovial e permitem um movimento considerável entre os ossos que aí se articulam. As articulações são anatomicamente mais complexas do que as fibrosas e as cartilaginosas. A maior parte das articulações que reúnem os ossos do esqueleto apendicular são sinoviais, refletindo a muito maior mobilidade deste esqueleto em comparação com o esqueleto axial. Uniaxial (1 eixo, 2 movimentos): Trocleartroses, gínglimo ou articulação em dobradiça (permite extensão e flexão): falanges, cotovelo. Trocoide ou pivô (permite movimento de rotação, onde um osso desliza sobre outro fixo):articulações rádio-ulnar e atlanto-axial. Artródia ou plana (deslizamento para frente e para trás): articulações dos ossos carpais e tarsais, articulação da mandíbula. Biaxial (2 eixos, 4 movimentos): Condilar ou elipsoide (extremidade côncava em contato com outra convexa, limitando o movimento): articulações atlanto-occiptal e entre o punho e o carpo. Triaxial, esferoide ou enartrose (3 eixos, 6 movimentos): articulação do quadril. Poliaxial (triaxial com maior mobilidade): articulação do ombro. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 10 ● Esferoides – superfícies esféricas (ex: úmero e escápula) ● Trocoides – superfícies cilíndricas (ex: rádio e ulna) ● Gínglimos – forma de dobradiça (ex: úmero e ulna) ● Condilartroses ou elipse – superfícies elípticas (ex: úmero e rádio) ● Efipiartroses ou sela de montar – encaixe recíproco entre os ossos (ex: falange do polegar e primeiro metacarpo) ● Artrodias, deslizamento, planas ou irregulares – superfícies planas (ex: todas entre os carpos) SINAIS ARTICULARES NA ARTRITE REUMATOIDE ● Hiperemia e sinovite ● Edema de tecidos moles ● Derrame articular ● Osteopenia periarticular ● Estreitamento do espaço articular ● Erosões sub-cutaneas ● Sub-luxaçoes ● Deformidades articulares SISTEMA LINFOHEMATOPOIETICO O sistema linfático é uma rede complexa de órgãos linfóides, linfonodos, ductos linfáticos, tecidos linfáticos, capilares linfáticos e vasos linfáticos que produzem e transportam o fluido linfático (linfa) dos tecidos para o sistema circulatório, ou seja, é constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido tissular que não retornou aos capilares sangüíneos, filtrando-o e reconduzindo- o à circulação sangüínea. O sistema linfático também é um importante componente do sistema imunológico, pois colabora com glóbulos brancos para proteção contra bactériase vírus invasores. O estudo do sistema linfático na sala de dissecação não é muito satisfatória porque a tenuidade das paredes dos vasos e seu pequeno tamanho fazem com que sejam indistinguíveis dos tecidos vizinhos. Possui três funções basicas: ● Remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais; ● Absorção dos ácidos graxos e transporte subsequente da gordura para o sistema circulatório; ● Produção de células imunes (como linfócitos, monócitos e células produtoras de anticorpos conhecidas como plasmócitos). R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 11 CIRULAÇÃO LINFATICA: A circulação linfática é responsável pela absorção de detritos e macromoléculas que as células produzem durante seu metabolismo, ou que não conseguem ser captadas pelo sistema sanguíneo. O sistema linfático coleta a linfa, por difusão, através dos capilares linfáticos, e a conduz para dentro do sistema linfático. Uma vez dentro do sistema, o fluido é chamado de linfa, e tem sempre a mesma composição do que o fluido intersticial. A linfa percorre o sistema linfático graças a débeis contrações dos músculos, da pulsação das artérias próximas e do movimento das extremidades. Todos os vasos linfáticos têm válvulas unidirecionadas que impedem o refluxo, como no sistema venoso da circulação sanguínea. Se um vaso sofre uma obstrução, o líquido se acumula na zona afetada, produzindo- se um inchaço denominado edema. Pode conter microorganismos que, ao passar pelo filtros dos linfonodos (gânglios linfáticos) e baço são eliminados. Por isso, durante certas infecções pode-se sentir dor e inchaço nos gânglios linfáticos do pescoço, axila ou virilha, conhecidos popularmente como "íngua". SISTEMA LINFATICO HUMANO Ao contrário do sangue, que é impulsionado através dos vasos pela força do coração, o sistema linfático não é um sistema fechado e não tem uma bomba central. A linfa depende exclusivamente da ação de agentes externos para poder circular. A linfa move-se lentamente e sob baixa pressão devido principalmente à compressão provocada pelos movimentos dos músculos esqueléticos que pressiona o fluido através dele. A contração rítmica das paredes dos vasos também ajuda o fluido através dos capilares linfáticos. Este fluido é então transportado progressivamente para vasos linfáticos maiores acumulando-se no ducto linfático direito (para a linfa da parte direita superior do corpo) e no duto torácico (para o resto do corpo); estes ductos desembocam no sistema circulatório na veia subclávia esquerda e direita. DUTO LINFATICO DIREITO: Esse ducto corre ao longo da borda medial do músculo escaleno anterior na base do pescoço e termina na junção da veia subclávia direita com a veia jugular interna direita. Seu orifício é guarnecido por duas válvulas semilunares, que evitam a passagem de sangue venoso para o ducto. Esse ducto conduz a linfa para circulação sangüínea nas seguintes regiões do corpo: lado direito da cabeça, do pescoço e do tórax, do membro superior direito, do pulmão direito, do lado direito do coração e da face diafragmática do fígado. DUTO TORACICO: Conduz a linfa da maior parte do corpo para o sangue. É o tronco comum a todos os vasos linfáticos, exceto os vasos sitados acima (ducto linfático direito). Se estende da segunda vértebra lombar para a base do pescoço. Ele começa no abdome por R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 12 uma dilatação, a cisterna do quilo, entra no tórax através do hiato aórtico do diafragma e sobe entre a aorta e a veia ázigos. Termina por desembocar no ângulo formado pela junção da veia subclávia esquerda com a veia jugular interna esquerda. ORGAOS LINFATICOS: O baço, os linfonódos (nódulos linfáticos), as tonsilas palatinas (amígdalas), a tonsila faríngea (adenóides) e o timo (tecido conjuntivo reticular linfóide rico em linfócitos) são órgãos do sistema linfático. Alguns autores consideram a medula óssea pertencente ao sistema sistema linfático por produzirem os linfócitos. Estes órgãos contém uma armação que suporta a circulação dos linfócitos e outras células imunológicas tais como os macrófagos e células dendríticas. Quando micro-organismos invadem o corpo ou o mesmo encontra outro antígeno (tal como o pólen), os antígenos são transportados do tecido para a linfa. A linfa é conduzida pelos vasos linfáticos para o linfonodo regional. No linfonodo, os macrófagos e células dendríticas fagocitam os antígenos, processando-os, e apresentando os antígenos para os linfócitos, os quais podem então iniciar a produção de anticorpos ou servir como células de memória para reconhecer o antígeno novamente no futuro. BAÇO Localizado intra-peritoneal, sendo o hilo extra-peritoneal. Possui 4 faces: 1) uma face postero-lateral ou diafragmática; 2) uma face postero-medial ou renal; 3) uma face antero-medial ou gástrica; 4) uma face antero-inferior ou cólica. A artéria esplênica corre pelo borde superior do pâncreas enquanto a veia esplênica corre por trás do pâncreas ate sofrer anastomose com a veia mesentérica superior e originar a veia porta. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 13 FIGADO Cirurgicamente, esta divisão é feita ao nível do porta-hepatis (local onde a artéria hepática e a veia porta se dividem em ramos D e E). Os lobos D e E cirúrgicos podem ser subdivididos em 8 segmentos os quais são usados para orientar as ressecções. Suprimento sangüíneo veia porta (70- 80%) e artéria hepática. Pela veia porta chega ao fígado todo material absorvido nos intestinos, com exceção de parte dos lipídios que é transportada por via linfática. A tríade portal é formada pela artéria hepática, veia porta e ducto colédoco. Ela adentra na base do fígado. O fígado é composto de pequenas áreas chamadas lóbulos ou segmentos hepáticos, onde cada uma possui uma “tríade portal interlobular” composta por um ramo da artéria hepática, um ramo da veia porta e um ducto biliar. Tríade Portal Interlobular: ● Ramo da artéria hepática: a artéria hepática própria se ramifica em artérias hepáticas direita e esquerda, que se ramificam nos pequenos ramos da A. hepatica ● Um ramo da veia porta: a veia porta se ramifica em veias portas direita e esquerda, que se ramificam nos pequenos ramos da veia porta. ● Um ducto biliar: os ductos biliares se anastomosam em ductos hepáticos direito e esquerdo, que se unem virando o ducto hepático, que recebe o ducto cístico da vesícula biliar, e vira ducto colédoco (que ainda recebe o ducto pancreático, transformando-se em ampola de Vater ou ampola hepatopancreática “H” HEPATICO Existe no fígado uma estrutura em forma de H, chamada “H hepático”, composto da seguinte forma: a veia cava e a vesícula biliar são uma perna do H; o hilo hepático é a barra transversa do H; a fissura do ligamento venoso e a fissura do ligamento redondo formam a outra uma perna do H. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 14R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 15 SEGMENTAÇÃO HEPATICA: O fígado é dividido em lobo direito e esquerdo, funcionalmente, pela cissura Porta Principal, também chamada de LINHA DE CANTLIE, originada da fossa da vesícula biliar e ligamento venoso, correndo em direção vertical e cranial, paralela a 4cm a direita do ligamento falciforme. Internamente, as 3 veias hepáticas que drenam o sangue do fígado para a cava inferior, dividem o fígado em 4 setores, cada um dos quais recebe um pedículo porta. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 16 VASCULARIZAÇÃO R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 17 VIAS AEREAS Este sistema é constituído pelos tratos (vias) respiratórios superior e inferior. O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traquéia. O trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na cavidade torácica: parte inferior da traquéia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. As camadas das pleura e os músculos que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato respiratório inferior. O ponto de divisão entre os dois sistemas é a cartilagem GLOTE da laringe. NARIZ: O ar entra no trato respiratório através de duas aberturas chamadas narinas. Em seguida, flui pelas cavidades nasais direita e esquerda, que estão revestidas por mucosa respiratória. O septo nasal separa essas duas cavidades. Os pêlos do interior das narinas filtram grandes partículas de poeira que podem ser inaladas. Além disso, a cavidade nasal contêm células receptoras para o olfato. As coanas fazem a comunicação da cavidade nasal com a faringe. É na cavidade nasal que o ar torna-se condicionado, ou seja, é filtrado, umidecido e aquecido. Na parede lateral da cavidade nasal encontramos as conchas nasais (cornetos) que são divididas em superior, média e inferior. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 18 A cavidade nasal contêm várias aberturas de drenagem, pelas quais o muco dos seios paranasais é drenado. Os seios paranasais compreendem os seios maxilares, frontal, etmoidal e o esfenoidal. FARINGE: A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no pescoço. Ela se situa logo atrás das cavidades nasais e logo a frente às vértebras cervicais. Sua parede é composta de músculos esqueléticos e revestida de túnica mucosa. A faringe funciona como uma passagem de ar e alimento. A faringe é dividida em três regiões anatômicas: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. LARINGE: A parede da laringe é composta de nove peças de cartilagens. Três são ímpares (cartilagem tireóidea, cricóidea e epiglótica) e três são pares (cartilagem aritenóidea, cuneiforme e corniculada). TRAQUEIA: A traquéia é um tubo de 10 a 12,5cm de comprimento e 2,5cm de diâmetro. Constitui um tubo que faz continuação à laringe, penetra no tórax e termina se bifurcando nos 2 brônquios principais. Ela se situa medianamente e anterior ao esôfago, e apenas na sua terminação, desvia-se ligeiramente para a direita. O arcabouço da traquéia é constituído aproximadamente por 20 anéis cartilagíneos incompletos para trás, que são denominados cartilagens traqueais. Inferiormente a traquéia se bifurca, dando origem aos 2 brônquios principais: direito e esquerdo. A parte inferior da junção dos brônquios principais é ocupada por uma saliência ântero-posterior que recebe o nome de carina da traquéia, e serve para acentuar a separação dos 2 brônquios. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 19 BRÔNQUIOS: Os brônquios principais fazem a ligação da traquéia com os pulmões, são considerados um direito e outro esquerdo. A traquéia e os brônquios extrapulmonares são constituídos de anéis incompletos de cartilagem hialina, tecido fibroso, fibras musculares, mucosa e glândulas. O brônquio principal direito é mais vertical, mais curto e mais largo do que o esquerdo. Como a traquéia, os brônquios principais contém anéis de cartilagem incompletos. Os brônquios principais entram nos pulmões na região chamada HILO. Ao atingirem os pulmões correspondentes, os brônquios principais subdividem-se nos brônquios lobares. Os brônquios lobares subdividem-se em brônquios segmentares, cada um destes distribuindo-se a um segmento pulmonar. Os brônquios dividem-se respectivamente em tubos cada vez menores denominados bronquíolos. As paredes dos bronquíolos contém músculo liso e não possuem cartilagem. PULMÃO: Cada pulmão têm uma forma que lembra uma pirâmide com um ápice, uma base, três bordas e três faces. ● Ápice do Pulmão: Está voltado cranialmente e tem forma levemente arredondada. Apresenta um sulco percorrido pela artéria subclávia, denominado sulco da artéria subclávia. No corpo, o ápice do pulmão atinge o nível da articulação esterno-clavicular ● Base do Pulmão: A base do pulmão apresenta uma forma côncava, apoiando-se sobre a face superior do diafragma. A concavidade da base do pulmão direito é mais profunda que a do esquerdo (devido à presença do fígado). ● Margens do Pulmão: Os pulmões apresentam três margens: uma anterior, uma posterior e uma inferior. A borda anterior é delgada e estende-se à face ventral do coração. A borda anterior do pulmão esquerdo apresenta uma incisura produzida pelo coração, a incisura cardíaca. A borda posterior é romba e projeta-se na superfície posterior da cavidade torácica. A borda inferior apresenta duas porções: (1) uma que é delgada e projeta-se no recesso costofrênico e (2) outra que é mais arredondada e projeta-se no mediastino ● Peso: Os pulmões tem em média o peso de 700 gramas. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 20 ● Altura: Os pulmões tem em média a altura de 25 centímetros. ● Faces: O pulmão apresenta três faces: a) Face Costal (face lateral): é a face relativamente lisa e convexa, voltada para a superfície interna da cavidade torácica. b) Face Diafragmática (face inferior): é a face côncava que assenta sobre a cúpula diafragmática. c) Face Mediastínica (face medial): é a face que possui uma região côncava onde se acomoda o coração. Dorsalmente encontra-se a região denominada hilo ou raiz do pulmão. pulmonar. ● Divisão: Os pulmões apresentam características morfológicas diferentes. O pulmão direito apresenta-se constituído por três lobos divididos por duas fissuras. Uma fissura obliqua que separa lobo inferior dos lobos médio e superior e uma fissura horizontal, que separa o lobo superior do lobo médio. O pulmão esquerdo é dividido em um lobo superior e um lobo inferior por uma fissura oblíqua. Anteriormente e inferiormente o lobo superior do pulmão esquerdo apresenta uma estrutura que representa resquícios do desenvolvimento embrionário do lobo médio, a língula do pulmão. Pulmão Direito * Lobo Superior: apical, anterior e posterior * Lobo Médio: medial e lateral * Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior,basal posterior, basal medial e basal lateral Pulmão Esquerdo * Lobo Superior: Apicoposterior, anterior, lingular superior e lingular inferior * Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e basal lateral Hilo do Pulmão: A região do hilo localiza-se na face mediastinal de cada pulmão sendo formado pelas estruturas que chegam e saem dele, onde temos: os brônquios principais, artérias pulmonares, veias pulmonares, artérias e veias bronquiais e vasos linfáticos. IRRIGAÇAO E NUTRUÇÃO DO PULMÃO Dá-se pelas artérias brônquicas, ramas diretas da aorta. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 21 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 22 RADIOLOGIA R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 23 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 24 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 25 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 26 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 27 HISTOLOGIA PELE A pele consiste em 3 camadas: 1- epiderme externa (derivada da ectoderme) 2- derme mais profunda (derivada da mesoderme) 3- hipoderme ou camada subcutânea (corresponde à fáscia superficial da anatomia). Classificada em 2 tipos: pele espessa pele espessa(epiderme espessa + derme- palma das mãos e sola dos pés) e pele delgada (epiderme fina – restante do corpo) CELULAS DA PELE: ● C. Langerhans ● Queratinocitos ● Melanocitos ● C. Merkel Organizados em cinco camadas ou estratos: 1- estrato basal 2- estrato espinhoso 3- estrato granuloso 4- estrato lúcido 5- estrato córneo R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 28 ● Estrato basal: camada única de queratinócitos ● Estrato espinhoso: se depositam células advindaS do estrato basal – por mitose- onde inicia o processo de diferenciação – até chegar no estrato córneo ● Estrato granuloso: várias camadas de queratinócitos achatados ● Estrato lúcido: camada intermediária de difícil distinção. ● Estrato córneo: várias camadas de queratinócitos sem núcleo e com citoplasma contendo agregados de fio intermediários de queratina, unidos por ligações cruzadas de filagrina – formam uma estrutura cornificada depositada no interior da MP OSSOS É um tecido conjuntivo especializado formado por células e material extra- celular calcificado (MATRIZ OSSEA).Contem um ENDOSTIO(camada interna) e PERIOSTIO (camada externa- T. C. Fibroso Frouxo). Sendo suas células: OSTEOCITOS: situados em cavidades ou LACUNAS no interior da matriz. São células achatadas em formato de amêndoas. OSTEOBLASTOS: produtores da parte orgânica da matriz (colágeno I, proteoglicanos e glicoproteínas) estão sempre dispostos lado-a-lado em um arranjo que lembra um epitélio simples, quando em intensa atividade são R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 29 cuboides com citoplasma basófilo. Pouco ativos tornam-se mais achatados e menos basófilos. Uma vez aprisionado pela matriz, passam a se chamar osteocitos. A matriz óssea recém formada, adjacente aos osteoblastos ativos e que não esta ainda calcificada, recebe o nome de OSTEOIDE. OSTEOCLASTOS: célula gigantes, moveis e multinucleadas que reabsorvem o tecido ósseo, participando dos processos de remodelação do osso. Como não existe difusão no osso, a nutrição depende de canalículos intra- osseos que nutrem os osteocitos, provenientes das artérias periostais. A classificação macroscópica admite apenas duas variantes de tecido ósseo: o tecido ósseo compacto ou denso e o tecido ósseo esponjoso ou lacunar ou reticulado. Essas variedades apresentam o mesmo tipo de célula e de substância intercelular, diferindo entre si apenas na disposição de seus elementos e na quantidade de espaços medulares. O tecido ósseo esponjoso apresenta espaços medulares mais amplos, sendo formado por várias trabéculas, que dão aspecto poroso ao tecido. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 30 A matriz óssea apresenta 2 centros de crescimento: ● Crescimento endocondral: centro de crescimento primário na matafise óssea, representado por 5 zonas de acordo com a ilustração ● Crescimento intra-membranoso; ou centro de ossoficaçao secundário localizado nas epífises. Composto de células osteoprogenitoras, osteoblastos e osteocitos, R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 31 O tecido ósseo compacto praticamente não apresenta espaços medulares, existindo, no entanto, um conjunto de canais que são percorridos por nervos e vasos sangüíneos: canais de Volkmann e canais de Havers. Na porção mais profunda do periósteo encontram-se células denominadas osteoprogenitoras, com capacidade de se diferenciar em osteoblastos. A principal função destas camadas é a nutrição do tecido ósseo. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 32 ARTICULAÇÃO EPIFISARIA Possui uma capsula fibrosa por fora e membranosa por dentro, contendo liquido sinovial e acido Hialuronio. Revestindo a extremidade óssea encontramos cartilagem hialina. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 33 O ossificação apresentam 2 composições: ● Orgânica: celular ● Inorgânica: crista de cálcio e cristais de hidroxypatita R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 34 FIGADO Segundo maior órgão do corpo, 1.5kg, revestido por uma capsula delgada de tecido conjuntivo (Capsula de glisson). Possui um hilo por onde penetram; veia porta e artéria hepática, saem os dutos hepáticos direito e esquerdo e os linfáticos. O LOBULO HEPATICO= os hepatócitos agrupados em forma de placas interconectadas formam os lóbulos hepáticos. Formando uma massa poligonal de tecido. Nos cantos dos lóbulos encontramos o espaço PORTA, contendo cerda de 3-6 espaços por lóbulos cada um contendo um ramo da VEIA PORTA, ARTERIA HEPATICA E DUTO BILIAR, as vezes vasos linfáticos, envolvidas numa bainha de tecido conjuntivo. Os espaços entre os hepatócitos constituem-se de capilares do tipo SINUSOIDE, os sinusoides hepáticos, que são nada mais que capilares fenestrados. Entre o hepatócito e o endotélio existe um espaço pequeno, ESPAÇO DE DISSE, que permite atroca sanguínea no hepatócito onde ocorre o metabolismo do corpo, são liberadas proteínas e amino ácidos e filtrada as toxinas. Os sinusoides contem macrófagos conhecidos como células de KUPFFER, que também metabolizam eritrócitos e digerem a hemoglobina. Também podemos encontra as células de ITO no espaço de disse, com função de armazenar lipídios , rica em vitamina A, captando, armazenando e liberando retinol além de sintetizar algumas proteínas e proteoglicanos. SUPRIMENTO SANGUINEO: a veio porta leva sangue pouco oxigenado, rico em nutrientes provenientes das vísceras abdominais para o fígado, enquanto uma pequena parcela de sangue oxigenado proveniente da artéria hepática fornece sangue rico em O2 para o fígado. A veia porta ao penetrar, ramifica-se em pequenas vênulas portais Inter lobulares aos espaços porta. Ramificam-se em vênulas distribuidoras que correm à periferia do lóbulo de onde pequenas vênulas desembocam nos capilares sinusoides convergindo para o centro do lobo para formar a veia centrolobar. A medida que a veia central progride ao longo do lóbulo, ela recebe mais e mais sinusoides, aumentando gradualmente de diâmetro até deixar o lóbulos e fundir- se com as VEIAS SUB-LOBULARES, R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 35 convergindo-se posteriormente e formando uma ou duas veias SUPRA- HEPATICAS. SISTEMA ARTERIAL: a artéria hepática ramifica-se ate formar varias arteríolas interlobulares para suprir os hepatócitos com O2. Segue uma direção periferia-Centro, que as vezes pode estar notável em certas patologias. ● ARTERIA: epitélio pavimentoso mais espesso ● VEIA= pavimento mais delgado ● DUCTO BILIAR= epitélio cuboide estratificado R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 36 BAÇO É um órgão de defesa secundario, com uma capsula de tecido conjuntivo denso. Um órgão oco cheio de sangue que participa do processo destrutivo das hemaceas (HEMATOCATERESE em 120 dias). A artéria esplênica se ramifica em artérias trabeculares e logo após artéria central e artéria da polpa branca (excêntrica, circundando a polpa branca). Circundando a artéria encontramos a PALS (bainha linfática peri-arterial) R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 37 TIMO R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 38 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 39 LINFONODO R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 40 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 41 VIAS AEREAS Vestibulo nasal: epitélio pavimentoso estratificado queratinizado: função; aquecimentos e umidificação do ar Epitélio respiratório: colunar pseudo estratificado ciliado com células caliciformes ● Porção condutora: vestíbulo nasal até os brônquios terminais ● Porção respiratória: bronquíolos e alveolos TRAQUEIA: Possui um epitélio respiratório, COLUNAR PSEUDO- ESTRATIFICADO CILIADO com células caliciformes e gandulas sero-mucosas que se abrem à luz. Logo abaixo uma lamina própria de tecido conjuntivo frouxo. A secreção das glândulas forma uma substancia viscosa que removem particulas através do ar inalado e é levada de forma continua até a laringe através do batimento ciliar. Representam um numero variável de 16-20 cartilagens em forma de “C” cujo a porção livre é recoberta por feixes musculares que regulam sua dilatação ou constrição. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 42 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 43 PULMÃO A traqueia se ramifica originando dois brônquios, que penetram os pulmões através do hilo. Pelo hilo tambem penetram; ART e VEIA PULMONARES, ARTERIA BRONQUIAL, NERVO, VASOS LINFATICOS E BRONQUIO CORRESPONDENTE. Os BRONQUIOS, possuem cartilagem e células mucosas, ao penetrarem o pulmão, originam os brônquios primários (3 no pulmão direito e 2 no esquerdo, respectivamente para cada lobo pulmonar). Estes vao se ramificando e originando brônquios cada vez menores, BRONQUIOLOS (de 5 a 7). Os BRONQUIOLOS, não possui cartilagem e nem glândulas mucosas pois sua parede muscular é bem mais desenvolvida que no brônquio, passam a se chamar BRONQUIOLOS TERMINAIS, com um epitélio mais delgado colunar ou cubico simples com CELULAS DE CLARA (secretam uma substancia que protege o epitélio de alguns poluentes aéreo). Cada bronquíolo terminal origina um ou mais BRONQUIOLOS RESPIRATORIO, a transição entre a porção conduta e respiratória, tem células de clara, epitélio simples e forma uma camada ainda mais delgada e com regiões saculares que já realizam a troca gasosa; depois migra para porção respiratória (DUTOS ALVEOLARES, SACOS ALVEOLARES E ALVEOLOS epitélio simples pavimentoso) ALVEOLOS: Membrana alvéolo-capilar: ENDOTELIO CAPILAR, do tipo não fenestrado, PNEUMOCITO TIPO I tambem chamado de célula alveolar pavimentosa, com núcleo achatado, liga-se as células vizinhas pelos desmossomos e uma membrana demasiada delgada. Possuindo tambem zona de uniões oclusivas que impedem a passagem de fluido do interstício para o interior do alvéolo, CONSTITUINDO A BARREIRA HEMATO-RESPIRATORIA PNEUMOCITO TIPO II, células septais, entre os pneumocitos tipo I, arredondados e sempre sobre a membrana basal do epitélio. Produz o SURFATANTE Os brônquios possuem características semelhantes a da traqueia porem vao diminuindo o espessamento do epitélio até chegarem na porção respiratória. ( R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 44 COLUNAR ESTRATIFICADO – PSEUDO ESTRATIFICADO –SIMPLES CILINDRICO CILIADO - SIMPLES PAVIMENTOSO) R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 45 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 46 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L F E B R E 2 0 1 4 Página 47
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