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Morfofuncional-Febre

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ANATOMIA 
HIPOTALAMO 
É responsável pelo comando da 
endocrinologia em geral exercendo sua 
ação direta sobre a hipófise e indireta 
sobre outras glândulas tais como 
adrenal, gônadas, tireóide, mamaria e 
ainda sobre vários tecidos orgânicos 
(muscular, ósseo, vísceras). 
Age sobre a regulação do 
metabolismo em geral através dos 
vários centros que influenciam no 
sono/vigília, fome, sede entre outras, a 
partir da sensibilização dos diferentes 
receptores que despolarizam a partir 
da composição alterada do sangue, da 
temperatura etc... 
Além disso o hipotálamo 
apresenta células sensíveis aos níveis 
circulantes de esteróides, de 
glicocorticóides, de T3, T4, e assim 
capaz de regular a secreção desses 
hormônios através do feed back 
negativo 
 
RELAÇÕES 
É a parte do diencéfalo que se 
encontra localizada ventralmente ao 
tálamo e forma o assoalho do terceiro 
ventrículo. Inclui o quiasma óptico, 
túber cinéreo, corpos mamilares, 
eminência média e neuro-hipófise. 
Apresenta como limite anterior 
o quiasma óptico e lâmina lateral e 
limite posterior os corpos mamilares. 
Anatomicamente e 
funcionalmente pode ser dividido em 
duas porções (anterior e posterior). 
Cada porção por sua vez apresenta uma 
série de áreas e núcleos que são 
responsáveis por funções fisiológicas. 
 
● O HIPOTALAMO também produz 
Hormônios: OCITOCINA E 
ANTIDIURETICO, que são liberados 
pela neurohipófise. 
 
 
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O aumento de calor estimula a área 
pré optica do hipotálamo anterior 
(neurônios sensíveis ao calor); ativando 
o Sistema nervoso autônomo que 
origina mecanismos de perda de calor 
(parassimpático; sudorese, 
vasodilatação) 
O hipotálamo posterior (corpos 
mamilares) integra a temperatura de 
todo o corpo, principalmente dos 
receptores de frio periféricos, 
promovendo reflexos de aumento da 
temperatura (simpático; calafrios, 
inibição da sudorese, vasoconstrição, 
pilo ereção). Nesse ponto ocorre toda 
integração da temperatura corporal, 
onde se realiza a equação de 
perda/ganho de calor. 
 
OSSOS E ARTICULAÇÕES 
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS 
● OSSO LONGO: seu comprimento é 
consideravelmente maior que a largura 
e a espessura. Consiste em um corpo 
ou diáfise e duas extremidades ou 
epífises. A diáfise apresenta, em seu 
interior, uma cavidade, o canal 
medular, que aloja a medula óssea. 
Exemplos típicos são os ossos do 
esqueleto apendicular: fêmur, úmero, 
rádio, ulna, tíbia, 
fíbula, falanges. 
 
 
 
 
 
 
● OSSO CHATO, PLANO OU LAMINAR: 
seu comprimento e sua largura são 
equivalentes, predominando sobre a 
espessura. Ossos do crânio, como o 
parietal, frontal, occipital e outros 
como a escápula e o osso do quadril, 
são exemplos bem demonstrativos. São 
também chamados (impropriamente) 
de ossos 
planos. 
 
 
 
 
 
 
 
● OSSO CURTO: apresenta equivalência 
das três dimensões. Os ossos do carpo 
e do tarso são 
excelentes exemplos. 
 
 
 
● OSSO IRREGULAR: apresenta uma 
morfologia complexa não encontrando 
correspondência em formas 
geométricas conhecidas. As vértebras e 
osso temporal são exemplos marcantes 
 
Estas quatro categorias são as 
categorias principais de se classificar um 
osso quanto à sua forma. Elas, contudo, 
podem ser complementadas por duas 
outras: 
 
 
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● OSSO PNEUMATICO: apresenta uma 
ou mais cavidades, de volume variável, 
revestidas de mucosa e contendo ar. 
Estas cavidades recebem o nome de 
sinus ou seio. Os ossos pneumáticos 
estão situados no crânio: frontal, 
maxilar, temporal, 
etmóide e 
esfenóide 
 
● OSSO SESAMOIDE que se desenvolve 
na substância de certos tendões ou da 
cápsula fibrosa que envolve certas 
articulações. os primeiros são chamados 
intratendíneos e os segundos 
periarticulares. A patela 
é um exemplo típico 
de osso sesamóide 
intratendíneo. 
 
Assim, estas duas categorias 
adjetivam as quatro principais: o osso 
frontal, por exemplo, é um osso laminar, 
mas também pneumático; o maxilar é 
irregular, mas também pneumático, a 
patela é um osso curto, mas é, também 
um sesamóide (por sinal, o maior 
sesamóide do corpo). 
 
 
 
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Os ossos longos são também 
formados por ossificação indireta, 
porém possuem diversos centros de 
ossificação. A ossificação ocorre de tal 
maneira, que permanecem nas 
extremidades do osso uma cartilagem 
articular e uma zona de crescimento 
(disco epifisário). Os discos epifisários 
só se ossificam quando uma pessoa 
completou o crescimento (com 
aproximadamente 20 anos). O disco 
epifisário pode ser reconhecido em 
uma pessoa jovem através do raio X. 
● A diáfise é o corpo de um osso 
longo e as epífises as extremidades. 
● A placa epifisária é o local de 
crescimento ósseo em 
comprimento. 
● A cavidade medular é um espaço no 
interior da diáfise. 
● A medula vermelha é o local de 
produção de células sanguíneas e a 
medula amarela consiste em 
gordura. 
● O periósteo cobre a superfície 
externa do osso. A camada externa 
contém vasos sanguíneos e nervos. 
A camada interna contém 
osteoblastos e osteoclastos. As 
fibras perfurantes sustentam o 
periósteo, os ligamentos e os 
tendões mantendo-os no seu lugar. 
● O endósteo reveste as cavidades no 
interior do osso e contém 
osteoblastos e osteoclastos. 
● Os osteoblastos produzem matriz 
óssea e tornam-se osteócitos. 
● Os osteoclastos destroem 
(reabsorvem) tecido ósseo. 
 
De forma geral, dividimos o 
esqueleto em: 
● AXIAL: coluna vertebral, 
costelas, esterno e crâneo. 
● APENDICULAR: cintura 
escapular e cintura pélvica. 
 
IRRIGAÇAO: Artérias periosteais que 
nutrem o periósteo e Artéria Nutrícia 
que penetra o osso e nutre as regiões 
mais profundas. 
COMPOSIÇÃO E PROCESSOS DE 
FORMAÇÃO ÓSSEA 
A estrutura óssea pode ser 
dividida em 2 compartimentos: 
periférico ou cortical e axial ou 
trabecular. Todos os ossos possuem 
diferentes proporções do componente 
ósseo cortical (mais superficial) e 
trabecular (mais profundo), sendo o 
primeiro encontrado principalmente 
nos ossos longos (periféricos), 
 
 
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constituindo 80% da massa esquelética 
total, e o segundo encontrado no 
esqueleto axial ou central constituindo 
70% do volume deste esqueleto. 
O osso está em constantes 
mudanças, as quais, segundo BAR-OR 
(1996) podem ser divididas em 3 
processos: crescimento, modelagem e 
remodelagem. O crescimento 
compreende o desenvolvimento de 
toda estrutura esquelética, tanto na 
largura quanto no comprimento - 
fenómeno controlado principalmente 
pelo sistema endócrino. O 
desenvolvimento longitudinal é a 
característica principal do processo de 
crescimento, o qual é inibido pela 
redução dos espaços epifisários,especialmente nos ossos longos. Por 
sua vez, a modelagem é responsável 
pelo aumento da resistência óssea, 
pelo ganho de massa e corresponde 
principalmente ao tamanho ósseo. Esta 
última, responde particularmente a 
atividades com predomínio de stress 
mecânico, possibilitando praticantes de 
atividades com carga (musculação) 
adquirirem maior resistência óssea com 
menor possibilidade de fraturas ao 
longo da vida. 
A remodelagem tem como 
principal função, a reparação de micro 
fraturas ocorridas no dia-dia por um 
contínuo ciclo de destruição e posterior 
renovação óssea, ou seja, a ativação 
dos osteoclastos leva a reabsorção 
óssea e as ações dos osteoblastos 
reconstroem a matriz óssea, levando a 
nova mineralização do tecido. 
Diferenças entre as ações dos 
osteoblastos e osteoclastos podem 
elevar ou reduzir a mineralização, 
sendo que é o equilíbrio dinâmico entre 
eles que possibilita a manutenção da 
Densidade da Matriz Óssea. 
A remodelagem depende de 
três fatores: (1) a magnitude da força 
aplicada no osso; (2) a freqüência com 
a qual as forças são aplicadas e (3) a 
direção de aplicação da força. As forças 
mecânicas induzidas pelo exercício 
físico, agem sobre os osteoblastos para 
formar novo tecido, adaptando-o aos 
estímulos externos. De forma similar, a 
ação muscular resulta em estresse 
mecânico no osso gerando potenciais 
elétricos que afetam o equilíbrio da 
atividade osteoblástica e osteoclástica, 
induzindo-o a novas modificações. Com 
o avanço da idade, ocorre o predomínio 
da atividade osteoclástica aumentando 
o processo de desmineralização óssea, 
a qual é atribuída principalmente a 
degeneração dos constituintes 
trabeculares da estrutura óssea. 
 
ARTICULAÇÕES 
DESIGNAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES 
As articulações são 
habitualmente designadas de acordo 
com os ossos ou suas porções que nela 
se relacionam; por exemplo, a 
articulação temporomandibular é a 
articulação da mandíbula com o crânio, 
especificamente o processo condilar da 
mandíbula com o osso temporal. 
 
 
 
 
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CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES 
 As articulações são separadas 
em três grupos, de acordo com sua 
estrutura e mobilidade. As articulações 
classificam-se estruturalmente como 
fibrosas, cartilaginosas e sinoviais, ou 
seja, classificam-se de acordo com o 
tipo de tecido conjuntivo que mantém 
o contacto entre os ossos, e a 
existência ou não de uma cápsula 
articular cheia de líquido. As 
articulações também se podem 
classificar de acordo com a sua função, 
com base no grau de mobilidade de 
cada uma. Fala-se então de sinartroses 
(imóveis), anfiartroses (semimóveis) e 
diartroses (que se movem livremente). 
 
1. ARTICULAÇÕES FIBROSAS PU 
SINARTOSES 
 As articulações fibrosas são 
constituídas por 2 ossos, que se 
encontram unidos por meio de tecido 
conjuntivo fibroso interposto entre as 
superfícies articulares, não têm pouco 
ou nenhum movimento. As articulações 
deste grupo classificam-se ainda, com 
base na sua estrutura, em suturas, 
sindesmoses ou gonfoses. 
● Suturas são linhas de junção entre 
os ossos do crânio. As suturas 
raramente são lisas e algumas são 
completamente imóveis nos 
adultos. 
● Sindesmoses é um tipo de 
articulação fibrosa em que os ossos 
estão mais afastados do que numa 
sutura e são unidos por ligamentos. 
Numa sindesmose pode haver 
algum movimento pela flexibilidade 
dos ligamentos, como é o caso da 
sindesmose rádio-cubital, que 
mantém unidos o rádio e o cúbito. 
Tíbia e fíbula. 
2. ARTICULAÇOES CARTILAGINOSAS 
OU ANFIARTROSES 
Os ossos estão unidos entre si 
por uma fibrocartilagem cuja 
consistência (rigidez) permite a 
existência de deformação e de um 
 
 
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certo grau de movimento 
(normalmente flexão) entre segmentos 
ósseos. 
● Síncondroses; A sincondrose (união 
por meio de cartilagem) é uma 
articulação assinovial em que a 
junção de dois ossos se faz por 
cartilagem hialina, com pouco ou 
nenhum movimento. As placas 
epifisárias dos ossos em 
crescimento são sincondroses. A 
maioria das sincondroses é 
temporária e é substituída por osso 
formando-se sinostoses. 
 
● Sínfises – anfiartrose verdadeira : A 
sínfise ou anfiartrose consiste em 
fibrocartilagem unindo dois ossos 
que aderem por superfícies planas. 
São sínfises as junções entre o 
manúbrio e o corpo do esterno, a 
sínfise púbica e os discos 
intervertebrais. Algumas destas 
articulações são semimóveis, pela 
natureza flexível da fibrocartilagem. 
3. ARTICULAÇOES SINOVIAIS 
OU DIARTROSES 
As articulações sinoviais contêm 
líquido sinovial e permitem um 
movimento considerável entre os ossos 
que aí se articulam. As articulações são 
anatomicamente mais complexas do 
que as fibrosas e as cartilaginosas. A 
maior parte das articulações que 
reúnem os ossos do esqueleto 
apendicular são sinoviais, refletindo a 
muito maior mobilidade deste 
esqueleto em comparação com o 
esqueleto axial. 
 Uniaxial (1 eixo, 2 movimentos): 
 Trocleartroses, gínglimo ou articulação 
em dobradiça (permite extensão e 
flexão): falanges, cotovelo. 
 Trocoide ou pivô (permite movimento 
de rotação, onde um osso desliza sobre 
outro fixo):articulações rádio-ulnar e 
atlanto-axial. 
 Artródia ou plana (deslizamento para 
frente e para trás): articulações dos 
ossos carpais e tarsais, articulação da 
mandíbula. 
Biaxial (2 eixos, 4 movimentos): 
 Condilar ou elipsoide (extremidade 
côncava em contato com outra 
convexa, limitando o movimento): 
articulações atlanto-occiptal e entre o 
punho e o carpo. 
Triaxial, esferoide ou enartrose (3 
eixos, 6 movimentos): articulação 
do quadril. 
Poliaxial (triaxial com maior 
mobilidade): articulação do ombro. 
 
 
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● Esferoides – superfícies esféricas 
(ex: úmero e escápula) 
● Trocoides – superfícies cilíndricas 
(ex: rádio e ulna) 
● Gínglimos – forma de dobradiça 
(ex: úmero e ulna) 
● Condilartroses ou elipse – 
superfícies elípticas 
(ex: úmero e rádio) 
● Efipiartroses ou sela de montar – 
encaixe recíproco entre os ossos 
(ex: falange do polegar e 
primeiro metacarpo) 
● Artrodias, deslizamento, planas ou 
irregulares – superfícies planas (ex: 
todas entre os carpos) 
 
SINAIS ARTICULARES NA ARTRITE 
REUMATOIDE 
● Hiperemia e sinovite 
● Edema de tecidos moles 
● Derrame articular 
● Osteopenia periarticular 
● Estreitamento do espaço articular 
● Erosões sub-cutaneas 
● Sub-luxaçoes 
● Deformidades articulares 
SISTEMA LINFOHEMATOPOIETICO 
O sistema linfático é uma rede 
complexa de órgãos linfóides, 
linfonodos, ductos linfáticos, tecidos 
linfáticos, capilares linfáticos e vasos 
linfáticos que produzem e transportam 
o fluido linfático (linfa) dos tecidos para 
o sistema circulatório, ou seja, é 
constituído por uma vasta rede de 
vasos semelhantes às veias (vasos 
linfáticos), que se distribuem por todo 
o corpo e recolhem o líquido tissular 
que não retornou aos capilares 
sangüíneos, filtrando-o e reconduzindo-
o à circulação sangüínea. O sistema 
linfático também é um importante 
componente do sistema imunológico, 
pois colabora com glóbulos brancos 
para proteção contra bactériase vírus 
invasores. O estudo do sistema linfático 
na sala de dissecação não é muito 
satisfatória porque a tenuidade das 
paredes dos vasos e seu pequeno 
tamanho fazem com que sejam 
indistinguíveis dos tecidos vizinhos. 
Possui três funções basicas: 
 
● Remoção dos fluidos em 
excesso dos tecidos corporais; 
● Absorção dos ácidos graxos e 
transporte subsequente da 
gordura para o sistema 
circulatório; 
● Produção de células imunes 
(como linfócitos, monócitos e 
células produtoras de 
anticorpos conhecidas como 
plasmócitos). 
 
 
 
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CIRULAÇÃO LINFATICA: 
A circulação linfática é 
responsável pela absorção de detritos e 
macromoléculas que as células 
produzem durante seu metabolismo, 
ou que não conseguem ser captadas 
pelo sistema sanguíneo. 
O sistema linfático coleta a linfa, 
por difusão, através dos capilares 
linfáticos, e a conduz para dentro do 
sistema linfático. Uma vez dentro do 
sistema, o fluido é chamado de linfa, e 
tem sempre a mesma composição do 
que o fluido intersticial. 
A linfa percorre o sistema 
linfático graças a débeis contrações dos 
músculos, da pulsação das artérias 
próximas e do movimento das 
extremidades. Todos os vasos linfáticos 
têm válvulas unidirecionadas que 
impedem o refluxo, como no sistema 
venoso da circulação sanguínea. Se um 
vaso sofre uma obstrução, o líquido se 
acumula na zona afetada, produzindo-
se um inchaço denominado edema. 
Pode conter microorganismos 
que, ao passar pelo filtros dos 
linfonodos (gânglios linfáticos) e baço 
são eliminados. Por isso, durante certas 
infecções pode-se sentir dor e inchaço 
nos gânglios linfáticos do pescoço, axila 
ou virilha, conhecidos popularmente 
como "íngua". 
 
SISTEMA LINFATICO HUMANO 
Ao contrário do sangue, que é 
impulsionado através dos vasos pela 
força do coração, o sistema linfático 
não é um sistema fechado e não tem 
uma bomba central. A linfa depende 
exclusivamente da ação de agentes 
externos para poder circular. A linfa 
move-se lentamente e sob baixa 
pressão devido principalmente à 
compressão provocada pelos 
movimentos dos músculos esqueléticos 
que pressiona o fluido através dele. A 
contração rítmica das paredes dos 
vasos também ajuda o fluido através 
dos capilares linfáticos. Este fluido é 
então transportado progressivamente 
para vasos linfáticos maiores 
acumulando-se no ducto linfático 
direito (para a linfa da parte direita 
superior do corpo) e no duto torácico 
(para o resto do corpo); estes ductos 
desembocam no sistema circulatório na 
veia subclávia esquerda e direita. 
DUTO LINFATICO DIREITO: Esse ducto 
corre ao longo da borda medial do 
músculo escaleno anterior na base do 
pescoço e termina na junção da veia 
subclávia direita com a veia jugular 
interna direita. Seu orifício é 
guarnecido por duas válvulas 
semilunares, que evitam a passagem de 
sangue venoso para o ducto. Esse ducto 
conduz a linfa para circulação 
sangüínea nas seguintes regiões do 
corpo: lado direito da cabeça, do 
pescoço e do tórax, do membro 
superior direito, do pulmão direito, do 
lado direito do coração e da face 
diafragmática do fígado. 
DUTO TORACICO: Conduz a linfa da 
maior parte do corpo para o sangue. É 
o tronco comum a todos os vasos 
linfáticos, exceto os vasos sitados acima 
(ducto linfático direito). Se estende da 
segunda vértebra lombar para a base 
do pescoço. Ele começa no abdome por 
 
 
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uma dilatação, a cisterna do quilo, 
entra no tórax através do hiato aórtico 
do diafragma e sobe entre a aorta e a 
veia ázigos. Termina por desembocar 
no ângulo formado pela junção da veia 
subclávia esquerda com a veia jugular 
interna esquerda. 
ORGAOS LINFATICOS: 
O baço, os linfonódos (nódulos 
linfáticos), as tonsilas palatinas 
(amígdalas), a tonsila faríngea 
(adenóides) e o timo (tecido conjuntivo 
reticular linfóide rico em linfócitos) são 
órgãos do sistema linfático. Alguns 
autores consideram a medula óssea 
pertencente ao sistema sistema 
linfático por produzirem os linfócitos. 
Estes órgãos contém uma armação que 
suporta a circulação dos linfócitos e 
outras células imunológicas tais como 
os macrófagos e células dendríticas. 
Quando micro-organismos invadem o 
corpo ou o mesmo encontra outro 
antígeno (tal como o pólen), os 
antígenos são transportados do tecido 
para a linfa. A linfa é conduzida pelos 
vasos linfáticos para o linfonodo 
regional. No linfonodo, os macrófagos e 
células dendríticas fagocitam os 
antígenos, processando-os, e 
apresentando os antígenos para os 
linfócitos, os quais podem então iniciar 
a produção de anticorpos ou servir 
como células de memória para 
reconhecer o antígeno novamente no 
futuro. 
BAÇO 
 Localizado intra-peritoneal, 
sendo o hilo extra-peritoneal. 
Possui 4 faces: 
1) uma face postero-lateral ou 
diafragmática; 
2) uma face postero-medial ou renal; 
3) uma face antero-medial ou gástrica; 
4) uma face antero-inferior ou cólica. 
 A artéria esplênica corre pelo 
borde superior do pâncreas enquanto a 
veia esplênica corre por trás do 
pâncreas ate sofrer anastomose com a 
veia mesentérica superior e originar a 
veia porta. 
 
 
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FIGADO 
Cirurgicamente, esta divisão é 
feita ao nível do porta-hepatis (local 
onde a artéria hepática e a veia porta 
se dividem em ramos D e E). Os lobos D 
e E cirúrgicos podem ser subdivididos 
em 8 segmentos os quais são usados 
para orientar as ressecções. 
Suprimento sangüíneo veia porta (70-
80%) e artéria hepática. Pela veia porta 
chega ao fígado todo material 
absorvido nos intestinos, com exceção 
de parte dos lipídios que é transportada 
por via linfática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A tríade portal é formada pela 
artéria hepática, veia porta e ducto 
colédoco. Ela adentra na base do 
fígado. 
O fígado é composto de 
pequenas áreas chamadas lóbulos ou 
segmentos hepáticos, onde cada uma 
possui uma “tríade portal interlobular” 
composta por um ramo da artéria 
hepática, um ramo da veia porta e um 
ducto biliar. 
Tríade Portal Interlobular: 
 
● Ramo da artéria hepática: a artéria 
hepática própria se ramifica em 
artérias hepáticas direita e 
esquerda, que se ramificam nos 
pequenos ramos da A. hepatica 
● Um ramo da veia porta: a veia porta 
se ramifica em veias portas direita e 
esquerda, que se ramificam nos 
pequenos ramos da veia porta. 
● Um ducto biliar: os ductos biliares 
se anastomosam em ductos 
hepáticos direito e esquerdo, que 
se unem virando o ducto hepático, 
que recebe o ducto cístico da 
vesícula biliar, e vira ducto colédoco 
(que ainda recebe o ducto 
pancreático, transformando-se em 
ampola de Vater ou ampola 
hepatopancreática 
“H” HEPATICO 
Existe no fígado uma estrutura 
em forma de H, chamada “H hepático”, 
composto da seguinte forma: a veia 
cava e a vesícula biliar são uma perna 
do H; o hilo hepático é a barra 
transversa do H; a fissura do ligamento 
venoso e a fissura do ligamento 
redondo formam a outra uma perna do 
H. 
 
 
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SEGMENTAÇÃO HEPATICA: O 
fígado é dividido em lobo direito e 
esquerdo, funcionalmente, pela 
cissura Porta Principal, também 
chamada de LINHA DE CANTLIE, 
originada da fossa da vesícula biliar 
e ligamento venoso, correndo em 
direção vertical e cranial, paralela a 
4cm a direita do ligamento 
falciforme. 
 Internamente, as 3 veias 
hepáticas que drenam o sangue do 
fígado para a cava inferior, dividem 
o fígado em 4 setores, cada um dos 
quais recebe um pedículo porta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VASCULARIZAÇÃO 
 
 
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VIAS AEREAS 
Este sistema é constituído pelos 
tratos (vias) respiratórios superior e 
inferior. O trato respiratório superior é 
formado por órgãos localizados fora da 
caixa torácica: nariz externo, cavidade 
nasal, faringe, laringe e parte superior 
da traquéia. O trato respiratório 
inferior consiste em órgãos localizados 
na cavidade torácica: parte inferior da 
traquéia, brônquios, bronquíolos, 
alvéolos e pulmões. As camadas das 
pleura e os músculos que formam a 
cavidade torácica também fazem parte 
do trato respiratório inferior. 
O ponto de divisão entre os dois 
sistemas é a cartilagem GLOTE da 
laringe. 
NARIZ: O ar entra no trato respiratório 
através de duas aberturas chamadas 
narinas. Em seguida, flui pelas 
cavidades nasais direita e esquerda, 
que estão revestidas por mucosa 
respiratória. O septo nasal separa 
essas duas cavidades. Os pêlos 
do interior das narinas filtram 
grandes partículas de poeira que 
podem ser inaladas. Além disso, 
a cavidade nasal contêm células 
receptoras para o olfato. 
As coanas fazem a 
comunicação da cavidade nasal 
com a faringe. É na cavidade 
nasal que o ar torna-se 
condicionado, ou seja, é filtrado, 
umidecido e aquecido. 
 
 
 
Na parede lateral da cavidade nasal 
encontramos as conchas nasais 
(cornetos) que são divididas em 
superior, média e inferior. 
 
 
 
 
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A cavidade nasal contêm várias 
aberturas de drenagem, pelas quais o 
muco dos seios paranasais é drenado. 
Os seios paranasais compreendem os 
seios maxilares, frontal, etmoidal e o 
esfenoidal. 
FARINGE: A faringe é um tubo que 
começa nas coanas e estende-se para 
baixo no pescoço. Ela se situa logo atrás 
das cavidades nasais e logo a frente às 
vértebras cervicais. Sua parede é 
composta de músculos esqueléticos e 
revestida de túnica mucosa. A faringe 
funciona como uma passagem de ar e 
alimento. 
A faringe é dividida em três regiões 
anatômicas: nasofaringe, orofaringe e 
laringofaringe. 
 
LARINGE: A parede da laringe é 
composta de nove peças de cartilagens. 
Três são ímpares (cartilagem tireóidea, 
cricóidea e epiglótica) e três são pares 
(cartilagem aritenóidea, cuneiforme e 
corniculada). 
 
TRAQUEIA: A traquéia é um tubo de 10 
a 12,5cm de comprimento e 2,5cm de 
diâmetro. Constitui um tubo que faz 
continuação à laringe, penetra no tórax 
e termina se bifurcando nos 2 
brônquios principais. Ela se situa 
medianamente e anterior ao esôfago, e 
apenas na sua terminação, desvia-se 
ligeiramente para a direita. 
O arcabouço da traquéia é 
constituído aproximadamente por 20 
anéis cartilagíneos incompletos para 
trás, que são denominados cartilagens 
traqueais. 
Inferiormente a traquéia se bifurca, 
dando origem aos 2 brônquios 
principais: direito e esquerdo. 
A parte inferior da junção dos 
brônquios principais é ocupada por 
uma saliência ântero-posterior que 
recebe o nome de carina da traquéia, e 
serve para acentuar a separação dos 2 
brônquios. 
 
 
 
 
 
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BRÔNQUIOS: Os brônquios principais 
fazem a ligação da traquéia com os 
pulmões, são considerados um direito e 
outro esquerdo. A traquéia e os 
brônquios extrapulmonares são 
constituídos de anéis incompletos de 
cartilagem hialina, tecido fibroso, fibras 
musculares, mucosa e glândulas. 
O brônquio principal direito é mais 
vertical, mais curto e mais largo do que 
o esquerdo. Como a traquéia, os 
brônquios principais contém anéis de 
cartilagem incompletos. 
Os brônquios principais entram nos 
pulmões na região chamada HILO. Ao 
atingirem os pulmões correspondentes, 
os brônquios principais subdividem-se 
nos brônquios lobares. 
Os brônquios lobares subdividem-se 
em brônquios segmentares, cada um 
destes distribuindo-se a um segmento 
pulmonar. 
Os brônquios dividem-se 
respectivamente em tubos cada vez 
menores denominados bronquíolos. As 
paredes dos bronquíolos contém 
músculo liso e não possuem 
cartilagem. 
 
PULMÃO: Cada pulmão têm uma forma 
que lembra uma pirâmide com um 
ápice, uma base, três bordas e três 
faces. 
● Ápice do Pulmão: Está voltado 
cranialmente e tem forma 
levemente arredondada. Apresenta 
um sulco percorrido pela artéria 
subclávia, denominado sulco da 
artéria subclávia. No corpo, o ápice 
do pulmão atinge o nível da 
articulação esterno-clavicular 
● Base do Pulmão: A base do pulmão 
apresenta uma forma côncava, 
apoiando-se sobre a face superior 
do diafragma. A concavidade da 
base do pulmão direito é mais 
profunda que a do esquerdo 
(devido à presença do fígado). 
● Margens do Pulmão: Os pulmões 
apresentam três margens: uma 
anterior, uma posterior e uma 
inferior. A borda anterior é delgada 
e estende-se à face ventral do 
coração. A borda anterior do 
pulmão esquerdo apresenta uma 
incisura produzida pelo coração, a 
incisura cardíaca. A borda posterior 
é romba e projeta-se na superfície 
posterior da cavidade torácica. A 
borda inferior apresenta duas 
porções: (1) uma que é delgada e 
projeta-se no recesso costofrênico e 
(2) outra que é mais arredondada e 
projeta-se no mediastino 
● Peso: Os pulmões tem em média o 
peso de 700 gramas. 
 
 
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● Altura: Os pulmões tem em média a 
altura de 25 centímetros. 
● Faces: O pulmão apresenta três 
faces: 
 a) Face Costal (face lateral): é a face 
relativamente lisa e convexa, voltada 
para a superfície interna da cavidade 
torácica. 
 b) Face Diafragmática (face inferior): 
é a face côncava que assenta sobre a 
cúpula diafragmática. 
 c) Face Mediastínica (face medial): é 
a face que possui uma região côncava 
onde se acomoda o coração. 
Dorsalmente encontra-se a região 
denominada hilo ou raiz do pulmão. 
pulmonar. 
● Divisão: Os pulmões apresentam 
características morfológicas 
diferentes. 
O pulmão direito apresenta-se 
constituído por três lobos divididos por 
duas fissuras. Uma fissura obliqua que 
separa lobo inferior dos lobos médio e 
superior e uma fissura horizontal, que 
separa o lobo superior do lobo médio. 
O pulmão esquerdo é dividido em 
um lobo superior e um lobo inferior por 
uma fissura oblíqua. Anteriormente e 
inferiormente o lobo superior do 
pulmão esquerdo apresenta uma 
estrutura que representa resquícios do 
desenvolvimento embrionário do lobo 
médio, a língula do pulmão. 
Pulmão Direito 
* Lobo Superior: apical, anterior e 
posterior 
* Lobo Médio: medial e lateral 
* Lobo Inferior: apical (superior), basal 
anterior,basal posterior, basal medial e 
basal lateral 
 
Pulmão Esquerdo 
* Lobo Superior: Apicoposterior, 
anterior, lingular superior e lingular 
inferior 
* Lobo Inferior: apical (superior), basal 
anterior, basal posterior, basal medial e 
basal lateral 
 
Hilo do Pulmão: 
A região do hilo localiza-se na 
face mediastinal de cada pulmão sendo 
formado pelas estruturas que chegam e 
saem dele, onde temos: os brônquios 
principais, artérias pulmonares, veias 
pulmonares, artérias e veias bronquiais 
e vasos linfáticos. 
IRRIGAÇAO E NUTRUÇÃO DO PULMÃO 
 Dá-se pelas artérias brônquicas, 
ramas diretas da aorta. 
 
 
 
 
 
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RADIOLOGIA 
 
 
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HISTOLOGIA 
PELE 
 
A pele consiste em 3 camadas: 
1- epiderme externa (derivada da 
ectoderme) 
2- derme mais profunda (derivada da 
mesoderme) 
3- hipoderme ou camada subcutânea 
(corresponde à fáscia superficial da 
anatomia). 
 
Classificada em 2 tipos: pele espessa 
pele espessa(epiderme espessa + 
derme- palma das mãos e sola dos pés) 
e pele delgada (epiderme fina – 
restante do corpo) 
 
 
 
CELULAS DA PELE: 
● C. Langerhans 
● Queratinocitos 
● Melanocitos 
● C. Merkel 
Organizados em cinco camadas ou 
estratos: 
1- estrato basal 
2- estrato espinhoso 
3- estrato granuloso 
4- estrato lúcido 
5- estrato córneo 
 
 
 
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● Estrato basal: camada única de 
queratinócitos 
● Estrato espinhoso: se depositam 
células advindaS do estrato basal – 
por mitose- onde inicia o processo 
de diferenciação – até chegar no 
estrato córneo 
● Estrato granuloso: várias camadas 
de queratinócitos achatados 
● Estrato lúcido: camada 
intermediária de difícil distinção. 
● Estrato córneo: várias camadas de 
queratinócitos sem núcleo e com 
citoplasma contendo agregados de 
fio intermediários de queratina, 
unidos por 
ligações cruzadas de filagrina – formam 
uma estrutura cornificada depositada 
no interior da MP 
 
 
 
OSSOS 
É um tecido conjuntivo especializado 
formado por células e material extra-
celular calcificado (MATRIZ 
OSSEA).Contem um ENDOSTIO(camada 
interna) e PERIOSTIO (camada externa- 
T. C. Fibroso Frouxo). Sendo suas 
células: 
OSTEOCITOS: situados em cavidades ou 
LACUNAS no interior da matriz. São 
células achatadas em formato de 
amêndoas. 
OSTEOBLASTOS: produtores da parte 
orgânica da matriz (colágeno I, 
proteoglicanos e glicoproteínas) estão 
sempre dispostos lado-a-lado em um 
arranjo que lembra um epitélio simples, 
quando em intensa atividade são 
 
 
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cuboides com citoplasma basófilo. 
Pouco ativos tornam-se mais achatados 
e menos basófilos. Uma vez 
aprisionado pela matriz, passam a se 
chamar osteocitos. A matriz óssea 
recém formada, adjacente aos 
osteoblastos ativos e que não esta 
ainda calcificada, recebe o nome de 
OSTEOIDE. 
OSTEOCLASTOS: célula gigantes, 
moveis e multinucleadas que 
reabsorvem o tecido ósseo, 
participando dos processos de 
remodelação do osso. 
Como não existe difusão no osso, a 
nutrição depende de canalículos intra-
osseos que nutrem os osteocitos, 
provenientes das artérias periostais. 
 
A classificação macroscópica 
admite apenas duas variantes de tecido 
ósseo: o tecido ósseo compacto ou 
denso e o tecido ósseo esponjoso ou 
lacunar ou reticulado. Essas variedades 
apresentam o mesmo tipo de célula e 
de substância intercelular, diferindo 
entre si apenas na disposição de seus 
elementos e na quantidade de espaços 
medulares. 
O tecido ósseo esponjoso 
apresenta espaços medulares mais 
amplos, sendo formado por várias 
trabéculas, que dão aspecto poroso ao 
tecido. 
 
 
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A matriz óssea apresenta 2 centros de 
crescimento: 
● Crescimento endocondral: centro 
de crescimento primário na 
matafise óssea, representado por 5 
zonas de acordo com a ilustração 
● Crescimento intra-membranoso; ou 
centro de ossoficaçao secundário 
localizado nas epífises. Composto 
de células osteoprogenitoras, 
osteoblastos e osteocitos, 
 
 
 
 
 
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O tecido ósseo compacto 
praticamente não apresenta espaços 
medulares, existindo, no entanto, um 
conjunto de canais que são percorridos 
por nervos e vasos sangüíneos: canais 
de Volkmann e canais de Havers. Na 
porção mais profunda do periósteo 
encontram-se células denominadas 
osteoprogenitoras, com capacidade de 
se diferenciar em osteoblastos. A 
principal função destas camadas é a 
nutrição do tecido ósseo. 
 
 
 
 
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ARTICULAÇÃO EPIFISARIA 
 
 Possui uma capsula fibrosa por 
fora e membranosa por dentro, 
contendo liquido sinovial e acido 
Hialuronio. 
 Revestindo a extremidade óssea 
encontramos cartilagem hialina. 
 
 
 
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O ossificação apresentam 2 
composições: 
● Orgânica: celular 
● Inorgânica: crista de cálcio e cristais 
de hidroxypatita 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGADO 
Segundo maior órgão do corpo, 1.5kg, 
revestido por uma capsula delgada de 
tecido conjuntivo (Capsula de glisson). 
Possui um hilo por onde penetram; veia 
porta e artéria hepática, saem os dutos 
hepáticos direito e esquerdo e os 
linfáticos. 
O LOBULO HEPATICO= os hepatócitos 
agrupados em forma de placas 
interconectadas formam os lóbulos 
hepáticos. Formando uma massa 
poligonal de tecido. Nos cantos dos 
lóbulos encontramos o espaço PORTA, 
contendo cerda de 3-6 espaços por 
lóbulos cada um contendo um ramo da 
VEIA PORTA, ARTERIA HEPATICA E 
DUTO BILIAR, as vezes vasos linfáticos, 
envolvidas numa bainha de tecido 
conjuntivo. 
 
Os espaços entre os hepatócitos 
constituem-se de capilares do tipo 
SINUSOIDE, os sinusoides hepáticos, 
que são nada mais que capilares 
fenestrados. Entre o hepatócito e o 
endotélio existe um espaço pequeno, 
ESPAÇO DE DISSE, que permite atroca 
sanguínea no hepatócito onde ocorre o 
metabolismo do corpo, são liberadas 
proteínas e amino ácidos e filtrada as 
toxinas. Os sinusoides contem 
macrófagos conhecidos como células 
de KUPFFER, que também metabolizam 
eritrócitos e digerem a hemoglobina. 
Também podemos encontra as células 
de ITO no espaço de disse, com função 
de armazenar lipídios , rica em vitamina 
A, captando, armazenando e liberando 
retinol além de sintetizar algumas 
proteínas e proteoglicanos. 
 
SUPRIMENTO SANGUINEO: a veio 
porta leva sangue pouco oxigenado, 
rico em nutrientes provenientes das 
vísceras abdominais para o fígado, 
enquanto uma pequena parcela de 
sangue oxigenado proveniente da 
artéria hepática fornece sangue rico em 
O2 para o fígado. 
A veia porta ao penetrar, ramifica-se 
em pequenas vênulas portais Inter 
lobulares aos espaços porta. 
Ramificam-se em vênulas distribuidoras 
que correm à periferia do lóbulo de 
onde pequenas vênulas desembocam 
nos capilares sinusoides convergindo 
para o centro do lobo para formar a 
veia centrolobar. A medida que a veia 
central progride ao longo do lóbulo, ela 
recebe mais e mais sinusoides, 
aumentando gradualmente de 
diâmetro até deixar o lóbulos e fundir-
se com as VEIAS SUB-LOBULARES, 
 
 
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convergindo-se posteriormente e 
formando uma ou duas veias SUPRA-
HEPATICAS. 
SISTEMA ARTERIAL: a artéria hepática 
ramifica-se ate formar varias arteríolas 
interlobulares para suprir os 
hepatócitos com O2. Segue uma 
direção periferia-Centro, que as vezes 
pode estar notável em certas 
patologias. 
● ARTERIA: epitélio pavimentoso mais 
espesso 
● VEIA= pavimento mais delgado 
● DUCTO BILIAR= epitélio cuboide 
estratificado 
 
 
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BAÇO 
 É um órgão de defesa 
secundario, com uma capsula de tecido 
conjuntivo denso. Um órgão oco cheio 
de sangue que participa do processo 
destrutivo das hemaceas 
(HEMATOCATERESE em 120 dias). 
 A artéria esplênica se ramifica 
em artérias trabeculares e logo após 
artéria central e artéria da polpa branca 
(excêntrica, circundando a polpa 
branca). Circundando a artéria 
encontramos a PALS (bainha linfática 
peri-arterial) 
 
 
 
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TIMO 
 
 
 
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LINFONODO 
 
 
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VIAS AEREAS 
Vestibulo nasal: epitélio pavimentoso 
estratificado queratinizado: função; 
aquecimentos e umidificação do ar 
Epitélio respiratório: colunar pseudo 
estratificado ciliado com células 
caliciformes 
● Porção condutora: vestíbulo nasal 
até os brônquios terminais 
● Porção respiratória: bronquíolos e 
alveolos 
TRAQUEIA: Possui um epitélio 
respiratório, COLUNAR PSEUDO-
ESTRATIFICADO CILIADO com células 
caliciformes e gandulas sero-mucosas 
que se abrem à luz. Logo abaixo uma 
lamina própria de tecido conjuntivo 
frouxo. 
 
A secreção das glândulas forma 
uma substancia viscosa que removem 
particulas através do ar inalado e é 
levada de forma continua até a laringe 
através do batimento ciliar. 
Representam um numero 
variável de 16-20 cartilagens em forma 
de “C” cujo a porção livre é recoberta 
por feixes musculares que regulam sua 
dilatação ou constrição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PULMÃO 
A traqueia se ramifica 
originando dois brônquios, que 
penetram os pulmões através do hilo. 
Pelo hilo tambem penetram; ART e 
VEIA PULMONARES, ARTERIA 
BRONQUIAL, NERVO, VASOS 
LINFATICOS E BRONQUIO 
CORRESPONDENTE. 
Os BRONQUIOS, possuem 
cartilagem e células mucosas, ao 
penetrarem o pulmão, originam os 
brônquios primários (3 no pulmão 
direito e 2 no esquerdo, 
respectivamente para cada lobo 
pulmonar). Estes vao se ramificando e 
originando brônquios cada vez 
menores, BRONQUIOLOS (de 5 a 7). 
Os BRONQUIOLOS, não possui 
cartilagem e nem glândulas mucosas 
pois sua parede muscular é bem mais 
desenvolvida que no brônquio, passam 
a se chamar BRONQUIOLOS 
TERMINAIS, com um epitélio mais 
delgado colunar ou cubico simples com 
CELULAS DE CLARA (secretam uma 
substancia que protege o epitélio de 
alguns poluentes aéreo). Cada 
bronquíolo terminal origina um ou mais 
BRONQUIOLOS RESPIRATORIO, a 
transição entre a porção conduta e 
respiratória, tem células de clara, 
epitélio simples e forma uma camada 
ainda mais delgada e com regiões 
saculares que já realizam a troca 
gasosa; depois migra para porção 
respiratória (DUTOS ALVEOLARES, 
SACOS ALVEOLARES E ALVEOLOS 
epitélio simples pavimentoso) 
ALVEOLOS: 
Membrana alvéolo-capilar: ENDOTELIO 
CAPILAR, do tipo não fenestrado, 
 PNEUMOCITO TIPO I tambem 
chamado de célula alveolar 
pavimentosa, com núcleo achatado, 
liga-se as células vizinhas pelos 
desmossomos e uma membrana 
demasiada delgada. Possuindo tambem 
zona de uniões oclusivas que impedem 
a passagem de fluido do interstício para 
o interior do alvéolo, CONSTITUINDO A 
BARREIRA HEMATO-RESPIRATORIA 
PNEUMOCITO TIPO II, células septais, 
entre os pneumocitos tipo I, 
arredondados e sempre sobre a 
membrana basal do epitélio. Produz o 
SURFATANTE 
Os brônquios possuem características 
semelhantes a da traqueia porem vao 
diminuindo o espessamento do epitélio 
até chegarem na porção respiratória. ( 
 
 
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COLUNAR ESTRATIFICADO – PSEUDO 
ESTRATIFICADO –SIMPLES CILINDRICO 
CILIADO - SIMPLES PAVIMENTOSO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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