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Curso de Logística Embalagem e Armazenagem

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Noções Básicas de Almoraxifado
4.3.6 Utilização de Paletes
	Para entendermos plenamente a utilização do espaço vertical, há que se analisar a utilidade dos paletes para a movimentação, manuseio e armazenagem de materiais.
	Os estudos têm demonstrado que a economia por palete, quando se considera a mais ampla faixa de movimentação de materiais, desde a matéria-prima até os canais de varejo, pode tornar-se muito significativa. Assim, a paletização vem sendo utilizada, com freqüência cada vez maior, em empresas que demandam manipulação rápida e armazenagem racional, envolvendo grandes quantidades.
	A paletização consiste na combinação de peças pequenas e isoladas, com o objetivo de realizar, de uma só vez, a movimentação de um número maior de unidades.
	A característica comum aos sistemas de armazenagem é a utilização de paletes para movimentação e estocagem de quase todos os materiais, motivo pelo qual ao palete é creditado o aumento da capacidade de estocagem, a redução da largura dos corredores, economia de mão-de-obra e redução de custos. Os paletes podem economizar grandes áreas e, combinados com sistemas eficientes de armazenagem, proporcionam facilidades e maior segurança à entrada e saída de materiais no estoque.
4.3.6.1 Definição
	Estabelecida à participação do palete, em um conceito amplo do sistema de movimentação de materiais, pode-se defini-lo como: “Uma plataforma disposta horizontalmente para carregamento, constituída de vigas, blocos ou uma simples face sobre os apoios, cuja altura é compatível com a introdução de garfos de empilhadeira, paleteira ou outros sistemas de movimentação, e que permite o arranjo e o agrupamento de materiais, possibilitando o manuseio, a estocagem, a movimentação e o transporte num único carregamento”.
4.3.6.2 Utilização
Vantagens
melhor aproveitamento do espaço disponível para armazenamento, utilizando-se totalmente o espaço vertical disponível, por meio do empilhamento máximo;
economia nos custos do manuseio de materiais, por meio da redução nos custos da mão-de-obra e do respectivo tempo normalmente necessário para as operações braçais;
possibilidade de utilização de embalagens plásticas ou amarração por meio de fitas de aço da carga unitária, formando uma só embalagem individual;
compatibilidade com todos os meios de transporte, quais sejam, terrestre, marítimo e aéreo;
facilita a carga, descarga e distribuição nos locais acessíveis aos equipamentos de manuseio de materiais;
permite disposição uniforme do estoque de materiais, o que, por sua vez, concorre para reduzir a obstrução nos corredores do armazém e pátios de descarga;
os paletes podem ser manuseados por uma grande variedade de equipamentos, como paleteiras, empilhadeiras, transportadores, elevadores de carga e até sistemas automáticos de armazenagem.
Dificuldades
utilização de embalagens não padronizadas;
pesos dos paletes;
vida curta e pragas que os atacam, quando fabricados em madeira.
4.3.6.3 Tipos
palete de face simples
com duas entradas;
com quatro entradas.
b) palete de face dupla
com duas entradas;
com quatro entradas.
materiais para fabricação
madeira
plástico
metal
		
		
4.3.6.4 Equipamentos para manuseio de materiais
O manuseio dos diversos materiais de um Almoxarifado pode ser efetuado:
Manualmente: trata-se do manuseio mais simples e comum, efetuado pelo esforço físico de funcionários.
Por meio de carrinhos manuais: trata-se de manuseio efetuado por meio de carrinhos impulsionados manualmente
Por meio de empilhadeiras: trata-se de um dos equipamentos mais versáteis para o manuseio de materiais. Não possui limitação de direção, movimentando-se horizontal e verticalmente e podendo ser elétrica ou com motores a gás, diesel ou gasolina, nos quais pode ser adaptada uma série de acessórios que os tornam funcionais.
Por meio de paleteiras: trata-se de um tipo de empilhadeira manual, que pode ser mecânica, hidráulica ou elétrica, estando, por conseguinte, limitada a manuseios horizontais.
Por meio de pontes rolantes: trata-se de equipamento constituído de estrutura metálica, sustentada por duas vigas ao longo das quais a ponte rolante se movimenta; entre as duas vigas, sustentado pela estrutura, corre um carrinho com um gancho.
4.4 Distribuição
	É a atividade por meio da qual a empresa efetua as entregas de seus produtos, estando, por conseqüência, intimamente ligada à movimentação e ao transporte.
4.4.1 Natureza dos produtos a transportar
	Os produtos da empresa, para efeito de transporte, podem ser assim classificados:
Carga geral: a carga geral deve ser consolidada para materiais com peso individual de até 4 toneladas.
Carga a granel, líquida e sólida.
Carga semi-especial: trata-se de materiais com dimensões e peso que exigem licença especial, porém no gabarito que permite tráfego em qualquer estrada.
Carga especial: trata-se de uma variável da definição anterior, com a ressalva de que seu tráfego exige estudo de rota, para avaliar a largura das obras de arte e a capacidade das pontes e viadutos.
Carga perigosa: os produtos classificados como perigosos englobam mais de 3.000 itens, estando codificados em nove classes, de acordo com norma internacional.
4.4.2 Origem dos recursos de transporte
	A necessidade de se possuir um bom sistema de controle de custos na distribuição física é conseqüente de duas determinantes básicas:
a distribuição física representa uma despesa, ou seja, não agrega nenhuma melhoria ou valor ao produto;
a distribuição física é um custo que consome certa percentagem do valor das vendas.
Dependendo da situação, a distribuição pode ser classificada como:
Distribuição interna: trata-se da distribuição de matérias-primas, componentes ou sobressalentes para manutenção, do almoxarifado ao requisitante, para continuidade das atividades da empresa.
Distribuição externa: trata-se da entrega dos produtos da empresa a seus clientes, tarefa que envolve o fluxo dos produtos/serviços para o consumidor final, motivo pelo qual adota-se a denominação de distribuição física.
4.5 Documentos utilizados
	Para atendimento das diversas rotinas de trabalho, os seguintes documentos são utilizados no Almoxarifado:
ficha de controle de estoque (para empresas ainda não informatizadas): documento destinado a controlar manualmente o estoque, por meio de apontamentos de quantidades correspondentes às entradas e saídas, como também propiciar o input para reposição, quando o nível atingir o ponto de ressuprimento;
ficha de localização (também para empresas ainda não informatizadas): documento utilizado para indicar as localizações onde o material está guardado, sendo ordenadas por ordem de código, em arquivos próprios;
ficha de assinatura credenciada: documento utilizado para identificar os funcionários autorizados a movimentar o estoque, constando, além da assinatura do credenciado, sua qualificação na empresa;
comunicação de irregularidades: documento utilizado para esclarecer ao Fornecedor os motivos da devolução, quer no aspecto quantitativo, quer no aspecto qualitativo;
relatório técnico de inspeção: documento utilizado para definir, sob o aspecto qualitativo, o aceite ou a recusa do material comprado do Fornecedor;
requisição de material: documento utilizado para retirada de material do Almoxarifado;
devolução de material: documento utilizado para devolver ao estoque do Almoxarifado as quantidades de material porventura requisitadas além do necessário.
5. Perfil do Almoxarife
	As atividades de armazenagem exigem muito mais do que o simples manuseio dos materiais. Requer funcionários habilitados. O exame, a identificação, o registro e o armazenamento são processos para os quais é necessário o envolvimento de funcionários adequados.
	Para os Almoxarifados, comparativamente a verdadeiros estabelecimentos bancáriosonde os materiais ficam em custódia, resguardados e a salvo, é necessário que seja dispensada toda a atenção na seleção do pessoal auxiliar para ali trabalhar, pois o material humano escolhido deve possuir alto grau de sentimento de honestidade, o que faz com que os requisitos principais de um bom funcionário sejam lealdade, confiança e disciplina.
Referências Bibliográficas
Dias, Marco Aurélio P., 1995, Administração de Materiais: edição compacta, 4ª ed, Atlas.
Pozo, Hamilton, 2002, Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: Uma Abordagem Logística, 2ª ed, Atlas.
Arnold, J. R. Tony, 1999, Administração de Materiais: Uma Introdução, 1ª ed, Atlas.
Martins, Petrônio Garcia, 2003, Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais, 1ª ed, Saraiva.
Viana, João José, 2002, Administração de Materiais: um enfoque prático, 1ª ed, Atlas.
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