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Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa – Instituto Universitário de Lisboa Economia do Trabalho e dos Recursos Humanos Professoras: Helena Lopes e Fátima Suleman (Trabalho realizado por: Anabela Gomes nº 30261 Cristiano Oliveira nº 30441 Joana Borrego nº30443 EB2 2ºSemestre 2009/2010 Índice 2Introdução � 31.Evolução da Procura de Trabalho Qualificado em Portugal e na União Europeia � 31.1 Teoria do Capital Humano � 41.2 Análise da Evolução da saída precoce da escola � 51.3 População com Nível de Educação Secundário Superior � 61.4 TCO por Grupos de Profissões, segundo o nível de habilitação � 71.4.1 Caso da União Europeia � 81.5 Evolução do número trabalhadores por conta de outrem ao serviço nos estabelecimentos por actividade económica, entre 1995 e 2006 � 101.6 Remuneração média mensal base, por actividade económica do estabelecimento � 111.7 Ganhos na Indústria e nos Serviços e Rendimentos da Actividade Agrícola entre 2000 e 2005 � 12Conclusão � 13Changing demand of Qualified Labor in Portugal and in the European Union � 14Bibliografia � 15Anexos � � Introdução Vivemos desde os primórdios numa sociedade, caracterizada pelo dinamismo, marcada pela inovação e pela procura de novos horizontes e fronteiras para o impossível. Esta sede pelo progresso quer social e tecnológico, dá azo ao aumento da complexidade técnica dos produtos, dos equipamentos técnicos e dos cargos necessários á sua administração, e é por tudo isto que vivemos numa sociedade mutável, onde as exigências ao Capital Humano aumentam de dia para dia a um ritmo frenético, onde a reciclagem do conhecimento e o processo de aprendizagem são uma constante; e quando se pensa que tudo isto chegou ao um fim, eis que surge algo ou alguém, que indicando o caminho para uma nova porta, revitaliza todo este processo, e eis que ele recomeça de novo. É nesta longa caminhada pelo progresso que vão surgindo novos empregos, novas necessidades laborais, e cada uma destas necessidades é mais complexas que a anterior, cada vez mais estas necessidades exigem níveis de especificidade únicos, características únicas em que só através de um longo processo de aprendizagem se está apto a lidar com elas, no entanto e por muito ambígua que pareça a polivalência é outra das características chave exigidas ao Capital Humano, ele tem de ser volátil o suficiente para se adaptar, a inúmeras situações novas que vão surgindo no dia-a-dia, bem como a de deter a capacidade de obter todo o conhecimento necessário para as ultrapassar. Assim se vê, que a aposta na constante formação, é uma aposta com sentido, e hoje mais que nunca isto é verdade, e se verifica facilmente através das exigências empresariais feitas às sociedades modernas. 1.Evolução da Procura de Trabalho Qualificado em Portugal e na União Europeia Desde de muito cedo ouvimos dizer que o ensino é fundamental para o nosso futuro, uma vez que é através dele, que resultam melhores perspectivas ao nível de emprego, salário, conhecimento, facilidade em atingir quadros superiores dentro de uma instituição/empresa e novas oportunidades. Portugal e a União Europeia desde muito cedo iniciaram o planeamento da sua política educacional para toda a população, tal como verificavél pelo artigo 26º da Carta dos Direitos Humanos: Tal como refere o artigo 26º da Carta dos Direitos Humanos “(…) a educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental (…)”, tanto Portugal como a União Europeia tem vindo a reformular as suas políticas educacionais, de forma a aumentar a qualificação da população que mais tarde se tornará activa. Teoria do Capital Humano A teoria do Capital Humano foi estudada e desenvolvida por Theodor Schutz nos anos de 1950, onde verificou a existência de uma relação entre a riqueza dos países e o seu nível de escolarização, como tal deduz-se que países com níveis superiores de educação seriam os mais ricos. Após várias investigações Schutz constatou que a o nível de educação era, sem dúvida, um dos mais importantes factores para a riqueza dos países; sendo que desta forma, os indivíduos que investissem na sua educação seriam mais enriquecidos, seja intelectualmente ou monetariamente, para além de contribuírem para a qualidade da força de trabalho. Para além de Schutz inúmeros autores começaram a desenvolver a temática, segundo o livro “O Valor das Competências - Um Estudo Aplicado ao Sector Bancário” de Fátima Suleman “Thurow enfatiza o papel da empresa na produção de competências cognitivas específicas. (…) os indivíduos não transportam capacidades completamente desenvolvidas para o mercado de trabalho, mas adquirem-nas fundamentalmente no emprego.”. Segundo esta afirmação, o autor faz referência ao facto de que embora os indivíduos invistam na sua formação profissional, muitas vezes a vertente prática é somente adquirida nas empresas, para além destas oferecerem formações ao longo da carreira profissional dos seus empregados, por forma a complementar a sua formação e os tornar mais produtivos nas tarefas em que se encontram envolvidos. De acordo, com a Teoria do Capital Humano as empresas procuram trabalho qualificado, uma vez que este tipo de trabalhadores trazem consigo mais competências, tais como um nível de escolarização mais elevado, e por isso são mais produtivos nas empresas. Desta forma, contribuem mais para o objectivo da empresa que é a maximização do lucro, sendo que as pessoas são remuneradas através de um salário. Análise da Evolução da saída precoce da escola Ao longo do tempo, os países foram remodelando as suas políticas educacionais a medida que iam crescendo e se desenvolvendo, de tal forma que antigamente era reduzida a população que frequentava o ensino, pois além de ser considerado um luxo apenas ao alcance de alguns, as actividades económicas desenvolvidas eram muito ricas e extremamente dependentes de mão-de-obra, ou seja os indivíduos aprendiam essencialmente com os seus familiares determinadas actividades económicas, sendo que este tipo de actividades é mais exigente ao nível da mão-de-obra física e não intelectual, os indivíduos não necessitavam de muito conhecimento, contrariamente aos dias de hoje onde a exigibilidade ao nível intelectual é uma constante e cresce de dia para dia, e a formação do individuo acaba por ser uma necessidade. População (18 a 24 anos) que saíram precocemente da escola Fonte: Observatório do Emprego e Formação Profissional No gráfico acima pode-se comparar a saída precoce dos jovens (18 aos 24 anos) entre Portugal e a União Europeia. No que diz respeito a Portugal, verifica-se que a percentagem de jovens que sai precocemente da escola entre 2000 e 2007 é sensivelmente o dobro da União Europeia (20% na U.E. e 42% em Portugal), no entanto é de notar que esta diferença tem vindo a ser encurtada, significando isto que os governos têm vindo a adoptar medidas com o intuito de diminuir o número de jovens a sair precocemente das escolas, exemplos destas medidas são por exemplo no caso português o aumento da escolaridade obrigatória “A escolaridade obrigatória até ao 9º ano foi fixada na Lei de Bases do Sistema Educativo de 1986, mas apenas em 1996 esse objectivo acabou por ser concretizado.” (segundo uma notícia do Jornal Público do dia 27-04-2009), visando assim impor um período mínimo de formação aos indivíduos que serão futuramente a força trabalhista, outra medida é o caso do aumento das despesas do Estado com o ensino seja no caso de atribuição de bolsas escolares ou na melhoria das próprias condições de ensino, outra medida é o aumento do número de cursos profissionais de visando assim dar uma formação profissional aos indivíduos que pretendem abandonar precocemente o ensino para ingressar no mercado de trabalho; entre muitas outras medidas aplicadas. Destaca-se ainda a grande diferença entre homens e mulheres, sendo no caso de Portugal, esboça-se uma tendência para a diminuição destes valores. População com Nível de Educação Superior O nível de desenvolvimento dos países e das sociedades repercutiu-se mesmo tempo num aumento da qualificação das pessoas, pois para acompanhar este progresso e alimenta-lo é necessária a existência de pessoas capazes e com qualificações para tal, isto tudo porque os mercados de trabalho se tornaram mais exigentes, competitivos e diversificados. Este incremento deve-se sobretudo ao processo de globalização vivenciado e bem presente no nosso quotidiano, bem como às tecnologias de informação, que permitem a constante troca de ideias, informações, entre empresas (procura de trabalho) e oferta e trabalho, vivendo assim os indivíduos numa autêntica aldeia global. Deste modo, os indivíduos optam por estudar mais anos, pois actualmente a qualificação marca a diferença entre eles, assim como a experiência profissional tem um papel fundamental na evolução da carreira profissional. No gráfico abaixo verificamos que a população com nível de educação superior veio aumentando entre os períodos de 2000 e 2006, no caso de Portugal, sendo o objectivo atingir os valores da União Europeia. As razões que explicam estes factos prendem-se essencialmente com pontos já abrangidos anteriormente, como o caso da maior exigência do mercado de trabalho, competitividade e diversidade, esta pressão cada vez maior imposta aos indivíduos para que sejam capazes de se inserir no mercado de trabalho e estarem aptos a exercerem uma actividade profissional, torna o ensino como o seu melhor ponto de diferenciação, uma vez que estas actividades profissionais assumem um grau de especificidade maior de dia para dia e cada uma delas possui uma característica única sendo que só uma pessoa formada nessa área a põe desempenhar como exigido. No gráfico destaca-se ainda o facto de existirem mais mulheres (58%) com o grau de ensino superior do que os homens (40%), uma vez que na maioria dos casos as mulheres optam por se encontrarem numa situação profissional bastante estável antes de quererem iniciar a sua vida familiar. População (20 a 24 anos) com nível de educação superior Fonte: Observatório do Emprego e Formação Profissional TCO por Grupos de Profissões, segundo o nível de habilitação A conjuntura actual e as tendências futuras indicam/necessitam que todas as actividades económicas tenham pessoas qualificadas, para responder à exigência e competitividade do mercado que se espera ser maior todos os dias. Desta forma, as empresas necessitam de mão-de-obra qualificada para corresponder aos desafios constantes impostos pelo mercado. O gráfico abaixo demonstra como os técnicos por conta de outrem estão espalhados por grupos de profissões e segundo o seu nível de qualificação, em que se constata que os níveis de qualificação mais altos se encontram nos Quadros Superiores de Administração Pública Directa e Quadros Superiores de Empresas como seria de esperar, representando cerca de 40%, em Especialistas das Profissões Intelectuais representam 80% e, por último os técnicos e profissionais de nível intermédio correspondem a 30% das pessoas com nível de ensino superior; ou seja já como observado anteriormente quanto mais exigente e superior for o cargo maior será a formação e a necessidade da mesma associada ao cargo. Fonte: Quadros de Pessoal 2007 – MTSS Caso da União Europeia Os Quadros abaixo mostram a tendência Europeia há muito verificada (ou seja uma diminuição/crescimento mais suave nos sectores com fraca exigibilidade ao nível conhecimento e capacidades tais como a agricultura, industria, construção) ou seja a constatação de que o fenómeno da terciarização da economia nas sociedades modernas existe e está embutido no Espaço Europeu, em muito devido à proliferação de indústrias de ponta, assiste-se assim a um aumento do peso dos sectores que requerem um maior nível de qualificação tais como o comércio, transportes e comunicação; serviços financeiros e actividades de negócio e administração pública. Dando azo a um aumento das apostas na formação da futura população activa, por forma a colmatar as necessidades oriundas desta transformação da economia. Fonte: Eurostat Evolução do número trabalhadores por conta de outrem ao serviço nos estabelecimentos por actividade económica, entre 1995 e 2006 Durante muitos anos, as actividades económicas predominantes em Portugal passavam pela indústria têxtil, vestuário e calçado, e indústrias essencialmente do sector primário (exemplos, vinho, azeite e cortiça), tendo em conta os reduzidos índices técnicos e educacionais exigidos para estas indústrias e aliado ao baixo nível de mecanização das mesmas, traduziu-se num processo mais moroso de desenvolvimento e crescimento quer a nível económico, social ou mesmo educacional. O gráfico abaixo demonstra a evolução das actividades económicas referidas como um problema para o atraso de Portugal, no caso da indústria têxtil verificamos que entre 1995 e 2006 o número de trabalhadores veio diminuindo ao longo do tempo, isto devido ao investimento em activos, como por exemplo os teares mecanizados substituíram os teares manuais, à entrada têxteis Chineses que prejudicaram bastante as indústrias de têxteis em Portugal. A outra actividade que se encontra na mesma situação é a indústria de couro e dos produtos de couro, como por exemplo o calçado. Em relação à indústria da madeira, da cortiça e suas obras, entre 1995 e 2006 o número de trabalhadores diminui, no entanto estas reduções não foram tão acentuadas como a indústria de têxtil e a indústria do couro e dos produtos de couro, a razão para tal situação deve-se ao facto de Portugal ser um dos maiores exportadores de cortiça. Relativamente às outras actividades, como a administração pública, administração imobiliária, transportes e comunicações foram aumentando o número de pessoas empregadas, uma vez que são actividades que requerem mão-de-obra qualificada, não bastando apenas ter uma licenciatura, mas sim formação ao longo da vida, pois estas actividades económicas requerem que os trabalhadores sejam: criativos, polivalentes, desenvolvidos, que tenham progresso e que superem os objectivos, uma vez que na actualidade o mercado de trabalho assim o exige. Os factos apresentados anteriormente são corroborados pelo programa do Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007-2013, de onde se extraiu a seguinte citação “No que respeita à evolução sectorial do emprego resulta evidente o reforço da tendência de terciarização da economia portuguesa nos últimos anos. O sector dos serviços tem sido o principal contribuinte para a criação líquida de emprego, enquanto que a construção civil e a indústria transformadora - em particular os sectores mais expostos à concorrência internacional, como os têxteis, vestuário e calçado, cuja força laboral incorpora um volume significativo de mulheres – são os principais responsáveis pela perda líquida de emprego.”. Fonte: MTSS – “Séries Cronológicas – Quadros de Pessoal 1995 -2006” 1.6 Remuneração média mensal base, por actividade económica do estabelecimento Fonte: MTSS - “Séries Cronológicas – Quadros de Pessoal 1995 -2006 A evolução das remunerações básicas, por actividade económica acompanhou a evolução do número de trabalhadores por conta de outrem, por actividade económica, e por conseguinte actividades como as indústrias têxteis, indústria de couro e a indústria da madeira tiveram aumentos nas remunerações médias mensais, no entanto estes aumentos foram inferiores aos aumentos das remunerações médias mensais das actividades mais terciárias, como actividades financeiras, actividades imobiliárias, administração pública sendo estas actividades bastantes exigentes quanto ao nível de formação da sua mão-de-obra; estes dados permitem assim retirar a conclusão de como se sucedem os impactos salariais de acordo com a educação possuída; ou seja indivíduos com níveis educacionais superiores vêm os seus incrementos salariais serem superiores aos restantes indivíduos com níveis educacionais inferiores. 1.7 Ganhos na Indústria e nos Serviços e Rendimentos da Actividade Agrícola entre 2000 e 2005 As representações gráficas relativamente ao subtítulo enunciado encontram-se nos anexos. Em relação aos Ganhos na Indústria e Serviços (ganhos anuais dos empregados a full-time com 10 ou mais trabalhadores), em 2004, verificamos que países mais desenvolvidos apresentam maiores ganhos na indústria e nos serviços, dado que os padrões de especialização destas economias são sobretudo desenvolvidos em actividades laborais cujo trabalho é bastante produtivo, para além de serem países que apresentam elevados níveis de qualificação. Tal como evidencia a teoria do Capital Humano. Como podemos verificar no gráfico Ganhos na Indústria e Serviços (ganhos anuais dos empregados a full-time com 10 ou mais trabalhadores), em 2004, os países que apresentam maiores ganhos foram Dinamarca, Reino Unido e Alemanha. Em relação a Portugal verificamos que os ganhos foram de 15 000 Euros, em 2004. Relativamente, aos Rendimentos da Actividade Agrícola entre 2000 e 2005 constatamos que países mais desenvolvidos, o sector agrícola não contribui de forma significativa para o PIB dos países. Contrariamente a países menos desenvolvidos, a percentagem dos rendimentos agrícola contribui de forma mais significativa para o PIB, pois são países menos industrializados e com menos níveis de instrução. Deste modo países como a Estónia, Polónia, países cujo nível de instrução é baixo, assim como níveis salariais, no entanto dado que a maior parte da população activa labora em actividades agrícolas, faz com que estes países apresentem níveis superiores de rendimentos em actividades agrícolas. Conclusão Na vida nem todos podemos ser Doutores e Engenheiros, é um facto veredicto e uma verdade popular, mas todos podemos e devemos ter um emprego à altura das nossas competências. Portugal é um país moldado pela diferença e disparidades, seja do Sul ao Norte, ou do Interior ao Litoral. Portugal não é um país de Doutores e Engenheiros nem o poderia ser, não é capaz de tal, não existem condições estruturais para tal neste presente, tão ou mais importantes que a formação e a qualificação, é a criação de postos de trabalho capazes e voltados para as competências adquiridas pelos futuros trabalhadores no seu processo de aprendizagem e aqui reside o grande problema de Portugal e de muitos dos países desenvolvidos, é essa desadequação, essa incapacidade de absorção de grande parte dos novos trabalhadores, que dá azo a um novo problema, a desadequação de competências face ao cargo desempenhado, ou seja muitos são obrigados a envergarem por áreas completamente distintas à sua formação, uns por obrigação outros por falta de emprego, e isto é um ciclo vicioso que gera ineficiência laboral e restringe a maximização da utilidade do conhecimento. É verdade que grandes progressos têm vindo a ser dados, com o intuito de colmatar ou suavizar estes problemas, muitas políticas programas e reestruturações foram feitas e resultados começam a surgir, e podemos vê-los através da redução da taxa de abandono escolar, ou o aumento do número de alunos a frequentar o ensino superior, mas cuidado com o lado negro da análise destes números algumas destas políticas de formação (novas oportunidades), trazem um presente envenenado não podemos negar que atribuem alguma qualificação às pessoas mas a facilidade com que são conseguidas deixa antever uma tentativa algo mascarada para chegar aos indicadores do ensino da União Europeia, Portugal começa agora a dotar-se de capacidades técnicas e espera-se que em breve seja capaz de absorver todas essas capacidades. Mas não é só do lado das entidades empregadoras que está a culpa deste ciclo vicioso; a acomodação tão tipicamente caracterizadora do povo português é algo a ser alterado, pois devido a todo o processo de globalização, e modernização ao qual estamos sujeitos nesta nova sociedade do séc. XXI, emprego para toda a vida é algo erradicado da caracterização do mercado de emprego, é assim necessário o continuado processo de acumulação de competências quer na nossa área de trabalho como, quer em áreas que complementam ou solidificam a nossa formação. Changing demand of Qualified Labor in Portugal and in the European Union Since very early we began to hear that education is vital for our future, once it helps to reach better employment and salary prospects, a better knowledge, a senior management position within an institution/company and new opportunities. Both Portugal and the European Union since very early began to plan their educational policy for the entire population. After having done a search about qualified work in Portugal and in the EU, we have concluded that: ( Comparing with the EU, in Portugal people leave the school more prematurely, although in Portugal the State is currently making an effort to reverse this situation; ( The population in Portugal has now a higher level of education than years ago, but such levels still very far from those of the EU; ( In Portugal and in the EU businesses are increasingly looking for human capital with a higher level of qualifications. For this reason, companies and individuals are increasingly investing in training; ( According to the relationship between salary and economic activity in Portugal, we have concluded that wages have increased more in the tertiary sector than in the others since workers in this occupation hold more qualifications. Bibliografia ( http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/eurostat/home/ ( http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/socrates-preside-a-audicao-de-peritos-sobre-escolaridade-obrigatoria-de-12-anos_1376858 ( http://www.mtss.gov.pt/ ( http://oefp.iefp.pt/ ( http://pressrh.com/index.php?pagina=8&cronica=15 (http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/cidh-dudh.html ( Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007-2013 ( Suleman Fátima, O Valor das Competências – Um Estudo Aplicado ao Sector Bancário, Livros Horizonte ( Smith Stephen , Labour Economics, 2ed, Routledge Anexos Empregados, por grupo etário, segundo o nível de habilitação Fonte: MTSS – “Quadros de Pessoal 2007” Evolução do número de trabalhadores por conta de outrem, por actividade económica 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2002 2003 2004 2005 2006 Indústria Têxtil 230777 217100 227134 217209 222191 214810 185098 183071 177817 170373 161722 Ind. do couro e dos produtos do couro 63973 62241 65481 60824 62094 57530 49955 49771 47187 44542 42347 Ind. da madeira, da cortiça e suas obras 38697 35805 38871 39411 39722 39381 37957 36705 36169 37189 35805 Construção 182175 188364 206496 212839 230323 258624 316509 305300 312762 329455 332958 Actividades financeiras 83529 83179 80388 80452 83301 81291 76967 79790 78366 80023 79415 Transportes, armaz. e comunicações 125015 122547 126093 132740 137647 140475 142677 140663 141566 145688 145570 Activ. imob., alugueres e serv. prest. emp. 113365 123619 143817 177968 189878 217597 234000 276557 304551 337755 356542 Adm. pública, def. e seg. social obrigatória 2345 2539 2678 2777 3104 3647 14444 11929 13404 28782 28202 Outras activ. serv. col., sociais e pessoais 41874 44084 45529 49594 54099 57654 72422 79180 84674 91652 97253 Fonte: MTSS – “Séries Cronológicas – Quadros de Pessoal 1995 -2006” Remuneração média mensal base, por actividade económica do estabelecimento 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2002 2003 2004 2005 2006 Indústria Têxtil 337 359,4 367,4 386,1 395 414,8 467,9 488 503,6 516,4 530,6 Ind. do couro e dos produtos do couro 349,7 366,6 380,6 397,7 408 427,1 472,1 484,3 495,5 500,9 519 Ind. da madeira, da cortiça e suas obras 395,6 418,6 433,8 456 471,6 492,5 546,3 576,8 602,3 626,2 648,5 Construção 424,5 454 460,2 486 499,2 519 561 590,8 622,1 648,9 672,9 Actividades financeiras 875,1 920,6 947,3 979,8 1014,7 1065 1192,7 1234,2 1288,2 1362,2 1370,9 Transportes, armaz. e comunicações 645,1 673,6 700,4 746,8 790,2 813,8 894,1 906,2 941,8 966,1 982,9 Activ. imob., alugueres e serv. prest. emp. 645,1 673,6 700,4 746,8 790,2 813,8 894,1 906,2 941,8 966,1 982,9 Adm. pública, def. e seg. social obrigatória 421,3 392,4 624,8 655 711,8 733,4 1056 1137,6 1152,1 881,4 906,3 Outras activ. serv. col., sociais e pessoais 589,3 627,6 665,5 714,5 760,8 743,5 810,9 811,3 807,9 848,2 866,7 Fonte: MTSS – “Séries Cronológicas – Quadros de Pessoal 1995 -2006” Ganhos na Indústria e Serviços (ganhos anuais dos empregados a full-time com 10 ou mais trabalhadores), 2004 Fonte: Eurostat – “Europe in figures” Rendimento da Actividade Agrícola entre 2000 e 2005 Fonte: Eurostat – “Agriculture, Forestry and Fisheries” Apresentação Artigo 26.º 1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito. 2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz. 3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos. � EMBED PBrush ��� � PAGE \* MERGEFORMAT �0� Jovens (18 a 24 anos) que saíram precocemente da escola Fonte: Observatório do Emprego e Formação Profissional TCO por Grupos de Profissões, segundo o nível de educação Fonte: Quadros de Pessoal 2007 – MTSS Evolução do número de trabalhadores por conta de outrem, por actividade económica Fonte: MTSS – “Séries Cronológicas – Quadros de Pessoal 1995 -2006” Remuneração média mensal base, por actividade económica do estabelecimento Fonte: MTSS – “Séries Cronológicas – Quadros de Pessoal 1995 -2006” Caso da União Europeia Fonte: Eurostat População (20 a 24 anos) com Nível de Educação Superior Fonte: Observatório do Emprego e Formação Profissional População com Nível de Educação Superior O aumento do nível de educação superior deveu-se sobretudo às novas exigências dos mercado de trabalho, competitividade e diversidade. Medidas Cursos Técnicos de equivalência ao 9º e 12º ano, pagos pelo Estado – “Novas Oportunidades”; Em 1996 entrou em vigor o 9ºano de escolaridade obrigatória, sendo o objectivo chegar ao 12ºano como escolaridade obrigatória ; Teoria do Capital Humano Modelo explicado por: Theodor Schutz Teoria do Capital Humano “Thurow enfatiza o papel da empresa na produção de competências cognitivas específicas. (…) os indivíduos não transportam capacidades completamente desenvolvidas para o mercado de trabalho, mas adquirem-nas fundamentalmente no emprego.”. Citação de : “O Valor das Competências - Um Estudo Aplicado ao Sector Bancário” de Fátima Suleman Evolução da Procura de Trabalho Qualificado em Portugal e na União Europeia Trabalho realizado por: Anabela Gomes nº 30261 Cristiano Oliveira nº 30441 Joana Borrego nº 30443 EB2 Economia do Trabalho e Recursos Humanos _1328897648/ole-[42, 4D, AA, CF, 00, 00, 00, 00]
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