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Radiologia P1 – Teórica (Vitória Camilo – 2° Noturno 2019)
Bibliografia - Radiologia Oral - White & Pharoah - 7ªEd. 
Raio X – emissão e transmissão de energia (transferida de um lugar para outro com ou sem massa). 
O átomo sofre ionização formando pares iônicos nos átomos, possibilitando a interação. 
Ionização em radiologia é o desequilíbrio elétrico decorrente da interação da radiação com a matéria. 
A radiação pode ser natural ou artificial e ser classificada em Corpuscular e Eletromagnética.
 Corpusculares: 
É formado por partículas diminutas de matéria que possuem massa e se propagam em alta velocidade em linha reta, energia cinética. Os feixes de elétrons em alta velocidade gerados em tubo de raio-x ao se chocarem com o vidro produzem raio-x. Exemplo: alfa e beta elétrons, prótons, nêutrons, mésons π (pi), dêuterons.
 Radiação eletromagnética: 
Energia ondulatória (sem massa) através do espaço ou matéria. Geralmente produzida pelo homem. Exemplo: onda de rádio, infravermelho, luz visível, raio ultravioleta, gama, radiação x - eletromagnetismo (sem massa). Os fótons de raios x integram com a matéria que eles penetram causando ionização.
Quanto menor o comprimento de onda, maior a frequência e o poder de penetração através da matéria.
PROPRIEDADES DOS RAIOS X
São invisíveis. 
Não possui massa. 
São eletroneutros. 
Propagam como onda, alta frequência. 
Caminham em linha reta. 
Não podem ser convergidos para um ponto de divergem a partir de um ponto. 
Podem penetrar líquidos, sólidos e gases. A composição da matéria determina se os raios x serão absorvidos ou não. 
Interagem com a matéria em que penetram causando ionização. 
Podem provocar fluorescência em determinada substância ou emissão de radiação de longo comprimento de onda. 
São capazes de formar imagens em filmes fotográficos. 
Causam modificações biológicas nas células vivas.
PRODUÇÃO DE RAIOS X
A maioria dos elétrons de alta velocidade viaja do filamento catódico para o alvo, interage com elétrons-alvo e libera sua energia na forma de calor (Quando a polaridade da voltagem aplicada através do tubo torna o ânodo alvo positivo e o filamento negativo, os elétrons ao redor do filamento aceleram em direção ao alvo positivo e a corrente flui pelo tubo). Ocasionalmente, esses elétrons convertem sua energia cinética em fótons de raios X pela formação da radiação bremsstrahlung (radiação de frenagem) e radiação característica.
Radiação de Frenagem
A parada repentina ou desaceleração dos elétrons de alta velocidade pelos núcleos de tungstênio no alvo produzem fótons de bremsstrahlung - fonte principal de radiação de um tubo de raios X. (Bremsstrahlung significa “radiação de frenagem”, em alemão.)
FIGURA1-12 A radiação bremsstrahlung é produzida pelo impacto direto de um elétron em um núcleo no alvo (A) ou, muito mais frequentemente, pela passagem de um elétron perto de um núcleo, o que resulta em elétrons sendo desviados e desacelerados (B)
A - Ocasionalmente, os elétrons do filamento atingem diretamente o núcleo de um átomo alvo.
Quando isto acontece, toda a energia cinética do elétron é transformada em um único fóton de raios X.
B - Mais frequentemente, os elétrons de alta velocidade passam próximo ao núcleo de tungstênio. Nessas interações, o elétron é atraído em direção aos núcleos positivamente carregados, seu caminho é alterado em direção ao núcleo e ele perde um pouco de sua velocidade. Essa desaceleração faz o elétron perder parte de sua energia cinética, que é dispersa na forma de muitos novos fótons. 
Quanto mais próximo o elétron passar pelo núcleo, maior a atração eletrostática entre o núcleo e o elétron, o efeito de frenagem e a energia dos fótons de bremsstrahlung resultantes.
Radiação característica
Ocorre quando os elétrons em movimento se chocam com os elétrons da camada mais interna (camada K) dos átomos do alvo de tungstênio no tubo de raios X e o desloca provocando a sua ejeção para fora do átomo, com isso a camada de energia que este elétron ocupava fica vaga. Um elétron de um orbital mais externo preenche esta vaga e um fóton é emitido com energia igual à diferença nos níveis de energia entre os dois orbitais. 
Elétrons de vários orbitais podem ser envolvidos, dando origem a outros fótons característicos. As energias dos fótons liberados são uma característica dos átomos-alvo.
CONSTITUIÇÃO DOS APARELHOS DE RAIOS X
BASE: pode ser fixa ou móvel 
CORPO: No copo há painel de controle onde há o interruptor para ligar/desligar o aparelho, é possível escolher o tempo de exposição, regular quilovoltagem (qualidade dos feixes de raios X – poder de penetração consequentemente o contraste.) e a miliamperagem (densidade da imagem, quanto maior a miliamperagem maior o escurecimento da radiografia). É no corpo que fica o disparador. 
BRAÇO ARTICULAR: responsável pelos movimentos do cabeçote
CABEÇOTE: componente blindado onde são produzidos os raios X que saem pelo tubo. Ao final do tubo há um filtro adicional de alumínio com a finalidade de barrar os raios X sem poder de penetração no tecido ósseo, além do diafragma de chumbo que limita a área que será exposta ao paciente (retém feixes de raios x mais divergentes)
Tubos de raio X: é composto por um cátodo e um ânodo situados dentro de um invólucro de vidro evacuado. Os elétrons fluem do filamento dentro do cátodo para o alvo dentro do ânodo, onde a energia de alguns dos elétrons é convertida em raios X. Para isso, uma fonte de energia é necessária para aquecer o filamento de cátodo e estabelecer um potencial de alta voltagem entre o ânodo e cátodo para acelerar os elétrons em direção a área focal.
Cátodo: O filamento é aquecido até a incandescência pelo fluxo de corrente da fonte de baixa
voltagem e emite elétrons a uma taxa proporcional à temperatura do filamento. Este filamento é a fonte de elétrons dentro do tubo de raios X.
Ânodo: Consiste em um alvo de tungstênio (características de um material-alvo ideal – alta condutividade e alto ponto de fusão – gera calor e consegue dissipar o calor gerado) incrustado em um bloco de cobre. O ponto focal é o local no alvo para o qual a taça focalizadora direciona os elétrons e a partir do qual os raios X são produzidos.
Uma alta voltagem é requerida entre o ânodo e o cátodo para dar aos elétrons energia suficiente para gerar raios X. É o transformador de alta tensão, que impulsiona a tensão de pico da corrente de linha de entrada (110V) até 60-120 mil V, assim impulsiona o pico de energia dos elétrons que passam através do tubo e lhes fornece energia suficiente para gerar raios X.
Os elétrons caminham na direção do ponto focal porque são repelidos pelo cátodo negativamente carregado e são atraídos pelo ânodo positivamente carregado.
Radiografia = imagem por RX
Imagem = radiográfica e fotográfica
FILMES E SENSORES RADIOGRÁFICOS
Radiografia digital (sensores) x Analógica (filme).
A formação da imagem digital requer vários passos, começando com processos analógicos. Em cada pixel de um detector eletrônico, a absorção dos raios X gera uma pequena voltagem. Maior quantidade de raios X gera uma voltagem mais alta e vice-versa. Em cada pixel, a voltagem pode flutuar entre um valor mínimo e um máximo e, por isso, ser um sinal analógico.
Uma imagem digital é feita de um grande número de elementos de figuras discretas (pixels). A produção de uma imagem digital requer um processo chamado conversão analógico digital (ADC). A ADC consiste em dois passos: (1) amostragem e (2) quantificação.
Amostragem significa que uma pequena faixa de valores de voltagem é agrupada em um único valor. Uma amostragem estreita representa melhor o sinal original, mas requer maiores quantidades de memória para formar a imagem digital resultante. 
Uma vez agrupado, o sinal é quantificado, significando que paracada grupo de sinal é atribuído um valor. Esses valores são armazenados no computador e representam a imagem. O computador organiza a imagem para que o clinico veja, colocando os pixels em suas localizações apropriadas e lhes dá um tom de cinza correspondente ao número dado durante a quantificação. 
RECEPTORES DIGITAIS
Os receptores de imagem digital englobam inúmeras tecnologias diferentes e vêm em vários formatos e tamanhos.
A distinção mais útil é entre duas principais tecnologias: (1) tecnologia de estado sólido e (2) tecnologia fósforo fotoestimulável (PSP). Em odontologia, os detectores de estado sólido intraorais são chamados sensores. A outra principal tecnologia, PSP, consiste em uma placa revestida de fósforo em que uma imagem latente é formada após a exposição aos raios X. A imagem latente é convertida em imagem digital por um dispositivo de digitalização através de estímulo por laser. Essa tecnologia é algumas vezes referida como armazenamento de fósforo.
DETECTORES DE ESTADO SÓLIDO
Os detectores do estado sólido coletam a carga gerada por raios X em um material semicondutor sólido. A característica clínica fundamental desses detectores é a rápida disponibilização da imagem após a exposição.
O dispositivo de carga acoplada (CCD) foi o primeiro receptor de imagem digital a ser adaptado para imagem intraoral. O CCD utiliza uma camada fina de silício como a base para registro de imagens. Os cristais de silício estão distribuídos em uma matriz de pixels. Quando expostas à radiação, as ligações covalentes entre os átomos de silício são quebradas, produzindo pares de elétrons ionizados. O número de pares de elétrons que são formados é proporcional à quantidade de exposição que uma área recebe. Os elétrons são atraídos para o potencial mais positivo no dispositivo, onde criam“carga elétrica”. Cada carga corresponde a um pixel. O padrão de carga formado pelos pixels individuais na matriz representa a imagem latente – será interpretada transferindo-se a carga de cada pixel da linha e, de um pixel para o próximo, de forma sequencial. Quando uma carga chega ao término de sua fila, é transferida a um amplificador de leitura e transmitida como uma voltagem ao conversor analógico-digital localizado dentro ou conectado ao computador. A voltagem de cada pixel é detectada e associada a um valor numérico que representa um nível de cinza (ADC).
A tecnologia de semicondutores de óxido de metal complementares (CMOS) também são baseados nos semicondutores de silício, mas são fundamentalmente diferentes dos CCDs na forma como as cargas dos pixels são lidas (no CCD a imagem é montada de pixel a pixel). No CMOS cada pixel isolado de seus pixels vizinhos é conectado diretamente a um transistor. Essa carga é transferida ao transistor como uma pequena voltagem. A voltagem em cada transistor pode ser transferida separadamente, lida pelo dispositivo de captura de imagem e ser armazenada e exibida como um valor digital de cinza.
Fósforo fotoestimulável. As placas de PSP absorvem e armazenam energia de raios X e liberam essa energia como luz (fosforescência) quando estimuladas por outra luz de comprimento de onda apropriado. Por não possuírem fio acoplado (diferente do CCD que possui) depois de sensibilizada pelo RX a placa deve ser introduzida em um scanner que fará a leitura da imagem e enviará a imagem ao computador.
PROCESSAMENTO DE IMAGENS.
Qualquer operação que atue para melhorar, restaurar, analisar ou de alguma maneira modificar a imagem digital é uma forma de processamento da imagem. O uso de imagens digitais em radiologia odontológica envolve várias operações de processamento de imagens.
ARMAZENAMENTO DE IMAGEM 
O uso da imagem digital em odontologia requer um arquivo de imagens e um sistema de administração que são muito diferentes daqueles utilizados para radiografia convencional. 
O uso de computadores para armazenar as informações críticas dos pacientes determina a forma e a utilização de um protocolo de recuperação. É interessante a utilização de discos rígidos externos, fitas digitais, CDs e DVDs. Fazer o download de dados no telefone e utilizar a Nuvem para guardar dados é seguro e de baixo custo.
As imagens devem ser salvas de acordo com a norma DICOM. Dentistas que usam dispositivos de imagem de diferentes fabricantes, mas que são compatíveis com as normas DICOM estão aptos a trocar imagens entre si.
Visualização da imagem digital: Monitores eletrônicos
.
FILME RADIOGRÁFICO
Composição
O filme radiográfico tem dois componentes principais: (1) emulsão e (2) base. A emulsão, que é sensível aos raios X e à luz visível, registra a imagem radiográfica. A base é um suporte de material plástico sobre o qual a emulsão é colocada. Os dois principais componentes da emulsão são os cristais halogenados de prata (cristais de brometo de prata), que são sensíveis à radiação X e à luz visível, e uma matriz onde os cristais estão suspensos. 
O filme INSIGHT tem aproximadamente duas vezes o número de cristais de prata, de modo que ele requer metade da exposição do filme Ultra-speed. (Nesses filmes os cristais são maiores também)
O filme que será exposto aos raios X é chamado de filme de exposição direta. Todos os filmes odontológicos intraorais são de exposição direta.
O filme radiográfico odontológico intraoral é feito como um filme de dupla emulsão. Com a camada dupla de
emulsão, menos radiação é necessária para produzir a imagem. O filme de exposição direta é usado para exames intraorais porque fornece imagens de maior resolução.
A lâmina de chumbo é posicionada entre a parte traseira da embalagem e o envoltório do papel. Nessa posição, ela absorve a radiação que passou através do filme e impede que a radiação secundária borre a imagem.
Filmes radiográficos odontológicos são fornecidos em vários tamanhos. À esquerda, Filme oclusal. Tamanho “2” para filme posterior adulto. Tamanho “1” para filme anterior adulto. Tamanho “0” infantil (em envoltório de vinil).
FILME COM TELA INTENSIFICADORA (Chassi metálico ou chassi de plástico – caixa onde é posto o filme radiográfico ainda não exposto, evitando a sua exposição a luz, em seu interior ficam os écrans)
As projeções extraorais usadas mais frequentemente em odontologia são as panorâmicas e cefalométricas. Para essas projeções, o filme com tela intensificadora é usado para reduzir a exposição do paciente.
A tela intensificadora absorve os raios X e emite luz visível, que expõe o filme. Os cristais halogenados de prata são sensíveis à luz ultravioleta (UV) e à luz azul e, assim, são sensíveis às telas que emitem UV e luz azul. 
A presença da tela intensificadora cria um sistema receptor de imagem que é 10 a 60 vezes mais sensível aos raios X que o filme sozinho. Consequentemente, o uso de telas intensificadoras reduz substancialmente a dose da radiação X para o paciente.
FORMAÇÃO DA IMAGEM LATENTE
Quando um feixe de fótons sai de um objeto e expõe um filme de raios X (seja filme de exposição direta ou filme para tela intensificadora exposto por fótons de luz), ele altera quimicamente os cristais halogenados de prata fotossensíveis na emulsão do filme. Esses cristais de brometo de prata alterados quimicamente agora com uma carga neutra constituem a imagem latente (invisível) no filme. O processamento do filme exposto no revelador e fixador converte a imagem latente na imagem radiográfica visível.
PROCESSAMENTO - Processamento Manual:
Revelador – retirada da colgadura a cada 30s e visualização na luz vermelha (método visual)
Água – enxágue com água limpa e corrente, 20seg;
Fixador – permanecer por 5min;
Água – lavagem por 5min;
Álcool – banho rápido;
Secagem – estufa ou área livre de poeira.
O revelador converte cristais de brometo de prata em átomos neutros de prata depositados nos locais de imagem latente dentro dos cristais metálicos sólidos de prata negra. O fixador remove cristais de brometo de prata não processados e não expostos (cristais sem locais de imagem latente), deixandoo filme transparente em áreas não expostas. Dessa maneira, a imagem radiográfica é composta de áreas de luz (radiopaca), onde alguns fótons alcançam o filme, e áreas escuras (transparentes), que foram atingidas por vários fótons.
SOLUÇÃO REVELADORA (fenidona e hidroquinona)
O revelador reduz todos os íons prata nos cristais expostos dos halogenados de prata (cristais com uma imagem latente) para cristais de prata metálicos. Para produzir uma imagem de diagnóstico, esse processo de redução deve ser restrito a cristais contendo locais de imagem latente; para realizar isso, os agentes redutores
usados como reveladores são catalisados pelos átomos neutros de prata nos locais de imagem latente (Eventualmente, todos os cristais expostos se revelam (são convertidos em prata metálica negra)) e o agente de revelação inicia a redução dos cristais não expostos. Os cristais não expostos – cristais sem imagens latentes – não são afetados durante o tempo necessário para a redução dos cristais expostos.
Os reveladores são ativos em pH próximo de 10. Este pH é alcançado com a adição de compostos alcalinos. 
Os ativadores também fazem com que a gelatina aumente em tamanho de modo que os agentes reveladores possam difundir-se mais rapidamente na emulsão para alcançar os cristais de brometo de prata.
A solução de revelação contém um antioxidante ou preservativo (mancha se não houver lavagem após a revelação), um ativador e também um retardador.
Fatores que afetam o processo de revelação:
1.Tempo – seguir as recomendações do fabricante;
2.Temperatura – temperatura baixa faz com que as substâncias reveladoras atuem mais lentamente; pode ocorrer também a oxidação ou saturação do revelador. 
3.Agitação – levantar e abaixa a colgadura diversas vezes para que se molhe toda a superfície do filme, evitando a formação de bolhas.
ENXÁGUE INTERMEDIÁRIO (20SEG)
O enxágue dilui o revelador, desacelerando o processo de revelação. Ele também remove o ativador alcalino, prevenindo a neutralização do fixador ácido. Esse processo de enxágue é típico para processamento manual, mas não é usado com a maioria dos processadores automáticos.
FIXAÇÃO 
É a transformação de uma imagem visível numa imagem permanente, há a retira dos haletos de prata que não foram expostos a radiação (dissolução) e o endurecimento e encolhimento da emulsão. Tem pH entre 4 e 5 (desativa qualquer resquício do revelador e promove maior difusão 
A solução de fixação também contém quatro componentes, todos dissolvidos em água:(1) agente de clareamento, (2) acidificante, (3) preservativo e (4) endurecedor – previne dano durante manuseio.
LAVAGEM FINAL (20SEG)
Após a fixação, o filme processado é lavado em água para remover o restante do fixador. Qualquer
composto de prata (revelador) ou tiossulfato (fixador) que permanece devido à lavagem inadequada descolore
e causa manchas.
Para um bom desempenho as soluções devem ser renovadas a cada 7 dias, dependendo da quantidade de radiografias processadas e do cuidado com as soluções guardadas no tanque.
O filme de raios X deve ser exposto aos produtos químicos de processamento em intervalos específicos. Um temporizador de intervalo é indispensável para controlar o desenvolvimento e tempos de fixação. 
Verificar então, a temperatura e definir o temporizador.
PROPRIEDADES DO FILME
Qualidade da radiografia: Características visuais
Densidade: O grau de escurecimento ou opacidade de um filme exposto é referido como densidade óptica. Véu ou Fog é quanto ocorre aumento da densidade de forma indesejável, causado por radiação secundária ou exposição a luz externa. 
Contraste radiográfico: é um termo genérico que descreve as variações de densidades em uma radiografia. É definido como a diferença de densidades entre as áreas claras e escuras na radiografia. Uma imagem que mostra tanto áreas claras quanto áreas escuras tem alto contraste; uma imagem radiográfica composta apenas de zonas de cinza-claro e cinza-escuro tem um baixo contraste, também referido como tendo uma escala longa de contraste.
Características geométricas:
Definição: refere-se a nitidez e detalhes; fatores que interferem: área focal, movimentação do
aparelho/paciente/filme, tipo de filme e exposição.
Ampliação: imagem radiográfica ser maior que o objeto radiografado; fatores que
interferem: distância foco/filme, e objeto/filme.
Distorção: alteração da imagem (ampliação ou diminuição); fatores que interferem: alinhamento
objeto/filme, angulação do feixe de raio-x.
Ponto focal = quanto menor, maior a nitidez.
Tamanho do cristal do filme = quanto menor, mais nítido.
Movimentação = quanto menos, mais nitidez.
Distância foco/filme = quanto menor, maior ampliação.
Distância foco/objeto = quanto menor, menor ampliação.
Velamento no filme radiográfico: resulta no aumento da densidade do filme por outras causas além da exposição aos raios remanescentes. O contraste do filme é reduzido pela adição de densidade indesejável. Causas comuns de velamento no filme são as luzes de segurança inapropriadas, armazenamento do filme em altas temperaturas, filme expirado, má qualidade química e processamento do filme a uma temperatura excessiva ou por um período prolongado.
RADIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
Radiação primária – é a radiação emitida através do vidro da janela de um tubo de raios-X, a medida que este feixe atravessa o paciente ele fica atenuado resultando em diferentes intensidades devido a absorção do feixe de raios-X.
Radiação secundária (extraviada) – é dividida em radiação de fuga e em radiação secundária, é resultante das interações dos fótons primários com o objeto (paciente), não atravessa o paciente.
INTERPRETAÇÃO DE IMAGEM: Princípios da interpretação radiográfica
Radiolúcido – deixa o RX passar (escuro)
Radiopaco – retém o RX (branco) 
Qualidade: contraste, densidade, definição, distorção mínima, enquadramento, inclusão da imagem em sua totalidade com tecido que apresente normalidade e fazer várias incidências (vários ângulos). Conhecimento e domínio de técnicas radiográficas.
Limitações: imagem bidimensional de uma estrutura tridimensional; superposição de imagens.
Conhecer anatomia radiográfica: compreender as variações anatômicas e diferenciar lesões 
Se necessário fazer tomografia para visualizar o tecido através de imagem tridimensional.
Complementar
TECNICAS INTRABUCAIS: são realizadas as técnicas intrabucais periapicais, interproximais e oclusais.
TÉCNICA PERIAPICAL: objetivo: obter de forma mais detalhada a imagem da região em torno do periápice dentário.
Os posicionadores do filme na técnica periapical, sempre deverá ter a sua face ativa voltada para os feixes de raios X;
Picote deve estar próximo da coroa dentária, ou seja, para periapicais superiores o picote deve permanecer para baixo e em periapicais inferiores, o picote deve estar para cima;
A ficha periapical boca toda de um paciente deve conter 14 radiografias periapicais;
A radiografia periapical pode ser obtida pela técnica da bissetriz e pela técnica do paralelismo.
TÉCNICA DO PARALELISMO baseia-se no posicionamento do filme de forma que fique paralelo ao longo eixo do dente e na distância foco-filme maior que o utilizado na técnica da bissetriz; 40 cm.
Para tal se faz uso de dispositivos posicionadores que dão maior paralelismo ao dente, como os dispositivos da RINN e cilindros localizadores maiores. Esta técnica permite que a imagem seja de tamanho mais próximo do real e mais nítida que na técnica da bissetriz – pois os feixes incidem perpendicular ao dente e filme de forma menos divergente. 
Princípios básicos da técnica do paralelismo:
Posicionamento da cabeça
Posicionamento da cabeça do paciente para técnicas na Maxila:
Plano Sagital Mediano: perpendicular ao chão 
Plano de Camper: paralelo ao chão (Linha Tragos – asa do nariz)
- Paciente deve olhar para o chão
Posicionamento da cabeça do paciente para técnicas na Mandibula
Plano Sagital Mediano: perpendicularao chão 
Plano de Camper: paralelo ao chão (Linha Tragos – comissura labial)
- Paciente deve olhar para cima
Plano de Camper
Lilnha Tragus –Comissura Labial
Plano sagital mediano
Plano de Camper 
Linha Tragus – asa do nariz
Posicionamento do filme
Dentes posteriores – horizontal
Dentes anteriores – vertical 
Ângulos de incidência do feixe de raio X
ANGULAÇÃO VERTICAL
Mandíbula -90°
Maxila + 90° 
ANGULAÇÃO HORIZONTAL
Raio X paralelo às faces interproximais 
Vantagens: menor distorção e sobreposição, padronização do método, menor manipulação do paciente.
Desvantagem: desconforto, custo do posicionador.
TÉCNICA INTERPROXIMAL
Esta técnica consiste na incidência do feixe de raios X paralelo as faces interproximais. Tem como objetivo obter imagem das faces interproximais (mesiais e distais) dos dentes superiores e inferiores, de um mesmo grupo, numa única radiografia.
É mais solicitado radiografias interproximais dos dentes posteriores; da região de pré­ molares e de molares. Portanto, são ao todo 4 radiografias interproximais que se realiza comumente num paciente.
Para esta técnica existem filmes disponíveis no mercado de diversos tamanhos, mas nas clínicas de radiologia os filmes periapicais padrão são os utilizados devido ao custo.
Pode-se adaptar filmes periapicais padrão para a técnica interproximal confecionando a asa de mordida com fita crepe e cartolina.
Os erros mais comuns desta técnica são os erros de angulação horizontal
Realização da técnica
Técnica sem posicionadores, o paciente em plano sagital mediano e plano de Camper. Filme posicionado com a face ativa para frente. Colocado o filme na região, o profissional deve segurar a asa de mordida, o paciente fecha a boca, deixando a asa na face vestibular. O cilindro para a exposição deve estar em angulação horizontal e vertical (varia de O a 8°), para que o feixe de raio X incida paralelamente as faces interproximais.
Técnica com posicionador: Posicionamento do filme periapical padrão com dispositivo localizador da Rinn, mantido pela oclusão do paciente (A) e posicionamento do cilindro localizador no halo do posicionador (B).

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