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Resumo Aula 09 Prof Guilherme Madeira D. Humanos

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Extensivo Modular Complementar 
CARREIRAS JURÍDICAS 
Damásio Educacional 
MATERIAL DE APOIO 
 
Disciplina: Direitos Humanos 
 Professor: Guilherme Madeira 
Aula: 09| Data: 04/05/2016 
 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
SUMÁRIO 
 
DECRETO 8724 DE 27.04.2016 
PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
LEI 12986/2014 – CONSELHO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA HUMANA 
 
 
DECRETO 8724 DE 27.04.2016 
Institui o programa de proteção de Direitos Humanos. 
1. Finalidade do PPDDH: Articular medidas para a proteção de pessoas ameaçadas em decorrência de sua 
atuação na defesa de direitos humanos. Exemplo: Leonardo Sakamoto. 
2. Execução: cooperação firmada entre a União, Estados e o Distrito Federal. Visa articular medidas para a 
proteção do defensor dos Direitos Humanos para: 
I. Proteger a sua integridade pessoal 
II. Assegurar a sua atuação na defesa dos direitos humanos. 
Atenção! Podem ser celebrados acordos de cooperação técnica, convênios, ajustes ou termos de parceria entre 
os Estados, o Distrito federal, entidades e instituições públicas ou privadas. 
3. Criação do Conselho Deliberativo do Plano de Proteção dos Defensores de Direitos Humanos: 
a. Composição: 
 Dois representantes da secretaria especial de direitos humanos das mulheres, da igualdade racial, 
juventude e direitos humanos. 
 Um representante da secretaria nacional de segurança pública do Ministério da Justiça. 
Atenção! Podem ser convidados a integrar este conselho um representante do MPF e um do Poder Judiciário. 
b. Função: 
 Formular, monitorar e avaliar ações do Plano de Proteção dos Defensores de Direitos Humanos. 
 Definir estratégias de articulação. 
 Deliberar sobre o ingresso no programa do Defensor de Direitos Humanos ameaçado. 
 Deliberar sobre o desligamento do programa do defensor de direitos humanos ameaçado. 
PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
1. 3 versões: 
 
 
 
 Página 2 de 4 
 
 1996 e 2002 – FHC – Foram apresentadas duas versões 
 2009 – Lula – Uma versão 
Origem: recomendação na conferencia mundial de direitos humanos de Viena de 1993. 
2. PNDH 1 e 2 
PNDH 1 – Decreto 1904/1996 
 Identificou os principais obstáculos à promoção dos Direitos Humanos no país. 
 Executar medidas de curto, médio e longo prazo para efetivar os direitos humanos. 
Foi revogado pelo PNDH 2. 
PNDH 2 – Decreto 4429/2002 
 Visou promover a concepção de Direitos Humanos como conjunto de direitos universais, indivisíveis e 
interdependentes que compreendem os direitos políticos, sociais, culturais e econômicos. 
3. PNDH 3 – Decreto 7037/2009 
É composto de eixos. Cada eixo é composto de diretrizes. 
a. Eixo Orientador I: Cuida da interação entre o Estado e a Sociedade Civil. Fortalecer a demoraria 
participativa e criação de direitos humanos como desenvolvimento de políticas públicas. 
b. Eixo Orientador II: Cuida do desenvolvimento e Direitos Humanos 
c. Eixo Orientador III: Universalizar direitos humanos em contexto de desigualdade. 
d. Eixo Orientador IV: Segurança Pública, acesso à justiça e combate à violência. 
e. Eixo Orientador V: Educação e cultura em direitos humanos. 
f. Eixo Orientador VI: Direito a memória e à verdade. 
LEI 12986/2014 – CONSELHO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA HUMANA 
1. Finalidade: promoção e defesa dos direitos humanos mediante ações preventivas protetivas, reparadoras 
e sancionadoras das condutas e situações de ameaça ou violação dos Direitos Humanos. Ações globais 
para promoção e desenvolvimento dos direitos humanos. 
2. Direitos Humanos sob Proteção do CNDH: são os direitos individuais, coletivos ou sociais que estejam 
previstos na CF, nos tratados e nos atos internacionais. Por esta ação não há distinção entre direitos 
humanos e direitos fundamentais para essa composição do Conselho Nacional de Direitos Humanos. 
3. Composição: 
a. Representantes de órgãos públicos: 
 
 
 
 Página 3 de 4 
 
 Secretário Especial de Direitos Humanos 
 Procurador Geral da República 
 2 Deputados Federais 
 2 Senadores 
 1 representante de entidade dos Magistrados 
 1 representante do Ministério das Relações Exteriores 
 1 representante do Ministério da Justiça 
 1 representante da Policia Federal 
 1 representante da Defensoria Pública da União. 
b. Representantes da sociedade civil: 
 1 da OAB 
 9 de organizações da sociedade civil de abrangência nacional e com relevantes atividades 
relacionadas à defesa de direitos humanos 
 1 do Conselho Nacional dos Procuradores Gerais do Ministério Público do Estado e da União. 
O MP é uma entidade ambivalente, estando nos representantes de órgãos públicos e da sociedade civil. 
4. Atribuições do Conselho – Artigo 4º da Lei 12986/14. 
Art. 4o O CNDH é o órgão incumbido de velar pelo efetivo respeito 
aos direitos humanos por parte dos poderes públicos, dos serviços de 
relevância pública e dos particulares, competindo-lhe: 
I - promover medidas necessárias à prevenção, repressão, sanção e 
reparação de condutas e situações contrárias aos direitos humanos, 
inclusive os previstos em tratados e atos internacionais ratificados no 
País, e apurar as respectivas responsabilidades; 
II - fiscalizar a política nacional de direitos humanos, podendo sugerir 
e recomendar diretrizes para a sua efetivação; 
III - receber representações ou denúncias de condutas ou situações 
contrárias aos direitos humanos e apurar as respectivas 
responsabilidades; 
IV - expedir recomendações a entidades públicas e privadas 
envolvidas com a proteção dos direitos humanos, fixando prazo 
razoável para o seu atendimento ou para justificar a impossibilidade 
de fazê-lo; 
V – (VETADO); 
VI - articular-se com órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e 
municipais encarregados da proteção e defesa dos direitos humanos; 
 
 
 
 Página 4 de 4 
 
VII - manter intercâmbio e cooperação com entidades públicas ou 
privadas, nacionais ou internacionais, com o objetivo de dar proteção 
aos direitos humanos e demais finalidades previstas neste artigo; 
VIII - acompanhar o desempenho das obrigações relativas à defesa 
dos direitos humanos resultantes de acordos internacionais, 
produzindo relatórios e prestando a colaboração que for necessária 
ao Ministério das Relações Exteriores; 
IX - opinar sobre atos normativos, administrativos e legislativos de 
interesse da política nacional de direitos humanos e elaborar 
propostas legislativas e atos normativos relacionados com matéria de 
sua competência; 
X - realizar estudos e pesquisas sobre direitos humanos e promover 
ações visando à divulgação da importância do respeito a esses 
direitos; 
XI - recomendar a inclusão de matéria específica de direitos humanos 
nos currículos escolares, especialmente nos cursos de formação das 
polícias e dos órgãos de defesa do Estado e das instituições 
democráticas; 
XII - dar especial atenção às áreas de maior ocorrência de violações 
de direitos humanos, podendo nelas promover a instalação de 
representações do CNDH pelo tempo que for necessário; 
XIII - (VETADO); 
XIV - representar: 
a) à autoridade competente para a instauração de inquérito policial 
ou procedimento administrativo, visando à apuração da 
responsabilidade por violações aos direitos humanos ou por 
descumprimento de sua promoção, inclusive o estabelecido no inciso 
XI, e aplicação das respectivas penalidades; 
b) ao Ministério Público para, no exercício de suas atribuições, 
promover medidas relacionadas com a defesa de direitos humanos 
ameaçados ou violados; 
c) ao Procurador-Geral da República para fins de intervenção federal, 
na situação prevista na alínea b do inciso VII do art. 34 da 
Constituição Federal; 
d) ao Congresso Nacional, visando a tornar efetivo o exercício das 
competências de suasCasas e Comissões sobre matéria relativa a 
direitos humanos; 
XV - realizar procedimentos apuratórios de condutas e situações 
contrárias aos direitos humanos e aplicar sanções de sua 
competência; 
XVI - pronunciar-se, por deliberação expressa da maioria absoluta de 
seus conselheiros, sobre crimes que devam ser considerados, por 
suas características e repercussão, como violações a direitos 
humanos de excepcional gravidade, para fins de acompanhamento 
das providências necessárias a sua apuração, processo e julgamento.

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