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TRABALHO Psicologia

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ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA EVANGÉLICA UNIEVANGÉLICA 
	CURSO: Direito - Noturno
	DISCIPLINA: Psicologia – 1º Período “C”
	PROFESSORA: Elizabeth Cristina Soares
	ALUNOS:
	Cleide de Jesus Freire
	Emanuelle dos Santos Paim
	Heloisa Maria Moreira Carizzio
	Layane de Lima Matheus
	Maria Gabriela R. Cubas
	Sival Alves Pereira
	Sousyanne Dias
	
 Psicologia
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PARA UM ESTUDO PSICOLÓGICO
DAS VIRTUDES MORAIS ________________________________________________________________ 
ANÁPOLIS 2019
ROTEIRO DE LEITURA 1
	01 - Explique porque as virtudes são um tema universal, mas também variam segundo as diferentes culturas.
	As virtudes são um tema universal por estarem presentes no cotidiano da humanidade, adultos e crianças, em culturas e momentos históricos diferentes. O que é evidente que estas são variáveis de acordo com cada cultura e momento histórico. Por exemplo, um duelo entre cavaleiros feudais, que antes era dito como um ato corajoso, hoje seria visto como temeridade e ausência de humildade. 
	02 - Como podemos definir virtudes? Por que Aristóteles separa virtudes morais e virtudes intelectuais? 
	Virtudes não são somente o agir corretamente, mas sim, o querer e praticar o bem, o que é certo. Ao praticarmos algo que consideramos correto, apenas por interesse próprio, não praticamos ação virtuosa. Mas ato praticado em prol de um bem geral, este sim é virtude. Segundo Aristóteles no âmbito direito/dever, somente a justiça pode ser considerada virtude. Ele fazia distinção entre virtudes morais e intelectuais, pois observava que as virtudes morais são conceituadas a partir do caráter do ser humano, sendo que virtudes intelectuais são provindas da educação e aprendizagem do mesmo.
	03 - Por que Aristóteles e Turiel defendem que a justiça é uma das principais virtudes senão a única virtude?
	 Há a defesa de que a justiça é uma das principais virtudes (senão a única) pois há uma definição de domínio moral segundo a justiça, na concepção de Aristóteles e Turiel. Em qualquer caso a justiça será boa, tendo em vista que haveria uma ordem através de regras entendidas como universais, prevalecendo o direito (de forma justa) das pessoas.
	04 - Por que Tugenghat afirma que o Direito Moral substitui as virtudes nas sociedades atuais? 
	Há o entendimento, por Tugenghat, que o respeito a alguém equivale a reconhecê-lo como sujeito de direitos morais. Sendo assim, há a prevalência das leis morais. Essa afirmação se concretiza quando o autor mostra que a justiça provém de uma virtude correspondente ao binômio direitos/deveres. Conclui-se que, substituindo as virtudes, há o resultado de uma regra moral de conduta. 
	05 - Segundo o texto, como podemos definir moral?
	Pode-se definir como moral as condutas que respeitam o direito alheio e o juízo que o considere.
	
	06 - Quais são os direitos e deveres em conflito no dilema de Kohlberg (roubar o remédio ou deixar a esposa falecer)?
	Os direitos em conflito encontrados no dilema são: 1° direito à propriedade (do farmacêutico), 2° direito à vida (esposa). E seja qual for a decisão do marido, ele deverá arcar com a consequência de seus atos, e cumprir as penas previstas em lei. 
	07 - Defina moral para Piaget, Kohlberg, Turiel e Gilligan.
	Piaget: Moral é um conjunto de regras. 
Kolberg: A justiça é o eixo de toda moral. 
Turiel: O domínio moral se refere à justiça e com regras que são julgadas como universais, pois correspondem ao direito de todos. 
GiIligan: A ética da justiça pressupõe a existência do cuidado que Remete à generosidade.
	08 - O que é moral other-regarding e self-regarding?
	A moral é algo que está além dos deveres e obrigações e teria como aspectos, a visão self-regarding, que possui a visão do “eu” nas ações e nos juízos. Há também a visão other-regarding, que se refere à visão do “outro”, para as relações interpessoais a fim de produzir harmonia entre os seres humanos. Cada uma possui virtudes específicas.
	09 – Explique a dupla moral juízo x ação?
	Kohlberg e Piaget sustentam que a ação moral é precedida pelo juízo, que dá condição e sentido a ela. Para Piaget, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Para esclarecer a relação entre juízo e ação moral na teoria de Kohlberg em toda teoria sobre a moralidade, o estudo do comportamento moral é necessário. 
	10 - Para Piaget o que é moral heterônoma e moral autônoma? Quando as crianças passam de uma para a outra? Por que Tugenghat discorda de Piaget?
	Moral heterônoma: é a moral da obediência e do respeito unilateral das regras criadas pelos adultos. Moral Autônoma: é a moral de cooperação, do trabalho em grupo, na qual as decisões são tomadas mediante um consenso. Quando a criança conhece e respeita as regras, principalmente sob a vigília de um adulto, passa a ser uma moral heterônoma. Mas quando passa a ter senso de justiça e começa a aplicar a regra, é chamada de moral autônoma. Para Piaget a autonomia além de adquirida pela justiça, passa também pela generosidade, ou seja, há uma valorização do próximo, já para Tugendhat a generosidade precede a justiça. 
	11 – Qual a diferença entre autoestima e auto respeito?
	Auto respeito está relacionado com o que as pessoas pensam sobre você, seu caráter e valores morais. Autoestima são valores que constituem as representações de si, refere-se com o que você gosta em você. 
	12 - Na nossa sociedade atual ser eu e ser moral corresponde a valorizar quais virtudes? Privilegiamos a ética da justiça ou do cuidado?
	SER EU: Aquilo que eu realmente sou, caraterística própria de uma pessoa.
SER MORAL: É seguir valores morais, fazer aquilo que é considerado moralmente correto. 
Na sociedade atual, valoriza-se mais a ética da justiça que é quando a pessoa realiza ações justas.
	
	13 - As representações morais de si influenciam as ações morais dos indivíduos? Como? 
	Influenciam, pois passam a atribuir valores aos seres humanos, qualidades admiradas pela sociedade, mas os valores morais, apesar de afetarem outras pessoas, não ficam dependentes dos juízos destas. Cada pessoa possui interesses próprios, assim sendo, algumas destas atitudes, por melhores que sejam, não serão necessariamente influenciáveis.
REFERÊNCIAS:
Yves de La TAILLE. Para um estudo psicológico das virtudes morais Educação e Pesquisa, São Paulo, v.26, n.2, p.109-121, jul/dez. 2000
“A moral, propriamente dita, não é a doutrina que nos ensina como sermos felizes, mas como devemos tornar-nos dignos da felicidade”. 
(Immanuel Kant)

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