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Ano 16 - N° 62 - www.cpad.com.br - R$ 8,90 Reportagem Pessoas que se converteram na ED e foram para a igreja através das crianças A importância da / çontextualizaçao rrá Suplemento do professor Como trabalhar na Escola Dominical os principais conflitos do adolescente Pr Jamiel Lopes Módulo II AD Chapecó (SC) investe no Discipulado infantil e conta com mais de 900 crianças matriculadas Escola Dominical do Distrito Federal aposta na parceria com o governo do Estado e administra um centro de reintegração com 98 alunos Vanda Libarino fala sobre 0 trabalho social e evan- gelístico que desenvolve na Cracolândia com 180 crianças e sobre a classe da ED que precisou abrir na garagem da sua casa CONSOLO, SABEDORIA, SALVAÇÃO ESPERANÇA E INSPIRAÇAO de Deus v3 P (J P % l 0 03 CQ < <*«* Cl» A BÍBLIA o Livro de Deus S E V E R I N O PEDRO DA SILVA A Bíblia o livro de Deus Severino Pedro da Silva Todo cristão tem um intenso relacio namento com a Bíblia. Mas quantos sabem, de fato, como e por quem ela foi escrita, e como chegou até nós? Neste livro, o pastor Severino Pedro, nos conta a origem do livro sagrado, defende sua inspiração, discorre so bre suas traduções e sobre suas divi sões e por fim, a situa no tempo e na história, mostrando que A BIBLIA é, de fato, o livro de Deus. IISJ A n o s EM TODAS AS LIVRARIAS I 0800 021 7373 w w w . c p a d . c o m . b r Presidente da Convenção Gerai Jose Weliington Bezerra da Costa Presidente do Conselho Administrativo Jose Weliington Costa Junior Diretor-executivo Ronaldo Rodrigues de Souza Editor-chefe Silas Daniel Editora Gilda Júlio Gerente de Publicações Alexandre Claudino Coelho Gerente Financeiro Josafá Franklin Santos Bomfim Gerente Comercial Cícero da Silva Gerente de Produção e Arte Design Jarbas Ramires Silva Chefe de Arte Design Wagner de Almeida Design. diagramação e capa Suzane Barhoza Fotos Lucyano Correia e Shutterstock Tratamento de imagem Djalma Cardoso Central de vendas CPAD 0800-021.7373 livraria@cpad.com.br Atendimento para assinaturas Fones: 21 2406-7416 e 2406-7418 assinaturas@cpad.com.br SAC - Serviço de atendim ento ao consum idor Fone: 0800-021.7373 Ouvidoria ouvidoria@cpad.com.br Ano 16 - n° 62 - ab rím ailju n de 2 0 15 N ú m ero av u lso : R $ 8.90 A ss in a tu ra b ianual: R $ 7 1 .2 0 Ensinador Cristão - revista evangélica trim es tra l lançada em novembro de 1999. editada peta Casa Publicadora das A ssem bleias de Deus. C orrespo nd ên cia para publicação deve ser endereçada ao Departam ento de Jornalism o. As rem essa s de va lo r (pagam ento de a s s i natura. publicidade etc.) exclu siva m e n te à CPAD. A direção é responsável perante a Lei por toda m atéria publicada. Perante a igreja, os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não representando necessa riam ente a opinião da revista. A ssegura-se a publicação, apenas, das colaborações so lic i tadas. 0 m esm o princípio vale para anúncios, CASA PUBLICADORA DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS Av. Brasil. 34 4 0 1 - Bangu CEP 2 18 5 2 -0 0 2 - Rio de Jan eiro - RJ Fone 2 12 4 0 6 - 7 3 7 1 - Fax 2 1 240S-7370 ensinador@ cpad.com .br daREDAÇAO Po r G il d a mmm Esforço contínuo Você provavelmente deve estar com vários projetos em andamen to. Afinal, há muito trabalho pela frente, pois só estamos rompendo o primeiro semestre. Em sua coluna "Professor em Ação", na edição 44, o professor Marcos Tuler definiu que aprender implica, primeiramente, compreender; depois, memorizar e, por fim, aplicar o conhecimento. E como você tem a responsabilidade de ensinar, sabe que aprender é fundamental. Esse quesito a Ensinador entende, pois acompanhou os esforços de centenas de educadores de várias regiões do Brasil, que se reuniram em busca de capacitação e aperfeiçoamento no último Congresso Nacional da Escola Dominical realizado em março em São Paulo. Durante o evento, eles receberam orientação e ferramenta pe dagógica que vão potencializar a sua jornada ministerial. E na torcida pelo crescimento dos ensinadores, a revista aborda um artigo sobre a importância da contextualização na ED. E em outro, a Ensinador fala sobre a importância da Escola Dominical na formação do crente. Esta edição traz ainda em seu conteúdo diversas matérias dando orientações sobre como aprimorar o Departamento Infantil. Na Conversa Franca, por exemplo, temos a entrevista da irmã Vanda Ladário. Ela fala com exclusividade sobre os inúmeros projetos sociais em comunidades de alto risco, inclusive na Cracolândia. Ela conta que já chegou a ser conhecida como "Prefeita da Favela", até mesmo por escolas públicas, postos de saúde, farmácias e onde mais precisassem dela para atuar na comunidade sem ter problemas com os traficantes. Mais detalhes desta edificante entrevista e outros assuntos você confere nesta edição Até a próxima edição. Deus abençoe! Gilda Júlio gilda.julio@cpad.com.br .... SUMARIO Artigos A importância da contextuaLização 14 Lucas, o evangelho de Jesus, o homem perfeito 18 Adolescente da Bíblia A Escola Dominical na formação do caráter do crente Seções 05 Espaço do Leitor 10 ED em Foco 1 1 Conversa Franca 17 Exem plo de M estre 22 Reportagem 29 Sala de Leitura 30 0 P rofessor Responde 31 Boas Ideias 44 P rofessor em Ação 4 6 Em Evidência A importância da ContextuaLização na Escola Dominical Lucas, o evangelho de Jesus, o homem perfeito Adolescente da Bíblia A Escola Dominical na formação do caráter do crente À Reclamação, crítica e/ou sugestão? Ligue: 21 2406-7416 / 2406-7418 SETO R DE A SSIN A TU R A S Atendimento a todos os nossos periódicos M e n sa g e iro da Paz • M a n u a l do O b re iro GeraçãoJC • E n s in a d o r C ris tã o Divulgue as atividades do Departamento de ensino de sua igreja Entre em contato com Ensinador Cristão Avenida Brasil, 34401 • Bangu Rio de Janeiro • RJ • CEP 2 18 52-0 0 2 Telefone 21 2406-7371 Fax 212406-7370 ensinador@cpad.com.br 3Ê SUBSÍDIOS PARA 0 Evangelho segundo Lucas SUMÁRIO f Artigos ) .... . m i—. ............. OvD A importância da contextuaLização Lucas, o evangelho de Jesus, o homem perfeito Adolescente da Bíblia A Escola Dominical na formação do caráter do crente 18 ^ S e ç õ e s.. ii i, l!r:::,:.gaa8ggg88 05 Espaço do Leitor 1 0 ED em Foco Conversa Franca ExempLo de M estre Reportagem Sala de Leitura 30 0 P rofessor Responde 31 Boas Ideias 44 P rofessor em Ação 4 6 Em Evidência 11 17 22 29 i . V SUBSÍDIOS PARA 0 Evangelho segundo Lucas Avenida BrasiL, 3 4 4 0 1 • Bangu Rio de Janeiro • RJ • CEP 2 18 52-0 0 2 Telefone 21 2406-7371 Fax 212406-7370 ensinador@cpad.com.br Atendimento a todos os nossos periódicos M e n sa g e iro da Paz • M a n u a l do O b re iro GeraçãoJC • E n s in a d o r C ris tã o Divulgue as atividades do Departamento de ensino de sua igreja Entre em contato com Ensinador Cristão 21 2406-7416 / 2406-7418 SETO R DE A SSIN A TU RA S A Escola Dominical na formação do caráter do crente Reclamação, crítica e/ou sugestão? Ligue: 06A importância da Contextualização na Escola Dominical -1 O Adolescente -L O da Bíblia Lucas, 0 evangelho de Jesus, 0 homem perfeito WÊÈíÉSÊÊM Departamento de Educação Cristã da CPAD Expresse sua opinião e esclareça suas dúvidas sobre as Lições Bíblicas do trimestre escoLadominicaL@cpad.com.br A Ensinador recebeu do Departamento da Escola Dominical de Varjão dos Crentes (MA) várias cartas de professores e alunos. Como forma deagra decimento pelo carinho e colaboração destes irmãos maranhenses a revista publicará em especial nesta edição, na Seção Espaço do Leitor todo o material recebido. Conquista Sou aluna da Escola Dominical e gostaria de expressar a importância dos artigos da revista Ensinador Cristão. É um trabalho feito por uma equipe instruída e direcionada pelo Espírito Santo. Parabéns CPAD pela Ensinador Cristão, porque estão conquistando pessoas para o Reino de Deus. Vanessa R ibeiro da C ruz F ilho Por carta. " ' j Projeto vaLioso Parabenizo a revista Ensinador pelo excelente trabalho em favor da Escola Dominical, como sou uma das professoras do maternal, essa revista veio como instrumento para me aperfeiçoar a cada dia e passar algo de maior qualidade para meus peque ninos. Parabéns aos profis sionais que trabalham neste valioso projeto. M a ria R aim unda Por carta. t S í ExempLo Sou Dorimar dos Santos Barros, professor da Escola Dominical da AD em Varjão dos Crentes e minhas palavras são pobres para expressar a alegria e gratidão pelo traba lho exemplar desenvolvido pela Ensinador. Os artigos e as seções trazem temas enrique- cedores que nos ajudam a melhorar cada vez mais nossa prática docente. A revista tem sido inspiradora de muitos projetos desenvolvidos por nós. Que o Senhor continue abençoando a equipe que faz o trabalho na revista. D o rim a r dos Santos Barros Por carta. Fonte de pesquisa Para mim a revista Ensinador é uma ferramenta de aperfei çoamento no ministério do ensino. É um veículo que nos leva a uma viagem ao conhe cimento, onde aprendemos para ensinar, além de uma excelente fonte de pesquisa. Sou professor e agradeço a Deus pela oportunidade de usar um material de qualida de como a Ensinador. C laud isson Torres de M oura Por carta. InfLuência na Sociedade Parabenizo a revista Ensi nador Cristão e sou grato a Deus por contar com ela como apoio na nossa ED. Parabéns a toda equipe por realizar um trabalho de exce lência e dedicação. Destaco em especial o artigo A Escola Dominical e a sua influência na sociedade. Tema com rico conteúdo e importante para salientar o incontestável papel da ED como agente transformador da sociedade. E que possamos nos dedicar e empenhar a trabalhar para uma ED de qualidade. R om aildo S ilva Por carta. Leitor assíduo Acompanho há anos a revista Ensindor Cristão e quero parabenizar a toda equipe por disponibilizar a cada edição da revista ricos artigos e informações diversas para os professore e alunos da Escola Dominical, alem da disponibilização de espaço para publicações de eventos e trabalhos realiza dos nas Igrejas. Agradeço muito pela dedicação de em cada trimestre publicar assun tos interessantes e instigante que nos edifica e mantém os evangélicos antenados e atu alizados com que diz respeito à educação cristã. Particularmente, como Coor denador da EBD e professor de classe, aproveito muito as dicas, estudos das Lições Bíblica e os comentários de cada lição do domingo. Esta revista tem sido uma ferra menta importante para mim nos planejamento e dinamis mo das aulas da ED. Deus continue abençoando a todos vocês por agregar conheci mentos. E lder Sena - Candeias (BA) Por e-maiL CO M U N IQ U E-SE COM A ENSINADOR CRISTÃO Por carta: Av. Brasil, 3Z+.Z4.01 - Bangu 2 18 5 2 -0 0 2 - Rio de Janeiro/RJ Por fax: 2 1 2Z|0 6 -7 3 7 0 Por email: ensinador@cpad.com.br Sua opinião é importante para nósl D evido às lim ita ç õ e s de espaço, as cartas serão selecionadas e transcritas na íntegra ou em trechos considerados m ais s ign ifica tivos . Serão publicadas as c o r re s p o n d ê n c ia s a s s in a d a s e q ue c o n te n h a m n o m e e e n d e re ço com p le tos e legíveis. No caso de uso de fax ou e-m a il, só serão publicadas as cartas que in fo rm a re m tam bém a cidade e o Estado onde o le ito r reside. ARTIGO de CAPA ENSÍNÀDOR CRISTÃO A Importância da contextualização na Escola Dominical A Escola Dominical deve ser estruturada de tal form a que possa ser ao mesmo tempo d i nâmica e agradável para todos os alunos. Daí a importância de se separar as classes de alunos por faixas etárias. Tomar-se-ia inviável atender a todas as exi gências de todos os alunos, em sua heterogeneidade (crianças, adolescentes, jovens e adultos), em uma classe única. Mas é possível organizar e desenvolver uma ED que seja interessante e relevante para as diversas classes. Além do dinamismo, a ED precisa valorizar a contextualiza ção do processo ensino-apren- dizagem. Sem esse cuidado, a Escola pode tornar-se um lugar onde se ensinam muitas coisas que não são relevantes para a vida prática das pessoas ou da igreja local. Torna-se teórica, filosófica, erudita ou técnica, a ponto de desmotivar os alunos e esvaziar a frequência ao am biente escolar. O Mestre Jesus atraía m ultidões porque seus ensinos faziam sentido para a vida das pessoas. Desse modo, a ED pode muito cumprir sua mis são, apresentando um currículo relevante, com a valorização de sua aplicabilidade à realidade em que seus alunos vivem. 1. O Ensino agradável, dinâmico e contextualizado A ED é uma escola que reúne pessoas de todas as faixas etá rias, desde crianças do maternal até os idosos da "terceira" ou da "melhor idade". É evidente que uma criança não tem a mesma "motivação" para receber uma aula que um jovem, um adoles cente ou um adulto. Por isso, com o fo i d ito na introdução, é um enorm e desafio to rna r o ensino agradável dinâm ico e contextualizado para todos. O que é um ensino dinâmico? "Um ensino dinâmico e produ tivo é aquele que provoca nos alunos uma sensação de intensa vontade de aprender" . Uma vez que tenha convicção de que está no lugar certo - o de professor - e se dedica ao ensino, com o preparo adequado, o professor precisa levar a efeito a tarefa de ensinar, com a missão de facilitar o aprendizado por parte dos alunos. O ensino dinâmico, agradável e produtivo pode ser visto em três tempos: antes, durante, e depois da ministração das aulas. O ensino produtivo e dinâ mico deve ser precedido de um Planejamento bem feito. Para efeito de situar o planejamento da aula, deve ser lembrado que o planejamento do ensino envolve o que ensinar, para que ensinar, a quem ensinar, como ensinar, com que meios ensinar e quais os resultados que se esperam do ensino. Na ED, muitas vezes, ou na maioria das vezes, essas questões fundamentais do pla nejamento do ensino não são levadas em conta. Por diversas razões. Uma delas é a ideia de que a ED é tem caráter pura mente espiritual e não necessita de cuidados de ordem técnica. Basta o professor orar e as aulas serão produtivas e alcançarão seus objetivos. Mas a realidade demonstra que, sem o devido interesse, mo tivação, e dedicação, que inclui o lado espiritual, mas também a parte pedagógica, didática e de recursos humanos e materiais, a ED tende a ocupar tem po, energias e espaço, que são des perdiçados. Uma das maiores ne cessidades, no planejamento e na execução do ensino-aprendizado, na ED, é o da contextualização do que é ensinado. Por contextualização do en sino deve-se entender o sentido da palavra contexto: "(Do latim, contextu). S. m. 1. Encadeamento de ideias dum escrito 2. Aquilo que constitui o texto no seu todo; composição; 3. Conjunto, todo, totalidade..." (Dic. Aurélio). Os pregadores cuidadosos, bem como os estudiosos e intérpretes da Bíblia entendem bem esse assunto. E orientam que não se deve "pregar um texto fora do contexto". 2. A Contextualizaçãodo Ensino na ED De Andrade diz que contex tualização ["Do lat. Contextus] Labor teo lóg ico que consiste em apresentar os enunciados da fé cristã de tal maneira que sejam plenamente entendidos, 2.1. A Educação Cristã e as crianças As crianças podem ser edu cadas na igreja, através da ED, como forma de contribuição para sua formação espiritual, ética e moral. O ensino às crianças, nos dias de hoje, deve levar em conta, não apenas a contação de histórias da Bíblia, que são tão relevantes para a sua formação. Mas esse ensino precisa levar em conta a realidade atual (o contex to) em que elas estão inseridas, num mundo altamente perigoso, em termos espirituais e morais. O ensino infantil, no presente, deve incutir, na mente dos meninos e meninas conteúdos que, em lin guagem própria, as conscientize quanto ao comportamento que devem ter, diante dos desafios e propostas do secularismo, huma nismo e ateísmo, que dominam o currículo das escolas seculares, onde elas, forçosamente, têm que conviver, na sua educação formal, nas escolas públicas e particulares. É necessário levar em conta, mais do que nunca, a exorta ção bíblicas para o ensino às crianças: "Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele" (Pv 22.6). Deus ordenou ao povo de Israel o cuidado quanto ao ensino aos filhos, dizendo: "Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai- -as por sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos, e ensinai-as a vossos filhos, falando delas as sentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te" (Dt 11.18,19). Na infância, as pessoas sen tem necessidade de mais segu rança. Dependem dos pais, e passam a interagir com as outras As crianças podem ser educadas na igreja, através da ED, como forma de contribuição para sua formação espiritual, ética e moral assimilados e vividos pelas mais diversas gerações e culturas". Com base nesse entendimen to, do que significa contexto e contextualização, pode-se dizer que o ensino na ED deve levar em conta não só a realidade espiritual do seu público alvo, Elinaldo Renovato mas também a realidade social, de Lima é pastor na cultural e ambiental daqueles a Assembleia de Deus quem se destina o ensino, em Parnamirim A ED é por excelência o am- (RN). Mestre em biente ou a escola em que se Teologia, Escritor, transm ite a educação cristã, Conferencista e q ue tem caráter formativo, con- articulista das Lições tribuindo para a construção da Bíblicas da CPAD personalidade e do caráter dos seus alunos. Assim, deve-se levar em conta o ensino, adaptado e contextualizado em relação às diversas faixas etárias. Em grande parte das igrejas, no mundo, esse modelo foi deixado de lado. Mas ainda é de grande valor e relevância para o ensino- -aprendizado, nas igrejas cristãs. pessoas, entre as quais os pro- fessore da Escola Dominical, com seus pastores. As crianças têm a mente pura, mas absorvente como uma esponja. Tudo o que for colocado nela é absorvido. A educação cristã pode muito aju dar na formação da personalidade infantil. A educação de Jesus, como criança, é uma referência para a educação cristã, nos dias de hoje. Mostra os resultados de uma educação bem desenvolvida, num contexto espiritual, intelec tual e moral. "E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele" (Lc 2.40). 2.2. A Educação Cristã, os adolescentes e os jovens Os adolescentes e jovens podem ser fortalecidos em sua personalidade. Os adolescentes estão na fase, em que buscam a sua identidade; preocupam-se m uito consigo mesmos, reor ganizando sua personalidade; quem sou eu? Por que sou assim? Qual o meu futuro? Meus pais não me entendem; muitos se desviam das igrejas nessa fase. E necessário muita atenção por parte dos pais, e da igreja, na contribuição para a formação da personalidade deles. Os jovens, enfrentando as turbulências da adolescência, acabam, de uma forma ou de outra, conscientizando-se de seu papel na sociedade. Pensam seriamente nas escolhas: escola, faculdade, profissão, namoro, noi vado, casamento, vida espiritual etc. "Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra" (SI B 119.9); "Foge, também, dos » desejos da mocidade; e se gue a justiça, a fé, a caridade e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor" (2Tm 2.22). 2.3. A Educação Cristã e os adultos Os adultos são h fo r ta le c id o s em r| sua vida, poden - 1 do contribuir para a formação dos mais jovens: "Os passos | de um homem bom 1 são confirmados pelo % SENHOR, e ele delei- | | ta-se no seu caminho" m (SI 37.23); há adultos que não têm consci- í ência da vida cristã; por * terem tid o uma form a ção espiritual deficiente, ; ou por só terem aceito a Cristo na idade adulta; a educação cristã ajuda a lapidar o seu caráter. Toda a família é benefi ciada pela educação cristã. "Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam , e temam ao Senhor, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei" (Dt 31.12). Certamente, nos dias em que vivemos, principalmente o Brasil, a Igreja cristã precisa valorizar o ensino na ED. Um ensino que seja visto como "teórico", " te ológico", e não seja percebido como relevante para a realidade em que vivemos, sem dúvida, não terá efeito na mente e na vida das pessoas. A família, nos m oldes com o fo i criada por Deus, está sendo destruída pelo "sistem a iníquo e perverso" que domina a nação. A ED tem grande responsabilidade em pelo menos fortalecer a família contra as investidas do diabo. E essa contribuição exige uma aplicação dos ensinos bíblicos de modo contextualizado. ED em FOCO Po r G il d a J u l io Discipulado !Ferramenta vital de apoio á Escola Dominical e discipulado sobre duas rodas. "Eles são responsáveis pelo traba lho com motociclistas, chamado Umadjo Road. Eles se reúnem na frente de hospital, oram pelos enfermos, pregam a Palavra e ganham almas para Cristo. Esta frente de trabalho tem excelentes resultados. Muitos motociclistas recebem Jesus como seu Salvador e permanecem firmes na Igreja". Atualmente 51 congregações participam do Discipulado Infantil, mas a meta é que todas as igrejas ligadas ao campo trabalhem neste esquema. Como é caso do Setor do Km 04, trabalho liderado pelas irmãs Marluci Dias Cidral, Meiriane Dias e JéssikaKristina Cidral, que no último trimestre de 2014 reali zou a 3a formatura do Discipulado Infantil.No evento 24 crianças receberam seus certificados de conclusão das 10 últimas aulas do livro Amigos de Jesus. O Departam ento de Disci pulado da AD Joinville realizará seu 3o Congresso "Discipulado para o Brasil", de 22 a 27 de Se tembro de 2015, com o apoio da Comissão de Planos e Estratégias de Evangelismo e Discipulado da CGADB, cujo objetivo é pro porcionar formação continuada aos discipuladores, preparar no vos discipuladores, e despertar pastores e líderes do Brasil so bre a importância de priorizar o discipulado em suas Igrejas. Informações e inscrições: www. discipuladojoinville.com.br; e-mail: discipuladojoinville@hotmail.com, Fone: (47) 3026-4093, Whatsapp: (47) 9624-3456. ? caminhada crista é a solidificação na fé", argumenta o coordenador. O Departamento trabalha com uma equipe treinada e capacitada- formada por 1,2 mil pessoas entre pastores, discipuladores elíderes de Departam entos. A funçãodeles é cuidar espiritualmente de um novo membro ou de uma família. Eles trabalham em duplas e atuam em várias modalidades como, por exemplo, discipulado para crianças, adolescentes, nos lares, empresas, hospitais, presí dios, universidades, centros de recuperação entre outros mais específicos. O discipulado faz a diferença entre outras atividades da igreja. No caso das crianças é o diferen cial das atividades do Departa mento Infantil. "Além dos cultos elas participam do discipulado. Atualmente cerca de 1,5 mil crian ças estão matriculadas. Mas com os adolescentes não é diferente. O número cresce a cada novo tra balho. Temos o exemplo de uma jovem que foi discipulada. Logo depois entrou para a equipe de apoio e hoje discípula um grupo de adolescentes", atesta. Para o pastor Joary quando a modalidade é o núcleo familiar a jchance de crescimento é ainda maior. "O resultado nos lares é uma família inteira para Cristo. Eles permanecem firmes com Jesus e há um crescimento na qualidade e na quantidade", se alegra. O jovem tem uma p a rtic i pação ativa nas universidades, nos centros de recuperação, e principalmente pelo evangelismo A AD em Joinville (SC), lide rada pelo pastor Sérgio Melfior, adotou o d iscipulado como a principal ferramenta de apoio para a Escola Dominical. As pessoas são discipuladas e encaminhadas para a Escola Dominical. Segundo o coordenador deste Depar tam ento pastor Joary Jossué Carlesso com esta estratégia o crescimento da igreja é notório. "Cerca de80% dos nossos disci- pulados permanecem firmes na fé. O discipulado é gratificante, pessoas que passaram por ele há cerca de três anos, hoje são obreiros." conta Joary. Ele disse ainda que o discipu lado é de fundamental importân cia. "Ele é abase do crescimento espiritual e numérico da igreja. E para quem está começando a E N S , N A D o"R^ \ I v j v c r i s t ã o )^... ........... .... CONVERSA Franca Membro da AD Ministério do Ferreira (SP), presidida pelo pastor Edgar Souza Brito, irmã Vanda Libarino é esposa do pastor Levi Bar bosa Libarino, vice-presidente da igreja, com quem tem três filhos abençoados. Há cerca de 25 anos tem participação ativa na liderança da Escola Dominical. Nascida em lar evangélico, com oito irmãs, desde muito nova aprendeu o valor de ajudar, cuidar e dividir. Entregou sua vida a Cristo aos 12 anos de idade e desde então dá muito trabalho ao inferno. Responsável por inúmeros projetos sociais em comunidades de alto risco, inclusive na Cracolândia (em pareceria com a Missão Kairós), ela já chegou a ser conhecida como "Prefeita da Favela", até mesmo por escolas públicas, postos de saúde, farmácias e onde mais precisassem dela para atuar na comunidade sem ter problemas com os traficantes - que a respeitavam em demasia pelos seus constantes trabalhos sociais e excelente testemunho. Após mais de 30 anos, voltou a estudar, entrou na faculdade de pedagogia aos 50 anos, se formou, fez pós-graduação em Pisicope- dagogia e já dá aula em uma escola estadual, onde distribui bíblias e testemunha do amor de Deus. Ao longo desse tem po a fama da "Tia Vanda" corria, tanto que precisou abrir na garagem de sua casa espaço para crianças da comunidade de Campo Limpo que estavam sedentas da Palavra de Deus. No início a Escola Dominical improvisada tinha 30 alunos, seis Vislumbrei uma forma de levar toda aquela formação cristã integral que o ensino da Palavra de Deus nos proporciona para fora do templo. E N S I N A D O R . . . . C R I S T À O 1 1 anos depois já eram centenas, pre cisamente 486 crianças. Seu legado foi duas congregações abertas na comunidade Jardim Umarizal (SP), incontáveis vidas transformadas e inúmeras almas ganhas para Jesus. Ela que tem pequena estatura, em Deus parece um ve rdade iro gigante quando se trata de levar o Evangelho de Cristo - em Palavra e no final dos anos 90 participei de um curso de capacitação para profes sores de Escola Dominical. Então, uma chama poderosa se acendeu em mim, enxerguei de forma muito clara uma necessidade real fora da igreja. Vislumbrei uma forma de levar toda aquela formação cristã integral que o ensino da Palavra de Deus nos proporciona para fora do templo, em especial às crianças carentes.açoes - aos perdidos. A senhora tem um currí- Como foi a professora Van- culo e ministério impressio- da Libarino no início, nas pri- nantes. Qual foi a importância da Escola Dominical ao longo de sua vida para que chegasse até esse ponto? meiras aulas? A Escola Dominical fo i funda mental. Ela aperfe içoou os meus ideais cristãos em favor da obra social e do cuidado com o próximo, principalmente os mais necessitados. Além das lições, este aprendizado se deu também através do convívio com outras crianças e exemplo dos professores. Na ED outra experiência construtiva e marcante para a minha fé, formação pessoal e cristã foram às dramatizações durante as lições, algo novo e muito significante. Como seu chamado co meçou? Meu Deus, falar disso é até um tanto constrangedor, pois em outras épocas não havia uma preocupação com capacitação de liderança como nos dias de hoje. Como a maioria dos irmãos do século passado, as primeiras experiências vieram diante de necessidades momentâneas, e sem a preparação ideal praticamente lecionávamos pela fé. Mas, pela bon dade de Deus, tive a oportunidade de me aperfeiçoar e gradativamente fui co locando em prática to d o o aprendizado que recebia. O que me impulsionou a continuar, apesar de ^ê algum exemplo em que qualquer dificuldade, era o valor das seus alunos foram beneficia- A p a rtir daque le dia as crianças começaram a cobrar novas visitas. Diante da insistência das crianças, fui impulsionada pelo Espírito Santo a lhes presenteá-las com sua própria Escola Dominical, porém sem qual quer noção. Não tinha recursos, nem material. Foi então que ouvi uma palavra profética: "Não se preocu pe, pois tudo que você precisar, o Senhor te dará". A senhora teve muitas expe riências marcantes de ensino em locais de alto risco, comuni dades carentes, na Cracolândia etc. Como esses pequeninos recebem a Escola Dominical? Que importância dá a eLa? Por incrível que pareça, eles recebem com m uita a legria, e o que mais impressiona é a vontade deles em querer praticar o apren dizado. Isto mostra a importância da implantação dos valores cristãos e sociais no início da formação do ser humano. Especialmente nesses locais tão necessitados. vidas sedentas. O crescente número de crianças que procuravam a Escola Dominical em minha garagem jamais Após alguns anos no ministério me e^z desistir deste sonho, de docência, não tive dúvidas de q u e ^ j q que [he ajudou a se de- aquilo era o meu propósito de exis tência, era o dom que Deus tinha me dado. Em busca de aprimoramento, senvolver tecnicamente? Além do curso de capacitação que citei, fui acompanhada de perto por minha liderança, em especial o D epartam ento In fan til. Houve também um aprendizado essencial que recebi em um Congresso de Capacitação da CPAD. No tocante à desenvoltura técnica e oratória, recebi o auxílio de meu esposo, pois ele já neste tem po era profes sor de Teologia e sempre me dava algumas dicas. Pode falar resumidamente de como começou a ED na sua garagem? E quais foram os frutos desse trabalho? Tudo começou no ano de 1999 quando levei um grupo pequeno de crianças, membros de uma comu nidade carente, a um culto infantil numa igreja de um bairro próximo. dos ao terem essa experiência de pôr a teoria ensinada em classe colocada em prática? Uma experiência simples, porém marcante, foi de um menino chamado Allan de apenas 7 anosde idade, quando ministrei uma lição por tema "Deus acalma a tem pestade". Ao chegar a sua casa ele presenciou uma desavença entre os pais. Desorientado ao ver seu pai com uma faca na mão e sua mãe se defendendo com um pedaço de madeira, ele se refugiou em seu quarto. Allan colocou a Bíblia sobre a cama, porém, sem saber ler permaneceu olhando fixamente para ela e se recordando do ensinamento recebido; que Deus acalma as tem pestades. Concentrado em Deus e em Sua Palavra, ele contem plou a discussão perdendo força até acabar com todos dorm indo em paz. Com base na sua expe riência, a senhora acredita que a igreja deve investir em projetos que levam a Escola Dominical para além das salas do templo, até essas pessoas Na realidade, meus projetos na igreja me influenciaram a cursar pedagogia, agora aplico minha experiência espiritual em meu trabalho secular e vice e versa. mais carentes, onde de repente não há uma igreja próxima ou trabalho similar? Qual impor tância vê nesse tipo de ação? Com certeza! Isso seria um avan ço form idável na educação cristã. No que tange às crianças carentes, algo essencial para a evangelização e constituição do ser humano. Não precisamos de muitos argumentos para fundamentar esta ideia, basta vermos como a Escola Dominical se originou no século XVII, quando o inglês Robert Raikes in iciou as primeiras aulas em uma casa, com o objetivo de lecionar a crianças que passavam a maior parte do tempo nas ruas. Veja, o meu objetivo principal é o mesmo pelo qual começou a EBD. A senhora consegue combi nar a Escola Dominical a pro jetos sociais, seja arrecadando mantimentos, organizando visitas a asilos, ou promovendo outras campanhas de doação. Que conselhos dá aos profes sores e supervisores de ED que desejam fazer o mesmo? Neste caso, o que eu sempre enfatizo em minhas palestras é a motivação pela qual nós leciona mos. Sempre deve ser o amor ao p róx im o , pois este é o genuíno Evangelho e o segredo da felicidade. Façamos porque amamos a Deus e queremos compartilhar desse amor - em palavras e ações. Diante dessa premissa, fica claro que a educação cristã, diferentemente das demais, tem por ob je tivo um crescimento pleno do ser humano, alcançando não somente sua vida espiritual, mas também social, sentimental e familiar. Os riscos se tornam maiores, porém os frutos são gratificantes! - suas debilidades pessoais com os princípios do Cristianismo. A senhora usa sua profissão também em prol do Reino? De que forma? Sim. Na realidade, meus p ro je tos na igreja me influenciaram a cursar pedagogia, agora aplico minha experiência esp iritua l em meu trabalho secular e vice e versa. Com o consentimento da direção da instituição de ensino no qual leciono, sempre uso os exemplos bíblicos em minhas aulas, além de trabalhar as Incentiva os professores a correrem atrás de novas formações e conhecimentos pedagógicos em faculdade etc.? Com certeza! A meu ver é de suma importância a formação com plementar nos tem pos modernos. Creio que a junção do saber cristão e espiritual unido ao conhecimento humano é mais eficaz. Isso faz parte da educação completa, tendo como exemplo o nosso Cristo, pois a Palavra de Deus registrada no Evangelho de Lucas, fala claramente que a educação de Jesus foi plena porque ele "crescia diante de Deus e dos homens"; "em graça e em conhecimento". Está trabalhando em algum projeto novo ou tem planos para um? Conte-nos um pouco sobre ele? Sim, sempre temos que avançar em nossos objetivos. No momento estou empenhada em dar uma assistência a crianças indígenas de uma reserva chamada Xacriabá, localizada no Norte de Minas Gerai. Estou trabalhando em conjunto com a Equipe Missionária Mensageiros do Senhor, que assiste os nativos há 11 anos. Como meta principal tenho a ampliação de traba lhos voluntários. O objetivo é estender o seu alcance, não se prendendo somente à Cracolândia, mas também atendendo às necessidades básicas de outras comunidades carentes e periferias de grandes cidades ê n s i n a d o f A , ^ ^-CRISTÃO Um evangelho diferenciado, mas não diferente! Neste trimestre estudaremos a vida e obra de Jesus, o homem perfeito conforme registrou Lucas no seu Evangelho. O relato feito por Lucas é tido pelos teólogos como o mais completo dentre os outros evangelhos. Muitos fatos ocorridos na vida do Salvador só são encontrados no terceiro evangelho, como por exemplo, a pesca maravilhosa (Lc 5.6) e a ressurreição do filho da viúva de Naim (Lc 7.11-15). Um fato que deve ser levado em conta quando se estuda o terceiro evangelho está relacionado com seu gênero literário. Lucas foi um teólogo que escreveu a história e por isso seu material tem fins didáticos e não apenas narrativos. Dois teólogos contribuíram grandemente na compreensão da metodologia lucana. Foram eles: I.Howard Marshal e Roger Stronstad. Marshal observou em seu livro: "Lucas - historiador e teólogo", escrito em 1970, que Lucas não poderia ser lido apenas como um historiador, mas como um teólogo que escreveu a história. Por outro lado, Roger Stronstad, teólogo de tradição pentecostal, surpreendeu o mundo acadêmico em 1984 com seu livro "A Teologia Carismática de Lucas". Tomando por base o evangelho de Lucas, Stronstad libertou a teologia pentecostal das armadilhas exegéticas criadas (em torno do terceiro evangelho e dos Atos dos apóstolos) por teólogos tradicionais. A teologia cessacionista, numa tentativa de fazer frente ao pentecostalismo, insistia no fato de que Lucas- -Atos continham apenas material "narrativo" ou "descritivo" e não "d idático", como de fato são. Um evangelho multifacetado Os teó logos observam que Lucas possuía objetivos m últip los quando redigiu sua obra, Destacam-se entre eles: 1. Ele queria mostrar as bases históricas sobre as quais o seu evangelho estava fundamentado. 2. Ele queria mostrar a relação existente entre o judaísmo e o cristianismo. O cristianismo possuía suas raízes no judaísmo não sendo, portanto, uma seita derivada daquele. 3. Ele queria mostrar que o cristianismo não era de forma alguma uma ameaça política ao Império Romano. 4. Ele escreveu para m ostrar que o reino de Deus possuía as dimensões do "já agora" e do "ainda não". Com Jesus, o Messias, o reino de Deus já estava manifestado entre eles, mas a sua plenitude só aconteceria no futuro. 5. Ele escreveu para demonstrar que aquela era uma Era carismática. O Espírito Santo, mais do que em qualquer outro evangelho, recebe destaque especial na teologia lucana. Lucas, portanto, escreveu uma obra em dois volumes. 6 . Ele escreveu para destacar a importância que a oração teve no ministério de Jesus e poste riormente na igreja primitiva. 7. Ele escreveu para pôr em destaque o valor que o Senhor Jesus atribuiu às mulheres. Elas não eram mais excluídas, mas escolhidas para serem suas seguidoras. 8 . Ele escreveu para mostrar a dimensão social do evangelho. Isso é percebido pelo lugar que os pobres ocupam no seu texto e também pela aceitação dos excluídos, como, por exemplo, os samaritanos. 9. Lucas escreveu para mostrar o lugar correto que bens e posses devem ocupar. No relato lucano as riquezas aparecem como uma ame aça àqueles que são havidos por alcançarem o reino de Deus. O carpinteiro e o imperador Quando Jesus nasce o Império romano está no seu apogeu. Os imperadores estavam ocupados demais em defender suas fronteiras, que eram imensas, e tributar os povos conquistados. Não tinham tempo para notarem um simples carpinteiro que se valia apenas do poder da palavra para se fazer ouvir. A propósito, Lucas destaca que esse carpinteiro vinha de uma famíliahumilde, teve um nascimento humilde e foi criado num vilarejo humilde. Essa dimensão humana de Jesus é cla ramente percebida na teologia lucana. O terceiro evangelho destaca que Ele se formou "crescendo em sabedoria, tamanho e graça, diante de Deus e dos homens" (Lc 2.52). Jesus nasceu e cresceu assumindo os condicionamentos humanos. Jesus cresceu, portanto, nas dimensões físicas e espirituais. Serpentes no deserto Um fato de fácil percepção e que merece des taque no terceiro evangelho é o relato da tentação de Jesus. Jesus foi tentado, mas não pecou! Todos os tipos de tentações estavam representadas na Tentação no deserto. Vencendo essa tentação, Jesus venceria todas as outras. É possível perceber que o diabo o tenta naquilo que mais fascina os homens - o desejo de serem vistos, notados e aplaudidos. Onde Adão fracassou, Jesus triunfou! Escolhendo seguidores Todo processo de seleção costuma privilegiar os melhores. Os melhores atletas serão coroados; os melhores soldados serão condecorados; os melhores governantes serão ovacionados. Mas redenção significa dizer que todos serão salvos. A cruz é uma base segura para orarmos com fé, mas as bênçãos de Deus não aconte cem de forma automática, como se Ele estivesse ficado refém de leis que supostamente teria criado. As bênçãos de Deus, incluindo a cura pertencem aos crentes, mas sempre respeitando a vontade divina e a sua soberania. Qualquer teologia fora desse parâmetro promove mais a presunção do que a fé. Destronando Satanás Um fa to de fácil observa ção no evangelho de Lucas é confronto que Jesus teve com os demônios. Grande parte do material lucano é dedicado a narrar esses confrontos. Encon tramos uma palestina infestada por forças espirituais do mal que são desafiadas e derrotadas pelo filho de Deus. Posteriormente o apostolo Paulo ensinará que Jesus destronou os principados e potestades expondo-as publi camente ao desprezo ao triunfar sobre elas na cruz (Cl 2.15). Vitória sobre a morte! Os últimos capítulos de Lucas narram os preparativos da última páscoa e a institucionalização da Ceia do Senhor bem como nar ram sua morte e ressurreição. A teologia cristã sempre enfatizou a morte e ressurreição do Senhor. A teologia paulina afirma que se Cristo não houvesse ressuscitado a nossa fé seria vã e nós seriamos tidos como os mais infelizes dos homens (1 Cor 15). Graças a Deus que o Senhor venceu o pecado a morte! Ao celebrar a Ceia do Senhor, o crente reconhece o valor que o sacrifício de Cristo representa para ele, bem como proclama a Sua volta iminente. Com o coração cheio de gratidão ele pode dizer: ora vem Senhor Jesus, José Gonçalves, pastor em Água Branca, Piauí, escritor e comentarista de Lições Bíblicas de Jovens e Adultos deste trimestre. essa lógica parece não vigorar no recrutamento dos discípulos fe ito por Jesus. Jesus escolheu os excluídos! Jesus escolhe pecadores! Dentre eles há pes cadores, coletores de impostos, revolucionários e mulheres para serem seus seguidores. Homens imperfeitos, limitados, mas que por Ele seriam moldados para a sublime missão de pregar o Evangelho. Desafiando as doenças e a morte No evangelho de Lucas, Jesus é apresentado como o Messias prom etido nas Sagradas Escri turas. Ele fo i capacitado pelo Espírito Santo para realizar as obras de Deus (Lc 4.16-18; Is 61.1-2). Mais uma vez a teologia carismática de Lucas fica em destaque. Na cura do paralítico de Cafarnaum, Lucas destaca que "o poder do Senhor estava com ele para curar" (Lc 5.17). O poder do Senhor é um sinônimo para a unção do Espírito Santo (At 10.38). Por outro lado, na ressurreição do filho da viúva de Naim, Lucas observa que o povo exclamou: "Grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo" (Lc 7.16). A teologia pentecostal, seguin do a teologia carismática de Lucas, tem enfatizado essa dimensão do evangelho-Jesus continua exer cendo poder sobre as doenças e a morte. Enquanto o crente estiver em seu corpo mortal, ainda sem a redenção do seu corpo, que acon tecera somente na "parousia", ele tem todo o direito de crer e orar pela cura divina. Nesse aspecto a cura é uma das bênçãos que vem com a expiação. Isso significa dizer que o sacrifício de Jesus na cruz proveu a cura tanto para a alma como para o corpo. Mas isso não significa que todos vão ser curados da mesma forma que a crença na Po r S il a s Da n ie l dos anos 40 e depois as igrejas em Itajubá e Uberaba, ambas em Minas Gerais; e em seguida as igrejas em Cravinhos, Marília, Catanduva, Ribeirão Preto e Pindamonhangaba, todas em São Paulo. Casado com Dulce Fabiano em abril de 1938, o casal teve nada menos que 24 filhos, a maioria ainda vivos hoje. Apesar da lide pastoral, João de Oliveira se notabilizou principalmente como ensinador. Por 20 anos, ele fo i professor do Institu to Bíblico das Assembléias de Deus (Ibad), a judando a formar gerações de obreiros das ADs no Brasil. E durante três décadas, mais precisamente des de 1953, ele foi também um dos comentaristas das revistas para Escola Dominical da CPAD. É ainda autor dos livros C onfronto doutrinário , Sê tu uma bênção e O M ilênio e o Apocalipse. Um ep isód io de sua vida marcou a igreja brasileira nos anos 60. No ano de 1966, quando lecionava no Ibad, ele passou mal, fo i levado a um hosp ita l e ficou 20 dias inconsc ien te , até que vo ltou a si apenas para se desped ir J O à O d e O l i v e i r a Um dos maiores ensinadores das Assembleias de Deus no Brasil Nascido em 24 de agosto de 1911, em Rio Bonito (RJ), João de O liveira era o penúltim o dos dez filhos do casal A n tôn io Joaquim de O liveira e Ana Ferreira de O liveira. Em 1933, já servindo ao Senhor, aceitou o chamado de Deus para sua vida e foi consagrado ao santo m inistério. Ele tinha à época apenas 22 anos de idade. Até o seu falecimento, foram 47 anos de um m inistério in in terrupto e profícuo, que percorreu inúmeras cidades do país e até algu mas do exterior m inistrando estudos bíblicos. Pastor João de O live ira pastoreou a As- sembleia de Deus em Salvador (BA) no início da esposa. Instantes depois, fo i constatado o ób ito . Ao saber da m orte de João, seu amigo, o m iss ionário no rte -a m e rica n o John Peter Kolenda, tam bém professor do Ibad, dobrou os joe lhos e orou: "Senhor, quem está aqui é teu servo John Peter Kolenda. Eu sei que João de O liveira está na tua g lória. Mas, sua família precisa do pai; a igreja, do seu pastor; e nós precisamos dessa revelação. Lava-nos no teu sangue e perdoa os nossos pecados..." - pastor J. P. Kolenda ainda dizia essas palavras in trodutórias, quando sentiu o Céu mover-se e então clamou: "Faz vo lta r o irmão João de O live ira !". No mesmo instante, o pastor João voltou à vida, e sem seqüelas. Seu testemunho de ressurreição marcou época. Conhecido pelas suas pregações e ensinos ins pirados e ungidos pelo Espírito Santo, ele marcou uma geração. Pastor João de Oliveira faleceu em 9 de julho de 1980, pouco antes de completar 70 anos, em São José dos Campos (SP). & ARTIGO para REVISTAS DE Po r G il b e r t o C o r r ô a d e A n d r a d e Fundamentos da fé cristã A fé cristã é maravilhosa, pois, tem como fundamento o Cristo de Deus, que fez e ensinou obras maravilhosas (At 1.1) cumprindo em sua vida a fé e esperança do evangelho. Cristo eleva o fundam ento do evangelho ao ponto mais alto que é o amor como nos escreve João 3.16. É impossível começar qualquer fundamentação da fé cristã sem antes entendermos que ela está estruturada sobre o divino amor porque amar é condição sine qua non de quem tem a bendita fé 1 Jo4.8 "Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor." Todos os atos do Soberano Deus envolvem atos de amor, jamais deixou que os pecados do homem, apagassem seu plano de salvação que existia antes que o mundo existisse, a transgres são do homem nunca foi maior do que o soberano amor. Por isso quem conhece a Deus tem como fundam entos de vida o Evangelismo e a Obra Missioná ria, indispensável ao arcabouço doutrinário do servo de Deus. Neste trim estre os Jovens terão uma grande experiência a lição da Escola Bíblica que tratará sobre os Fundamentos da Fé Cristã trazendo respostas para todas as perguntas e neces sidades do homem, a estrutura doutrinária abarca assuntos que vão vida cotidiana individual ou coletiva, a espiritualidade, meio ambiente e o mais importante a eternidade com Deus. Mas, qual a importância para os jovens estudarem os funda mentos da fé cristã, que inter face há com esta faixa etária? A resposta se mostra cada vez mais urgente, em um momento aonde a intelectualidade vai se forjando, conceitos políticos e sociológicos são edificados, o convívio em diferentes círculos sociais se intensificam é neces sário aos jovens terem uma co munhão com Deus com alicerces inegociáveis, destes nos conta a Bíblia os testemunhos irretocáveis como Daniel e seus amigos na Babilônia, José no Egito, Davi d iante de Golias.De maneira sempre clara e inegociável a fé cristã atravessa as eras sendo atual em sua estrutura e correta em suas profecias onde nenhuma delas deixou de cumprir.Estas posições são necessárias para a form ação de jovens cristão “Todos os atos do Soberano Deus envolvem atos e amon jamais deixou que os pecados do homem apagassem seu plano de salvação,que existia antes ope o mundo existisse sem um mundo em constante transformação onde as verdades absolutas sofrem ataques cada vez mais ácidos. Os pontos doutrinários ex postos neste trimestre são uma grande base para os jovens refutarem as heresias, de forma bíblica e profeticamente correta, os jovens são uns dos maiores alvos dos ataques seculares, seja quanto a santidade nos re lac ionam entos, com unhão com Deus e p rin c ip a lm e n te contra a Bíblia. Outro aspecto im portan te sobre o conheci mento dos fundamentos da fé cristã é o conceito de adoração que não pode ser mudado com a vo la tilid a d e de m odism os onde palavras isoladas assu mem status de poderes mági cos em uma mistura de teorias divorciadas da sã doutrina, que mais trazem confusão do que comunhão com Deus. Quando o jovem tem o conhecim ento dos padrões bíblicos sabe muito bem identificar o significado da verdadeira adoração em todos os momentos de sua vida. A Angelologia deve ser um tema bem trabalhado definindo dentro das balizas bíblicos quem são os anjos e seu papel, pois, de forma sistemática o universo dos filmes e vídeos games exploram a tem ática sempre de form a deturpada trazendo uma visão herética e pagã prom ovendo uma massificação desde a mais tenra idade p ro longando-se por toda a vida tirando o ver dadeiro significado bíblico, daí a importância do ensinamento doutrinário desse tema. Notamos que o mundo do entretenimento avança a passos largos para um misticismo desenfreado não se preocupando mais em ser dissi mulado, logo a Escola Dominical deve trazer uma estrutura sólida do panorama bíblico doutrinário para os jovens. Não se pode traçar os funda mentos da fé cristã sem conhecer profundam ente sobre o Cristo de Deus tratando profundamen te sobre seu nascimento, vida, m orte e ressurreição que tem sido alvo constante de ataques filosóficos principalmente na vida acadêmica que os jovens passam a conviver de maneira sistemática durante a graduação. A formação doutrinária de nossa juventude to ta lm ente pertinen te e deve começar cada vez mais cedo. Adolescente e os referenciais jovens de personagens da Bíblia Gilberto Corrêa de Andrade é pastor na Assembleia de Deus de Regente Feijó (SP), Graduado em Teologia I Administração e Pós Graduado em Docência do Ensino Superior A im portância dos adoles centes estudarem os persona gens bíblicos é por ser esta uma fase de grandes descobertas na vida em todas as áreas, aonde os conceitos vão se solidifican do, experiências cada vez mais m arcantes vão acon tecendo p rin c ip a lm e n te nas relações interpessoa is. Q uanto a fé é necessário que se tenha um co n h e c im e n to in te ra tiv o da Bíblia para que a vida com Deus e seu reino possam ser sempre presentes. Em um m om ento em que todas as fontes de informações seculares inclusive os currículos escolares afastam os jovens dos padrões divinos, as referências dos personagens bíblicos torna- -se cada vez mais urgentes para m anterem a com unhão com Deus e com a Bíblia Sagrada. Vemos em seus exemplos uma d isp o s içã o em m a n te r uma estreita com unhão com Deus e fide lidade a sua palavra um co m p o rta m e n to to ta lm e n te antagônico aos expostos pelos heróis atuais que quanto mais d e s c o m p ro m e tid o s com as verdades absolutas são tidos como referenciais de uma nova geração. O estudo dos personagens b íb licos são ó tim os m odelos para lidar com os complexos da adolescência revelando valores que vão além dos padrões físi cos e aceitação em um grupo, vemos narrativas que elevam o nível conhecim ento para além das espinhas ou modificação da voz para um estágio de intimida de com o Criador, desfrutando ao m áxim o a esp iritua lida de acima de qualquer referencial físico que vem travando uma verdade ira guerra com o es pírito. O grande número de aca dem ias que são verdade iros tem p los de cu ltos ao corpo, não pode despertar em nossa m ocidade m aior interesse do que o exercíc io e sp iritua l. E p rec iso o e n s in a d o r c ris tão levar o adolescente descobrir o ve rd a d e iro p e rfil que traz v itó ria para a vida esp iritua l, caso contrário há uma grande tendência da fixação pelo corpo "m a lhado" criar uma barreira no contato com Deus. O estudo deste tr im es tre mostra uma vivacidade maravi lhosa na escolha pelo reino de Deus que leva a um futuro pro dutivo não só individualmente, mas, princ ipa lm ente a nação. No m om en to a tua l onde os referenciais são cada vez mais raros as escolhas dos persona gens bíblicos falam muito alto, o que diremos de Daniel e seus amigos que tinham tudo para acomodarem-se aos banquetes de Nabucodonosor, mas, foram inegociáveis em seus propósi tos e fé, mesmo estando em uma posição que ceder seria o cam inho mais suave para m uitos, daí a im portância do adolescente compreender que servir a Deus é mais importante do que os encan tos a tua is. Quais seriam as diferenças dos banquetes da Babilônia para os apelos que os adolescentes enfrentam hoje? O estudo dos personagens bíb licos trará para os adoles centes um tesouro de grande importância principalmente no aspecto com portam enta l. ^ m m € € « € € « m € « € € « m € m € € m € c € € € « # € € m TR EI N AD O R DÊ l Ff iE S ST AN TO LE n LA RR V G IL B W 1 'i- K s Treinador de Líderes - Stan Tolere Larry Gilbert Este livro compartilha informações que o ajudarão a estimu lar sua congregação para o ministério ativo, e você aprende rá a filosofia do ministério das equipes de ação que revolu cionará sua igreja local. Aprenda a ver você mesmo não só como jogador, mas tam bém como treinador que pode revelar os dons de seus com panheiros de equipe. ANOS EM TODAS ASLIVRARIAS I 0800 021 7373 w w w . c p a d . c o m . b r REPORTAGEM Po r D a ie n e C a r d o s o Dnversão da família Crianças são usadas pelo Senhor para levar suas famílias a Cristo São cuidadas por pessoas que nem sempre tem preparo para trabalhar com eles e por isso passam a maior parte do tem po em atividades sem objetivo, causando no íntimo da criança um sentimento de banalização do culto a Deus! A questão financeira é outro ponto crítico nesse Setor. Não é impossível encontrarmos profes sores que trabalham tanto nas EBDs como nos Cultos Infantis usando seus próprios recursos ou até mesmo m ateria is inapropriados e de origem duvidosa retirados da internet. Obreiros desanimados pela falta de recursos e verbas para desenvolverem um trabalho alegre e cativante que consiga superar a diversidade de atrativos que o mundo oferece às nossas crianças estão em m alabarism o constante ten tando a cada trabalho levar crianças a Cristo! E ainda nessa questão, muitos outros problemas são somados resuJtando num saldo negativo: porque a igreja não contribui? Porque a liderança não se pre ocupa? Como preparar esses professores para enfrentarem essa dificuldade? Falta criatividade? Como dinamizar esse departamento? Bom, na contramão dessas inúmeras dúvidas, há aqueles que não obstante a tantas barreiras, se superam dia a dia e estão fazendo a diferença, Quando o assunto é Departamento Infantil, muitas dificuldades e obstáculos são apontados para justificar o descaso, falta de estrutura, como espaço físico e material apropriado, falta de visão e interesse por parte daqueles que possuem o poder de mudar essa realidade. Devido a isso, muitas igrejas estão afetando diretamente o bom desempenho e propósito da Escola Dominical. O fato é que muitas igrejas brasileiras tem deixado a desejar em relação ao Departamento Infantil que é tão importante quanto qualquer outro Setor da igreja. As desculpas para deixarem em segundo plano os pequenos são variadas e preocupantes. Há casos em que líderes não investem no De partamento Infantil por falta de compreensão da importância desse investimento, que ao contrário do que muitos pensam, apresentam resultados em curto prazo, uma vez que os pequeninos podem dar excelentes frutos já! É comum encontrarmos nas ADs crianças alojadas num canto da igreja durante o culto simplesmente para desocupar espaço dentro da igreja para os adultos. Os pequenos são levados a salas, em muitos casos, sem ventilação, mobília apropriada, higiene e em total descumprimento às leis estabelecidas pelo ECA sobre os direitos e cuidados das crianças. ENSINADO R'''vCRJSTÃO e muitas crianças por eles evangelizadas estão cumprindo o "Ide" de Jesus! Foi isso que aconteceu em Jundiaí, São Paulo, com a manicure Joice Galerani Gasparetto, e sua filha Rafaela, na época com 5 anos, hoje com 9 anos. Joice era vizinha de Carmem Abreu, que co meçou ir à sua casa para fazer as unhas e assim aproveitou para Evangelizá-la. Carmem, que é mãe de três filhos, inclusive um filho na idade da Rafaela, pediu a filha da vizinha todos os domin gos na ED e a menina gostou tanto que se tornou aluna assídua da classe. Um dia, um dos filhos da irmã Carmem ado eceu e naquele dom ingo a irmã não foi à ED e nesse dia a menina chorou muito por ter faltado. A partir daquele domingo a mãe de Rafaela passou a levar sua filha para igreja e também começou a participar da Escola. Logo em seguida, Carmem entrou na classe de Discipulado e quando estava na metade do curso decidiu por aceitar a Jesus. Quando terminou o Discipulado, se batizou nas águas e está firme nos caminhos de Jesus até o dia de hoje, como membro da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Jardim do Lago. Outro caso, onde podemos perceber o mover de Deus na vida das nossas crianças, aconteceu no Acre, na família da irmã Francinete Fidelis, mãe de Artur, hoje com 23 anos, e Aline, com 18. A irmã Nete, como é conhecida, conta que seus filhos desde novos participavam da ED e das atividades dos ministérios infantis da congregação Vanderley Dantas em Rio Branco. Para acompanhar os filhos e assistir as apre sentações deles, ela começou a se envolver com a igreja, e o Espírito Santo do Senhor tocou em seu coração, e ela sentiu o desejo de fazer parte daquele "Corpo". Após se converter, foi aconse lhada pelos membros da congregação, a participar da ED todos os domingos, e assim fez. Um pouco mais tarde, Nete, que é formada em m agistério , fo i convidada a traba lhar no Departamento Infantil, onde foi coordenadora e ficou durante 5 anos. Durante esse período, ela conta que pôde presenciar muitos casos onde os pais passaram a freqüentar a igreja, por meio dos filhos, assim como aconteceu com ela. Hoje, Nete é professora da ED de adultos, e seus filhos continuam ativos na igreja. A filha, Aline, participa do ministério de dança e desen volve um trabalho de evangelismo, na igreja em que congrega. No nordeste, tam bém temos exemplos de conversões que aconteceram a partir das EDs, Irmã Nete aceitou Cristo quando fazia o discipulado, logo passou pelas águas. Com a formação em Magistério traba lhou do Departamento Infantil por alguns anos, mas hoje atua como professora da classe de adultos Os pais são novos convertidos e atestam que através da mudança de comportamento dos filhos sentiram desejo de também participar da Escola Dominical. Hoje, eles têm certeza de que vão criar os filhos nos caminhos do Senhor da Assembléia de Deus em Cabaceiras, Serra Preta, Bahia. A história ocorreu na família da Kely Dias Ribeiro, que tem 11 anos, e começou a participar ativamente da ED sozinha, depois conseguiu levar sua irmã mais nova, Edilene Dias Ribeiro, de 9 anos, para participar da classe com ela também. Suâ irmã mais velha, Geovana Dias Ribeiro, com 12 anos, não participava da ED pois freqüentava a catequese da Igreja Católica, mas com a per severança e o esforço da coordenação da classe, hoje é aluna matriculada e assídua na escolinha. Mas a obra de Deus ainda não estava completa nessa família, o quarto irmão da Kely, Edivanildo Dias Ribeiro, com 7 anos, se decidiu na escolinha e, juntos estão todos os domingos na ED local. O pai das crianças, que estava afastado, voltou para a Igreja e diz: "Agora eu não saio mais da Igreja, pois todos em meu lar servem ao senhor". Ele disse todos, pois Deus, com seu imenso poder tocou também no coração de sua esposa Cleyde, e há poucos meses se converteu ao Evangelho. "Compramos uma revista para eles e na co munidade, quando os vejo, eles dão a paz do Senhor!", disse o irmão Rodrigo Dias, da AD em Cabaceiras, que acompanhou toda a transformação que Deus fez, por meio da Escola Dominical, na vida dessa família. ^ Joice participava da Escola Dominical porque levava a filha todos os domingos para a igreja. Mas um dia o Espírito Santo a convenceu e ela também se rendeu ao Senhor VIAJE ATRAVÉS DA BIBLIA Gilbert Beers Você já leu a Bíblia. Agora experimente a sensação de estar no tempo e lugar onde tudo aconteceu. De modo fácil e organizado por tópicos, este recurso mostra o contexto cultural de cada história da Bíblia de Gênesis a Apocalipse, como realmente viviam, o que comiam e como eles se vestiam. A grande quantidade de fotografias, mapas, desenhos e gráficos fazem deste livro uma referência indispensável. • cada história introduzida com referências bíblicas; • mais de 400 páginas coloridas contendo fotos, desenhos, mapas e quadros; • mais de 100 desenhos de objetos ou monumentos dos tempos bíblicos; • mais de 200 fotos das terras bíblicas na atualidade; • fotos de mais de 50 descobertas arqueológicas; • reconstruções e diagramas em corte; • dezenas de mapas coloridos; • índice completo.EM TODAS AS LIVRARIAS í 0800 021 7373 •SS-****•«* As 15 Leis do Crescimento John C. Maxwell Potencial é uma das palavras mais maravilhosas em qualquer língua. Ela espera pelo futuro com otimismo. E cheia de esperança. Traz a promessa de sucesso e realização. Potencial é uma palavra baseada em possibilidades. Pense a respeito: você tem potencial? Com certeza tem! Este livro se propõe a ajudá-lo a entender como se dá o crescimento pessoal, e a ajudá-lo a se tornar uma pessoa mais eficiente e realizada. <$ T | “ John c . Jj M a x w e l l LEIS DO %\ C R E S C I M E N T O Aprenda com os Me: EM TODAS AS LIVRARIAS I 0800 021 7373 ANOS Verdade Incontestável Josh McDowell Sean McDowell i m s Tenha em seu coração as 1 2 verdades incontestáveis da Palavra de Deus, uma oportuna ajuda para enfrentar os ataque a lé |g gpMp Pela cultura pós-moderna de hoje. Entenda aquilo que devemos crer, os motivos pelo qual devemos crer e esteja preparado para transmitir a verdade bíblica, de maneira lácil e convincente, conquistando a todos com a maior apologética de todas: amar uns aos outros, como Cristo nos amou. McDowe M c D o w e Lidando com os conflitos do Adolescente Introdução Há, na sociedade pós-moderna, uma realidade desafiadora para o educador cristão de um mundo avançado e hostil, cuja incredulida de e dureza de coração dominam as vidas sem Cristo e até mesmo alguns que dizem crer em Deus. Muitos desprezam e rejeitam os valores essenciais do Evangelho por não acreditarem que existam verdades e padrões eternos e imutáveis como os da Bíblia. Essa sociedade global, fo rte mente influenciada pelo "re la- tivism o secularizado", entende que o certo e o errado depen dem do ponto de vista de cada um, do tem po e do lugar. Prefere viver segundo seu próprio gosto e prazer adotando, como dizem alguns estudiosos, têm a liberdade individual como único fundamento dos valores. Nesse novo contexto os adolescentes, principalmente, confundem liberdade com licencio- sidade. E nesse cenário que a tarefa de educar, aconselhar, orientar, discipular e evangelizar tornam-se ainda mais difícil quando se trata de adolescentes e jovens, influen ciados por uma cultura midiática do consumismo, que trabalha com a imagem explorando a visão e a audição das massas, oferecendo novas formas de comportamento social que atendam ao mercado em expansão. Para sua reflexão: "Sábio é o ser humano que entende que tem mais a aprender do que a ensinar." (Autor Desconhecido) I - Lidando com os conflitos do Adolescente Os conflitos na adolescência não se resolvem facilmente. A insa tisfação, a incerteza e as angústias, motivadas pelos conflitos desta fase, acompanham a pessoa pela vida a fora. Além da ansiedade gerada pelos conflitos da puber dade, os adolescentes podem enfrentar outros como o medo de não ter um tipo físico de acordo com os padrões estabelecidos na sociedade. Adm inistrar esses conflitos é uma aprendizagem que se torna mais efetiva quando o adolescente encontra um apoio capaz de lhe ajudar a encontrar os caminhos para as mudanças necessárias para melhorarem sua vida. À medida que ele passa a se com preen der melhor e perceber com mais clareza suas d ificu ldades, suas relações com os outros melhoram e a sensação de incompreensão diminui. Para sua reflexão: "Nunca diga às pessoas como fazer as coisas. Diga- lhes o que deve ser feito e elas surpreenderão você com sua engenhosidade. (G. P.) 1. O professor um conselheiro O professor precisa com pre ender o adolescente procurando ouvi-lo, sendo cordial, tendo res pe ito e amor, sendo em pático. Tornando-se um modelo e criando um vínculo afetivo. Assim, exercerá influência sobre sua vida. O professor desempenha um papel de conselheiro, podendo ajudar o adolescente a lidar com os seus problemas e frustrações. Um professor que inspire confiança e se relacione bem com os seus alunos, torna-se um conselheiro em potencial. Um aluno que confia 2 CURSO ■ E N SIN A D O R CR ISTà O II II II II II II II II II II II II II II II II II II II II no seu professor jamais deixará de procurá-lo. Ninguém melhor do que o professor para orientar o seu aluno. O pro fessor tem um papel preponderante no processo de ajuda, podendo contribu ir para que o adolescente iden tifiqu e suas dificuldades e aprenda a lidar com elas. Os conflitos nesta fase da vida, apesar de incômodos, são necessários. Passar por eles, certamente, não é uma tarefa muito fácil para o adolescente, mas pode ser uma grande experiência para a sua vida que pode con tribu ir para o seu amadurecimento e o seu crescimento pessoal. Há muitas questões que preci sam ser tratadas abertamente com os alunos que estão relacionados a diversas áreas de suas vidas. As vezes enxergamos apenas os problem as de ordem espiritual ignorando outros aspectos im portantes como: a vida sexual, em ocional, fam iliar, financeira, saúde etc. O professor deve pedir sabedo ria a Deus para orientar seu aluno da maneira correta ajudando-o a dirim ir suas dúvidas contribuindo assim para o forta lecim ento de sua fé em Deus. Temas atuais podem ser trata dos em palestras e outras ativida des, por exemplo, como uma forma de orientar jovens e adolescentes a repensar seu viver cotid iano e reelaborar seus sonhos e cami nhos de m odo com preensíve l seguindo os princípios cristãos para uma vida saudável. Alguns exemplos: Respeito às regras de convívio social; O que é bullying?; Convivência respeitosa entre as pessoas; o namoro cristão; a Bí blia e sexualidade; Fugindo da imoralidade; homossexualidade, HIV (AIDS), drogas; combatendo a violência; valorização da cultura da paz; doenças sexualm ente transmissíveis (DSTs) etc., 2. A habilidade do professor para lidar com o adolescente O professor precisa ter habili dade para lidar com os problemas do adolescente. Não deve ignorar suas perguntas, mas dar atenção ao que ele fala, respeitando suas opiniões. Porém deve apresentar sempre soluções à luz da Bíblia. Como já dito anteriormente, um dos grandes segredos do sucesso do trabalho com adolescentes está na compreensão desta fase da vida. Na infância, há uma relação de dependência natural do con vívio da criança com os pais, pois a família sempre será o primeiro contato da criança com o mundo. Quando atinge a adolescência há uma confusão de papéis, pois o adolescente começa a entrar no mundo dos adultos mediante o crescimento e as mudanças de seu corpo; posteriorm ente, por intermédio de suas capacidades e de seus afetos. E não sendo mais crianças e nem adultos ainda, tem dificuldades em se definir nas diver sas situações na vida. Os conflitos de gerações ficam, então, evidentes, principalmente em relação às opi niões completamente divergentes entre os adolescentes e seus pais. O adolescente cada vez mais contesta a educação recebida pelos pais (e também na igreja) e as possíveis pro ib ições. Essa busca pela individualidade muitas vezes é considerada "rebeld ia". Eles já querem ser tratados como adultos, mas precisam de ajuda para perceber erros e problemas. Os valores form ados durante a infância passam a fazer parte da personalidade do indivíduo. Porém, na adolescência há um processo de reorganização desses valores. Mui tos conceitos, atitudes e práticas de natureza moral e religiosa, tendem a ser questionados. Geralmente, os adolescentes sentem-se cobrados, incompreendidos, e acham que seus pais estão ultrapassados. Não podem os ser radicais, principalmente quando estamos lidandocom adolescentes. Não devemos usar apenas a proibição; é mais eficaz dar e dividir respon sabilidade para a vida (Ef 6.4 e Cl 3.21) e conscientizá-los quanto ao perm itido e ao conveniente, a repercussão de suas atitudes e decisões. A arte de conscientizar, observando pontos favoráveis e desfavoráveis, ajuda o adolescente a decidir sobre o que fazer (1 Co 10.23). O adolescente tenderá a aceitar melhor a disciplina (limites), Deve ouvi-lo antes de emitir os próprios conceitos, mesmo quando percebe que eles estão errados. Confronte-os com a verdade bíblica para que haja arrependimento. Apóie seu posicionamento sempre com a Palavra. Deve ainda levá-los a participar das atividades da Igreja, ajudando -o a entrosar-se nas atividades de grupo, tais como: grupos musicais, jograis e representações, encon tros, confraternizações, acampa mentos etc. A participação efetiva nas atividades da igreja ajudam o adolescente a se desligar dos seus problemas e conflitos. E imprescin dível a busca de um grupo saudável na Igreja para sua convivência. 3. A instrução da Palavra de Deus Os adolescentes deverão rece ber atenção e um acompanhamen to especial por parte, da Igreja e da ED, visando sua integração (parti cularmente a participação deles no culto e na ED), à transmissão da fé para que tenham sua experiência pessoal com Deus, o ensino bíblico e a prática da oração. Há necessidade, durante os primeiros anos da adolescência, de um nível mais elevado de instrução da Palavra nas coisas básicas da vida cristã como a existência de Deus, o Plano da Salvação, a vida eterna etc. O adolescente precisa buscar na Palavra respostas para os seus conflitos. Cabe ao professor des pertar nele o interesse pela leitura da Bíblia, fazendo-o compreender que a Palavra é eficaz e serve de apoio nos momentos de crises. É uma grande responsabilidade para os pais e responsáveis da igreja, professores, d irigentes, instruí-los e ajudá-los a se desen volverem harmonicamente, não apenas para viverem neste mun do, mas para sentirem o desejo de experimentar na vida diária, a certeza da salvação. A motivação dos juvenis na partic ipação da escola Bíblica Dominical carac teriza um m omento impar, para o envolvimento na igreja e bom relacionamento com os colegas. O ensino para os adolescentes deve ser inovador e que prendam o interesse e o motive no ensino cristão. É fundamental nessa fase, levá-los a familiarizar-se com a Bíblia, ela é o manual prático de ensinos morais e espirituais (2Tm 3.16). 4. A Palavra de Deus usada como base de sustentação para o adolescente É fundamental que o professor assuma seu papel na tarefa peda gógica de educar, tendo em mente que todo o programa educativo deve re fle tir a cosmovisão e os princípios das Escrituras. A Bíblia deve ser utilizada como a regra básica de vida e conduta do cristão. Porque ela é o nosso padrão de certo e errado. Nela encontramos os princípios básicos para orientar o comportamento moral dos cristãos, recomendados por Jesus Cristo e pelos apóstolos (Mt 5-7; 5.3-12; 5.13-16; 18.23-25; 22.36-40; 5.31-32; 1Co 8.9; Ef 4.32; Gl 5.22; Fp 2.5). Alguns passos necessários da prática educacional para responder aos desafios que o adolescente enfrenta na atualidade. • O professor deve desempe nhar sua prática educativa com promissada e coerente com os valores bíblicos. Precisa agir com sabedoria, ser tolerante e não co meter abuso de autoridade, mas submeter-se à autoridade dada por Deus, na condução de sua prática pedagógica e de instrução para edificação do adolescente visando ganhando-los para o reino de Deus. "[...] ou o que ensina esmere-se no fazê-lo; (Rm 12.7b). • Ensinar os bons princípios sem, no entanto, estabelecer nor mas de condutas por imposição. É necessário buscarmos, a cada dia, mais conhecimento da Palavra e revestir-nos das armaduras de Deus para resistirmos no dia mau e permanecermos firmes no Senhor (Ef 6 . 10,11,13). • Proceder à orientação teo- lógico-doutrinária voltada para a conservação dos valores bíblicos benéfico à vida espiritual, rejei tando valores contrários a vonta de do Senhor, sem, no entanto, desprezar o novo. Ou seja, tendo d isce rn im en to e saber u tiliza r aquilo que é bom para dinamizar o ensino/aprendizagem, seguindo a orientação de Paulo, quando diz: "Examinar tudo. Retende o que é bom " (1Ts 5.21). • O rien ta r teo lóg ica e dou- trina riam ente o adolescente a conhecerem quem é Deus, como servi-lo, cultuá-lo, reconhecer e aceitar Sua soberana vontade em nossas vidas. • Mostrar, por meio do ensino bíblico, que não devemos seguir o exemplo do mundo secularizado que exalta os valores humanos e materiais em detrimento dos va lores cristãos - princípios, leis ou normas que regem a vida cristã fundamentados na Palavra e no caráter de Cristo. • Ensinar que a igreja é o san tuário onde devemos adorar ao (Senhor com reverência, sem co meter os exageros de transformar o santuário e o altar em palco ou local de entretenim entos e de monstrações de cultura popular. • O rien ta r o ado lescente a reconhecer e praticar os valores da sã doutrina, de modo que não aceitem o padrão de normalida de estabelecido pela sociedade, mas que procedam corretamente exam inando o m odo de andar, de vestir, de se portar perante a sociedade; tendo cuidado com o falar, com o olhar, cuidando tam bém de examinar os lugares em que deve andar etc. • Ensinar que precisamos fazer a diferença entre o "Comum e o Nor mal". Nem tudo o que é comum é normal. O padrão de normalidade estabelecido pela sociedade não serve para um cristão. Como filhos de Deus não devemos aceitar o padrão estabelecido pela mídia. Nós fomos chamados por Deus para fazermos a diferença (Ml 3.18). O professor deve ajudá-lo a descobrir o valor da Palavra, e a assumir um comprom isso em cumpri-la no seu dia a dia. Deve ainda mostrar que a Bíblia não é um livro ultrapassado, suas verdades, ainda hoje, devem ser cultivadas. 5. Princípios que devem ser ensinados Há pelo menos três princípios básicos que devem ser desenvol vidos na ED que podem fazer a diferença na vida do adolescente e ajudá-lo nos seus momentos de dúvidas e incertezas. a) O Princípio do temor a Deus O tem or a Deus dá um signi ficado diferente à vida cristã. Ele está ligado à obediência, que é um princípio vital, indispensável à vida cristã. E está relacionado ao temor. (SI 111.10) Temor é sinônimo de respeito e reverência a Deus. Quando o adolescente consegue enxergar I! II II II II II II II II II II II II II II II II II II II esse princípio básico, descobre uma maneira diferente de viver. Agora, já não erra por medo do castigo, mas porque ama a Deus e tem respeito por Ele. Não quer entristecê-lo com os seus pecados. Esse é um principio que inter nalizado pode ajudar o adoles cente a não cair nas armadilhas do mundo. b) O princípio da responsabi lidade O professor deve ensinar o adolescente a assumir respon sabilidade em todas as coisas. Pensar sempre antes de agir tendo consciência das conseqüências advindas das suas decisões. A responsabilidade está ligada à for mação do caráter. Ser responsável é aprender a subordinar os desejos e inclinações à ordem moral e a vontade de Deus. O descuido ou falta de responsabilidade leva-nos a situações drásticas. c) O princípio do compromisso com Deus e Sua Palavra O professor deve ajudá-lo a descobrir o valor da Palavra, e a assumir um comprom isso em cumpri-la no seu dia a dia. Deve ainda mostrar que a Bíblia não é um livro ultrapassado, suas verdades, ainda
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